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O PENSAMENTO DE CALVINO SOBRE A CEIA

Matheus de Paiva Paula e Lima1

1 EXPOSIÇÃO ACERCA DO PENSAMENTO


Este trabalho tem por objetivo definir, através da leitura realizada das
Institutas, o pensamento do teólogo francês João Calvino a respeito do sacramento
da Santa Ceia. Para que se cumprisse o objetivo deste trabalho, foram realizadas as
leituras dos capítulos XIV, XVII e XVIII onde o autor trata sobre os assuntos dos
Sacramentos, da Santa Ceia e Culto, respectivamente. Dessa forma, será trabalhado
neste artigo os conceitos dados pelo reformador, bem como suas explicações a
respeito desses temas que fazem parte da fé cristã reformada.
Feita a introdução deste artigo, começaremos pelo capítulo XIV, aquele em
que Calvino irá ensinar a respeito dos sacramentos que devem ser observados pela
igreja. Seu objetivo neste capítulo é de ensinar “uma doutrina certa, a partir de
onde aprendamos para que finalidade foram instituídos e qual seu uso agora”.
(Institutas, IV, XIV, 1) Assim, o autor define sacramento como “um símbolo
externo com o qual o Senhor sela em nossas consciências as promessas de sua
benevolência”, (Institutas, IV, XIV, 1) com o objetivo de sustentar cada cristão no
percurso do caminho, ajudando-o a testemunhar sobre Sua obra diante de todos,
dessa forma, outra boa definição a respeito de sacramento é: “um testemunho da
graça de Deus para conosco, confirmando com um sinal externo e com o mútuo
testemunho de nossa reverência perante Ele”. (Institutas, IV, XIV, 1)
A partir dessas definições, Calvino compreende que não pode haver
sacramento sem que seja feita uma promessa, mas que a ela lhe é acrescentada
como um “apêndice”, para que seja confirmada e selada, fazendo-a mais “firme”.
(Institutas, IV, XIV, 3) Essa ação de Deus se faz necessária uma vez que nossa fé é
fraca e pequena, necessitando ser “apoiada por todos os lados” e “sustentada por
todos os meios”. (Institutas, IV, XIV, 3) Isso acontece pela misericórdia de Deus,
uma vez que somos como que “animais que [...] não pensamos em nada espiritual e
nem sequer concebemos, [Ele] não se importa de atrair-nos a si também com [...]
elementos terrenos, e propor-nos, na própria carne, um espelho dos bens
espirituais”. (Institutas, IV, XIV, 3)
Para Calvino, os sacramentos são confirmações de nossa fé (Institutas, IV,
XIV, 12) e que, junto de Agostinho, concorda que “somente nos eleitos os
sacramentos fazem o que figuram”, apreendidos pela fé as palavras contidas, o que
tona possível extrair “tanta utilidade dos sacramentos quanto avançares, por meio
deles, na comunicação com Cristo”. (Institutas, IV, XIV, 15)
Portanto, Cristo é matéria de todos os sacramentos, “uma vez que tem nele
toda sua solidez e fora dele não prometem nada”. Assim, os sacramentos “nos
Aluno do curso Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano Brasil Central. E-mail:
1

