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Chaím Perelman
Tradução
MARIA ERMANTINA GALVÃO G. PEREIRA
Martins Fontes
São Paulo 1999
Este livro fo i publicado originalmente em francês com o título RHETORIQUES
por Editions de 1'Université de Bruxelles, Bruxelas, 1989.
Copyright © 1989 by Editions de 1’Université de Bruxelles.
Copyright © Livraria Martins Fontes Editora Lida.,
São Paulo, 1997, para a presente edição.
1* edição
março de 1997
2* tiragem
março de 1999
Revisão da tradução
Eduardo Brandão
Revisão gráfica
Ana Maria de Oliveira M endes Barbosa
Produção gráfica
Geraldo Alves
Paginaçáo/Fotolitos
Studio 3 Desenvolvimento Editorial (6957-7653)
Capa
Katia Harumi Terasaka
Perelman, Chatm
Retóricas / Chalm Perelman ; tradução Maria Ermantina Galvão
G. Pereira. - São Paulo : Martins Fontes, 1997. - (Ensino Superior)
97-0593______________________________________________ CDD-168
índices para catálogo sistemático:
1. Retórica : Lógica : Filosofia 168
PRIMEIRA PARTE
SEGUNDAPARTE
LÓGICA OU RETÓRICA?
TERCEIRA PARTE
FILOSOFIA E ARGUMENTAÇÃO,
FILOSOFIA DA ARGUMENTAÇÃO
QUARTAPARTE
TEORIA DO CONHECIMENTO
Notas................................................................................... 395
Apresentação
Michel Meyer
PRIMEIRA PARTE
A linguagem:
pragmática e dialógica
Capítulo I
Dialética e diálogo *
É-te duro ter perdido isto ou aquilo? Logo, não busca per
der; pois é buscar perder querer adquirir o que não se pode con
servar18.
Discussão
Lógica ou retórica?
Capítulo I
Lógica e retórica*
o espírito sem que ele pense nela, como diz Pascal8, seja a
mais eficaz.
O senso comum, como a tradição filosófica, impõem-nos
portanto, de certo modo, uma distinção entre convencer e per
suadir que eqüivale à diferença entre raciocínio e sugestão.
Mas poderá tal distinção satisfazer-nos? Precisar a oposição
entre convicção e persuasão exigiria a determinação dos meios
de prova que são considerados convincentes, sendo os outros
qualificados de meios de persuasão, seja qual for o aparelho
lógico com que se ornamentem.
Por conseguinte, se somos muito exigentes quanto à natu
reza da prova, vamos aumentar o campo da sugestão em pro
porções inesperadas. É o que acontece com o autor holandês
Stokvis que, num estudo recente e amplamente documentado
dedicado à psicologia da sugestão e da auto-sugestão9, é levado
a vincular à sugestão qualquer argumentação não científica. É
o que acontece também em muitos trabalhos sobre a propagan
da em que o lado emotivo, sugestivo, do fenômeno é considera
do essencial, sendo o único levado em consideração.
No limite, qualquer deliberação numa assembléia, qual
quer defesa, qualquer discurso político ou religioso, a maioria
das exposições filosóficas, agiriam apenas por sugestão, e a
área desta se estenderia a tudo quanto não pode ser baseado,
quer na experiência, quer no raciocínio formal.
Pelo contrário, se não formos muito exigentes quanto à
natureza da prova, seremos levados a qualificar de “lógicas”
uma série de argumentações que não atendem de modo algum
às condições que os lógicos consideram, hoje, que lhes regem a
ciência. É isso que fazem amiúde os partidários de outras disci
plinas. O jurista americano Cardozo10, por exemplo - pouco
suspeito de não perceber o lado movediço do direito e o papel
desempenhado pela ambigüidade de seus conceitos - dirá que
a “lógica dedutiva” se aplica a certos grupos de raciocínios ju
rídicos: pareceria que, em sua mente, apenas as inovações jurí
dicas acarretam argumentos extralógicos, ao passo que seriam
lógicos os raciocínios baseados na interpretação tradicional.
