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Escola Estadual Maria Isabel Rangel de Araújo

Alunos:______________________________ Turma: _______

Professora: Luciane Disciplina: Ciências – 8º Ano

PRIMEIROS SOCORROS

1. Afogamento
Sintomas: Perda do controle dos movimentos corporais, inconsciência e sufocamento.

O que fazer: Mergulhar a cerca de três metros da vítima, imobilizar seus braços e retirá-la, mantendo
sua cabeça fora da água. Deitá-la de bruços ou de lado. Ficar atento à pulsação e à respiração. Se for
necessário, iniciar a respiração com balão, máscara, boca-a-boca ou boca-nariz.

O que não fazer: Não avaliar a distância a percorrer, chegando até a vítima sem condições de tirá-la da
água.

Cuidados: Mergulhar, se for agarrado pela vítima. Assim, o afogado deverá soltá-lo para buscar ar.

2. Ameaça de desmaio
Sintomas: Inconsciência, suor excessivo, respiração bastante fraca e batimentos cardíacos lentos.

O que fazer: Sentar a pessoa e pôr a sua cabeça entre suas próprias pernas, pedindo que ela respire
profundamente. Molhar seus lábios com água fresca.

O que não fazer: Fazê-la ingerir líquidos.

Cuidados: Manter a pessoa sentada por algum tempo, mesmo depois de passados os sintomas.

3. Choque elétrico
Sintomas: Paralisia e convulsões.

O que fazer: Desprender a pessoa da fonte de energia com um material isolante (madeira, borracha).
Deitar a vítima de costas, afrouxar sua roupa e verificar seus sinais vitais.

O que não fazer: Encostar na pessoa enquanto ela estiver ligada à fonte de energia.

Cuidados: Sinalizar o local para evitar novos acidentes.

4. Convulsão
Sintomas: Espasmos incontroláveis, lábios azulados, olhos virados para cima, inconsciência e salivação
abundante.

O que fazer: Deitar a pessoa de costas. Retirar de seu corpo os objetos que podem feri-la. Levantar seu
queixo para facilitar a respiração. Colocar um pano torcido entre seus dentes, para evitar mordidas na
língua.

O que não fazer: Molhar ou tentar imobilizar a vítima.

Cuidados: Afastar os objetos que podem machucar enquanto a vítima se debate. Depois de as
convulsões terminarem, manter a pessoa deitada por alguns minutos.
5. Desmaio
Sintomas: Inconsciência, suor excessivo, respiração fraca e batimentos cardíacos lentos.

O que fazer: Deitar a pessoa, com a cabeça no mesmo nível do corpo. Afrouxar suas roupas e aplicar
compressas de água fria em seu rosto e em sua testa.

O que não fazer: Oferecer líquidos à pessoa semi-inconsciente ou inconsciente.

Cuidados: Caso o rosto da pessoa desmaiada esteja muito vermelho, levantar a cabeça até que a cor
normal volte. Procurar socorro médico, caso o desmaio dure mais de dois minutos.

6. Envenenamento pela pele


Sintomas: Ardência, coceira e erupções.

O que fazer: Lavar rapidamente a região com água corrente, enquanto as roupas contaminadas são
retiradas.

O que não fazer: Deixar que o veneno seja absorvido.

Cuidados: Proteger-se usando luvas e evitando inalar o veneno. Identificar o produto.

7. Envenenamento por aspiração


Sintomas: Sufocamento e inconsciência.

O que fazer: Deitar a vítima de costas, com a cabeça mais baixa do que o corpo, para facilitar a
respiração. Imobilizá-la. Afrouxar as roupas. Agasalhá-la. Arejar o ambiente e fazer com que ela respire
ar puro.

O que não fazer: Permitir que a vítima tome bebida alcoólica. Provocar vômito.

Cuidados: Descobrir qual foi o veneno aspirado e encaminhar, imediatamente, a pessoa para o
atendimento médico, tendo cuidado com a ventilação no trajeto.

8. Envenenamento por ingestão


Sintomas: Desconforto, convulsões e indigestão.

O que fazer: Provocar vômito nas vítimas que não tiverem ingerido produtos corrosivos ou derivados de
petróleo e estiverem conscientes. Para isso, fazer a vítima tomar água salgada. Quando o aparelho
digestivo estiver limpo, dar leite ou clara de ovo.