matheusppl2011@gmail.com
servem” para conservar, confirmar e aumentar nos eleitos “o verdadeiro
conhecimento de Cristo”, levando-os a “possuí-lo mais plenamente e usufruir de
suas riquezas” (Institutas, IV, XIV, 16)
Os Sacramentos são, então, “mensageiros de boas novas” e “fiadores no
cumprimento do pacto”. Não são um fim em si mesmos pois “anunciam e mostram
[...] as coisas que nos foram das pela generosidade divina”, logo, todo cristão
participante dos sacramentos pode testemunhar que “Deus cumpre
verdadeiramente tudo o que promete e figura em seus signos”, sendo Deus quem
“cumpre interiormente, para que não se atribua ao homem mortal aquilo que Deus
reivindica somente para si” (Institutas, IV, XIV, 17)
Visto então que Deus havia dado aos homens de sua aliança através de
signos, o que Calvino também chama de “sacramento”, exibindo-os em “coisas
naturais” e às vezes “em milagres” – tal como o arco-íris no céu, como sinal da
aliança com Noé em Gn 9.13, ou quando Deus mostra a Abraão a tocha no forno
fumegante em Gn 15.17. (Institutas, IV, XIV, 18) Agora, o Senhor deixa
sacramentos “ordinários em Sua Igreja”, constituídos não mais em “simples
signos”, mas em cerimônias, servindo como “marcas da profissão de fé”, uma
estipulação de um pacto mútuo entre Deus e sua Igreja. (Institutas, IV, XIV, 19)
Tais sacramentos foram diferentes, “segundo as diferentes épocas segundo a
dispensação pela qual aprouve o Senhor mostrar-se aos homens”. Assim tendo
Deus ordenado a circuncisão a Abraão e sua posteridade, teve uso até o advento de
Cristo e a instituição dos dois sacramentos utilizados pela igreja, o batismo e a
Santa Ceia. Dessa forma, estes sacramentos objetivavam levar “os homens a
Cristo” e os conduzir a “Ele quase que pela mão”. (Institutas, IV, XIV, 20) Logo, o
batismo “atesta que somos lavados e purificados; e a Ceia [...] que estamos
redimidos” (Institutas, IV, XIV, 22).
Para Calvino, então a Ceia se torna um “penhor” da obra de Deus. Ele
afirma que “depois que Deus recebeu-nos em sua família, e para considerar-nos
não somente como escravos, mas como filhos, Ele, a fim de conduzir-se como um
bom pai, preocupado por seus filhos, pensa ainda num modo de sustentar-nos no
decorrer de nossa vida”, e como que não estivesse contente, garante no sacramento
da Ceia “segurança acerca de sua contínua liberalidade conosco, dando-nos um
penhor dela”. E que, nesta obra preciosa, temos “um banquete espiritual, no qual
Cristo atesta que ele é o pão da vida, com o qual nossas almas são alimentadas para
a verdadeira e bem-aventurada imortalidade (Jo 6.51)”. (Institutas, IV, XVII, 1).
Neste sacramento, Calvino enumera o pão e vinho como os seus “signos”, o
que representam o alimento invisível recebidos do corpo e do sangue de Cristo,
estando Deus desempenhando o papel de um pai de família provedor,
proporcionando aos seus filhos alimento contínuo, sustentando e mantendo os que
participam, “naquela vida para a qual nos gerou com sua Palavra”. (Institutas, IV,
XVII, 1) Para Calvino, a força do sacramento estão nas palavras proferidas: tomai,
comei, bebei. Segundo ele:
Ao ordenar que o tomemos, dá a entender que é nosso; ao ordenar que o
comamos, dá a entender que se faz uma mesma substância conosco.
Quando prega sobre seu corpo, que entregou por nós, e sobre o sangue,
que derramou por nós, ensina-nos que eles não são tanto seus como
nossos, porque os tomou e deixou não para comodidade sua, mas para
nossa salvação. (Institutas, IV, XVII, 3)
A beleza do sacramento, para ele, estavam no “que por vós se entrega”, “que
por vós se derrama”, afinal de contas, não seria de serventia se o corpo e o sangue