Muitos juristas utilizam assim o termo “lógica” numa acepção
LÓGICA O U RETÓRICA? 63
cada vez, são inseridos nele. São, como diz E. Dupréel, instru
mentos de persuasão, sempre disponíveis6. Decerto podería
mos tentar uma análise desses valores universais que mostraria
qual é o aspecto formal deles7. Mas a situação não se apresenta,
em absoluto, da mesma maneira, a não ser quando se trata da
formalização de uma noção empírica: a noção H2O pode pare
cer suficientemente próxima da noção empírica de água para
desempenhar o mesmo papel em muitos contextos. Em contra
partida, uma fórmula qualquer não pode desempenhar o
mesmo papel que a noção confusa de mérito, de justiça, ou que
os valores universais, porque o que caracteriza essas noções é
precisamente a estreita imbricação entre um contexto vazio e
uma multiplicidade de valores que, somente eles, lhe dão um
sentido, em dado contexto. Toda precisão da noção utilizável
deverá, pois, ultrapassar esse contexto vazio e pôr em evidên
cia um dos elementos da noção, incompatível com outros.
Concluindo, discerniremos numa língua viva:
1) as noções formalizadas, tal como a noção de bispo no
jogo de xadrez;
2) as noções semiformalizadas, tais como as noções cien
tíficas, jurídicas;
3) as noções da experiência empírica comum, tal como a
noção de ouro;
4) as noções confusas no sentido estrito do termo, tais
como a noção de mérito, a noção de Bem;
5) e, por fim, as noções referentes às totalidades indetermi
nadas ou aos complementares em relação a totalidades pareci
das, tais como as noções de universo, de coisa ou de não-vivo.
Mas, para dizer que uma noção pertence a um ou a outro
grupo, cumpre, evidentemente, referir-se às condições de seu
emprego, ou seja, ao sistema em que está inserida. Daí resulta
que a maior ou menor clareza de uma noção sempre é relativa a
um dado campo de aplicação: há certos termos que, num
campo bem determinado, podem ser considerados bastante
claros, mas deixam de sê-lo em outras utilizações; por exem
plo, a noção de escravidão pode ser uma noção semiformaliza-
da, bastante clara, em certos setores do domínio jurídico, e
110 RETÓRICAS
Filosofia e argumentação,
filosofia da argumentação
Capítulo I
Filosofias primeiras
efilosofia regressiva*
Como um cristal se reconstitui a partir de um a de
suas parcelas, toda a filosofia se engendra a partir
da idéia de dialética aberta e traz, em si, o mesmo
caráter dialético.
F. Gonseth
filosofia romântica , ■. . . .
par fj|osofia dássica em ^Ue aPenas 0 classicismo sena tido
como verdadeira filosofia, tese à qual aderiria de bom grado Ju-
lien Benda, por exemplo. Aliás, ao inverso, poderíamos esta-
u , filosofia clássica r , abstrato
belecer um par ^ ^ —:— ligado a um p a r -------- — •
filosofia romantica concreto
Dentre os pares filosóficos, existe alguns que nos levam a
examinar um ponto essencial: trata-se da posição clássica e
romântica em face da argumentação e de seus recursos.
umas das outras, não pode haver nenhuma tão afastada que não
acabemos por chegar a ela e nem tão escondida que não a descu
bramos6.
