Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estratégico Financeiro
Material Teórico
Análise Externa: O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Análise Externa: O Ambiente com suas
Oportunidades e Ameaças
• Conclusão
5
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
Contextualização
Vamos iniciar esta unidade refletindo sobre como os ambientes geral, industrial e de tarefa
estão permeados pela competição e sobrevivência.
Para refletir sobre isso, leia a matéria do Jornal Estado de São Paulo abaixo sobre a
compra da Lorillard pela Reynolds American. Disponível em: http://economia.estadao.com.
br/noticias/geral,reynolds-american-compra-lorillard-por-us-27-4-bilhoes-e-cria-gigante-do-
tabaco,1529176
6
Introdução: Planejamento Estratégico (PE), Análise SWOT e
Análise Ambiental
Planejamento Estratégico
Repassamos brevemente as cinco etapas do planejamento estratégico, seja ele realizado por
um viajante ou por uma organização de negócios.
Vamos agora observar em separado cada uma delas.
Assim, nesta segunda unidade da disciplina, iremos apresentar os fundamentos e o escopo
da primeira das etapas do PE: a análise do ambiente externo.
Para tanto, faz-se necessário, antes, tratar de duas questões que envolvem diferentes métodos
de abordar o próprio processo de PE.
Em primeiro lugar, pode-se, alternativamente, dividir a sequência do PE de uma outra forma
quando se utiliza as funções gerenciais de planejamento, execução e controle (PEC), conforme
se pode observar na figura 1 abaixo:
Figura 1: Função gerencial de planejamento nas atividades do PE.
Externa
Análise
Planejamento Interna
Formulação
Indo além, podemos subdividir essa função de planejamento, aquela realizada ex-ante facto,
de acordo com as duas atividades gerenciais requeridas: as de análise e a de formulação. Esta
última – a formulação ou concepção da estratégia – diz respeito à definição de uma política de
negócios, a uma estratégia empresarial, a construção visionária de um caminho temporal em
direção ao alvo específico no futuro, conforme prescrito pela terceira etapa do PE.
Em relação à atividade de análise, por sua vez, divide-se nas duas primeiras etapas do PE. A
inicial, a análise externa, refere-se ao escopo do meio ambiente que envolve a firma, ao passo
que a segunda etapa – a análise interna – foca a própria firma como se fosse um organismo
vivo, reproduzindo um sistema organizacional. Ambas as análises, alinhadas aos objetivos da
empresa, serão o substrato que irá fundamentar e estruturar a definição e a escolha final da
estratégia eventualmente formulada.
Análise SWOT
Em segundo lugar, faz-se necessário notar que essa atividade inicial de análise do PE lança
mão de uma ferramenta de gestão já utilizada desde a década de 60 na área de negócios: a
análise SWOT.
7
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
SWOT é um acrônimo – uma sigla – que corresponde às letras iniciais de quatro palavras, as
quais, por sua vez, representam quatro condições especiais para a organização: duas delas se
referindo ao meio ambiente (análise externa) e as outras duas originadas da própria empresa
(análise interna).
Abaixo, apresenta-se cada um desses quatro elementos, que potencializam a influência dos
fatores ambientais externos e internos:
1 - Elementos relativos ao Ambiente Interno:
a) ‘S’, Strengths / Pontos Fortes – Segundo Serra, Torres e Torres (2004), a força é
“algo que a empresa faça bem ou que constitua uma característica que aumente a sua
competitividade”.
b) ‘W’, Weaknesses / Pontos Fracos – A Fraqueza é “algo que falta à empresa, que ela
execute mal ou que a ponha em desvantagem em relação à concorrência.
Na concepção de que a Empresa existe como um sistema adaptativo que reage às variáveis
ambientais, a análise conjunta das duas dimensões – meio ambiente e empresa –, que é o
escopo da ferramenta SWOT, busca racionalmente estabelecer um equilíbrio entre as imposições
do imperativo ambiental e definir um alinhamento propício para os quatro elementos, sempre
tendo como alvo os objetivos da empresa.
As quatro combinações possíveis da análise SWOT resultam em circunstâncias caracterizadas
na figura:
Tabela 1: Gráfico SWOT
Ameaças Oportunidades
Pontos fortes Ameaça defensável SUCESSO
Pontos fracos PERIGO Perda de oportunidade
8
De acordo com Hamel e Prahalad (1994), pode-se dizer que o sucesso de uma empresa
está para ser conquistado num local (locus) determinado – a arena competitiva – e que tem seu
horário já marcado: o futuro.
