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TEXTO: 

O VILARES
   Havia, no colégio, três companheiros desagradáveis. Um deles era o Vilares. Menino forte, cara bexigosa, com um modo especial
de carregar e de franzir as sobrancelhas autoritariamente. 
      Parecia ter nascido para senhor do mundo. No recreio queria dirigir as brincadeiras e mandar em todos nós. Se a sua vontade não
predominava, acabava brigando e desmanchava o brinquedo. Simplesmente insuportável. Ninguém, a não ser ele, sabia nada; sem ele talvez
não existisse o mundo. Vivia censurando os companheiros, metendo-se onde não era chamado, implicando com um e com outro, mandando
sempre. (…)

        Não tinha um amigo. A meninada do curso primário movia-lhe a guerra surda. E, um dia, os mais taludos se revoltaram e deram-
lhe uma sova. Foi um escândalo no colégio. O vigilante levou-os ao gabinete do diretor. O velho Lobato repreendeu-os fortemente. Mais tarde,
porém, chamou o Vilares e o repreendeu também. Eu estava no gabinete e ouvi tudo.
        – É necessário mudar esse feitio, menino. Você, entre os seus colegas, é uma espécie de galo de terreiro. Quer sempre impor a
sua vontade, quer mandar em toda a gente. Isso é antipático. Isso é feio. Isso é mau. Caminha-se mais facilmente numa estrada lisa do que
numa estrada cheia de pedras e buracos. Você, com essa maneira autoritária, está cavando buracos e amontoando pedras na estrada de sua
vida.
        E, continuando:
        – Você gosta de mandar. Mas é preciso lembrar-se de que ninguém gosta de ser mandado. Desde que o mundo é mundo, a
humanidade luta para ser livre. O sentimento de liberdade nasce com o homem e do homem não sai nunca. É um sentimento tão natural, que
os próprios irracionais o possuem. E louco será, meu filho, quem tiver a pretensão de modificar sentimentos dessa ordem. Ou você muda de
feitio, ou você muito terá que sofrer na vida.
(VIRIATO CORREA. Cazuza. São Paulo, Editora Nacional)

TEXTO: O VILARES
   Havia, no colégio, três companheiros desagradáveis. Um deles era o Vilares. Menino forte, cara bexigosa, com um modo especial
de carregar e de franzir as sobrancelhas autoritariamente. 
      Parecia ter nascido para senhor do mundo. No recreio queria dirigir as brincadeiras e mandar em todos nós. Se a sua vontade não
predominava, acabava brigando e desmanchava o brinquedo. Simplesmente insuportável. Ninguém, a não ser ele, sabia nada; sem ele talvez
não existisse o mundo. Vivia censurando os companheiros, metendo-se onde não era chamado, implicando com um e com outro, mandando
sempre. (…)

        Não tinha um amigo. A meninada do curso primário movia-lhe a guerra surda. E, um dia, os mais taludos se revoltaram e deram-
lhe uma sova. Foi um escândalo no colégio. O vigilante levou-os ao gabinete do diretor. O velho Lobato repreendeu-os fortemente. Mais tarde,
porém, chamou o Vilares e o repreendeu também. Eu estava no gabinete e ouvi tudo.
        – É necessário mudar esse feitio, menino. Você, entre os seus colegas, é uma espécie de galo de terreiro. Quer sempre impor a
sua vontade, quer mandar em toda a gente. Isso é antipático. Isso é feio. Isso é mau. Caminha-se mais facilmente numa estrada lisa do que
numa estrada cheia de pedras e buracos. Você, com essa maneira autoritária, está cavando buracos e amontoando pedras na estrada de sua
vida.
        E, continuando:
        – Você gosta de mandar. Mas é preciso lembrar-se de que ninguém gosta de ser mandado. Desde que o mundo é mundo, a
humanidade luta para ser livre. O sentimento de liberdade nasce com o homem e do homem não sai nunca. É um sentimento tão natural, que
os próprios irracionais o possuem. E louco será, meu filho, quem tiver a pretensão de modificar sentimentos dessa ordem. Ou você muda de
feitio, ou você muito terá que sofrer na vida.