ções sempre podem tirar-lhe esse estatuto: “Não, esse livro foi
aberto por outra pessoa” ou “esse livro abriu-se sozinho”, ou
então “não há livro aí, e sim páginas soltas”, etc. O que se
entende por “fato” nos fornece assim o primeiro exemplo de
um acordo sempre revisável; mostra-nos igualmente que,
enquanto esse acordo não é contestado, não acode à idéia exi
gir uma justificação dele: enquanto dura o acordo, o fato pode
servir de ponto inicial para argumentações posteriores: “Abri
este livro, portanto tenho a intenção de lê-lo”. Vê-se imediata
mente em que essa concepção do fato difere da concepção do
cientista ou do filósofo, que procuraria distinguir “os fatos”
que estão na base de uma teoria, os dados imediatos, lógica ou
geneticamente anteriores, que servem de fundamento para o
seu edifício conceituai. É verdade que a retórica, como disci
plina, pressupõe igualmente fatos que lhe são próprios. É a
existência dos auditórios, dos argumentos, das adesões. A con
cepção que se tem destes sempre pode, aliás, ser modificada. O
que pedimos que nos concedam é que existem argumentações
que visam, a partir de certas adesões conquistadas, a ganhar
novas adesões ou a fortalecer outras já obtidas.
Todos os auditórios admitem também valores, valores
abstratos, tal como a justiça, ou valores concretos, tal como
uma pátria. Tais valores não são com muita freqüência aceitos
senão por um auditório particular. Alguns deles são considera
dos universais, mas decerto seria possível mostrar que o são
apenas com a condição de não se lhes especificar o conteúdo.
Aliás, serão menos os valores aos quais ele adere do que o
modo como os hierarquiza que permitirão descrever um audi
tório particular. Os auditórios admitem, com efeito, não só
fatos e valores, mas também hierarquias, estruturas do real, re
lações entre fatos e valores, enfim, todo um conjunto de cren
ças comuns a que chamaremos lugares - pensando na acepção
antiga do termo lugar-comum - e que possibilitam argumentar
com uma eficácia maior ou menor. Uma argumertação sempre
introduzirá elementos desse gênero para, por exemplo, susten
tar o fato de que abri o livro, fato que é contestado por um
interlocutor; outras poderão fazer intervir presunções, a de que
um livro aberto foi aberto por alguém, valores, o da veracida
222 RETÓRICAS
Teoria do conhecimento
Capítulo I
Sociologia do conhecimento
e filosofia do conhecimento*
a realidade não se limita a isso; o que está mais além é real tam
bém” (sistema cultural idealístico) (p. 179). Com um estudo
estatístico, quantitativo, pormenorizado, Sorokin se empenha
em provar que as categorias fundamentais da mente humana
são influenciadas por essas premissas culturais, pois “a mente
humana tende à consistência lógica”, sendo compreensível
“que as diversas produções mentais sejam logicamente ligadas
a um princípio essencial, particularmente ao problema filosó
fico fundamental da natureza da realidade” (p. 212). Se as três
respostas, enumeradas por Sorokin, a esse problema funda
mental são as únicas possíveis (princípio de limitação), se cada
uma delas é apenas parcialmente adequada e sua insuficiência
fica cada vez mais patente (princípio de mudança imanente),
concebe-se que a cultura humana tenha sido dominada, alter
nadamente, pelos três sistemas culturais traçados por nosso
autor e que se sucedam na história do pensamento. Essa é a
tese que Sorokin desenvolve longamente no segundo volume
de Social and Cultural Dynamics, dedicado à flutuação dos sis
temas de verdade, de moral e de direito.
Maquet consagra mais da metade de seu volume ao exame
preciso e metódico dos sistemas de Mannheim e de Sorokin,
mostra-lhes os méritos e insuficiências e indica de forma perti
nente como poderíamos tê-los completado um com o outro. No
entanto, não é esta a sua preocupação principal. O que ele se
propõe, acima de tudo, é resolver o problema central das rela
ções entre a sociologia do conhecimento e a filosofia do co
nhecimento. Em que medida a determinação social e cultural
do pensamento influencia-lhe a natureza ou a validade? Haverá
meios de conciliar os resultados positivos da sociologia do co
nhecimento, aos quais Maquet confere um valor inegável, com
uma filosofia como o neotomismo, que supõe a existência de
uma verdade objetiva e absoluta, que o filósofo teria condições
de conhecer?
