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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1º Ano
Fax: 23323501
E-mail: direcção@isced.ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
Instrucional Simulação Beira/Junho/2014
Agradecimentos
Elaborado por:
Índice
i
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral ii
ii
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral iii
iii
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral iv
iv
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 1
Visão geral
Bem vindo ao Módulo de Introdução à Teoria de Administração
Pública
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de Introdução à Teoria Geral
de Administração Pública o estudante deverá conhecer as
principais teorias de Administração Pública; relacioná-las à
realidade político-cultural nos três poderes e níveis de governo e
adequá-las às organizações dos três sectores (público, privado e
terceiro).
1
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 2
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para melhor estudar.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes
de começar o seu estudo, como componente de habilidades de
estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas visualizadas por um
sumário. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos. No final de cada unidade temática
ou do próprio tema, são incorporados antes exercícios de auto-
avaliação, só depois é que aparecem os de avaliação. Os exercícios de
avaliação têm as seguintes características: Puros exercícios teóricos,
Problemas não resolvidos e actividades práticas, algumas incluído
estudo de casos.
Outros recursos
2
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 3
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo de
aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova
actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste capítulo é o de ensinar aprender a aprender.
Aprender aprende-se.
3
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 4
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior.
4
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 5
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o material de
estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como falta de clareza,
alguns erros de concordância, prováveis erros ortográficos, falta de clareza, fraca
visibilidade, páginas trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os
seriços de atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via
telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando a
preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes (Pedagógico e
Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua aprendizagem com qualidade e
sucesso. Dai a relevância da comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o
recurso as TIC se torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor,
estudante – CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a
oportunidade de interagir fisicamente com staff do seu CR, com tutores ou com
parte da equipa central do ISCED indigetada para acompanhar as sua sessões
presenciais. Neste período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou admibistrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30% do tempo de
estudos a distância, é muita importância, na medida em que permite lhe situar,
em termos do grau de aprendizagem com relação aos outros colegas. Desta
maneira ficar’a a saber se precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas.
Desenvolver habito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade temática, no
módulo.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 6
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância, estando eles
fisicamente separados e muito distantes do docente/turor!? Nós dissemos: Sim é
muito possível, talvez seja uma avaliação mais fiável e concistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com um mínimo
de 90% do total de tempo que precisa de estudar os conteúdos do seu módulo.
Quando o tempo de contacto presencial conta com um máximo de 10%) do total
de tempo do módulo. A avaliação do estudante consta detalhada do
regulamentada de avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizaos, durante estudos e aprendizagem no
campo, pesam 25% e servem para a nota de frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e decorrem
durante as sessões presenciais. Os exames pesam no mínimo 75%, o que
adicionado aos 25% da média de frequência, determinam a nota final com a qual
o estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois) trabalhos e 1 (um)
(exame).
Algumas actividades praticas, relatórios e reflexões serão utilizados como
ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em consideração a
apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade, a forma de conclusão
dos assuntos, as recomendações, a identificação das referências bibliográficas
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de Avaliação.
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
6
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 7
Introdução
Pretende-se nesta unidade temática introduzir o nosso módulo, dando
ênfase na diferença entre administração pública e administração.
Muitas vezes usamos estes termos como se sinónimos fossem. Antes
de falarmos de administração pública, existe a administração, como os
modos através dos quais os gestores alcançam seus objetivos. Falamos
de administrar quando manejamos recursos para alcançar um
determinado objetivo. Assim, podemos encontrar a administração na
administração pública assim como podemos encontrar na
administração privada. Da mesma forma que o privado prossegue um
objetivo, o publico também prossegue um objetivo.
7
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 8
Definir administração;
1.1. Administração
Antes de iniciar o estudo de administração pública é necessário
distinguir esta da administração. Emprega-se o termo
administrar, algumas vezes sem o seu significado rigoroso. Diogo
Freitas de Amaral considera que se administra qualquer coisa,
que pode ser um património individual ou familiar, uma casa ou
uma empresa, um concelho ou um Estado, etc. Administrar, para
este autor, é manejar recursos (dinheiro, bens ou serviços) com
objectivo de obter resultados actuais ou futuros. Não podemos
considerar administrar a mera aplicação instantânea de recursos,
ou seja, um consumo isolado de bens.