do Senhor “nos sejam distribuídos agora, se já não tivessem sido entregues uma
vez por nossa redenção e salvação”. (Institutas, IV, XVII, 3)
Calvino ainda ensina que o “sacramento não faz que Cristo comece a ser pão
da vida”, mas que este nos traz a memória que, uma vez tendo Cristo começado a
ser esse pão para alimento constante, Ele “faz-nos provar o gosto e o sabor deste
pão, para que sintamos sua força. Pois nos promete que tudo o que Cristo fez e
padeceu foi para vivificar-nos”, participando da eternidade, sendo sempre
alimentados, sustentados e mantidos nesta vida. (Institutas, IV, XVII, 5) Assim,
Calvino resume essa parte do assunto dizendo que “nossas almas não se alimentam
da carne e do sangue de Cristo menos do que o pão e o vinho mantem e sustentam
a vida corporal”. (Institutas, IV, XVII, 10) E completa dizendo que “ainda que
pareça incrível que a carne de Cristo, tão afastada de nós pela distância, penetre em
nós para tornar-se nosso mantimento, lembremo-nos do quanto a virtude oculta do
Espírito supera todos os nossos sentidos, e de quão tolo é querer medir sua
imensidão com nossa medida”. (Institutas, IV, XVII, 10) Portanto, o que não
podemos compreender, recebamos com Fé, “que o Espírito une verdadeiramente as
coisas que são afastadas, e Cristo atesta e sela na Ceia esta sagrada comunicação
de sua carne e de seu sangue”. (Institutas, IV, XVII, 10)
Apesar de sua descrição vívida sobre o sacramento da Ceia, Calvino não cria
que havia uma “presença” de Cristo durante a cerimônia, não no sentido de que Ele
se apresentasse “com uma presença local” de modo a ser tocado por mãos e
mastigado e engolidos pelos dentes e bocas dos crentes que participavam desse
sacramento. Calvino entende que Jesus, tendo sido homem, teve um corpo finito,
mas o que faz, de fato, o vínculo entre igreja e Cristo é seu Espírito, para Calvino,
“é como um canal por onde tudo o que Cristo é e tem chega até a nós”. (Institutas,
IV, XVII, 12)
Tampouco crê numa transubstanciação dos itens desse sacramento. Para ele,
era necessário estabelecer uma presença que não o mantivesse atado ao elemento
do pão e nem encerrado lá dentro. (Institutas, IV, XVII, 19) Calvino cria ser essa
atitude era “repugnar” a verdade de sua natureza humana (Institutas, IV, XVII, 19)
Assim, os símbolos da Ceia e a figura de Cristo nelas se conectam e estão na
mesma “página” das outras figuras metonímicas, já que fazem parte do “mistério”.
Para ele, “não se pode entender de outra maneira que a circuncisão é pacto
(Gn 17, 13); que o cordeiro é a saída (Ex 12, 11); os sacrifícios da Lei são
expiações (Lv 17, 11; Hb 9, 22); e, finalmente, que a rocha da qual brotou água no
deserto (Ex 17, 6) era Cristo, se não o entenderes metaforicamente”. (Institutas,
IV, XVII, 21) Salienta também que o nome do signo se atribui a coisa que pretende
significar, “como quando se diz que Deus apareceu a Moisés na sarça (Ex 3,2), que
a arca da aliança se chama Deus e rosto de Deus (SI 84, 7; 42, 2), e que a pomba se
chama Espírito Santo (Mt 3, 16)” (Institutas, IV, XVII, 21).
Para Calvino estava claro a “semelhança e proximidade” entre nome e figura
que a dedução era possível por “reciprocidade”. (Institutas, IV, XVII, 21) E
mesmo que alguns tentassem se apoiar “nas palavras ‘este é’” afirmando que a
ênfase do verbo não admitia figura de linguagem, seu argumento era de que Paulo
utiliza um “verbo substantivo”, e que seu uso ocorre novamente quando o apóstolo
fala sobre os sacramentos, mostrando que cabe sim a figura no caso. (Institutas,
IV, XVII, 22)
Sobre o sacramento, Calvino ainda afirma que a “adoração legítima não
