GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
MARÍLIA, 2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
1.1. Transtorno de Personalidade Borderline...........................................................................3
1.2. Organização da personalidade e experiencia subjetiva da pessoa com Transtorno de
Personalidade Borderline..................................................................................................4
2. PROBLEMA DE PESQUISA...........................................................................................6
3. HIPÓTESE(S)...................................................................................................................6
4. JUSTIFICATIVA................................................................................................PARA A P2
5. OBJETIVOS........................................................................................................PARA A P2
5.1. Geral
5.2. Específicos
6. METODOLOGIA...............................................................................................PARA A P2
7. CRONOGRAMA................................................................................................PARA A P2
8. REFERÊNCIAS....................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
Justamente por esta multiplicidade sintomática, que por vezes o transtorno confunde
com suas comorbidades, um diagnóstico diferencial adequado deve ser feito, para melhor
direcionar o tratamento terapêutico. Para que isto ocorra, os profissionais encarregados destes
diagnósticos têm a tarefa de se afastar da super simplificação idiossincrática do protótipo
psicopatológico borderline, apresentado em forma de assimilação direta Automutilação
borderline (ZANDERSEN; PARNAS; 2019).
O critério mais prevalente neste transtorno é o chamado Distúrbio de Identidade, que
aparece de forma marcante, persistente e induz a uma autoimagem instável. E para que
possamos fazer um diagnóstico diferencial correto é necessário entender o que o conceito de
Impulsividade significa para o TPB. Ao passo que a impulsividade possa ser interpretada
como um comportamento caótico e incompreensível causado por desintegração interna (parte
do espectro esquizofrênico), é na verdade seu significado gramático que prevalece. Fazendo
esta interpretação corretamente, pode-se perceber, segundo Zandersen em seu estudo de 2019,
que a maioria dos pacientes borderline, portanto sofre de sintomas do espectro esquizofrênico
ou de Transtorno Obsessivo Compulsivo (ZANDERSEN; PARNAS; 2019).
Este “caos” diagnóstico pode ser compreendido pela visita à ontogênese do transtorno.
Durante o contínuo reforçamento em uma dinâmica contextual disfuncional, segundo
Winnicott, surge um falso self, que oculta o verdadeiro, mimetiza o ambiente e vive uma
dinâmica de “como se”, experimentando assim entre outros sintomas, a clivagem, mecanismo
de defesa do Ego (RIBEIRO et al.; 2018).
“Com frequência, essas pessoas erigem muralhas defensivas contra sua angústia de
desamparo e de desmoronamento psíquico (contra medos da perda de identidade, de
ameaças de indiferenciação com os demais) e conseguem constituir família e ter uma vida
profissional de êxito. No entanto, acabam usando mecanismos psicóticos ou perversos
como um recurso para fugir “para” o outro e “dentro” do outro, ou expressando sua
angústia nas somatizações e em transtornos narcisistas, com que congelam o afeto.
Através dos mecanismos de onipotência, de onisciência, de prepotência e de arrogância,
elas mantêm-se afastadas dos primitivos vazios de mãe. Diferentemente do que ocorre na
neurose – regida pela repressão –, os responsáveis por proteger o ego de experiências
contraditórias de si mesmo e dos demais objetos são os mecanismos de defesa mais
primitivos, como a negação, a idealização, a identificação projetiva e o controle
onipotente, relacionados com o processo de cisão (splitting).” (LEITE. 2018)
2. PROBLEMA DE PESQUISA
3. HIPÓTESE(S)
8. REFERÊNCIAS