A administração compreende um conjunto de decisões e
operações, mediante as quais alguém procura prover a satisfação
regular de necessidades humanas, obtendo e empregando
8
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 9
9
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 10
de forma regular.
As necessidades colectivas instrumentais podem ser satisfeitas
por empresas com objectivo de obter lucro num ambiente de
concorrência. Outras vezes, por não haver iniciativa privada ou
pela inconveniência de intervenção dum privado, a satisfação
pode ser feita por uma entidade pública. Mesmo que a satisfação
de necessidades vitais seja feita por um privado, não significa que
o poder público deve desinteressar-se. As entidades públicas
devem fiscalizar este exercício em defesa do bem comum.
10
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 11
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos o conceito
administrar e procuramos distinguir administração de administração
pública. Procuramos levar ao conhecimento dos estudantes que não
basta manejar recursos para concluirmos que se trata de
administração. Administrar significa manejar recursos com vista a
alcançar um determinado objetivo. É também intenção desta unidade
temática distinguir necessidades individuais das necessidades
coletivas. Procura-se orientar o estudante para o conhecimento de
que as necessidades coletivas são satisfeitas por entidades específicas
diferentemente das necessidades individuais, embora algumas vezes
entidades privadas prosseguem fins coletivos.
Exercícios
1. Defina administração;
2. Diferencie administração da administração pública;
3. Quais os tipos de necessidades coletivas que conhece?
4. Diferencie as necessidades colectivas.
Introdução
Já na unidade temática anterior procuramos definir e diferenciar
administração da administração pública mas nesta unidade vamos
procurar conceituar administração pública e aprofundar as diferenças
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 12
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 13
Amaral).
O facto de a administração pública do Estado, actualmente, pela sua
extensão e a importância dos meios e recursos que movimenta não
impede que as
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 14
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 15
15
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 16
Sumário
Ao falarmos de administração pública primeiro devemos saber que ela
encontra-se em vários órgãos ou entidades. Podemos encontrar a
administração pública através do Estado, podemos encontrar nos
municípios, etc. Referimos administração pública aos órgãos que
prosseguem `a satisfação de necessidades colectivas. Também é
importante saber que antes do surgimento do Estado já havia
administração pública, feita através dos órgãos municipais na
prossecução de necessidades colectivas. Importante também referir
que a lei pode dar poderes a uma determinada entidade privada para
desenvolver actividades administrativas. O Estado executa leis através
dos tribunais, usando a repreensão aos violadores das leis, e pela
polícia ele pode reprimir e prevenir os que pretendem violar as leis, e
também pelos órgãos pode executar leis.
Exercícios
5. Defina administração pública
6. Porque consideramos que o conceito administração pública é
polissémico?
7. Quais as funções da administração pública?
8. Quais as formas do Estado executar Leis?
Introdução
Falar da Administração Pública no sentido orgânico significa que existe
outro ou outros sentidos. São dois principais sentidos, o orgânico e o
material. Referindo-se
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 17
17
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 18
da vida social.
No início do século XIX pensou-se em confiar o exercício das funções
jurídicas do Estado a órgãos distintos entre si. A função administrativa
devia ser confiada a órgãos especializados distintos e independentes
daqueles que exercem a função legislativa e a função jurisdicional.
Este princípio é o ideal do Estado de Direito em que se pode traduzir
na separação de poderes. Entende-se que nos períodos anteriores a
18
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 19
19
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 20
(Caetano).
Sumário
Começamos nas unidades anteriores, diferenciar administração da
administração pública. Aqui deparamo-nos com outra situação, a
saber, distinção entre o sentido orgânico e o sentido material da
administração pública. A Administração Pública no sentido orgânico
são os órgãos que desenvolvem a actividade administrativa. Antes do
surgimento do Estado, já os órgãos municipais desenvolviam esta
actividade em benefício dos cidadãos. A estes órgãos referimo-nos às
pessoas colectivas públicas dotadas de poderes de exercer esta
actividade administrativa. Não significa com isso que uma pessoa
colectiva privada não pode prosseguir fins colectivos. Para além da lei
que dá poderes a administração pública, existe o poder discricionário,
em que a lei permite que a administração pública actue fora do
20
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 21
Exercícios
9. Defina administração pública no sentido orgânico;
10. Porque consideramos que o conceito administração pública é
polissémico?
