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O PAMPA SEGUNDO O BIORREGIONALISMO

FRANK GONÇALVES PEREIRA1


ADRIANO SEVERO FIGUEIRÓ2

Resumo: O bioma pampa é reconhecido pela sua paisagem típica campestre


e atrelado à sua formação histórica. Ações que visam a sua conservação partem da
análise de seus elementos ecológicos aliados ao uso e ocupação. No entanto, a
perspectiva do biorregionalismo se apresenta como uma possibilidade que abrange
mais diretamente a relação entre seres humanos e natureza, no território pampeano.
A urgência das demandas ambientais justifica tal análise, que ascende da
necessidade de ouvir, através da percepção, aqueles que constroem as paisagens.
Tendo como recorte espacial o litoral pampeano, o estudo propõe criar as
possibilidades para o reconhecimento desta área como uma biorregião especifica,
devido suas características singulares, frente ao pampa como um todo.

Palavras-chave: Pampa; Biorregionalismo; Percepção.

Abstract: The pampa biome is recognized for its typical country landscape
and tied to its historical formation. Actions aimed at its conservation depart from the
analysis of its ecological elements allied to the use and occupation. However, the
perspective of bioregionalism presents itself as a possibility that more directly covers
the relationship between humans and nature in the Pampas territory. The urgency of
environmental demands justifies such analysis, which stems from the need to listen,
through perception, to those who construct landscapes. Having as a spatial clipping

1- Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail


de contato: frank.geo@hotmail.com

2Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail de


contato: adri.geo.ufsm@gmail.com

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the pampas coast, the study proposes to create the possibilities for the recognition of
this area as a specific bioregion, due to its unique characteristics, in front of the
pampa as a whole.

Key-words: Pampa; Bioregionalism; Perception.

1 – Introdução
O temário de discussão acerca de ações propositivas frente à conservação
dos biomas é de suma importância para a longevidade e recuperação dos
ecossistemas remanescentes. No campo científico, relevantes trabalhos têm se
debruçado sobre esse tema, nesse sentido, destaca-se neste artigo, a problemática
ambiental no bioma pampa, ademais, naquilo que concerne também às demandas
das populações que neste bioma forjaram suas práticas culturais e engendraram
uma paisagem cuja singularidade é fruto da simbiose entre os atributos naturais do
pampa e as marcas dos saberes culturais. A despeito dos conflitos de uso e
ocupação, identificam-se situações já recorrentes no campo da questão ambiental,
cujas práticas têm levado a perdas da biodiversidade, descaracterização da
paisagem e repercussões negativas à qualidade de vida dos povos nativos e que
vivem neste ambiente.
Primeiramente, evidenciando de forma clara os problemas ambientais que o
trabalho se refere, citamos a grande antropização e perda dos ecossistemas
remanescentes do pampa (MMA, 2007), a latente pressão da silvicultura sobre os
campos nativos, frente a descaracterização de paisagens de elevada importância
cultural e ambiental (PEREIRA, 2012) e ainda a forte relação do bioma com a
formação histórica e cultural gaúcha (SUERTEGARAY, 2009).
Dessa forma, tem-se um cenário cujos conflitos atingem aspectos ecológicos,
sociais e culturais, o que revela a necessidade de uma análise que possua um viés
holístico, abarcando a integralidade dos fenômenos. Portanto, estas demandas da
região denunciam uma lacuna presente nos estudos e análises, que não dão conta
de incluir os fatores ecológicos e culturais de maneira conjunta. Esse fato ocorre

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devido a maioria dos estudos trabalharem sob bases majoritariamente ecológicas e
físicas como nas definições de bioma e ecorregião, por exemplo.

