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Ernesto Nazareth (1863-1934)

A florista

Editoração: Luciana Requião e Mônica Leme


Revisão: Alexandre Dias

voz, piano
(voice, piano)

3 p.
2
Dedicada a sua filha Marietta

A Florista
Cançoneta

Música de Ernesto Nazareth


versos de Francisco Telles
1909

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Canto

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Eu sou flo - ris - ta bem gar - bo - sa tenho um jei - ti - nho para a - gra -
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A Florista - Ernesto Nazareth 3

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dar Como eu sou gen - til do - nai - rosa Fa - ço ces - ti - nhos de encan -

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Tão que - ri - da_e fa - cei - ra Não cui - do de_a - mo - res Só vi - vo das flores
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D.C. al Fine

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1ª vez 2ª vez 3ª vez

Eu sou florista bem garbosa. Faço co'as flores perfumosas Outro dia um moço elegante
Tenho um jeitinho para agradar. Mimoso ramo em perfeição; Quis galanteios dizer-me, enfim.
Como eu sou gentil donairosa Tendo cravos, jasmins e rosas Pois eu vendo-lhe este rompante
Faço cestinhos de encantar. E a mais linda flor em botão. Fiz calar-lhe dizendo assim:

Sou formosa e brejeira. Sou gentil tão mimosa, Se quiser um raminho,


De paixão bandoleira. Mas também cautelosa, Compre que é baratinho
Tão querida e faceira; Sendo assim tão ditosa: <<Não dou trella a mocinho>>
Não cuido de amores. Não cuido de amores, Nem cuido de amores
Só vivo de flores! Só vivo das flores! Só vivo das flores!

Nota do Autor: Vestuário a caráter - cestinha cheia de flores ao braço -


entra dançando e sai jogando flores aos ouvintes

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