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PABLO MEDEIROS BARBOSA

PESQUISA SOBRE LIVRO BÍBLICO: O PROFETA


AMÓS

Trabalho Acadêmico apresentado ao Prof. Dr. José


Ademar Kaefer, referente à disciplina Metodologia
Exegética e Profetas Escritos, 2º Ano, Período Matutino,
do Curso de Bacharel em Teologia da Faculdade de
Teologia da Igreja Metodista — Universidade Metodista
de São Paulo.

São Bernardo do Campo — Novembro de 2021.


O profeta Amós

A princípio minha ideia era buscar estudar algum profeta que estivesse
relacionado a algo racial, pois tendo contato em aulas que abordaram o livro de
Sofonias me trouxe maior interesse em me aprofundar neste assunto, visto que este
seria meu foco de estudo. Mas, durante a análise do livro de Amós descobri que ele
falava mais com as realidades do presente tempo. Por conta da forma que o conteúdo
está exposto facilitou a escolha do livro a ser estudado.
Minhas aspirações a estudar o livro é bem específica, espero que confronte as
realidades contemporâneas. A ideia ao estudar o livro é analisar se Amós realmente
é um discurso atemporal. Espero poder colher fundamentos sólidos para responder
urgências atuais de nossa sociedade.
Introdução
Amós foi um profeta do interior que teve seu ministério no tempo de Jeroboão
II original de uma pequena vila ao Sul de Jerusalém. Por conta dos pesados impostos
tinha mais de uma fonte de renda. Foi sempre muito duro em sua profecias contra o
tripé estrutural governamental (corte real, nobreza e sacerdotes) que estava
massacrando a grande parte da população que eram os mais pobres. O livro inicia
denunciando Israel e as cidades próximas e conclui com visões da proximidade do
juízo de Deus e uma mensagem de salvação como a maioria do livros proféticos.
O Profeta Amós
Foi um profeta muito franco ao seu falar com o povo israelita, suas profecias e
pregações provocavam até certo temor aos ouvintes, foi o contemporâneo mais velho
de Miqueias e Oseias, sendo o primeiro dos profeta escritos. Nascido em Tecoa (o
nome de sua cidade segundo alguns materiais, seria possivelmente soar o chifre) o
que era território de Judá, pequena vila ao Sul de Jerusalém cerca de 9 quilômetros a
825m de altitude, não se sabe ao certo, podendo variar de acordo com o material
analisado para pesquisa. A pequena aldeia do ponto de apoio militar no tempo de
Roboão (2Cr 11,6). Ao ponto que Tecoa deveria ter alguma importância devido as
várias citações (2Sm 14,2-4.9; 23,26; 1Cr 2,24; 4,5; 11,28; 27,9; 2Cr 11,6; 20,20; Ne
3, 5.27; Jr 6,1).
Exerceu o ministério profético durante o reinado de Jeroboão II (786-746)
aproximadamente dois anos antes de ter profetizado o terremoto (Am 2,13-16). O
profeta podia ser encontrado em Samaria que era a capital e no sacrossanto templo
de Betel. Renunciou ser chamado de profeta, o que mostrava não concordar com a
institucionalização do seu tempo e por não ser dependente do templo ou do palácio
real torna as profecias tão duras aos poderes da época. Uma das perseguições
sofridas por Amós o levou a ser expulso do reino do norte, Israel sendo desta forma
transferido sem formalidade e demora para Judá.
Amós era seu nome, mas o significado do seu nome é uma grande questão,
pois são vários: portador, fardo, Deus sustenta, levar. As informações a respeito do
profeta, que ao falar trazia grande fardo de destruição está muito respaldada em seu
livro. De acordo com Carroll Stuhlmueller, Amós dominava a língua hebraica com
admirável maestria. Portanto, a utilização de muitas palavra dão a entender a real
estrutura econômica que o profeta estava inserido, mas também a sua forma rude ao