2 – Desenvolvimento
O pampa, enquanto bioma, enquadra-se num conceito geral como podemos
ver a seguir, segundo Ross (2009, p. 132):
Em princípio, as unidades fisionomicamente homogêneas são
espaços onde convivem plantas, animais e microorganismos em
associação, formando ecossistemas com uma série de
características comuns que podem estar ligadas ao tipo de clima, aos
solos ou mesmo à composição da biota. As zonas de vida com essas
semelhanças em escala global são os biomas, unidades ecológicas
homogêneas integradas e onde o ecossistema apresenta sua
expressão máxima ou seu desenvolvimento pleno, conforme as
condições atuais de clima.
Tal ideia expressa cada uma das unidades fundamentais que compõem os
sistemas ecológicos maiores, considerando o bioma como uma área de ambiente
uniforme, pertencente a um zonobioma, que por sua vez é definido de acordo com a
zona climática em que se encontra.
De acordo com o IBGE (2004), o bioma pampa, conforme destacado na
Figura 1, logo a seguir, é classificado como estepe no sistema fitogeográfico
internacional e é caracterizado pelo seu clima chuvoso, sem período seco, mas
marcado pela frequência de frentes polares e temperaturas negativas no inverno,
que são responsáveis por produzirem uma estacionalidade fisiológica vegetal típica
de clima frio seco, promovendo intenso processo de evapontranspiração. Um
complexo tipo de solos e litologias se faz presente neste bioma, recobertos por
fitofisionomias campestres com tipologia vegetal dominante herbáceo/arbustiva,
suavizando mais ainda as superfícies do relevo aplainado e de suave ondulado.

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Figura 1: Vegetação Campestre no Sul do Brasil e localização do bioma Pampa no Rio
Grande do Sul. Fonte: Pillar e Lange (2015).

No que tange a questão fisionômica, principal enfoque neste trabalho que lida
com a paisagem, o pampa está atrelado aos ecossistemas campestres como
Campos Sulinos. Os campos do bioma Pampa estendem-se ao sul e a oeste pelo
Uruguai e províncias argentinas de Corrientes, Entre Rios, Santa Fé, Córdoba,
Buenos Aires e La Pampa. A região inteira, desde Bahia Blanca na Argentina até
Porto Alegre, é denominada Pastizales del Rio de La Plata, com 760.000 km2 de
extensão. O bioma Pampa brasileiro é a porção mais ao norte desta grande região
campestre. No bioma Pampa também ocorrem formações florestais, mas elas não
dominam a paisagem.

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Apesar de ocupar menos de 7% da superfície terrestre do Brasil, essa região
é bastante heterogênea, tanto em suas condições climáticas e de solo, quanto em
relação às suas fisionomias vegetais, e a contribuição da vegetação campestre em
termos de área A fisionomia campestre é tida como fruto de três fatores: fatores
climáticos; fatores de solo e relevo; fatores relacionados ao manejo.
Pode-se destacar o papel do manejo e pastejo como essenciais para a
manutenção da paisagem campestre. A atuação da pecuária, ao longo da história de
ocupação, é considerada como um fator determinante para a permanência da
paisagem campestre nativa. Nesse sentido, entende-se que o papel transformador
dos seres humanos não pode ser visto somente como um mais um elemento
qualquer. Portanto, outra classificação pode ser estabelecida, até porque existe
como no próprio bioma, uma grande variedade de usos e ocupações que se
desenvolveram ao longo do tempo por esse território.
Visando preencher a lacuna identificada, elege-se a perspectiva biorregional
como uma possibilidade, pois essa teoria parte da sociedade e sua ligação com o
espaço vivido, respeitando o ritmo e o ciclo natural. Estes locais são denominados
como biorregiões, que tem seus territórios delimitados pela sua paisagem, solo,
vegetação, mas também pela cultura que ali foi moldada e que também tem seu
papel fundamental na harmonização da biorregião, como num sistema (PANZASA,
1999).
A adoção do biorregionalismo, segundo sua definição, permite a investigação
do pampa, até então visto como bioma, visando apresentá-lo como uma biorregião,
pois permite também valorizar as regiões ecológicas, mas não se restringe a elas
somente, salientando as vinculações desta dimensão natural com as populações
humanas e trazendo a tona a ideia de patrimônio natural (GUDYNAS, 2002). A
seguir, observa-se a ideia acerca das biorregiões para várias áreas da América do
Sul, inclusive o pampa, cuja biorregião compreenderia boa parte do que representa
o próprio bioma.

