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Operação
Elevadores de Cremalheira
Versão 2.0
Segurança e
Eficiência
Este manual foi
elaborado para alcançar
altos padrões de
qualidade e segurança e
Manual de Operação
tem o objetivo de
instruir ao operador dos
elevadores de
cremalheira para que
possam controlar, com
segurança, as situações
que possam ocorrer
durante o uso do
equipamento.
Manual de Operação
Elevadores de Cremalheira
1
Versão 2.0
Índice:
Manual de Operação
3
Informações Gerais
Dados do Fabricante
Dados do Equipamento
Velocidade (m/min) 30 30 30 30 45 45
Balanço máximo da torre (em serviço ou fora de serviço) Distancia das ancoragens
Altura de levantamento máximo com a torre Altura de levantamento máximo com a torre
sem ancoragem ancorada
4 Altura da base até o piso da cabine Dimensões da cabine (Comprimento x Largura x Altura)
Manual de Operação
SAC
Site: www.rackelevadores.com.br
E-mail: servicos@rackelevadores.com.br
Telefone: +55 11 4702-5872
5
Introdução
Este manual foi elaborado para alcançar altos padrões de qualidade e segurança e tem o
objetivo de instruir aos envolvidos na montagem e manutenção dos elevadores de cremalheira
e pinhão Rack sobre os procedimentos operacionais para que possam controlar, com
segurança, as situações que possam ocorrer durante a montagem e uso do equipamento.
Este Manual de Instalação deverá estar sempre disponível na obra para consulta.
6
Conhecendo o Equipamento:
Módulo sem
Cremalheira
Gravata de Fixação
Guarda-corpo
Superior
Cabine
Manual de Operação
Porta Guilhotina
Porta do
Operador
Proteção Perimetral
de Base Cesto de Cabo Elétrico
Base Metálica
Base de Concreto
7
Descrição dos componentes
Cabine
É o conjunto principal do elevador, que nela se inclui o Piso, Laterais, Teto, Motorização, Freio e
Outros.
Base de concreto
Confeccionada pala obra conforme orientações constantes no projeto executivo e/ou no Manual
de Instalação. É utilizada para fixar a base metálica do elevador, em geral é rebaixada em
relação ao nível do piso.
Gravata de fixação
São utilizadas para realizar o travamento da torre do elevador ao prédio. Possui ainda a função
de facilitar o alinhamento da torre no momento de ascensão e garantir este alinhamento
durante o funcionamento do equipamento.
para evitar o deslocamento lateral do cabo por ação do vento, direcionando o cabo elétrico para
dentro do cesto.
Alçapão de emergência
Localizado na parte superior da cabine, o mesmo permite tanto o acesso como a saída da
cabine. Como saída, caso seja necessário uma saída de emergência e como entrada caso seja
necessário o resgate de pessoas no interior da cabine.
O mesmo possuí chave de ruptura positiva sem solenoide monitorada por interface de
segurança possibilitando sua abertura imediata tanto de dentro como de fora da cabine.
Quando aberto, automaticamente há a parada do movimento da cabine.
Escada
Serve para ter acesso de dentro da cabine ao alçapão, possibilitando a chegada até o teto da
mesma.
Rampa da cabina
Utilizada para compensar a distância entre a face do prédio e a cabina do elevador que, no
geral é de 30 cm.
Cancela de pavimento
É instalada em cada pavimento para evitar que seja acessado o elevador sem que o mesmo
Manual de Operação
esteja devidamente parado no andar. A mesma possui um botão que permite a chamada do
elevador quando necessário e um botão para destravamento da mesma.
A cancela é equipada com chave de ruptura positiva e solenoide, o que faz com que a mesma
fique travada até a chegada da cabine no seu pavimento. A cabine do elevador somente se
movimentará com esta porta fechada.
Conjunto de motorização
É instalado dentro da cabine, montado em uma placa fixa e é responsável pelo movimento
vertical (descida e subida) da mesma. O conjunto é composto por dois Motoredutores
equipados com freios tipo eletromagnético (Freios de trabalho do elevador).
Cremalheira
Instalada no modulo da torre, trata-se de uma peça fundamental na estrutura do elevador. É
responsável pela transmissão do movimento dos pinhões rotativos em movimento vertical,
transmitindo este para a cabine.
