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Farmácia Teoria e Exercícios

Conceitos, Objetivos, Diretrizes, Atribuições e Estrutura Física da FH


Prof. Cá Cardoso

AULA 01
Conceito, princípios, objetivos, diretrizes, funções,
recursos humanos e estrutura física da Farmácia
Hospitalar

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Farmácia Teoria e Exercícios
Conceitos, Objetivos, Diretrizes, Atribuições e Estrutura Física da FH
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Aula 01 – Conceito, princípios, objetivos, diretrizes, atribuições,


estrutura física da Farmácia Hospitalar

1. CONCEITOS

Em 2008, a Resolução 492/2008 do Conselho Federal de Farmácia, trouxe a seguinte


definição:

FARMÁCIA ➢ Unidade:
HOSPITALAR
Clínica Administrativa Econômica

➢ Dirigida por farmacêutico,

➢ Ligada hierarquicamente à direção do hospital e

➢ Integrada funcionalmente com as demais unidades:

administrativas

e de assistência ao paciente

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Mais à frente, a Resolução do CFF 568/2012, nos traz o seguinte conceito:

FARMÁCIA
HOSPITALAR ➢ Unidade:

Clínica- Administrativa
Técnica
Assistencial e

➢ Dirigida exclusivamente por farmacêutico,

➢ Compondo a estrutura organizacional do hospital;

➢ Integrada funcionalmente com as demais unidades:

administrativas

e de assistência ao paciente

➢ Onde se processam as atividades relacionadas à


Assistência Farmacêutica.

Percebam que a Farmácia Hospitalar abrange tanto o âmbito ADMINISTRATIVO quanto o


âmbito TÉCNICO e CLÍNICO. Ou seja, não se trata apenas de um “armazém de
medicamentos”. Nela, são desenvolvidas tanto atividades técnicas (ex: dispensação de
medicamentos), administrativas (como o planejamento de compras) e ainda, clínicas
(como a análise de prescrições e intervenções farmacêuticas).

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É importante saber que a Resolução 568/12 não revogou a 492/2008. Portanto, para
concursos, ambas as definições estão corretas e ambas as resoluções são cobradas!
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A SBRAFH, por meio da publicação “Padrões Mínimos para Farmácias Hospitalares e
Serviços de Saúde” (3ª edição – 2017), traz a seguinte definição:

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A farmácia de: ➢ É uma unidade:

• Hospitais;
• Clínicas; Administrativa
Clínica Econômica
• e Estabelecimentos e
Congêneres

➢ Dirigida por farmacêutico;

➢ Ligada hierarquicamente à direção do hospital;

➢ Adaptada e integrada funcionalmente com as demais unidades:

e de assitência
Administrativas
ao paciente

Veja que a Farmácia é ligada, de forma hierárquica, à DIREÇÃO do Hospital. Desta forma,
impede-se que a Farmácia responda hierarquicamente a outras estruturas hospitalares,
como por exemplo, o serviço de enfermagem ou a setores administrativos.

De maneira prática, para gabaritar questões de prova: para que uma alternativa esteja
correta em relação à definição de farmácia hospitalar, ela deve apresentar os seguintes
âmbitos da farmácia hospitalar:

Clínico-assistencial, administrativo, técnico;


• ou

Clínico, administrativo, econômico.


•o

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É importante notar que neste momento vivemos a fase CLÍNICO-ASSISTENCIAL da


Farmácia Hospitalar. Assim, a atuação da Farmácia Hospitalar se preocupa com os
resultados da assistência prestada ao PACIENTE e não APENAS com o acesso aos
medicamentos. O seu foco é o PACIENTE e as suas necessidades, sendo o medicamento
o INSTRUMENTO (o meio).