caracterizar os ricos. As duas profissões relatada em Am 7,14 (boiadeiro e criador de
sicômoros) clarifica sua realidade econômica de pobreza. Classificado como um
profeta de periferia, Amós se destaca graças ao treinamento que recebeu no deserto,
que fez evoluir seus talentos.
Nada mais se tem sobre Amós, segundo pesquisadores após proclamar seus
oráculos voltou a Tecoa. Escrito e organizado seu livro como se tem até hoje e ainda
outros afirmam que discípulos do profeta o fizeram. Mas, o que de fato pode ter
inspirado o profeta a tal atitude, foi a concretização da profecia do terremoto (Am 9,1).
Peculiaridades Literárias
A relevância literária do livro de Amós por conta de ser o primeiro dos profetas
a ter um livro com seu nome, mesmo que outros profetas como Elias, Eliseu e outros
tivessem a mesma importância para o desenvolvimento da estrutura de Israel.
Podemos perceber sua particularidade literária no emprego de ironias e sua essência.
Tradição de Amós
Amós sustentava as tradições das antigas instituições tradicionais, que
afirmavam a importância das recomendações de Israel, essas características podem
ser contempladas no corpo do texto (Am 2,11-12; 3,1-2; 9,7). Nestas referências
ressalta as bases fundantes de suas afirmações, condenações e reflexões. As
tradições sapienciais tem grande influência em sua redação, por meio sequências
numéricas. Contudo se pode afirmar que para Amós o ideal seria retomar as normas
dos antigos clãs primitivos de Israel.
Circunstância e características do seu chamado
Amós afirma que que foi tirado do seu ofício de criação de gado (Am 7,14) o
que deu ao seu chamado a característica de irrecusável, o que representa de fato o
ideal de força de Javé. Outra circunstância a ser destacado em seu chamado profético
é a importância real de Amós não ser discípulo. Consequentemente está incluso em
seu chamado traços visionários, pela realidade posta na introdução do seu livro.
Particularidades redacionais
O conjunto redacional é de fato muito inserto quanto ao livro do profeta Amós
que se dá em (760-750) meados do século VIII, durante os reinados de Ozias rei em
Judá (783-742) e Jeroboão II rei em Israel (786-746), o mais correto de afirmar
segundo datação é de acordo com a sua profecia no (Am 1:1). Em uma leitura analítica
se observa que a possibilidade de releituras posterior e que os oráculos contra Tiro,
Edem, Judá (Am 1,9-10.11-12; 2,4-5) e os relatos de menção ao êxodo (Am 2,9-10;
3,1-2; 5,24) sejam do mesmo período. Além disso, encontramos partes redacionais as
tradições e teologia de Jerusalém ao Reino do Sul (Am 1,2; 4,12-13; 5,8-9; 9,5-6). Não
somente isto, no Amós a possível influência deuteronomista (Am 2,10-12), que se
aproxima a (Jr 35,13-19; Am 3,7).
Contexto histórico
Foi o período de muita prosperidade, onde não aconteciam ataques dos Sírios
nem Assírios. Esta tranquilidade política ajudou os reinos do norte e sul expandiram
novamente semelhante ao reinado de Davi e Salomão.
Jeroboão II aproveito que antes dele a Transjordânia havia sido tomada por
Damasco (2Rs 13,25), expandiu suas fronteiras desde Hamat até o Mar Morto (2Rs
14,25). Durante seu reinado Jeroboão II, venceu muitas batalhas, fazendo com que
este período Israel norte se tornasse rica e grande territorialmente, mas ao olhos dos
profetas foi o pior rei de todos os tempos, pois a riqueza acarretou a idolatria a outros
desses, principalmente de Canaã, assim tornando o povo injusto e negligentes os
princípios antigos, principalmente de ajudar aos mais pobres. Com isso puderam
retomar o comércio internacional e de agricultura gerando portanto uma prosperidade
financeira, essa prosperidade era vista no comércio (Am 8,4-8) na construção do
