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PROJETOS CULTURAIS
E GESTÃO DE PROJETOS
ETAPA 2
CURSO 2
FICHA TÉCNICA
Ministra da Cultura
Marta Suplicy
Secretário Executivo
Marcelo Pedroso
Realização:
Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura
Henilton Parente Menezes
Equipe da SEFIC
Jorge Alan Pinheiro Guimarães - Diretor de Gestão de Mecanismos de Fomento
Rômulo Menhô Barbosa - Coordenador-Geral de Normatização e Orientação
Telma Silva dos Santos Tavares - Coordenadora de Programas de Capacitação
Tassia Toffoli Nunes - Chefe da Divisão de Análise dos Mecanismos de Capacitação
Equipe da SEC
Georgia Haddad Nicolau – Diretora de Empreendedorismo, Gestão e Inovação
Dalva Regina Pereira Santos – Coordenadora-Geral de Ações Empreendedoras
Gustavo Pereira Vidigal – Coordenador de Formação para Competências Criativas
Apoio:
Diretoria de Direitos Intelectuais - SE
Marcos Alves Souza -- Diretor de Direitos Intelectuais
Francimária Bergamo – Coordenadora-Geral de Difusão e de Negociação em Direitos
Autorais e de Acesso à Cultura
FICHA TÉCNICA
Diretor Regional
Luiz Otávio da Justa Neves
Elaboração de Conteúdo
Alexandra Cristina Moreira Caetano
Design Instrucional
Andréa Santiago Oliveira
Programação Visual
Glauber Cezar Pereira
Marlos Afonso Serpa de Lira
Ilustração
Eder Muniz Lacerda
Revisão
Cintya Cardoso de Oliveira Brito Gomes
Sumário
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
1) 5W2H .................................................................................................................................................. 5
2) DIAGRAMA DE ISHIKAWA ........................................................................................................... 8
3) MATRIZ SWOT ............................................................................................................................... 14
Análise SWOT Cruzada.................................................................................................................... 16
4) CICLO PDCA ................................................................................................................................... 17
PLAN ................................................................................................................................................ 18
DO..................................................................................................................................................... 19
CHECK ............................................................................................................................................. 19
ACT .................................................................................................................................................. 19
5) Ciclo de vida de um projeto – PMBOK ............................................................................................ 20
1. Iniciação / Abertura ...................................................................................................................... 20
2. Organização e Planejamento ......................................................................................................... 20
3. Execução do trabalho .................................................................................................................... 22
4. Monitoramento e Controle ............................................................................................................ 22
5. Encerramento ................................................................................................................................ 23
6. Relação entre fases: ...................................................................................................................... 24
5) MARCO LÓGICO / MATRIZ LÓGICA / QUADRO LÓGICO ..................................................... 25
6) ZOPP ................................................................................................................................................. 29
7) ADDIE MODEL ............................................................................................................................... 33
Análise .............................................................................................................................................. 35
Desenho ............................................................................................................................................ 36
Desenvolvimento .............................................................................................................................. 36
Implementação .................................................................................................................................. 36
Avaliação .......................................................................................................................................... 36
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 38
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 39
Programa de Capacitação em Gestão de Projetos e Empreendimentos Criativos
Elaboração e Gestão de Projetos Culturais
Metodologias e ferramentas para a elaboração e gestão de projetos
INTRODUÇÃO
Uma metodologia representa um processo a ser seguido que oferece maior controle
sobre os recursos que serão utilizados no projeto. Parte-se do princípio de que, ao se controlar
o processo, a equipe torna-se mais eficiente, pois entregará o projeto com maior grau de
acerto em termos de prazos e custos. Pode-se dizer que uma metodologia é um conjunto de
regras de como conduzir um projeto com sucesso.
É importante lembrar que o material apresentado não deve ser tratado de forma
engessada, rígida e sem flexibilidade. Os instrumentos devem auxiliar na estruturação do
projeto, mas devem também possibilitar o bom senso e a criatividade. O essencial numa
proposta técnica de projeto é a clareza na apresentação do foco e das alternativas escolhidas
para alcançá-lo, de forma a ficar explícito quais são os objetivos, os resultados e impactos
esperados.