11. Em que consiste o poder discricionário?
12. Fale da separação de poderes.
Introdução
Dissemos que o conceito administração pública é polissémico na
medida em que remete-nos a duas interpretações, a saber, orgânico e
material. Nesta unidade pretendemos conceituar e diferenciar esses
dois principais sentidos da administração pública. Administração
pública no sentido material são actividades que os órgãos
desenvolvem. Já foi referido que o sentido orgânico compreendia as
pessoas colectivas públicas constituídas para satisfazer necessidades
colectivas; o sentido material refere `as actividades contínuas
desenvolvidas por estas pessoas colectivas com vista a satisfazer as
necessidades colectivas dos cidadãos.
21
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 22
estar.
No tempo do Estado liberal tínhamos uma administração que
concentrava as suas actividades na imposição de sacrifícios aos
cidadãos, portanto, expropriando, tributando, sancionando, etc. Só a
partir dos anos 30 do nosso século é que se desenvolveu uma
administração estadual prestadora, passando o Estado a responder às
mais variadas solicitações dos cidadãos, prestando-lhes múltiplas
utilidades, como os cuidados de saúde, ensino, segurança social, etc.
(Caupers)
Esse tipo de Estado, prestador de serviço ou Estado-providência teve a
sua crise a partir dos anos 70 e surge um novo modelo que é a
administração conformadora. Neste modelo, a sociedade reconhece a
impossibilidade do Estado garantir o crescimento exponencial
quantitativo e qualitativo, procura reservar para este, já não a função
prestadora mas de criar condições favoráveis a uma prestação de
utilidades basicamente resultante em actividades de natureza jurídico-
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 23
privado.
Às actividades típicas dos serviços públicos e agentes administrativos
desenvolvida no interesse geral da colectividade, com vista à
satisfação regular e contínua das necessidades colectivas de
segurança, cultura e bem-estar, obtendo para o efeito os recursos
mais adequados e utilizando as formas mais convenientes, referimo-
nos à administração pública no sentido material ou objectivo, como
sinónimo de actividades administrativas. Aqui refere-se às actividades
contínuas, permanentes e regulares desenvolvidas pelos poderes
públicos com vista à satisfação das necessidades colectivas.
Destas distinções da Administração Pública deve-se referir à diferença
na grafia. Pretendendo uma precisão terminológica dos conceitos, a
Administração Pública escrita com iniciais maiúsculas (Administração
Pública) é no sentido orgânico ou de organização e escrita com iniciais
minúsculas (administração pública) é no sentido material ou
actividades (De Amaral).
Sumário
Este capítulo procura definir o sentido material de administração
pública, diferenciando com sentido orgânico referido anteriormente.
Enquanto o sentido orgânico refere-se as pessoas colectivas públicas
que assumem a satisfação de necessidades colectivas, dotadas de
poderes conferido pela lei, o sentido material, refere-se `as actividades
que as pessoas colectivas públicas vão desenvolvendo. Para as pessoas
colectivas públicas desenvolverem as suas actividades elas devem
dispor de meios, quer sejam humanos, materiais e financeiros, e usar
da forma mais racional possível.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 24
Exercícios
13. Defina administração pública no sentido material;
14. Porque consideramos que o conceito administração pública é
polissémico?
15. Diferencie Administração Pública no sentido orgânico da
administração pública no sentido material.
16. Fale da evolução do Estado, desde o liberal, prestador,
conformador e a crise que ocorreu.
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes de conhecimentos que
induzam à percepção de que, historicamente, a ciência de
administração pública foi evoluindo, passando por momentos em que
a sua análise não necessitava da abordagem jurídica. Foi na Europa
que o estudo desta ciência não dependia dos conhecimentos jurídicos.
