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O NOVO ILUMINISMO: LUZES NA ESCURIDÃO DO SÉCULO XXI

Felipe de Aviz Simões NOGUEIRA

O novo iluminismo: Luzes na escuridão do século XXI. Resumo expandido


apresentado como requisito para obtenção de ponto na NPC I, na disciplina Filosofia
Geral e do Direito, ministrada pelo professor Paulo Rogério de Souza Garcia, no Curso
de Direito – Centro Universitário FIBRA, Belém-PA, 2021.

O período de pandemia devido ao coronavírus (COVID-19) demonstrou a


incapacidade estatal diante de uma desordem generalizada, mostrando uma falha no
sistema governamental, não somente na pandemia, mas ao longo da última década
outros problemas vêm se agravando, como o aquecimento global, com notícias sobre
queimadas na Amazônia e na floresta da Austrália. As medidas preventivas adotadas
pelo Estado, como a restrição de ir e vir, o uso obrigatório de máscara, alguns
estabelecimentos tornando obrigatório apresentação de carteirinha de vacinação,
pode parecer, para muitos, indícios de um governo distópico. Entretanto, um governo
distopico tem como características mais marcantes um regime autoritário opressor
(facismo e nazismo) e o sofrimento (desigualdade social, extinção de direitos, fome,
etc) é causado diretamente pela ação humana, não por motivos naturais. Desta forma,
essa visão não corresponde com a realidade, caso contrário, estaríamos vivendo em
um mundo similar a obra de George Orwell, o livro intitulado 1984, um governo
extremamente totalitário que exerce vigilância através do “Grande Irmão”. Por outro
lado, a população vem dificultando sua sobrevivência seja por seu individualismo e/ou
ignorância por fatos antes sabidos, como por exemplo, a origem e como funciona a
vacina que é lecionado na época do fundamental. A falta de informação, a procura
pela informação correta (Fake News), o sensacionalismo das mídias... Acarretam em
um caos onde pessoas se vêm no direito de negar algo que é em prol de todos, a
vacina. Porém, pela própria ignorância, não sabem e até discordam que estão
infringindo seus direitos, seja por ter o “direito” de entrar em um restaurando ou
supermercado sem máscara, sendo estes lugares de propriedade privada, podendo o
proprietário redigir normas para acesso do estabelecimento. Contudo, não existe
direito fundamental absoluto, isto é, não há direito que se sobrepõe a outro. A
Constituição Federal Brasileira, assim como as leis no geral, visam garantir o convívio
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em sociedade de forma harmoniosa. Ainda, vale ressaltar exceções, quando o direito
individual prevalece sobre o coletivo, favorecendo a todos, como pessoas na área de
saúde com comorbidades que vive com idosos, que acaba se recusando a atender
pessoas com coronavírus. Com exemplo supracitado, não deve se levar o
entendimento da lei em sua literalidade. Com o progresso, a sociedade muda, e para
conseguir manter ordem e harmonia dentro de uma sociedade, é preciso que o direito
também evolua. O reconhecimento de relações homoafetivas como união estável
assim como qualquer outro núcleo familiar.

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