Freio de Emergência
Freio totalmente mecânico que atua de forma centrífuga e é acionado quando o elevador
ultrapassar a velocidade pré-estabelecida para funcionamento conforme o modelo do elevador.
Possui internamente um limite de ruptura positiva monitorado por interface de segurança o qual
realiza a supervisão do freio. Quando acionado garante que todo o sistema seja totalmente 9
desligado.
Quadro de Comando
Sistema de controle total do equipamento. É dotado de Inversor de frequência, contactoras
redundantes na entrada da alimentação, contactoras redundantes na saída de alimentação dos
motores e relés de segurança, entre outros.
Quadro de clausura
Dotado de um relé de segurança, tem como função realizar o monitoramento de todas as
Cancelas. Este habilita a função do elevador quando a cancela é fechada.
Sistema de sobrecarga
É o qual impede o movimento da cabine quando a mesma for abastecida com uma carga maior
do que a nominal.
Botoeira da Cabina
Através dela é possível operar a Cabina do elevador, seja para subida, descida e em caso de
emergência a paralisação total da cabina.
10
Legislação Aplicável
a) treinamento inicial teórico e prático com carga horária de 16h (dezesseis horas);
Manual de Operação
18.11.19.2 Os operadores de elevadores devem ser capacitados e possuir ensino fundamental
completo:
Antes do início das atividades, os novos operadores devem passar pelo treinamento de 16
horas/aula. Para os operadores em serviço, treinamento de reciclagem periódica de 04
horas/aula. Confirma o conteúdo programático e agende o treinamento de seus operadores
com a equipe se serviços Rack.
EPI
EPI´s estipulados devem estar perfeitas condições e sempre serem utilizados. A descrição dos
EPI´s necessários para cada função deve ser especificada na Ordem de Serviço da Portaria
3214/78, conforme NR01.
Roupas não totalmente presas ao corpo não devem ser utilizados, uma vez que podem se
enroscar em partes móveis.
Dispositivos de segurança
Fixado em um ponto estrutural da cabina o qual é acionado sempre que a velocidade nominal
do equipamento é excedida em um percentual definido pelo fabricante. O mesmo possui limite
de ruptura positiva com interface de segurança que interrompe a alimentação do quadro de
comando.
Caso o freio automático de segurança entre em funcionamento, somente poderá ser destravado
por profissional qualificado para este procedimento, devidamente treinado por pessoal
legalmente habilitado;
12
Dispositivos eletromecânicos de ruptura positiva
São dispositivos como chaves de ruptura positiva com ou sem solenoides monitorados por
interface de segurança. Estes são instalados estrategicamente em locais do equipamento que
impedem seu movimento caso os mesmos sejam acionados. Este equipamento conta com estes
dispositivos nos seguintes locais:
- Posição 01 – Somente a porta do lado 01 poderá ser aberta, a outra permanecerá travada.
Manual de Operação
- Posição 02 – Ambas as portas poderão ser abertas.
- Posição 03 – Somente a porta do lado 02 poderá ser aberta, a outra permanecerá travada.
Proteção de Base
Trata-se de uma estrutura metálica instalada na base do elevador a qual cerca todo o seu
perímetro de modo a impedir o acesso ou passagem de pessoas no local de operação do
operador.
Ganchos de segurança
A estrutura de cada cabine conta com um sistema de Ganchos de Segurança. Estes têm como
função, caso todos os dispositivos de segurança superior e redundante falhem, impedir o
desprendimento da cabine da torre caso a mesma ultrapasse o último módulo.
Amortecedores de impacto
Para cada cabine, são fixados na base metálica ou na cabe de concreto, amortecedores
dimensionados de modo a suavizar a parada da cabine caso todos os dispositivos de segurança 13
inferior e redundante falhem.