O que não fazer: Provocar vômito na pessoa que estiver inconsciente ou tiver tomado: soda cáustica,
desinfetantes, amoníacos, ácidos, derivados de petróleo ou alvejantes.

Cuidados: Encaminhar, imediatamente, a vítima para o atendimento médico, levando o veneno e a


embalagem para ser examinada.

9. Estado de choque
Sintomas: Pulsação fraca e rápida, pele fria, palidez, fraqueza, suor excessivo, frio e inquietação.

O que fazer: Deitar a pessoa, com a cabeça no mesmo nível ou mais baixa do que o corpo. Afrouxar a
roupa da vítima, conservando-a agasalhada. Retirar qualquer objeto da boca. Caso não haja fratura,
levantar suas pernas cerca de 30 cm do chão.

O que não fazer: Oferecer líquidos à pessoa semi-inconsciente ou inconsciente.

Cuidados: Quando houver vômitos, virar a cabeça da vítima para o lado.


10. Ferimento aberto ou perda de membro
O que fazer: Cobrir o ferimento com uma compressa limpa e úmida que deve ser presa por uma
atadura. Levar o membro amputado para o hospital.

O que não fazer: Tentar colocar dentro do corpo os órgãos externos que estejam fora da cavidade
abdominal. Tocar neles com as mãos.

Cuidados: Não apertar demais a atadura. Colocar o membro amputado em um saco plástico limpo e
lacrado. Levá-lo para o hospital dentro de uma vasilha com água gelada. Não pôr gelo diretamente na
parte amputada.

11. Ferimento leve


Sintomas: Dor local e sangramento leve.

O que fazer: Fazer uma compressa com um pano limpo, colocá-la sobre a ferida e amarrá-la com uma
tira de pano para evitar a perda de sangue.

O que não fazer: Usar pó de café, pano queimado, papel ou outras objetos para estancar o ferimento.

Cuidados: Trocar o curativo com freqüência e mantê-lo limpo e seco.

12. Ferimento profundo


Sintomas: Dor no local e sangramento abundante.

O que fazer: Fazer uma compressa com um pano limpo, colocá-la sobre a ferida e amarrá-la com uma
tira de pano para evitar a perda de sangue.

O que não fazer: Usar pó de café, pano queimado, papel ou outras objetos para estancar o ferimento.

Cuidados: Manter a compressa limpa e seca. Se não tiver um pano, fechar o ferimento com as mãos.

13. Fratura exposta


Sintomas: Redução da capacidade de mover o membro afetado, dor no local da fratura e sangramento.

O que fazer: Deitar a vítima. Fazer uma compressa com um pano limpo, colocá-la sobre a ferida e
amarrá-la com uma tira de pano. Imobilizar o membro, usando duas talas (qualquer material rígido)
amarradas com tiras de pano.

O que não fazer: Tentar colocar o osso no lugar. Dar remédios à vítima.

Cuidados: Não deslocar a vítima antes de imobilizar o membro afetado. Impedir que o tronco se curve.

14. Fratura fechada


Sintomas: Redução da capacidade de mover o membro afetado, dor no local da fratura e inchaço da
região.

O que fazer: Pôr o membro acidentado na posição natural, sem forçar ou causar desconforto para a
pessoa. Imobilizar, usando duas talas (qualquer material rígido) amarradas com tiras de pano. Colocar
gelo no local.

O que não fazer: Usar talas que não tenham o comprimento suficiente para alcançar a parte superior e
inferior da articulação.

Cuidados: Acolchoar a parte interna das talas para evitar que a pele seja ferida.Não apertar demais as
ataduras ou as tiras de pano. Impedir que o tronco se curve.
15. Hemorragia interna
Sintomas: Manchas roxas na pele, pulsação fraca, suor excessivo, perda de cor, tontura, desmaio,
náuseas e vômitos.

O que fazer: Imobilizar a vítima e procurar atendimento médico imediatamente.

O que não fazer: Movimentar a vítima.

Cuidados: Manter o paciente deitado com a cabeça mais baixa do que o corpo, exceto quando houver
suspeita de fratura craniana ou derrame cerebral.

16. Lesão craniana


Sintomas: Depressão no couro cabeludo, paralisia de um lado do corpo, convulsões e vômitos, dor de
cabeça persistente, perda da visão, escoriação em torno de um olho ou atrás de uma orelha e
inconsciência.

