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https://novaescola.org.br/conteudo/17808/autismo-conheca-o-prt-e-denver-duas-
abordagens-para-trabalhar-com-criancas-autistas
Inclusão
LEIA MAIS Conheça a ABA, uma base científica para trabalhar com crianças com autismo
Já o Modelo Denver de Intervenção Precoce (Early Start Denver Model® / ESDM®, na sigla em inglês)
deriva do PRT® (e, consequentemente, da ABA) e é um método desenvolvido por Sally Rogers e
estudiosos que atualmente fazem parte da equipe do Centro de Excelência em Autismo, no Uc Davis
MIND Institute, na Califórnia (Estados Unidos). Focado em jogos e brincadeiras e na interação entre
paciente e terapeuta mediada por eles a fim de promover a interação social, o Modelo Denver é um
dos métodos de tratamento do autismo com eficiência comprovada cientificamente, tal como o
Teacch®. Em 2012, foi eleito pela revista norte-americana Time como um dos 10 maiores avanços da
medicina.
LEIA MAIS Conheça o TEACCH®, um programa para melhorar a comunicação com crianças com
autismo
Para entender melhor os dois métodos, NOVA ESCOLA conversou com três especialistas: Carolina
Salviano de Figueiredo, psicóloga e mestre em Psicologia clínica pela PUC-RJ, com ênfase em autismo e
desenvolvimento da linguagem e da subjetividade, e que atua como terapeuta comportamental no Rio
de Janeiro; Michele Matsumoto, psicóloga, especialista em ABA da clínica Nexo Intervenção
Comportamental, em São Paulo; e Edinizis Belusi, fonoaudióloga, especialista em intervenção precoce
em autismo e supervisora do Instituto Farol, em Florianópolis.
4. O que o terapeuta que trabalha com PRT® faz na prática com a criança ou o jovem com
autismo?
Além de trabalhar com brinquedos e brincadeiras com crianças pequenas, tal como faz o Modelo
Denver, é possível ensinar a criança a ler usando os pacotes de biscoito preferidos dela, ensinar
expressões faciais lançando mão de tirinhas da turma da Mônica ou de outros personagens que sejam
queridos por ela. Para trabalhar sentimentos, é possível usar os filmes preferidos, parando em
momentos importantes e falando sobre eles, como se colocar no lugar do outro, pedindo para a
criança com autismo dizer o que acha que o personagem está sentindo e o que acha que ele pode
fazer na próxima cena.