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Resoluções

Ficha 1 total do átomo, pois têm massa muito menor do que a dos
protões ou a dos neutrões.

1.
a)
Número de
Espécie
eletrões protões neutrões
1 1 1 0
1 H
2 1 1 1
1 H
3 1 1 2
1 H
1
1 H +¿ ¿ 0 1 0

1
1 H −¿ ¿ 2 1 0

b)
Número de massa (A = 3): número de protões (1)
e neutrões (2) no núcleo atómico.
3 Símbolo químico
1 H
do elemento:
H – hidrogénio
Número atómico (Z = 1): número de protões
existentes no núcleo atómico.
c) Isótopos. Têm o mesmo número de protões e diferente
número de neutrões.
d)
1
1 H−¿ . ¿Aniãoé um ião negativo que se forma quando um
átomo ganha eletrões.
2.
a) (D). O número 57 600 está mais próximo de 10 5 (100 000) do
que de 104 (10 000).
57 600
b) (C). .
12
1000 g
c) (B). = 0,0174 g = 17,4 mg.
57 600
1,3 cm
d) ℓgrão de arroz = × 0,50 × 10-2 m =
1,0 cm
= 0,65 × 10-2 m = 6,5 × 10-3 m.
e) A escala mostra que 0,50 cm na realidade corresponde a
1,0 cm
1,0 cm na imagem, pelo que o fator de ampliação é
0,50 cm
= 2.
Conclui-se que a imagem está ampliada 2 vezes.
3.
a) Neutrão.
b) mprotão = 1,6749 × 10-27 kg = 1,6749 × 10-27 × 103 g =
= 1,6749 × 10-24 g.
c) No núcleo. Os eletrões quase não contribuem para a massa

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4.
a) (A). 167 pm = 167 × 10-12m = 0,000 000 000 167 m.
b) Significa que, em média, um átomo de lítio tem uma massa
6,941 vezes maior do que a massa de 1/12 de um átomo de
carbono–12 (massa-padrão).
c) O lítio–7 é o isótopo mais abundante, pelo que contribui
mais para o valor da massa atómica relativa média, uma vez
que esta resulta da média ponderada das massas isotópicas,
tendo maior contributo a massa do isótopo mais abundante.
Assim, a massa atómica relativa média do lítio fica mais
próxima da massa isotópica relativa do lítio–7.
5. a) 32 g. m0 = mH2O – mH = (36 – 4) g = 32 g.
mH 4g 1
b) (D). = = .
m H 2O 36 g 9
c) (C).
d) Composição qualitativa: a molécula de água é constituída
pelos elementos hidrogénio e oxigénio.
Composição quantitativa: uma molécula de água é constituída
por 2 átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio.
2 átomos 2
e) (B). = .
2 átomos H+ 1átomo O 3

Ficha 2

1.
27 3+¿
a) (a) 8; (b) 10; (c) 8; (d) 0; (e) 10; (f) 13 B ¿; (g) 13; (h) 27
13 C ;
32 2−¿
(i) 18; (j)16 D ¿; (k) 16; (l) 32
16 E .
b) Estão representados três elementos químicos diferentes,
pois há três valores diferentes de número atómico: Z = 8 (A); Z
= 13 (B e C); Z = 16 (D e E).
2. (B). O isótopo menos abundante é o Ti–49 e o mais
abundante é o Ti–48. Os isótopos são átomos do mesmo
elemento químico, logo têm o mesmo número de protões, ou
seja, igual carga nuclear, mas diferem no número de neutrões,
pelo que têm diferente número de massa.
3.
a) (C). 0,007 mm.
b) (B). 1,4 Gm = 1,4 × 109 m = 1,4 × 106 km; 12,7 Mm = 12,7
× ×106 m = 12,7 × 103 km = 1,27 × 104 km.
c) altura de um ser humano: 170 cm = 170 × 10-2 m = 1,70 × 100
m; célula da pele: 35 μm = 35 × 10-6 m = 3,5 × 10-5 m.
d) i) 120 μm = 120 × 103 nm = 1,20 × 105 nm.
ii) 224 pm = 224 × 10-3 nm = 2,24 × 10-1 nm.
e) (D). dátomo de berílio = 0,000 224 μm = 2,24 × 10-4 μm;
dglóbulo vermelho = 7 μm
d glóbulo vermelho 7 μm
= –4
= 3,1 × 104. A
d átomo de berílio 2,24 ×10 μ m
dimensão do átomo de berílio é cerca de 30 000 vezes menor
do que a dimensão do glóbulo vermelho.

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4.

a) ∅Cl = 0,40 nm ⇒ rCl =


– –
∅ Cl – =
0,40 nm
= 0,20 nm
2 2
⇒ rCl = 0,20 × 10-9 m = 2,0 nm × 10-10m.

Ficha 3
b) A escala da figura A mostra que 0,40 nm na realidade
corresponde a 0,50 cm na imagem, ou seja, 0,50 cm na imagem
⇔ 4,0 × 10-8 cm, pelo que o fator de ampliação é 1.
0,50 cm a) (C). n.° de neutrões = n.° de massa – n.° atómico = 22 – 10
= = = 12.
4,0 ×10 – 8 cm
= 1,25 × 107 = 12 500 000. Conclui-se que a imagem está
ampliada 12,5 milhões de vezes.
5.
3,09 4,69 92,22
a) Ar(Si) ¿ × 29,974 + × 28,976 + ×
100 100 100
27,977 =
= 28,086.
b) A massa atómica relativa média do silício é 28,086 e está
mais próxima da massa do isótopo mais abundante, o Si–28,
pois o seu valor resulta da média ponderada das massas
isotópicas, tendo maior contributo a massa do isótopo mais
abundante.
c) (D). A massa-padrão que se utiliza como termo de
1
comparação é a massa correspondente a da massa do
12
átomo de carbono–12.
6.
a) M(C3H7OH) = (3 × 12,01 + 8 × 1,01 + 16,00) g/mol =
= 60,11 g mol-1; m = 0,125 mol × 60,11 g mol-1 = 7,51 g.
8 mol H
b) n = 0,125 mol C H OH × = 1,00 mol H.
1mol C 3 H 7 OH
3 7

c) NC 3 H7 OH = nC 3 H 7 OH × NA = 0,125 mol × 6,02 ×


× 1023 moléculas mol-1 = 7,525 × 1022 moléculas;
NO = 7,525 × 1022 moléculas C3H7OH ×
1 átomo O
= 7,53 ×
1molécula C3 H 7 OH
× 1022 átomos.
7.
a) O declive de cada uma das retas corresponde à massa molar
de cada um dos hidrocarbonetos. Entre a massa, m, de uma
dada substância e a quantidade de matéria dessa substância,
pode estabelecer-se a relação: m = M × n, em que a massa
molar, M, é a constante de proporcionalidade e coincide com o
declive da reta. Conclui-se, assim, que o hidrocarboneto A é o
que terá maior massa molar.
mC x H 10 14,5 g
b) M(CxH10) = = = 58,0 g mol-1;
nC x H 10 0,25 mol
M(CxH10) = x × 12,01 + 10 × 1,01 = 58,0 g mol-1 ⇒ x = 4.
mC 3 H x 8,8 g
M(C3Hx) = = = 44,0 g mol-1;
nC 3 H x 0,20 mol
M(C3Hx) = 3 × 12,01 + x × 1,01 = 44,0 g mol-1 ⇒ x = 8.

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b) Oxigénio. O átomo de néon tem dez eletrões, logo o ião 9. (A). A molécula CO é formada por dois átomos, logo há
binegativo também tem 10 eletrões. O ião binegativo tem 2 2 × 0,300 mol = 0,600 mol de átomos em 0,300 mol de CO.
eletrões a mais do que o respetivo átomo neutro, pelo que este A molécula H2O é formada por 3 átomos, logo há 3 × 0,300
terá 8 eletrões e, consequentemente, 8 protões (Z = 8). mol= = 0,900 mol de átomos em 0,300 mol de H2O.
Conclui-se, assim, que o elemento é o oxigénio. A quantidade total de átomos na mistura é, assim, 0,600 mol +
2. + 0,900 mol = 1,50 mol.
a) 7 neutrões. n.° de neutrões = n.° de massa – n.° atómico = 10.
= 13 – 6 = 7. a) 6,02 × 1022 átomos. Em 1 mol de F2 há 2 mol de átomos de F,
b) (C). Os átomos de quaisquer isótopos de um mesmo ou seja, 2 × 6,02 × 1023 átomos.
elemento têm o mesmo número atómico, apresentando assim
igual número de eletrões, números de massa diferentes e
1 mol F 2 5,00× 10– 2 mol F 2
= ⇒
diferente número de neutrões. 2× 6,02× 1023 átomos N átomos
3. (C). Os átomos de quaisquer isótopos de um mesmo Nátomos = 6,02 × 1022.
elemento têm o mesmo número atómico, apresentando assim
igual número de protões (o mesmo número atómico) e de
eletrões. Apresentando números de massa diferentes, os
átomos de isótopos têm diferente número de nucleões.
4. M(O2) = (2 × 16,00) g/mol = 32,00 g mol-1
1mol O 2 n O2
= ⇒ n O 2 = 1,50 mol;
32,00 g 48 g
1mol O 2 1,50 mol
= ⇒ N0 = 9,03 ×
23
6,02× 10 moléculas N0 2
2

1023 moléculas;
1molécula de O 2 9,03 ×1023 moléculas
= ⇒ NO =
2 átomos de O NO
1,8 × 1024 átomos de oxigénio.
5. M(CH4) = 12,01 + 4 × 1,01 = 16,05 g mol-1;
1mol CH 4 n CH
= 4
⇒ nCH = 1,246 mol; em 1 mol de
16,05 g
4

20,0 g
moléculas de CH4 há 4 mol de átomos de H e 1 mol de átomos
de C, ou seja, há 5 mol de átomos.
1 mol CH 4 1,246 mol CH 4
= ⇒ nátomos = 6,23 mol.
5 mol átomos n átomos
6. (C). M(N2) = (2 × 14,01) g/mol = 28,02 g mol-1;
1mol N 2 nN
=¿ ⇒ nN = 2
3,569 mol; em 1 mol de
28,02 g 100 g 2

moléculas de N2 há
2 mol de átomos de N, ou seja, 2 × 6,02 × 1023 átomos.
1 mol N 2 3,569 mol N 2
= ⇒ Nátomos =
2× 6,02× 1023 átomos N átomos
4,30 × 1024.
7. 3,23 × 1024 iões. Em 1 mol de KCℓ há 2 mol de iões, ou seja,
2 × 6,02 × 1023 iões.
1mol KC l 2,68 mol KC l
= ⇒ Niões = 3,23 ×
2× 6,02× 1023 iões N iões
1024.
8. (D). Em 1 mol de CH COOH há 4 mol de átomos de H, ou seja,
3

4 × 6,02 × 1023 átomos.


1 mol CH 3 COOH 5,0 mol CH 3 COOH
= ⇒
4 × 6,02× 1023❑ átomos N átomos
Nátomos = 1,2 × 1025.

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mCl2 nCl2 × M Cl2 A energia do eletrão aumenta com o aumento da distância ao
b) = = núcleo. A energia dos níveis energéticos que os eletrões podem
m F2 n F2 × M F2 ocupar vai aumentando à medida que os eletrões se afastam do
8,00 ×10 mol ×70,90 g mol– 1
–2 núcleo.
= 2,99 = 3,00.
5,00× 10– 2 mol × 38,00 g mol – 1
11. (B). Na molécula de água, H2O, há dois átomos de
hidrogénio e um de oxigénio, ou seja, na água, por cada 2,02 g
de H há 16,00 g de O. Então, para 46 kg de O originarem
2,02 g H
moléculas de água, necessitam de =
16,00 g O
mH
⇒ mH =
46 ×10 3 g O
= 5,8 × 103 g = 5,8 kg de H.

Ficha 4

1.
a) (D). A luz violeta tem energia maior do que a luz vermelha,
logo a frequência da luz violeta é maior do que a frequência da
luz vermelha.
b) Radiações de menor energia: radiação de microondas e
radiação infravermelha (ou microondas e ondas de rádio, ou
infravermelho e ondas de rádio).
Radiações de maior frequência (maior energia): radiação
ultravioleta e raios X (ou ultravioleta e raios gama, ou raios X e
raios gama).
c) (C). A energia e a frequência da radiação são grandezas
diretamente proporcionais, sendo o quociente entre as duas
grandezas constante.
2.
a) B (Modelo de Rutherford); C (Modelo de Bohr); A (Modelo
quântico).
b) C. No modelo de Bohr, os eletrões estão distribuídos por
níveis de energia.
c) (C). A nuvem eletrónica representa a distribuição da
densidade dos eletrões à volta do núcleo atómico, em que às
regiões mais densas corresponde a maior probabilidade de aí
encontrar eletrões.
d) (B).
3.
a) (A).
b) 2:5. Primeiro nível, mais próximo do núcleo: 2 eletrões;
segundo nível, mais afastado: 5 eletrões.
c) 5. O nível de maior energia é o nível mais afastado do núcleo.
d) Eletrões de valência.
4.
a) (A). A energia dos eletrões é negativa, pois a energia do
eletrão no átomo é mais baixa do que a energia de um eletrão
livre (por convenção tem energia zero), uma vez que o eletrão é
mais estável quando está sob a ação das forças do núcleo.

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b) –1,718 × 10-16 J. Os eletrões que estão, em média, mais
próximos do núcleo atómico são os de menor energia.
c) E = –4,973 × 10-18 J/átomo = –4,973 × 10-18 J × 10-6 MJ ×
× 6,02 × 1023 mol-1 = −2,994 MJ/mol.

Ficha 5

a) (B). A energia dos fotões da luz ultravioleta é maior do que a


dos fotões da luz infravermelha. Quanto maior é a energia de
um fotão, maior é a frequência da radiação respetiva, pois a
energia de cada fotão é diretamente proporcional à frequência
da radiação respetiva.
b) 𝑓III , 𝑓I , 𝑓IV , 𝑓II.
2.
a) (D). A – Espetro de emissão descontínuo; B – espetro de
absorção descontínuo.
b) O espetro B é um espetro de absorção, pelo que resulta da
absorção seletiva de radiações visíveis, sendo constituído por
riscas negras num fundo colorido. As riscas negras
correspondem às radiações absorvidas pelos átomos.
c) Os espetros A e B são complementares, ou seja, as riscas
(coradas) do espetro A aparecem aos mesmos valores de
frequência que as riscas (negras) do espetro B.
3.
a) Desexcitação. Nas transições eletrónicas assinaladas, na
figura, o eletrão transita de um estado de maior energia para
um de menor energia (a energia do eletrão diminui). Contudo,
apenas quando a transcrição ocorre para n = 1, o átomo fica no
estado fundamental, ou seja, deixa de estar excitado.
Os níveis intermédios, n = 2 e n = 3, ainda são estados
excitados.
b) (B). As transições referidas são transições de n ≥ 2 para
n = 2, pelo que o átomo perde energia, emitindo fotões. Assim,
o espetro é de emissão, na região do visível, pois as três
transições são para o nível 2, sendo que a frequência da
radiação ultravioleta é maior do que a da radiação vermelha.
c) (C). A variação de energia associada à transição eletrónica
Pα é a diferença entre a energia do nível n = 3 e a energia do
nível n = 4:
[(−0,24 ×10−18−(−0,14 ×10−18)) J=−1,0× 10−19 J ]
.
d) (D). As transições Lyα e Lyβ resultam de transições
eletrónicas de níveis superiores de energia para o mesmo nível
de energia (n = 1), por isso, pertencem à mesma série. Estas
duas transições são de maior energia do que as transições Hβ
(visível) e Pα (infravermelho), ocorrendo na região do
ultravioleta.

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e) Efotão = |ΔEeletrão| = En − E1 ⇒ En = E1 + Efotão = −2,18 × 10-18 J máximo 2 eletrões, então os eletrões do pico C distribuem-se
+ por três orbitais. Havendo um único valor de energia, tal
+ 1,82 × 10-18 J = –3,6 × 10-18 J. O valor obtido é negativo, mas significa que estas três orbitais têm todas a mesma energia,
não corresponde à energia de nenhum dos estados excitados. designando-se, por essa razão, por orbitais degeneradas.
Conclui-se, assim, que não existe transição, ou seja, o eletrão e) Quanto menor for a energia de remoção, maior é a energia
não absorve o fotão, permanecendo no estado fundamental. do eletrão no átomo, o que significa que o eletrão pertence
f) Efotão emitido = |ΔEeletrão| = |E1 − En| ⇒ En = E1 + Efotão = −2,18 aum nível de energia superior.
× Para uma mole de eletrões, o valor é Erem = 2 MJ.
× 10-18 J + 2,04 × 10-18 J = −0,14 × 10-18 J ⇒ n = 4; Efotão incidente =
= |ΔEeletrão| = E4 − E3 = −0,14 × 10-18 J − (−0,24 × 10-18 J) = 2× 106 J
Para um eletrão, Erem = = 3,3 × 10-18 J.
= −0,10 × 10-18 J = 1,0 × 10-19 J. 6,02× 1023
g) Segundo Bohr, o eletrão do átomo de hidrogénio 7.
movimenta--se em torno do núcleo descrevendo órbitas fixas e,
a) Da análise dos espetros fotoeletrónicos, verifica-se que é
enquanto permanece numa determinada órbita, não absorve
necessária maior energia para remover um eletrão do subnível
nem emite energia. A cada uma dessas órbitas está associado
1s ao flúor (700 eV) do que ao nitrogénio (cerca de 410 eV).
um determinado valor de energia, pelo que só são permitidos
Quanto maior for a energia necessária para remover um
determinados valores de energia bem definidos para o eletrão.
eletrão, menor será a energia do eletrão no átomo. Assim,
O eletrão pode transitar de um nível de energia para outro se
conclui-se que o eletrão com maior energia é um eletrão 1s do
absorver ou emitir radiação de energia igual ao módulo da
átomo de nitrogénio.
diferença de energia entre os níveis em que se dá a transição.
Assim, cada risca no espetro de emissão resulta da transição do b) Átomos de elementos químicos diferentes têm valores
eletrão de um nível para outro de menor energia, diferentes para a energia dos eletrões no mesmo subnível de
correspondendo a energia de cada risca a um valor bem energia. A energia de um subnível é tanto menor quanto maior
definido: a diferença de energia entre o nível de maior energia for a carga nuclear, pois maior é a intensidade da força de
e o de menor em que se deu a transição. atração exercida pelo núcleo sobre os eletrões que ocupam
esse subnível e, consequentemente, maior é a energia de
4. a) Transição D: n = 1 → n = 2
remoção eletrónica desses eletrões. Os átomos de flúor, 𝑍 = 9,
|ΔE| = E2 − E1 = −0,54 × 10-18 − (−2,18 × 10-18) = 1,64 × 10-18 têm maior carga nuclear do que os de nitrogénio, 𝑍 = 7, daí
J que as energias de remoção seja superiores para o flúor.
Transição F: n = 1 → n = 4 c) (C). A energia de remoção de um eletrão 1s do átomo de
|ΔE| = E4 − E1 = −0,14 × 10-18 − (−2,18 × 10-18) = 2,04 × 10-18 oxigénio (Z = 8) será maior do que 450 eV e menor do que
J 700 eV, pois Z (N) < Z (O) < Z (F).
Apenas a transição F corresponde à absorção do fotão f2. 8.
b) C. Tratando-se de uma emissão, apenas se consideram as a) D. Segue o Princípio da Construção, não viola o Princípio da
transições eletrónicas para estados de menor energia. Entre as Exclusão de Pauli e maximiza o número de eletrões
transições A, B e C, a C é a que envolve uma menor variação de desemparelhados (orbitais 2p).
energia do eletrão (n = 4 → n = 3), pelo que a radiação emitida b) A e C. A configuração A não maximiza o número de eletrões
é a de menor energia, uma vez que Efotão emitido = |ΔEeletrão|. desemparelhados. A configuração C não segue o Princípio da
c) A transição E corresponde a absorção de energia pelo eletrão Construção.
do átomo de hidrogénio que transitou do nível n = 2 para o c) B. Viola o Princípio da Exclusão de Pauli. Há uma orbital s
nível n = 3. O eletrão no nível n = 3 pode transitar diretamente associada a três eletrões e cada orbital descreve, no máximo, o
de n = 3 → n = 1, emitindo radiação ultravioleta, ou de n = 3 comportamento de dois eletrões.
→ → n = 2, emitindo radiação visível e de n = 2 → n = 1,
emitindo radiação ultravioleta.
5. (C). A energia dos eletrões nos átomos inclui o efeito das
atrações entre os eletrões e o núcleo e o das repulsões entre os
eletrões.
6.
a) 3 subníveis. Cada pico corresponde a um subnível.
b) (B). Os eletrões distribuem-se por três subníveis de energia: Ficha 6
1s, 2s e 2p. As letras B e C correspondem aos dois picos de
menor energia de remoção, ou seja, aos subníveis ocupados 1.
por eletrões mais energéticos 2s e 2p, respetivamente.
c) 1s2 2s2 2p6 → Z = 10 → Elemento néon, símbolo Ne.
d) Num espetro fotoeletrónico, a altura de cada pico é 2. As riscas aparecem aos mesmos valores de frequência em
proporcional ao número de eletrões em cada subnível de ambos os espetros.
energia. 3. Num espetro atómico de emissão, na região do visível,
O pico C apresenta um número relativo de eletrões que é o observam-se riscas coloridas sobre um fundo negro. Estas riscas
triplo dos picos A e B. Assim, o pico C representa um subnível ocorrem a frequências características de cada elemento
ocupado com 6 eletrões. Como cada orbital só comporta no químico. Como as riscas observadas no espetro de emissão

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desse gás não coincidiam com as riscas observadas nos
espetros de emissão até aí conhecidos, concluiu-se que o gás
era constituído por um elemento químico que nunca tinha sido
identificado.