Com a evolução das ciências, a ciência de administração pública foi
dominada pela abordagem jurídica, através da Ciência do Direito
Administrativo.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 25
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 26
Sumário
Nesta Unidade temática faz-se a análise histórica da ciência de
administração pública, ressalvando a interpenetração da ciência do
Direito Administrativo. Nesta unidade desenvolve-se a ideia de que a
administração pública passou a ser abordada pela ciência do Direito
Administrativo, diferentemente do período anterior.
Exercícios
17. Defina a ciência do Direito Administrativo;
18. Como é que a ciência do Direito Administrativo interpenetra na
administração pública;
19. Antes do Direito Administrativo como é que era feita a análise
da administração pública?
20. Em que continente a ciência de administração pública não
dependia do Direito?
21. Qual a necessidade do Direito Administrativo se interessar na
administração pública?
22. Em que consiste o “dever ser”?
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 27
Introdução
Esta unidade pretende abordar a relação que se estabelece entre a
ciência política e administração. Desde dos filósofos e pensadores
gregos que a questão da política era abordada. Procura-se analisar o
conceito que estes filósofos davam à política nos contextos desta
altura. Procura-se analisar o poder e sua relação com administração na
medida em que uma depende da outra.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 28
obedecerem.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 29
Sumário
Nesta Unidade temática analisa-se a ciência política e a sua relação
com administração pública. Para fazer esta análise foi necessário
recuar-se para a Grécia Antiga, uma vez que foi nestas alturas que
começou-se a discutir o conceito de política entanto que organizador
das cidades-estados. É necessário também abordar o poder e o
exercício deste como forma de perceber a relação existente com a
administração pública.
Exercícios
23. Defina política;
24. Defina poder;
25. Em que consiste a cidade-estado?
26. Qual a relação entre poder e administração?
Introdução
Pretende esta unidade temática abordar a relação entre a sociologia e
a administração. Começamos por falar da origem da sociologia, o seu
objecto, objectivos e o campo de interesse desta ciência na
administração. Procura-se analisar até que ponto as Revoluções
Industrial e Francesa projectaram a sociologia no interesse pela
administração. Nesta análise, procura-se distinguir a antropologia da
sociologia quanto ao seu objecto.
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Organizações.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 31
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século XIX.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 35
conhecimento do homem.
A Psicologia enfoca os comportamentos individuais, enquanto a
Sociologia aborda os comportamentos colectivos.
A Sociologia contribui para a realização do ideal formulado pelos seus
fundadores, que é a participação de todos os homens no controle de
suas condições sociais de vida.
35
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37
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 38
Sumário
A sociologia tem como objecto o estudo dos fenómenos sociais.
Consideramos de fenómenos sociais a grupos de indivíduos que se
manifestam da mesma maneira. Nas organizações também temos
interacção entre indivíduos ou grupos de pessoas que acabam
resultando num determinado facto social que vai interessar a
interpretação do sociólogo. A compreensão destes factos sociais pode
ser útil para os gestores, tornando a organização estável. A
organização, embora sendo um grupo social secundário, encontra nos
integrantes uma rotatividade nas interacções, criando-se regras na sua
manifestação, culminando com a sua institucionalização.
Exercícios
27. Defina sociologia;
28. Defina sociologia das organizações;
29. Relacione a Revolução Industrial e Francesa com a sociologia.
30. Qual o objectivo da sociologia entanto que ciência?
31. Qual a diferença entre a sociologia e psicologia nas suas
análises?
32. Qual a diferença entre grupo primário e secundário?
Introdução
Pretende esta unidade temática abordar a relação entre a ciência das
finanças ou economia pública e a administração pública. Para além das
questões organizativas, sociológicas, psicológicas e jurídicas, a ciência
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 39
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 40
orçamentos.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 41
A Ciência das Finanças não é uma ciência jurídica, assim, não é ramo
do Direito, mas é definida como Ciências Políticas
(http://www.profbruno.com.br/aulas2/05%20CIENCIA%20DAS%20FINANCAS
/RES-01a%20AULA-CI%CANCIA%20DAS%20FINAN%C7AS.pdf)
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 42
Sumário
A ciência das finanças não é um campo novo de estudo, pois, os
cameralistas já se preocupavam em os Estados tomarem decisões
tomando em conta aquilo que são as necessidades da sociedade. A
ciência das finanças procura relacionar as despesas e receitas dum
determinado Estado. Deve-se distinguir ciência de finanças públicas
das privadas. Enquanto uma está virada para a satisfação de
necessidades colectivas a outra está direccionada às necessidades
individuais ou particulares. Na história da administração pública, nem
sempre o Estado esteve preocupado com a actividade financeira. Na
época do liberalismo, o Estado não era intervencionista, ou melhor, as
suas finanças eram meramente fiscais ou neutras. Com o Estado
intervencionista, a actividade financeira vai alargando o seu campo de
acção, deixando de ser neutro.
