Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRIMEIROS SOCORROS
1. Afogamento
Sintomas: Perda do controle dos movimentos corporais, inconsciência e sufocamento.
O que fazer: Mergulhar a cerca de três metros da vítima, imobilizar seus braços e retirá-la, mantendo
sua cabeça fora da água. Deitá-la de bruços ou de lado. Ficar atento à pulsação e à respiração. Se for
necessário, iniciar a respiração com balão, máscara, boca-a-boca ou boca-nariz.
O que não fazer: Não avaliar a distância a percorrer, chegando até a vítima sem condições de tirá-la da
água.
Cuidados: Mergulhar, se for agarrado pela vítima. Assim, o afogado deverá soltá-lo para buscar ar.
2. Ameaça de desmaio
Sintomas: Inconsciência, suor excessivo, respiração bastante fraca e batimentos cardíacos lentos.
O que fazer: Sentar a pessoa e pôr a sua cabeça entre suas próprias pernas, pedindo que ela respire
profundamente. Molhar seus lábios com água fresca.
Cuidados: Manter a pessoa sentada por algum tempo, mesmo depois de passados os sintomas.
3. Choque elétrico
Sintomas: Paralisia e convulsões.
O que fazer: Desprender a pessoa da fonte de energia com um material isolante (madeira, borracha).
Deitar a vítima de costas, afrouxar sua roupa e verificar seus sinais vitais.
O que não fazer: Encostar na pessoa enquanto ela estiver ligada à fonte de energia.
4. Convulsão
Sintomas: Espasmos incontroláveis, lábios azulados, olhos virados para cima, inconsciência e salivação
abundante.
O que fazer: Deitar a pessoa de costas. Retirar de seu corpo os objetos que podem feri-la. Levantar seu
queixo para facilitar a respiração. Colocar um pano torcido entre seus dentes, para evitar mordidas na
língua.
Cuidados: Afastar os objetos que podem machucar enquanto a vítima se debate. Depois de as
convulsões terminarem, manter a pessoa deitada por alguns minutos.
5. Desmaio
Sintomas: Inconsciência, suor excessivo, respiração fraca e batimentos cardíacos lentos.
O que fazer: Deitar a pessoa, com a cabeça no mesmo nível do corpo. Afrouxar suas roupas e aplicar
compressas de água fria em seu rosto e em sua testa.
Cuidados: Caso o rosto da pessoa desmaiada esteja muito vermelho, levantar a cabeça até que a cor
normal volte. Procurar socorro médico, caso o desmaio dure mais de dois minutos.
O que fazer: Lavar rapidamente a região com água corrente, enquanto as roupas contaminadas são
retiradas.
O que fazer: Deitar a vítima de costas, com a cabeça mais baixa do que o corpo, para facilitar a
respiração. Imobilizá-la. Afrouxar as roupas. Agasalhá-la. Arejar o ambiente e fazer com que ela respire
ar puro.
O que não fazer: Permitir que a vítima tome bebida alcoólica. Provocar vômito.
Cuidados: Descobrir qual foi o veneno aspirado e encaminhar, imediatamente, a pessoa para o
atendimento médico, tendo cuidado com a ventilação no trajeto.
O que fazer: Provocar vômito nas vítimas que não tiverem ingerido produtos corrosivos ou derivados de
petróleo e estiverem conscientes. Para isso, fazer a vítima tomar água salgada. Quando o aparelho
digestivo estiver limpo, dar leite ou clara de ovo.
O que não fazer: Provocar vômito na pessoa que estiver inconsciente ou tiver tomado: soda cáustica,
desinfetantes, amoníacos, ácidos, derivados de petróleo ou alvejantes.
9. Estado de choque
Sintomas: Pulsação fraca e rápida, pele fria, palidez, fraqueza, suor excessivo, frio e inquietação.
O que fazer: Deitar a pessoa, com a cabeça no mesmo nível ou mais baixa do que o corpo. Afrouxar a
roupa da vítima, conservando-a agasalhada. Retirar qualquer objeto da boca. Caso não haja fratura,
levantar suas pernas cerca de 30 cm do chão.
O que não fazer: Tentar colocar dentro do corpo os órgãos externos que estejam fora da cavidade
abdominal. Tocar neles com as mãos.
Cuidados: Não apertar demais a atadura. Colocar o membro amputado em um saco plástico limpo e
lacrado. Levá-lo para o hospital dentro de uma vasilha com água gelada. Não pôr gelo diretamente na
parte amputada.
O que fazer: Fazer uma compressa com um pano limpo, colocá-la sobre a ferida e amarrá-la com uma
tira de pano para evitar a perda de sangue.
O que não fazer: Usar pó de café, pano queimado, papel ou outras objetos para estancar o ferimento.
O que fazer: Fazer uma compressa com um pano limpo, colocá-la sobre a ferida e amarrá-la com uma
tira de pano para evitar a perda de sangue.