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4. é originada por uma transição eletrónica para o nível n = 2.
a) (C). A variação de energia associada à transição eletrónica Erad. emitida = |ΔEe| = |E2 − Einicial| = Einicial − E2 ⇒ Einicial = Erad. emitida
assinalada é a diferença entre a energia do nível n = 3 e a +
energia do nível n = 4: (−0,24 × 10-18 J) − (−0,14 × 10-18 J). + E2 = 4,58 × 10-19 J + (−5,45 × 10-19) J = –8,7 × 10-20 J
b) (C). A transição eletrónica assinalada é de uma transição 7. (D). A risca de menor energia, no
eletrónica do nível n = 4 para o nível n = 3, correspondendo espetro de emissão do átomo de
assim a uma risca na região do infravermelho no espetro de hidrogénio na região do visível,
emissão do átomo de hidrogénio. deve-se à transição do eletrão do
c) (A). No átomo de hidrogénio, a variação de energia nível n = 3 para o nível n = 2. A risca seguinte deve-se à
associada à transição do eletrão do nível 2 para o nível 1 é a transição do eletrão do nível n = 4 para o nível n = 2. Assim,
diferença entre a energia do nível n = 1 e a energia do nível n = quando o eletrão transita do nível
2: n = 4 para o nível n = 2, a energia libertada é 4,1 × 10-19 J, e
(−2,18 × 10-18 J) − (− 0,54 × 10-18 J). quando o eletrão transita do nível n = 3 para o nível n = 2, a
d) (C). Num qualquer átomo, uma transição eletrónica de um energia libertada é 3,0 × 10-19 J. Consequentemente, quando o
nível de energia superior para o nível 1 envolve emissão de eletrão transita do nível n = 4 para o nível n = 3, a energia
radiação. As transições de níveis de energia superiores para o libertada será (4,1 × 10-19 J − 3,0 × 10-19 J) = 1,1 × 10-19 J.
nível 1 envolvem, no átomo de hidrogénio, emissão de radiação 8.
ultravioleta. a) 2,18 × 10-18 J. A energia mínima necessária para remover o
5. eletrão de um átomo de hidrogénio no estado fundamental é o
a) Distância entre os níveis n = 1 e n = 2: 3,20 cm. simétrico da energia do nível n = 1 e corresponde à energia
necessária para que ocorra a transição entre n = 1 e n = ∞
Diferença de energia entre os níveis n = 1 e n = 2:
(En = ∞ = 0).
−5,45 × 10-19 J − (−2,18 × 10-18 J) = 1,635 × 10-18 J
b) (A). A transição do eletrão do átomo de hidrogénio do nível
Escala da figura: 1,635 × 10-18 J : 3,20 cm 1 para o nível 2 envolve a absorção de uma energia que
Diferença de energia entre os níveis n = 3 e n = 4: corresponde à diferença entre a energia do nível n = 2 e a
−1,36 × 10-19 J − (−2,42 × 10-19 J) = 1,06 × 10-19 J energia do nível n = 1: (−5,45 × 10-19 J) − (− 2,18 × 10-18 J).
Distância a que o nível 4 deveria estar do nível 3: c) Verifica-se que somando a energia da radiação incidente
(1,80 × 10-18 J) à energia do nível n = 1 (−2,18 × 10-18 J), se
1,635× 10−18 J =
1,06× 10−19 J ⇔ 𝓍 = 0,21 cm obtém um valor de energia (−3,8 × 10-19 J) que não
3,20 cm x corresponde à energia de qualquer nível do átomo de
b) A primeira risca do espetro do átomo de hidrogénio, na hidrogénio. Concluise, assim, que não ocorre transição do
região do visível, situa-se a 3,03 × 10-19 J, uma vez que é eletrão.
originada pela emissão de fotões de energia d) (A). Sendo a risca considerada uma risca do espetro de
emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, a
|(−5,45 ×10−19−− (−2,42× 10−19 ) ) J|. A segunda
transição que ocorre é entre um nível de energia superior e o
risca do espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região nível n = 2. Como o valor de energia a que aparece a risca no
do visível, situa-se a espetro é a energia associada à transição considerada, a
4,09 × 10-19 J, uma vez que é originada pela emissão de fotões energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente
de energia |(−5,45 ×10−19−(−1,36 ×10−19))J|. pode ser calculada somando 4,84 × 10-19 J à energia do nível n
Como = 2.
3,03 × 10-19 J < 3,45 × 10-19 J < 4,09 × 10-19 J, uma possível risca 9.
a 3,45 × 10-19 J situar-se-ia entre as duas primeiras riscas do a) Eletrões de valência. Os eletrões de valência de um átomo
espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do são aqueles que, no estado fundamental, ocupam as orbitais do
visível, o que é, evidentemente, impossível. nível energético mais elevado. Estes eletrões estão, em média,
Conclui-se, assim, que não poderá existir uma risca a esse valor mais afastados do núcleo do que os eletrões do cerne do
de energia. átomo, sofrendo por isso menor atração por parte do respetivo
6. Determinação da energia da radiação emitida na transição núcleo. Assim, estes eletrões estão mais disponíveis para
eletrónica considerada: participarem nas reações químicas.
Escala da figura: 3,00 cm : 0,50 × 10-19 J b) Orbital.
Medida da distância a que a risca assinalada pela letra R se c) (B).
encontra da posição, sobre o eixo, correspondente a uma d) (C). Os eletrões de um átomo de carbono no estado
energia de 4,50 × 10-19 J → 0,45 cm fundamental distribuem-se por uma orbital 1s, uma orbital 2s e
duas orbitais 2p, a que correspondem três valores diferenciados
3,00 cm 0,45 cm de energia.
= ⇒ 𝓍 = 7,50 × 10-21 J
0,50 ×10−19 J x 10. (C). A configuração eletrónica de um átomo de carbono, no
2
Erad. emitida = 4,50 × 10-19 J + 7,50 × 10-21 J = 4,58 × 10-19 J estado fundamental, é 1 s 2 s 2 2 p1x 2 p 1y .❑
Determinação da energia do nível em que o eletrão se O comportamento dos eletrões é descrito por quatro orbitais
encontrava inicialmente: (duas orbitais s e duas orbitais p).
A risca assinalada pela letra R situa-se na região do visível, logo 11.
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a) (A). A configuração eletrónica de um átomo de néon, no
estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6. Os eletrões encontram-se
distribuídos pelos níveis de energia n = 1 e n = 2.
b) Oxigénio. A configuração eletrónica de um átomo de néon,
no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6. Esta configuração é igual à
do ião binegativo, no estado fundamental, formado a partir do
átomo de oxigénio, também no estado fundamental.

10 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


12. 21. (B). O ião Aℓ3+ tem 10 eletrões (menos três do que o átomo
a) (D). A configuração eletrónica de um átomo de cloro no de alumínio), que se encontram distribuídos por cinco orbitais:
estado fundamental é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5, o que permite concluir 2 2 2
que existem, no total, sete eletrões de valência (os eletrões do Aℓ3+ − 1s2 2s22 p x 2 p y 2 p z .
energético n = 3) distribuídos por dois subníveis, s e p, a que 22.
correspondem quatro orbitais − uma orbital 3s e três orbitais a) (C).
3p. b) Existem elementos químicos diferentes que conferem cores
b) Energia de ionização de um átomo de cloro. muito semelhantes à chama, o que dificulta a sua identificação,
13. (D). As configurações eletrónicas dos átomos de flúor e de ou A presença de impurezas que confiram cor à chama pode
cloro, no estado fundamental, são respetivamente 1s2 2s2 originar sobreposição de cores e, consequentemente, dificultar
2 p 2 2 p 2 2 p 1 e 1s 2s 2 p 2 2 p 2 2 p 2 3s 3 p2 3 p2 3 p1.
2 2 2 a identificação do elemento presente na amostra, ou Apenas
x y z x y z x y z
pode ser usado na identificação de elementos químicos que
Assim, quer os átomos de flúor, quer os átomos de cloro,
confiram à chama uma cor característica.
apresentam uma orbital semipreenchida.
c) (D).
14.
a) Estado de menor energia do átomo.
b) (B). O elemento cujo número atómico é 8 é o oxigénio. Das
configurações eletrónicas apresentadas, a única que pode
corresponder a um átomo de oxigénio num estado excitado é
aquela que apresenta o máximo de dois eletrões em cada
orbital e que não corresponde à configuração de menor energia
possível. Ficha 7
15.
a) (C). A configuração eletrónica de um átomo de nitrogénio, 1.
no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p3. Existem cinco eletrões de
a) Dimitri Mendeleev.
valência, distribuídos por quatro orbitais (uma orbital 2s e três
orbitais 2p). b) (C). Os elementos químicos estão ordenados por ordem
1 1 crescente de número atómico.
b) (B). 7N − 1s2 2s2 2 p x 2 p y 2 p1z . Os eletrões de valência do c) (B). Na − sódio.
átomo de nitrogénio, no estado fundamental, encontram-se d) (B). O número atómico do flúor é 9 (nove protões). Como o
distribuídos por quatro orbitais (2s, 2px, 2p𝑦 e 2p𝑧). Destas, a átomo é neutro, o número de eletrões é igual ao número de
orbital 2s tem energia inferior às das restantes orbitais (as protões.
orbitais 2p têm todas a mesma energia).
e) (C). Os elementos Mg e Ca situam-se na segunda coluna da
16. (D). A configuração eletrónica de um átomo de carbono, no TP, logo pertencem ao mesmo grupo (grupo 2), pelo que as
estado fundamental, é 1s2 2s2 2p2. Existem quatro eletrões de respetivas substâncias elementares têm um comportamento
valência, distribuídos por três orbitais (uma orbital 2s e duas químico semelhante. Os elementos do grupo 2 pertencem à
orbitais 2p). família dos metais alcalinoterrosos.
17.(B). Das configurações eletrónicas apresentadas, a única que g) O fósforo encontra-se na coluna 15, logo no grupo 15, e na
pode corresponder a um átomo de enxofre num estado terceira linha, logo no terceiro período.
excitado é aquela que apresenta o máximo de dois eletrões em
2.
cada orbital e que não corresponde à configuração de menor
energia possível. a) (D). O enxofre é um não-metal, pelo que é um mau condutor
2 da eletricidade.
18. (B). 8O − 1s2 2s2 2 p x 2 p 1y. A configuração eletrónica de b) Mg2+.
um átomo de oxigénio, no estado fundamental, mostra que 3.
existem apenas duas orbitais de valência (2p) semipreenchidas.
a) (B). O oxigénio situa-se na coluna 16, ou seja, no grupo 16,
1 1
19. (D). 6C − 1s2 2s22 p x 2 p y 2 p 1z . pelo que tem seis eletrões de valência.
2 2 2 b) O oxigénio, para ficar com a configuração eletrónica do gás
16 S − 1s2 2s2 2 p x 2 p y 2 p z 3 s 2 3 p2x 3 p 1y 3 p1z . nobre mais próximo (néon), tende a captar dois eletrões,
No estado fundamental, o átomo de carbono apresenta apenas formando o ião óxido, O2-.
uma orbital de valência totalmente preenchida (a orbital 2s), 4. a) Informações referentes ao elemento: número atómico,
enquanto o átomo de enxofre apresenta duas (a orbital 3s e configuração eletrónica e massa atómica média relativa.
uma das orbitais 3p). O átomo de carbono apresenta 2 eletrões Informações referentes à substância: ponto de fusão, massa
desemparelhados e o átomo de enxofre também. volúmica e condutividade térmica.
20. (B). O ião O+ tem menos um eletrão do que o átomo de b) (A). Na mudança de estado físico apenas se quebram as
1 1 1
oxigénio: 8O+ − 1s2 2s22 p x 2 p y 2 p z . Os eletrões de valência ligações entre as moléculas.
do ião O+, no estado fundamental, encontram-se distribuídos c) (C). Durante a mudança de estado coexistem os dois
por quatro orbitais (2s, 2px, 2p𝑦 e 2p𝑧). Destas orbitais, apenas estados, líquido e gasoso.
uma está completamente preenchida (a orbital 2s). Há três 5. A – ІІІ; B – І; C – ІV; D – V.
eletrões de valência desemparelhados.

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6. tendência a adquirir a maior estabilidade possível, ou seja, a
a) Significa que em cada centímetro cúbico de alumínio existem adquirir uma configuração eletrónica semelhante à dos gases
2,70 g de alumínio. nobres (níveis de energia completamente preenchidos). Assim,
b) Vcubo = 2,03 cm3 = 8 cm3 para atingir essa estabilidade, um átomo do elemento M
necessita de captar um eletrão, transformando-se num ião
m mononegativo.
𝜌= ⇒ m = 𝜌 × V = 2,70 g cm-3 × 8 cm3 = 22 g.
V c) É o elemento T. Os elementos do grupo 1 têm grande
tendência a perder o seu único eletrão de valência,
transformando-se em iões positivos. A reatividade dos metais
alcalinos aumenta ao longo do grupo.
d) É o elemento Z, pois situa-se na segunda linha (2.° período) e
na coluna 16 (grupo 16).
e) É o elemento L, pois é um gás nobre. Apresenta a orbital 1s
completamente preenchida, pelo que não tem tendência a
Ficha 8
formar iões, uma vez que a sua estrutura eletrónica é muito
estável e, consequentemente, baixa reatividade.
1. 4. Assim, a configuração eletrónica para um átomo do
a) (C). Mendeleev, na tabela que organizou, deixou lugares elemento Y, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p5, pelo que o ião
vagos para novos elementos, cujas propriedades previu, Y- tem 10 eletrões e, consequentemente, o ião X 3- também tem
mesmo antes da sua descoberta. 10 eletrões (mais 3 eletrões do que o átomo respetivo). Assim,
b) um átomo do elemento X tem 7 eletrões, pelo que a
configuração eletrónica, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p3.
i) (A).
Conclui-se, assim, que o elemento X pertence ao grupo 15 (5
ii) (B). Moseley descobriu que o que caracteriza os elementos eletrões de valência) e ao segundo período (os eletrões
químicos é o número atómico e não a massa atómica, passando encontram-se distribuídos por dois níveis de energia).
a Tabela Periódica a ser organizada por ordem crescente de
5.
número atómico. Deste modo, a troca de posições de alguns
elementos, proposta por Mendeleev, fica justificada. a) A energia mínima para remover 1 mol de eletrões (6,02 ×
1023 eletrões) a 1 mol de átomos do sódio no estado
2.
fundamental, isolados e em fase gasosa, é 496 kJ = 496 × 103 J.
a) (C). O elemento X tem um eletrão de valência, o que Então, a energia mínima necessária para remover um eletrão a
permite localizá-lo no grupo 1. Não é um elemento de transição um átomo de sódio no estado fundamental, isolado e em fase
porque não pertence ao bloco d da Tabela Periódica, ou seja,
não tem eletrões de valência distribuídos por orbitais d, mas é 496 ×10 3 J
gasosa, será 23
= 8,24 × 10-19 J.
do bloco s, pois o eletrão de valência está numa orbital s. Tem 6,02 ×10
os eletrões distribuídos por três níveis de energia, o que
b) (B). A energia de ionização de 1 mol de átomos é a energia
permite localizá-lo no 3.° período;
mínima necessária para remover 1 mol de eletrões dos átomos,
b) (D). O elemento Y é um elemento de transição, porque isolados e em fase gasosa, no estado fundamental. Assim, a
pertence ao bloco d da Tabela Periódica, uma vez que tem um partir do elemento Cℓ formar-se-á o ião Cℓ+ (g). c) Os eletrões
eletrão de valência distribuído por uma orbital d. É um metal. de valência dos átomos de sódio até ao árgon, no estado
O subnível 3d é o mais energético. Tem os eletrões distribuídos fundamental, encontram-se no mesmo nível de energia (n = 3).
por quatro níveis de energia, o que permite localizá-lo no Toma-se, para exemplo, os elementos que vão do alumínio (Aℓ)
4.° período. até ao fósforo (P) (ou do enxofre até ao árgon). Sendo a carga
c) (B). O elemento Z tem três eletrões de valência, o que nuclear do átomo de Aℓ inferior (+13) à do átomo de Si (+14) e
permite localizá-lo no grupo 13. É um elemento representativo de P (+15), as forças atrativas exercidas pelos núcleos dos
porque pertence ao bloco p da Tabela Periódica, pois, tem um átomos de Aℓ, Si e P sobre os seus eletrões de valência são
eletrão de valência distribuído por uma orbita p. Tem os sucessivamente maiores. Assim, será necessária menos energia
eletrões distribuídos por dois níveis de energia, o que permite para remover um dos eletrões de valência mais energéticos do
localizá-lo no 2.° período. átomo de Aℓ do que para remover um dos eletrões de valência
d) (A). O elemento W localiza-se no grupo 18 (tem 8 eletrões mais energéticos do átomo de Si. Esta energia, por sua vez, é
de valência, o que permite classificá-lo como um gás nobre. menor do que a necessária para remover um dos eletrões de
Localiza-se no 3.° período, uma vez que os eletrões estão valência mais energéticos do átomo de P.
distribuídos por três níveis de energia. Pertence ao bloco p da d) Árgon (Ar). O raio atómico tem tendência a diminuir ao
Tabela Periódica, pois tem eletrões de valência distribuídos por longo do período, pelo que o elemento do 3.° período com
orbitais p. menor raio será o árgon.
3. 6. 6C − 1s2 2s2 2p2 ; 14Si − 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2. O carbono e o silício
a) O elemento J situa-se na décima quinta coluna, ou seja, no apresentam o mesmo número de eletrões de valência (4). Os
grupo 15, pelo que um átomo desse elemento tem 5 eletrões eletrões de valência do átomo de carbono situam-se no nível
de valência. n = 2, enquanto os de átomo de silício se encontram no nível
b) O elemento M, pois pertence ao grupo 17, o que significa n = 3 (mais níveis de energia preenchidos). Assim, os eletrões
que tem 7 eletrões de valência. Os átomos ao reagirem têm de valência do átomo de carbono encontram-se, em média,

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mais próximos do núcleo respetivo do que os do átomo de
silício, pelo que o raio atómico do carbono é menor do que o
raio atómico do silício.

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7. (C). A energia de ionização é uma propriedade dos energia dos eletrões mais energéticos sucessivamente maior, a
elementos e o ponto de fusão é uma propriedade das energia mínima necessária para remover um desses eletrões,
substâncias elementares. no estado fundamental, será cada vez menor.
8. (D). A grande reatividade dos metais alcalinos deve-se ao 7. (C). A energia de ionização de um átomo é a energia mínima
facto de os seus átomos terem uma baixa energia de ionização, necessária para remover um eletrão do átomo, isolado e em
perdem facilmente o seu único eletrão de valência, fase gasosa, no estado fundamental. Assim, a partir do átomo
transformando-se em iões monopositivos. Os elementos dos de oxigénio formar-se-á o ião O+ (g).
metais alcalinos em relação aos elementos dos metais 8. Lítio (Li). O oxigénio pertence ao 2.° período da Tabela
alcalinoterrosos são os que apresentam menor carga nuclear e Periódica. Como o raio atómico tem tendência a diminuir ao
maior raio atómico no respetivo período. longo do período, o elemento do 2.° período com maior raio
9. O flúor encontra-se no grupo 17 da Tabela Periódica, o que será o lítio.
significa que os átomos de flúor têm 7 eletrões de valência, 9. 6C − 1s22s2 2p2; 8O − 1s2 2s2 2p4. Os eletrões de valência dos
apresentando uma grande tendência para ganhar um eletrão, átomos de carbono e de oxigénio, no estado fundamental,
de modo a adquirirem a configuração eletrónica do gás nobre encontram-se no mesmo nível de energia (n = 2). Sendo a
mais próximo (Ne). Conclui-se, assim, que a carga dos iões carga nuclear do átomo de oxigénio (+8) superior à do átomo
fluoreto será –1. de carbono (+6), a força atrativa exercida pelo núcleo do
átomo de oxigénio sobre os seus eletrões de valência é maior
do que a força atrativa exercida pelo núcleo do átomo de
carbono sobre os seus eletrões de valência, pelo que o raio
atómico do oxigénio é menor do que o raio atómico do
carbono.
10. Li (g) → Li+ (g) + e-
11. Os eletrões de valência dos átomos de carbono e de
Ficha 9
nitrogénio, no estado fundamental, encontram-se no mesmo
nível de energia (n = 2), uma vez que o carbono e o nitrogénio
1. (A). Um átomo do elemento que pertence ao 2.° período e se encontram ambos no mesmo período da Tabela Periódica
ao grupo 15 da Tabela Periódica apresenta 5 eletrões de (2.°). Sendo a carga nuclear do átomo de carbono (+6) inferior
valência distribuídos pelas orbitais 2s e 2p, a que correspondem à do átomo de nitrogénio (+7), a força atrativa exercida pelo
dois valores diferenciados de energia. núcleo do átomo de carbono sobre os seus eletrões de valência
2. O nitrogénio antecede o fósforo no mesmo grupo da Tabela é menor do que a força exercida pelo núcleo do átomo de
Periódica (grupo 15). Como a energia de ionização apresenta nitrogénio sobre os seus eletrões de valência. Assim, será
tendência para diminuir ao longo do grupo, a energia de necessária menos energia para remover um dos eletrões de
ionização do nitrogénio será superior à do fósforo. valência mais energéticos do átomo de carbono do que para
remover um dos eletrões de valência mais energéticos do
3. O enxofre encontra-se no grupo 16 da Tabela Periódica,
átomo de nitrogénio.
o que significa que os átomos de enxofre têm seis eletrões
de valência, apresentando uma tendência para ganhar 12. 3Li – 1s2 2s1 ; 19K – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1.
dois eletrões. Conclui-se, assim, que a carga dos iões sulfureto O eletrão de valência do átomo de lítio encontra-se numa
será –2. orbital 2s, enquanto o do átomo de potássio se encontra numa
4. O sódio precede o enxofre no mesmo período da Tabela orbital 4s. Assim, o eletrão de valência do átomo de potássio
Periódica (3.° período). Como o raio atómico tem tendência encontra-se mais afastado do respetivo núcleo do que o do
para diminuir ao longo de um período, o sódio apresentará átomo de lítio. O eletrão de valência do átomo de potássio será,
maior raio atómico do que o enxofre. assim, menos atraído pelo núcleo, pelo que será mais
facilmente removido. A reação do lítio com a água e a reação
5. (A). Os eletrões mais energéticos do carbono e do nitrogénio
do potássio com a água envolvem a perda do eletrão de
encontram-se em orbitais 2p. Como esses elementos se
valência dos respetivos átomos. Como o átomo de potássio
encontram no mesmo período da Tabela Periódica, mas a carga
perde mais facilmente o seu eletrão de valência do que o
nuclear do carbono é inferior à do nitrogénio, será necessário
átomo de lítio, o potássio reage mais violentamente com a água
menos energia para remover um dos eletrões mais energéticos
do que o lítio.
do carbono do que para remover um dos eletrões mais
13. (A).
energéticos do nitrogénio (EC < EN). A energia dos eletrões das
orbitais 2p será, assim, superior no átomo de carbono. 14.
6. a) 0,001 g
a) (D). Os átomos que apresentam configurações eletrónicas b) A densidade relativa do metal constituinte da amostra pode
de valência semelhantes são átomos de elementos de um ser determinada pelo quociente entre a massa da amostra do
mesmo grupo da Tabela Periódica, que apresentam, assim, um metal e a massa de água de volume igual ao volume daquela
número igual de eletrões de valência. amostra. Na experiência realizada, a massa da amostra é mA
e a massa de água com volume igual ao da amostra do metal
b) Ao longo de um mesmo grupo da Tabela Periódica (à medida
é mB – mC .
que o número atómico aumenta), os eletrões de valência dos
átomos dos elementos representativos encontram-se em níveis c) (C).
de energia sucessivamente mais elevados. Assim, sendo a

