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COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
CFSD
MATERIAL DIDÁTICO –
USO EXCLUSIVO EM INSTRUÇÃO
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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
BRASÍLIA, DF
2015
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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
BRASÍLIA, DF
2015
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SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 16
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1. DOUTRINA DE AUTODEFESA DE SUPERFÍCIE
1.1. Generalidades
A FADS deve ter capacidade de neutralizar ou retardar das mais simples ameaças até as
pequenas frações de tropa de operações especiais. As ameaças de maior capacidade requererão o
apoio da força terrestre componente (FTC), mas a FADS deve ter capacidade de, no mínimo,
retardá-las.
1.2 Fundamentos da Defesa
* Missão : É um dos fatores citados acima, que determina a aplicação dos fundamentos da
defesa, e o único fator que será definido aqui.
Qual é a MISSÃO? Deve-se considerar qual a missão atribuída pelo escalão superior. A
missão se divide na tarefa a ser executada e no propósito desta tarefa. A tarefa é expressa pelas
respostas aos seguintes questionamentos: QUEM IRÁ FAZER? O QUE FAZER? ONDE
FAZER? E QUANDO FAZER? O propósito, ou seja, PARA QUE FAZER? Normalmente, é
respondido pela missão ou intenção do comandante de até dois níveis acima.
1.2.1 Ameaças
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1.2 Abrangência territorial da ADS
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Escalonamento da AR
É a primeira área de defesa entre o inimigo e os recursos da Força Aérea. É uma área que
se estende do perímetro da Área de Defesa Avançada até a distância determinada pelo CFADS,
em função dos fatores MITM-T e da coordenação com o Controlador SEGAR da FTC. A Área
de Segurança é ativada para os níveis de ameaça 3, 4 e 5. No nível 2 de ameaça, e com base em
dados de inteligência, ela pode ser ativada no intuito de lançar patrulhas de emboscada ou
patrulhas de destruição.
A Infantaria da Aeronáutica é o vetor de superfície da FAB que deve estar aprestado para
conduzir ações de combate terrestre, a fim de proteger os recursos da Força Aérea contra ataques
de superfície. A composição de um grupamento tático temporário variará em função da situação
tática em que será empregado, ou seja, dos fatores de decisão (MITMET): Missão, Inimigo,
Terreno, Meteorologia, Meios disponíveis e Tempo.
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O GC é, normalmente, formado por, no MÍNIMO, 1 Sgt CMT, 02 Cb Aux (Cmt da ET) e
6 Sd. Normalmente, um GC é composto por 02 a 03 Esquadras e mais o Sgt como Comandante.
Conforme figura abaixo:
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➢ cada posição de tiro e o tipo de armamento em cada posição;
➢ o setor de tiro principal e alternativo de cada posição;
➢ os campos de tiro principal das metralhadoras pesadas;
➢ as posições das armas anticarro (AC) e seus campos de tiro;
➢ a localização do comandante do GC;
➢ as áreas desenfiadas;
➢ a localização dos dispositivos de visão noturna e dos dispositivos eletrônicos ou
não de detecção de intrusos;
➢ os obstáculos, e armadilhas;
➢ a identificação do GC, do PINFA e da CINFA;
➢ o GDH; e
➢ o Norte magnético.
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PELOTÃO DE INFANTARIA DA AERONÁUTICA
O comandante de PINFA confere os croquis dos GC. No caso de brechas ele faz os
ajustes necessários. Caso ele encontre espaços mortos, tenta cobri-los com granadas de fuzil. O
comandante do PINFA prepara o croqui do núcleo defensivo do seu PINFA em duas vias e
entrega uma cópia para o comandante da CINFA. Fatores importantes:
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Croqui do Pelotão de Infantaria da Aeronáutica
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3. CONDUÇÃO DA AUTODEFESA DE SUPERFÍCIE
A eficácia das armas de tiro direto depende de seus campos de tiro. O defensor deve
procurar rasância e profundidade para uma melhor eficácia de seus fogos. Quando esses não são
bons, são melhorados, cortando-se ou queimando-se moitas, arbustos e troncos, podando-se
galhos e árvores, destruindo-se edifícios e construindo-se “túneis de tiro” através dos bosques. A
limpeza dos campos de tiro não deve revelar ao inimigo a localização da posição ou prejudicar
sua ocultação. A organização do terreno que oferece bons campos de tiro (terreno descoberto e
plano) exige menor número de homens e de meios do que a do terreno coberto, com campos de
tiro deficientes.
BRASIL C 7-20 Batalhão de Infantaria 3ª ed. Brasília: Estado Maior do Exército, 2003.
EUA. AFH 31-302 Air Base Defense Collective Skills. Washington: Department Of The Air
Force, 1996.
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