Em função do aumento de custos hospitalares, uma maior interrelação entre gestores e


profissionais assistenciais tem surgido, gerando a GESTÃO CLÍNICA. Para que esse tipo
de gestão funcione, no contexto da farmácia hospitalar, há necessidade de:

interrelação com as
visão integral da planejamento
coordenações das
assistência participativo
unidades assistenciais

referencial teórico das Ciências Farmacêuticas


(farmacoterapia baseada em evidências, farmacoecnomia,
farmacocinética, entre outras)

Abaixo uma tabela comparativa entre Gestão Administrativa e Gestão Clínica:

Gestão Administrativa Gestão Clínica


Foco Central Foco Central
-> Gestão de Estoques; -> Seleção de Medicamentos
-> Aquisição de Medicamentos -> Estudos de Utilização de Medicamentos
-> Sistemas de Distribuição de -> Farmacoterapia:
Medicamentos; • Monitoramento farmacoterapêutico
-> Organograma Funcional • Substituição Terapêutica;
• Terapia Sequencial;
• Controle de Tempo de Tratamento;
• Adequação de Posologias;
• Controle de Antimicrobianos.
Fonte: STORPIRTIS, et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica, 2008.

É importante ressalvar que a GESTÃO CLÍNICA não elimina a abordagem DA GESTÃO


ADMINISTRATIVA, pois a lógica é de soma de novas estratégias.

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(CEFET/BA – Residência Multiprofissional) O conceito de Farmácia Hospitalar é:


A) Unidade clínica, administrativa e econômica, ligada diretamente à direção do Hospital e
integrada, funcionalmente, às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
B) Unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêuticos, ligada
diretamente à direção do Hospital e integrada, funcionalmente, às demais unidades
administrativas e de assistência ao paciente.
C) Unidade única e responsável pelo armazenamento e distribuição de medicamentos.
D) Unidade única e exclusivamente responsável pelo armazenamento de medicamentos e
dirigida por farmacêuticos.
E) Unidade dirigida por farmacêutico e responsável pela administração de medicamentos.

COMENTÁRIOS:

Perceba que as alternativas C e D excluem as atribuições clínicas da farmácia hospitalar, o


que as tornam erradas.
Já a alternativa E está errada por afirmar que a farmácia é responsável pela administração
de medicamentos (atribuição da enfermagem). A farmácia é responsável pela produção,
armazenamento, controle, distribuição e dispensação de medicamentos, porém a
ADMINISTRAÇÃO, em unidade hospitalar, é função da enfermagem.
Restam as alternativas A e B. Caso seja feita uma leitura rápida, ambas parecem idênticas.
Note, entretanto, que, a alternativa A, omite a informação de que a farmácia hospitalar é
dirigida por farmacêutico. Logo, a alternativa B está mais completa, e, portanto, é o
gabarito da questão.

GABARITO: B

PRINCÍPIOS

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Na farmácia hospitalar:
• a provisão de produtos e serviços => deve ser compreendida como meio;
• sendo a finalidade máxima do exercício de suas práxis => o resultado da assistência
prestada aos pacientes.

Resultado da assistência
Finalidade
prestada ao PACIENTE!

Provisão de produtos
Atividade Meio
e serviços
Muitas questões afirmam que o enfoque central da Farmácia são os aspectos econômicos,
o que está ERRADO! Enfoque da Farmácia Hospitalar: paciente.

A farmácia hospitalar:

• deve garantir medicamentos seguros e necessários, quando estes são requeridos;


• visando sempre a efetividade da farmacoterapia e terapêutica geral;
• voltando-se também para o ensino e a pesquisa, propiciando assim um vasto
campo de aprimoramento profissional;

A SBRAFH, ainda, sinaliza dois grandes campos de atuação: clínica e administrativa:

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Campo de atuação clínica Campo de atuação administrativa


Foco: cuidado ao paciente e no Foco: práticas gerenciais que conduzam a
atendimento de suas necessidades. processos mais seguros, valorizando a
gestão de pessoas e de processos,
Medicamento: instrumento/meio; atendendo normas e legislações.

Farmacêutico: envolvido em todas as Abordagem deve contemplar: compromisso


fases da terapia medicamentosa; social e ambiental.

