Você está na página 1de 10

PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO E AS ÁREAS DE RISCO NO

BAIRRO JORGE TEIXEIRA (MANAUS – AM)

SULIANE COSTA LEITÃO¹

RESUMO
Cada vez mais comuns no perímetro urbano das grandes cidades essas áreas
funcionam como importantes meios de entender o funcionamento dos processos
urbanos. Com isso, a seguinte pesquisa busca analisar a produção do espaço
urbano com enfoque nas áreas de riscos e vulnerabilidades (consideradas aqui
como um resultado deste processo) destacando ainda os principais agentes
atuantes no bairro Jorge Teixeira, uma vez que este se encontra entre os locais com
maior ocorrência de áreas de risco relacionadas a deslizamentos e inundação na
cidade de Manaus - AM.

PALAVRAS-CHAVE: risco, vulnerabilidade, Jorge Teixeira

ABSTRACT
Increasingly common in the urban perimeter of large cities these areas function as
important means of understanding the functioning of urban processes. Therefore, the
following research seeks to analyze the production of the urban space with a focus
on the areas of risks and vulnerabilities (considered here as a result of this process),
highlighting also the main agents in the Jorge Teixeira neighborhood, since this is
among the sites With greater occurrence of areas of risk related to landslides and
flooding in the city of Manaus - AM.

KEY WORDS: risk, vulnerability, Jorge Teixeira

¹Universidade Federal do Amazonas - UFAM


suliane_costa@hotmail.com

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12888
INTRODUÇÃO
O rápido desenvolvimento urbano ocorrido no século XX causou efeitos
marcantes na organização espacial de muitas cidades. Essa acelerada expansão
exigiu um aumento dos serviços públicos, fato não alcançado por todos. Esse
desequilíbrio entre o nível de “resposta” necessária e o realmente dado teve como
consequência o surgimento e agravamento de problemas urbanos como os vistos
nas principais metrópoles brasileiras, e presente também na cidade de Manaus -
AM.
Por volta da década de 1980 ocorre a implantação da Zona Franca de
Manaus (ZFM) que serve como um impulso para o desenvolvimento e ampliação
urbana da cidade e seu adensamento populacional. A partir deste período surgem
vários bairros e conjuntos habitacionais principalmente em direção as zonas Leste e
Norte, setores menos ocupados da cidade até então. É em meio a este movimento
que o bairro Jorge Teixeira surge, inicialmente por meio do loteamento de terrenos
distribuídos pelo Estado com destino à população carente de bairros já existentes
nas proximidades da área (como o bairro São José Operário). Porém, esse
movimento atraiu para seu entorno grupos de menor poder aquisitivo que ocuparam
de forma irregular grande parte de sua área. Tal processo interferiu diretamente no
modo como a estrutura do Bairro se estabelece atualmente.
A relação entre o processo de urbanização acelerado e as formas de uso e
ocupação do solo resultam no surgimento de áreas de risco e vulnerabilidade. Os
riscos de acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT (2007) seria a
“relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a
magnitude de danos ou consequências sociais e/ou econômicas sobre um dado
elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco”. Já
a vulnerabilidade estaria ligada, segundo Spink (2014), a processos sociais
relacionados tanto a precariedade das condições de vida e proteção social que
tornam certos grupos, principalmente entre os mais carentes, quanto aos desastres
e mudanças ambientais resultantes da degradação do meio ambiente que tornam

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12889
certas áreas mais vulneráveis. Para determinar o risco, portanto, é necessário
primeiro conhecer a vulnerabilidade.
As áreas de risco seriam então pontos dentro do perímetro urbano que
funcionam como reflexos de uma complexa relação entre o homem e a natureza.
Tendo ligação não apenas com os indivíduos que ali habitam (mesmo estes sendo
os principais afetados), mas se mostrando ainda como uma questão política, pois,
essas áreas em si tratando do perímetro urbano tem seu valor e formas de uso
guiadas em grande parte por políticas habitacionais, o Estado como um importante
agente estruturante do território aparece então como essencial nestas áreas.

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

O Bairro Jorge Teixeira, localizado na Zona Leste de Manaus (AM) (figura


01), se constituiu, inicialmente, por meio do loteamento de terrenos para população
carente e ocupações irregulares, criado por decreto no ano de 1995 (Diário Oficial nº
28.253, 1995). Atualmente é constituído por quatro etapas.