(VIRIATO CORREA. Cazuza. São Paulo, Editora Nacional)

TEXTO: O VILARES
 Havia, no colégio, três companheiros desagradáveis. Um deles era o Vilares. Menino forte, cara bexigosa, com um modo especial de
carregar e de franzir as sobrancelhas autoritariamente. 
      Parecia ter nascido para senhor do mundo. No recreio queria dirigir as brincadeiras e mandar em todos nós. Se a sua vontade não
predominava, acabava brigando e desmanchava o brinquedo. Simplesmente insuportável. Ninguém, a não ser ele, sabia nada; sem ele talvez
não existisse o mundo. Vivia censurando os companheiros, metendo-se onde não era chamado, implicando com um e com outro, mandando
sempre. (…)

        Não tinha um amigo. A meninada do curso primário movia-lhe a guerra surda. E, um dia, os mais taludos se revoltaram e deram-
lhe uma sova. Foi um escândalo no colégio. O vigilante levou-os ao gabinete do diretor. O velho Lobato repreendeu-os fortemente. Mais tarde,
porém, chamou o Vilares e o repreendeu também. Eu estava no gabinete e ouvi tudo.
        – É necessário mudar esse feitio, menino. Você, entre os seus colegas, é uma espécie de galo de terreiro. Quer sempre impor a
sua vontade, quer mandar em toda a gente. Isso é antipático. Isso é feio. Isso é mau. Caminha-se mais facilmente numa estrada lisa do que
numa estrada cheia de pedras e buracos. Você, com essa maneira autoritária, está cavando buracos e amontoando pedras na estrada de sua
vida.
        E, continuando:
        – Você gosta de mandar. Mas é preciso lembrar-se de que ninguém gosta de ser mandado. Desde que o mundo é mundo, a
humanidade luta para ser livre. O sentimento de liberdade nasce com o homem e do homem não sai nunca. É um sentimento tão natural, que
os próprios irracionais o possuem. E louco será, meu filho, quem tiver a pretensão de modificar sentimentos dessa ordem. Ou você muda de
feitio, ou você muito terá que sofrer na vida.

(VIRIATO CORREA. Cazuza. São Paulo, Editora Nacional)


CONTEÚDO

Os slides devem ser pensados para uma apresentação oral de até 15 minutos.Tanto as apresentações de
pesquisas como as de relatos de experiência devem expor de modo claro tema, objetivo(s), pressuposto(s)
teórico(s), metodologia e resultados obtidos ou desejados.Este modelo de slide é uma sugestão da
organização do evento e seu uso não é obrigatório.Buscamos deixar o máximo de área livre em cada slide
para que seja possível distribuir de forma satisfatória os elementos necessários para a sua apresentação.
Tente não reduzir o tamanho das fonte sugerido a fim de garantir a visibilidade de todo o público presente.

Título do Slide – Calibri. Tamanho 24


FORMATAÇÃO DE TEXTOTítulo do Slide – Calibri. Tamanho 24Corpo do texto em fonte Calibri Tamanho
20.Item em fonte Calibri. Tamanho 18Sub Item em fonte Calibri. Tamanho 18

 FORMATAÇÃO DE IMAGENS
Posicione as imagens na lateral do slide evitando que as mesmas se sobreponham ao texto.Credite
corretamente as imagens utilizadas. São necessários créditos de autoria e referências do suporte em que
as mesmas foram publicadas incluindo link de acesso.

ORAÇÃO

A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado


linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença
de um verbo. Na verdade, a oração é caracterizada, sintaticamente, pela
presença de um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela
presença de um verbo.
Observe alguns exemplos de orações:

– Corra!
– Esses doces parecem muito gostosos.
PERÍODO

O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído


por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o
final do período são marcados pela entonação e, na escrita, são marcados
pela letra maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua
extensão. Os períodos podem ser simples ou compostos. Vejamos cada
um deles:

 Período simples

Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja,


um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Exemplo: Os
dias de verão são muito longos! (verbo ser)

 Período composto
Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma
oração, ou seja, dois ou mais verbos. Exemplo: Mariana
me ligou para dizer que não virá mais tarde. (Período composto por três
orações: verbos ligar, dizer e vir.)
 Orações Coordenadas
Coordenação é um processo de ligação de frases independentes, ou seja, entre duas orações coordenadas
não existe relação de dependência, uma não está dependente da outra para ter sentido próprio. 

Cada frase está ligada a outra por palavras designadas conjunções. 

Assim, as frases assumem a designação de coordenadas e as conjunções designam-se por coordenativas.


As conjunções e locuções da frase é que dão nome a oração.

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