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Figura 2: Proposta de biorregiões para o sul da América do Sul. Fonte: (GUDYNAS, 2002).

Compreender a maneira como as identidades projetam-se nos territórios


cotidianos, entrelaçadas no bojo da dinâmica socioambiental coletiva, pode ser um
indicativo social e antropológico que corrobora com a necessidade de aliar cultura e
natureza à formação de políticas públicas. Cada biorregião possui sua identidade,
características biomorfológicas, constituição geográfica e identidade cultural, além
de impactos e conflitos socioambientais peculiares.
O estudo propõe, a partir do biorregionalismo, analisar a paisagem do pampa
conforme a percepção daqueles que vivem na região, identificando assim quais
elementos culturais e naturais configuram a biorregião e assim têm relevância para
fins de conservação, bem como oportunizar o reconhecimento de biorregiões
singulares, com particularidades próprias e que necessitam de ações
conservacionistas específicas.
A biorregião tende a priorizar o patrimônio natural existente, diferentemente
do bioma que preconiza o capital natural. A divisão por regiões valoriza as regiões

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ecológicas, mas não se restringe a elas, pois une os aspectos ecológicos aos sociais
e culturais.
A espacialização dos processos derivados de comportamentos humanos
pautados em sensações e experiências tidas com o ambiente se da com e na
paisagem. Esta por sua vez, também tem contribuição dos processos ecológicos
naturais. Ao valorizarmos as experiências humanas da paisagem estamos
adicionando à nossa análise os significados que permeiam a composição
paisagística. Assim, nos interessa a percepção da paisagem, pois importa sabermos
como os indivíduos a enxergam, compreendem e o que sentem, a fim de fazermos
um julgamento que reflita o real valor e sentido que a mesma possui. (...) qualquer
paisagem é composta não apenas por aquilo que está à frente dos nossos olhos,
mas também por aquilo que se esconde em nossas mentes. (MEINIG, 2002, p. 35)
A percepção geográfica refere-se ao conceito de atividade perceptiva de Jean
Piaget (OLIVEIRA, 2002). Consideramos a percepção como uma atividade mental
de interação do indivíduo com o ambiente que se dá através de mecanismos
perceptivos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e cognitivos (que envolvem o
intelecto, incluindo motivações, tais como humores, conhecimentos prévios, valores,
expectativas).
Em se tratando de percepção ambiental e da paisagem, esta pode ser
entendida como a maneira como os indivíduos observam o ambiente que os
envolve, ou seja, os elementos físicos (clima, relevo, vegetação, etc.) e os humanos
(hábitos, edificações, estradas, etc.).
WHYTE (1977) afirma que a percepção ambiental é resultado da combinação
da percepção sensorial e da cognição, sendo o entendimento e o conhecimento que
os indivíduos têm do meio em que vivem, resultados da interação dos fatores sociais
e culturais.
Cada um de nós é uma lente exclusiva, fundamentada e polida por
temperamento e educação. As experiências que tivemos nos constroem a medida
que vamos tendo-as. No entanto algumas delas nos deixam lembranças que podem
modificar nosso comportamento. Essas, chamadas experiências de pico podem nos
amalgamar com a natureza, estabelecendo um vínculo vitalício.