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12890
Figura 01: mapa de localização do bairro Jorge Teixeira.
Fonte: IBGE (2014) e IMPLURB (2008), Org. Suliane Costa

Somente após iniciado o processo de ocupação é que a infraestrutura básica


do bairro começou a ser instalada pelas entidades governamentais, como água
encanada, rede viária, rede de esgoto, energia elétrica, telefone, porém, situação
ainda não concluída, pois alguns setores do bairro permanecem com ausência de
algumas dessas redes.
A organização espacial e as formas de ocupação e uso do solo no bairro
Jorge Teixeira são guiadas principalmente pelas dinâmicas geomorfológicas e
hidrológicas. Para compreensão do processo de formação das áreas de risco e
vulnerabilidade em tal bairro é necessário entender as ligações que se dão entre os
sujeitos dessa relação, a população que ali habita, as políticas públicas e a fisiologia
do lugar.

ÁREAS DE RISCO E VULNERABILIDADE E A DINÂMICA URBANA NO BAIRRO


JORGE TEIXEIRA

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12891
O bairro Jorge Teixeira está entre os locais com maior número de ocorrência
de determinados eventos de risco (deslizamentos e inundação) em Manaus, fato que
pode estar associado as suas características geomorfológicas e hidrológicas. O
bairro possui um relevo caracterizado por área de platô e vertentes de inclinação
moderada, assentado sobre o platô está uma das principais vias de acesso do bairro
(Avenida Mirra). Grande parte das ruas desta área apresenta processos erosivos,
alguns já em estágio muito avançado com necessidade de obras de intervenção.
Vários são os fatores que favorecem este tipo de fenômeno uma vez que o bairro
apresenta diversos cursos fluviais e há numerosa quantidade de construções
realizadas sobre as vertentes íngremes locais.
Se faz necessário esclarecer que o termo deslizamento de terra é apenas
uma categoria dos chamados “movimentos de massa”, este seria o rápido
movimento de materiais superficiais encosta abaixo (DIAS e HERRMANN, 2002).
Enquanto que inundação se configura como a situação na qual as águas fluviais
ultrapassam o limite das margens, convergindo-se sobre as áreas adjacentes (LEITE
e ROCHA, 2016).
A estrutura do bairro é composta por uma precariedade no equipamento
urbano. Sua urbanização foi feita por um conjunto sistemas de drenagem
inadequados que modificam a morfologia dos terrenos, esses terrenos também são
modificados pela ação direta dos moradores para fins de instalação de obras de
engenharia voltadas principalmente para moradia (construção de casas), atividade
que transformam a paisagem.
O processo de modificação se inicia com a retirada da vegetação, seguida por
obras de terraplenagem e/ou aterros. Tais obras, porém, fragilizam o relevo e fazem
com que as águas (pluviais ou residuais) sejam lançadas diretamente nas encostas
e/ou cabeceiras de drenagem acelerando e até mesmo causando o surgimento de
processos erosivos. A consequência dessas ações são os deslizamentos de terra
(desprendimento do solo nas vertentes) que ao se deslocarem carregam consigo
tudo que se encontra no caminho, principalmente no período de chuvas, com isso
são afetadas as casas localizadas não apenas no topo das vertentes onde foi

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12892
realizada a ação de modificação do terreno, mas também residências instaladas no
fundo do vale.
Também se incluem os processos erosivos no modelado da paisagem, como
por exemplo, as erosões em áreas urbanas. É possível citar o modelado do relevo
da cidade, suas ruas e avenidas, e a direção da drenagem, que pode favorecer ou
não a formação ou não de áreas inundáveis. A cidade de Manaus, logo o bairro em
questão, está localizada sobre a formação Alter do Chão apresentando um relevo
bastante acidentado, com alto grau de variação altimétrica, estruturado, segundo
Ab’Saber (2004) sobre a porção ribeirinha de um sistema de colinas tabuliformes,
pertencentes a uma vasta seção de um tabuleiro de sedimentos.
Há presença de igarapés por toda extensão do bairro. Os igarapés de
Manaus segundo Ab’Saber (2004) possuem de 7 a 12 metros de barranca lateral,
representando vales que isolam os diversos blocos urbanos da cidade, fato bem
exposto no bairro em questão, sendo este entrecortado por três bacias hidrográficas
principais, sendo estas a Bacia Hidrográfica do Puraquequara, a Bacia Hidrográfica
da Colônia Antônio Aleixo e a Bacia Hidrográfica do Mindú esta última se
caracterizando como a de maior influência e destaque dentro da dinâmica
socioespacial do bairro (principalmente para os moradores das etapas 1 e 2, por
onde a bacia transpassa), podendo ser classificada como uma Bacia Hidrográfica
Urbanizada. Bacias Hidrográficas Urbanizadas são unidades naturalmente
delimitadas constituídas a partir de relações de uso e ocupação do solo.
Em resumo, esses processos são resultantes das ações da natureza, da
sociedade e ainda das instituições, tendo ligação não apenas com os indivíduos que
ali habitam (mesmo estes sendo os principais afetados), mas se mostrando ainda
como uma questão política, pois, essas áreas, em si tratando do perímetro urbano,
têm seu valor e formas de uso guiadas por políticas habitacionais e o Estado como
um importante agente estruturante do espaço e aparece então como essencial
nestas áreas.
Se o Estado tem como finalidade assegurar a vida humana em sociedade,
estabelecendo justiça e igualdade a todos sendo responsável pela organização e
pelo controle social, é também dever do cidadão cumprir e seguir as normas

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12893
estabelecidas gerando assim um ambiente propício ao bem estar da sociedade em
geral.