14 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


Ficha global 1 N = 4,03 × 1024 átomos
m CO2 5,5 g
d) nCO = = = 0,125 mol
M ( CO¿¿ 2)¿ 44,01 g mol– 1
2

1.
a) N CO 7,5× 1022
0,14 nm nCO = = = 0,125 mol
i) (D). rC = = 0,070 nm N A 6,02× 1023
2 ntotal = nCO + nCO = 0,125 mol + 0,125 mol = 0,250 mol
2

⇒ rC = 0,070 × 10-9 m = 7,0 × 10-11 m


nCO 0,125 mol
ii) A escala da figura A mostra que 0,14 nm na realidade 𝓍CO = = = 0,5.
corresponde a 0,70 cm na imagem, ou seja, 0,70 cm na imagem ntotal 0,250 mol
⇔ 1,4 × 10-8 cm, pelo que o fator de ampliação é 3.
0,70 cm a)
= 5,0 × 107 cm = 50 000 000. Conclui-se que i) C. As transições eletrónicas A, B e C, assinaladas no diagrama
1,4 ×10 – 8 cm
a imagem está ampliada 50 milhões de vezes. de níveis de energia, correspondem a transições para o nível
n = 2, ou seja, são transições eletrónicas que correspondem, no
m 1,0 × 10– 3 g espetro de emissão do átomo de hidrogénio, a riscas na zona
b) nC = = = 8,33 × 10-5 mol ⇒
M 12,01 g mol – 3 do visível. Destas riscas, a vermelha é a que corresponde à
transição eletrónica que envolve uma menor variação de
⇒ NC = nC × NA = 8,33 × 10-5 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = energia (de n = 3 para n = 2).
= 5,0 × 1019 átomos. ii) G. A transições eletrónica G, assinalada no diagrama de
2. níveis de energia, corresponde a uma transição para o nível n =
a) 3, ou seja, é uma transição eletrónica que corresponde, no
i) (B). O número de neutrões é igual à diferença entre o espetro de emissão do átomo de hidrogénio, a uma risca na
número de massa e o número atómico (13 – 6 = 7). O número zona do infravermelho. Esta transição eletrónica é a que
de protões é igual ao número atómico. envolve uma menor variação de energia (de n = 4 para n = 3),
pelo que é a que corresponde à risca X assinalada no espetro de
98,89 100 – 98,89
ii) Ar(C) = 12,01707 = × 12,000 + ×𝓍 emissão do átomo de hidrogénio, pois esta é a risca a que
100 100 corresponde um menor valor de frequência.
⇒ iii) D. As transições eletrónicas D e F, assinaladas no diagrama
⇒ 𝓍 = 12,9640. de níveis de energia, correspondem a transições para o nível
b) n = 1, ou seja, são transições eletrónicas que correspondem, no
N espetro de emissão do átomo de hidrogénio, a riscas na zona
i) Constante de Avogadro, pois = NA . do ultravioleta. Destas riscas, a Y é a que corresponde à
n transição eletrónica que envolve a segunda menor variação de
ii) De acordo com o gráfico, 1,20 × 1022 moléculas energia (de n = 3 para n = 1).
correspondem a 0,20 mol, a que por sua vez corresponde uma b) (C). A energia de ionização do átomo de hidrogénio é a
massa de 8,80 g. energia que é necessário fornecer para que o eletrão do átomo
m 8,80 g de hidrogénio transite de n = 1 para n = ∞.
m=n×M⇒M= = = 44,0 g mol-1.
n 0,20 mol Ei = E∞ – E1 = 0 – (–2,18 × 10-18 J) =
c) = 2,18 × 10-18 J × 6,02 × 1023 mol-1 =
i) Três vezes. Se as amostras contêm o mesmo número de = 1,31 × 106 J mol-1
moléculas, isto significa que a quantidade de matéria é a c) Para que ocorra transição do eletrão do nível n = 2 para o
mesma. nível n = 3, é necessário que seja absorvida uma energia igual
Assim, nCO = nCH .
2 4
a: ΔEe = E3 – E2 = –0,24 × 10-18 J – (–0,54 × 10-18 J) = 3,0 × 10-18 J
Como a energia da radiação incidente é diferente de 3,0 × 10-19 J, a
mCO 2 nCO × M (CO2 ) 2
M (CO 2) mCO 2 transição eletrónica referida não ocorre.
= =¿ ⇒
mCH 4 nCH4 × M (CH 4 ) M ( CH 4 ) mCH 4 4. (B). A cor observada deve-se à emissão de radiação, na
região do visível, que acontece sempre que há transições
44,01 g mol– 1 eletrónicas entre níveis energéticos superiores e níveis
= = 2,74 = 3
16,05 g mol – 1 energéticos inferiores.
mCO 2 98,2 g 5. (C). Se o espetro apresenta quatro valores de energias de
ii) nCO = = = 2,231 mol remoção, significa que os eletrões do átomo do elemento se
M ( CO 2) 44,01 g mol– 1
2

distribuem por quatro subníveis de energia, ou seja, 1s, 2s, 2p e


NCO = nCO × NA = 2,231 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 1,343 × 1024
2 2
3s. Como a partir da análise da altura dos picos se concluiu que
moléculas o átomo do elemento tinha um eletrão no subnível s (tem que
ser o eletrão mais energético, pois os outros subníveis têm que
1molécula de CO 2 1,343× 1024 moléculas estar totalmente preenchidos), a configuração eletrónica será
=
3 átomos N
Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 15
1s2 2s2 2p6 3s1. Assim, o elemento tem número atómico 11 e ii) H2; CO; Cℓ2; C2H2.
+¿ ¿
pertence ao 3.° período. 2+¿ , NH 4 ¿
iii) O 2 ; O2-; Aℓ3+.
6.
a) (D). A altura relativa de cada pico é 2 : 2 : 5, correspondendo b) 2H e H2 representam espécies químicas diferentes. H2 é uma
esses números aos números de eletrões em cada um desses fórmula molecular que representa uma molécula diatómica de
subníveis de energia. di-hidrogénio, constituída por dois átomos de hidrogénio que
estabeleceram entre si uma ligação química. A representação
b) De acordo com o espetro fotoeletrónico do elemento,
2H, por outro lado, significa 2 átomos de hidrogénio separados.
existem três valores diferentes de energia de remoção (3 picos)
para todos os eletrões de um átomo do elemento. A cada um
desses valores corresponde um subnível, ou seja, os eletrões do
átomo do elemento encontram-se distribuídos por três
subníveis de energia: 1s, 2s e 2p. Como os eletrões de valência
mais energéticos (menor energia de remoção) estão
distribuídos por orbitais p, o elemento pertence ao bloco p da c) Aℓ2O3.
Tabela Periódica.
c) A configuração eletrónica será 1s2 2s2 2p5, pois a altura dos
picos é proporcional ao número de eletrões em cada subnível
de energia. Conclui-se, assim, que o elemento pertence ao
grupo 17 da Tabela Periódica, pois tem sete eletrões de
valência, e como tem 9 eletrões, significa que o número
atómico também é nove (o número de eletrões é igual ao
número de protões num átomo neutro), logo o elemento é o
flúor.
d) (B). A energia de ionização é a energia mínima necessária
para remover um (1 mol) eletrão(ões) de um (1 mol) átomo(s)
de um elemento, no estado fundamental, isolado(s) e em fase
gasosa. A configuração eletrónica apresentada é a do átomo de
oxigénio. Como o oxigénio e o flúor se encontram no mesmo
período da Tabela Periódica (2.°), mas a carga nuclear do
oxigénio (+8) é inferior à do flúor (+9), será necessário menos
energia para remover um dos eletrões mais energéticos do
oxigénio do que para remover um dos eletrões mais
energéticos do flúor (Emin. rem. O < Emin. rem. F).
7.
a) Q – 227 pm; R – 197 pm; T – 100 pm. Os elementos Q e R são
do mesmo período (4.°). Sendo a carga nuclear do átomo do
elemento Q (+19) inferior à do átomo do elemento R (+20), a
força atrativa exercida pelo núcleo do átomo de Q sobre os
seus eletrões de valência é menor do que a força atrativa
exercida pelo núcleo do átomo de R sobre os seus eletrões de
valência, pelo que o raio atómico do elemento Q é maior do
que o raio atómico do elemento R. O elemento T tem os seus
eletrões distribuídos por um menor número de níveis de
energia, pelo que é o que terá menor raio atómico.
b) 20R2+ < 19Q+ < 17T-. Como os iões são isoeletrónicos, tem
menor raio o que tiver maior carga nuclear, pois a força atrativa
exercida pelo núcleo do ião sobre os seus eletrões de valência é
maior.

Ficha 10

1. a)
i) 2 H (2 átomos de hidrogénio); 4 Fe (4 átomos de ferro)

16 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


2.
a) Ligação covalente.
b) Ligação metálica.
c) Ligação iónica.
d) Ligação covalente.
3.
a) (C). Moléculas, com dois ou mais átomos, ou redes de
átomos.
b) (B). Covalente e envolve partilha localizada de eletrões entre
os átomos.
c) (B). A ligação iónica está associada à ligação entre aniões e
catiões e dá origem a redes iónicas.
d) (A). Os eletrões que estão diretamente envolvidos nas
ligações químicas são os do nível de valência, ou seja, os mais
energéticos.
4.
a) Os pontos representam os eletrões não ligantes e os traços
pares de eletrões efetivamente ligantes.
b) Ligação C−H: covalente simples; Ligação C−N: covalente
tripla.
c) 10 eletrões de valência.
5.
a) (C). Segundo a regra do octeto, os átomos ligam-se
partilhando eletrões de modo que cada um fique com oito
eletrões de valência, sendo que no caso do hidrogénio são
apenas dois.
b) (B). Não se rompem ligações H−O em nenhuma molécula.
Na mudança de estado físico rompem-se ligações entre as
moléculas.
6.
a) Hidrocarbonetos são compostos de carbono e hidrogénio.
b) O eteno é um hidrocarboneto insaturado, pois a ligação
C−C é dupla.
c) (A). 2 pares de eletrões (ligação covalente dupla).
d) C2H4 (g) + 3 O2 (g) → 2 CO2 (g) + 2 H2O (g)

Ficha 11

1. (D). A energia de um sistema de dois ou mais átomos ligados


é menor do que a energia desses átomos separados, e resulta
de interações atrativas e repulsivas que envolvem eletrões e
núcleos atómicos.
2.
a)
i) Ligação metálica. Este tipo de ligação ocorre entre átomos de
metais. O magnésio (grupo 2) é um metal.

Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 17


ii) Ligação covalente. Este tipo de ligação ocorre, geralmente, b)
entre átomos de elementos não-metálicos. O carbono (grupo
CS2 Cℓ2O PH3 CCℓ3F
14) é um não-metal e o oxigénio (grupo 16) é um não-metal.
o
iii) Ligação iónica. Este tipo de ligação ocorre, em geral, entre i) N. eletrões
efetivamente 8 4 6 8
átomos de metais e não-metais. O sódio (grupo 1) é um metal e ligantes
o flúor (grupo 17) é um não-metal. ii) N.o eletrões
8 16 2 24
b) Nos dois casos, há uma partilha significativa de eletrões não-ligantes
entre os átomos envolvidos nas ligações. No entanto, enquanto iii) Geometria Piramidal
Linear Angular Tetraédrica
em CO2 a ligação entre os átomos de C e de O se caracteriza por trigonal
uma partilha localizada dos eletrões de valência entre os dois
átomos; no magnésio metálico, a ligação resulta da partilha dos c) (B). O flúor antecede o cloro no mesmo grupo da Tabela
eletrões de valência deslocalizados por todos os átomos, Periódica. Como o raio atómico tende a aumentar ao longo do
originando uma nuvem de carga elétrica negativa que abrange grupo, o átomo de flúor tem menor raio do que o átomo de
toda a rede do cristal metálico. cloro. Como estão ligados a um mesmo átomo, neste caso o
carbono, então o comprimento da ligação C−F será menor
3.
(138 pm) do que o comprimento da ligação C−Cℓ. Para
a) r0 + 74 pm = 74 × 10-12 m = 7,4 × 10-11 m. situações semelhantes, quanto menor for o comprimento da
b) (C). Para distâncias internucleares muito pequenas ligação, mais forte será a ligação. Será, assim, de prever que a
(inferiores a r0), as forças repulsivas (entre núcleos e entre ligação C−F apresente maior energia de ligação (485 kJ mol -1).
eletrões) são predominantes, verificando-se um aumento 6.
brusco da energia do sistema e consequente diminuição da a)
estabilidade da molécula.
c) Para quebrar uma mole de ligações H−H é necessário
fornecer ao sistema 432 kJ.
432 kJ 432 ×103 J
= = 7,18 × 10-19 J /
1 mol 6,02× 1023 moléculas b) CH3CH2OH. A ligação C−O, no etanol, é a mais fraca (ligação
simples), pois é a ligação que envolve menor número de
molécula.
eletrões partilhados (2), logo a distância média entre os núcleos
d) Os elementos químicos cloro e bromo pertencem ao mesmo dos átomos que estabelecem a ligação é a maior.
grupo da Tabela Periódica, encontrando-se o bromo abaixo do
c) CO. A molécula de monóxido de carbono apresenta a ligação
cloro. Como o raio atómico aumenta ao longo do grupo, o raio
que envolve maior número de eletrões partilhados (6) – ligação
atómico do bromo é superior ao do cloro. Sendo o hidrogénio
tripla. Sendo a ligação mais forte, é a que terá maior energia de
um elemento comum às duas moléculas, e o elemento
ligação.
diferenciador o halogéneo, o comprimento de ligação (valor
médio da distância internuclear de equilíbrio) é superior para a d) A ligação C−C é apolar, pois os eletrões efetivamente
molécula com o átomo de halogéneo de maior raio, ou seja, ligantes são igualmente partilhados pelos átomos ligados do
HBr. Sendo maior o comprimento de ligação, a ligação H–Br é mesmo elemento. As ligações H−C, C−O e O−H são polares,
mais fraca e, por isso, de menor energia de ligação que a uma vez que os átomos envolvidos na ligação são de elementos
ligação H−Cℓ. químicos diferentes. A polaridade deve-se à diferente atração
dos eletrões efetivamente ligantes aos núcleos dos dois átomos
4. (D). H2, N2 e O2. X2 corresponde à molécula de di-hidrogénio,
envolvidos na ligação.
pois os átomos de H são os que apresentam menor raio
atómico, pelo que a respetiva molécula será a que apresenta e) CO2. Na molécula de dióxido de carbono, não existem pares
menor comprimento de ligação. Y2 e Z2 têm, de acordo com o de eletrões de valência não ligantes no átomo de carbono
gráfico, comprimentos de ligação semelhantes, mas a energia (átomo central). Para minimizar as repulsões que se
de ligação é significativamente maior para Y2. Assim, pode estabelecem entre os pares de eletrões efetivamente ligantes, a
concluir-se que Y2 deverá corresponder à molécula de N2, pois molécula de dióxido de carbono assume uma geometria linear.
neste caso a ligação é covalente tripla, consequentemente mais Conclui-se que apesar das ligações carbono-oxigénio serem
forte do que a ligação covalente dupla que existe entre os polares, a molécula é apolar, pois a geometria da molécula
átomos de oxigénio na molécula de O 2, pelo que a energia de conduz a uma distribuição simétrica de carga em torno do
ligação em N2 é bastante maior do que em O2. átomo central.
5.
a)

18 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


7. b) As ligações de hidrogénio são mais intensas do que as dipolo
a) O átomo de silício central tem quatro permanente-dipolo permanente (interações entre moléculas
átomos ligados e não tem pares não-ligantes. polares) e estas, por sua vez, mais intensas do que as forças de
Os quatro pares eletrónicos correspondentes às dispersão de London. Assim, o metanol terá maior ponto de
ligações Si−H afastam-se o mais possível entre ebulição do que o etano, devido à presença de ligações de
si de modo a minimizar repulsões, pelo que a hidrogénio. Para «vencer» uma maior atração intermolecular é
molécula de silano assume uma geometria necessário, em média, uma maior energia cinética molecular,
tetraédrica. logo uma maior temperatura, o que justifica um maior ponto de
b) O átomo de silício ocupa o centro do tetraedro, situando-se ebulição para o metanol.
os quatro átomos de hidrogénio nos vértices do tetraedro. 11. Ligações de hidrogénio. Devido à presença de átomos de
Entre o átomo de silício e os átomos de hidrogénio hidrogénio ligados a átomos de oxigénio, estabelecem-se
estabelecem-se ligações covalentes simples. ligações de hidrogénio que são as mais intensas das interações
c) Na molécula NF3 existe um par de eletrões intermoleculares. O número de ligações de hidrogénio que as
de valência não-ligantes no átomo de moléculas de vitamina C podem estabelecer explicam a forma
nitrogénio. As repulsões que se estabelecem cristalina da vitamina C.
entre este par de eletrões e os restantes três
pares de eletrões de valência efetivamente
ligantes forçam a molécula a assumir uma
geometria piramidal trigonal.
d) A molécula de silano assume uma geometria tetraédrica.
Conclui-se que, apesar das ligações Si−H serem polares, a
molécula é apolar, pois a geometria da molécula conduz a uma Ficha 12
distribuição simétrica de carga em torno do átomo central.
A molécula de trifluoreto de nitrogénio assume uma geometria
piramidal trigonal. Conclui-se que a molécula é polar, pois as 1. (B). Como a molécula de ozono é menos estável do que a
ligações N−F são polares e a geometria da molécula conduz a molécula de oxigénio, conclui-se que o comprimento de ligação
uma distribuição assimétrica de carga em torno do átomo oxigénio-oxigénio será maior na molécula de ozono. De acordo
central. com a figura, a molécula de ozono apresenta uma geometria
angular, pelo que haverá necessariamente eletrões de valência
8.
não-ligantes no átomo central.
a) C10H16.
2.
b) Ligações covalentes simples e dupla. As ligações que se a) (B).
estabelecem entre os átomos de carbono são de dois tipos, pois
b) (D). A energia da ligação C−F é 467 kJ mol-1 = 467 × 103 J mol-1.
enquanto numas um par de eletrões é partilhado, noutras são
Considerando apenas uma ligação, terá que se dividir a energia
dois os pares de eletrões partilhados.
pela constante de Avogadro.
c) (D). A ligação C−C é uma ligação que envolve a partilha de
3. (C). Para se formarem duas moles de átomos de cloro, em
um par de eletrões. É, assim, uma ligação mais fraca do que
fase gasosa, a partir de uma mole de Cℓ2 (g) é necessário
uma ligação dupla, apresentando uma menor energia de
dissociar uma mole de moléculas de Cℓ2 (g) (que contém duas
ligação e um maior comprimento de ligação.
moles de átomos de cloro), para o que é necessário fornecer
d) Hidrocarboneto insaturado. uma energia de 242,7 kJ. Assim, a variação de energia associada
9. à formação de duas moles de átomos de cloro a partir de uma
a) І – grupo hidroxilo; ІІ – grupo carbonilo; ІІІ – grupo amino; mole de Cℓ2 será 242,7 kJ.
ІV – grupo carboxilo. 4. (C).
b) І – grupo característico dos álcoois; ІІ – grupo característico
das cetonas; ІІІ – grupo característico das aminas; ІV – grupo
característico dos ácidos carboxílicos. 5. (D). O ião cianeto apresenta, no total, catorze eletrões
c) Composto insaturado, pois existem ligações duplas entre (o mesmo número de eletrões que a molécula N 2), dez dos
átomos de carbono. quais são de valência – quatro do átomo de carbono, cinco do
10. átomo de nitrogénio e um eletrão adicional, por se tratar de um
a) ião mononegativo.
i) CH3CH3: ligações de van der Waals do tipo dipolo instantâneo- 6. (C). A quebra de uma ligação química envolve sempre a
-dipolo induzido (interações entre moléculas apolares), ou seja, absorção de energia. A formação de 2 mol de átomos de N a
forças de dispersão de London, pois a molécula é apolar. partir de 1 mol de moléculas de N 2 implica quebrar 1 mol de
ii) CH3OH: ligações de hidrogénio (devido à presença de um ligações N≡N e, assim, a absorção de 941 kJ.
átomo de hidrogénio ligado a um átomo de oxigénio), ligações 7. (C). A quebra de ligações envolve sempre a absorção de
de van der Waals do tipo dipolo permanente-dipolo energia. A energia média da ligação simples N−N é
permanente (interações entre moléculas polares) e forças de necessariamente inferior à energia média da ligação tripla
dispersão de London. N≡N. Sendo a energia média de ligação N−N 193 kJ mol-1, a
quebra das ligações triplas em 1 mol de moléculas de

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nitrogénio envolve a absorção de uma energia superior a 193 17.
kJ. a) Ligação covalente tripla. A ligação que se estabelece entre os
8. 10 eletrões. Na notação de Lewis representam-se apenas os átomos de carbono, na molécula considerada, é uma ligação na
eletrões de valência. Cada átomo de nitrogénio tem 5 eletrões qual três pares de eletrões são partilhados.
de valência, pelo que a molécula de N2 tem, no total, 10 b) (A). A ligação C≡C é uma ligação que envolve a partilha de
eletrões de valência. três pares de eletrões. É assim uma ligação mais forte do que
9. (B). uma ligação simples, apresentando uma maior energia de
ligação e um menor comprimento de ligação.
18. a) Existem 4 eletrões de valência não-ligantes. Na figura,
10. (A). A representação da molécula através da notação de faltam apenas representar 2 pares de eletrões – um em cada
Lewis evidencia a existência de 12 pares de eletrões de valência um dos átomos de nitrogénio.
na molécula: 24 eletrões.
b) (C).
11. (D).
12.

