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Cliente: Hospital da Mulher Prof. Dr. J. A.

Pinotti- Projeto nº 17056


Caism/Unicamp
Local: R. Alexander Fleming, 101 - Cidade Universitária, Campinas - SP, 13083-881

MEMORIAL DESCRITIVO
DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO E RENOVAÇÃO DE AR
PARA O ESCRITÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVA

Campinas - SP

00 13/07/20 EMISSÃO INCIAL L.M.R.


REVISÃO DATA ASSUNTO RESPONSÁVEL
ÍNDICE
1. CÓDIGOS E NORMAS ...................................................................................................................................4
2. ESCOPO .......................................................................................................................................................4
3. OBJETIVO ....................................................................................................................................................4
4.1 CONDIÇÕES EXTERNAS ............................................................................................................................... 5
4.2 CONDIÇÕES INTERNAS................................................................................................................................ 5
5. CARACTERÍSTICA DA INSTALAÇÃO PROPOSTA ............................................................................................5
5.1 SISTEMA EXPANSÃO DIRETA – SPLITÃO INVERTER ............................................................................................. 5
5.2 AR EXTERNO DE RENOVAÇÃO ...................................................................................................................... 6
5.3 EXAUSTÃO SANITÁRIO ................................................................................................................................ 6
5.4 TENSÃO ELÉTRICA DOS EQUIPAMENTOS .......................................................................................................... 6
6. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ..................................................................................................................7
6.1 BALANCEAMENTO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA.................................................... 7
6.2 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DOS SEGUINTES EQUIPAMENTOS ......................................................................... 7
6.3 NÍVEL DE RUÍDO .......................................................................................................................................8
6.4 ETAPAS DE EXECUÇÃO ................................................................................................................................ 8
7. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DA INSTALAÇÃO ..............................................8
7.1 SPLITÃO INVERTER ....................................................................................................................................8
7.1.1 Unidade Evaporadora ................................................................................................................... 8
7.1.2 Unidade Condensadora ..............................................................................................................10
7.2 EXAUSTOR AXIAL SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS....................................................................................................11
7.3 DUTOS MPU .........................................................................................................................................11
7.3.1 Suportes .....................................................................................................................................12
7.4 DISPOSITIVOS DE REGULAGEM E DISTRIBUIÇÃO DO AR ......................................................................................12
7.4.1 Difusores Para Insuflação de Ar ..................................................................................................12
7.4.2 Grelhas de Retorno .....................................................................................................................13
7.4.3 Dampers de controle manual (registros) .....................................................................................13
7.4.4 Caixas VAV .................................................................................................................................14
7.4.5 Venezianas de ar externo ...........................................................................................................14
7.5 TUBULAÇÃO DE COBRE ............................................................................................................................15
7.5.1 Espessuras Tubulação de Cobre ..................................................................................................15
7.5.2 Isolamento da Tubulação de Cobre .............................................................................................16
7.5.3 Procedimentos de solda da tubulação de cobre ..........................................................................17
7.5.4 Procedimento para teste de vazamentos (teste de pressão) .......................................................18
7.5.5 Procedimento de desidratação a vácuo do sistema.....................................................................18
7.5.6 Carga de refrigerante adicional ..................................................................................................19
7.6 SISTEMAS ELÉTRICOS ...............................................................................................................................19
7.6.1 Quadro de Elétrico. .....................................................................................................................19
7.6.2 Aterramento ...............................................................................................................................20
8. AUTOMAÇÃO ............................................................................................................................................20
8.1 DESCRIÇÃO GERAL ..................................................................................................................................20
8.2 CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE DE CONTROLE RS-485 ....................................................................................21
8.3 CONTROLES E ELEMENTOS PERIFÉRICOS .......................................................................................................23
8.3.1 Termostato de Parede para a Controladora da VAV ...................................................................24
8.3.2 Controladora Programável da VAV .............................................................................................25
8.3.3 Pressostato Diferencial para Ar...................................................................................................26
8.3.4 Variador de Frequência para o Ventilador da Evaporadora.........................................................26
9. LIMITE DE FORNECIMENTO .......................................................................................................................27
9.1 ITENS A CARGO DA EMPRESA INSTALADORA ..................................................................................................27
9.2 ITENS A CARGO DO CLIENTE.......................................................................................................................27

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10. SERVIÇOS EXCLUÍDOS DO FORNECIMENTO ...........................................................................................27
11. DEVERES E OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO ..........................................................................................28
11.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ....................................................................................................................29
11.2 GARANTIA .............................................................................................................................................30
11.3 GENERALIDADES .....................................................................................................................................31
12. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .............................................................................................................35
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................35
ANEXO A ...........................................................................................................................................................36
ESTUDO DE VIABILIDADE ENERGÉTICA .....................................................................................................................36

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE AR CONDICIONADO

1. CÓDIGOS E NORMAS
O projeto, fabricação e montagem dos equipamentos obedecerão às últimas
edições das normas aplicáveis, relacionadas a seguir:
• ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.
• ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning
Engineers.
• ASTM American Society for Testing Materials.
• ANSI American National Standard Institute.
• ASME American Society of Mechanical Engineers.
• NEMA National Electric Manufactures Association.
• SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Constructors Association.
No caso de conflito ou omissão entre as normas acima citadas, prevalecerá a
de requisito mais rigoroso.

2. ESCOPO
Fornecimento de projeto executivo para a fabricação e montagem para uma
operação segura e satisfatória do Sistema de Ar Condicionado e Renovação de
Ar a ser instalado no escritório da Diretoria Executiva do Hospital da Mulher Prof.
Dr. J. A. Pinotti-Caism/Unicamp, localizado na Rua Alexander Fleming, 101 –
cidade Universitária – Campinas/SP., conforme layout de ocupação
apresentado.

3. OBJETIVO
O objetivo deste memorial é descrever a solução proposta para a instalação do
novo sistema de climatização do conforme o novo layout de ocupação
apresentado pelo cliente.

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4. CONDIÇÕES DE PROJETO
As condições de projeto se referem às condições de temperaturas externas.

4.1 Condições Externas


Local: Campinas – SP
Elevação: 677 m
Latitude: 22° 54’ 23’’ SUL
Longitude: 47° 3’ 42’’ Oeste
Verão temperatura externa: 32,1°C TBS / 20,4°C TBU

4.2 Condições Internas


Verão temperatura interna: 23,0ºC TBS ± 2ºC;
Umidade Relativa: (sem controle).

Nota: Para maios informações sobre cálculo de carga térmica, cálculo de da


vazão de renovação de ar e cálculo da exaustão do sanitário.

5. CARACTERÍSTICA DA INSTALAÇÃO PROPOSTA


5.1 Sistema Expansão Direta – Splitão Inverter
O sistema de ar condicionado proposto para o empreendimento é do tipo
expansão direta com compressor INVERTER, constituído por um Splitão
de 15 TR’s, montado verticalmente, ciclo reverso (quente/frio), que deverá
ser instalado em uma casa de máquina que será construída futuramente
pelo Hospital, que se localizará na cobertura acima dos sanitários
conforme indicação em projeto.
A insuflação do ar deverá ser feita a partir da unidade evaporadora, o ar
se distribuirá através de dutos MPU, e que deverão ser construídos com
painéis de espessura de 20 mm para ambientes internos e com espessura
de 30 mm para ambientes externos, esses deverão ser rechapeados com
chapa para sua proteção. Os dutos caminharão entre o telhado e a laje do
pavimento, deverá ser previsto furações nas lajes para a descida de cada
ramal duto que terá sua caixa de volume variável (VAV) instaladas no
entre forro setorizando os ambientes, a VAV terá uma controladora
acoplada no seu eixo que se comunicará com termostato a ser instalado

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na parede conforme indicação em projeto, por fim o ar será conduzido
para fora do duto por difusores de 4 vias a serem instalados no forro
modular.
O retorno será através de grelhas instaladas no forro e o ar será conduzido
por dutos em MPU também, que retornará para a unidade evaporadora.
A tomada de ar de ar externo será instalada com damper e filtro na casa
de máquina.
O instalador deverá selecionar e instalar um inversor de frequência na
evaporadora e deverá prever um sistema de automação que se
comunicará com as VAV e o Splitão.
A interligação frigorígena entre as unidades será constituída de tubos de
cobre em bitolas adequadas, de acordo com as normas da ASHRAE e
recomendações do fabricante do equipamento de modo a garantir a
aplicação das velocidades corretas em cada trecho. A tubulação será
isolada termicamente e livre de vibrações.
As bitolas das tubulações frigorígenas foram dimensionadas em função
do novo layout proposto e unidades evaporadoras apresentadas em
projeto.

