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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA

(SESA/PR, 2014)
Caso E
Identificação Antonio, 24 anos de idade, brasileiro, separado, escolaridade média, trabalha
na empresa da família, evangélico.
Queixa atual Faz uso de cocaína aspirada a cada 30 ou 60 dias. Nas ocasiões de uso da droga,
fica fora de casa de um a dois dias. Anda de carro dia e noite usando a droga, e
quando melhora volta para casa. No final de semana anterior a esta consulta,
ficou três dias fora de casa usando a droga. Refere que quando sente vontade de
usar a droga não consegue o controle e, nessas ocasiões, torna-se manipulador.
Quando isso ocorre, há um descontrole total em sua vida.
Antecedentes O primeiro contato com cocaína foi aos 16 anos. Acha que começou a usar droga
por influência de colegas. Aos 19 anos experimentou cannabis. Não consegue
caracterizar o que o leva a procurar cocaína. Quer ficar bem, pois pretende fazer
um curso para piloto de avião. Nos períodos de sobriedade, é trabalhador e
cumpridor de suas obrigações, embora sem muita iniciativa, ou seja, é preciso
que alguém programe e determine o que tem de ser feito. Não tem distúrbios de
conduta nos períodos de sobriedade. Não faz uso de bebida alcoólica. Já fez
tratamento ambulatorial com tranquilizante e medicação de ação
anticonvulsivante. Nessa ocasião, ficou seis meses abstêmio. Seu casamento
durou 6 meses, após três anos e meio de namoro. Para Antonio, a separação foi
decorrente de frequentes intervenções da família da esposa no relacionamento
conjugal. Entretanto, para os pais dele, a questão do abuso de droga foi
igualmente um dos fatores da separação. Tem um filho de cinco meses. É o filho
do meio. Tem duas irmãs solteiras. Pais vivos. Os pais têm problemas de
relacionamento.

Pontuação total:
Estratificação: ( ) Baixo Risco ( ) Médio Risco ( ) Alto Risco

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