reside no signo, mas se dirige a Cristo, que está sentado no céu” (Institutas, IV,
XVII, 37) quando argumenta contra a adoração do sacramento, o que não faz
sentido algum, uma vez que a Ceia “serve à fé diante de Deus”. (Institutas, IV,
XVII, 37) E ainda que este sacramento deveria nos servir de exortação, nos
“inflamando” a santidade, a caridade, a paz e ao consenso. (Institutas, IV, XVII,
38) Assim, o propósito do pão e do vinho (a hóstia) não é outro, senão:
um corpo do que fazer-nos todos partícipes, é necessário que também nós
sejamos feitos todos um mesmo corpo por esta participação. Unidade que
o pão que nos é dado no sacramento representa, pois é feito de muitos
grãos, misturados de tal forma que não é possível distinguir um do outro.
Assim, é preciso que nós estejamos unidos e como que entrelaçados uns
com os outros, em união de almas que não haja entre nós nenhuma
diferença ou divisão (Institutas, IV, XVII, 38)
A preocupação de Calvino sobre esse ponto é que houvesse entre os crentes,
que não é possível lesar, desprezar, rejeitar, agredir ou ofender sem fazer essas
coisas também a Cristo. Ele ainda afirma que o afastar dos irmãos, é igualmente se
afastar de Cristo; que não se pode amar a Cristo sem amar aqueles a quem Ele nos
deu por irmãos etc. Fica estabelecido então que a Ceia do Senhor é o nosso
“vínculo de caridade”. Uma vez que este sacramento deve “incitar-nos ã mútua
caridade, que ver a Cristo, que, ao dar-se a si mesmo a nós, não somente nos
convida com seu exemplo que nos devotemos e nos entreguemos uns aos outros,
mas, porque se faz uma coisa com todos, faz-nos também a todos uma mesma
coisa com ele” (Institutas, IV, XVII, 38)
É por isso que Calvino volta a afirmar que a verdadeira administração do
sacramento não pode existir sem a Palavra. E que tirá-las uma da outra é tornar o
sacramento mudo, visto que este tem por objetivo levar a Igreja a Cristo, e não
tomar o símbolo por objeto de adoração. (Institutas, IV, XVII, 39) Logo, para
Calvino, “nada é mais seguro do que seguir a verdade” (Institutas, IV, XVII, 38)
Visto a Ceia ser um alimento espiritual, “suave e delicado” para os “piedoso
servos de Deus”, esta também pode “transformar-se em um veneno mortal para
todos aqueles que a quem não alimenta e confirma a fé”, uma vez que estes não
conseguem discernir o corpo do Senhor. Se tornam réus do corpo e do sangue,
porque mesmo não tendo fé alguma, ao tomar, “protestam que em nenhuma outra
parte têm a salvação senão nele” e assim, “acusam a si mesmos, dão testemunho
contra si mesmos e assinam sua condenação”. Calvino ainda afirma que o fazem
estando separados dos irmãos, não tendo assim nem parte com Cristo, o que para
ele, “atestam que sua única salvação consiste em comunicar com Cristo e estar
unidos a ele”.
Por isso o conselho de Paulo sobre o exame de si mesmo antes da
participação do sacramento. Calvino sobre o assunto comenta que:
cada um entre dentro de si mesmo e considere se reconhece a Cristo
como Redentor com confiança e de coração, e o confessa como tal com
seus lábios. E, ademais, se aspira a imitar a Cristo em inocência e
santidade de vida; se, a exemplo de Cristo, está preparado para dar-se a
seus irmãos, e a comunicar-se àqueles aos quais vê que Cristo se
comunica; se, como Cristo os considera seus membros, igualmente ele
considera a todos como tais; se como a membros seus deseja ampará-los,
protegê-los e ajudá-los. Não porque estes deveres da caridade possam ser
perfeitos em nós nesta vida presente, mas porque devemos esforçar-nos e
animar-nos com esses desejos, para a cada dia aumentarmos mais nossa
fé imperfeita. (Institutas, IV, XVII, 40)

