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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE
EXPERIMENTO DE REYNOLDS
UMUARAMA/PR
2021
1. INTRODUÇÃO
2
2. OBJETIVOS
Determinar a vazão de água necessária para atingir os regimes de
escoamentos desejados; comparar os diferentes regimes experimentais com os
teóricos a partir de Reynolds.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais e reagentes utilizados foram: água, 2 baldes de 30 L, 1 paquímetro,
1 proveta de 1 L, 1 seringa de 10 ml, solução de corante Violeta Genciana e
tubulação de 2 m de PVC transparente (1/4’’ de diâmetro).
3.1. Experimento I
De início, preencheu-se o módulo do experimento com água, utilizando a válvula
no final do módulo estando fechada (evitando bolhas na tubulação). Logo após,
inseriu a solução de corante de violeta na seringa introduzida na tubulação de PVC
transparente. Posteriormente abriu-se a válvula afim de liberar o fluxo de água,
regulando a vazão para os regimes laminar, transição e turbulento. Feito isso, foi
detectado o tipo de regine, observando o comportamento do corante no tubo de PVC.
E depois, com uma proveta e cronômetro, aferiu a vazão de cada tipo de regime
trabalhado. E todos esses mesmos processos foram realizados em triplicata para
laminar, transição e turbulento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A tabela 1 abaixo é referente aos dados obtidos através do experimento de
Reynolds
3
14400 8,000 25,274 1797,195
5. QUESTIONAMENTOS
25,449∗0,635
=1809,675
0,00893
4
25,274∗0,635
=1797,195
0,00893
Média:
1799,691+1809,675+1797,195
=1802,187
3
Transição:
33,769∗0,635
=2401,252
0,00893
33,699∗0,635
=2396,260
0,00893
33,804∗0,635
=2403,748
0,00893
Média:
2401,252+ 2396,260+ 2403,748
=2400,420
3
Turbulento:
39,385∗0,635
=2800,629
0,00893
39,420∗0,635
=2803,125
0,00893
39,403∗0,635
=2081,877
0,00893
Média:
2800,629+ 2803,125+2081,877
=2801,877
3
Com os cálculos se obteve média de 1802 para laminar, 2400 para transição e 2802
para turbulento.
5
2. Determinar com os dados experimentais obtidos o número de Reynolds
para as seguintes situações:
Tendo como base nas médias dos parâmetros para laminar, transição e turbulento.
Diâmetro dobrado=0,635∗2=1,27 cm
1,27
Raio= =0,635 cm
2
A=π∗r 2
A=π∗0,6352
A=1,27 c m2
PARA LAMINAR:
V̇
V=
A
8,022
˙
V=
1,27
V =6,32
6,32∗1,27
ℜ=
0,00893
ℜ=898
PARA TRANSIÇÃO:
10,685
˙
V=
1,27
V =8,41
8,41∗1,27
ℜ=
0,00893
ℜ=1196
PARA TURBULENTO:
12,472
˙
V=
1,27
V =9,82
6
9,82∗1,27
ℜ=
0,00893
ℜ=1397
OBS: é notório que nos 3 casos, o número de Reynolds reduziu praticamente pela
metade, com relação aos valores obtidos no experimento.
0,635
Diâmetro metade= =0,317 cm
2
0,317
Raio= =0,15875 cm
2
A=π∗r 2
A=π∗0,158752
A=0,079 c m 2
PARA LAMINAR:
8,022
˙
V=
0,079
V =101,54
101,54∗0,317
ℜ=
0,00893
ℜ=3605
PARA TRANSIÇÃO:
10,685
˙
V=
0,079
V =135,25
135,25∗0,317
ℜ=
0,00893
ℜ=4801
PARA TURBULENTO:
12,472
˙
V=
0,079
V =157,87
157,87∗0,317
ℜ=
0,00893
7
ℜ=5604
OBS: é notório que nos 3 casos, o número de Reynolds aumentou praticamente o
dobro, com relação aos valores obtidos no experimento.
25,344∗0,635
ℜ=
0,01786
ℜ=901
PARA TRANSIÇÃO:
33,757∗0,635
ℜ=
0,01786
ℜ=1200
PARA TURBULENTO:
39,403∗0,635
ℜ=
0,01786
ℜ=1401
OBS: é notório que nos 3 casos, o número de Reynolds reduziu exatamente pela
metade, com relação aos valores obtidos no experimento.
PARA LAMINAR:
25,344∗0,635
ℜ=
0,00727
ℜ=2214
PARA TRANSIÇÃO:
33,757∗0,635
ℜ=
0,00727
ℜ=2948
8
PARA TURBULENTO:
39,403∗0,635
ℜ=
0,00727
ℜ=3442
OBS: é identificável que aumentando a temperatura para 35 ºC, aumenta assim
também o número de Reynolds, uma vez que com o aumento da temperatura, a
viscosidade é reduzida.
Foi possível identificar que à medida que o diâmetro é reduzido pela metade, o
número de Reynolds praticamente é dobrado, em contrapartida, quando o mesmo
aumenta em dobro, Reynolds diminui praticamente pela metade.
4 ab 2 ab
Dh= =
2(a+b) a+b
Para secção circular:
π D2
4( )
4
Dh= =D
πD
Para secção anelar:
9
π
4 ( ( De2−Di 2))
4 ( De 2−Di2 )
Dh= =
π ( De−Di) (De−Di)
6. CONCLUSÃO
Ao realizar o experimento e os devidos cálculos foi possível concluir que os
resultados obtidos para Reynolds estão de acordo com o esperado para laminar,
transição e turbulento, estando de acordo com os padrões descritos em literatura. Foi
possível também determinar a vazão de água necessária para atingir os regimes de
escoamentos, alcançando assim todos os objetivos da aula prática.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
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SCHEID, C. M; PARAISO, E. C. H; CALÇADA, L. A; SANTOS, D. S; PEREIRA, C.
E. G; CABRAL, E. A. Avaliação de correlações de diâmetro hidráulico em dutos
anulares. ENGEVISTA, V. 15, n. 3. p. 272-279, 2013.
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