5.2 Ar Externo de Renovação


A renovação de ar será realizada através da veneziana com damper e
filtragem M5 a ser instalada na casa de máquina.
A venezianas deverá ser balanceada com a vazão e características
específicas indicadas no projeto.

5.3 Exaustão Sanitário


A exaustão do sanitário será realizada por um exaustor do tipo Ventokit
ou similar, montados sobre o forro, o ar será exaurido por rede dutos
redondos do tipo PVC, o ar de reposição será por frestas nas portas.

5.4 Tensão elétrica dos equipamentos


A tensão elétrica para das condensadoras serão 220V/3F, as
evaporadoras são 220V/3F.
O ponto de força e disjuntores das condensadoras deverão independes e
não poderão ser ligados em outros sistemas.

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6. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
A empresa instaladora do Sistema de Ar Condicionado deverá fornecer:
Projeto de detalhamento complementando o projeto executivo apresentado, e
realização de ajustes necessários de campo de acordo com as interferências e
dificuldades apresentadas e feitas no local. O projeto contemplará o arranjo da
locação dos equipamentos, projeto mecânico e serão finalizados com a
apresentação do Data Book e desenhos conforme construído. O projeto de
detalhamento será apresentado para aprovação, antes da compra e instalação.

6.1 Balanceamento do Sistema de Ar Condicionado e Ventilação


Mecânica.
Após a conclusão da instalação, será feito o pré balanceamento de todo
o sistema de ar fim de corrigir eventuais desvios. Ao final deste serviço, a
empresa contratada, irá realizar o balanceamento do sistema, os quais
serão testemunhados pelo engenheiro residente da contratada e qualquer
desvio encontrado na instalação será corrigido imediatamente.
A instalação da rede de dutos atenderá os critérios de balanceamento da
“SMACNA – HVAC Systems - Testing, Adjusting and Balancing”.
O balanceamento será executado por empresa habilitada com
equipamentos calibrados e aferidas por órgãos competentes, com entrega
de cópia dos referidos certificados com data de validade, sendo que estes
serviços serão agendados conforme cronograma elaborado pela
contratada.

6.2 Fornecimento e Instalação dos Seguintes Equipamentos


• Cabe a instaladora a especificação dos equipamentos atendendo aos
requisitos mínimos desta especificação e suas referências, transportar
até o local da instalação, instalar (incluindo suportes e acessórios),
testar e entregar em condições normais de operação.
• Todos os funcionários que irão executar serviços em eletricidade
possuirão treinamento e certificação dentro do prazo de vigência,
segundo NR-10.
• Fornecimento, adaptação, instalação de quadros elétricos completos e
rede de interligação elétrica completa, incluindo infraestrutura, cabos,
suporte e acessórios atendendo aos requisitos mínimos desta
especificação e suas referências, transporte até o local de montagem,
instalação e testes, entregando em condições normais de operação.

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Cabe à instaladora completar todo o restante da instalação.
• Interligação de drenos aos ralos e demais serviços necessários para
manter o sistema em perfeitas condições de operação.

6.3 Nível de Ruído


Todo o sistema de ar condicionado está dimensionado para um nível de
ruído estabelecido em projeto, decorrentes da operação do sistema.
Níveis de ruído ambiente na vizinhança da edificação não ultrapassarão
os valores, conforme a norma da ABNT NBR 10151.
Os níveis de ruído nas Salas Técnicas aos quais os operadores estiverem
expostos obedecem ao estipulado na NR-15 do Ministério do Trabalho.

6.4 Etapas de Execução


Para a instalação dos equipamentos novos será executado todo o sistema
frigorígeno e de sustentação, fazer a interligação de alimentação elétrica
e de comando.
A lógica da entrada dos equipamentos novos será feita antes de sua
compra confirmando tamanho e peso, para tornar viável o acesso desde
a entrada no local até o ambiente sobre o qual será instalado.
Prever local para deixar os equipamentos durante a obra, protegido contra
intempéries.

7. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DA


INSTALAÇÃO

7.1 Splitão Inverter


7.1.1 Unidade Evaporadora
Gabinetes
Deverão ser construídos sobre estruturas de chapas de aço
galvanizado e fosfatizado, os gabinetes são revestidos por processo
de pintura a pó poliéster em tons de cinza, com posterior secagem
em estufa. As superfícies internas são isoladas a fim de evitar que o
ar condicionado seja afetado pela temperatura do ambiente exterior
e promover uma qualidade do ar adequada. O isolamento térmico

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utilizado possibilita fácil limpeza.

Recolhimento de Condensado.
As bandejas de recolhimento de condensado, peças únicas em
chapa de aço galvanizado e fosfatizado, foram projetadas para
permitir um adequado escoamento de condensado, evitando os
desconfortos causados pela estagnação da água e formação de
mofos, beneficiando assim a qualidade do ar a ser condicionado. A
conexão para drenagem dever ser feita no lado esquerdo do módulo
trocador.

Motor e Ventilador
Os módulos de ventilação devem utilizar ventiladores centrífugos de
dupla aspiração com pás voltadas para a frente (Sirocco). Rotor em
aço galvanizado, dinâmica e estaticamente balanceados, acionados
por motor elétrico com polia e correia. O módulo ventilação é
fornecido avulso, devendo o cliente optar pelo módulo mais
adequado levando em consideração o projeto de vazão, perda de
carga dos dutos e nível de ruído requerido.
Montado em conjunto com um módulo trocador, de capacidade
nominal igual, de maneira a formar uma unidade evaporadora para
a aplicação desejada, podem ser instalados em sala de máquinas.
As conexões elétricas podem ser feitas por ambos os lados do
módulo ventilação.

Módulo Trocador de Calor


Trocador de calor de expansão direta tipo aletas e tubos com válvula
de expansão termostática.

Serpentinas de Alta Eficiência


Dever ser utilizadas serpentinas com aletas corrugadas de alumínio
e tubos de cobre grooved de 9,53mm (3/8 in). O perfil dever ser com
aletas que facilita especialmente, a manutenção e a limpeza,
reduzindo o acúmulo de sujeira que pode prejudicar o rendimento da
unidade. As conexões de refrigerante deverão ser do tipo bolsa e
estão localizadas a esquerda da serpentina.

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Filtros de Ar
As unidades evaporadoras deverão ser fornecidas com filtros padrão
G4 moldura descartável. Os filtros deverão ser de fácil remoção e
limpeza.

7.1.2 Unidade Condensadora


Gabinetes
Deverão ser construídos sobre estrutura de chapas de aço
galvanizado e fosfatizadas, os gabinetes das unidades
condensadoras são revestidos por processo de pintura a pó poliéster
em tons de cinza, com posterior secagem em estufa.

Serpentinas Condensadoras
Deverão ser serpentinas de tubos de cobre grooved, com diâmetro
9,53 mm (3/8 in) expandidos contra aletas do tipo Gold Fin
(resistentes à corrosão), testados quanto a resistência mecânica e
vazamentos.