O que fazer: Deitar o acidentado. Afrouxar as roupas. Agasalhá-lo. Se houver algum ferimento no couro
cabeludo, pôr uma compressa limpa sobre o local, prendendo com uma atadura.

O que não fazer: Pressionar o crânio. Interromper a drenagem de sangue ou líquido claro pelo nariz,
pelo ouvido ou pela boca.

Cuidados: Em caso de sangramento no nariz, na boca ou no ouvido, voltar a cabeça para o lado ferido.

17. Lesão na coluna vertebral


Sintomas: Perda da sensibilidade e dormência ou incapacidade de movimentar os membros.

O que fazer: Deitar a vítima, agasalhá-la e imobilizá-la até que chegue o socorro médico.

O que não fazer: Deitar ou virar a vítima sob qualquer pretexto.

Cuidados: Ficar atento à respiração da pessoa acidentada. Se houver necessidade, fazer respiração
artificial.

18. Parada cardíaca


Sintomas: Ausência de batimentos cardíacos, contração da faringe, dilatação das pupilas e coloração
azulada da pele e dos lábios.

O que fazer: Deitar a vítima. Imobilizar a cabeça e o pescoço. Fazer massagem cardíaca com uma das
mãos sobre a metade inferior do tórax e, a outra, acima do dorso da primeira. Comprimir o tórax cerca
de cinco centímetros em 60 vezes por minuto.

O que não fazer: Aplicar a massagem sem ter a certeza de que o coração está parado.

Cuidados: Em casos de parada cardíaca e respiratória, fazer a massagem e a respiração boca-a-boca


ao mesmo tempo (15 massagens a cada duas respirações).

19. Parada respiratória


Sintomas: Pupilas dilatadas e unhas, língua e lábios azulados.

O que fazer: Desobstruir as vias respiratórias com os dedos cobertos por um pano limpo. Imobilizar a
cabeça e pescoço. Aplicar respiração artificial.

O que não fazer: Aplicar a respiração artificial se a pessoa estiver sangrando ou vomitando.

Cuidados: Afrouxar as roupas da vítima antes de fazer a respiração boca-a-boca.


20. Picada de aranha, cobra ou escorpião
Sintomas: Perda de consciência, tontura, visão embaçada, erupções e inchaços e vermelhidão local.

O que fazer: Imobilizar a vítima. Lavar o local com água e sabão. Agasalhar a pessoa e mantê-la calma.
Procurar imediatamente auxílio médico.

O que não fazer: Tentar sugar o veneno. Aplicar receitas caseiras.

Cuidados: Enquanto uma pessoa encaminha a vítima para o atendimento médico, outra deve recolher o
animal, para facilitar a identificação da espécie e do soro a ser utilizado.

21. Queimadura
Sintomas: 1º grau - pele avermelhada, lesão superficial e dor local suportável.
2º grau - formação de bolhas, dor local e desprendimento da pele.
3º grau - visão de todas as camadas da pele e dores bem fortes.

O que fazer: Deitar a pessoa, mantendo a cabeça e o tórax abaixo do resto do corpo. Cortar as roupas
próximas ao local afetado. Retirar anéis, colares e outros acessórios. Colocar um pano limpo e
umedecido sobre a área afetada, sem retirá-lo do local (exceto em caso de queimaduras causadas por
produtos químicos.

O que não fazer: Perfurar as bolhas. Tocar diretamente na queimadura. Passar pomadas, cremes ou
remédios sem orientação profissional.

Cuidados: Não remover a roupa posta na queimadura. Se a queimadura tiver sido causada por produtos
químicos, lavar a área, aplicando jatos de água enquanto as roupas forem retiradas. Se a roupa estiver
pegando fogo, abafar as chamas, utilizando um cobertor ou toalha de material natural.

22. Torção, distensão e luxação


Sintomas: Dor no local da torção ou do deslocamento.

O que fazer: Pôr o membro na posição natural, sem causar desconforto para o acidentado. Imobilizar,
usando duas talas (qualquer material rígido) amarradas com tiras de pano.

O que não fazer: Aplicar compressas da água quente ou esquentar a região afetada. Usar talas que não
tenham o comprimento suficiente para alcançar a parte superior e inferior da articulação.

Cuidados: Acolchoar a parte interna das talas para evitar que a pele seja ferida. Não apertar demais as
ataduras ou tiras de pano.

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