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Aquilo que está visível da paisagem é seu fenossistema, componente visual,
portanto, produto da atividade perceptiva. Já aquilo que está subjacente, que não é
visível nem percebido de forma direta, é o chamado criptossistema. Este último é
compreendido através de um processo cognitivo de apreensão da realidade
posterior à percepção em si. Além do mais, os mesmos comentam a relevância da
análise sobre paisagem percebida, para fins de análise e ordenamento ambiental:
El creciente interés por lãs técnicas de investigación basadas
en los reconocimientos sistemáticos de campo, así como en la
interpretación de imágenes espaciales y fotografías aéreas, es en
buena medida un reflejo de las posibilidades metodológicas que se
atribuyen a las representaciones integrales del territorio, únicas que
posibilitan la observación de los hechos y fenómenos que en él se
dan en su real magnitud y en el nível espacio-temporal que lês
corresponde (ROMERO; JIMENEZ, 2002, p. 18).

A pesquisa deste estudo se utiliza da percepção da paisagem para expressar


a sua valoração e assim oportunizar uma reflexão mais próxima do biorregionalismo,
permitindo identificar, dentro do bioma, outras definições, como a própria biorregião.
Acerca disso, coloca-se como possibilidade de pauta a situação do litoral pampeano,
onde existem diferentes formas de uso e ocupação, assim como uma paisagem que
se distingue do restante do bioma.
O litoral pampeano possui uma fisiografia ímpar, dada sua evolução a partir
de eventos de variação do nível do mar em processos transgressivos em períodos
interglaciais e por processos regressivos em períodos Glaciais, durante o
Quaternário. Submetida às ações marinhas, tal quadro configurou uma Plataforma
Continental extensa, rasa e de baixa declividade, bem como uma Planície costeira
ampla, extensa e de baixas altitudes (com mais de 80 km de largura em seu eixo
maior). A Figura 3, representa a área litorânea do Rio Grande do Sul e do pampa,
esboçando seus sistemas deposicionais, configurados a partir da ação marinha ao
longo do tempo, o que engendrou uma paisagem única e bastante distinta do
heartland do pampa.

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Figura 3: Sistemas deposicionais da Planície Costeira do RS, adaptado de Tomazelli &
Villvock (2002). Fonte: Atlas de Sensibilidade Ambiental ao óleo da Bacia Marítima de
Santos (2017)

A respeito da construção do instrumento de pesquisa, parte-se da afirmação


de Zube et. al. (1987) que afirma que as respostas mais válidas e confiáveis são
obtidas com as simulações que são as mais realistas. Dessa forma, procura-se
definir uma estratégia que possibilite uma avaliação mais coerente possível com a
realidade. O uso de simulações é amplamente utilizado e tem já longa data, nas
áreas de planejamento e arquitetura.

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Zube et al. (1987) nos coloca que a maioria dos trabalhos de gerenciamento
utiliza simulações fotográficas para a avaliação de alternativas de gestão. A respeito
disso este mesmo autor alerta que slides com fotos coloridas têm sido utilizados
extensivamente como simulações na determinação das preferências do
visualizadorpelas características da paisagem. Zube afirma também que a simulação
fotográfica pode ser altamente efetiva para a avaliação da paisagem.
Pode-se afirmar que as características físicas da paisagem podem ser
identificadas pelos seus atributos visuais, visto que o planejamento, as decisões de
gestão, a interação da cultura e os processos naturais levam a mudanças físicas que
serão vistas futuramente na paisagem. As paisagens cênicas são uma grande fonte
de prazer humano e em alguns casos tem sido objeto de ação pública direta para
preservar a sua qualidade.

3 – Considerações Finais
Demonstrar a latente necessidade de uma análise que atenda as demandas
socioambientais do pampa, reforçando a relação entre a sua natureza a priori e as
populações que nesse território vivem e reproduzem suas culturas, ajudando a
transformar a paisagem do pampa, foi um dos principais objetivos. Além disso,
identificar a singularidade do litoral pampeano sob a perspectiva do
biorregionalismo, tendo como instrumento o reconhecimento da percepção da
paisagem, é a fase seguinte deste estudo. A denuncia da problemática, apresenta
no temário que envolve a defesa do pampa, uma lacuna que até então não fora
identificada ou reconhecida, sendo que o enfoque no litoral é somente uma das
possibilidades que pode ser estendida para as demais áreas.

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