Nas seções a seguir, veremos as características gerais que fundamentam a análise do
ambiente externo e, após isso, serão apresentados cada um dos três segmentos do ambiente
externo: o macroambiente, o ambiente industrial e o denominado ambiente de tarefa, conforme
apresentado na abaixo:
Figura 2: Os três níveis do ambiente externo e a firma
Geral
Industria
de Tarefa
Firma
Segundo Maximiano (2009), “Todo Sistema está integrado, dentro de um Ambiente formado por
outros Sistemas que se organizam em Sistemas cada vez maiores”, os quais, por sua vez, “importam
energia do ambiente e a processam, para transformá-la e devolvê-la aos outros sistemas”.
A visão da empresa como ser vivo, um indivíduo de uma espécie ou um sistema adaptativo
– o sistema-empresa – vem das abordagens mais robustas nos estudos organizacionais, sendo
que seus fundamentos incluem alguns elementos originados das Ciências Biológicas, tais
como: sobrevivência das espécies, teoria evolucionária darwiniana, processos evolucionários e
revolucionários, ecologia, dentre outros.
Nesse sentido, tomando emprestado conceitos e perspectivas da biologia, a análise ambiental
aplicada à gestão estratégica inclui, ainda, algumas dimensões ordenadas que podem ser
articuladas entre as duas disciplinas, tais como: espécime, ecologia, biosfera, sistema ecológico
(ou ecossistema), bioma, comunidade biótica, nicho ecológico e, finalmente, domínio.
De acordo com Ellenberg (1979), (ver o material complementar desta unidade II) a Ecologia
é um ramo já centenário da Ciência da Vida, introduzido pelo zoólogo alemão Ernst Haeckel,
em 1869, o qual a definiu como “o estudo da ‘Economia da Natureza’ e a investigação dos
animais e das plantas com os ambientes orgânicos e inorgânicos em que vivem”. Corresponde
à uma “disciplina científica que trata do estudo do funcionamento da Natureza a um nível supra
individual”, seu escopo abrange “as relações entre os seres vivos e seu meio ambiente”.
9
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
O termo meio ambiente pode soar como se representasse a metade de algo, contudo, a
palavra “meio”, nessa expressão, não designa uma quantidade, mas sim, segundo o dicionário
Novo Aurélio, um “lugar onde se vive, com suas características e condicionamentos geofísicos;
ambiente”, ou ainda: “Aquilo que exerce uma função intermediária na realização de alguma
coisa; via, caminho: meios de comunicação; meio de acesso”.
Por sua vez, “ambiente” é o “local onde se encontram seres vivos”. “Os organismos são
afetados por diferentes fatores físicos no seu ambiente, tais como temperatura, água, gases,
luz, pressão; e também por fatores bióticos, como recursos alimentares, competição com outras
espécies, além de predadores e doenças” (ENCICLOPÉDIA TUDO, 1977).
Desse modo, a Biosfera se refere àquela parte do planeta dentro da qual há vida. Enquanto
um Sistema Ecológico (ou Ecossistema) é um destaque, um fragmento, desse imenso ambiente
biosférico que contém, em si, um sistema ativo e equilibrado de inter-relacionamento e
interdependência entre os organismos que o compõe – seus meios, seu ambiente, seus ciclos.
Já o Bioma é um “ecossistema caracterizado pela predominância de um tipo específico
de vegetação”. Trata-se da maior unidade biogeográfica, na qual a vegetação e as condições
climáticas compõem uma paisagem com certas características, que a faz diferenciar-se de outra
região biogeográfica – tal qual o Pantanal ou a Bacia Amazônica.
A população desses biomas participa de uma comunidade biótica, que é o conjunto interativo
de todos os organismos vivos presentes, e onde, num determinado Ecossistema, “cada espécie
se adapta à um papel particular e forma ali o seu ‘nicho ecológico’, estabelecendo seu ‘domínio’”
(CHIAVENATTO, 1985).