Na molécula de dióxido de carbono, não existem pares de


eletrões de valência não-ligantes no átomo de carbono (átomo
central). Para minimizar as repulsões que se estabelecem entre Ficha 13
os pares de eletrões efetivamente ligantes, a molécula de
dióxido de carbono assume uma geometria linear.
13. 1.
a) O átomo de carbono ocupa o centro do tetraedro, situando- a) Mistura homogénea.
-se os quatro átomos de hidrogénio nos vértices do tetraedro. b) Gráfico 1. O dinitrogénio, N 2, é o constituinte maioritário da
Entre o átomo de carbono e os átomos de hidrogénio atmosfera terrestre.
estabelecem-se ligações covalentes simples. c)
b) (A). Nas moléculas de metano todos os oito eletrões de i) 1,5 mg / L.
valência são ligantes. ii) Concentração em massa.
14.
iii) cm =
mCa2+¿ ⇒ 1,5 mg / L = 150 mg ⇒ Vágua = 100
a) (B). Na molécula de NH 3 existem, no total, oito eletrões de ¿
valência (5 do átomo de nitrogénio e 1 de cada um dos três V solução V água
átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de L.
nitrogénio). Destes oito eletrões de valência, seis são eletrões d) Significa que em 100 L de bebida alcoólica há 14 L de álcool.
efetivamente ligantes (partilhados pelo átomo de nitrogénio e e) (D).
pelos átomos de hidrogénio). Os restantes dois eletrões de m ouro 7,5× 100
valência são não-ligantes. % (m / m) = × 100 = .
b) (D).
malianças 10
c) (A). A molécula de NH3 apresenta uma geometria piramidal f) (B). As soluções são misturas homogéneas, não sendo
trigonal. possível distinguir os seus componentes.
d) g) (C).
2.
m CuSO4 m CuSO 4
a) cm = ⇒ 15,0 g / dm3 = ⇒ mCuSO =
0,200 dm3
4

V solução
Na molécula NH3 existe um par de eletrões de valência não-
3,00 g.
-ligante no átomo de nitrogénio. As repulsões que se
estabelecem entre este par de eletrões e os restantes três b) Espátula.
pares de eletrões de valência efetivamente ligantes forçam a c) Etapa C: transferência da solução para um balão volumétrico
molécula a assumir uma geometria piramidal trigonal. de 200 mL. Material utilizado: gobelet, funil de vidro, vareta e
15. balão volumétrico de 200 mL. Etapa D: perfazer o volume de
200 cm3 com água destilada, adicionando água destilada até ao
a) Geometria angular.
traço de referência do balão volumétrico. Material utilizado:
b) (B). Na molécula de H2O existem, no total, oito eletrões de esguicho e balão volumétricode 200 mL.
valência (seis do átomo de nitrogénio e um de cada um dos dois
d) Massa da solução e volume da solução.
átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de
oxigénio). Destes oito eletrões de valência, quatro são eletrões 3.
efetivamente ligantes (partilhados pelo átomo de oxigénio e a) 1,0 mL.
pelos átomos de hidrogénio), sendo os restantes eletrões de b) Vobjeto = (28,5 – 20,5) mL = 8,0 cm3
valência não-ligantes. m 11,85 g 3
16. (A). Numa molécula de propano existem três átomos de = 3 = 1,5 g / cm .
carbono ligados entre si por ligações covalentes simples.
V 8,0 cm
20 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q
c) Vcubo= (1,0 × 1,0 × 1,0) cm3 = 1,0 cm3
m m
= 1,5 g / cm3 ⇒ 1,5 g / cm3 = ⇒ m = 1,5 g.
V 1,0 cm3

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4. M (CO)
a) (C). A massa permanece constante, enquanto o volume
ρ CO Vm M (CO ) 28,01
diminui devido ao aumento da pressão. = = = = 1,75.
b) Os gases caracterizam-se, de um modo geral, por ocuparem ρCH 4 M (CH 4) M ( CH 4 ) 16,05
todo o volume do recipiente que os contém. O volume de uma Vm
dada amostra gasosa varia muito com a pressão (exp. A: b) mmistura = mCO + mCH = nCO × M(CO) + nCH × M(CH4) =
4 4

diminui com o aumento da pressão) e com a temperatura (exp.


= 0,150 mol × 28,01 g mol-1 + 0,150 mol × 16,05 g mol-1 =
B: aumenta com o aumento da temperatura).
= 6,605 g;
mmistura 6,605 g
𝜌mistura = = = 1,32 g dm-3.
V mistura 5,00 dm3
M M
a) (C). 𝜌 = ⇔ 1,88 g dm-3 = ⇒M=
Vm 24,5 dm3 mol – 1
46,1 g mol-1;
Ficha 14
M(NO2) = 14,01 + 2 × 16,00 = 46,01 g mol-1.
b) Fonte antropogénica: transportes (indústria). Fonte natural:
1. relâmpagos (agricultura).
a) (D). Segundo a Lei de Avogadro: volumes iguais de gases nN 2
(ideais), nas mesmas condições de pressão e temperatura, c) (D). 𝓍N = = = 0,33.
têm o mesmo número de moléculas. Assim, nas mesmas n N + n O 2+ 4
condições de pressão e temperatura, o volume ocupado por um 5.
gás ideal é diretamente proporcional à sua quantidade de a) ntotal = n N 2 + nO 2 + n H 2 O = (3,50 + 1,20 + 0,300) mol =
V n
matéria = constante. Do mesmo modo, também = = 5,00 mol ⇒ N = n × NA = 5,00 mol × 6,02 × 1023 mol-1=
n V = 3,01 × 1024 moléculas.
= constante.
b)
nH O 0,300
b) (B). x H 2 O =
2
= .
1 molO 2 n O2 n N +nO +n H
2 2 2 O 3,50+1,20+0,300
3
= 3
⇒ nO = 0,205 mol;
2

22,4 dm 5,6 dm
NO = n × NA = 0,205 × 6,02 × 1023 moléculas = 1,51 × 1023 1 1
2
6. (A). 𝓍HF + x N 2 + 𝓍He = 1 ⇔ 𝓍HF + + = 1 ⇒ 𝓍HF = 0,55.
moléculas; 5 4
Nátomos = 2 × 1,51 × 1023 átomos = 3,0 × 1023 átomos. 7.
M VN nN × V m
c) (B). Como 𝜌 = , quanto maior for a massa molar, M, a) %(V/V) = 2
× 100 = × 100 = x N × 100
2

Vm V ar n ar × V m 2

para o mesmo volume molar, Vm, maior será a massa volúmica


do gás, nas mesmas condições de pressão e temperatura. Assim, x N = 0,78; x O = 0,21.
2 2

d) Como a quantidade de matéria de cada gás é a mesma (têm V N2 78 dm 3


n 1 b) n N 2= = = 3,22 mol ⇒ m N =
igual volume), logo 𝓍i = = = 0,25. V m 24,2dm 3 mol – 1 2

n+n+ n+ n 4 nN ×
m 5,25 g 2

× M(N ) = 3,22 mol × 28,02 g mol-1 = 90,2 g;


2. nN = = = 0,1874 mol. Segundo a Lei 2

M 28,02 g mol – 1
2

mN 90,2 g
cm =
4,60 dm3 = 5,00 dm3 ⇒
2 -3
V1 V2 = 3 = 0,90 g dm .
de Avogadro, = ⇔ V ar 100 dm
n1 n2 0,1874 mol n2
n = 0,2037 mol
V CO 2 V CO 2 3,9× 10– 2
2 c) %(V/V) = × 100 = 78% ⇒ =
Δn = (0,2037 – 0,1874) mol = 0,0163 mol a adicionar mN a 2
V ar V ar 100
adicionar = n × M = 0,0163 mol × 28,02 mol-1 = 0,457 g. ;
3. V CO 2 3,9× 10– 2 × 106 = 3,9 × 102 ppm.
a) 1,75 vezes. Nas mesmas condições de pressão e ppmV = × 106 =
temperatura, todos os gases, desde que se comportem como
V ar 100
gases ideais, têm o mesmo volume molar, pelo que 8.
a) Soluto: sulfato de hidrogénio, H2SO4. Solvente: água.
1L 0,250 L
b) = ⇒ msolução = 460 g;
1,84 kg m solução

22 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


m H 2 SO4 m H 2 SO 4 5,000 ×10 – 3 mol ×17,01 g mol – 1
%(m/m) = × 100 ⇔ 95 = × 100 ⇒ c mOH –= =
m solução 460 g 100 cm3
mH SO = 437 g.
2 4 8,51 × 10-4 g / cm3
95 g c)
c) mH SO = = 0,969 mol;
98,08 g mol– 1 ci 0,0250 mol dm – 3
2 4

f= = = 2,5;
1 dm3 V solução c f 1,00× 10– 2 mol dm – 3
= ⇒ Vsolução = 0,0543 dm3 ;
1840 g 100 g ni
0,969 mol ci Vi V f
c= = 18 mol dm-3. f= = = , pois ni = nf;
0,0543 dm3 cf nf V i
Pb2+¿ Vf
9. 0,05 ppm = 0,05 g ¿; V f 50,0 cm3
16 6 g solução = = 2,5 ⇒ Vi = 20,0 cm3
0,05 g Vi Vi
n Pb + = 2
= 2,4 × 10-4 mol; 13. Cálculo da concentração da solução diluída:
207,2 g mol – 1 2,5 g
m solução 106 g ⇒ Vsolução = 106
𝜌= ⇔ 1,00 g cm-3 = cf = 134,45 g mol – 1 = 0,372 mol dm-3
V solução V solução
cm3 = 103 dm3; 0,0500 dm3
Cálculo do fator de diluição:
2,4 ×10 – 4 mol
cPb =2+

3 3
= 2,4 × 10-7 mol dm-3. c i 1,86 mol dm– 3
10 dm f= = =5
10.
c f 0,372mol dm– 3
a) cm (NaCℓ) = 9 mg / mL; Cálculo do volume da solução diluída:

9 × 10 g –3 Vf Vf
f= ⇔5= ⇒ Vf = 500,0 mL
Vi 100,0 mL
cNaCℓ = 58,44 g mol – 1 = 0,15 mol dm-3.
Cálculo do volume de água a adicionar à solução inicial:
1×10 – 3 dm3 Vágua = Vf – Vi = (500,0 – 100,0) mL = 400,0 mL.
b) (C) 2,4 L de solução, correspondente a cerca de 8,28 g de
14. Cálculo da quantidade de iões Cℓ- na solução de KCℓ:
sódio.
11. n KC l
cKCℓ = 0,20 mol dm-3 = ⇒ nKCℓ = 0,0 200 mol
a) Teor de álcool no vinho analisado: 0,100 dm3
12,84 mL nKCℓ = nKCℓ = 0,0200 mol
-

%(V/V) = × 100 = 10,70% ⇒ 𝜌vinho = 0,9857 g mL-1.


120 mL Cálculo da quantidade de iões Cℓ- na solução de CaCℓ2:

málcool c CaC l 2
b) %(m/m) = × 100 = cCaCℓ = 0,15 mol dm-3 = ⇒ nCaCℓ = 0,007 50 mol
0,0500 dm3
2 2

m vinho
0,79 g cm – 3 ×12,84 cm 3 1mol CaC l 2 0,007 50 mol CaC l 2
× 100 = 8,6%. = ⇒ nCℓ = 0,015
-

0,9857 g mL – 1 × 120 mL 2 mol C l – n C l–


0,79 g cm – 3 ×12,84 cm 3 mol
c) cm= 3
= 0,085 g / cm3. Cálculo da quantidade de iões Cℓ- na solução mistura:
120 cm nCℓ mistura = nCℓ + nCℓ = (0,0200 + 0,015) mol = 0,035 mol
– –
1

2

12.
Cálculo da concentração em iões Cℓ- na solução final:
n Ba(OH )2 0,035 mol
a) cBa(OH) = 0,0250 mol dm-3 = ⇒ nBa(OH) = 2,500 cCℓ final =
n C l – final = = 0,23 mol /
0,100 dm3
2 2
-

V final (0,100+ 0,050)dm3


× dm3.
× 10-3 mol;
nBa(OH) = 2,500 × 10-3 mol × 171,35 g mol-1 = 0,428 g.
2

1mol Ba(OH ) 2 2,500× 10– 3 mol Ba(OH )2


b) =
2 mol OH – n OH –
⇒ nOH = 5,000 × 10-3 mol;

Ficha 15

Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 23


× 70,90 g mol-1 = 7,572 g
a) Volume molar do N2, nas condições de pressão e Cálculo do volume da mistura gasosa, nas condições normais de
temperatura referidas. pressão e de temperatura:
1. b) (B). Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, nmistura =n F2 + nCℓ = 5,00 × 10-2 mol + 8,00 × 10-2 mol =
2

todos os gases que se comportem como gases ideais têm o -2


mesmo volume molar. Assim, nas mesmas condições de = 13,00 × 10 mol
pressão e de temperatura, quantidades iguais de gases ocupam V mistura
volumes iguais. n= ⇔ Vmistura = 13,00 × 10-2 mol × 22,4 dm3 mol-1
Vm
2. (B). Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o =
volume ocupado por um gás é diretamente proporcional à
quantidade desse gás. Assim, nas mesmas condições de pressão = 2,912 dm3.
e de temperatura, o volume ocupado por 0,5 mol de oxigénio é Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições
aproximadamente um meio do volume ocupado por 32 g (1 normais de pressão e de temperatura:
mol) desse mesmo gás. mmistura 7,572 g
3. 20,7 vezes. Nas mesmas condições de pressão e de 𝜌mistura = = = 2,60 g dm-3.
temperatura, todos os gases, desde que se comportem como
V mistura 2,912dm 3
gases ideais, têm o mesmo volume molar, pelo que 8.
V CH 4 V CO V CH 4 n CH 4 V CH 4 a) Cálculo do volume molar do gás à pressão e à temperatura
= ⇔ = . Assim, ambientes:
nCH 4 nCO V CO n CO V CO M M
𝜌PTN = 1,08 𝜌PTAmb ⇔ = 1,08 × ⇔
8,24 V mPTN V mPTAmb
= =20,7.
0,398 1 1,08
= ⇔ VmPTAmb =
4. 1,25 vezes. Nas mesmas condições de pressão e de V mPTN V mPTAmb
temperatura, todos os gases, desde que se comportem = 1,08 × VmPTN = 1,08 × 22,4 = 24,19 dm3 mol-1
como gases ideais, têm o mesmo volume molar, pelo que Cálculo da quantidade de amoníaco existente na amostra, à
M (SO3) pressão e à temperatura ambientes:
ρ SO3 Vm M ( SO 3) 80,07 V NH 3 200× 10– 3 dm3
= = = = 1,25. nNH = ⇔ nNH = = 8,268 × 10-3
24,19 dm3 mol – 1
3 3

ρ SO2 M (SO2) M (SO 2) 64,07 Vm


mol
Vm
Cálculo do número de moléculas de amoníaco na amostra, à
5. Determinação da massa da mistura gasosa: pressão e à temperatura ambientes:
mmistura = mCO +m H 2 O = nCO × M (CO) + n H 2 O × M (H2O) = N = n × NA = 8,268 × 10-3 × 6,02 × 1023 = 4,98 × 1021
= 0,300 mol × 28,01 g mol-1 + 0,300 mol × 18,02 g mol-1 = moléculas
= 13,809 g b) Determinação da massa de NH 3 (g) existente em 500 cm3
desse gás nas condições de pressão e de temperatura referidas:
Determinação da massa volúmica da mistura gasosa no reator:
m m
mmistura 13,809 g 𝜌= ⇔ 0,626 g dm-3 = ⇔ m = 0,3130 g
V 0,500 dm3
-3
𝜌mistura = = = 1,38 g dm .
V mistura 10,00 dm3
Determinação do número de moléculas de NH 3 (g) existente na
6. Cálculo do volume molar do gás, nas condições de pressão e amostra considerada:
de temperatura referidas:
m 0,3130 g
M M 18,02 g mol – 1 n= = = 0,018 37 mol
𝜌= ⇔ Vm = = = 30,54 dm3 mol-1 M 17,04 g mol – 1
Vm ρ 0,590 g dm –3
N = n × NA = 0,018 37 × 6,02 × 1023 = 1,11 × 1022 moléculas.
24
Cálculo do volume ocupado por 3,01 × 10 moléculas de H2O, mB mA m B ×V A
contidas na amostra pura de vapor de água, nas condições de 9. 𝜌B = 1,5𝜌A ⇔ = 1,5 ⇔ = 1,5 ⇔
pressão e de temperatura referidas: VB VA m A ×V B
m B ×V A
N 3,01× 1024 = 1,5 ⇔
n= =
N A 6,02× 1023
= 5,000 mol m A ×2 V A
mB n B× M B n B ×146,16
V ⇔
mA
= 3,0 ⇔
n A× M A
= 3,0 ⇒
n A × 116,24
=
n= ⇔ V = 5,000 mol × 30,54 dm3 mol-1 = 153 dm3.
Vm NB
7. Cálculo da massa da mistura gasosa: nB NA NB
3,0 ⇔ = 2,4 ⇔ = =2,4 ⇔ = 2,4.
mmistura = m F 2 + mCℓ = n F2 × M(F2) + nCℓ × M(Cℓ2) =
2 2
nA NA NA
= 5,00 × 10 mol × 38,00 g mol + 8,00 × 10-2 mol × NA
-2 -1

24 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


10. 0,05
a) (D). Apenas 21%, em volume, do ar é oxigénio, pelo que o i) (C). × 106.
100
volume de oxigénio na amostra considerada será (0,21 × 100) dm3.
ii) (A). 0,05% (m/m), significa que há 0,05 g de CO 2 em 100 g de
V 0,21× 100 0,21× 100 ar seco. Então, em 1 kg (1000 g) de ar seco haverá (0,05 × 10) g
nO = = ⇒ NO = nO × NA = ×
Vm 22,4 22,4
2 2 2

de CO2.
6,02 × 1023. A quantidade de CO2 em 1 kg de ar seco será:
b) Determinação do volume, nas condições PTN, ocupado pela m (0,05× 10) g 0,05× 10
quantidade de oxigénio existente na amostra: n= = = mol.
A amostra contém apenas 21%, em volume, de oxigénio, pelo
M 44,01 g mol– 1 44,01
que: b) Cálculo do volume ocupado por 23,14 g de O2, nas condições
21 normais de pressão e de temperatura:
VO = × 5,0 dm3 = 1,05 dm3
2

100 m 23,14 g
nO =
= = 0,7231 mol
Determinação da quantidade de oxigénio existente na amostra:
2
M 32,00 g mol – 1
V O2 1,05 dm3 V O = nO × Vm = 0,7231 × 22,4 dm3 mol-1 = 16,20 dm3
nO = = = 4,69 × 10-2 mol. 2 2

V m 22,4 dm3 mol – 1


2

Cálculo do volume ocupado por 100 g de ar seco, nas condições


normais de pressão e de temperatura:
V 10 ×10 – 3 dm3
11. (B). namostra = = = 4,46 × 10-4 mol mar 100 g
V m 22,4 dm3 mol – 1 𝜌ar = ⇔ 1,30 g dm-3 = ⇔ Var = 76,92 dm3

V ar V ar
⇒ Namostra = namostra × NA = 4,46 × 10-4 × 6,02 × 1023 = Cálculo da percentagem em volume de O2 no ar seco:
= 2,7 × 1020 moléculas. V O2 16,20 dm3
%(V/V) = × 100% ⇔ %(V/V) = × 100% =
12. Cálculo da massa de cobre na moeda: V ar 76,92dm 3
89 21,1%.
mcobre = × 4,10 g = 3,65 g
100 16.
Cálculo do número de átomos de cobre na moeda: a) Volume molar de um gás ideal, a 20 °C e a 1 atm.
b) Pode determinar-se a massa volúmica da mistura gasosa
m N m m NA calculando o volume ocupado por uma determinada massa
n= ⇔ = ⇔N= ×
M NA M M N dessa mistura (por exemplo, 100 g). O cálculo desse volume
3,65 g 23 -1 22
envolve a determinação da quantidade de O2 (g) e de N2 (g)
N= – 1 × 6,02 × 10 átomos mol = 3,5 × 10 existente na massa de mistura considerada.
63,55 g mol Cálculo da quantidade de O2, em 100 g de mistura gasosa:
átomos de Cu.
m 23,5 g
13. (C). A amostra de ar contém apenas 21%, em volume, nO = = = 0,7344 mol
de oxigénio, pelo que o volume, em dm 3, ocupado pelo
2
M 32,00 g mol – 1
oxigénio na amostra de 800 m3 de ar, em quaisquer condições Cálculo da quantidade de N2, em 100 g de mistura gasosa:
de pressão e de temperatura, será VO = 800 × 103 dm3 × 0,21.
m 76,5 g
2

Assim, nN = = = 2,730 mol


800× 103 × 0,21 mol.
2
M 28,02 g mol – 1
nO2 ¿
Vm Cálculo do volume ocupado por 100 g da mistura gasosa:
A quantidade total de gás existente em 100 g de mistura gasosa
14. Cálculo do volume de N2 na amostra de ar:
é a soma das quantidades de O2 e de N2 existentes nessa massa
VN 2
= 0,78 × 1,0 dm3 = 0,780 dm3 de mistura:
Cálculo do volume molar dos gases, nas condições de pressão e n = nO + nN = 0,7344 + 2,730 = 3,464 mol
2 2

de temperatura em que a amostra foi recolhida: Por leitura do gráfico, verifica-se que, nas condições de pressão
e de temperatura em que a mistura se encontra, 5,0 mol de gás
Vm =
70,0 dm3 = 93,33 dm3 mol-1 ocupam um volume de 120 dm3.
0,750 mol 5,0 mol 3,464 mol
Cálculo da quantidade de nitrogénio na amostra de ar: = ⇔ V = 83,1 dm3
120 dm3 V
nN 0,780 dm3 Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de
= = 8,36 × 10-3 mol
93,33 dm3 mol – 1
2
pressão e de temperatura consideradas:
Cálculo da massa de nitrogénio na amostra de ar: mmistura 100 g
𝜌mistura = = = 1,2 g dm-3.
mN 2
= m × M(N2) = 8,36 × 10 mol × 28,02 g mol = 0,23 g.
-3 -1
V mistura 83,1 dm3
15. 17. (A).
a)

Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 25


V O inspirado 0,21× 0,50 dm 3
n0 inspirado = 2
= = 4,20 ×
Vm 25 dm 3 mol – 1
2

10-3 mol
V O expirado 0,16 ×0,50 dm 3
n0 expirado = 2
= = 3,20 ×
Vm 25 dm 3 mol – 1
2

10-3 mol

26 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


Cálculo da quantidade total de O2 consumida num ciclo m N2 O m N 2 O× M (N 2 O) M ( N 2 O)
respiratório: = = =
mCH 4 mCH 4 × M (CH 4) M (CH 4 )
n0 consumido = nO 2 inspirado + nO 2 expirado
44,02 g mol– 1
2

n0 = (4,20 × 10-3 – 3,20 × 10-3) mol = 1,0 × 10-3 mol. = 2,74.


