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22/10/21, 15:29 Acordão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo


Processo: 0479/16.9BEAVR
Data do Acordão: 30-06-2021
Tribunal: PLENO DA SECÇÃO DO CT
Relator: ARAGÃO SEIA
Descritores: UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
OPOSIÇÃO DE ACÓRDÃOS
Sumário: Quando não há identidade entre as decisões em confronto
quanto às diferentes questões resolvidas nos acórdãos em
confronto devido a falta de similitude substancial das situações
de facto, o recurso não pode ser conhecido.
Nº Convencional: JSTA000P27972
Nº do Documento: SAP202106300479/16
Data de Entrada: 26-05-2021
Recorrente: Z..........., LDA
Recorrido 1: AT-AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA
Votação: UNANIMIDADE
Aditamento:

Texto Integral

Texto Integral: Acordam no Pleno da Secção de Contencioso Tributário do


Supremo Tribunal Administrativo:

Sociedade Comercial “Z………, Lda.”, recorre para o Pleno deste


Supremo Tribunal do acórdão do TCA Norte proferido nos autos,
por se encontrar em contradição com o Acórdão deste Supremo
Tribunal proferido no processo n.º 01762/13.0BEBRG,
pretendendo a Uniformização de Jurisprudência ao abrigo do
disposto no artigo 284º, n.º 1 e 2 do CPPT.

Alegou, tendo concluído:

[IMAGEM]

Não foram apresentadas contra-alegações.

O Ministério Público emitiu parecer no sentido da inexistência de


contradição entre o acórdão recorrido e o acórdão fundamento.

Cumpre decidir.

No acórdão recorrido levou-se ao probatório a seguinte matéria


de facto:
1. A sociedade “Z…….., Lda.”, com o número de pessoa coletiva (“NIPC”)
……….., iniciou, em 27-05-2009, a atividade de fabricação e comércio de
rolhas de cortiça, CAE: 16294, encontrando-se, em 2011, enquadrada,
em sede de IRC, no regime geral de tributação – cfr. fls. 5 do PA apenso;
2. Por referência ao período de tributação de 2011, a Impugnante
registou na conta # 22.1.1.1.039, com o descritivo “X…………, Lda.”, nipc
www.dgsi.pt/jsta.nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/0f099e9855abb00e8025870d005ff7f5?OpenDocument&ExpandSection=1#_Section1 1/6
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…………., um total de movimentos a débito de € 310.093,92, relativo a 36


faturas – cfr. anexo 28 do RIT, a fls. 148 do PA;
3. Durante o exercício de 2011, em nome da sociedade “V……….., Lda.”,
nipc …………., foram emitidas 36 faturas, em nome da Impugnante, que
as contabilizou, no valor de € 325.984,20 acrescido de IVA no montante
de € 74.976,37, no total global de € 400.960,57 – cfr. pág. 45 e anexos 27
a 30 do RIT, a fls. 25 e 105 a 153 do PA apenso;
4. Ao abrigo da Ordem de Serviço n.º OI201500920 foi a agora
Impugnante objeto de ação de inspeção externa de âmbito geral,
incidente sobre o ano de 2011, iniciada em 05-05-2015 – cfr. fls. 1 e
seguintes do PA; em especial fls. 4vº e 213 e 214 do PA apenso;
IRC – Imposto 327 481,69 €
Item Resumo Infração Artigos infringidos Artigos Montante
punitivos
(RGITA)
III Contabilização de al .d) do n.º 1 do al. e) do n.º 1 325 984,20 €
custos com base em art.º 23.º A do CIRC art.º 104.º do
faturas que não RGITA
titulam operações
reais
III Omissão de art.º 17.º e 20.º art.º 119.º do 1 497,49 €
proveitos inerentes à ambos do CIRC RGITA
fatura n.º 393, de 21-
11-2011, emitida em
nome da U…………
Empresa Corticeira
IRC MATÉRIA COLECTÁVEL 155 046,98 €
Item Resumo Infração Artigos Artigos Montante
infringidos punitivos
(RGITA)
III Tributação autónoma al. b) do art.º 23.º art.º 119.º do 155 046,98 €
incidente sobre conjugado com o RGITA
saídas de fundos da n.º 1 do art.º 88,
esfera patrimonial da ambos do CIRC
empresa sobre a
forma de alegados
“pagamentos” de
faturas falsas

