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HANNAH SANTOS
SHAIANE OLIVEIRA
YASMIN ARAÚJO FERNNDES
CURITIBA
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................2
2 AS RELAÇÕES FAMILIARES NOS PRIMEIROS ANOS DA ÉPOCA
CONTEMPORÂNEA.....................................................................................................2
3 RELAÇÕES AMOROSAS NO INÍCIO DA ÉPOCA CONTEMPORÂNEA......4
4 AMOR E FAMÍLIA NA ÁFRICA DE HOJE E SUAS MODIFICAÇÕES
HISTÓRICAS................................................................................................................6
5 CONCLUSÃO..................................................................................................8
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1 INTRODUÇÃO
2000), é provável que através desse laço que a família foi se organizando e
conforme as relações ficaram mais fortes passaram a se expandir para os parentes
mais ou menos próximos, segundo Cândida da Silva Antunes Pires em seu artigo
Família, Parentesco, e Casamento; Assimetrias espaciais e temporais:
É certo que essa relação fundamental criança-mãe
assenta, à partida, numa base biológica – o que explica a
sua universalidade –, não menos certo é que ela foi
evoluindo, ela foi-se abrindo natural e progressivamente
para a sociedade, de tal forma que pode mesmo dizer-se
que a família (...) tem sido reiteradamente considerada
condição indispensável do funcionamento das outras
instituições. (p. 618, 2000).
saindo do âmbito de apenas pais e filhos e indo para os tios, avós, primos e assim
por diante
Segundo Nabor Jr. (2016), a família é definida como uma unidade grupal na
qual se desenvolvem três tipos de relação: aliança (casal), filiação (pais/filhos) e
consanguinidade (irmãos). Sua unidade fundamental é a família extensa, que
funciona como elemento mítico, espiritual e solidário.
De acordo com essas concepções é relevante compreender que essas
definições foram se reinventado cada vez mais, ou melhor dizendo, as culturas
africanas voltadas nessas relações familiares passaram por ideias e argumentos que
infelizmente representavam um olhar invisibilizado. No entanto esses aspectos
começaram a ter um estudo mais aprofundado e significativo, tanto em pensamentos
historiográficos, quanto as perspectivas antropológicas e sociológicas. Nesse
sentido a África passou a estabelecer a visão de família como uma categoria social e
moral, ganhando novos contornos sob tal conceito.
Atualmente em nossa sociedade, estamos rodeados de diferentes culturas,
costumes, modos de vida, ou seja, a diversidade. Nela são postos variados
elementos que representam heranças e recordações de proporção que pode estar
dentro de nosso meio social e que servem como chave para o surgimento de novos
pensamentos e movimentos. Entretanto, no caso da África é possível analisar com
um olhar crítico e reflexivo o desenvolvimento e evolução da família.
Os pesquisadores de nossa contemporaneidade, questionam o modo de se
referir a família, pondo em vista que a imagem de família nos séculos anteriores não
segue os mesmos parâmetros identitários. Uma dessas definições caracterizam
essas conceções de um modo tradicional, isto é, aquela família composta por um
casal heterossexual, unido pelo casamento e criando seus filhos biológicos. Para
muitos jovens, por exemplo, parece que o casamento legal se tornou um meio de
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5 CONCLUSÃO
Referências
ALVES, Mírian Cristiane. A Matriz africana: epstemologias e metodologias negras,
descoloniais e antirracistas. 1° Edição. Porto Alegre: editora rendaunida, 2020.
Disponível em: <
http://repositorio.ufpel.edu.br:8080/bitstream/prefix/7338/1/DISCURSIVIDADES_AM
OROSAS.pdf > Acesso em: 21 de outubro de 2021.
JR. Nabor. Um baita clã ou, a história de uma família afro-brasileira. Omenelick,
2016. Disponível em:< http://www.omenelick2ato.com/historia-e-memoria/um-baita-
cla-ou-a-historia-de-uma-familia-afro-brasileira > Acesso em: 22 de outubro de 2021.
REIS, João José. Notas sobre a escravidão na África pré-colonial. Estudos Afro-
asiáticos, nº 14, 1987, pp. 5-21.