Toda essa dinâmica ambiental, inspirada na Ecologia e em padrões de adaptação e
sobrevivência dos organismos submetidos à égide do chamado “imperativo ambiental” – à
influência inexorável das “forças” ambientais –, avança e produz mudanças que podem suceder
tanto de forma evolucionária (evolução lenta e contínua) como revolucionária (quebra abrupta
e de ruptura).
À semelhança da metáfora da viagem, o planejamento estratégico aqui também faz um
paralelo entre um organismo vivo e uma organização: de fato, essa replicação, essa clonagem
por assim dizer, do comportamento e da conduta de um ser vivo frente aos imperativos de seu
meio ambiente também pode ser observado na existência e sobrevivência das organizações –
aliás, palavra essa derivada do verbete organismo. Como teoria, a metáfora entre organismo e
ambiente denomina-se formalmente como Ecologia Populacional.
10
Análise SWOT
Outras definições sobre oportunidades e ameaças do ambiente, conforme a literatura:
Oportunidade é “uma situação potencialmente favorável que deve, quando reconhecida e localizada,
ser explorada pela empresa”.
Oportunidade é “uma condição no ambiente geral que, se explorada, ajuda a empresa a obter
competitividade estratégica”.
Ameaça é “uma condição do ambiente que pode impedir os esforços de uma empresa em obter
competitividade estratégica”.
Restrição é “uma limitação, causada pelo meio ambiente, que reduz o grau de liberdade da empresa”
(salário mínimo, tabelamento de preços pelo governo, racionamento de certos recursos escassos, etc.).
Coação é “uma imposição coercitiva do ambiente, à qual a empresa não se pode furtar. É o caso de
eventuais pedidos de falências, p.e.
Contingência é “um evento futuro provável (mas não certo) que pode afetar seriamente o trabalho
de uma empresa, tal como greve, guerra, mudança de preços ou de política governamental”.
Problema é “um evento corrente que afeta desfavoravelmente o desempenho empresarial, como a
quebra de um equipamento, por exemplo”.
(Adaptado de HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2007 e CHIAVENATO, 1985)
11
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
ambiental. Segundo Whright, Kroll e Parnel (2000), scanning ambiental se refere à “coleta de
informações sobre tendências ambientais relevantes”, sendo que, para Chiavenato (1985), tal
mapeamento ambiental apresenta três questões básicas a serem levadas em conta:
1 - Os limites ou as fronteiras da organização de negócios – aquela linha imaginária que
divide a organização do ambiente;
2 - A seleção ambiental feita pela empresa, a qual restringe o número de variáveis
ambientais em consideração e reduz a complexidade do ambiente;
3 - A percepção ambiental constrói um “conjunto de informações selecionadas e
estruturadas”, tendo em vista o objetivo empresarial, as quais deverão ser interpretadas
pelos planejadores.
A seguir, veremos como se dá a segmentação do meio ambiente organizacional entre três
segmentos: o macroambiente, o ambiente industrial e o ambiente de tarefa.
12
Figura 3: Gráfico de uma das topografias possíveis do macroambiente
Ambiente Ambiente
estável mutável
Coação Contingências
Ambiente
uniforme do uniformes do
homogênio
ambiente ambiente
Coação Contingências
Ambiente
diferenciadas diferenciadas
heterogênio
do ambiente do ambiente
13
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
Na análise produzida por Hitt, Ireland e Hoskisson, divide-se o ambiente geral em seis
segmentos:
1 - Segmento Demográfico;
2 - Segmento Econômico;
3 - Segmento Político/Jurídico;
4 - Segmento Sociocultural;
5 - Segmento Tecnológico;
6 - Segmento Global.
14
Figura 4: A Firma e seus dois Mercados Básicos
Importante
Não se deve confundir o termo industrial com o conceito aplicado no Brasil para a atividade
manufatureira, pois essa corresponde às unidades produtivas apenas do setor econômico secundário
– a também chamada indústria, mas num sentido de fábrica transformadora da matéria-prima física.
No conceito clássico, e aqui apresentado de indústria, podemos dar como exemplo uma indústria de
serviços bancários.
A Análise Industrial
No propósito de melhor compreender a funcionalidade da análise industrial, vamos recorrer
à uma ferramenta técnica bastante aplicada nas atividades de avaliação financeira de ativos, a
chamada análise dos três passos.