1) 5W2H
Esta ferramenta é útil, pois auxilia no esclarecimento de dúvidas que possam surgir
sobre um processo ou atividade. Num projeto, a ausência de dúvidas agiliza a execução das
atividades pelos diferentes membros da equipe.
Antes de utilizar o 5W2H é preciso que se estabeleça uma estratégia de ação para
identificar e propor as bases do projeto. Para isso, pode-se utilizar de brainstorm para se
chegar a um ponto comum.
Método 5W2H
What? O Que? O que será feito? (projeto / fases / etapas / atividades)
A partir da nomenclatura original, são possíveis duas outras variações para esta
ferramenta: o 5W1H (em que se exclui o “H” referente ao “How much?” ou “Quanto custa?”)
e o 5W3H (em que se inclui outro “H” referente ao “How measure?” ou “Como medir?”, a
partir de metas e indicadores, ou pode-se usar o “How many”, representando as quantidades
presentes no projeto).
How?– Como fazer? (Como deverá ser realizada cada tarefa/etapa? Qual o método?)
When? – Quando fazer? (Quando cada tarefa será executada? Qual o tempo necessário?)
2) DIAGRAMA DE ISHIKAWA
Tendo a equipe reunida e o problema para o qual se busca uma solução bem definido,
pode-se iniciar a estruturação do Diagrama de Ishikawa. O primeiro passo é traçar uma reta
horizontal e, em uma de suas extremidades, escrever o problema (efeito) em que se baseia o
estudo.
Efeito
Feito isso, deve-se criar linhas diagonais que interceptem a linha anterior (efeito), para
que essas representem categorias de possíveis causas principais para o efeito. Basicamente,
tais linhas seriam as causas-mãe.
De acordo com ISHIKAWA (1976, apud CARD, 2005), as causas dos problemas
normalmente se enquadram em uma das quatro seguintes categorias: métodos,
ferramentas/ambiente, pessoas, entradas/requisitos. Dependendo das características de cada
projeto, estas categorias de classificação podem ser diferentes. Desta forma, caso seja
necessário, o gestor do projeto pode e deve criar suas próprias categorias. Cada categoria é
uma “espinha” do “peixe” que se formará ao final da elaboração do diagrama.
1 2 3
Espinha
lateral
Espinha
central Efeito
4 5 6
Se você utilizar as causas-mãe acima, após traçar as diagonais, seu diagrama deverá
estar parecido com esse:
Efeito
Causa da falha
Causa da falha
Efeito
Podem existir também subcausas de segundo nível, devem ser relacionadas às suas
subcausas por meio de uma seta diagonal.
Causa da falha
Causa da falha
Causa da causa
Causa da falha
Causa da causa
Causa da falha
Efeito
Por fim, quando todas as possíveis causas estiverem esgotadas, deverão ser
estabelecidos os focos do trabalho; isso porque poderão ser encontradas inúmeras causas e
nem todas poderão ser solucionadas inicialmente. Por esse motivo, é necessário estabelecer
um método para selecionar quais das causas encontradas deverão ser atacadas com critério de
urgência.
Por fim, deve-se encontrar os pesos das causas-mãe, que também devem ser
encontrados por meio do cálculo da média aritmética de suas subcausas de primeira ordem. O
esquema abaixo mostra como deve ser realizado o procedimento.
Causa da causa
Causa da causa
Causa da causa
Método
(peso da causa)
(Média dos pesos)
Figura 3. Diagrama de Ishikawa – cálculo do peso final de uma determinada causa
Ensaios
Figurino Intens. Iluminação
Maquiagem Trocas
Média
Peça
(%)
Disposição
Treinamento
Trocas Número
Teatro Elementos cena
Atores
Efeitos visuais
Cenário
Figura 3. Diagrama de Ishikawa com os principais fatores que influenciam a montagem de uma peça teatral
Podemos observar que elementos de cena, trocas, efeitos visuais e disposição dos
elementos estão subordinados à causa cenário.
(2)
Maquiagem Figurino Ensaios Iluminação
Peça
(%)
(1)
(1)
Cenário
Disposição Trocas
Figura 5. Diagrama de Ishikawa desdobrado da Figura 4
Intensidade
(2)
Ensaios
Média
médias aritméticas dos valores atribuídos às subcausas fornece o grau de urgência de cada
causa-mãe para a equipe.
