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Transformações de Fase

Introdução - Microestrutura
Paulo Rangel Rios
Universidade Federal Fluminense
Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda
Transformações de Fase

CNPq – CAPES – FAPERJ – AvH

14/08/2020 UFF-EEIMVR-NMM-PRRIOS CG 1
Microestrutura
• Engenharia e Ciência dos Materiais e Metalurgia
• Controle da microestrutura
• Visão macroscópica
• Visão microscópica
• Distribuição de fases no espaço
• Caracterização -2d vs. 3d
• Estereologia
• Conclusões

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Engenharia e Ciência dos Materiais e Metalurgia

Simulação
Modelos
Compu-
analíticos
tacional
Novos
Materiais -
Aplicações
Controle
práticas
Microes-
trutural

Caracterização
microestrutural

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Controle da microestrutura
Física da
matéria
condensada
Transformações
Termodinâmica nos materiais

Microestrutura Propriedades Aplicações

Processo
fabricação Degradação dos
materiais
Caracterização
microestrutural

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Visão macroscópica

Fe-0.8%pesoC aço perlítico

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Visão microscópica – microscopia ótica: 0.5 µm -1000x

Fe-0.8wt% pearlitic steel


Fe-0.8%pesoC aço perlítico

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Microscopia varredura: 0.02 µm -10000x

Perlita – Zhang e Kelly, Mater. Characterization, 2009

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Tomografia atômica (Atom Probe Tomography – APT)
0.2nm(0.0002 µm), 1000000x: perlita

http://www.dierk-raabe.com/atom-probe-tomography/
Distribuição de fases no espaço -Hornbogen

Parâmetros quantitativos.
Rios e Padilha,
Transformações de Fase,
Artliber, 2006.

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Caracterização -2d vs. 3d

Liga Al-1%pesoMn: micrografia ótica após Ti-β, reconstrução 3d – microscopia ótica


permanência em 580°C. Rios e Gottstein, Rowenhorst, Lewis, Spanos, Acta Mat., 2010.
Acta Mat., 2001.

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Estereologia – VV

𝑉𝑉 = 𝐴𝐴 = 𝑃𝑃
PP=número de pontos
segunda na fase dividido
pelo número total de pontos.
VV= PP=12/121=0.1

Fração volumétrica

No dia a dia estas técnicas encontram grande aplicação. Vide:


Russ and DeHoff, Practical Stereology, Second Edition, Springer, 2000.

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Estereologia – 𝑆𝑉
250 m
𝑆𝑉 = 2𝑃𝐿
PL=número de interseções entre a
reta de teste e a interface da
segunda fase com a matriz dividido
pelo comprimento total da linha de teste.

P. ex.: linha de teste 4x250 m=1 mm


SV= 2PL=10/1=10 mm2/mm3= 10 mm-1
Área por unidade de volume
da segunda fase

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Estereologia – técnicas de medida úteis numa seção plana
1 2
𝑆𝑉 = 2𝑃𝐿 𝜆= =
𝑃𝐿 𝑆𝑉
P. ex.: linha de teste 250 m

PL=5/0.25=20 mm-1
SV= 2PL=5/0.25=20 mm-1
=2/SV= 0.1 mm

Tamanho de grão
Comprimento médio entre interseções, 
Área por unidades de volume dos
contornos de grão, SV

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Conclusões
• A microestrutura é o ponto central da Engenharia dos Materiais.
• O controle da microestrura assegura as propriedades necessárias.
• Para controlar é necessário conhecer uma série de disciplinas, bem
como o processo de fabricação.
• A caracterização é de suma importância!
• Métodos modernos de caracterização não excluem o conhecimento
de técnicas consagradas e úteis no dia a dia do engenheiro como a
estereologia.

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