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A ideia: não é que o ser humano exista em função do trabalho, mas é por meio dele que
produz os meios para manter-se vivo. Dito isso, o impacto do trabalho e do seu contexto
exercem na construção do sujeito. Assim, existem áreas do conhecimento dedicadas apenas a
estudar as diferentes formas em que se constituem as relações de trabalho e seus
desdobramentos na vida de cada um de nós.
Não seria difícil, então, de se imaginar que, quando as relações de trabalho alteram-se no fluxo
de nossa história, as nossas estruturas sociais também são alteradas, principalmente a forma
como se estruturam nossas relações, posições na hierarquia social, formas de segregação e,
em grande parte, aspectos culturais erguidos em torno das relações de trabalho.
Tudo começou quando a população que habitava a terra foi capturada pelos portugueses, que
aportaram em 1500 no Brasil. Os nativos foram às primeiras cobaias dessa forma compulsória,
obrigatória de trabalhar. Posteriormente, a escravização dessas populações teve como meta o
cultivo da cana-de-açúcar.
AS MULHERES E AS CRIANÇAS:
Mulheres: o trabalho feminino foi visto como essencialmente doméstico. “Lugar de mulher é
na cozinha!” - frases como esta vem de hábitos recorrentes de uma cultura patriarcal. Mas na
verdade não era só dentro de casa que as mulheres trabalhavam. Ao contrário executariam
serviços tão pesados quanto os homens nas lavouras e nos engenhos do Nordeste.
Crianças: elas foram vítimas do trabalho de escravos,, muitas vezes foram obrigadas a
trabalhar e mantidas fora da escola, sem proteção. (as Ordenações Filipinas as consideram
aptas para o trabalho desde que tivessem 7 anos completos.
Hoje, os abusos e as desatenções do mundo adulto com relação a infância têm sido
denunciados com mais frequência pelos meios de comunicação. No Brasil, a legislação passou
a prever que apenas com 16 anos se poderá admitir um jovem em um emprego. Pelo Estatuto
da Criança e do Adolescente, as crianças devem ficar fora do mercado de trabalho para
estudar e se formar como cidadãs dotadas como dir…
A ideia: não é que o ser humano exista em função do trabalho, mas é por meio dele que
produz os meios para manter-se vivo. Dito isso, o impacto do trabalho e do seu contexto
exercem na construção do sujeito. Assim, existem áreas do conhecimento dedicadas apenas a
estudar as diferentes formas em que se constituem as relações de trabalho e seus
desdobramentos na vida de cada um de nós.
Não seria difícil, então, de se imaginar que, quando as relações de trabalho alteram-se no fluxo
de nossa história, as nossas estruturas sociais também são alteradas, principalmente a forma
como se estruturam nossas relações, posições na hierarquia social, formas de segregação e,
em grande parte, aspectos culturais erguidos em torno das relações de trabalho.
Tudo começou quando a população que habitava a terra foi capturada pelos portugueses, que
aportaram em 1500 no Brasil. Os nativos foram às primeiras cobaias dessa forma compulsória,
obrigatória de trabalhar. Posteriormente, a escravização dessas populações teve como meta o
cultivo da cana-de-açúcar.
AS MULHERES E AS CRIANÇAS:
Mulheres: o trabalho feminino foi visto como essencialmente doméstico. “Lugar de mulher é
na cozinha!” - frases como esta vem de hábitos recorrentes de uma cultura patriarcal. Mas na
verdade não era só dentro de casa que as mulheres trabalhavam. Ao contrário executariam
serviços tão pesados quanto os homens nas lavouras e nos engenhos do Nordeste.
Crianças: elas foram vítimas do trabalho de escravos,, muitas vezes foram obrigadas a
trabalhar e mantidas fora da escola, sem proteção. (as Ordenações Filipinas as consideram
aptas para o trabalho desde que tivessem 7 anos completos.
Hoje, os abusos e as desatenções do mundo adulto com relação a infância têm sido
denunciados com mais frequência pelos meios de comunicação. No Brasil, a legislação passou
a prever que apenas com 16 anos se poderá admitir um jovem em um emprego. Pelo Estatuto
da Criança e do Adolescente, as crianças devem ficar fora do mercado de trabalho para
estudar e se formar como cidadãs dotadas como direito.
O RURAL SOBREVIVE
O deslocamento de grandes massas rurais para a cidade revelou-nos uma dimensão
desdenhada do mundo rural: um modo de ser e uma perspectiva crítica. O deslocamento nos
mostrou que o rural pode substituir culturalmente por longo tempo fora da economia agrícola
como visão de mundo, como nostalgia criativa, como moralidade em ambientes moralmente
degradados das grandes cidades, como criatividade e estratégia de vida.
O desafio dos sociólogos rurais é o de mergulhar no sonho inventio e regenerador que ainda
há no mundo rural. Tanto para decifrá-lo e prezá-lo, quanto porque há nele a nostalgia do
futuro e a negação das privações que o presente representa para muitos.