palácio (Am 3, 10.12; 5,11; 6,4) em cerimônias luxuosas (Am 5,4-5.21). Para Amós
toda esta prosperidade serviu apenas para caracterizar Israel como um cesto de frutas
de verão para a dia do seu julgamento (Am 8, 2-3).
Esta ascensão econômica gerou grande desigualdade social, toda esta
riqueza ficou nas mãos de uma pequena parcela da população. O solidariedade vista
nas tribos acabou, e agora os pobres eram oprimidos pelos ricos. O povo se tornou
corrupto, nos tribunais era constante pronunciar sentenças injustas contra os
indefesos, que são os mais pobres. O profeta desmonta a ideia de que Javé se
gloriava com Israel (Am 5,18-20). A religiosidade tinha um papel muito importante,
mas era marcada por ser mecânica e por esta muito longe de Javé.
Estrutura do livro
O livro do profeta Amós tem um conceito muito claro de apresentação, a forma
que o livro foi organizado facilita o entendimento. O livro é composto por quatro seções
fundamentais:
A primeira parte (Am 1,1-2) temos a Introdução que se tem dados fundantes
para uma contextualização histórica do surgimento o profeta (Am 1,1). Já no versículo
2, conta com uma abordagem religiosa de orientação divina a respeito da destruição
do reino do norte, semelhante as narrativas encontras em (Jr 25,30; Jl 4,16).
A segunda parte (Am1,3-2,16) conta com os oráculos contra as nações
vizinhas mais Judá, seguido por um oráculo muito mais longo e acusatório que os
outros. A estrutura de acusação feito pelo profeta, Damasco (Am 1:3-5), Gaza (Am
1:6-8), Tiro (Am 1:9-10), Edom (Am1:11-12), Amon (Am 1:13-15), Moabe (Am 2:1-3)
e Judá (Am 2:4-5), gera um círculo evidenciando Israel no centro, pois deferente de
outras textos proféticos, que nas pelavas tem um objetivo acusatório, objetivo do
profeta e Amós é colocar o reino do Norte como o mais culpado, mais pecador até que
os estrangeiros.
A forma de escrita dos oráculos são muito similares aos sapienciais o que
aponta não só para suas tradições, mas a um padrão comum nos dos profetas. Pois
esta tradição dos santuários e das escolas sapienciais, fazia com que ao falar o profeta
transmite a ideia de ser uma experiência imediata com Deus.
Na sua denúncia contra Israel Amós é muito duro, por conta de julgo dos ricos
sobre os pobres. Basicamente Amós denuncia a escravidão por dívidas (Am 2,6; 2,8),
o que segundo as leis vista em Ex 22,25-26 e Dt 24,11-13 não deveriam condizer com
o povo de Israel, fazendo alusão eleição de família de Abraão e sua missão (Gn 12).
Aqui ainda conta como uma segunda seção, onde o profeta denuncia toda
imoralidade, injustiça, corrupção, idolatria e falsa adoração a Deus de Israel. Portanto,
depois de rejeitarem os profetas e transgrediram contra as leis de Deus, Amós anuncia
o dia do Senhor, profetizou que uma grande nação poderosa ira destruir Israel. Depois
de 40 anos a profecia de Amós se cumpre com a invasão dos Assírios.
Na sua terceira parte (Am 7,1 – 9,9) conta com cinco visões sendo que de
linguagem muito semelhantes, as três primeiras visões traz um conteúdo que aponta
para um juízo, ao ponto que a terceira visão busca fazer uma ponte para a quarta
visão, que anuncia o fim de Israel. Concluindo esta parte com a última visão, que, por
sua vez anuncia a destruição do santuário (Betel segundo alguns materiais) e
apresenta a força do Senhor.
A quarta e última parte do livro do profeta Amós conta com um oráculo voltado
para projeto restaurado que o Senhor irá realizar supreendentemente no meio do seu
povo.
Problemas sociais que livro aborda
O livro aborda alguns temas importantes que poderiam ser citados, mas a