16,05 g mol – 1
consumido
2

18.
c) Determinação da quantidade de CO 2 que existe no volume
3,9× 10– 2 dm 3 x considerado, nas condições normais de pressão e de
a) (B). = ⇒ 𝓍 =
10 dm3
6
100 dm 3 temperatura:

3,9× 10– 2 ×10 6 nCO =


V CO 2 50,0 dm3
ppmV. = = 2,232 mol
Vm 22,4 dm 3 mol – 1
2

102
b) Determinação do volume de CO2 na amostra de 10,0 dm3 de Determinação do número de moléculas de CO2 existentes:
ar troposférico: NCO = nCO × NA = 2,232 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 1,344 ×
2 2

× 1024 moléculas
3,9× 10 dm –2 3
V CO 2
= ⇒V CO2 = 3,9 × 10- Determinação do número total de átomos existentes:
100 dm 3 de ar 10,0 dm3 de ar Cada molécula de dióxido de carbono é constituída por três
3
dm3 átomos (um de carbono e dois de oxigénio):
Determinação da quantidade de CO2 que existe nessa amostra Nátomos = 3 × 1,344 × 1024 = 4,03 × 1024 átomos.
de ar, em condições PTN:
20. Cálculo da quantidade de metano existente na amostra de
V CO 2 3,9 ×10 – 3 dm3 gás natural, nas condições normais de pressão e de
nC 0 = = 3 –1
= 1,74 × 10-4 mol temperatura:
2
Vm 22,4 dm mol
Determinação do número de moléculas de CO2 que existem na V CH 4 0,70× 5,0 dm 3
nCH = = = 0,156 mol
22,4 dm 3 mol – 1
4

referida amostra: Vm
NCO = n × NA = 1,74 × 10-4 mol × 6,02 × 1023 mol-1 =
2
Cálculo do número de moléculas de metano que existem na
= 1,0 × 1020 moléculas. amostra de gás natural:
mC NCH = nCH × NA = 0,156 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 9,4 ×
4 4

c) 27,29%. %(m/m) = × 100 ⇔ %(m/m) =


mCO 2 × 1022 moléculas.

12,01 g 1,3× 106


× 100 = = 27,29%. 21. (A). .
44,01 g mol– 1 102
d) (C). A massa volúmica da amostra de CO2 (g), nas mesmas 22.
condições de pressão e de temperatura, é independente do a) (C). Se a amostra de H2S (g) tem o dobro do volume da
número de moléculas desse gás existentes nessas amostras. amostra de CH4 (g), nas mesmas condições de pressão e de
e) Determinação da massa de 0,5 mol temperatura, a amostra de H2S conterá o dobro da quantidade
de moléculas e, assim, o dobro do número de moléculas da

( N2A moléculas= 12 =0,5 mol ) de moléculas de CO2 (g): amostra de metano. Atendendo à estequiometria das
moléculas dos dois gases, verifica-se que as amostras terão
diferentes quantidades de átomos. Atendendo à relação entre
mCO = nCO × M(CO2) = 0,5 mol × 44,01 g mol-1 = 22,005 g
2 2

os volumes das amostras e à estequiometria das moléculas,


NA apenas a opção relativa ao número de átomos de hidrogénio
Determinação do volume ocupado por moléculas de CO2
2 existentes nas duas amostras é correta.
(g) nas condições de pressão e de temperatura referidas: b) (B).
m 22,005 g 23.
𝜌= ⇔ 1,80 g dm-3 = ⇔ V = 12,2 dm3.
V V 0,860 g HCN x
a) (B). 6
= ⇔ 𝓍 = 8,60 × 10-5 %.
19. 10 g ar 100 g ar
a) (B). m n×M n ×27,03
b) (A). 𝜌 = ⇔𝜌= ⇔ 1,086 = ⇔n=
1,7 dm3 CH 4 x V V 5,0
= ⇔ 𝓍 = 1,7 × 10-4 dm3 CH4.
6 3
10 dm ar 100 dm3 ar 1,086× 5,0
= mol.
b) Três vezes. Volumes iguais de gases, nas mesmas condições 27,03
de pressão e de temperatura, contêm o mesmo número de 24. Determinação da massa de ião sulfato que existe na
moléculas, logo a mesma quantidade de matéria. Assim, amostra de água do poço:
nCH ¿ n N 2 O .
4

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6,0 g S O 24 – m SO2−¿
4
n NaOH 0,500 mol
= ¿ ⇔ c= = = 6,1 mol dm-3.
106 g água do poço 500 g água do poço V solução 82,03× 10 – 3 dm3
29. Cálculo da quantidade de HNO3 existente em 100 g de
m SO 24 – = 3,00 × 10-3 g solução:
Determinação da quantidade de ião sulfato correspondente:
22 g
n SO m 3,00 ×10 – 3 nHNO = = 0,3491 mol
63,02 g mol – 1
3

2−¿
¿= = = 3,1 × 10-5 mol.
4
M 96,07 g mol –1
Cálculo do volume de 100 g de solução que contém 0,3491 mol
25. Cálculo da massa de 100 cm3 de solução concentrada de de HNO3:
ácido sulfúrico:
n 0,3491mol
m solução m solução c= ⇔ 3,94 mol dm-3 = ⇔ V = 8,860 × 10-2
𝜌solução = ⇔ 1,84 g cm-3 = ⇔ msolução V V
V solução 100 cm3 dm3
= 184 g Cálculo da massa volúmica da solução:
Cálculo da massa de H2SO4 que existe em 100 cm3 de solução 100 g
m
concentrada: 𝜌= = = 1,13 × 103 dm-3.
98 g H 2 SO 4 m H 2 SO 4
V 8,860× 10 – 2 dm3
= ⇔ mH SO = 1,8 × 102 g. 30.
100 g solução
2 4

184 g
26. Cálculo da quantidade total de fosfato na amostra de urina:
c i 4,50 mol dm – 3
a) (A). 𝑓 = = = 9.
ntotal = ctotal × V = 29 mmol dm-3 × 50,0 × 10-3 dm3 = 1,45 mmol c f 0,50 mol dm– 3
= = 1,45 × 10-3 mol b) (A). Cálculo do volume de 100 g de solução:
2–
Cálculo da quantidade de HPO 4 (aq) na amostra de urina: m 100 g
−¿ ¿ 𝜌 = ⇔ 1,0025 × 103 g dm-3 = ⇔ Vsolução =
como a concentração de H 2 PO 4 (aq) é 3,0 vezes maior do V V solução
que a concentração de H 2 PO – 100 g
4 (aq), num mesmo volume de = dm3
urina, a quantidade de H 2 PO

4 (aq) será 3,0 vezes menor do
1,0025× 103 g dm – 3
que a quantidade de HPO4
2–
(aq). Assim, em 50,0 cm3 de n
n 0,50× 100
urina: c = ⇔ 0,50 = 100 ⇔ n =
V 1,0025× 10
n HPO24 – 1,0025 ×103
ntotal = nH PO +
2 4

n HPO24 – ⇔ 1,45 × 10-3 = + mol.
3,0 31.
n HPO24 – ⇔ n HPO24 – = a) Cálculo da massa de ácido acético existente em 1 dm 3 de
= 1,09 × 10 mol -3
solução:
nCH COOH = nCH COOH × M(CH3COOH) = 1,3 mol × 60,06 g mol-1 =
Cálculo do número de iões HPO24 – (aq) na amostra de urina: 3 3

= 78,1 g
2–
N = n HPO4 × NA = 1,09 × 10-3 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 6,6 Determinação do grau de acidez do vinagre:
× 1020 iões. 78,1 g CH 3 COOH m
27. = ⇔ m = 7,8 g.
1 dm 3 solução 0,100 dm3
10 g O 3 mO
⇔ m O = 0 , 005 g nO 3 b) (A). O grau de acidez é expresso pela massa de ácido acético
3
a) (B). 6
=
10 g ar 5× 103 g ar 3
dissolvido em 100 cm3 de vinagre. A percentagem, em massa,
do ácido acético no vinagre é a massa de ácido acético
0,005 g
= = 1 × 10-4 mol. dissolvido em 100 g de vinagre. Então, para determinar a
48,00 g mol – 1 percentagem em massa a partir do grau de acidez, é necessário
13 g relacionar a massa do vinagre com o volume dessa solução, ou
b) (B).V O = nO × Vm = × 22,4 dm3 mol-1. seja, é necessário conhecer a massa volúmica do vinagre.
3
48,00 g mol – 1
3

c) Cálculo da massa de ácido acético dissolvida em 500 cm 3 da


28. Cálculo do volume de 100 g de solução: solução diluída de vinagre:
m solução 100 g Grau de acidez 6% ⇒ em 100 cm3 de vinagre há 6,0 g de ácido
𝜌solução = ⇔ 1,219 g cm-3 = ⇔ Vsolução acético.
V solução V solução
= 82,03 cm3. Como o fator de diluição é 20 ⇒ em 100 cm3 de solução diluída
Cálculo da quantidade de NaOH existente em 100 g de solução: 6,0 g
de vinagre há = 0,300 g de ácido acético
20 20
nNaOH = = 0,500 mol
40,00 g mol – 1
Cálculo da concentração da solução:

28 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


0,300 g CH 3COOH mCH 3 COOH 1,50 g
= ⇔ nCH COOH = = 0,025 mol.
100 cm 3 sol. diluída 3
500 cm sol . diluída 60,06 g mol – 1
3

mCH COOH = 1,50 g


3
32. Determinação da quantidade de amoníaco existente em
Cálculo da quantidade de ácido acético dissolvida em 500 cm3 20,0 cm3 de solução concentrada:
de solução diluída de vinagre: n NH 3
csol. concentrada = ⇔ 7,34 mol dm-3 =
V sol . concentrada
n NH 3
⇔ nNH =
20,0× 10– 3 dm3
3

= 1,468 × 10-1 mol


Determinação da concentração da solução diluída:
n NH 3 1,468× 10– 1 mol
csol. diluída = ⇔ c = =
V sol . diluída 0,1000 dm 3
1,47 mol dm-3.
33.
a) (B). Considerando 1 dm3 de solução comercial de amoníaco,
tem-se:
msolução = 𝜌V = (0,91 × 1000) g
mNH = nM = cVM = (13 × 1 × 17,04) g
3

m NH 3 13 × 17,04
Assim, % NH3 (m/m) = × 100 = ×
m solução 0,91× 1000
100.
b) (D). Considerando que a quantidade de soluto no volume
que se retira da solução concentrada é igual à quantidade de
soluto que existe no volume de solução diluída, tem-se que:
V sol . diluída
𝑓 = ⇔ 500 =
V sol . concentrada
1,0 dm3
⇔ Vsol. concentrada = 2,0 cm3.
V sol . concentrada
34. (A). Considerando que a quantidade de soluto no volume
que se retira da solução concentrada é igual à quantidade de
soluto que existe no volume de solução diluída, tem-se que:
V sol . diluída 250 cm3
𝑓 = = = 5 ⇔ 5 =
V sol . concentrada 50,0 cm
3

0,10 mol dm – 3
⇔ csol. diluída = 2,0 ×
c sol. diluída
× 10-2 mol dm-3.
35.
a) (B).
b) 2,500 × 10-1 dm3.
c)
c i 5,71×10 – 1 mol dm – 3
i) 𝑓 = = =2,5
cf 0,23 mol dm– 3
Considerando que a quantidade de soluto no volume que se
retira da solução concentrada é igual à quantidade de soluto
que existe no volume de solução diluída, tem-se que:
V sol . diluída
𝑓 = ⇔ 2,5 =
V sol . concentrada
50,0 cm 3
⇔ Vsol. concentrada = 20 cm3.
V sol . concentrada
Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 29
ii) A primeira etapa é a medição do volume (20 cm 3) de solução
inicial de cloreto de sódio, utilizando uma pipeta (graduada ou
volumétrica). A segunda etapa é a transferência desse volume
de solução para um balão volumétrico de 50,0 mL. A terceira
etapa é perfazer o volume de 50,0 cm 3 com água destilada,
adicionando água destilada até ao traço de referência do balão
volumétrico.
36.
a) Cálculo da quantidade de sulfato de cobre penta-hidratado
necessária:
n Cu SO4 •5 H 2 O
c = ⇔ 0,400 mol dm-3 =
V solução
n Cu SO 4 •5 H 2 OO
⇔ nCuSO •5H O =
100,00 ×10 – 3 dm3
4 2

= 4,000 × 10-2 mol


Cálculo da massa de sulfato de cobre penta-hidratado
necessária:
nCuSO •5H O = n × M = 4,000 × 10-2 mol × 249,72 g mol-1 = 9,99 g.
4 2

b) Espátula.
c) (D).

30 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


d) Cálculo do volume da solução mais concentrada que foi 19,32kg CO 2 mCO 2
necessário medir: c) (B). = ⇔ mCO =
9 m 3 gás natural 3 2

Os alunos dispunham apenas de um balão volumétrico de 50 1m gás natural


mL para preparar a solução; terão, assim, preparado 50 cm 3 de 2,15 kg.
solução. d) (A). A molécula de metano é representada por CH 4, formada
por quatro ligações simples CH.
V sol . diluída
𝑓 = ⇔ 2,5 =
V sol . concentrada
50,0 cm 3
⇔ Vsol. concentrada = 20,00 cm3.
V sol . concentrada
Pipeta que permite a medição mais rigorosa do volume da
solução inicial: pipeta volumétrica de 20 mL (± 0,03 mL).

Ficha 16

1.
a) 1 – e.; 2 – b.; 3 – a.; 4 – c.; 5 – f.; 6 – d.
b) Duas moles de moléculas de água no estado líquido originam
duas moles de moléculas de hidrogénio no estado gasoso e
uma mole de moléculas de oxigénio no estado gasoso.
c)

d) O nitrogénio é do grupo 15, logo tem cinco eletrões de


valência, pelo que tem tendência a partilhar três eletrões de
valência para adquirir a estrutura de gás nobre (níveis de
energia totalmente preenchidos). Assim, a ligação que se
estabelece entre os átomos de nitrogénio, na molécula N 2, é
uma ligação covalente tripla. Por sua vez, o oxigénio é do grupo
16, tem seis eletrões de valência, pelo que tem tendência a
partilhar dois eletrões de valência. Assim, a ligação que se
estabelece entre os átomos de oxigénio, na molécula O 2, é uma
ligação covalente dupla. Uma ligação covalente tripla é mais
forte (menor comprimento de ligação e maior energia de
ligação) do que uma ligação covalente dupla. Conclui-se, assim,
que a molécula N2 é mais estável (ligação mais forte) do que a
molécula O2.
2.
a) (D). As reações químicas ocorrem com alterações na
estrutura eletrónica dos átomos, permanecendo os núcleos
inalterados, pelo que os elementos químicos são sempre os
mesmos. Ocorre apenas um rearranjo dos átomos.
b) (C). A água ao congelar liberta energia e um fósforo a arder
também liberta energia.
c) (D). Nas folhas das árvores, durante a realização da
fotossíntese, ocorrem transformações químicas por ação da luz.
3.
a) 9 × 103 dm3 = 9 × 103 L.
b) (C). (105 × 103 × 3600) J.

Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 31


4. 3. (A). A reação é endotérmica, e, se o sistema não fosse
a) (C). A caloria é uma unidade em que se pode expressar a isolado, ocorreria transferência de energia do exterior para o
grandeza energia. sistema.
b) (D). O valor energético de 100 g de produto é 349 kcal, ou
seja, 1459 kJ.
1459 kJ
c) (B). = 4,18 kJ / kcal = 4,18 J / cal, ou seja, 1 cal
349 kcal
corresponde a 4,18 J.

Ficha 17

1.
a) (D). A rutura de ligações é um processo que envolve
absorção de energia, logo é um processo endoenergético,
enquanto na formação de novas ligações há libertação de
energia, logo é um processo exoenergético. Neste caso, a
energia absorvida na rutura de ligações nos reagentes é inferior
à energia libertada na formação de novas ligações nos
produtos.
b) A reação é exotérmica (ΔH < 0), porque a energia potencial
dos produtos da reação é menor do que a energia potencial
que os reagentes possuíam, o que significa que ocorre
transferência de energia por calor do sistema para o exterior.
c) ΣEligação (reagentes) = (4 × 414 + 2 × 498) kJ = 2652 kJ
ΣEligação (produtos) = (2 × 799 + 4 × 460) kJ = 3438 kJ
Balanço energético:
ΔH = ΣEligação (reagentes) – ΣEligação (produtos) =
= (2652 – 3438) kJ = –786 kJ.
d) O valor obtido (−786 kJ) difere do valor experimental
(−802 kJ); no entanto, ele é apenas uma estimativa (valor
aproximado) pois foi obtido com base nas energias médias de
ligação.
e)

i)
805 kJ
=
1,80× 104 kJ ⇔ nCH = 22,44 mol
1mol CH 4
4

n CH 4
mCH = nCH × M(CH4) = 22,44 mol × 16,05 g mol-1 = 360 g.
4 4

ii) De acordo com a equação química, a formação de 2 mol de


H2O corresponde à combustão de 1 mol de CH 4, pelo que a
energia libertada na combustão desta amostra é 802 kJ.
2.
a) (B). A energia interna de um sistema isolado mantém-se
constante. Como ΔHreação < 0, a energia potencial dos produtos é
menor do que a dos reagentes, ou seja, há uma diminuição da
energia potencial interna. Logo, para que a energia interna se
mantenha constante, a energia cinética interna tem de
aumentar e, assim, a temperatura do sistema aumenta.
b) (C). ΔH = ΣEligação (reagentes) − ΣEligação (produtos) ⇔
⇔ −427 = 4 × 413 + 153 − [3 × 413 + 434 + E(H −F)] ⇔
⇔ E(H − F) = (413 + 153 + 427 − 434) kJ mol-1.