Exercícios
33. Defina ciência de finanças;
34. Qual o objecto da ciência de finanças?
35. Quais os fins da actividade financeira?
36. Identifique actividade financeira na época do liberalismo;
37. Identifique actividade financeira com o Estado
intervencionista;
38. Distingue finanças públicas da privada;
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 43
Introdução
As primeiras preocupações com assuntos públicos ou coisa pública foram
manifestados por pensadores da época antiga, como Platão, Aristóteles,
Cícero, Morus, Bodin, etc. Entre os séculos XVI e XVIII surge um vasto
conjunto de estudos sobre administração pública, designado de cameralismo,
caracterizado por serem estudos heterogéneos, com interesse desigual,
abordando essencialmente questões práticas da administração pública e sem
carácter científico. Outra das características da 1ª fase do cameralismo é que
os autores desses escritos exerciam funções de conselheiros dos príncipes dos
Estados Alemãs. A sua função era de apontar o caminho mais adequado para
uma sábia e prudente condução dos negócios do Estado.
43
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 44
(Cunha).
Por mais de três séculos o cameralismo influenciou o pensamento
econômico nas nações de língua alemã. Trata-se de um enfoque
específico do mercantilismo ligado aos problemas particulares da
economia de um conjunto de países de fala alemã.
Os “Cameralistas” eram um grupo de intelectuais e servidores
públicos, que acreditavam na necessidade de métodos para o melhor
aproveitamento dos bens materiais. Essa escola ressaltava a
administração sistemática, afirmando também que os meios
geradores de riquezas individuais são os mesmos que se fazem
necessários para a administração adequada ao Estado. Salientavam
eles a necessidade da especialização de funções, a criação de
tesourarias, a selecção e treinamento de pessoal e procedimentos
administrativos bem simplificados (Andrade).
Na Europa central, especificamente nas nações germânicas que
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 45
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 46
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 47
Sumário
Nesta Unidade temática faz-se a análise da 1ª fase do cameralismo,
considerando ela como os primeiros estudos sobre a ciência de
administração pública. É nesta fase em que os conselheiros do
príncipe preocupam-se em iluminar estes com vista a dar uma maior
dinâmica ao funcionamento do Estado. É nesta fase que surgem a
preocupação pela economia, tornando o Estado mais robusto e
respondendo à questões do interesse público.
Exercícios
39. Qual o objectivo dos conselheiros do príncipe ao introduzir o
cameralismo?
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 48
Introdução
A 2ª Fase do Cameralismo é caracterizada pelo aparecimento de professores
universitários que passaram a designar ciência de polícia a generalidade dos estudos
sobre administração pública. As ciências económicas e camerais são vistas como
para promover o bem comum entre os súbditos e o Estado. O termo polícia não
pode ser considerado como aquele que garante a ordem pública mas um poder do
Estado feito de forma a conduzir da melhor forma os destinos dos súbditos. Devido a
crise que surgiu na Alemanha, havia a necessidade de remediar o atraso da
economia. É também na segunda fase do cameralismo que se discute a moral do
luxo como gastos do Estado.
48
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 49
e florestas.
O desejo da administração eficiente da coisa pública é o eixo principal
da análise cameralista.
Justi ao apresentar o princípio geral da ciência da polícia insiste que as
instituições internas da comunidade devem ser de tal forma que as
capacidades do Estado sejam preservadas e aumentadas, e a
felicidade comum constantemente promovida.
A problemática da ciência da polícia se assenta na reflexão económica.