5. Elaborado projeto de relatório inspetivo, foi o mesmo notificado à agora


Impugnante através do Ofício n.º 82008801, datado de 10-11-2015, para
se pronunciar sobre as propostas de correções naquele mencionadas –
cfr. fls. 216 e 217 do PA apenso;
6. Em 26-11-2015, deu entrada na Direção de Finanças de Aveiro o
requerimento de pronúncia (direito de audição) sobre a proposta de
correções ao IRC, referente ao ano de 2011 – cfr. fls. 204 a 207 do PA
apenso;
7. Por despacho de 02-12-2015, foi homologado o Relatório Final de
Inspeção Tributária (“RIT”) da mesma data, cujo teor se dá aqui por
integralmente reproduzido, no qual se propõe, quanto ao IRC referente
ao exercício de 2011, correções de natureza meramente aritmética à
matéria coletável, no valor de € 327.481,69, e relativas a imposto em falta
de € 155.046,96, resultante das seguintes correções:
– pág. 3 do Relatório de inspeção, de fls. 4 do PA;
8. Do RIT aludido no ponto anterior e relativamente aos fundamentos das
correções mencionadas no ponto antecedente consta, além do mais, o
seguinte:
«(...)
(Documento na sentença original)
(...)»;
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9. Pelo ofício n.º 8209455, datado de 03-12-2015, expedido sob registo


postal com aviso de receção que foi assinado em 04-12-2015, foi a agora
Impugnante notificada das correções aritméticas efetuadas ao IVA e IRC
do ano 2011 – cfr. fls. 209 a 211 do PA apenso;
10. A Impugnante foi notificada, através de cartas registadas, da
liquidação adicional n.º 2015 8310039725, de 9/12/2015, referente a IRC
de 2011 e respetivos juros compensatórios, no valor total de €
270.302,89, a qual, de acordo com a Demonstração de Acerto de Contas
n.º 2015 00014786821, de 11/12/2015, originou um valor a pagar de €
272.057,14, com prazo de pagamento voluntário até 20-01-2016 – cfr. fls.
23 e 24 do processo físico e fls. 220 a 225 do PA apenso;
11. A petição inicial da presente Impugnação deu entrada no Serviço de
Finanças de Feira-4 em 18-04-2016, que a remeteu a este Tribunal – cfr.
Ofício remetido pelo Chefe do SF, a fls. 2 do processo físico.

No acórdão fundamento levou-se ao probatório a seguinte


matéria de facto:
1-A agora Impugnante é uma empresa que tem por objeto «a exploração
de uma unidade comercial sob a insígnia B………… e realização de
todas as operações inerentes à exploração de supermercados, à
distribuição de produtos alimentares e não alimentares, exploração de
postos de abastecimento de combustíveis, comercialização de
medicamentos não sujeitos a receita médica, bem como a gestão de
centros comerciais e ainda a exploração de cafetarias, bares, pastelarias,
restaurantes ligeiros e take-away» -cfr. o documento 2 junto com a p.i.;
2-O estabelecimento referido em 1) é um estabelecimento comercial
misto e tem 1.497,00 m2 de área física, dos quais 628,00 m2 se destinam
à venda de produtos alimentares - cfr. os documentos 4 e 5 juntos com a
petição inicial;
3-O estabelecimento comercial em causa utiliza as insígnias “B………..” e
C…………”, cuja utilização foi autorizada por “contrato de uso de
insígnia”, celebrado em 02/06/1998, com a …………………………, S.A. -
facto admitido por acordo das partes;
4-Pelo ofício n.º 020653, de 12/07/2013, remetido sob correio registado
com aviso de receção assinado em 16/07/2013, a Direção-Geral de
Agricultura e Veterinária (DGAV), notificou a agora Impugnante para
pagar a 1.ª prestação relativa ao ano 2013 da “Taxa de Segurança
Alimentar Mais” criada pelo Decreto-Lei n.º 119/2012, de 15 de junho,
conforme fatura que anexa, com n.º 61/F de 01/07/2013, no montante de
€ 4.085,58, nos seguintes termos:
«(…)
Como é do conhecimento de V. Exas, o Decreto-Lei n.º 119/2002, de 15
de Junho, criou a Taxa de Segurança Alimentar Mais, a qual constitui
uma contrapartida da garantia de segurança e qualidade alimentar, para
os estabelecimentos de comércio alimentar de produtos de origem animal
e vegetal, frescos ou congelados, transformados ou crus, a granel ou pré-
embalados, conforme referido no nº 1 do artigo 9º do mencionado
diploma.
Nos termos do nº 3 do artigo 5º da Portaria nº 215/2012, de 17 de Julho,
cabe a esta Direcção-Geral notificar o sujeito passivo, do montante da
taxa a pagar.
Assim, fica V. Exa notificado (a) que, nos termos do nº 1 do artigo 2 da
portaria supra citada, o montante devido é de € 4.085,58 (..), conforme
factura nº 61/F em anexo, sendo este o resultado da aplicação da taxa
fixada no nº 1 do artigo 4º da Portaria n.º 215/2012, de 17 de Julho, à
área de venda do estabelecimento, atento o previsto nas disposições
conjugadas dos nºs 4 e 5 do artigo 5º da Portaria n.º 215/2012, de 17 de