E que, ao contrário dos papistas que ao preparar os homens para a


“dignidade da Ceia”, os atormentavam e torturavam suas consciências de forma
terrível, sem lhes ensinar o que era preciso. Calvino afirma que eles “Disseram-
lhes que comem dignamente aqueles que estão em estado de graça. E por estado de
graça entendiam estar limpos e puros de todo pecado. Com este dogma excluíam
da participação do sacramento todos os homens que viveram e vivem na terra”.
(Institutas, IV, XVII, 41) Calvino afirma que se fosse para esperar esse tipo de
dignidade do homem, “acabou-se para nós! Só nos resta o desespero e a ruína
mortal” (Institutas, IV, XVII, 41).
A única dignidade que nos resta, segundo Calvino, “é oferecer-lhe [a Deus]
nossa pequenez e indignidade, para que Ele, movido à misericórdia, nos faça
dignos de si”, nosso caminho é “humilhar-nos, para sermos elogiados por Eles”,
nossa exaltação é “acusar-nos a nós mesmos, para sermos justificados nele”, e que
nossa vitória, de fato é “morrer para nós mesmos, para sermos vivificados nele”.
(Institutas, IV, XVII, 42)
É preciosa a lição de Calvino sobre a Ceia é que “nunca nos venceriam
pensamentos como estes: de que maneira, estando nós desprovidos e desnudos de
todo tipo de bens; estando manchados e sujos com tanta imundície de pecados;
estando semimortos, podemos comer dignamente o corpo do Senhor.” (Institutas,
IV, XVII, 42) Assim, a participação na Ceia, o conhecimento de sua instituição,
figura e significado para a religião cristã, segundo Calvino, deveria nos fazer
perceber que estamos na figura do pobre, do enfermo, que, segundo ele:
Antes pensaríamos que, pobres, vamos ao benigno benfeitor; enfermos,
ao médico; pecadores, ao autor da justiça; e, enfim, mortos, a Ele, que
vivifica. E compreenderíamos que toda a dignidade que lhe pedimos
consiste, primeira e principalmente, na fé, que tudo atribui a Cristo, e se
entrega a ele inteiramente, sem imputar-nos a nós mesmos coisa alguma.
(Institutas, IV, XVII, 42)

CONCLUSÃO
Como podemos notar, a exposição de Calvino sobre o sacramento da Ceia
dignifica enormemente a obra de Cristo, enquanto mostra tanto a debilidade
humana ser digno dessa obra, mas ao mesmo tempo sua dependência e
misericórdia doada por Deus aqueles que creem.
Em suas Institutas, Calvino sempre argumenta e contrapõe as inverdades a
respeito do sacramento e suas concepções. Em sua argumentação, Calvino se põe a
dispersar a névoa do engano e as trevas da ignorância, fazendo por meio das
Escrituras. Vale, mais uma vez, destacar que ele o faz, exaltando sempre a Cristo e
glorificando a Deus a todo momento.
Por fim, devemos focar no significado do sacramento e da Ceia. Como
profissão externa de fé, ela mostra a participação do crente na aliança feita por
Deus, mas não somente isso. Ela mostra, tanto a Igreja, quanto ao individuo a
graciosa paternidade de Deus, que o alimenta e sustenta no caminho que lhe foi
proposto.
Entendendo essas belas nuances e a misericórdia demonstrada à
humanidade, não nos resta outro caminho senão adorar, amar e servir a Cristo;
glorificar e se santificar a Deus; amar e viver pelas consolações do Espírito Santo.
Saibamos que estamos com Nele, e Ele nos tem.
DECLARAÇÃO DE LEITURA

Declaro para os devidos fins, que realizei a leitura das páginas 139 a
308, do livro: Fundamentos da teologia histórica, de Alderi Souza de Matos, e A
INSTITUIÇÃO DA RELIGIÃO CRISTÃ: Tomo II, Livro IV, páginas 692-716 e
766-842, de João Calvino; para a disciplina de História do Pensamento Cristão 2,
ministrada pelo Rev. Hélio Oliveira Silva, do Seminário Presbiteriano Brasil
Central/Go.

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Aluno: Matheus de Paiva Paula e Lima
2º ano/2

Goiânia, 19/10/2021.

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