A ciência da polícia cobre um conjunto muito amplo de aspectos que
dizem respeito em especial à administração interna dos Estados, mas
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 50
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 51
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 52
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 53
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 54
Sumário
Nesta Unidade temática faz-se a análise da 2ª fase do cameralismo. É
nesta fase onde surgem os professores universitários e passou-se a
designar de cameralismo académico. É introduzido a ciência de polícia
como forma de melhorar a eficiência do funcionamento do Estado. É
também introduzido os conceitos económicos e a discussão da moral
do luxo quando suportado pelo Estado. Na essência, as ciências
camerais procuram a eficiência do funcionamento do Estado,
procurando sempre actuar dentro dos princípios plasmados pelo bem
e moral.
Exercícios
44. Em que consiste a ciência de polícia?
Introdução
A terceira fase do cameralismo é essencialmente caracterizado pelo fim do
cameralismo académico não pelo facto de terem encerrado as cátedras mas
pela necessidade de se
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 55
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 56
Por outro lado, isto corresponde, como não podia deixar de ser, a
uma certa mudança na ordem constitucional, verificada na Prússia
durante a segunda metade do século XVIII, com o advento de
Frederico, o Grande, e, na Áustria, na mesma época, após as
reformas de Maria Teresa, que se aproveitaram da experiência até
então adquirida pelo Estado prussiano.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 57
Sumário
Nesta Unidade temática faz-se a análise do fim do cameralismo
académico e/ou ciência de polícia para a fase de Estado de Direito.
Anteriormente o cameralismo englobava todas as ciências mas nesta
fase há uma divisão das ciências dando autonomia a elas fazendo com
que surgisse a verdadeira ciência da administração. Há a separação
entre justiça e administração e vários departamentos também se
autonomizam, deixando de ser uma ciência unificada.
Exercícios
48. Quais as características da terceira fase do cameralismo?
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 58
Introdução
Nesta unidade temática aborda-se o conceito de Direito desde do seu
surgimento e sua evolução como forma de compreender a relação ou
influencia que este ramo do conhecimento dá no estudo da administração
pública. Sendo o Direito o ordenamento jurídico duma determinada
sociedade e administração pública a responsável pela satisfação de
necessidades colectivas desta mesma sociedade, com o pós-cameralismo a
primeira ciência responsabilizou-se pela análise dos fenómenos
administrativos imbuídos de parâmetros jurídicos. Analisa-se nesta unidade o
conceito dado pelos vários autores clássicos sobre o Estado, desde do período
de Estado de natureza aos Estados modernos.
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4.1. O Direito
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Sumário
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Exercícios
52. O que entende por Direito?
Introdução
Nesta unidade temática procura-se analisar a influência do pensamento
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direitos individuais), mas muito mais para construir uma forma inédita
de autoridade pública. A trilha até a construção do Estado moderno
será delineada aqui de forma a demonstrar as conexões entre o
conceito de polícia e administração, leis de polícia e direito
administrativo – muito embora já deva ficar o alerta de que há
profundas rupturas que separam e diferenciam esses conceitos.
A constelação de poderes que simboliza a estrutura política medieval
pode ser descrita como uma “rede” ou como uma “teia”. A metáfora
explica uma estrutura de poder marcada pelo pluralismo político, no
qual não existe um ponto de convergência e concentração do poder
político; esse poder encontra-se, na verdade, diluído entre diversos
“corpos” - Coroa, clero, estamentos privilegiados. O relacionamento
pluralista dentro dessa ordem cria, por sua vez, um pluralismo jurídico
no qual confluem e convivem normas advindas de diferentes pólos
sociais.
Em tal contexto, a legitimidade do monarca encontrava-se
essencialmente em sua função jurisdicional, como o garante da justiça
e, secundariamente, como garante da paz. Impunham-se, a partir de
tal arranjo, diversos entraves e limites à “soberania absoluta” do
monarca, definidos pela teoria política e sustentadas pelo imaginário
da época.