32 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


4. (C). A formação de uma mole de água no estado líquido 9.
ocorre com libertação de energia, cujo valor é superior em 44 a) (C). Os CFC são substâncias formadas por cloro, flúor e
kJ [–286 − (−242) = −44 kJ] ao da energia envolvida na carbono, mais estáveis na troposfera do que CH3CCℓ3.
formação da mesma quantidade de água no estado gasoso.
b) Por serem muito estáveis na troposfera, moléculas de CFCℓ3
5. atingem a estratosfera onde, por ação das radiações
a) ultravioletas mais energéticas, têm grande probabilidade de
originar dois radicais livres, CFCℓ2 e Cℓ, devido à rotura de
ligações CCℓ. A formação destes radicais livres resulta, assim,
de uma reação fotoquímica.
c) O CFCℓ3 origina radicais Cℓ·, os quais, por serem muito
reativos, reagem com ozono, O3, de acordo com a equação (1),
dando origem a outro radical CℓO·. Este radical, por sua vez,
reage também com outra molécula de ozono, originando outro
Cℓ·, equação (2). Como se verifica, ambos os processos
representados, (1) e (2), correspondem ao consumo de ozono,
o que significa que o CFCℓ3 (um CFC) conduz à diminuição do
b) (D). Na referida reação são absorvidos 181 kJ por cada duas ozono estratosférico (diminuição de duas moléculas de ozono
moles de NO (g) sintetizado. por cada radical Cℓ· formado a partir de CFCℓ3).
c) ΔH = ΣEligação (reagentes) − ΣEligação (produtos) ⇔
⇔ 181 = 941 + 496 − 2 × E(NO) ⇔ E(NO) = 628 kJ mol-1.
6.
a) O2 (g) → O (g) + O (g).
b) (B). A reação representada é a fotoionização da molécula N 2,
pelo que a energia envolvida no processo é a energia de
ionização, ou seja, 2,5 × 10-18J. Ficha 18
c) Fotoionização das moléculas de nitrogénio.
d) Com base nos valores das energias de dissociação, pode 1. (C). A quebra de ligações químicas envolve sempre a
concluir-se que a molécula N 2 requer maior energia para absorção de energia, pelo que a variação de entalpia será
quebrar a ligação N−N do que a necessária para quebrar a positiva. Para dissociar 2 mol de moléculas será necessário o
ligação O−O na molécula O2, e esta energia, por sua vez, é dobro da energia necessária para dissociar uma mole.
maior do que a necessária para quebrar uma ligação O−O na 2.
molécula O3. Assim, a ligação em N2 é mais forte do que a a) (A). Se a reação ocorrer em sistema isolado, não há
ligação em O2, e esta ligação, por sua vez, é mais forte do que a transferência de energia entre o sistema e o exterior, e a
ligação em O3, pelo que a molécula N2 é mais estável (ligação energia interna do sistema mantém-se.
mais forte) do que a molécula O 2, e esta, por sua vez, é mais
b) (B). Considerando que a quebra de ligações envolve a
estável do que a molécula O3.
absorção de energia e a formação de ligações envolve a
e) E = 1,9 × 10-18 × 10-3 kJ × 6,02 × 1023 mol-1 = 1144 kJ mol-1. libertação de energia, a expressão que permite estimar a
7. energia envolvida na quebra da ligação tripla na molécula de
a) (D). 3 O2 → 2 O3. nitrogénio deverá considerar a energia necessária para quebrar
b) Na estratosfera ocorrem simultaneamente as dissociações 3 mol de ligações H−H (+3 × 436,4 kJ), a energia que se liberta
de O2 e de O3, respetivamente, O2 → 2 O e O3 → O + O2. A na formação de 6 mol de ligações N−H (−6 × 393 kJ) e o
dissociação de O2 ocorre com absorção de radiação mais balanço da energia posta em jogo na reação considerada
energética, UV–C, e a de O 3 envolve radiação de menor energia, (−92,6 kJ).
UV–B. Assim, nestes processos de fotodissociação, as moléculas A resposta correta corresponde à opção (B).
de oxigénio e de ozono absorvem grande parte das radiações 3. A decomposição de 2 mol de moléculas de água, segundo a
UV–C e UV–B que chegam à estratosfera, impedindo a reação considerada, envolve a quebra de 4 mol de ligações
passagem destas radiações para a troposfera e a sua chegada à O−H. Envolve, ainda, a formação de 2 mol de ligações H−H
superfície terrestre. Daí se considerar que essas moléculas e 1 mol de ligações O=O. Assim,
constituem filtro das radiações UV–B e UV–C. ΔE = 4 × EO−H – 2 × EH−H – 1 × EO=O = 572 kJ
c) Os átomos de oxigénio têm dois eletrões desemparelhados 572 kJ = 4 × EO−H – 2 × 436 – 498 ⇔ EO −H = 486 kJ.
2
(8O − 1s2 2s2 2 p x 2 p 1y 2 p 1z ), sendo por isso considerado um 4.
radical. a) (D). A energia, em joule, que deverá ser absorvida, pelo
8. (C). O ozono existe na troposfera e na estratosfera. O ozono menos, para que ocorra a ionização de uma molécula de O 2(g)
estratosférico desempenha um papel primordial para a corresponderá ao valor apresentado, convertido para J, e
existência de vida na Terra, pois serve de filtro à radiação dividido pela constante de Avogadro.
ultravioleta. Enquanto o ozono troposférico, pelo contrário, é b) As radiações absorvidas na estratosfera têm energias
considerado poluente, pois os seus efeitos podem ser inferiores à energia de ionização da molécula de oxigénio, pelo
prejudiciais à vida. que este processo não ocorre nessa camada da atmosfera.

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No entanto, as radiações de energia compreendida entre d) A formação de 2 mol de moléculas de HF envolve a formação
8,3 × 10-19 J e 9,9 × 10-19 J têm energia suficiente para provocar de 2 mol de ligações H−F. Envolve, ainda, a quebra de 1 mol de
a dissociação das moléculas de oxigénio. Assim, na estratosfera ligações H−H e 1 mol de ligações F−F. Assim,
ocorre a dissociação das moléculas de oxigénio. ΔH = ΣEligação (reagentes) − ΣEligação (produtos) ⇔
5. Radiação ultravioleta. ⇔ −530 = 1 × 436 + 1 × 158 − 2 × E(H − F) ⇔
6. ⇔ E(H − F) = 562 kJ mol-1.
a) O2 (g) → O (g) + O (g) ; O2 (g) + O (g) → O3 (g). 2.
b) (B). A variação de energia, em joule, associada à formação a) (D). A molécula de fluoreto de hidrogénio é polar pois, de
de uma mole de moléculas de ozono será −1,05 × 105 J. acordo com o mapa de potencial eletrostático, há uma
Dividindo pela constante de Avogadro, obtém-se a variação de distribuição assimétrica de carga elétrica na molécula. A ligação
energia associada à formação de uma molécula de ozono. intermolecular representada é mais fraca (maior comprimento
c) As moléculas de oxigénio e de ozono absorvem grande parte de ligação) do que a ligação intramolecular (menor
da radiação UV-B que chega à estratosfera. Assim, aquelas comprimento de ligação).
moléculas impedem a passagem da radiação UV-B para a b) (D). Entre as moléculas de HF estabelecem-se ligações de
troposfera e a sua chegada à superfície terrestre. hidrogénio e forças de van der Waals tipo dipolo permanente-
d) A energia da radiação UV-B não é suficiente para quebrar as -dipolo permanente (interações entre moléculas polares) e de
ligações C−F. London.
e) O3 + O → 2 O2. c) As moléculas de propano são apolares, pelo que as ligações
7. intermoleculares são ligações de van der Waals do tipo dipolo
a) (C). instantâneo-dipolo induzido, ou seja, forças de dispersão de
b) Os CFC são compostos quimicamente estáveis na troposfera. London. As moléculas de etanol são polares, mas, devido à
Os CFC originam radicais livres de cloro na estratosfera. presença de um átomo de hidrogénio ligado a um átomo de
oxigénio, estabelecem-se ligações de hidrogénio. Estas ligações
são mais intensas do que as de London, pelo que as moléculas
de C2H5OH estão mais ligadas e, consequentemente, o etanol é
líquido, enquanto o propano é gasoso (moléculas menos
ligadas).
3.
a) A – amina; B – aldeído; C – álcool; D – ácido carboxílico.
Ficha global 2 b) Na molécula D (ácido etanoico) existem, no total, 24 eletrões
de valência (4 de cada átomo de carbono, um de cada átomo
de hidrogénio e seis de cada átomo de oxigénio).
1.
c) Dois eletrões não ligantes localizados no átomo de
a) A – III – b; B – I – c; C – II – b; D – I – a.
nitrogénio.
b)
4.
a)
Na molécula de dissulfureto de carbono não existem pares de i) Cálculo da quantidade de O3 (g) em 1 m3 de ar:
eletrões de valência não ligantes no átomo de carbono (átomo mO3 180× 10 – 6 g
central). Para minimizar as repulsões que se estabelecem entre nO = = = 3,75 × 10-6 mol
M ( O3) 48,00 g mol – 1
3

os pares de eletrões ligantes, a molécula de dissulfureto de


carbono assume uma geometria linear. Conclui-se que apesar Cálculo do volume de O3 (g) em 1 m3 de ar:
das ligações carbono-enxofre serem polares, a molécula é VO = nO × Vm = 3,75 × 10-6 mol × 25 dm3 mol-1 =
3 3

apolar, pois a geometria da molécula conduz a uma distribuição = 9,38 × 10-5 dm3
simétrica de carga em torno do átomo central.
Cálculo do valor limiar de informação ao público relativo a
c) (C). HI, HBr, HCℓ. Os elementos químicos cloro, bromo e
O3 (g) em ppmV:
iodo pertencem ao mesmo grupo da Tabela Periódica,
encontrando- V O3 9,38 ×10 – 5 dm3
-se o bromo abaixo do cloro e o iodo abaixo do bromo. Como o × 106 = × 106 = 9,4 × 10-2 ppmV.
raio atómico aumenta ao longo do grupo, o raio atómico do
V ar 1 ×103 dm 3
iodo é superior ao do bromo e este, por sua vez, é superior ao ii) Cálculo da massa de O3 (g) em 10,0 dm3 de ar:
do cloro. Sendo o hidrogénio um elemento comum às três 240× 10– 6 g mO 3
moléculas, e o elemento diferenciador o halogéneo, o = ⇔ mO = 2,400 × 10-6 g
1 ×103 dm3 10,0 dm3
3

comprimento de ligação (valor médio da distância internuclear


de equilíbrio) é superior para a molécula com o átomo de Cálculo da quantidade de O3 (g) nessa amostra de ar:
halogéneo de maior raio, ou seja, HI. Sendo maior o
mO3 2,400× 10– 6 g
comprimento de ligação, a ligação H–I é mais fraca e, por isso, nO = = = 5,000 × 10-8 mol
–1
M ( O3) 48,00 g mol
3

de menor energia de ligação do que a ligação H−Br, e esta, por


sua vez, menor do que a energia de ligação H−Cℓ. Cálculo do número de moléculas de O3 (g) na referida amostra:

34 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


1 mol O 3 5,000× 10– 8 mol
= ⇔ N O3 =
6,02× 1023 moléculas N O3
3,01 × 1016 moléculas.

Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 35


b)
i) NO2 (g) luz NO (g) + O (g)
ii) O processo de fotodissociação do dióxido de nitrogénio é um
processo endotérmico, pois ocorre com absorção de energia Questão de aula 2
(luz), logo a energia dos reagentes é inferior à energia dos
produtos da reação.
14,01 g N x 1.
iii) 30,45%. = ⇔ 𝓍 = 30,45 g a) (B). M(NO2) = (14,01 + 2 × 16,00) g mol-1 = 46,01 g mol-1
46,01 g NO 2 100 g NO 2
m 1,15 ×108 kg
de N (em 100 g N = nNA = NA= × 6,02 × 1023.
de NO2). M 46,01 ×10 – 3 kg
5. b) Em 1 mol de moléculas de NO2 há 3 mol de átomos, ou seja,
a) Cálculo da quantidade de cloreto de sódio necessária à 3 × 6,02 × 1023 átomos.
preparação de 50,0 cm3 de solução diluída:
1 mol NO 2 n NO
n NaC l =
2
⇒ nNO
3× 6,02× 1023 átomos 23
2

csol. dil. = 7,85× 10 átomos


V sol . dil .
= 0,4347 mol
n NaC l mNO = nNO × MNO = 0,4347 mol × 46,01 g mol-1 = 20,0 g.
0,030 mol dm -3
= ⇔ nNaCℓ = 0,001 50 mol 2 2 2

50,0× 10– 3 dm 3 c)
Cálculo do volume de solução mais concentrada de cloreto de 3 1
sódio que contém essa quantidade: (D). nN + nNO + nNO = 1 mol ⇔ mol + mol + nNO = 1
5 4
2 2 2

n NaC l mol⇒
csol. conc. =
V sol . conc . ⇒ nNO = 0,15 mol ⇒ NNO = n × N = 0,15 mol × 6,02 × 1023 =
2 2

= 0,90 × 1023 moléculas.


0,00150 mol
0,065 mol dm-3 = ⇔ Vsol. conc. = 0,023 dm3. 2. (B). Em 1 mol de Aℓ(OH)3 há 4 mol de iões, ou seja, 4 × 6,02
V sol . conc . ×
b) (B). Pipeta graduada. Dever ter uma capacidade de 25 mL. × 1023 iões.
c) Medir 23 mL da solução mais concentrada de NaCℓ com uma m A l(OH )3 240× 10– 3
pipeta graduada de 25 mL. Transferir o volume de solução Niões = n × 4 × NA = × 4 × NA =
medido para um balão volumétrico de 50,0 mL. Adicionar água M A l(OH )3 78,01
destilada até ao traço de referência do balão volumétrico, × 4 × 6,02 × 1023.
perfazendo o volume de 50,0 mL.

Questão de aula 3

Questão de aula 1
1. (A). Ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, visível,
a) (B). Lida com estruturas de dimensões entre 100 nm (0,1 ultravioleta, radiação (raios) X, radiação gama (γ).
micrómetros) e 0,1 nm. O tamanho das células é da ordem do
2. (D). Quando a luz branca atravessa a amostra, parte da luz
micrómetro, que é a milésima parte de um milímetro.
pode ser absorvida. O espetro resulta da absorção seletiva de
b) (D). radiações visíveis e é constituído por riscas negras num fundo
⍉ 1× 10– 9 m colorido.
= = 2 × 10-4 ≈ 10-4.
l 5× 10– 6 m 3. (C). Quando se submetem gases rarefeitos a descargas
elétricas, os eletrões dos átomos transitam para um estado de
5 ×10 – 6 m maior energia e, posteriormente, quando regressam ao estado
c) (C). NC = – 10
= 3,52 × 104 átomos. energético inicial é emitida radiação eletromagnética. O
1,42×10 m espetro que se obtém é constituído por riscas, que podem ser
2. (A). coradas se as radiações emitidas pertencerem à região do
Ar(Si) = visível, num fundo escuro, que corresponde a energias de
25 24 24
3,45× 10 × 28+1,8 ×10 ×29+1,2 ×10 ×30 radiação que não é emitida.
4. (B). Os espetros que se obtêm a partir da luz emitida pelo
3,75 ×1025 filamento de uma lâmpada de incandescência são idênticos ao
= 28,1.
espetro visível da luz branca. Este tipo de espetros regista toda
a gama de radiações emitidas, ou seja, não há interrupção na

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sequência das várias radiações. É constituído por uma gama
variada e ininterrupta de cores.
5. (B). Transição eletrónica por absorção significa que o eletrão
no átomo recebeu uma quantidade discreta de energia (por
aquecimento, descargas elétricas ou radiação) e,
consequentemente, passou para um estado superior de
energia, ou seja, para um estado excitado.

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Questão de aula 4 2.
a) A: d ; B: p ; C: s.
1. b) No nível de energia n = 3, há 3 subníveis de energia: 3s, 3p e
3d, a que correspondem 9 orbitais. O subnível s comporta no
a) (B). Efotão emitido = |ΔEeletrão| = |E1 – E3| = E3 – E1. A opção (C)
máximo 2 eletrões, pelo que se pode associar a este subnível
não pode ser considerada, pois conduz a um valor negativo e a
uma orbital. O subnível p comporta no máximo 6 eletrões, pelo
energia do fotão não pode ser negativa.
que se pode associar a este subnível 3 orbitais. O subnível d
b) (C). As duas transições para o nível 1 envolveram maiores comporta no máximo 10 eletrões, pelo que se pode associar a
variações de energia do eletrão, pelo que as radiações emitidas este subnível cinco orbitais. Assim, ao nível de energia n = 3
são as de maior energia, logo de maior frequência. correspondem 9 orbitais.
2.
a) (D). A variação de energia associada à transição do eletrão é
a diferença entre a energia do nível n = 2 e a energia do nível
n = 5:
[ – 0,54 ×10−18 – (– 0,087 × 10−18) ] J = –4,53 × 10 -19
J.
b) (A). Sendo a risca considerada uma risca do espetro de
emissão do átomo de hidrogénio na região do ultravioleta, a Questão de aula 6
transição que ocorre é entre um nível de energia superior e o
nível n = 1. Como a energia a que aparece a risca no espetro é
a energia associada à transição considerada, a energia do nível 1.
em que o eletrão se encontrava inicialmente pode ser calculada a) (B). O elemento X localiza-se no grupo 14, o que significa
somando 1,94 × 10-18 J à energia do nível n = 1. que tem 4 eletrões de valência.
c) (D). O terceiro estado excitado corresponde a n = 4. No b) (A). Sendo um metal alcalino, situa-se no grupo 1, o que
regresso do eletrão ao estado fundamental por emissão de significa que tem um eletrão de valência. Sendo do 3.° período,
radiação, há várias possibilidades para o percurso do eletrão significa que os seus eletrões estão distribuídos por três níveis
durante essa transição. Assim, ao transitar para n = 3, emite de energia. Assim, a configuração eletrónica para o elemento Y,
radiação infravermelha, para n = 2, radiação visível e, para no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6 3s1, ou seja, um átomo do
n = 1, radiação ultravioleta. elemento Y tem 11 eletrões, pelo que o número atómico é 11,
pois, num átomo neutro, o número de eletrões é igual ao
número de protões.
c) (D). A configuração eletrónica para o elemento Z, no estado
fundamental, é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1. O elemento Z é um
metal de transição, pertence ao bloco d da Tabela Periódica.
O subnível 3d é o de maior energia. O elemento Z pertence ao
Questão de aula 5 quarto período da Tabela Periódica, pois os seus eletrões
distribuem-se por quatro níveis de energia.
2. O ião Q3+ tem 10 eletrões, ou seja, menos três do que o
1.
átomo do elemento Q (Z = 13). Assim, a configuração
a) eletrónica para um átomo do elemento Q, no estado
i) 5 subníveis de energia. De acordo com o espetro fundamental, é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1. Com base na configuração
fotoeletrónico do elemento, existem cinco valores diferentes eletrónica, pode concluir-se que o elemento Q ocupa a décima
de energia de remoção (cinco picos) para os eletrões dos terceira posição na Tabela Periódica, situando-se no grupo 13
átomos desse elemento. A cada um desses valores corresponde (3 eletrões de valência) e no terceiro período (os eletrões
um subnível, ou seja, os eletrões encontram-se distribuídos por encontram-se distribuídos por três níveis de energia).
cinco subníveis.
3. (C). O ião R2- tem 8 eletrões no último nível de energia, ou
ii) A: 2; B: 2; C: 6; D: 2 e E: 6. A altura de cada pico é seja, mais dois do que o átomo do elemento R. Assim, a
proporcional ao número de eletrões em cada nível ou subnível configuração eletrónica para um átomo do elemento R, no
de energia. A altura relativa dos picos é 2 : 2 : 6 : 2 : 6, estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4. Com base na
correspondendo esses números aos números de eletrões em configuração eletrónica, pode concluir-se que o elemento R
cada um desses subníveis (ao conjunto dos cinco picos pertence ao grupo 16 (6 eletrões de valência) e ao terceiro
correspondem 18 eletrões). período (os eletrões encontram-se distribuídos por três níveis
b) (D). As energias presentes no espetro são as necessárias de energia).
para remover 1,0 mol de eletrões. Quanto menor for a energia
de remoção, maior é a energia do eletrão no átomo, o que
significa que o eletrão pertence ao subnível de maior energia.
c) EA : 1s; EB : 2s; EC : 2p; ED : 3s; EE : 3p.

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Questão de aula 7

1.
a) (D). A energia mínima para remover 1 mol de eletrões Questão de aula 9
(6,02 × 1023 eletrões) a 1 mol de átomos do elemento X no
estado fundamental, isolados e em fase gasosa, é 1138 kJ =
1. (B). Como o número de eletrões de valência representados
= 1138 × 103 J. Então, a energia mínima necessária para
na molécula (16) é superior ao total de eletrões de valência dos
remover um eletrão a um átomo do elemento X no estado
átomos envolvidos na ligação (14), esta fórmula de estrutura é
1138 ×103 J incorreta. Segundo a regra do octeto, os átomos ligam-se
fundamental, isolado e em fase gasosa, será =
6,02 ×1023 partilhando eletrões de modo que cada um fique com 8
eletrões de valência (no caso do hidrogénio, são apenas 2). A
1,89 ×
estrutura representada mostra cada átomo de cloro com 10
× 10-18 J. É necessária menos energia para remover um eletrão
eletrões de valência.
de uma orbital de valência mais energética.
2. (A). Cada átomo de nitrogénio tem um par de eletrões não-
b) (B). A energia de ionização de 1 mol de átomos é a energia
-ligante, de acordo com a estrutura de Lewis do diazeno:
mínima necessária para remover 1 mol de eletrões dos átomos,
isolados e em fase gasosa, no estado fundamental. Assim, a
partir do elemento Y formar-se-á o ião Y+ (g).
c) (C). X, Y e Z são elementos do mesmo grupo. Como a energia 3. (D). Quanto maior for o número de eletrões partilhados
de ionização apresenta tendência para diminuir ao longo de um entre os dois átomos envolvidos na ligação, mais forte é a
grupo, sendo a energia do elemento Z superior à do elemento ligação e, portanto, menor é a distância média entre os núcleos
Y, o elemento Z é o flúor, pois antecede o cloro no mesmo dos átomos que estabelecem a ligação.
grupo da Tabela Periódica. 4.
2. a) (C). Em geral, é maior a repulsão entre pares de eletrões
a) O nitrogénio antecede o fósforo no mesmo grupo da Tabela não-ligantes do que entre um par não-ligante e um par
Periódica (grupo 15). Como o raio atómico apresenta tendência efetivamente ligante. Por sua vez, a repulsão entre um par não-
para aumentar ao longo de um grupo, o fósforo apresentará ligante e um par efetivamente ligante é maior do que entre dois
maior raio atómico do que o nitrogénio. pares efetivamente ligantes.
b) O silício precede o fósforo no mesmo período da Tabela b) (D). De acordo com a estrutura de Lewis,
Periódica (3.° período). Como o raio atómico apresenta verifica-se que o átomo de carbono central tem 4
tendência para diminuir ao longo de um período, o silício átomos ligados e não tem pares não-ligantes. Os
apresentará maior raio atómico do que o fósforo. quatro pares de eletrões correspondentes às
ligações C − F (3) e C − H (1) afastam-se o mais
possível entre si de modo a minimizar as
repulsões. A molécula apresenta geometria
tetraédrica. A molécula é polar, pois as
ligações C − F e C − H são polares e a presença do átomo de
hidrogénio gera uma assimetria de carga na molécula do
trifluorometano.
Questão de aula 8

1. (B). Este tipo de ligação ocorre, geralmente, entre átomos de


elementos não-metálicos. O enxofre (grupo 16) é um não-
-metal e o flúor (grupo 17) é um não-metal.
2. (D). Nos compostos iónicos, a ligação que ocorre entre os
seus constituintes é a ligação iónica. Este tipo de ligação ocorre, Questão de aula 10
em geral, entre átomos de metais e não-metais. O magnésio
(grupo 2) é um metal e o cloro (grupo 17) é um não-metal.
1.
3.
a) (B). HCℓ. É uma molécula polar. As moléculas de H 2O e NH3
a) (C). Para os átomos isolados (para grandes distâncias), a também são polares, pelo que entre estas moléculas também
interação é nula, considerando-se que a energia potencial do ocorrem ligações dipolo permanente-dipolo permanente
sistema é nula. (interações entre moléculas polares), só que não são as
b) (B). 140 pm. O comprimento de ligação corresponde à predominantes. Como na molécula de H2O há átomos de
distância internuclear para a qual há um equilíbrio entre as hidrogénio ligados covalentemente a um átomo de oxigénio e
repulsões e as atrações, atingindo-se o mínimo de energia. nas moléculas de NH3 há átomos de hidrogénio ligados
c) (D). Para quebrar uma mole de ligações X−X é necessário covalentemente a um átomo de nitrogénio, as ligações
fornecer ao sistema 330 kJ. intermoleculares predominantes são ligações de hidrogénio.