Compressor Scroll DC inverter


As unidades condensadoras deverão compressores DC inverter
que, além de atingir níveis de eficiência energética elevados, através
de seu algoritmo de controle e estágio, operam com alto nível de
controle de temperatura do ambiente interno, aumentado desta
maneira o conforto térmico.
As unidades deverão ser resfriadas à ar, do tipo dividido múltiplo
sistema e compressor equipado com conversor de frequência.

Ventiladores Condensadoras
As unidades condensadoras deverão possuir ventiladores do tipo
centrífugo, de dupla aspiração, com pás voltadas para a frente
(sirocco) e voluta em chapa de aço galvanizado, dinâmica e
estaticamente balanceados, unidos através de eixo com mancais
autolubrificantes, autocompensadores e blindados, os mesmos são
acoplados a motor trifásico através de transmissão por correia e
polia.
As unidades condensadoras deverão utilizar hélices que oferece

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qualidades acústicas ideais como a eliminação de picos na baixa
frequência onde o ruído é mais inoportuno.
As unidades condensadoras deverão utilizam o motor Brushless DC
para atender aos mais altos requisitos de eficiência energética. Estas
condensadoras ainda operam com vazão variável para o conjunto
ventilação através da rotação do motor, que pode variar de 160 até
860 RPM, oferecendo um eficiente controle de condensação.

COP
As unidades evaporadoras e condensadora deverão ser fornecidas
com um coeficiente de performance de 3,83.
Fabricante de Referência: Hitachi ou similar pré-aprovado pelo
cliente

7.2 Exaustor Axial Sanitários/Vestiários.


Construído com plástico ABS de alto impacto. Equipado com motor de
polo sombreado e buchas sintetizadas, que garantem longa duração sem
necessidade de intervenções.
Não recomendado para aplicações de uso contínuo em que o
equipamento permanece ligado mais de seis horas por dia.
Fabricante de Referência: Multivac ou Similar pré-aprovado pelo cliente.

7.3 Dutos MPU


Os dutos deverão ser oferecidos dutos em painéis de alumínio pré-
isolados - MPU de 20mm de espessura para os dutos internos e 30 mm
de espessura para os dutos externos.
Os dutos externos deverão ser rechapeados com chapa galvanizada de
#26 e deverão receber uma demão de tinta de galvite para proteção contra
chuva e intemperes.
Deverão fabricados com painéis tipo sanduíche de alumínio gofrado pré
isolado com espuma de poliuretano, deverão apresentar índice de
propagação de chama “Ip” inferior a 25 (classe A), de acordo NBR 9442 e
índice de densidade ótica máxima “Dm” inferior ou igual a 450, de acordo
com a ASTM E662-06. Não deve desprender vapores tóxicos em
presença de chama.
Deve ser observados os métodos de construção do sistema MPU, com

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aplicação de materiais e acessórios adequados. Sempre que houver
necessidade, os dutos deverão ser reforçados usando sistema de
enrijecimento (barras de reforço, discos de alumínio e parafusos).
Deverão ser previstas portas de inspeção para vistoria e limpeza dos
dutos. As portas de inspeção deverão ser fabricadas utilizando os
mesmos painéis e acessórios do sistema MPU.
Não serão permitidos isolamentos do tipo lã de vidro.
Todas as curvas serão providas de veios duplos, para atenuar a perda de
carga. Os joelhos serão providos de veios simples. As ligações dos dutos
às unidades condicionadoras, serão feitas com conexões flexíveis, a fim
de eliminar vibrações.
Os dutos terão fixação própria à estrutura, independentemente das
sustentações de forros falsos e aparelhos de iluminação, etc, por meio de
suportes e chumbadores, observado o espaçamento máximo de 1,50m
(um metro e meio) entre os suportes.
Deverá ser obtidos o perfeito alinhamento de eixo e total vedação contra
vazamento de ar.
Todas as superfícies internas dos dutos, visíveis através das bocas de
insuflação ou retorno, bem como alvenarias visíveis através de tabicas
executadas no forro, serão pintadas com tinta preta fosca.

7.3.1 Suportes
Serão espaçados a cada 1,5m e serão posicionados de forma a não
transmitir carga aos equipamentos. A execução será conforme
tabela anexa.
Os suportes serão fixados nas lajes de concreto ou vigas por porcas
ou buchas. Os detalhes de projeto dos suportes serão submetidos
à aprovação.
Todos os suportes serão galvanizados a fogo ou pintados com tinta
à base epóxi ou borracha clorada.

7.4 Dispositivos de regulagem e distribuição do ar

7.4.1 Difusores Para Insuflação de Ar


Os difusores devem ser selecionados para a vazão e características
especificadas no projeto, sua construção deve ser robusta e sua

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interligação com os dutos de insuflação deve possuir registros para
regulagem de vazão.
O cliente deverá fornecer ao instalador a abertura necessária no
forro para a perfeita instalação do difusor. O difusor deverá ser
instalado de modo que não seja necessária nenhuma ferramenta
especial para retirá-la do local.
O material dos perfis deverá ser de alumínio estrudado anodizado
ou pintado eletrostaticamente na cor definida para o arquiteto.
A instalação final dos difusores deverá ser cuidadosamente
coordenada com o layout do forro, evitando, assim, possível
interferência com luminárias, detectores, etc.
Todos os difusores devem ser pintados na cor especificada pelo
arquiteto ou cliente e devem ser acompanhados de parafusos,
suportes, etc., para a perfeita instalação dos mesmos.

7.4.2 Grelhas de Retorno


As grelhas de retorno serão selecionadas para vazão e
características especificadas de construção robusta, simples ou
dupla deflexão, com palhetas horizontais, ajustáveis, fornecidas com
registros.
O material dos perfis será de alumínio estrudado, anodizado na cor
a ser especificada pelo arquiteto.
Todas as grelhas serão ter suas partes posteriores montadas
firmemente em chapa de aço com esmaltação a fogo, na cor preto
fosco.
Todas as grelhas serão acompanhadas de parafusos, suportes, etc.,
para a perfeita instalação das mesmas.
Todas as grelas serão fornecidas, conforme indicado nos desenhos.
Fabricante de Referência: Trox ou similar pré-aprovado pelo cliente.

7.4.3 Dampers de controle manual (registros)


Os dampers controle serão instalados no início do ramal do duto de
insuflação e no final do duto de retorno para efetuar um controle
eficaz do ar de renovação e insuflação.
As lâminas serão fabricadas em aço galvanizado, seus eixos devem
ter mancais de nylon reforçados.

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O perfil será de construção rígida, evitando, assim, distorções que
possam afetar o funcionamento das lâminas.
O braço de acionamento das lâminas será construído em aço
galvanizado e com material rígido.
Fabricante de Referência: Trox ou similar pré-aprovado pelo cliente.

7.4.4 Caixas VAV


Suas vazões mínimas e máximas de ar devem ser pré-ajustadas,
sendo que seu ajuste final será efetuado no local.
Todos os componentes de controle devem ter fácil acesso facilitando
ajustes e manutenção.
As caixas deverão ser isoladas para minimizar a troca de
temperatura com o ar de retorno.
Fabricante de Referência: Trox ou similar pré-aprovado pelo cliente.

7.4.5 Venezianas de ar externo


As venezianas exteriores deverão ser selecionadas pela vazão e
características específicas.
O material dos perfis deverá ser de alumínio extrudado anodizado
na cor preta, e de construção robusta.
Deverão ter um damper de regulagem de ar manual tipo RLB e com
filtro fino M5 modelo F754, fibra sintética e poder de acumulação de
pó (g/m2) 120.
As venezianas deverão ser selecionadas, para uma velocidade do
ar na área livre, inferior a 2,5m/s, para evitar o arraste de água de
chuva para o interior da sala de máquinas.
Todas as venezianas deverão ser acompanhadas de parafusos,
suporte, etc, para a perfeita instalação das mesmas.
As venezianas deverão ser fornecidas com uma tela protetora de
arame ondulado e galvanizado para obstruir a entrada de pássaros
e grandes insetos na sala de máquinas. As venezianas devem ser
fornecidas completas.
Fabricante de Referência: Trox ou similar pré-aprovado pelo cliente.