Primeiramente, a coroa era consideravelmente limitada pelo
ordenamento jurídico. O príncipe deveria obedecer a lei fundamental
de seu reino. Ele também não poderia insurgir-se, ao julgar ou legislar,
contra a lei natural e a lei divina. Deveria, ademais, manter respeito
para com os direitos adquiridos, as sentenças proferidas e os
privilégios concedidos. É certo que esse monarca possui, além de
poderes ordinários, poderes extraordinários capaz de revogar
quaisquer desses direitos, realizando um “milagre jurídico”. Em
segundo lugar, a estranheza em relação à actividade realizada pela
Coroa. O carácter voluntário da ordem política – isto é, a concepção de
que o direito e a constituição teriam sido instituídos pela vontade
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Sumário
O fim do cameralismo ou Estado de polícia serviu de prenúncio de
estudos da administração pública na perspectiva jurídica. É nesta fase
em que a ciência da administração pública passa a ser feita na
abordagem jurídica, diferentemente da fase do cameralismo. Nesta
unidade analisa-se a passagem de “polícia” para administração. Esta
fase é caracterizada pelo surgimento dos Estados modernos. Foram as
revoluções e o iluminismo que contribuíram para o declínio do
cameralismo através do anti absolutismo.
Exercícios
60. Como surge a influência do pensamento jurídico nos autores
que debruçavam sobre administração pública?
73
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 74
Introdução
Esta unidade é caracterizada pelo grande desenvolvimento que a ciência de
administração dá. É com base no artigo do antigo Presidente dos EUA,
Woodrow Wilson, que dá o ponto de partida para a moderna ciência de
administração. Wilson preocupa-se com a fiscalidade administrativa e não
com a organização administrativa que era o ponto principal dos prussianos,
franceses e alemães. É a partir deste período que nas várias universidades
começam a leccionar matérias relacionadas com administração científica.
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Sumário
Exercícios
66. Quem foi o apóstolo da administração pública científica?
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 84
Introdução
Nesta unidade temática procura-se analisar como é que as políticas
públicas passaram a fazer parte da análise em administração pública.
Não basta os administradores públicos executarem as políticas mas
eles devem participar no processo de elaboração. É assim que elas
passaram a fazer parte de currículos de várias instituições de ensino
superior na Europa.
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Sumário
Esta unidade temática dedica a análise e incorporação das políticas
públicas pela administração pública. Com administração científica
surge a necessidade de os administradores públicos dotarem de
conhecimento não só de execução de políticas mas também de
elaboração, seguindo todas as fases desde da identificação do
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Exercícios
71. Quais as razões da incorporação das políticas públicas pela
administração pública?
Introdução
Esta unidade temática procura analisar o desenvolvimento dado pela ciência
de administração, nomeadamente, a metáfora mecânica ou teoria de clássica
das organizações. Aqui são apresentadas ideias de vários autores que
marcaram a moderna ciência de administração no período que separa as duas
grandes guerras mundiais.
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Sumário
Exercícios
74. Como é que ocorre o desenvolvimento da ciência de
administração?
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Introdução
Esta unidade temática é dedicada à análise do pensamento ou
contributo que Henry Fayol deu ao desenvolvimento da ciência de
administração antes do segundo conflito mundial. O seu pensamento
foi muito apreciado nos EUA e ficou considerado como o pai da teoria
de administração. Foi ele que começou a teorizar os princípios e regras
de funcionamento da administração pública.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 92
Henry Fayol deu resposta à única pergunta que todos faziam. O que é
gestão? Para Fayol, gerir é prever (visualizar o futuro e traçar
programa de acção); organizar (construir o duplo organismo social e
material da organização); comandar (dirigir e orientar o pessoal);
coordenar (ligar, unir, harmonizar todos os esforços); controlar
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Sumário
Henry Fayol foi considerado como o pai da teoria de
administração por ter
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 94
Exercícios
78. Porque se considera que Fayol é o pai da teoria de
administração?
Introdução
Esta unidade temática desenvolve o pensamento de Max Weber sobre
o modelo organizacional. Apresenta-se as várias ideias deste autor
para a construção de um modelo ideal fazendo a contrastação com a
realidade empírica. O autor descreve aquilo que considera burocracia
para criar o seu modelo organizacional. A partir da burocracia
desenvolve a questão da autoridade e os vários tipos de autoridade.