Notas importantes sobre os dispositivos de segurança
3. A estrutura terminal (último módulo) é montada sem cremalheira de modo que, no caso de
a cabine exceder a rampa de subida, o pinhão (engrenagem do moto-freio-redutor) não
saia estrutura da torre, nem mesmo na hipótese do não funcionamento do limitador de
percurso de emergência, aumentando ainda mais a segurança do elevador;
10. Os elementos estruturais (módulos da torre), bem como a cremalheira por onde percorre a
cabina, devem estar em perfeitas condições, sem deformações que possam comprometer
sua estabilidade;
11. As distâncias entre as ancoragens da torre devem obedecer sem exceções o projeto
executivo;
13. Em todos os acessos para a entrada na cabine do elevador de cremalheira deverá ser
instalada uma cancela (barreira), impedindo que pessoas exponham alguma parte de seu
14 corpo no espaço livre do percurso vertical da cabine;
14. A montagem do elevador e aumento da altura da torre deverá ser feita somente por
trabalhador qualificado e sob supervisão de profissional legalmente habilitado.
Instruções de Segurança
O Manual do Operador deve ser cuidadosamente estudado antes do início dos trabalhos. Leia
todos os Avisos de Alerta e Instruções, afixadas no painel dentro da cabine.
Manual de Operação
Regulamentações locais ou requisitos do cliente deverão ser observados.
A operação do elevador só deve ser realizada por pessoas qualificadas (treinadas e aprovadas).
No caso da operação ser realizada por funcionário da obra, os responsáveis pela obra deverá
assegurar que este é capaz de executar as instruções contidas nos manuais dos equipamentos,
fazer a lista de verificação diária e de registar as ocorrências nas fichas ou no livro de registro.
Não é permitida a entrada de pessoas não autorizadas na cabine do elevador durante sua
montagem, desmontagem ou manutenção.
Qualquer intervenção mecânica ou elétrica deve ser feita por pessoas habilitadas e autorizadas
pela empresa responsável.
O equipamento deverá estar obrigatoriamente aterrado com laudo e ART do serviço realizado.
Os equipamentos e materiais que não fazem parte integrante do elevador não devem ser em
caso alguns ligados ao mesmo.
As obras que não se enquadrarem dentro das condições solicitadas pela fabricante poderão ser
paralisadas até que se regularizem todas as pendências existentes.
Manual de Operação
Procedimento:
Visualizar dentro da cabine a placa com tabela indicativa de tipos e pesos de cargas a fim de
carregar a cabine de modo a não exceder o limite permitido.
Carregar a cabine com no máximo 1300 Kg, deixando 200 Kg para o operador como limite de
segurança.
Instruções de Operação
Operação do elevador
Manual de Operação
O botão de emergência não deve ser utilizado para
a parada do elevador em operação normal de
trabalho.
Caso o mesmo seja ativado, somente profissional
capacitado poderá liberar o equipamento para seu
ATENÇÃO! funcionamento.
O botão tipo cogumelo da botoeira não é um
Liga/Desliga.
Para o desligamento do equipamento, deve ser utilizado
o botão (equipado com chave) encontrado no painel de
clausura.
Verifique se não há nada que possa ser caracterizado como um obstáculo na trajetória do
elevador;
Nota: 17
Se uma destas portas estiver aberta, o equipamento não partirá.
Botoeira de comando:
A A – Botão de Emergência
Não deve ser utilizado para o desligamento do equipamento;
EMERGÊNCIA
RESET
E E – Botão RESET
Utilizado para o reconhecimento da segurança.
Manual de Operação
C) Limite de Pânico:
Trata-se de uma alavanca a
qual a qualquer momento pode
B) Limite de Descida:
ser acionada, porém servirá
18 Trata-se do limite o qual
como uma parada de
entrará em funcionamento
emergência, necessitando
caso todos os sistemas de
intervenção de pessoal
segurança falhem.
habilitado.
Para energizar o elevador, vá até o quadro de clausura e posicione a chave Liga/Desliga na
posição Ligada;
Nota: Para realizar esta operação, o operador deve estar de posse de uma chave. A mesma
deve ser retirada para que ninguém possa desligar o quadro.
Após isto, como é a primeira operação do dia, apertar o RESET do Quadro de comando;
Com a botoeira em mãos, acione o botão RESET da mesma para habilitar o funcionamento
do equipamento.
Nota:
Este botão deverá ser pressionado sempre que for aberta a porta da cabine e/ou dos
pavimentos para retomar o uso normal do elevador.