O problema de Maquet se parece, em muitos aspectos, com
o criado aos cristãos do Renascimento pela introdução, na
astronomia, do sistema de Copémico: como conciliar as vanta
gens desse sistema com a concepção geocêntrica da Bíblia?
296 RETÓRICAS
Discussão
objetividade e o outro dirá que não admite que seja uma razão
com pretensão de objetividade: discutir-se-á o próprio estatuto
do argumento. E, a esse respeito, faço questão de acrescentar
imediatamente que a palavra “objetividade”, no tocante à argu
mentação, deveria ser substituída pela palavra “imparcialida
de”, porque, em todos os domínios em que se trata de argumen
tação, a objetividade é difícil de ser precisada. Quando se trata
de escolher uma maneira de agir, há sempre uma qualidade que
se exige do orador: é a imparcialidade. Mas essa própria impar
cialidade pode mudar de sentido conforme os auditórios.
Prefiro, de todo modo, fomecer à teoria da argumentação um
contexto que faria, daquilo que o senhor pretende ser a única
possibilidade de argumentação, um caso particular.
O senhor me pergunta por que a retórica desapareceu com
o advento da democracia, digamos, a partir do último quartel
do século XIX, se bem que tenha sido praticada por nossos
pais. O que foi praticado por nossos pais não era, em absoluto,
uma retórica que visava a formar uma opinião. Era uma retóri
ca muito mais formal, concebida como um procedimento de
exposição. A retórica relativa ao conteúdo desenvolveu-se so
bretudo durante o Renascimento. A partir do fim do Renasci
mento degenerou-se; isso se deu, em grande parte, por causa da
intervenção de Pierre de La Ramée e de Omer Talon. Foi Talon
que suprimiu da retórica tudo quanto não era simplesmente
procedimento de exposição. Pessoalmente, fomeço uma expli
cação totalmente diferente desse fenômeno: a técnica de per
suasão, a partir da última parte do século XIX, era fundamenta
da no prestígio da ciência e se inspirava no modelo da ciência.
Toda argumentação devia ser feita em nome da verdade e em
nome da ciência. E, em conseqüência, também se devia evitar
qualquer alusão favorável à retórica, para não enfraquecer o
alcance da argumentação. Se quiserem, é um procedimento de
retórica não falar de retórica. Assim, Pascal, que era um dos
maiores mestres da retórica argumentativa, dizia que um bom
orador não faz caso da eloqüência. Há um procedimento que
consiste em esconder os procedimentos e, o que Paulhan mos
trou no que tange ao romantismo e ao “terrorismo” em literatu
TEORIA D O CONHECIM ENTO 319
Analogia e metáfora em
ciência, poesia e filosofia*
fere-lhes, dizia Bacon, uma força tal que eles tomam as nossas
decisões mais racionais17. Portanto, além dessa presença indis
pensável, a argumentação pode conferir a elementos que nor
malmente estarão distantes no tempo uma simultaneidade que
nasce da inserção deles num sistema de fins e de meios, de pro
jetos e de obstáculos. Estes aí se tomam incompatíveis porque
esse sistema encaixa, de certo modo, num momento único o
que pertencia a cadeias de pensamento isoladas, espalhadas no
tempo.
Um dos procedimentos, em contrapartida, para impedir o
surgimento de certas incompatibilidades será tomar sucessivos
os elementos que seriam incompatíveis, tomá-los, se não inde
pendentes, pelo menos ligados de uma maneira solta. Essa
espécie de diluição no tempo pode operar-se de uma forma
muito simples, somente considerando as ações como devendo
ser executadas uma após a outra, evitando correlacioná-las. Ela
também pode realizar-se convertendo as duas condutas em
questão em simples atos, cuja relação é assegurada por uma
subestrutura fundamental. Às vezes é incompatível comportar-
se ao mesmo tempo como bom pai e como bom patriota, mas
uma mesma pessoa poderá comportar-se, ora como bom pai,
ora como bom patriota. A dissociação entre atos e pessoa não
resolve a incompatibilidade para quem está colocado diante
dela. Mas justifica escolhas sucessivas, permite conservar os
valores que se prezam, ainda que se devam sacrificá-los mo
mentaneamente; uma apreciação favorável sobre a pessoa po
derá ser mantida se seu prestígio for suficiente para que nem
todos os seus atos reajam sobre ela.