Finalmente, analisa-se
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Quando Max Weber fala do “tipo ideal” não pretendia dizer que esse
fosse o melhor como por vezes alguns críticos apresentam. Tratava-
se de construção de um modelo, de uma ferramenta teórica contra a
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 97
De acordo com Weber, para que o sociólogo possa analisar uma dada
situação social, principalmente quando se trata de generalizações,
torna-se necessário criar um "TIPO IDEAL", que será um instrumento
que orientará a investigação e a acção do autor como uma espécie de
parâmetro.
Um conceito ideal é normalmente a simplificação e generalização da
realidade. Partindo desse modelo, é possível analisar diversos fatos
reais como desvios do ideal: tais construções (...) permitem-nos ver se,
em traços particulares ou em seu carácter total, os fenómenos se
aproximam de uma das nossas construções, determinar o grau de
aproximação do fenómeno histórico e o tipo construído teoricamente.
Sob esse aspecto, a construção é simplesmente um recurso técnico
que facilita uma disposição e terminologia mais lúcidas (WEBER, citado
por BARBOSA; QUINTANEIRO, 2002: 113).
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secundária.
VI. A administração do cargo ajusta-se a normas gerais, mais ou
menos estáveis, mais ou menos precisas, e que podem ser
aprendidas. O conhecimento destas normas é um saber técnico
particular que o funcionário possui. Envolve a jurisprudência, ou a
administração pública ou de empresas.
A natureza em si da administração moderna de um cargo requer o
ajuste a normas. Por exemplo, a teoria da administração pública
moderna supõe que a autoridade, para dispor certos assuntos por
decreto – legalmente concedida às autoridades públicas - não lhe
dá à repartição direito algum para regular a questão por meio de
ordens dadas para cada caso, mas somente para regulá-la de
forma geral (Weber).
O pensamento de Max Weber tem sido objecto de diversas
críticas, pois, a burocracia é acusada de múltiplos desmandos, se
não mesmo de todos os males do mundo. Muitas destas críticas
provêm das dificuldades de diferenciar as características da
burocracia enquanto modelo organizativo das disfunções da
burocracia.
Sumário
Outro grande autor que marcou o desenvolvimento da ciência de
administração pública antes do II grande conflito mundial foi Max
Weber. Ele introduz a burocracia como modelo organizacional e que
foi muito disseminado no século XX em todo mundo. Weber faz
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Exercícios
83. Quais as organizações que no século XVI já usavam o modelo
burocrático?
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 107
Introdução
Esta unidade temática analisa o desenvolvimento da ciência de administração
pública depois da II guerra mundial. Foi de pois deste grande conflito que esta
ciência atingiu a fase mais elevada destacando-se vários autores. A discussão
anda a volta de encontrar o objecto mais adequado para esta ciência. Separar
política da administração pública? A administração pública e ciência de
administração devem usar os mesmos princípios? A análise da actividade
administrativa deve ser feita seguindo o Direito? Portanto, estas e outras
questões são levantadas nesta unidade.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 108
seu pensamento.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 110
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 111
Sumário
Durante o período que decorria a II guerra mundial a ciência de
administração deparou-se com um interregno mas depois começou a
desempenhar um papel
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 112
Exercícios
91. Em que período a ciência de administração desempenhou um
papel fundamental?
Introdução
Esta unidade temática é dedicada à análise das concepções e
bordagens seguidas pela ciência de administração. As concepções são
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 113
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ciência de administração.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; Disciplina: Contabilidade Geral 116
Sumário
Esta unidade temática estuda as concepções e abordagens da ciência
de administração. Analisamos também os quadros de análise das
ciências sociais para podermos entender as abordagens em ciência de
administração. Começamos por diferenciar concepção de abordagem.
Enquanto concepção são as doutrinas, abordagem é a inclinação do
investigador em função da sua formação. Significa que o mesmo
fenómeno pode ter várias abordagens; elas são dinâmicas. Ao passo
que concepções são fixas, já existem, não dependem da formação do
pesquisador.
Exercícios
96. Quais as áreas que desenvolvem a ciência de administração?
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Introdução
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