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7.5 Tubulação De Cobre
As interligações entre as unidades evaporadoras com as unidades
condensadoras serão realizadas através de tubulação de cobre fosforoso
sem costura, desoxidados, recozidos e brilhantes com liga C-122 com
99% de cobre, com características conforme norma ABNT NBR 7541 e
normas da ASHRAE. A tubulação deve ter especificação para resistir a
uma pressão limite de 50 kgf/cm² no mínimo.

Todas as tubulações serão devidamente apoiadas ou suspensas em


suportes e braçadeiras apropriadas com pontos de sustentação e apoio
espaçados a cada 1,5 m.

Tipo:

a) Cobre flexível - (Tipo O) – Cobre macio, pode ser facilmente


dobrado com as mãos;
b) Cobre rígido - (Tipo 1/2H) – Cobre duro, fornecidos em barras;
c) Pressão máxima admissível: R410A = 4.30 MPa – 43 kg/cm² - 624
psi.

7.5.1 Espessuras Tubulação de Cobre


Tubos Flexíveis Tubos Rígidos
Diametro Espessura Diametro Espessura Diametro Espessura
1/4" 0,8 mm (1/32") 5/8" 0,8 mm (1/32") 1.1/4" 1,6 mm (1/16")

3/8" 0,8 mm (1/32") 3/4" 0,8 mm (1/32") 1.3/8" 1,6 mm (1/16")

1/2" 0,8 mm (1/32") 7/8" 0,8 mm (1/32") 1.1/2" 1,6 mm (1/16")

5/8" 1,0 mm (1/32") 1" 1,6 mm (1/16") 1.5/8" 1,6 mm (1/16")

3/4" 1,0 mm (1/32") 1.1/8" 1,6 mm (1/16") 1.3/4" 1,6 mm (1/16")

Observações:
Serão respeitadas as recomendações do fabricante dos equipamentos a
serem interconectados.

Comprimentos das Tubulações, conforme indicado em projeto.

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7.5.2 Isolamento da Tubulação de Cobre
Deve receber ainda isolamento térmico, por toda a extensão, sendo
do tipo borracha elastomérica Armaflex Class1 ou equivalente, com
coeficiente de transmissão de 0,038 W/K, com espessura mínima
de 6,5 mm (vide tabela de recomendações do FABRICANTE de
isolamento para maiores detalhes). O isolamento será protegido
externamente quando exposto ao sol com fita PVC, alumínio ou
pintura especial resistente à radiação ultravioleta e à tensão
mecânica. As linhas de líquido e a de sucção serão isoladas
separadamente.

O isolante deve suportar temperaturas máximas de até 105o C e


possuir espessura adequada para evitar a condensação com o
fluído refrigerante circulando no interior dos tubos a 1o C. As
espessuras serão levar em conta o local por onde os tubos
transitam, servindo de referência quanto ao nível de umidade e à
temperatura do ambiente, conforme a tabela abaixo:

Diametro dos Tubos Locais Normais Locais Úmidos Locais Críticos

POL. / Milimetros Líquido / Gás Líquido / Gás Líquido / Gás

1/4” – 6,5 mm 13 mm 13 mm 13 mm

3/8" – 10,0 mm 13 mm / 18 mm 14 mm / 19 mm 14 mm / 25 mm

1/2" – 13,0 mm 13 mm / 19 mm 14 mm / 20 mm 14 mm / 25 mm

5/8" – 16,0 mm 13 mm / 20 mm 15 mm / 22 mm 14 mm / 25 mm

3/4" – 19,5 mm 14 mm / 22 mm 16 mm / 23 mm 16 mm / 25 mm

7/8" – 22,5 mm 23 mm 25 mm 32 mm

1" – 26,0 mm 24 mm 25 mm 34 mm

1.1/8" – 29,0 mm 24 mm 26 mm 35 mm

1.1/4" – 32,5 mm 25 mm 26 mm 35 mm

1.3/8" – 35,5 mm 25 mm 27 mm 36 mm

1.1/2" – 38,5 mm 26 mm 27 mm 38 mm

1.5/8" – 42,0 mm 27 mm 28 mm 38 mm

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• Locais normais = clima seco ou moderado, áreas internas com
temperatura amena e pouca umidade.

• Locais úmidos = Locais úmidos porem com temperatura moderada.

• Locais críticos = Locais úmidos e com altas temperaturas.

Os tubos isolantes serão revestidos na tubulação de cobre, evitando-se


cortá-los longitudinalmente. Quando isto não for possível, será aplicada
cola adequada, indicada pelo FABRICANTE, e cinta de acabamento
autoadesiva em toda a extensão do corte. Em todas as emendas, serão
aplicadas cintas de acabamento autoadesivas isoladas, de forma a não
deixar os pontos de união dos trechos de tubo isolante livres, que possam,
com o tempo, permitir a infiltração de umidade. Para garantir a perfeita
união das emedas, recomenda-se o uso de cinta de acabamento. Exemplo:
Cinta Armaflex ou equivalente.
Uma vez colado o isolamento, a instalação não será utilizada pelo período
de 36 horas.
Os trechos do isolamento expostos ao sol ou que possam esforços
mecânicos possuirão acabamento externo de proteção:
- Uso de fita de PVC, folhas de alumínio liso ou corrugado ou revestimentos
autoadesivos desenvolvidos pelo fornecedor do isolamento. Exemplo:
Arma-check D ou Arma-check S ou equivalente.
- Os suportes serão confeccionados de forma a não esmagar o isolante ou
cortá-lo com o tempo. O tubo isolante e o tubo de cobre não possuirão
folgas internas, de forma a evitar a penetração de ar e ocasionar a
condensação. Os trechos finais do isolante serão ter acabamento que
impeça a entrada de ar entre o tubo de cobre e o tubo isolante.

7.5.3 Procedimentos de solda da tubulação de cobre


Todos os tubos serão previamente limpos e lavados internamente
com gás refrigerante R141B.

Não serão realizadas soldas em locais externos durante dias


chuvosos.

Aplicar solda não oxidante.

Se a tubulação não for conectada imediatamente aos


equipamentos, as extremidades serão seladas.

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Para evitar a formação de óxidos e fuligem no interior da tubulação,
que se dissolvidos pelo refrigerante poderão provocar entupimento
de orifícios, filtros, capilares e válvulas, será injetado nitrogênio no
interior da tubulação durante o processo de solda. O nitrogênio
substitui o oxigênio no interior da tubulação, evitando a
carbonização e ajudando a remover a umidade. Tampe todas as
pontas da tubulação, onde não está sendo realizado o serviço.

Pressurização da tubulação com 0,02 MPa (0,2 kg/cm² - 3 psi).

7.5.4 Procedimento para teste de vazamentos (teste de pressão)


Aplicaremos nitrogênio até que a pressão atinja 0,5 MPa (5 kg/cm²
- 73 psi), será aguardado por 05 minutos verificando se a pressão
se mantém.

Será elevado a pressão para 1,5 MPa (15 kg/cm² - 218 psi), será
aguardado mais 05 minutos e verifique se a pressão se mantém.

Será elevado a pressão da tubulação com o nitrogênio até 04 MPa


– 40 kg/cm² - 580 psi.

A tubulação será aprovada se não houver queda de pressão em


um período de 24 horas.