3 7
3 7
Disposição Trocas
(6+5+3+7) /4 = 5,25.
Fazendo o mesmo com cada uma das subcausas, poderá saber qual o grau de urgência
que a equipe atribui para cada uma das causas mãe ou mesmo para poder identificar qual das
subcausas é mais urgente para serem solucionadas primeiramente no cronograma do projeto.
3) MATRIZ SWOT
realização. Devido à sua simplicidade, pode ser utilizada para qualquer tipo de análise
contextual, desde a criação de um blog à gestão de uma grande empresa. Este sistema simples
pode, portanto, ser utilizado para posicionar ou verificar a posição estratégica de um
determinado projeto no contexto de sua implementação.
A palavra SWOT é uma sigla em inglês originária das palavras Forças (Strengths),
Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats), que dispostas
em uma matriz, facilitam a visualização destas quatro características, que são inerentes aos
mais variados tipos de contextos.
Por meio desses dados, é possível ter uma maior noção dos pontos fracos e fortes
daquilo em que o projeto encontra-se inserido, além de servir como auxílio para que a equipe
fique atenta às mudanças deste contexto inicial durante o processo.
S W
Ambiente interno
Forças Fraquezas
O T
Ambiente externo
Oportunidades Ameaças
A análise SWOT possibilita que se identifiquem quais pontos fortes explorar e quais
pontos a trabalhar no âmbito de toda a gestão do projeto. Essa ferramenta auxiliar na
determinação da posição atual em relação à concorrência e antecipar o futuro, visando às
oportunidades e precavendo as ameaças.
Para a análise cruzada é preciso primeiro fazer uma análise objetiva do contexto, ou
seja, pesquisar profundamente as forças e as fraquezas e saber identificar as oportunidades e
as ameaças. Para cada cruzamento é importante saber criar objetivos/estratégias:
Pontos fracos x ameaças = estratégia defensiva com possíveis modificações profundas para
proteger a empresa.
4) CICLO PDCA
O Método de Melhorias, hoje conhecido como Ciclo PDCA, foi criado na década de
1930 por Walter A. Shewart. Contudo, esse método foi popularizado por William Edward
Deming na década de 1950, o que o tornou mundialmente reconhecido por aplicá-lo no Japão.
Essa ferramenta serve tanto para implantação de novas ideias como para solução de
problemas.
PLAN
O ciclo tem início com a definição de um planejamento. A fase PLAN do ciclo PDCA
é subdividida em cinco etapas, segundo Campos (2004).
2) Estabelecer meta – Definir as metas a ser alcançadas. Toda meta a ser definida deverá
sempre ser constituída de três partes - objetivo gerencial, prazo e valor.
5) Plano de ação – É o produto de todo processo referente à etapa PLAN em que estão
contidas, em detalhes, todas as ações que deverão ser tomadas para se atingir a meta proposta
inicialmente. Para sua elaboração, a metodologia mais indicada é 5W2H.
DO
CHECK
ACT
Último módulo do ciclo PDCA é caracterizado pela realização das ações corretivas, ou
seja, a correção das falhas encontradas no passo anterior e pelo processo de padronização das
ações executadas, cuja eficácia foi verificada anteriormente. É nessa fase que se inicia
novamente o ciclo, levando ao processo de Melhoria Contínua.
Ishikawa (1985) ampliou os quatro passos do ciclo PDCA para seis. São eles:
3) educar e treinar;
4) executar a tarefa;
O ciclo de vida do projeto deve seguir a estruturação básica, a qual consiste na divisão
do projeto em fases. Ele oferece uma estrutura básica para o bom gerenciamento do projeto,
garantindo a consistência dele.
1. Iniciação / Abertura
Processos envolvidos:
2. Organização e Planejamento
Verifique se seu projeto se enquadra entre aqueles que podem prever aquisições.
Afinal não é qualquer projeto que pode prever a aquisição de bens. Estas aquisições somente
podem ser prevista em projetos apresentados por instituições sem fins lucrativos, desde que
seja essencial para a sua execução.