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b) (C). HF. As ligações de hidrogénio ocorrem quando um mCO 2 nCO 2 × M (CO 2) M (CO 2)
átomo de hidrogénio ligado covalentemente a um átomo de = = =
uma molécula, de um elemento com grande tendência para mCH 4 n CH 4 × M ( CH 4 ) M ( CH 4 )
atrair eletrões (F, O ou N), é atraído por um par de eletrões 44,01 g mol– 1
não- = 2,74.
-ligantes no átomo de F, O ou N de outra molécula. 16,05 g mol – 1
c) (A). CH4. As forças de dispersão de London estão sempre N
m n×M ×M N ×M
presentes, coexistindo com as outras forças de van der Waals. b) (D). V = = = N A = =
Nas moléculas apolares (caso de CH 4) são as únicas que ρ ρ ρ× N A
ocorrem. ρ
24
2. 3,62× 10 × 44,01 3
dm .
a) (D). Ambas são moléculas apolares, pelo que as interações 1,80 ×6,02 ×1023
intermoleculares, em cada uma das substâncias, são ligações de
van der Waals do tipo dipolo instantâneo-dipolo induzido, ou m 1,60 g
3. (C). 𝜌 = = = 2,857 g dm-3. A massa
seja, forças de dispersão de London. Este tipo de interação V 0,560 dm3
depende do tamanho da molécula e, como a molécula de I 2 é
M
maior (o raio atómico do iodo é maior do que o do cloro), é volúmica de um gás também pode ser dada por 𝜌 = .
mais polarizável, originando ligações intermoleculares mais Vm
intensas, pelo que as moléculas de I 2 estão mais ligadas e, Assim, é possível determinar a massa molar do gás:
consequentemente, o iodo é sólido, enquanto o cloro é gasoso M = 𝜌 × Vm = 2,857 g dm-3 × 22,4 dm3 mol-1 = 64,0 g mol-1.
(moléculas menos ligadas).
b) (B). As moléculas de Br2 são apolares, pelo que as interações
intermoleculares predominantes são ligações de van der Waals
do tipo dipolo instantâneo-dipolo induzido, ou seja, forças de
dispersão de London. As moléculas de cloreto de iodo
apresentam tamanho semelhante ao das de bromo, mas são
polares, pelo que as ligações intermoleculares predominantes
são ligações de van der Waals do tipo dipolo permanente- Questão de aula 12
-dipolo permanente (interações entre moléculas polares). Estas
ligações são mais intensas do que as forças de dispersão de
London. Para «vencer» uma maior atração intermolecular é m ZnO m ZnO
1. (D). % ZnO (m / m) = × 100 ⇔ 15 =
necessário, em média, uma maior energia cinética molecular, m pomada 350 g
logo uma maior temperatura, o que justifica um maior ponto de × 100 ⇔
ebulição para o cloreto de iodo. ⇔ mZnO = 52,5 g.
2.
8,57 dm3 CO
a) (B). % CO (V / V) = × 100 = 8,57 × 10-4 %.
106 dm3 ar
b) Cálculo da quantidade de matéria de CO existente em
106 dm3 de ar:
Questão de aula 11 V CO 8,57 dm3 CO
nCO = = = 0,3571 mol
V m 24,0 dm3 mol – 1
V He 5,6 dm3 Cálculo da massa de CO em 106 dm3 de ar:
1. nHe = = = 0,250 mol
V m 22,4 dm 3 mol – 1 mCO = nCO × M (CO) = 0,3571 mol × 28,01 g mol-1 = 10,00 g.
Cálculo da concentração em massa, em mg / m3:
Nátomos = nHe × NA = 0,250 × 6,02 × 1023 átomos =
= 1,5 × 1023 átomos. mCO 10,00× 103 mg
cm = = = 10,0 mg / m3.
V ar 6 –3 3
10 ×10 m
2. 3. Cálculo das quantidades de matéria de soluto (NaOH) e de
a) A amostra de CO2 é 2,74 vezes mais pesada do que a massa solvente (H2O):
de CH4. Volumes iguais de gases, nas mesmas condições de
m NaOH 40 g
pressão e temperatura, contêm o mesmo número de nNaOH = = = 1,00 mol
moléculas, logo a mesma quantidade de matéria. Assim, nCO = 2
M ( NaOH ) 40 g mol – 1
nCH 4 e m H2O 900 g
nH O = = = 49,9 mol
M ( H 2 O) 18,02 g mol – 1
2

Cálculo das frações molares do soluto e do solvente:

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n NaOH 1,00 mol
𝓍NaOH = = = 0,020
n NaOH + n H 2 O (1,00+ 49,9) mol
x H2 O 49,9 mol
𝓍H O = = = 0,98.
n NaOH + n H 2 O (1,00+ 49,9) mol
2

Questão de aula 13
1.
a) Cálculo da quantidade de matéria de soluto:
1,186 g
nKMnO = = 0,007 504 mol
158,04 g mol – 1
4

Cálculo da concentração da solução:


n KMnO 4 0,007504 mol
c= = = 0,0750 mol dm-3.
V solução 100× 10– 3 dm 3
b) (B). Como o volume de solução passará a ser 250 cm 3, ou
seja, 2,5 vezes superior, a concentração da nova solução seria
2,5 vezes menor.

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2. II – a energia da radiação solar absorvida foi suficiente para
a) (C). Quantidade de matéria de soluto. provocar a quebra de ligações entre átomos da molécula,
b) Cálculo do fator de diluição: dando origem à formação de radicais livres.
2. (C). A ligação em N2 é mais forte do que em O 2, assim, prevê-
c i 5,1 mol dm – 3 -se que para ionizar N2 seja necessário mais energia do que para
𝑓= = = 17
c f 0,30 mol dm– 3 ionizar O2. Necessitando de mais energia para que o seu estado
Considerando que a quantidade de soluto no volume que se de estabilidade seja alterado, significa que é a mais estável.
retira da solução concentrada é igual à quantidade de soluto 3.
que existe no volume de solução diluída, tem-se que: • •
a) O2 UV O + O
V sol . diluída V sol . diluída b) (D). A energia de ligação é maior em O2, pelo que a ligação
𝑓= ⇔ 17 = ⇔ Vsol. em O2 é mais forte do que em O3. Assim, prevê-se que para
V sol . concentrada 10,0 cm3 decompor O2 seja necessário mais energia do que para
= 170 cm3
diluída
decompor O3. A uma maior energia corresponde uma maior
Vágua a adicionar = Vsol. diluída –Vsol. concentrada = (170 – 10,0) cm3 = 160 cm3. frequência, logo deverá ser necessário radiação UV-C.

Questão de aula 14
Mini teste 1
1. Como a energia potencial do produto da reação é maior do
que a energia potencial dos reagentes, se a reação ocorrer a Grupo I
temperatura constante, o sistema terá que absorver energia 1.
por calor da vizinhança para que ocorra aquele aumento de
energia potencial. A reação é endotérmica. 24,20
a) NCl–37 = × 10 000 = 2420 átomos.
2. (B). A energia interna de um sistema isolado mantém-se 100
constante. Como a energia potencial do produto é maior do b) NCl–35 = 10 000 – 2420 = 7580 átomos
que a dos reagentes, há aumento da energia potencial interna.
7580× 34,969+2420 ×36,966
Assim, para que a energia interna se mantenha constante, a Ar(Cl) = = 35,45.
energia cinética interna tem de diminuir, logo, a temperatura 10 000
do sistema diminui. c) (B) Na Natureza, o cloro resulta da mistura de dois isótopos
3. (D). Como a energia potencial do produto é maior do que a com abundâncias relativas diferentes.
energia potencial dos reagentes, a energia libertada na 2,50 g
formação das ligações químicas no produto da reação é, em d) m = n × M ⇒ n = = 0,070 52 mol
valor absoluto, menor do que a energia absorvida na rutura das 35,45 g mol – 1
ligações químicas nos reagentes. N = n × NA = 0,070 52 mol × 6,02 × 1023 mol-1 =
4. De acordo com a equação química, a formação de 2 mol de = 4,245 × 1022 átomos
NO envolve a energia, em valor absoluto, de 180,6 kJ, pelo que 24,20
a energia envolvida na formação de 1 mol de NO será NCl–35 = × 4,245 × 1022 = 1,03 × 1022 átomos.
100
180,6 kJ E Grupo II
= ⇔ E = 90,3 kJ.
2mol NO 1mol 1.
a) h = 15 μm = 15 × 10-6 m = 1,5 × 10-5 m.
b) (C). rponta = 7,5 nm = 7,5 × 10-3 μm; hponta = 15 μm
h ponta 15 μ m
= = 2000
r ponta 7,5× 10– 3 μ m
O raio da ponta é 2000 vezes menor do que a altura.
Questão de aula 15
c) Composição qualitativa: o nitreto de silício é constituído
pelos elementos silício e nitrogénio.
1. Reações de fotoionização: Composição quantitativa: uma molécula de nitreto de silício é
I e III – a energia da radiação solar absorvida foi suficiente para constituída por 3 átomos de silício e 4 átomos de nitrogénio.
provocar a remoção de eletrões, dando origem a iões. d) A proporção entre as massas de silício e de nitrogénio na
Reações de fotodissociação: amostra é característica da substância, não dependendo da
massa da amostra. Assim, para uma mole de moléculas:

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m(Si) n(Si)× M (Si) 3 mol ×28,09 g mol – 1
= = =
m(N) n(N )× M (N ) 4 mol × 14,01 g mol – 1
1,5

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Mini teste 2 Mini teste 3

Grupo I Grupo I
1. 1. (B). Os átomos que apresentam configurações eletrónicas de
a) (D). O espetro da estrela resulta da sobreposição de um valência semelhantes são átomos de um mesmo grupo da
espetro de emissão contínuo (fundo colorido) e de um conjunto Tabela Periódica, que apresentam, assim, um número igual de
de riscas negras, por sua vez, resultantes da absorção de eletrões de valência.
radiação pelas espécies presentes na atmosfera da estrela. 2.
b) (B). Os espetros dos quatro elementos são espetros de a) (D). O titânio pertence ao bloco d da Tabela Periódica, uma
emissão, descontínuos (espetros de riscas) − só registam vez que tem eletrões de valência distribuídos por orbitais d,
algumas radiações e são constituídos por riscas (coloridas) pelo que faz parte dos elementos de transição.
distintas. Cada risca corresponde a uma determinada energia, b) 4.° período. Os eletrões do átomo de titânio encontram-se
por fotão, da radiação emitida. distribuídos por quatro níveis de energia, logo situa-se no
c) A e D. As riscas negras no espetro da estrela correspondem à 4.° período.
absorção de radiação pelas espécies químicas existentes na Grupo II
atmosfera da estrela. Num espetro atómico de emissão, na 1. (D). Os elementos dos metais alcalinos são os que
região do visível, observam-se riscas coloridas sobre um fundo apresentam menor carga nuclear e maior raio no respetivo
negro. Estas riscas ocorrem a frequências características de período.
cada elemento químico. Os espetros atómicos, em que todas as
2. (A). Os elementos dos gases nobres são os que apresentam
riscas correspondem às que aparecem nos mesmos valores de
maior carga nuclear e menor raio no respetivo período.
frequência no espetro da estrela, são os do elemento A e do
elemento D. Conclui-se, assim, que dos elementos indicados, é 3. Letra E. Os elementos do 3.° período correspondem aos
provável que apenas os elementos A e D estejam presentes na elementos que vão de D até E. O elemento que apresenta
atmosfera da estrela. maior carga nuclear, no período, é o gás nobre (neste caso
representado pela letra E), logo a força atrativa exercida pelo
2.
núcleo do átomo de E sobre os seus eletrões de valência é
a) (C). A variação de energia associada à transição eletrónica B maior. Assim, será necessária mais energia para remover um
é a diferença entre a energia do nível n = 2 e a energia do nível dos eletrões de valência mais energéticos do átomo de E.
n = 4: (−0,54 × 10-18) J − (−0,14 × 10-18) J.
4. Os elementos que vão de B a C pertencem ao mesmo
b) (B). Na transição D, a energia do eletrão aumenta, pelo que período, neste caso o 2.° período. Num mesmo período
corresponde à absorção de energia pelo átomo de hidrogénio. (eletrões distribuídos pelo mesmo número de níveis de
A energia do fotão absorvido é igual à diferença de energia energia), à medida que o número atómico aumenta, os eletrões
entre os dois estados em que ocorre a transição, logo maior vão ser mais atraídos pelo núcleo (aumento da carga nuclear),
diferença de energia significa que o fotão absorvido tem maior com contração da nuvem eletrónica, consequentemente, o raio
energia e, portanto, maior frequência. atómico diminui.
c) (A). Transição E. A risca menos energética (menor frequência), 5. O elemento G pertence ao grupo 2 (metal alcalinoterroso),
na série do visível, no espetro de emissão do átomo de hidrogénio, pelo que tem tendência a formar iões dipositivos. O raio
corresponde a uma transição de n = 3 para n = 2. A risca negra no atómico do elemento G é maior do que o raio iónico do
espetro de absorção e a risca colorida no espetro de emissão, na respetivo catião. Ambos têm a mesma carga nuclear e a perda
mesma posição, correspondem à mesma diferença energética, de dois eletrões vai ter como consequência uma maior atração
portanto, a risca negra associada à transição E é a menos dos eletrões pelo núcleo do catião, logo, o raio diminui.
energética (menor frequência), na região do visível.
Grupo II
1. Os eletrões do átomo distribuem-se por três subníveis, 1s, 2s
e 2p. A altura de cada pico é proporcional ao número de
eletrões em cada subnível de energia, pelo que a configuração
eletrónica do elemento será 1s2 2s2 2p3. Ao conjunto dos
três subníveis correspondem 7 eletrões, consequentemente,
Z = 7 → Nitrogénio.
2. (B).

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Mini teste 4 m
V H 2 n H2× V m n H 2 M ( H 2)
1. (D). = = = =
Grupo I V SO 2 n SO 2 ×V m n SO 2 m
1. (B). Z é um gás nobre, X e Y são halogéneos (grupo 17), W é M ( SO2)
um metal alcalino (grupo 1). W estabelece ligação metálica com
outros átomos de W, partilhando eletrões deslocalizados por
M ( SO 2) 64,06 g mol – 1
= = 32.
todos os átomos. Y estabelece ligação com W formando o M ( H 2) 2,02 g mol – 1
composto iónico WY. 2.
2. a) (D). A ligação C−O na molécula de CO apresenta um a) (B). Com os dados do recipiente 1, conclui-se que o volume
menor comprimento de ligação, pelo que é uma ligação mais molar para cada um dos gases, nas referidas condições
forte, o que implica um maior número de eletrões partilhados e de pressão e de temperatura, é 24 dm3, pois 22 g de CO2
uma maior energia de ligação. (M = 44,01 g mol-1) corresponde a 0,5 mol. Assim, no recipiente
b) (C). A quebra de uma ligação química envolve sempre a 2, a massa da amostra corresponde a 1 mol, pois o volume
absorção de energia. A formação de 1 mol de átomos de C e ocupado é igual ao volume molar, consequentemente, 28 g é o
1 mol de átomos de O a partir de 1 mol de moléculas de CO valor da massa molar, pelo que o gás constituinte da amostra
implica a quebra de 1 mol de ligações CO e, assim, a absorção poderá ser o CO (M = 28,01 g mol-1) ou o N2 (M = 28,02 g mol-
de 1072 kJ. 1
). No recipiente 3, o volume da amostra gasosa é 1,5 vezes
3. (D). O número total de eletrões de valência da molécula é maior do que o volume molar, pelo que a quantidade de
20. A distribuição dos eletrões de valência deve ser feita de matéria correspondente será nC H = 1,5 mol. Assim, a massa da
2 2

modo a respeitar a regra do octeto para cada um dos átomos amostra gasosa contida no recipiente 3 será mC H = 1,5 mol ×
2 2

envolvidos nas ligações. × 26,04 g mol-1 = 39 g. Conclui-se, assim, que o gás constituinte
Grupo II da amostra no recipiente 2 é o N2 e a massa da amostra contida
1. (A). no recipiente 3 é 39 g.
m n×M n ×26,04
b) (C). 𝜌 = ⇔𝜌= ⇔ 1,084 = ⇔
V V 36
Na molécula de dissulfureto de carbono, não existem pares de 1,084 ×36
eletrões de valência não ligantes no átomo de carbono (átomo ⇔n= mol.
central). Para minimizar as repulsões que se estabelecem entre 26,04
os pares de eletrões ligantes, a molécula de dissulfureto de 410 dm 3 CO 2 x
carbono assume uma geometria linear. Apesar das ligações c) (A). = ⇔ 𝓍 = 4,1 × 10-2 %.
carbono-enxofre serem polares, a molécula é apolar, pois a
6 3
10 dm de ar 100
geometria da molécula conduz a uma distribuição simétrica de Grupo II
carga em torno do átomo central. 1.
2. (B). A classe dos aldeídos pressupõe um grupo carbonilo a)
terminal, que neste caso não está presente. O composto é 20 g Na 2CrO 4 x
insaturado, pois existem ligações duplas entre átomos de i) = 6
⇔ 𝓍 = 2,0 × 105
carbono. 100 g solução 10 g solução
3. ppm.
a) (B). HCℓ e SCℓ2. Ambas são moléculas polares. ii) Cálculo da quantidade de matéria de Na2CrO4 que existe em
100 g de solução:
b) (D). C4H11N. Nesta molécula há um átomo de hidrogénio
ligado covalentemente a um átomo de nitrogénio (elemento m Na2 Cr O4 20 g
nNa CrO = = = 0,123
com grande tendência para atrair eletrões). M ( Na 2 CrO4 ) 161,98 g mol – 1
2 4

mol
Cálculo do volume de solução que contém a quantidade de
Na2CrO4 determinada:
m solução 100 g
𝜌solução = ⇔ 1,19 g cm-3 = ⇔ Vsolução
V solução V solução
Mini teste 5 = 84,03 cm3
Cálculo da concentração da solução:
Grupo I n Na2 CrO 4 0,123 mol
c= = = 1,5 mol dm-3.
V solução 84,03× 10 – 3 dm3
iii) Cálculo das quantidades de matéria de soluto (Na 2CrO4) e de
solvente (H2O) – em 100 g de solução há 20 g de soluto,
Na2CrO4, e 80 g de solvente, H2O:

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m Na2 Cr O4 20 g
nNa CrO = = = 0,123
M ( Na 2 CrO4 ) 161,98 g mol – 1
2 4

mol
m H2O 80 g
nH O = = = 4,44 mol
M ( H 2 O) 18,02 g mol – 1
2

Cálculo da fração molar do soluto:


n Na2 Cr O 4 0,123 mol
𝓍Na CrO = =
n Na 2 Cr O 4 + n H 2 O (0,123+ 4,44) mol
2 4

= 0,027.
b) Cálculo da quantidade de matéria de soluto em 200 mL da
solução diluída:
m Na 2 Cr O 4 m Na 2 Cr O 4
cm = ⇔ 42 g dm-3 = ⇔ mNa CrO
0,200 dm3
2 4

V solução
= 8,40 g
m Na2 CrO 4 8,40 g
nNa CrO = = = 0,0518 mol
M ( Na 2 CrO 4 ) 161,98 g mol – 1
2 4

Cálculo do volume da solução mais concentrada que contém a


mesma quantidade de soluto que a solução diluída:
n Na 2 CrO 4 0,0518 mol
c= ⇔ 1,5 mol dm-3 = ⇔ Vsolução
V solução V solução
= 34,5 cm3

46 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


Mini teste 6

Grupo I Teste 1
1.
a) (B). A reação é endotérmica, pois a variação de entalpia, ΔH, Grupo I
é positiva. A energia envolvida na rutura de ligações nos
1.
reagentes é superior (em 206 kJ mol -1) à energia libertada na
formação de ligações nos produtos da reação. a) Um milionésimo do milímetro é 1 × 10-6 mm, ou seja,
b) De acordo com a equação química, a formação de 3 mol de dC 60
= 1 × 10-6 mm = 1 × 10-9 m.
H2 envolve a energia, em valor absoluto, de 206 kJ, pelo que a b) (B). dátomo C = 1,42 × 10-8 cm,
energia envolvida na formação de 1 mol de H2 será
dmolécula C = 1 × 10-6 × 10-1 cm = 1 × 10-7 cm,
60

206 kJ E
= ⇔ E = 68,7 kJ. d moléculaC60 1×10 – 7 cm
3 mol H 2 1mol logo = = 7.
c) (D). Se o sistema fosse isolado, haveria diminuição da
d átomo C 1,42×10 – 8 cm
temperatura do sistema, pois a reação ocorre com absorção de 2.
energia (endotérmica). Para haver alteração da temperatura da m SiC l 4 2,0× 10– 3 mol;
vizinhança, o sistema tem que ser fechado (permite trocas de a) (D). nSiCℓ ¿ =
M ( SiC l 4)
4

energia com a vizinhança). Como o sistema é fechado e sendo a 169,89


reação endotérmica, o sistema absorve energia, diminuindo a como em 1 mol de SiCℓ4 existem 4 mol de Cℓ, então
temperatura da vizinhança.
NCℓ =
4 × 2,0× 10 – 3 × 6,02 × 1023.
Grupo II
1. (C). As reações químicas desencadeadas pela ação da luz
169,89
(radiação eletromagnética) designam-se por reações fotoquímicas. b) y = 100 – (92,22 + 4,69) = 3,09%;
2. 92,22 4,69
Ar(Si) = 28,086 = × 27,977 + × 28,976 +
a) A quantidade de ozono na estratosfera é mantida a um nível 100 100
adequado, pois é continuamente formado e destruído, 3,09
obtendo-se uma situação em que a concentração de ozono na × 𝓍 ⇒
estratosfera é praticamente constante – estado estacionário. 100
⇒ 𝓍 = 29,974.
b)
c) (B). n.° neutrões = n.° de massa − n.° atómico = 29 − 14 =
i)
= 15 neutrões.
NO+O3❑ → NO 2+ O 2 3.
NO 2+O • → NO +O2 a) NC H = nNA = 2,87 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 1,728 × 1024.
4 10