7.5.5 Procedimento de desidratação a vácuo do sistema.


Será utilzado apenas bomba de vácuo com válvula de bloqueio
contra refluxo em caso de desligamento. Caso contrário, o óleo da
bomba de vácuo poderá ser succionado para o interior da
tubulação, provocando contaminação.

A bomba será de boa qualidade e possuir manutenção adequada


(verificar estado e nível do óleo). A bomba será capaz de atingir
vácuo de 65 Pa (500 mícrons) após 05 minutos de trabalho fechada
no vacuômetro em teste.

Procedimento

a) Será iniciado o vácuo e será aguardado até atingir um nível


inferior a 1000 mícrons;

L21MD17056-CLI-R00 - MEMORIAL DESCRITIVO - AR CONDICIONADO.DOCX 18


b) Será mantido oo processo de vácuo por mais 01 hora (a
esta pressão, a água irá evaporar espontaneamente e a
temperatura ambiente será removida da tubulação).

7.5.6 Carga de refrigerante adicional


As condensadores existentes serão adicionadas uma nova carga
de gás refrigerante conforme padrão de fábrica, referente ao seu
volume interno.
Embora a carga inicial tenha sido calculada, podem existir
variações de medidas entre a planta e a obra, que poderão
provocar a necessidade de ajuste manual após o final do teste do
sistema.
A carga será realizada no estado liquido (garrafa virada de cabeça
para baixo). Sempre utilizar balança para carga de gás.

7.6 Sistemas Elétricos


Toda a distribuição elétrica estará de acordo com a norma ABNT NBR 5410
“Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimentos”.
Será feito em eletroduto corrugado, com diâmetro mínimo de ¾”
Todas as ligações dos eletrodutos aos motores ou equipamentos serão
feitas através de conduítes metálicos, flexíveis (fabricante: Seal Tube), com
comprimento nunca superior a 0,50 metros até a caixa terminal.
Nas derivações de eletrodutos e descidas para equipamentos ou motores
serão utilizados conduletes de alumínio fundido, com parafusos e vedação
de borracha (fabricante: Peterco ou Wetzel).
Os cabos de controle serão do tipo singelo, com seção mínima de 1,5 mm2,
com classe de isolação 750 V, isolamento térmico em EVA-90°C, não-
propagante de chamas (fabricante: Pirelli tipo Afumex).
Os cabos de força possuirão seção mínima de 2,5 mm2 e serem do tipo
tripolares até a seção de 6,0 mm2 e do tipo singelos acima desta seção,
com classe de isolação de 0,6/1,0 kV, isolamento térmico em EVA-90ºC
(fabricante: Pirelli tipo Afumex).

7.6.1 Quadro de Elétrico.


O quadro deverá ser feito em chapa 14 USG com dobras soldadas.
Serão do tipo embutido ou aparente conforme indicado no trifilar com
porta externa, moldura e porta interna.
L21MD17056-CLI-R00 - MEMORIAL DESCRITIVO - AR CONDICIONADO.DOCX 19
Terá tratamento na chapa a base de jateamento de areia.
Fosfatização com duas demãos de esmalte cinza-claro Asi-70 e com
secagem em estufa.
A porta externa deverá ter fecho rápido giratório em baquelite. Os
quadros do tipo embutido terão grau de proteção IP40.
Os quadros do tipo aparente terão grau de proteção IP54.
Os barramentos de cobre interno deverão ser dimensionados para a
capacidade de chave geral.
Deverá conter barra de neutro isolado a terra aterrada. Os
barramentos deverão ser pintados nas cores da ABNT.
• Fases : azul, branco e lilás.
• Neutro: azul claro.
• Terra : verde.

Deverão possuir equipamentos reservas e espaços físicos para


futuros equipamentos.
Quando a indicação for de espaço físico deverão ser deixado
barramentos de espera para o futuro equipamento.
Todos os dispositivos de indicação instalados na porta externa, tais
como botoeiras, lâmpadas ou medidores deverão ter plaqueta de
acrílico próximo e acima indicando sua finalidade.

7.6.2 Aterramento
Todas as carcaças metálicas de motores e equipamentos,
tubulações metálicas, painéis elétricos e suportes metálicos serão
aterradas individualmente ao condutor de proteção PE (protection
earth), com seção adequada ao circuito de força correspondente,
de acordo com a NBR 5410.

8. AUTOMAÇÃO
8.1 Descrição Geral
O instalador deverá prever um sistema de automação e supervisão e que
deverá atender os seguintes requisitos mínimos a seguir.
O sistema de controle e supervisão deverá ser do tipo DDC (Digital Direct
Control), microprocessado, tendo como característica principal a
inteligência distribuída, através de unidades de controle local de forma a

L21MD17056-CLI-R00 - MEMORIAL DESCRITIVO - AR CONDICIONADO.DOCX 20


propiciar flexibilidade e segurança ao sistema como um todo. Deverá
integrar basicamente as funções de controle, e supervisão do sistema de
ar condicionado e exaustão.
Todas as informações a seguir são apenas orientativas, o instalador
deverá fornecer um projeto detalhado de automação, que se comunique
com protocolo aberto “modbus” e que integre todos os componentes e
equipamentos do sistema de ar condicionado.

8.2 Características da Unidade de Controle RS-485


A interface deversá ser o CONV32 da Full Gauge permite que os
controladores Full Gauge sejam conectados a um PC que possua uma
porta de comunicação USB.
A interface se encarregará de transformar o padrão elétrico utilizado pelo
PC para o padrão elétrico RS-485 utilizado pelos controladores.
A comunicação será estabelecida a dois fios (A e B), podendo-se então
efetuar uma comunicação Half-Duplex em que o PC é o mestre e os
controladores são escravos.
A unidade controladora deverá conter o seu respectivo software
aplicativo, em conformidade com as especificações dos processos
controlados e dos projetos lógicos aprovados pelo cliente, possuindo as
seguintes e especificações e características:

a) Especificações Técnicas

• Alimentação: Através da porta USB


• Temperatura de operação: 0 a 50°C
• Três Leds de indicação: um para sinalizar que a interface está ligada e
outros dois que indicam transmissão e recepção serial em andamento.
• Um conector USB-B fêmea para ligação com o PC, utilizando cabo
específico fornecido juntamente com a Interface.
• Uma porta RS-485 isolada para conexão de até 32 instrumentos, sem
a necessidade de terminação.
OBS: Dispositivo USB compatível somente com o padrão USB 2.0 em
Windows NT, 2000, 2003, 2008, XP, Vista e 7, 8.

L21MD17056-CLI-R00 - MEMORIAL DESCRITIVO - AR CONDICIONADO.DOCX 21


b) Características Gerais

• Ser capaz de processar grandezas analógicas e digitais envolvidas nos


processos a serem supervisionados pelo Sistema, com a velocidade
(tempo de resposta), confiabilidade e precisão requeridas nos
processos de Ar Condicionado.
• Ser um produto de fácil parametrização/customização, que possua
incorporado um vasto leque de funcionalidades/blocos funcionais
aplicáveis aos processos de automação em questão, de forma a
requerer o mínimo, ou nenhum conhecimento de linguagem de
programação para se implantar módulos de controle/blocos funcionais
em cada unidade controladora e na estação de trabalho;
• Ser fornecida completa, com todo o hardware e software que a compõe.
Neste conjunto devem estar inclusos todos os programas/ferramentas
necessários à programação, instalação e operação da UCL;
• Possuir números de entradas e saídas fixas, sendo:
1. entradas do tipo universal: mínimo 8 e máximo 16;
2. saídas digitais a relê: mínimo 8 e máximo 12 saídas;
3. saídas analógicas: mínimo 4 e máximo de 8.