3. Execução do trabalho
4. Monitoramento e Controle
5. Encerramento
Processos envolvidos:
É importante lembrar que a aquisição de bens somente pode ser prevista em projetos
apresentados por instituições sem fins lucrativos, desde que seja essencial para a sua execução
e que não configure como incremento patrimonial da instituição. Desta forma, fique atento,
pois não é qualquer projeto que pode prever a aquisição de bens.
B - Sobreposta: Quando uma fase tem início antes do término da anterior pode ser utilizada a
técnica de compressão de cronograma denominada de PARALELISMO. A sobreposição de
fases pode aumentar o risco e resultar em retrabalho caso uma fase subsequente progrida antes
que informações precisas sejam disponibilizadas pela fase anterior.
C – Iterativa: Quando apenas uma fase está planejada e o planejamento da próxima é feito à
medida que o trabalho avança na fase atual. Útil em ambientes incertos com muitas mudanças
e é necessário maior disponibilidade de profissionais como projetistas e desenvolvedores. O
nível de controle, a eficácia e o grau de incerteza determinam a relação a ser aplicada, pode
ocorrer as três relações no mesmo projeto.
2) Redação de um livro
Pesquisa.
Redação.
Publicação.
Saiba Mais:
Originalmente, o Marco Lógico foi elaborado como resposta a três problemas comuns
a projetos:
1. planejamento de projetos carentes de precisão, com objetivos múltiplos que não estejam
relacionados às atividades do projeto;
2. Projetos que não são executados com sucesso, e projetos cujo alcance da responsabilidade
do gestor não esteja claramente definido;
Entretanto, hoje, a adoção desse modelo visa prevenir que esses problemas venham a
acontecer. O importante é considerar as características do modelo, ou seja, ele apresenta a
estrutura lógica de um projeto; tem foco nos resultados e não nas atividades; facilita o
monitoramento de alcance dos resultados e do uso prudente dos recursos; facilita a elaboração
de relatórios e documentos baseados nos resultados alcançados e nas lições aprendidas.
O Marco Lógico apresenta-se como uma matriz de quatro por quatro. As colunas
fornecem a seguinte informação:
● os indicadores de Propósito não sejam um resumo dos Componentes, mas uma medida do
resultado de ter os Componentes em operação;
● os indicadores de Propósito meçam o que é importante para o projeto;
● todos os indicadores estejam especificados em termos de quantidade, qualidade e tempo;
● os indicadores para cada nível de objetivo sejam diferentes dos indicadores de outros níveis e
● o orçamento seja suficiente para o desenvolvimento das Atividades identificadas.
4) Hipóteses - São fatores externos ao projeto, os quais implicam riscos, ou seja, fatores cuja
ocorrência pode comprometer o alcance dos objetivos, produtos e a execução das atividades
do projeto. Todo projeto compreende riscos: ambientais, financeiros, institucionais, sociais,
políticos, climatológicos ou outros fatores que podem fazer com que este fracasse. O Marco
Lógico requer que a equipe de elaboração de projeto identifique os riscos em cada etapa:
Atividade, Componente, Propósito e Finalidade. O risco é expresso como uma suposição que
tem que ser cumprida para avançar para o nível seguinte na hierarquia de objetivos.
1) Finalidade para a qual o projeto contribui de maneira significativa assim que o projeto
entrou em funcionamento. Define-se como um objetivo de nível superior para o qual, com o
projeto, se quer contribuir. Exemplo: Realizar o Festival de Cinema de Bolso.
2) Propósito alcançado quando o projeto foi executado. É o objetivo concreto do projeto. Ex.:
Realizar oficinas de cinema; realizar mostras competitivas; realizar mostra não competitiva e
realizar ciclo de palestras com produtores e diretores. Ao delinear o propósito a ser alcançado,
percebe-se que há vários projetos dentro do mesmo projeto inicial e todos contribuem para a
mesma finalidade, objetivo superior.