grande problemática social que o material aborda é a forma que os pobres estão
sendo tratados pelas classes mais ricas de Israel. O desenvolvimento econômico e
estabilidade política do reino do norte trouxe muitas injustiças. Amós era um grito a
respeito da busca por justiça social, suas denúncias buscavam garantir o básico para
a grande maioria do povo, que como sempre são os mais pobres, o fato do
enriquecimento nas custas dos camponeses revoltava o profeta, e por isso Amós
condena todos os ricos de Israel, corte real, sacerdotes e comerciantes, os condena
por conta da luxuria (Am 6,4-7) que ostentam as custas dos mais desprotegidos.
Grupo de pessoas presente no livro
Nos relatos do livro do profeta Amós são encontrados no centro de toda
discursão 4 grupos muitos específicos, que analisando o conteúdo fica evidente. O
primeiro grupo seria o dos representantes do templo, os profetas e sacerdotes. Amós
nega participar do grupo dos profetas que parece ser semelhante ao grupo dos
sacerdotes que exerciam seu ministério em favor do rei. O templo era do rei por isso
estes dois grupos (profeta e sacerdote) eram funcionários do rei. O objetivo deles era
manter seu empregos, por conta disto profetizavam e massacravam o povo em favor
do seus trabalhos.
O segundo grupo representado como corte, engloba não somente o rei, mas
todos que disfrutavam deste benefício familiar. É este o grupo que deveria da mesma
forma com os representantes do templo, lutar em favor do povo. Evidente que de
acordo o profeta Amós, esta função deveria ser muito mais pulsante no ministério
sacerdotal, pois eram os conhecedores das leis antigas.
O quarto grupo a ser citado faz parte do sistema que sustentava o poder tirano
sobre os pobres. Este terceiro membro são os nobres, aqui no livro do profeta Amós
estão salientados como comerciantes (Am 8,5).
Para finalizar o maior grupo, os pobres, que eram provavelmente a grande
massa e de fato o mais explorado, sofrendo escravidão, juízos errôneos e todos os
tipos de injustiças.
É correto afirmar que encontramos alguns outros personagens de mesma
importância para o livro como, Deus e povos vizinhos, mas o livro em sua
apresentação de conteúdo leva o leitor ao centro de seu foco, Israel ou reino do Norte.
Conflitos
Os conflitos próprios do livro de Amós são contra as classes dominantes, que
é muito particular no perfil do profeta que não se identificava mesmo (Am 7,14-15),
que as denúncias em praça pública, no mercado, nas frente do palácio e no templo
apontam não somente para os grupos, mas de fato ao teor conflituoso de seu tempo.
Amós é como um grito de basta de Deus as maldes exercidas ao seu povo,
pois Javé é o libertador dos pobres. Desta forma o conflito do livro é unicamente social
e religioso, Amós é usado para denunciar as crueldades impostas pelos opressores
que neste caso eram os governantes e os próprios irmãos Israelitas.
Denuncias
Amós denunciou a forma como os pobres eram vendidos, como por um par de
sandálias, a condenação injusta por conta da corrupção que os juízes haviam se
afundado (Am 2,6), aos tributos imposto pelo templo e corte. O trabalho forçado, a
fome e represaria militar estão presentes em suas denúncias. Portanto, a forma como
eram socialmente mascarados os pobres saltam os olhos, como penhoravam suas
túnicas em troca de comida.
Problemas que as pessoas estão enfrentando
A exploração dos camponeses era o problema social enfrentado no livro do
Amós, de acordo com a própria estrutura das denúncias do profeta isso fica evidente.
Problemas como fome, escravidão e extorsão tributaria são umas das situações que
os a maior classe da sociedade era submetida. Estes são os opressores