• Poder interligar-se com outra UCL e com uma Central de Controle


Operacional (CCO), através da rede de sistema ou local.
• Ter, além da porta de comunicação com a rede de sistema ou local
(RS485), uma porta de comunicação serial (RS232) integrado ao
hardware da UCL, para opção de acesso direto local via laptop ou
qualquer outro tipo de PC com porta serial.
• Possuir solução para comunicação em rede TCP-IP.
• Permitir sua substituição sem a necessidade de alteração de fiação.
• Ser independente de unidades tipo mestres/escravos, seguindo a
premissa de unidades autônomas e com inteligência distribuída, isto é,
sem concentradores.

c) Características de Processamento

• Funções Aritméticas, lógicas e de temporização.


• Relógio em tempo real;
• Capacidade de comunicação através da rede de sistema e local (RS-
485);

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• Capacidade de processamento de algoritmo com quantidade suficiente
de PID´s (Proporcional, Integral e Derivativo) para atender o respectivo
processo;

d) Entradas e Saídas

1. Entradas Digitais / Universais


• Suportar entrada digital em pulso;
• Suportar contatos secos.

2. Saídas Digitais
• Leds de indicação do estado da saída;
• As saídas devem ser a relê ou triacs.

3. Entradas Analógicas / Universais


• Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc, 4 a 20 ma ou sinais resistivos;
• Conversão digital do sinal de entrada analógico para digital em 8
bits;

4. Saídas Analógicas
• Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc;
• Representação digital do sinal de saída 8 bits;
• Proteção contra curto-circuito.

e) Quadros e Acessórios

O fornecedor deverá fornecer todos os quadros para instalação da UCL,


dispositivos de interface e demais componentes de hardware e software
para o perfeito funcionamento do Sistema.

8.3 Controles e Elementos Periféricos


O sistema de controle abrange termostatos, sensor de temperatura,
controladores, variadores, inversores, conversores, pressostatos e/ou
qualquer componente que promova um sistema completo e operável.

L21MD17056-CLI-R00 - MEMORIAL DESCRITIVO - AR CONDICIONADO.DOCX 23


8.3.1 Termostato de Parede para a Controladora da VAV
O modelo do termostato deverá ser da série Zio
TR (TR70/TR70-H, TR71/TR71-H) e Zio Plus
(TR75/TR75-H) HONEYWELL que possuem
um sensor de temperatura ambiente, conector
de barramento de rede e um painel LCD com
três teclas de função e duas teclas de ajuste
para cima / para baixo.

Que deverá ter as seguintes características:


• Que acesse e modifique quase todos os pontos do controlador,
incluindo agendamentos.
• Capacidade de controlar o acesso dos inquilinos aos parâmetros
do controlador através de proteção por senha.
• Capacidade de atribuir rótulos para valores enumerados.
• Capacidade de vincular limites de ponto de ajuste a uma variável
de rede.
• Programável para: opções de tela inicial, acesso de inquilino,
acesso de contratado, proteção de senha opcional para o modo de
prestador de serviços, acesso aos parâmetros do controlador,
setpoint, override, ventilador e outros parâmetros.
• Capacidade de acessar e ajustar a maioria dos parâmetros no
controlador programável.
• Acessar e ajustar o agendamento do controlador.
• Capacidade de equilibrar o sistema VAV.
• Conexão através de 2 fios ao controlador programável (inclui
alimentação) e uma conexão de terminal opcional de 2 fios para a
rede. Todas as conexões são insensíveis à polaridade.
• Retenção permanente da configuração do usuário, incluindo
pontos de ajuste após uma queda de energia.
Rated Voltage: 20-30 Vac; 50/60 Hz.

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8.3.2 Controladora Programável da VAV
O modelo da controladora deverá
ser da série Spyder (PVL4024NS)
HONEYWELL e que se comunica via
rede LONWORKS® ou BACnet MS /
TP.
Cada controlador fornecerá entradas
flexíveis e universais (UI) para
sensores externos, entradas digitais
(DI) e uma combinação de saídas analógicas (AO) e saídas digitais
Triac (DO).
O Sylk Bus deverá ser incluído em cada controlador que permita a
conexão com outros dispositivos habilitados para Sylk.

Que deverá ter as seguintes características:


• Comunicação de rede BACnet MS / TP;
• Rede de comunicações EIA-485. Capaz de taxas entre 9,6 e
115,2 kbits / s.;
• Capaz de operação independente, mas também pode usar
Comunicações de rede BACnet MS / TP.;
• Barramento Sylk ™ para uso com sensores habilitados para
Sylk;
• Suporte para até 30 controladores por BACnet MS / TP;
• Campo configurável e programável para controle, funções de
entrada e saída usando o NIAGARA Software FRAMEWORK®;
• Motor de bloco de funções, que permite a aplicação designer
para programar o controlador para executar uma ampla
variedade de aplicações HVAC;
• Controle de volume de ar variável de pressão
dependente/independente de duto único ou duplo (VAV) como
controle de equipamentos unitários;
• Fácil acesso do usuário às entradas do sensor de fluxo de ar;
• Todas as conexões de fiação deverão ser feitas para blocos
terminais removíveis, para simplificar a instalação do controlador
e substituição;
• A carcaça e o atuador do controlador deverá ser plenum UL.

Atuador deverá ser montado diretamente no eixo do amortecedor da


caixa VAV e para 44 lb-in. (5 Nm), curso de 90 graus e 90 segunda
temporização a 60 Hz.

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Rated Voltage: 20-30 Vac; 50/60 Hz.

8.3.3 Pressostato Diferencial para Ar.


Deverá ser o modelo DPS 400 da HONEYWELL que fará o
monitoramento do fluxo de ar.
Que deverá ter as seguintes características:
• Ponto de comutação ajustável com escala em Pascal;
• Direção de entrada PG11 e pode ser girada em passos de
120º;
• Apenas um parafuso para a tampa da caixa proteção IP54;
• Conexão 6 mm para pressão alta e baixa. Capacidade de
contato 1,5 A 250 V.

8.3.4 Variador de Frequência para o Ventilador da Evaporadora


O controle de velocidade será feito através de um sensor analógico
de pressão (Sistema de Automação), que será instalado na no
retorno de ar do sistema, este sensor enviará sinal de 4 a 20mA para
o sistema de automação/inversor (Splitão) que deverá ser
programado para receber este sinal e controlar o motores dos
ventiladores em função do aumento de pressão devido ao
fechamento das VAV´s.
O instalador deverá selecionar e fornecer um varador de frequência
para a unidade evaporadora que trabalhe com + ou – 10% da vazão
de ar nominal.

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9. LIMITE DE FORNECIMENTO
9.1 Itens a Cargo da Empresa Instaladora
Apresentar documentos de projeto detalhando (mecânico) equipamentos,
materiais, componentes, serviços elétricos, mecânicos, hidráulicos,
funilaria, refrigeração, ar condicionado, ventilação, etc.
Toda a fabricação e montagem das redes de dutos com grelhas,
venezianas, “dampers”. Todos os suportes para dutos, conduítes e
equipamentos.
Interligação do sistema elétrico de força, comando e controle, a partir do
ponto deixado pela obra.
Transporte vertical e horizontal até o local da obra a dentro desta para
todos os materiais, equipamentos e de pessoal, engenharia de campo
para fiscalização e coordenação dos serviços e materiais.
Medição de temperatura e pressões para as condições mais
desfavoráveis.
Fornecer todos os equipamentos indicados no memorial e no projeto.

9.2 Itens a Cargo do Cliente


Os materiais, equipamentos e serviços a cargo do cliente são:
• Ponto de força (quadro elétrico);
• Ponto de dreno;
• Abertura de forro, parede, laje, viga e outros obstruções da área de
civil.
• Recomposição de abertura, arremates, vedações e qualquer serviço
da área civil.
• Local apropriado para o armazenamento dos equipamentos novos,
material, ferramentas e outros itens.