O que não fazer: Usar pó de café, pano queimado, papel ou outras objetos para estancar o ferimento.
Cuidados: Manter a compressa limpa e seca. Se não tiver um pano, fechar o ferimento com as mãos.
O que fazer: Deitar a vítima. Fazer uma compressa com um pano limpo, colocá-la sobre a ferida e
amarrá-la com uma tira de pano. Imobilizar o membro, usando duas talas (qualquer material rígido)
amarradas com tiras de pano.
O que não fazer: Tentar colocar o osso no lugar. Dar remédios à vítima.
Cuidados: Não deslocar a vítima antes de imobilizar o membro afetado. Impedir que o tronco se curve.
O que fazer: Pôr o membro acidentado na posição natural, sem forçar ou causar desconforto para a
pessoa. Imobilizar, usando duas talas (qualquer material rígido) amarradas com tiras de pano. Colocar
gelo no local.
O que não fazer: Usar talas que não tenham o comprimento suficiente para alcançar a parte superior e
inferior da articulação.
Cuidados: Acolchoar a parte interna das talas para evitar que a pele seja ferida.Não apertar demais as
ataduras ou as tiras de pano. Impedir que o tronco se curve.
15. Hemorragia interna
Sintomas: Manchas roxas na pele, pulsação fraca, suor excessivo, perda de cor, tontura, desmaio,
náuseas e vômitos.
Cuidados: Manter o paciente deitado com a cabeça mais baixa do que o corpo, exceto quando houver
suspeita de fratura craniana ou derrame cerebral.
O que fazer: Deitar o acidentado. Afrouxar as roupas. Agasalhá-lo. Se houver algum ferimento no couro
cabeludo, pôr uma compressa limpa sobre o local, prendendo com uma atadura.
O que não fazer: Pressionar o crânio. Interromper a drenagem de sangue ou líquido claro pelo nariz,
pelo ouvido ou pela boca.
Cuidados: Em caso de sangramento no nariz, na boca ou no ouvido, voltar a cabeça para o lado ferido.
O que fazer: Deitar a vítima, agasalhá-la e imobilizá-la até que chegue o socorro médico.
Cuidados: Ficar atento à respiração da pessoa acidentada. Se houver necessidade, fazer respiração
artificial.
O que fazer: Deitar a vítima. Imobilizar a cabeça e o pescoço. Fazer massagem cardíaca com uma das
mãos sobre a metade inferior do tórax e, a outra, acima do dorso da primeira. Comprimir o tórax cerca
de cinco centímetros em 60 vezes por minuto.
O que não fazer: Aplicar a massagem sem ter a certeza de que o coração está parado.
O que fazer: Desobstruir as vias respiratórias com os dedos cobertos por um pano limpo. Imobilizar a
cabeça e pescoço. Aplicar respiração artificial.
O que não fazer: Aplicar a respiração artificial se a pessoa estiver sangrando ou vomitando.
O que fazer: Imobilizar a vítima. Lavar o local com água e sabão. Agasalhar a pessoa e mantê-la calma.
Procurar imediatamente auxílio médico.
Cuidados: Enquanto uma pessoa encaminha a vítima para o atendimento médico, outra deve recolher o
animal, para facilitar a identificação da espécie e do soro a ser utilizado.
21. Queimadura
Sintomas: 1º grau - pele avermelhada, lesão superficial e dor local suportável.
2º grau - formação de bolhas, dor local e desprendimento da pele.
3º grau - visão de todas as camadas da pele e dores bem fortes.
O que fazer: Deitar a pessoa, mantendo a cabeça e o tórax abaixo do resto do corpo. Cortar as roupas
próximas ao local afetado. Retirar anéis, colares e outros acessórios. Colocar um pano limpo e
umedecido sobre a área afetada, sem retirá-lo do local (exceto em caso de queimaduras causadas por
produtos químicos.
O que não fazer: Perfurar as bolhas. Tocar diretamente na queimadura. Passar pomadas, cremes ou
remédios sem orientação profissional.
Cuidados: Não remover a roupa posta na queimadura. Se a queimadura tiver sido causada por produtos
químicos, lavar a área, aplicando jatos de água enquanto as roupas forem retiradas. Se a roupa estiver
pegando fogo, abafar as chamas, utilizando um cobertor ou toalha de material natural.
O que fazer: Pôr o membro na posição natural, sem causar desconforto para o acidentado. Imobilizar,
usando duas talas (qualquer material rígido) amarradas com tiras de pano.
O que não fazer: Aplicar compressas da água quente ou esquentar a região afetada. Usar talas que não
tenham o comprimento suficiente para alcançar a parte superior e inferior da articulação.
Cuidados: Acolchoar a parte interna das talas para evitar que a pele seja ferida. Não apertar demais as
ataduras ou tiras de pano.