INTERVENÇÕES URBANAS E ESTRATÉGIAS GOVERNAMENTAIS

O valor do solo não será o mesmo em todas as partes do espaço urbano.


Mesmo dentro de um subespaço urbano como um bairro algumas áreas são
supervalorizadas, enquanto outras têm seu valor reduzido – valor referindo apenas
ao valor monetário, preço do terreno. Percebemos isso quando observamos as
classes que habitam as áreas de risco. São, de forma geral, pessoas de menor
poder aquisitivo com poucas opções de escolha quanto aonde morar já que não
podem pagar tanto, querem apenas o básico e muitas vezes nem isso conseguem,
pois falta estrutura. A localização da terra ou do imóvel edificado é o que conta.
Há uma luta pelas melhores localizações, assim como pela orientação dos
investimentos públicos que causam aumento dos preços e valorização dos imóveis
em determinadas áreas da cidade. Essa dinâmica de investimento é extremamente
importante do ponto de vista da produção do espaço, ela consegue alterar as formas
urbanas de maneira totalmente contrária a anterior.
As áreas de risco são caracterizadas por terem aspectos mais difíceis de
serem controlados. São áreas mais frágeis (figura 02).

Figura 02: áreas de risco no bairro Jorge Teixeira. Foto 1. Palafitas construídas na primeira
etapa do bairro; foto 2. Perímetro alagável próximo a um trecho do Mindu, casas em risco de
inundação.

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12894
Fonte: Suliane Costa, 2017.

A utilização desses locais exige um investimento maior, mais gastos, uma


engenharia mais complexa. É mais barato para o Estado deixar esses locais de lado
ao invés de bancar obras de melhoria, porém isso muda conforme interesse político-
econômico.
Essas áreas vulneráveis desprezadas pelo mercado e pelas imobiliárias
devido a seus aspectos físico-naturais desfavoráveis para construção é o que resta
para aqueles que se encontram excluídos. Para Souza e Martins (2016) “os
excluídos estão às margens, fora do alcance de um sistema hegemonizado pelo
mercado e mesmo de determinados serviços públicos”, e se encontram em situação
mais vulnerável a da violência urbana, social e aos eventos naturais. Essa massa
populacional se depara com poucas opções para se instalar, com isso buscam
refúgio em áreas pouco adequadas para habitação, e que apresentam diversos
empecilhos às atividades cotidianas básicas.
Conforme ocorre o crescimento territorial das cidades multiplica-se a
complexidade de seus processos, as dinâmicas já existentes se intensificam
fortalecendo-se, novos níveis de relação e novos atores são integrados. Na verdade
os novos processos implementados acabam sendo condicionados pelos antigos, o
que ocorre então é uma reprodução do que já estava sendo desenvolvido, não há
uma mudança mas uma reafirmação do que já existia.
As formas de uso do espaço, mediadas pelo Estado, podem ser direcionadas
para diversas atividades que estimulam sua produção e reprodução, como o lazer e
a habitação, que esconde em sua estrutura a base central dessa produção. A
dinâmica de ocupação do território direcionado a moradia tem implícita em sua
essência a forma como é produzida, por meio de empresas privadas que se
apropriam do espaço como modo de lucro. Determinada parcela do espaço se torna
mais cara e ganha maior investimento devido às possibilidades que esta oferece, um
dos pontos que contribuem para isso é a acessibilidade. Áreas de encosta, com
relevo acidentado não são as mais acessíveis, e para que se tornem dependem de
um investimento e trabalho maiores, assim como regiões mais distantes dos centros
comerciais ou vias principais das cidades.