10. SERVIÇOS EXCLUÍDOS DO FORNECIMENTO


Coordenação entre os diversos serviços a serem efetuados na obra, incluindo a
elaboração de um cronograma geral, prevendo as diversas etapas de serviço,
evitando conflitos entre os períodos de execução destes serviços.
Todo o serviço de construção civil como abertura de buracos, construção de
canaletas, bases para as máquinas, seguindo o projeto de instalação.

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Isolamento acústico da casa de máquinas, se necessário. Pontos de drenagem
junto aos equipamentos.
Pontos de força junto aos quadros elétricos e condensadoras.

11. DEVERES E OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO


Providenciar e instalar os materiais, mão de obra, equipamentos, ferramentas,
transporte horizontal e vertical e demais serviços necessários para a execução
das instalações, de acordo com todos os desenhos, especificações e
documentos fornecidos pelo presente projeto, incluindo:
• Ligações finais entre os diversos equipamentos e os pontos de abastecimento
de água, deixados pela obra;
• Interligações finais elétricas de força, comando, bloqueio, comando remoto e
controle, a partir do ponto de força, deixado pela obra;
• Todas as despesas com mão de obra de instalação são de inteira
responsabilidade do contratado, inclusive leis sociais, seguro contra
acidentes, estadias, viagens, etc. Na prestação de serviços a contratada se
utilizará somente de profissionais próprios ou subcontratadas, desde que
previamente comunicado e aprovadas pelo Contratante, por escrito.
• As complementações de projeto necessárias para detalhar e fabricar peças e
componentes do sistema, assim como para sua instalação, deverá ser feita
pelo contratado, observando rigorosamente todos os parâmetros
estabelecidos neste projeto, endossando, assim, o projeto ou indicando na
proposta todos os pontos discordantes, justificando-os;
• A compatibilização final e adequação do sistema a ser instalado com relação
ao projeto original, deverão ser feitos pelo contratado;
• Fornecer, antes da execução, para aprovação do contratante, desenhos
executivos das plantas, cortes e detalhes para fabricação e execução de todos
os elementos que venham a ser executados ou não por terceiros, com as
características das especificações anexas ao projeto;
• Fornecer catálogos, manuais de operação e de manutenção, esquemas,
manuais de instalação e demais documentos exigidos nas especificações de
cada equipamento fornecido;
• Fornecimento de projeto das instalações conforme efetivamente executado
(As Built);
• Fornecimento de todo o equipamento e mão de obra necessária à execução

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dos testes previstos nas especificações deste projeto;
• Treinar o pessoal designado pela contratante para tomar conta da instalação,
e acompanhar a partida ou testes de pré-operação, dando todo o suporte e
informações necessárias ao perfeito funcionamento do sistema de ar
condicionado. Os serviços deste item deverão ser detalhados nas propostas
dos instaladores.
• Compete a CONTRATADA fazer prévia visita obrigatória ao prédio e bem
assim minuciosa estudo e verificação da adequação do projeto.
• A CONTRATADA terá integral responsabilidade no levantamento de materiais
necessários para o serviço em escopo, incluindo outros itens necessários à
conclusão da obra.
• A CONTRATADA deverá prever em seu orçamento, todos os materiais e mão
de obra, necessários para a montagem de equipamentos específicos tais
como: Condicionadores, Ventiladores, bem como de todos os equipamentos
que necessitarem de uma infraestrutura como quadros elétricos,
cabeamentos e etc.
• A CONTRATADA deverá prever o descarte dos equipamentos conforme
legislação vigente, estando sujeita em eventuais multas e sansões no caso do
descumprimento deste item.

11.1 Materiais e Equipamentos


• Todos os materiais a empregar na obra serão novos,
comprovadamente de primeira Qualidade, com exceção dos materiais
fornecidos pelo Contratante conforme tratado neste memorial.
• Cada lote ou partida de material deverá além de outras averiguações
serem confrontadas com a respectiva amostra, previamente aprovada.
• As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO depois de
convenientemente autenticadas por esta e pela CONTRATADA serão
cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos
trabalhos, de forma a facilitar, a qualquer tempo, a verificação de sua
perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.
• Obrigar-se-á a CONTRATADA a retirar do recinto das obras os
materiais e equipamentos porventura impugnados pela
FISCALIZAÇÃO, dentro de 72 horas, a contar do recebimento da
comunicação.
• Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer
materiais que não satisfaçam a estas especificações.

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• Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da
CONTRATADA, de acordo com as especificações e indicações do
projeto, a não ser que haja indicação ou anotação em contrário
constante no contrato.
• Serão de responsabilidade da CONTRATADA, o transporte horizontal
e vertical de material e equipamentos, seu manuseio e sua total
integridade até a entrega e recebimento final da instalação.
• Serão também de fornecimento da CONTRATADA, quer constem ou
não nos desenhos referentes a cada um dos serviços, os seguintes
materiais:
• Materiais para complementação tais como: braçadeiras, chumbadores,
parafusos, porcas e arruelas, arames galvanizados, fita de vedação,
neoprene, ferro cantoneira, viga U, fita de alumínio, etc.
• Materiais para complementação de fiação, tais como: conectores,
terminais, fitas isolantes e de vedação, materiais para emendas e
derivações, etc.
• Materiais para complementação de dutos, tais como: dobradiças,
vergalhões, porcas, parafusos, rebites, chumbadores, braçadeiras,
ferro chato, cantoneira, cola, massa para calafetar, fita de arquear, selo
plástico, etc.
• Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio
e acetileno, estopa, folhas de serra, cossinetes, brocas, ponteiras etc.

11.2 Garantia
• Todos os equipamentos fornecidos e instalados deverão ter garantia
pelo prazo mínimo de 01 (um) ano a contar da entrega da obra e
assinatura do termo de aceite, contra defeitos de fabricação ou
montagem.
• Na eventualidade de impedimento da entrega ou funcionamento da
instalação por razões alheias à Contratada, a garantia extinguir-se-á
em 01 (um) ano a contar da entrega da obra e assinatura do termo de
aceite.
• Em casos de defeitos abrangidos pela garantia, dentro do prazo
estabelecido acima, em que haja necessidade de troca ou reparo de
equipamentos/peças ou acessórios, o transporte dos componentes, até
as dependências do instalador/ fornecedor/ contratada ou para a obra
ficam sob a responsabilidade da contratada, também os custos de mão-

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de-obra para a troca ou reparo serão por conta da contratada. Os
custos das despesas de viagens e estadia para a realização dos
reparos.

11.3 Generalidades
“O projeto do sistema de ar condicionado deverá ser concebido
atendendo integralmente ao Regulamento Técnico da Portaria Nº 3.523
de 28 de agosto de 1.998 do Ministério da Saúde”. Dos quais
destacavam:
• Possibilitar limpeza dos componentes de climatização, tais como
bandejas, serpentinas, ventiladores e dutos de forma a evitar a difusão
ou multiplicação de agentes nocivos à saúde humana e manter a boa
qualidade do ar interno.
• Localizar tomadas de ar exterior em pontos livres e de possíveis fontes
(chaminés, banheiros, torres de resfriamento, garagens, locais de
descarga de fumaça, etc.…) poluentes externos que apresentem riscos
à saúde humana e dota-las no mínimo de filtro classe G4 – conforme
ABNT – NBR 16401.
• Dreno deve ser sifonado de forma a evitar aspiração de gases e odores
e dimensionados corretamente para evitar acúmulo de água,
interligados a rede de esgotos mais próxima.
• Instalação de portas de acesso a cada 8m nos trechos retos e uma logo
após cada singularidade que quando em dutos horizontais deverão ser
instalados na parte lateral dos dutos. As portas de acesso deverão ser
herméticas, isoladas termicamente onde necessárias e localizadas em
locais desobstruídos e com espaços amplos para trabalhos de limpeza
segundo portaria acima referenciada.
• A parte inferior dos dutos horizontais deverá ser plana sem qualquer
declive ou aclive totalmente isento de degraus entre duto principal e
suas ramificações de forma a permitir a livre movimentação em seu
interior de robôs–escovas com câmera de vídeo acionados por controle
remoto para limpeza, inspeção e controle de contaminação presente no
interior dos dutos.
• As seções transversais de qualquer duto não poderão ser menores do
que as dimensões mínimas necessárias para a livre passagem dos
robôs-escovas existentes no mercado.
• Grelhas deverão ser facilmente removíveis pela parte inferior sem
necessidade de remoção de forros, assim como deverá permitir a fácil