Sua função é verificar se todos os sistemas de segurança estão operando normalmente.
Caso um deles falhe, o elevador não partirá;
Manual de Operação
Quando for necessária a parada da cabine, solte o botão de subida logo após passar o
pavimento anterior ao qual se deseja parar.
Exemplo:
Cabine no térreo com parada desejada no 10º Pavimento:
Repetir este procedimento assim por diante para as demais paradas tanto na subida como
na descida.
Utilize o botão de emergência e o limite de pânico somente caso haja alguma anomalia ou
emergência. O mesmo não deve ser em hipótese alguma utilizado como parada do elevador
em operação normal.
Nas paradas de extremidades (térreo e último pavimento), devem ser seguidos os mesmos
procedimentos. Tanto para a parada no térreo como a parada no último pavimento em uma
operação normal através dos botões de subida e descida, siga as instruções descritas
acima, não deixando a cabine parar automaticamente nas rampas de fim de curso
instaladas na torre. Estas são para uso em caso de emergência;
Bascule a rampa;
Acesse o pavimento e realize manualmente o destravamento da cancela através da botoeira
para liberação da mesma, liberando assim automaticamente o(s) limite(s) de ruptura
positiva da cancela.
Nota:
Haverá uma restrição automática para que a cabine não se mova do local onde parou.
Somente após tudo fechado e acionado o RESET da botoeira a cabine novamente voltará a
operar.
O equipamento possui, na botoeira de comando, um botão de emergência (STOP) que deve ser
acionado nestas situações. Possui também 02 chaves de limite de fim de curso: Superior e
Inferior que se acionam automaticamente quando o elevador passar de seu limite de operação.
Na cabine há, ainda, uma alavanca de pânico, que acionada para o movimento da cabine.
Manual de Operação
Sistema de Chamada
O equipamento possui um sistema de chamada sem fio. Em cada cancela há uma caixa de
chamada a qual quando acionada, indicará no display dentro da cabine o pavimento que esta
chamando a cabine. Para ter certeza que a chamada foi registrada na no display dentro da
cabine, ao pressionar o botão da caixa de chamada, verificar se o mesmo quando apertado se
ascende. Se ele ascender é porque a chamada foi registrada.
Distribuição de Cargas
Porta do Operador
O equipamento possui uma porta para separação do operador e carga. Seu fechamento é
20 obrigatório quando do transporte de cargas. Apenas realize o movimento de fechamento da
porta e trave com o trinco e/ou chave dependendo do modelo do seu equipamento.
Execução de reparo e inspeção (somente pessoal habilitado)
Mova a botoeira da cabine do elevador para cima do teto através da abertura do alçapão para a
realização dos serviços por profissionais habilitados.
Manual de Operação
Se as portas da cabine estão totalmente fechadas;
Se o elevador parar entre patamares devido à falta de energia elétrica ou a qualquer outra falha
elétrica, pode-se manualmente movimentar o equipamento até o patamar imediatamente
abaixo para descarga através das alavancas de alivio dos freios motores.
Para distâncias curtas movimente o elevador somente em velocidades muito baixas de modo a
não exceder a velocidade de operação normal do elevador. Caso ocorra excesso de velocidade,
o dispositivo de emergência disparará automaticamente, parando o equipamento. Neste caso, o
21
dispositivo de emergência deverá então ser regulado por um técnico antes do elevador ser
movimentado novamente.
Se não for possível movimentar a cabine,
ATENÇÃO! permaneça na mesma e solicite auxílio.
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Dispositivo de Emergência
O elevador possui um dispositivo de segurança exclusivo que para a cabine suavemente caso a
velocidade normal de operação seja ultrapassada.
Manual de Operação
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Detecção de Problemas
O operador deve relatar ao responsável da obra qualquer anomalia no equipamento para que
sejam tomadas as devidas providências de chamada técnica da equipe de Serviços da Rack
Elevadores.
Problemas mecânicos
Dispositivo de Técnica
Emergência
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Problemas elétricos
Manual de Operação
porém pára
novamente
Verifique se a alavanca de
pânico está acionada.
Verifique se as portas de
contrapeso estão bem
fechadas. Verifique se todas
as cancelas estão fechadas. 25
Manual de Operação