Por essa técnica, no intuito de estimar o valor de uma empresa – precificá-la –, é necessário,
primeiro, estudar as variáveis do ambiente geral no qual ela se insere – por exemplo: o PIB, a
taxa Selic, o nível do câmbio, ambiente político e institucional, dentre outras variáveis.
15
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
Após esse primeiro passo, a próxima tarefa deverá ser justamente a composição da
chamada análise industrial, o nível ambiental intermediário. Com efeito, nesse campo, três das
mais disseminadas abordagens em análise industrial foram desenvolvidas a partir de estudos
acadêmicos nas áreas de Organização Industrial (I/O) e de Estratégia Competitiva.
A primeira das abordagens corresponde à clássica tipologia ambiental representada pelas
quatro estruturas industriais ou de mercado, ordenadas a partir daquelas de menor concorrência
para as de maior competitividade dentro da indústria em que se situa a firma: monopólio,
oligopólio, concorrência monopolística e concorrência pura ou perfeita.
O quadro apresentado na Tabela 2 caracteriza cada ambiente competitivo confrontando
quatro variáveis-chave: o número de vendedores (produtores), o tipo dos produtos no
mercado, barreiras à entrada de novos concorrentes e poder de controle da firma sobre o
preço do produto.
Acima temos os quatro ambientes industriais básicos que podem ser antecipados e esperados
por cada empresa em sua indústria.
Ainda dentro da I/O, o paradigma SCP – estrutura / conduta / desempenho – constitui-se
no estudo do imperativo ambiental e de seus efeitos sobre a firma. Grosso modo, dispõe que
a estrutura da indústria em que a firma se situa irá determinar a sua conduta organizacional, a
qual, por seu turno, determinará o nível de desempenho da empresa.
A terceira abordagem crítica da análise industrial foi composta e sintetizada pelo Professor
Michael Porter, da Universidade Norte-Americana de Harvard.
Porter reconheceu e distinguiu cinco forças competitivas que determinam a taxa de atratividade
(lucratividade no longo prazo) de uma indústria e, por correlato, influenciam o desempenho da
firma nela inserida. Essa análise é um desenvolvimento das duas abordagens mencionadas
acima, apenas emoldurando-as num cenário de competitividade.
As cinco forças competitivas que atuam e influenciam uma indústria são: o poder de barganha
dos compradores; o poder de barganha dos vendedores; a ameaça de entrada de novos
concorrentes na indústria; a ameaça de produtos substitutos; a rivalidade entre os concorrentes
que já participam dessa indústria.
16
Como se pode observar na Figura 5, as quatro primeiras forças correspondem a vetores
que pressionam a indústria como um todo, ao passo que a quinta força representa o jogo
concorrencial que se desenrola dentro dela.
Figura 5: As cinco forças competitivas de Michael Porter.
Entrantes
potenciais
Ameaças de
novos entrantes
Poder de Poder de
Concorrentes
negociação dos negociação dos
na indústria
fornecedores compradores
Fornecedores Compradores
Rivalidade entre
empresas existentes
Ameaças de serviços ou
produtos substitutos
Entrantes
potenciais
Como último passo na análise do ambiente externo, chegamos àquele nível ambiental
mais específico para a firma, que é seu entorno, o invólucro que a cerca, dela se avizinha e a
circunscreve nos limites e fronteiras da empresa. Esse ambiente direto e que a afeta de maneira
imediata é o ambiente de tarefas ou específico.
É essa a dimensão na qual a empresa desenvolve seu domínio, relaciona-se diretamente com
os elementos e com as instituições do ambiente externo – aquelas entidades que são de certa
maneira contrapartes da firma e de suas ações empresariais – e que corresponde à interface ou
link entre a organização e o meio ambiente.
Pode-se classificar os atores que se relacionam com a empresa nesse ambiente de tarefa em
quatro categorias: clientes, fornecedores, concorrentes e partes interessadas (stakeholders) – tais
como governos, sindicatos, grupos de interesse, regulamentadores, dentre outros.
Grosso modo, esse é o nível ambiental mais próximo da empresa e a arena competitiva onde
ela deve “jogar seu jogo”.
17
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
18
EXEMPLO 2: Método da regressão linear
Agora, vamos utilizar essa previsão de crescimento do PIB – de 1,5% para o ano 2 – para
estimar o valor da receita líquida da ABC para esse mesmo ano.