No plano teórico, tal diluição temporal permite igualmen
te escapar de certas dificuldades: a sociedade comunista adiará
para mais tarde a realização de satisfações para as quais os
sacrifícios atuais serão considerados como meios; ou ainda, o
mal no mundo não será mais que uma aparência temporal; uma
visão mais ampla o porá posteriormente em seu verdadeiro
lugar, secundário e acidental. As dissociações que presidem a
semelhante diluição no tempo podem ser variadas. Embora
sejamos capazes de descrever o seu princípio, as suas aplica
388 RETÓRICAS
PRIMEIRA PARTE
Dialética e Diálogo
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
SEGUNDA PARTE
Lógica ou retórica?
6. Id„ p. 635.
7. PASCAL, Oeuvres, ed. de la Pléiade, “De l’art de persuader”, p. 375.
8. PASCAL, Oeuvres, ed. de la Pléiade, Pensées 470 (195), p. 961
(ed. Brunschvicg, 252).
9. Berthold STOKVIS, Psychologie der suggestie en autosuggestie,
Lochem, 1947.
10. Benjamin N. CARDOZO, The Paradoxes o f Legal Science,
Columbia University Press, 1928, pp. 8,67.
11. 5? edição, Paris, 1947.
12. Pio BAROJA, La caverna del humorismo, Madri, Rafael Caro
Raggio, 1920, pp. 50,87,89,111,137,201,280.
13. Eugène MAGNE, La rhétorique au XIX* siècle, Paris, 1838,
Prefácio, p. 5: “No Journal de 1’instruction publique, dizia-se, em 1836,
que a retórica, sem a proteção oficial dos regulamentos universitários,
hoje estaria morta na França.”
14. Trata-se de um artigo sobre o mesmo assunto publicado por
WHATELY na Encyclopaedia metropolitana.
15. Richard D. D. WHATELY, Elements ofRhetoric, 1828, Prefá
cio, p. I: “Afinal, pensei ser preferível conservar o título “Retórica” por
ser aquele com que designei o artigo na Enciclopédia', se bem que, sob
certos aspectos, esteja sujeito à objeção. Além de ser utilizado com mais
freqüência como referente unicamente ao discurso público, também é
suscetível de sugerir a muitas mentes uma idéia associada de declamação
vazia ou de artificio desonesto.
“Com efeito, o assunto talvez esteja apenas alguns graus acima da
lógica na estima popular; sendo uma em geral considerada pelo vulgo a
arte de desnortear os cientistas com frívolas sutilezas; a outra, a de enga
nar a multidão com mentiras especiosas”.
16. ARISTÓTELES, Rhétorique, liv. I, 1357a, trad. fr. Médéric
Dufour, Collection des Universités de France, Paris, 1932.
17. Cf. ARISTÓTELES, Retórica, livro 1?; Tópicos, liv. IP, liv.
VIII; Primeiros analíticos, II.
18. CÍCERO, De Oratore, liv. 1,31; liv. II, 10,11,12.
19. QUINTILIANO, Institution oratoire, trad. fr. Henri Bomecque,
Paris, Gamier, 1.1, liv. III, cap. VII, § 3, p. 373.
20. Richard D. D. WHATELY, Elements ofR hetoric, Oxford,
1828, Parte III, cap .I,§6,p. 198.
21. LA BRUYÈRE, Oeuvres, ed. de la Pléiade, “Os Caracteres; Do
púlpito”, 2, p. 456.
22. W., 11, p. 460.
NOTAS 399
Capítulo II
Capítulo III
TERCEIRA PARTE
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
QUARTA PARTE
Teoria do conhecimento
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo VI
Capítulo VII