Exploração
Estava presente em todos os âmbitos da sociedade os pobres eram roubados
pelos comerciantes (Am 8,4-6) nos pesos dos produtos, das opressões e castiços
impostas pelos juízes corruptos e governantes, que por troca dinheiro torturavam
fisicamente o pobre, os deixando em crítico estado de magreza. Na forma luxuosa e
imoral de viver dos ricos. Pagamento altos tributos que leva os pobres camponeses.
Esperança
O profeta esperava uma restauração dos dogmas antigos, por conta de suas
tradições estarem enraizadas na leis tradicionais do antigo Israel. Esta afirmação esta
fundada no fato de destacar suas denúncias o fato dos pobres penhorarem suas
túnicas (Am 2,8) e elas não serem devolvidas, para que pudessem se aquecer, pois o
fato de devolver ao se pôr o sol era uma lei deuteronomista (Dt 24,11-13), com isso o
Senhor mudaria sorte do povo.
Manifestação divina
Wolff, comentando sobre Amós, afirma que “o interesse de Javé é
simplesmente o interesse dos pobres” (1974, p. 209), de fato sua manifestação é em
favor do pobre, ao denunciar as estruturas dominantes. Mas, não se pode esquecer
que mesmo os oráculos duros de Javé, proferidos por Amós encontramos a existência
do Deus de amor. Portanto, está foi a forma mais adequada que Javé encontrou de
corrigir e restaurar seu povo.
Atualização
Sim de fato o livro do profeta Amós tem a capacidade de falar plenamente com
a nossa sociedade nos dias de hoje. Amós está sendo bem claro em seu discurso,
mostrando a Israel que é preciso reconstruir as coisas que estavam sendo feitas, ou,
já haviam sido feitas erradas. Esse contexto de desestrutura fundamental, responde
os problemas que vivemos hoje na nação, as coisas poderiam ser diferentes, nos
mostra Amós, se as bases tivessem sido construídas de outra forma. Portanto, estas
bases estão relacionas em todas áreas de nossas vidas.
Amós é uma voz que não se cala diante das injustiças de sua sociedade, mostra
que as realidades individuais de cada pessoa não podem ser medidas de acordo com
as realidades de uma minoria. A compaixão precisa estar presente, pois o conforto de
uns não corresponde à realidade de todos. Portando, a elite não poderia medir a
calamidade pública sobreposta a sociedade.
A contemporaneidade do livro de Amós está lincada aos problemas sociais que
vivemos hoje, olhar mais afundo o contexto de surgimento de seu ministério,
contemplamos as realidades presentes não somente na nação Brasileira, mas no
mundo. A corrupção, frieza espiritual, luxuria, apego a bens materiais, exploração e
falta de compaixão é a estrutura presente na aristocracia mundial, contra esses
problemas Amós fala do seu interior. O livro revela a presença de Deus nos dias de
hoje nas coisas simples do dia a dia, não no conforto e luxuria dos ricos.
O livro salienta que o problema do pobre não é a falta de recursos financeiros,
mas a corrupção. A conspiração contra os pobres e a justificação de exploração são
o problemas do livro, que falam ainda hoje. Portanto, o ponto chave desta atualização
é, o reino do Norte passava por período de prosperidade e somente uma pequena
parte da sociedade disfrutava disto, a maior parte que eram os pobres, servia apenas
como sustento de toda esta estrutura. Em uma sociedade onde os ricos ficam mais
ricos e pobres ainda mais, fala diretamente com os dias de hoje. Ler o profeta Amós
é mergulhar em um contexto mais real que se possa imaginar.
REFERÊNCIAS

Amós introdução. Disponível em: https://www.bible.com/pt-


PT/bible/432/AMO.INTRO1.BPT09.

Stuhlmueller, Carroll. et al. Comentário Bíblico Volume 2. 3. ed: setembro de


2001. Editora Loyola, São Paulo, Brasil, 1999. p. 109-116.

Introdução ao Livro de Amós - O profeta da justiça social. Disponível em:


https://docplayer.com.br/21558933-Introducao-ao-livro-de-amos-o-profeta-da-justica-
social.html.
O livro do profeta Amós. Disponível em:
http://teologicalatinoamericana.com/?p=1736.

MOSCONI, Luís. PROFETAS DA BÍBLIA: gente de fé e de luta. Centro de


Estudos Bíblicos, São Leopoldina/RS 1992. P.26-35.

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