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conexão de equipamentos auxiliares de sucção / aspiração destinadas
às operações de limpeza dos dutos.
• Os equipamentos deverão possibilitar fácil remoção dos seus painéis
de fechamento ao redor dos seus quatro lados.
• Deverão ser previstos amplos espaços nos compartimentos para
equipamentos, de forma a permitir livre trânsito de operadores e
lavadoras portáteis do tipo lava jato compacta.
• Todos os compartimentos para condicionadores deverão ser tratados
com materiais impermeabilizantes com drenagens adequadamente
localizadas, de forma a recolher águas utilizadas no processo de
lavagem por jateamento de serpentinas, estrutura e moldura padrão
porta filtros, interior do gabinete dos condicionadores, etc.
• Toda água recolhida nos processos de lavagem e drenagem deverão
ser conduzidas para a rede de esgoto.
• As especificações e os desenhos destinam-se a descrição e a
execução de uma obra completamente acabada, com todos os
sistemas operando. Eles devem ser considerados complementares
entre si, e o que constar de um dos documentos é tão obrigatório como
se constasse em ambos.
• A CONTRATADA deve apresentar documento formal informando que
aceita e concorda que os serviços, objeto dos documentos contratuais.
Deverão ser complementados em todos os seus detalhes, ainda que
cada item necessariamente envolvido não seja especificamente
mencionado, conforme parágrafo 4.6 da NBR 16401-Parte 1.
• A CONTRATADA não poderá prevalecer-se de qualquer erro,
manifestamente involuntário ou de qualquer omissão, eventualmente
existente, para eximir-se de suas responsabilidades.
• A CONTRATADA obriga-se a satisfazer a todos os requisitos
constantes dos desenhos ou das especificações.
• No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão
prevalecer sobre os desenhos, devendo o fato, de qualquer forma, ser
comunicado à Contratante.
• Se do contrato, constarem condições especiais e especificações
gerais, as condições especiais deverão prevalecer sobre as plantas e
especificações gerais, quando existirem discrepâncias entre as
mesmas.
• Quaisquer outros detalhes e esclarecimentos necessários serão

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julgados e decididos de comum acordo entre a CONTRATADA e a
CONTRATANTE.
• O projeto descrito no presente documento poderá ser modificado e/ou
acrescido, a qualquer tempo a critério exclusivo da Contratante, que de
comum acordo com a CONTRATADA, fixará as implicações e acertos
decorrentes, visando à boa continuidade da obra.
• A CONTRATADA será responsável pela pintura de todas as tubulações
expostas, quadros, equipamentos etc., nas cores recomendadas pela
ABNT
• A CONTRATADA será responsável pela total quantificação dos
materiais e serviços. O material será entregue na obra com a
responsabilidade pela guarda, proteção e aplicação da CONTRATADA.
• A CONTRATADA deverá emitir sua proposta ciente de que será
responsável por todas as adequações do projeto na obra, sendo assim,
não poderá apresentar custos adicionais de eventuais modificações.
• A CONTRATADA deverá fornecer projeto completo de montagem para
aprovação da FISCALIZAÇÃO conforme NBR 16401.
• A CONTRATADA deverá garantir que a mão de obra deverá ser de
primeira qualidade e que a supervisão estará a cargo de engenheiro
habilitado com um mínimo de 8,0 horas de supervisão diária.
• A CONTRATADA deverá prever o fornecimento completo de todo o
projeto compatibilizado incluindo material, mão de obra e supervisão
para fabricação, instalação, testes e regulagem de todos os
equipamentos fornecidos e da instalação como um todo.
• A FISCALIZAÇÃO designada pela obra poderá rejeitar, a qualquer
tempo, qualquer parte da instalação que não atenda ao presente
memorial e, não deverá ocorrer o comprometimento do cronograma por
conta disso.
• A CONTRATADA após o término dos serviços deverá fornecer
instruções necessárias ao pessoal designado para operar e manter a
instalação.
• Deverá fornecer um manual de operação e manutenção, contendo
catálogos dos equipamentos e desenhos atualizados da instalação.
• A CONTRATADA deverá dar todas as informações e cooperação
solicitada pela FISCALIZAÇÃO.
• Todos os itens de fornecimento descritos deverão estar previstos no
orçamento inicial da CONTRATADA.

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• As cotas que constam dos desenhos deverão predominar, caso houver
discrepâncias entre as escalas e as dimensões. O engenheiro
residente deverá efetuar todas as correções e interpretações que forem
necessárias para o término da obra de maneira satisfatória.
• Todos os adornos, melhoramentos, etc., indicados nos desenhos ou
nos detalhes ou parcialmente desenhados para qualquer área ou local
em particular, deverão ser considerados para áreas ou locais
semelhantes, a não ser que haja indicação ou anotação em contrário.
• Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços,
apenas uma parte estiver desenhada, todo o serviço deverá estar de
acordo com a parte assim desenhada ou detalhada e assim deverá ser
considerado, para continuar através de todas as áreas ou locais
semelhantes, a menos que indicado ou anotado diferentemente.
• Para os serviços de execução das instalações constantes do projeto e
descritos nos respectivos memoriais, a CONTRATADA se obriga a
seguir as normas oficiais vigentes, bem como as práticas usuais
consagradas para uma perfeita execução dos serviços.
• A CONTRATADA deverá, se necessário, manter contato com as
repartições competentes, a fim de obter as necessárias aprovações dos
serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de ligações
e inspeção.
• Os serviços deverão ser executados em perfeito sincronismo com o
andamento das obras de implantação da Edificação, devendo ser
observadas as seguintes condições:
• Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom
acabamento, com todos os dutos, tubos e equipamentos, sendo
cuidadosamente instalados e firmemente ligados à estrutura com
suportes anti-vibratórios, formando um conjunto mecânico ou elétrico
satisfatório e de boa aparência.
• Deverão ser empregadas ferramentas fornecidas pela CONTRATADA
apropriadas a cada uso Obra.

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12. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Fazem parte desse memorial descritivo os seguintes desenhos e documentos:

Nº DOCUMENTO DESCRIÇÃO
Planta da Cobertura
17056-CLI-EX-001-COB
Posição de Equipamentos, Rede de Dutos e Frigorígena
Planta do 2º Pavimento
17056-CLI-EX-002-02P
Caminhamento da Rede de Dutos e Dispositivos de Ar
Corte AA
17056-CLI-EX-003-GER
Fluxograma da Rede Frigorígena

17056-CLI-EX-004-DET Detalhes Típicos 1

17056-CLI-EX-005-DET Detalhes Típicos 2

L21MC17056-CLI Memória de Cálculo – Sistema de Ar Condicionado

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Declaro para os devidos fins que esse documento foi elaborado baseado nas
exigências mínimas estabelecidas pelas seguintes normas e resoluções vigentes.

São Paulo 13 de julho de 2020.

Arq. Dora Silvia Serpa Eng. Leander Marcel Romão


CAU nº A15217-0 CREA nº 5063356034-SP

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ANEXO A
Estudo de Viabilidade Energética
(Compressor Fixo x Inverter)

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