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Julho e do artigo 1.º da Portaria nº 200/2013, de 31 de maio.


Mais se informa que o valor acima mencionado contempla o acerto
relativamente ao valor facturado em 2012, atenta a aplicação retroactiva
do disposto no n.º 1 da Portaria n.º 200/2013, de 31 de maio.
O pagamento da taxa do corrente ano, em virtude de não se encontrarem
ainda reunidas as condições previstas no artigo 6º, poderá ser efectuado,
de acordo com o disposto no nº 4 do artigo 10º da Portaria 215/2012, de
17 de Julho, através de multibanco ou cheque, devendo o mesmo ser
realizado no prazo de 60 dias úteis, a contar da presente notificação,
conforme resulta das disposições conjugadas do nº 3 do artigo 5º e nº 2
do artigo 6º do mesmo diploma.
Dado que o prazo mencionado na fatura, por limitações do sistema
informático, não é coincidente com o prazo legalmente previsto para o
pagamento, para o efeito, deve ser atendido a este último.
Alerta-se que, nos termos do nº 1 do artigo 7.º da referida portaria, a falta
de pagamento da taxa no prazo estabelecido constitui o devedor em
mora, sendo devidos juros legais desde a data do vencimento da
prestação.
Informa-se que a presente notificação poderá ser objecto de impugnação
nos termos dos artigos 99º e seguintes do Código do Procedimento e do
Processo Tributário, no prazo de 90 dias a contar do termo do prazo para
o respectivo pagamento.
(…)»
(cfr. P.A. apenso);
5-Em 16/07/2013, a Impugnante procedeu ao pagamento da liquidação
impugnada - cfr. o doc. 1 junto com a p.i.;
6-Em 29/10/2013, a petição inicial da presente impugnação deu entrada
neste TAF via SITAF - cfr. fls. 2 do processo físico;
Mais se apurou com interesse para a decisão o seguinte:
7-O valor da taxa referida em 4) foi calculado nos seguintes termos:
(área) 1.490,00m2 X 90% = 1.341,00m2; (total taxa) 1.341,00m2X €7 = €
9.387,00; 2 prestações de € 4.693,50; Foi deduzida à primeira prestação
a diferença de € 607,92 pago em excesso em 2012, em face dos critérios
constantes da Portaria n.º 200/2013, de 31 de maio - cfr. Informação
constante do P.A. apenso.

Há agora que conhecer dos pressupostos de admissão do


recurso.
É entendimento pacífico na jurisprudência do STA, a
admissibilidade dos recursos por oposição de acórdãos, tendo
em conta o regime previsto nos artigos 27.º, alínea b) do ETAF,
284.º do CPPT e 152.º do CPTA, depende de existir contradição
entre o acórdão recorrido e o acórdão invocado como
fundamento sobre a mesma questão fundamental de direito e
que não ocorra a situação de a decisão impugnada estar em
sintonia com a jurisprudência mais recentemente consolidada do
Supremo Tribunal Administrativo.
No que ao primeiro requisito respeita, como tem sido inúmeras
vezes explicitado pelo Pleno do STA relativamente à
caracterização da questão fundamental sobre a qual deve existir
contradição de julgados, devem adoptar-se os critérios já
firmados no domínio do ETAF de 1984 e da LPTA, para detectar
a existência de uma contradição, quais sejam: - identidade da
questão de direito sobre que recaíram os acórdãos em confronto,

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que supõe estar-se perante uma situação de facto


substancialmente idêntica; - que não tenha havido alteração
substancial na regulamentação jurídica; - que se tenha
perfilhado, nos dois arestos, solução oposta; - a oposição deverá
decorrer de decisões expressas, não bastando a pronúncia
implícita ou a mera consideração colateral, tecida no âmbito da
apreciação de questão distinta (cfr. acórdãos do Pleno da secção
de contencioso tributário do STA, de 15/9/2010, recs. nºs.
344/2009 e 881/2009, e de 26 de Setembro de 2007, 14 de Julho
de 2008 e de 6 de Maio de 2009, recursos números 452/07,
616/07 e 617/08, respectivamente).