Propósito
Componentes
Atividades
6) ZOPP
A Matriz Lógica (Marco Lógico ou Quadro Lógico, como alguns autores colocam)
surgiu no contexto da cooperação internacional, em virtude de alguns problemas relacionados
a projetos, levantados no final dos anos 1970, pela Agência Americana para o
Desenvolvimento Internacional / United States Agency for Internacional Developments
(USAID), tais como:
● o planejamento era pouco preciso: objetivos, atividades dos projetos e o êxito esperado não
estavam claramente relacionados e
● os Indicadores e a responsabilidade para gerenciamento não eram claros/definidos etc.
Z – ZIEL = OBJETIVOS
P – PLANUNG = PLANEJAMENTO
O – ORIENTIERTE = ORIENTADO
P – PROJEKT = PROJETO
Objetivos do ZOPP:
Árvore de Problemas
Indicadores das
Estratégia Indicadores Suposições
suposições
Objetivo global:
Objetivo superior
estratégico do projeto
Objetivo do
desenvolvimento: Como reconhecer que o
objetivo do
Situação alterada desenvolvimento foi
ambicionada pelos alcançado.
grupos-alvo.
Resultados:
Produtos e serviços Principais características
dos resultados. Coisas que têm de
colocados à disposição
acontecer fora do
pela gerência do projeto. Como reconhecer que a
projeto para que o
suposição se realizou.
objetivo do projeto possa
Atividades:
ser alcançado.
Destinadas a alcançar os Quantidades e custos.
resultados
7) ADDIE MODEL
Para quem está habituado a planejar aulas o modelo ADDIE, parecerá semelhante ao
planejamento de ensino, considerando as devidas proporções de tempo, espaço, recursos etc.
Pode-se pensar em um curso, uma ação de aprendizagem ou, mais especificamente, um objeto
de aprendizagem, mas em qualquer uma delas é necessário planejar.
Muitos são os modelos de ISD, mas a maioria é baseada no ADDIE Model, ou melhor:
● Analysis – Análise
● Design – Desenho
● Development – Desenvolvimento
● Implementation – Implementação
● Evaluation – Avaliação
No modelo ADDIE as etapas são interdependentes, pois as etapas posteriores dependem dos
dados gerados na etapa imediatamente anterior.
Análise
Parte 2 - Detectada a necessidade real, procura-se saber o que o aluno já sabe. Essa parte
corresponde ao gap de performance, ou seja, de toda a proposta e conteúdos, o que já sabem?
Ou precisam evidenciar? A partir daí, é preciso ter certeza de tudo o que precisa ser visto para
alcançar o objetivo traçado.
ATENÇÃO: O resultado dessa etapa deve ser claro e preciso, pois as etapas seguintes serão
alimentadas por essas informações para que o objetivo do treinamento seja alcançado.
Desenho
Desenvolvimento
Implementação
Avaliação
Esta etapa pode ser estruturada de diversas maneiras. A avaliação pode ser feita a
partir de um teste com um grupo pequeno, com pessoas de perfis variados ou ainda com um
grupo específico de alguma organização. A estratégia de se trabalhar uma turma piloto é uma
das mais eficazes. A avaliação de reação, ao fim do treinamento, é fundamental para se
compararem os resultados com os objetivos traçados na fase de Análise.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como gestor, deve lembrar ainda de que a estrutura base do seu projeto deve ser
flexível o suficiente para que possa adequá-lo ao edital a ser apresentado ou à forma de
patrocínio e/ou de financiamento almejada.
Sugere-se que aprofunde seus conhecimentos fazendo uma leitura das indicações que
constam na bibliografia. Assim poderá melhor escolher a modelagem ou a combinação de
modelos que seja mais adequada ao seu caso.
REFERÊNCIAS
AVELAR, Romulo. O avesso da cena: notas sobre a produção e gestão cultural. Belo
Horizonte: DUO Editorial, 2008.
CARD, D., 2005, “Defect Analysis: Basic Techniques for Management and Learning,
Advances in Computers, vol. 65, pp. 259-295.
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Fundamentos: Guia para exame oficial do PMI. 3
ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2006.
LOPES, Karla. Instructional Design e o ADDIE Model. São Paulo: 2005. Disponível em:
http://www.idearios.com.br/. (Acesso em 5 de outubro de 2007.)
PETERS, Otto. Didática do ensino a distância. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2001.