O3+O • → 2 O2 m C3 H 8 50,7 g
NC H = nNA = × NA = × 6,02
M ( C 3 H 8) 44,11 g mol – 1
3 8

ii) O NO funciona como catalisador da decomposição do ozono,


uma vez que não é consumido na reação. × 1023 mol-1 =
c) (D). Os CFC são muito estáveis na troposfera, dissociando-se = 6,919 × 1023
apenas na estratosfera sob a ação da radiação UV mais NTotal = NC H + NC H = 1,728 × 1024 + 6,919 × 1023 = 2,42×
4 10 3 8

energética. Os radicais cloro aceleram a destruição da camada × 1024 moléculas.


de ozono. No processo descrito, uma molécula de O 3 converte-
m C3 H 8 50,7 g
-se em duas moléculas de O 2. A quebra das ligações C−Cℓ, nos b) (C). nC H8 = = = 1,15
CFC, envolve menos energia do que a quebra das ligações C−F, 3
M ( C 3 H 8) 44,11 g mol – 1
daí que a fotodissociação dos clorofluorocarbonetos forme com mol
maior facilidade radicais cloro do que radicais flúor. Assim, o
CF2Cℓ2 pode libertar dois radicais cloro e o CFCℓ3 três. Como nC 4 H 10 = 2,87 mol
estes radicais livres são muito reativos, quantos mais existirem A proporção C H : C3H8 em número de moléculas é
4 10

dispersos pela estratosfera, maior é a quantidade de ozono que


pode ser destruído.
2,87 1,15
: ⇒ 2,5 : 1 equivalente a 5 : 2.
1,15 1,15
Grupo II
1.
a) (A). As transições A e E resultam de transições eletrónicas
de níveis superiores de energia para o mesmo nível de energia,
n = 1, por isso, ocorrem na região do ultravioleta. A energia do
fotão emitido é igual à diferença de energia entre os dois
estados em que ocorre a transição, logo menor diferença de

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energia (transição A) significa que o fotão emitido tem menor b) Como os sais usados nos foguetes só diferem no catião, as
energia e, portanto, menor frequência. cores que se observarão resultam da emissão de luz pelos
b) (D). O espetro de absorção resulta da absorção de radiação átomos dos metais. As cores observadas no fogo-de-artifício
pelo eletrão no átomo de hidrogénio, em que o eletrão transita resultam da emissão de radiações visíveis. A energia libertada
de um estado de menor energia para um de maior energia por na combustão da pólvora produz a excitação dos átomos.
absorção de um fotão. Se se compararem os espetros de O excesso de energia adquirido pelos átomos vai ser libertado
emissão e de absorção, na região do visível, de um dado na emissão de radiação na região do visível.
elemento químico, verifica-se que as riscas coloridas do espetro
de emissão surgem nas mesmas posições que as riscas negras
no espetro de absorção. Uma transição de n = 4 para n = 2
corresponde a uma risca colorida, na região do visível, no
espetro de emissão do átomo de hidrogénio, então à risca
negra (complementar) no espetro de absorção do átomo de
hidrogénio corresponderá uma transição de n = 2 para n = 4.
c) (C). No átomo de hidrogénio, a variação de energia
associada à transição do eletrão do nível 5 para o nível 2 é a
diferença entre a energia do nível n = 2 e a energia do nível n =
5:
(–0,54 × 10-18) J – (–0,087 × 10-18) J.
2. Teste 2
a) (B). A altura relativa de cada pico é 2 : 2 : 6 : 2, correspondendo
esses números aos números de eletrões em cada um desses Grupo I
subníveis de energia.
b) De acordo com o espetro fotoeletrónico do elemento, 1. (D). X − 1s2 2s2 2p6 3s23
15 p1x 3 p 1y 3 p1z. Os eletrões de
existem quatro valores diferentes de energia de remoção (4 valência do átomo do elemento, no estado fundamental,
picos) para todos os eletrões de um átomo do elemento. A cada encontram-se distribuídos por quatro orbitais (3s, 3p𝑥, 3p𝑦 e
um desses valores corresponde um subnível, ou seja, os 3p𝑧). Destas, a orbital 3s tem energia inferior às das restantes
eletrões do átomo do elemento encontram-se distribuídos por orbitais (as orbitais 3p têm todas a mesma energia).
quatro subníveis de energia: 1s 2s 2p e 3s. Assim, a 2. O elemento de número atómico 18. A energia de ionização,
configuração eletrónica será 1s2 2s2 2p6 3s2, pois a altura dos em geral, tem tendência a aumentar ao longo do período, pelo
picos é proporcional ao número de eletrões em cada subnível que o elemento do 3.° período cujos átomos apresentam maior
de energia. Como tem 12 eletrões, significa que o número energia de ionização será o elemento com Z = 18.
atómico também é doze (o número de eletrões é igual ao 3. Os eletrões de valência dos elementos de um mesmo
número de protões num átomo neutro), logo o elemento é o período, no estado fundamental, encontram-se no mesmo nível
magnésio. de energia (neste caso, no nível 3). Ao longo do período
c) (D). As energias presentes no espetro são necessárias para prevalece o efeito do aumento da carga nuclear, pelo que a
remover 1,0 mol de eletrões do elemento químico. Os eletrões força atrativa exercida pelos núcleos dos átomos sobre os
de maior energia são os que pertencem ao subnível de maior respetivos eletrões de valência vai aumentando, com contração
energia, sendo, por isso, necessário menos energia para a sua da nuvem eletrónica, consequentemente, o raio atómico
remoção. diminui.
Grupo III 4. O primeiro elemento do grupo, ou seja, o elemento com
1. Z = 9 (1s2 2s2 2p5). A energia de ionização apresenta tendência
a) (B). A incerteza de leitura na bureta (instrumento analógico) para diminuir ao longo de um grupo.
é igual a metade do valor da menor divisão da escala. Neste 5. (B). O raio atómico é uma propriedade dos elementos e a
caso, a menor divisão da escala é 0,1 mL, pelo que a incerteza massa volúmica é uma propriedade das substâncias
de leitura será metade, ou seja, 0,05 mL. A figura mostra o nível elementares.
mais baixo do menisco entre os valores 5,6 mL e 5,7 mL. 6. (A). 15X3-. Como as espécies químicas são isoeletrónicas, tem
b) (5,09 ± 0,01) g. A precisão da balança utilizada é 0,01 g, pelo maior raio a que tiver menor carga nuclear, pois a força atrativa
que a incerteza de leitura é 0,01 g (instrumento digital). exercida pelo núcleo da espécie sobre os seus eletrões de
5,09 g valência é menor.
c) m1 gota = = 5,09 × 10-2 g; 7. (D). 12Q − 1s2 2s2 2p6 3s2. Q é um elemento metálico do grupo
100 2, pelo que tem tendência a formar iões dipositivos.
5,65 mL 2 2 6 2 5
17Z − 1s 2s 2p 3s 3p . Z é um elemento não-metálico do grupo
V1 gota = = 5,65 × 10-2 mL.
100 17, pelo que tem tendência a formar iões mononegativos.
2. Assim, Q estabelece ligação com Z formando o composto iónico
QZ2.
a) Verde, verde-azulada, amarela, vermelha. Cloreto de bário
(1.° foguete), cloreto de cobre(II) (2.° foguete), cloreto de sódio Grupo II
(3.° foguete) e cloreto de lítio (4.° foguete). 1.
a) (B). HCℓ, HBr e HI.

48 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


b) (C). 141 pm. Para distâncias internucleares inferiores à
distância de equilíbrio (161 pm), as forças repulsivas (entre
núcleos e entre eletrões) são predominantes, verificando-se um
aumento brusco da energia do sistema e consequente
diminuição da estabilidade da molécula.
c) Quanto maior for a energia de ligação, mais energia se
liberta quando se forma a ligação, menor é o comprimento de
ligação, pelo que mais estável é a molécula. Mais forte é a
ligação, pois mais energia será necessária para a quebrar.
Quanto mais estável é uma molécula, menos reativa é. Deste
modo, será a molécula de HCℓ que terá maior dificuldade em
perder o átomo de hidrogénio, H.

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2.
a) (A). Na molécula de PH3, o átomo central, P, tem três
ligações covalentes simples e um par não-ligante, pelo que a
repulsão mínima entre os quatro pares de eletrões
pressupõe uma geometria piramidal trigonal. Teste 3
Assim, a molécula é polar, pois as ligações P − H
são polares e a geometria da molécula conduz a
Grupo I
uma distribuição assimétrica de carga em torno
do átomo central. 9,0 dm 3 Ar x
1. (C). 6 3
= 3 ⇔ 𝓍 = 9,0 × 10-4 dm3 Ar
b) As moléculas H2S, H2Se e H2Te, apresentam estruturas de 10 dm ar 100 dm ar
Lewis semelhantes à da água, H 2O. Do mesmo modo que as (em
moléculas de água, as moléculas das referidas substâncias 100 cm3 de ar).
apresentam geometria angular, pelo que são moléculas
2.
polares. Nas moléculas de H2S, H2Se e H2Te, as ligações
intermoleculares predominantes são ligações de van der Waals a) Volume molar do He, nas condições de pressão e de
entre moléculas polares, do tipo dipolo permanente-dipolo temperatura consideradas.
permanente. As moléculas de água também são polares, mas, b) Cálculo do volume molar do He:
devido à presença de dois átomos de hidrogénio ligados A equação da reta de ajuste ao gráfico é V = 43,7n + 0,153.
covalentemente ao átomo de oxigénio, estabelecem-se ligações O declive da reta é igual ao volume molar do hélio nas
de hidrogénio entre as moléculas. Estas ligações são mais condições de pressão e temperatura consideradas, pelo que
intensas do que as dipolo permanente-dipolo permanente, o Vm = 43,7 dm3 mol-1.
que justifica o elevado ponto de ebulição da água, Cálculo da massa volúmica do He:
comparativamente aos das substâncias estruturalmente
semelhantes. Daí a diferença de estados físicos, à temperatura M ( He) 4,00 g mol – 3
𝜌He = = 3 –1
= 0,092 g dm-3.
ambiente. Vm 43,7 dm mol
c) Do mesmo modo que as moléculas de CH 4, as moléculas de c) (B). Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o
SiH4, GeH4 e SnH4 apresentam geometria tetraédrica, pelo que volume ocupado por um gás é diretamente proporcional à
são moléculas apolares. As interações intermoleculares quantidade desse gás. Assim, nas mesmas condições de pressão
predominantes são, em cada um dos compostos, ligações de e de temperatura, o volume ocupado por 0,75 mol de hélio
van der Waals do tipo dipolo instantâneo-dipolo induzido, ou é aproximadamente três quartos do volume ocupado por 4 g
seja, forças de dispersão de London. Neste caso, de acordo com (1 mol) desse mesmo gás.
o gráfico, a massa molar aumenta do CH 4 para o SnH4,
3. Cálculo do volume final:
consequentemente o tamanho das moléculas aumenta no
mesmo sentido. Quanto maior for o tamanho da molécula, mais Vf = (Vi + 2,5) dm3 = (5,0 + 2,5) dm3 = 7,5 dm3
polarizável é a sua nuvem eletrónica, originando ligações Cálculo da quantidade final de gás no balão:
intermoleculares mais intensas, consequentemente, as Vi Vf
moléculas estão mais ligadas, sendo necessário mais energia De acordo com a Lei de Avogadro, tem-se que = .
para quebrar essas ligações, pelo que o ponto de ebulição
ni n f
aumenta do CH4 (moléculas menos ligadas) para o SnH4 Vf 7,5 dm3
(moléculas mais ligadas). Assim, nf = ni × = 8,0 mol × = 12 mol.
Vi 5,0 dm3
3. (C). A classe dos álcoois pressupõe um grupo hidroxilo, que
neste caso não está presente. O composto é insaturado, pois Grupo II
existem ligações duplas entre átomos de carbono. 1.
Grupo III a) (D). Num sistema isolado não há transferência de energia
entre o sistema e o exterior. Como ΔHreação < 0, a energia
1. 0,01 g.
potencial dos produtos é menor do que a dos reagentes, ou
m amostra mamostra seja, há uma diminuição da energia potencial interna. Logo,
2. d = = =
mágua deslocada (m I +m II) – m III para que a energia interna se mantenha constante (sistema
isolado), a energia cinética interna tem de aumentar e, assim, a
15,84 temperatura do sistema aumenta.
¿ =11,8.
[(15,84+56,29)– 70,79 ] g b) (B). A quebra de ligações envolve a absorção de energia e
a formação de ligações envolve a libertação de energia. Assim,
a combustão de 1 mol de moléculas de propano, segundo a
3. (B).
reação considerada, envolve a energia necessária para quebrar
4. (A). Igual. A densidade relativa estabelece uma relação entre
3 mol de ligações C − C (+ 3 × 347 kJ), 8 mol de ligações
a massa volúmica de uma substância e a massa volúmica do
C − H (+ 8 × 414 kJ) e 5 mol de ligações O = O (+ 5 × 498 kJ).
padrão considerado. A massa volúmica, a uma determinada
Envolve, ainda, a energia que se liberta na formação de 6 mol
temperatura, é uma propriedade característica das substâncias,
de ligações C = O, 8 mol de ligações O − H (− 8 × 460 kJ) e
pelo que a densidade relativa deverá ser a mesma
o balanço da energia posta em jogo na reação considerada
independentemente da massa da amostra.
(− 2221 kJ).
2.

50 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


a) As transformações em que existe quebra de ligações nas
moléculas por ação da luz designam-se por fotodissociações.

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b) b) A pipeta volumétrica.
i) Cálculo da energia de dissociação de uma molécula de
oxigénio e de uma molécula de nitrogénio:
498 ×103 J
O2 : 23
= 8,27 × 10-19 J
6,02× 10
945 ×103 J
N2 : = 1,57 × 10-18 J
6,02× 1023 Teste global
Para ocorrer dissociação das moléculas presentes na
estratosfera, as suas energias de dissociação terão de estar
compreendidas entre 6,6 × 10-19 J e 9,9 × 10-19 J, o que apenas Grupo I
se verifica para a molécula de oxigénio. 1.
ii) O2 (g) luz O (g) + O (g) a) De acordo com o espetro fotoeletrónico do elemento,
existem cinco valores diferentes de energia de remoção (5
iii) (C). Para que se formem duas moles de átomos de
picos) para todos os eletrões de um átomo do elemento. A cada
nitrogénio, em fase gasosa, a partir de uma mole de N2 (g), é
um desses valores corresponde um subnível, ou seja, os
necessário dissociar uma mole de moléculas de N 2 (g) (que
eletrões do átomo do elemento encontram-se distribuídos por
contém duas moles de átomos de nitrogénio), sendo necessário
cinco subníveis de energia: 1s 2s 2p 3s e 3p. Como os eletrões
fornecer uma energia de 945 kJ. Assim, a variação de energia
de valência mais energéticos (menor energia de remoção) estão
associada à formação de duas moles de átomos de nitrogénio a
distribuídos por orbitais p, o elemento pertence ao bloco p da
partir de uma mole de N2 será 945 kJ.
Tabela Periódica.
3. A emissão de CFC (clorofluorocarbonetos) para a atmosfera
b) A configuração eletrónica será 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5, pois a altura
contribui para uma diminuição acentuada da concentração de
dos picos é proporcional ao número de eletrões em cada
ozono estratosférico. Os CFC são compostos quimicamente
subnível de energia. Conclui-se, assim, que o elemento
estáveis na troposfera. Os CFC originam radicais livres decloro
pertence ao grupo 17 da Tabela Periódica, pois tem sete
na estratosfera.
eletrões de valência, e como tem 17 eletrões, significa que o
Grupo III número atómico também é 17 (o número de eletrões é igual ao
1. número de protões num átomo neutro), logo o elemento é o
a) (A). Cálculo da massa de soluto sólido a ser medida: cloro.
n Na2 SO 4 C Na2 SO 4 c) (B). A energia de ionização é a energia mínima necessária
cNa SO =
2 4 ; 0,040 mol dm-3 = para remover um (1 mol) eletrão(ões) de um (1 mol) átomo(s)
V solução 50,0× 10−3 dm−3 de um elemento, no estado fundamental, isolado(s) e em fase
⇔ nNa SO = 2 4 gasosa. A configuração eletrónica apresentada é a do átomo de
= 0,002 00 mol ⇒ mNa SO = 0,002 00 mol × 142,04 g mol-1 =
2 4 enxofre. Como o enxofre e o cloro se encontram no mesmo
= 0,284 g período da Tabela Periódica (3.°), mas a carga nuclear do
Atendendo à incerteza de leitura da balança utilizada, o grupo enxofre (+16) é inferior à do cloro (+17), será necessário
de alunos deve ter registado m = 0,284 g. menos energia para remover um dos eletrões mais energéticos
b) 0,0500 dm3 ou 5,00 × 10-3 dm3. do enxofre do que para remover um dos eletrões mais
energéticos do cloro (Emin. rem. S < Emin. rem. Cℓ).
c) Primeira etapa: dissolver todo o Na 2SO4 com uma parte do
solvente (água destilada). Segunda etapa: transferir a solução 2. A − II; B − I; C − III; D − I; E − IV.
para um balão volumétrico de 50,0 mL. Terceira etapa: perfazer 3. 3Li − 1s2 2s1; 19K − 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1. O lítio e o potássio são
o volume de 50,0 cm3 com água destilada, adicionando água elementos do mesmo grupo, pois têm o mesmo número de
destilada até ao traço de referência do balão volumétrico. eletrões de valência (um). O eletrão de valência do átomo de
d) A concentração da solução preparada é inferior ao valor lítio encontra-se numa orbital 2s, enquanto o do átomo de
pretendido, pois ao retirar solução com o conta-gotas perde-se potássio se encontra numa orbital 4s. Assim, o eletrão de
soluto. A atitude a tomar numa situação destas é preparar uma valência do átomo de potássio encontra-se mais afastado do
nova solução, a partir do soluto sólido. respetivo núcleo do que o do átomo de lítio. O eletrão de
valência do átomo de potássio será, assim, menos atraído pelo
2.
núcleo, pelo que será mais facilmente removido.
a) Cálculo da quantidade de Na2SO4 necessária à preparação da
A reação do lítio com a água e a reação do potássio com a água
solução:
envolvem a perda do eletrão de valência dos respetivos
nNa SO = 0,0160 mol dm-3 × 0,0500 dm3 = 8,000 × 10-4 mol
2 4
átomos. Como o átomo de potássio perde mais facilmente o
Cálculo do volume da solução inicial (mais concentrada): seu eletrão de valência (menor energia de ionização) do que o
n Na 2 SO 4 átomo de lítio, o potássio reage mais violentamente com a água
csolução inicial = ⇔ 0,0400 mol dm-3 = do que o lítio.
V soluçãoinicial Grupo II
−4
8,000× 10 mol 1. (D). Quanto maior for o número de eletrões partilhados

V soluçãoinicial entre os dois átomos envolvidos na ligação, mais forte é a
⇒ Vsolução inicial = 0,0200 dm3 = 20,0 cm3.
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ligação e, portanto, menor é a distância média entre os núcleos
dos átomos que estabelecem a ligação.

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2. 305× 103 J
a) E= 23
= 5,07 × 1023 J / molécula
(A). De acordo com as estruturas de Lewis, verifica-se que nas 6,02× 10
moléculas de H2O e H2S existem dois pares de eletrões não- A reação pode ser desencadeada com radiação UV-A ao nível
-ligantes no átomo de oxigénio e no átomo de enxofre (átomos da troposfera, uma vez que as radiações UV-B e UV-C são
centrais). As repulsões que se estabelecem entre estes pares de absorvidas na estratosfera.
eletrões e os restantes dois pares de 2.
eletrões de valência efetivamente a) Clorofluorocarbonetos (CFC).
ligantes forçam as moléculas a •
assumir uma geometria angular. b) 1.a equação: Cℓ•; CFC l 2 ;
b) (C). Na molécula de H2S existem, no total, oito eletrões de 2.a equação: O3; CℓO•; O2;
valência (seis do átomo de enxofre e um de cada um dos dois 3.a equação: CℓO•; O•; Cℓ•.
átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de
enxofre). Destes oito eletrões de valência, quatro são eletrões Grupo IV
efetivamente ligantes (partilhados pelo átomo de enxofre e 1. As incertezas de leitura são 0,001 g, para a balança, e
pelos átomos de hidrogénio), sendo os restantes eletrões de 0,05 mL, para a bureta.
valência não-ligantes. 2. V = (9,50 – 0,25) mL = 9,25 mL.
c) (B). O oxigénio antecede o enxofre no mesmo grupo da 3. M (H2O) = 18,02 g mol-1
Tabela Periódica. Como o raio atómico tende a aumentar ao
m 9,542 g
longo do grupo, o átomo de oxigénio terá menor raio do que o nH O = = = 0,5295 mol.
M 18,02 g mol – 1
2

átomo de enxofre. Como estão ligados a um mesmo átomo,


neste caso o hidrogénio, então o comprimento da ligação O − NH O = n × NA = 0,5295 mol × 6,02 × 1023 moléculas mol-1 =
2

H será menor (96 pm) do que o comprimento da ligação S − H. = 3,188 × 1023 moléculas
Para situações semelhantes, quanto menor for o comprimento
da ligação, mais forte será a ligação. Será, assim, de prever 3,188× 1023 moléculas
número de gotas = = 220
que a ligação O − H apresente maior energia de ligação 1,45× 1021 moléculas/ gota
(463 kJ mol-1). gotas.
Grupo III 4. (B). Como as balanças são digitais, as incertezas de leitura
1. são 0,1 g e 0,001 g. A de menor incerteza de leitura é menos
a) Fotodissociação. precisa. O valor medido está compreendido no intervalo
b) NO2 (g) luz
NO+2 ¿¿ (g) + e-. Fotoionização. [9,5 – 0,1; 9,5 + 0,1] g.

c) Cálculo da energia envolvida na fotodissociação de uma


molécula de NO2:

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