Levando em conta a correlação entre o comportamento dessa variável macroambiental e o
ambiente de negócios – o qual, por sua vez, determina o volume do crescimento das vendas
da ABC –, podemos utilizar o modelo quantitativo da regressão linear. Essa técnica é aplicada
para estimar o nível de uma determinada variável (Dependente, ‘Y’, Vendas) em função do
comportamento esperado de uma outra variável (Independente, ‘X’, PIB), sendo que, para
tanto, utiliza-se uma equação linear na forma:
Y = a + (b*X)
No caso da ABC, regredimos os dados passados da variável macroambiental Produto Interno
Bruto (PIB) contra o volume das vendas líquidas de empresas-pares compatíveis, as quais atuam
na mesma indústria e apresentam características operacionais semelhantes às dessa eventual
terceira unidade de negócios da ABC.
Após rodar a regressão entre as duas variáveis – o que pode ser feito usando uma planilha
do Microsoft Excel, por exemplo, através do comando de regressão linear localizado no menu
Dados, ferramenta Análise de Dados –, obteve-se os seguintes valores: coeficiente ‘a’ = 0,1, e
coeficiente ‘b’ = 0,6.
Portanto, substituindo X por PIB e Y por Vendas, a fórmula pode ser escrita como:
E(∆VL%) = a + [b* E(∆PIB%)]
E(∆VL%) = 0,1% + [0,6* 1,5%)]
E(∆VL%) = 0,1% + [0,9%]
E(∆VL%) = 1%
Como resultado, espera-se que as vendas da ABC cresçam 1% no segundo ano de
funcionamento do negócio, calculado sobre o valor das vendas do primeiro ano.
19
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
Conclusão
20
Material Complementar
Suponho que não basta estudar apenas a estrutura desses ecossistemas, trata-se
também de avaliar a importância de seus diferentes elementos.
Certamente. É fácil compreender que os ecossistemas são muito diferentes. Tomemos como
exemplo um lago, uma marisma, um prado ou uma floresta; todos têm uma coisa em comum: a
obtenção de energia, por exemplo, os ciclos de certos elementos (carbono, nitrogênio...), a ação
dos animais herbívoros e dos predadores, tudo funciona mais o menos paralelamente. Em todos
os casos, as plantas verdes, com clorofila, devem assumir a produção primária e, em todos os
casos, intervêm consumidores (nos lagos, os pequenos crustáceos, seguidos pelos peixes...), que
comem as plantas, depois outros animais que se alimentam desses primeiros consumidores. Em
todos os casos, também, encontram-se destruidores ou mineralizadores das substâncias orgânicas
(as bactérias, por exemplo, reduzem as substâncias orgânicas quimicamente muito complicadas
a substâncias correntes e simples que, por sua vez, serão de novo absorvidas pelas plantas.).
Existe, assim, em todos os lugares uma “reciclagem” muito importante para o funcionamento
dos ecossistemas. Esses paralelismos permitem passar de ecossistemas especializados a um
estudo generalizado.
21
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
Referências
BARNEY, J. B. Gaining and sustaining competitive advantage. 2. ed. New Jersey: Prentice
Hall, 2002.
BESANKO, D.; DRAVONE, D.; SHANLEY, M. The economics of strategy. New York: John
Wiley & Sons, Inc., 1996.
GWARTNEY, James D.; STROUP, Richard L. Economics Private and Public Choice. 17.
ed. Florida: The Dryden Press, 1995.
HAMEL, Gary.; PRAHALAD, C. K. Competing for the Future. HBS Press. Boston, 1994.
HUNT, Daniel V. Process mapping: how to reengineer your business processes. New York:
John Wiley & Sons, Inc., 1996.
22
MILES, R. E.; SNOW, C. C. Organizational Fit: fit, failure and the hall off ame. v. 26. California:
Management Review, 1984.
PEREZ, H. José Jr.; PESTANA, O. A.; FRANCO, S. P. C. Controladoria de gestão. São Paulo:
Atlas, 1995.
RIMOLI, C. A.; ESTEVES, L. R. Administração estratégica: conceito. São Paulo: Atlas, 2000.
23
Unidade: Análise Externa - O Ambiente com suas Oportunidades e Ameaças
Anotações
24
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil
Tel: (55 11) 3385-3000