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12895
CONCLUSÃO

O igarapé do Mindú corta toda a cidade de Manaus no sentido


nordeste/sudoeste, passando pelo bairro Jorge Teixeira (Alto Mindú), logo as ações
realizadas em qualquer um dos seus trechos podem causar consequências em toda
a cidade. Assim realizar ações de planejamento para este trecho da Bacia requer
considerar toda a sua extensão para realmente ser válida.
Para os moradores da etapa I do Jorge Teixeira, a dinâmica dessa Bacia
Hidrográfica tem uma influência de forma direta em suas atividades, as casas
instaladas em suas margens precisam ser construídas nos padrões de uma
engenharia “preventiva”, as palafitas, já considerando a possível subida dos níveis
de água, uma vez que diversas ruas são interpassadas por essa Bacia. Esse
processo pode estar relacionado com o alto nível de modificação nas margens e no
canal, e a qualidade da água que se encontra comprometida.
As inundações e movimentos de massa, apesar de serem ampliados durante
a ocorrência de eventos extremos, como as chuvas excepcionais, tem a influência
do clima no desencadeamento dessas dinâmicas, pois durante o período de chuvas,
considerando as médias normais quanto aos milímetros de água para a cidade, há o
aumento da ocorrência de inundações e deslizamentos neste bairro e em vários
outros pontos da cidade, uma vez que as situações de risco que já existiam são
intensificadas “isso decorre da repetição da dinâmica chuva em um mesmo local“
(MENDONÇA, 2010).
Esses processos podem ser amenizados a partir do momento em que se
compreender que na medida em que ocorre o desenvolvimento urbano é necessário
também um desenvolvimento cultural e social, assim

O crescimento seria o simples aumento das quantidades globais. O


desenvolvimento seria acompanhado pela transformação das
estruturas sociais e mentais. [...] o crescimento seria iníquo cada vez
que não viesse acompanhado de uma maior redistribuição e de um
aumento do bem-estar das massas desamparadas. Ora, diante da
realidade, que está sob os nossos olhos, não se pode pensar em
crescimento que não seja acompanhado por transformações

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12896
estruturais frequentemente profundas, mas esse crescimento,
considerado como uma condição pré-via termina por se tornar um
obstáculo ao desenvolvimento “humano”, devido aos bloqueios de
estrutura que ele provoca por toda parte. (SANTOS, 1978)

As consequências de tais eventos vão desde perdas materiais até risco contra
a própria vida e saúde de alguns indivíduos afetando mesmo que em graus
diferentes (pois alguns grupos se encontram mais expostos) todos que estão
inseridos no mundo urbano. Os eventos de risco são um problema de toda a
sociedade, pensar políticas públicas na ótica do território e dos vínculos sociais “não
significa pretender a homogeneização das condições sociais e das realidades
cotidianas, mas buscar uma visão estratégica para a otimização dos esforços
públicos” (NASCIMENTO e MELAZZO, 2013).

BIBLIOGRAFIA

AB’SÁBER, A. N. A cidade de Manaus. In: AB’SÁBER, A. N. A Amazônia do Discurso á


práxis. 2ed. EDUSP, São Paulo. 2004
DIAS, F. P; HERRMANN, M. L. de P. Susceptibilidade e deslizamentos: estudo de caso no
bairro saco, Florianópolis – SC. Revista Caminhos da Geografia 3 (6), p. 57- 73, jun. 2002
GOTTMANN, J. A evolução do conceito de território. Boletim Campineiro de Geografia, v.
2, n. 3, p 523 – 545, 2012.
LEITE, M. E. ; ROCHA, A. M. Mapeamento da susceptibilidade à inundação em áreas
urbanas: o caso da cidade de Montes Claros – MG. Revista Geosul, Florianópolis, v. 31, n.
62, p 125-150, jul./ago. 2016
MENDONÇA, F. Riscos e vulnerabilidades socioambientais urbanos: a contingência
climática. Mercator – vol. 09, número especial (1), 2010.
MUNIZ, T. L.; TORRES, G. C. T. O Enfraquecimento do Estado Nacional diante do
Fenômeno da Globalização. XXIII CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI/UFPB, 2014.
NASCIMENTO, P. F. do; MELAZZO, E. S. Território: conceito estratégico na assistência
social. Revista Serviço Social, Londrina, v 16, n. 1, p 66-88, jul./dez. 2013.
SANTOS, M. Pobreza Urbana. São Paulo: Hucitec, 1978.
SOUZA, P. R. S de.; MARTINS, C. A. A. Áreas urbanas desfavorecidas do município do Rio
Grande –RS. Revista Geosul, Florianópolis, v. 31, n. 62, p 221-246, jul./ago. 2016.
SPINK, M. J. P. Viver em áreas de risco: tensões entre gestão de desastres ambientais e os
sentidos de risco no cotidiano. Revista Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n.
9, p.3743-3754, Set. 2014.
UNIP – Universidade Paulista. Disciplina online. As relações entre sociedade, estado,
território e poder. Disponível em <https://pt.scribd.com/doc/267429067/UNIP-Universidade-
Paulista-DisciplinaOnline-Sistemas-de-Conteudo-Online-Para-Alunos> acessado em: 15 de
fevereiro de 2017.

ISSN: 2175-8875 www.enanpege.ggf.br/2017

12897

Você também pode gostar