No acórdão fundamento identificou-se do seguinte modo a


questão a decidir:
O recorrente dissente do julgado alegando, em primeiro lugar e
em síntese, que o Tribunal "a quo" julgou procedente a
impugnação, ordenando a anulação da liquidação da TSAM
objeto dos autos, sem que a Recorrente tivesse sido ouvida
sobre tal, pois a Fazenda Pública não foi notificada dos
documentos nºs.4 e 5 juntos com a p.i., não tendo assim
conhecimento do seu conteúdo, mais tendo sido confrontada
com uma decisão baseada em documentos para os quais nunca
foi chamada para se pronunciar, assim não sendo observado o
princípio do contraditório (cfr.artº.3, do C.P.Civil). Que tal omissão
de notificação de documentos, por ter tido influência na decisão
sob recurso, constitui uma nulidade, nos termos do artº.195, nº.1,
do C.P.Civil, e implica a anulação dos termos processuais
subsequente, atento o disposto no artº.98, nº.3, do C.P.P.T.
(cfr.conclusões 1 a 3 do recurso). Com base em tal alegação
pretendendo consubstanciar a preterição de uma formalidade
legal e consequente nulidade processual no âmbito dos
presentes autos.

Por sua vez resulta do teor das conclusões do recurso, bem


como da leitura do acórdão recorrido que a questão em
apreciação no acórdão recorrido consistiu numa acção inspectiva
de que foi objecto a Impugnante, ora Recorrente, incidente sobre
o ano de 2011, tendo a AT considerado no respectivo RIT, de
acordo com os elementos que recolheu e que indicou, que as
facturas constantes da contabilidade da Impugnante emitidas em
nome da sociedade “V……….., Ldª, não correspondiam a
efectivas e reais transacções comerciais pelo que efectuou
correcções técnicas, com a desconsideração das mesmas.
Sobre a questão colocada pela recorrente nas conclusões 5) a
8), surpreende-se da decisão recorrida que aí se concluiu que, …
assim considerado nada nos cumpre acrescentar, importando
apenas realçar que, também no presente recurso, a Recorrente
não identifica qualquer factualidade por si alegada, para cuja
prova fosse necessário proceder à inquirição das testemunhas
arroladas.
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Ou seja, enquanto que na decisão recorrida estava em causa


saber se deveria ser produzida determinada prova sobre uma
concreta matéria de facto, no acórdão fundamento apenas
estava em causa saber se determinados documentos deveriam
ser notificados ou não à contraparte.
Conclui-se assim, que não há identidade, desde logo, devido a
falta de similitude substancial das situações de facto, quanto às
diferentes questões resolvidas nos acórdãos em confronto, pelo
que, o recurso não pode ser conhecido.

Face ao exposto, os juízes do Pleno da Secção do Contencioso


Tributário deste Supremo Tribunal Administrativo acordam em
não tomar conhecimento do mérito do recurso.
Custas pela Recorrente.
D.n.

Lisboa, 30 de Junho de 2021

Assinado digitalmente pelo relator, que consigna e atesta que,


nos termos do disposto no art. 15.º-A do Decreto-Lei n.º 10-
A/2020, de 13 de Março, aditado pelo art. 3.º do Decreto-Lei n.º
20/2020, de 1 de Maio, têm voto de conformidade com o
presente acórdão os Conselheiros que integram a formação de
julgamento.
Jorge Miguel Barroso de Aragão Seia (relator) – Isabel Cristina
Mota Marques da Silva – Francisco António Pedrosa de Areal
Rothes – José Gomes Correia – Joaquim Manuel Charneca
Condesso – Nuno Filipe Morgado Teixeira Bastos – Aníbal
Augusto Ruivo Ferraz – Paulo José Rodrigues Antunes –
Gustavo André Simões Lopes Courinha – Paula Fernanda
Cadilhe Ribeiro – Pedro Nuno Pinto Vergueiro – Anabela Ferreira
Alves e Russo.

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