Atuação pautada em conceitos de:


➔ economia da saúde;
➔ modernas técnicas de controle de
custos;

Buscando:
➔ desenvolvimento de ações
economicamente viáveis e;

➔ soluções sustentáveis para a instituição


hospitalar;

OBJETIVOS

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Conforme Gomes e Reis: Ciências Farmacêuticas, Uma Abordagem em Farmácia


Hospitalar, são objetivos básicos de uma farmácia hospitalar:

Desenvolver, em conjunto com a Comissão de


Farmácia e Terapêutica, a seleção de
medicamentos;

Contribuir para a qualidade da assistência


prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e
racional de medicamentos e correlatos

Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e segura


de distribuição de medicamentos

Implantar um sistema apropriado de gestão de


estoques;

Fornecer subsídios para avaliação de custos com a


assitência farmacêutica e para elaboração de
orçamentos;

Proporcionar suporte para as unidades de


produção de propedêutica e terapêutica.

A primeira (1997) e a segunda (2008) edições dos Padrões Mínimos


para Farmácia Hospitalar da SBRAFH traziam esse objetivo como o
principal objetivo da Farmácia Hospitalar. A terceira edição, publicada em
2017, não expressou um objetivo principal.

Os objetivos específicos podem ser divididos em PRIMÁRIOS e SECUNDÁRIOS:

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Objetivos Primários Objetivos Secundários


Farmacotécnica de medicamentos estéreis (misturas
Padronização de medicamentos
intravenosas)
Desenvolvimento de pesquisas e trabalhos próprios ou
Planejamento de estoques
em colaboração com profissionais de outros serviços
Produção e manipulação de Desenvolver atividades didáticas (educação e
medicamentos e correlatos treinamento)
Adequar-se aos problemas políticos, sociais,
Aquisição e análise
econômicos, financeiros e culturais do hospital
Estimular a implantação e o desenvolvimento da
Armazenamento
Farmácia Clínica
Dispensação de medicamentos e Controle de agentes antimicrobianos nas infecções
produtos para saúde (materiais) hospitalares

Note que os objetivos primários são os MÍNIMOS. Ora, não há farmácia hospitalar sem
padronização de medicamentos, planejamento de estoques, aquisição, armazenamento e
dispensação, concordam?

Agora, os objetivos SECUNDÁRIOS podem ou não estar presentes na Farmácia Hospitalar.


Porém, quando presentes trazem reconhecimento da farmácia como serviço CLÍNICO na
instituição.

Cuidado para NÃO confundir:


• Produção e manipulação de medicamentos e correlatos -> Objetivo PRIMÁRIO.
• Farmacotécnica de medicamentos estéreis (misturas intravenosas) -> Objetivo
SECUNDÁRIO.

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(UPENET/IAUPE – SES-PE) - Assinale a alternativa que corresponde a um objetivo


secundário da Farmácia Hospitalar.
A) Implantar um setor de misturas intravenosas
B) Padronização de medicamentos
C) Aquisição de medicamentos
D) Planejamento de estoques
E) Dispensação de medicamentos
COMENTÁRIOS: Perceba que a única alternativa que contempla um objetivo secundário é
a letra A (setor de misturas intravenosas – estéreis).
GABARITO: A

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UFG – AOCP – EBSERH –A Farmácia Hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e


econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e
integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao
paciente. Referente ao assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. O principal objetivo da Farmácia Hospitalar é contribuir no processo de cuidado à saúde,
visando melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso
seguro e racional de medicamentos e produtos para a Saúde.
II. Na Farmácia Hospitalar, a provisão de produtos e serviços deve ser compreendida como
atividade fim, sendo o intento máximo a economia de recursos para a geração de renda para
o hospital, fazendo uso de modernas técnicas de controle de custos, buscando o
desenvolvimento de ações economicamente viáveis e soluções sustentáveis para a
instituição hospitalar.
III. No campo de atuação clínica, o foco da Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde deve
estar no paciente e no atendimento de suas necessidades. O medicamento e os produtos
para a saúde devem ser compreendidos como instrumentos, estando o farmacêutico
hospitalar envolvido em todas as fases da terapia medicamentosa.
IV. No campo administrativo, o foco deve estar nas práticas gerenciais que conduzam a
processos mais seguros, permeados pelos conceitos de qualidade, valorizando a gestão de
pessoas e processos, atendendo às normas e legislação vigentes no país.
(A) Apenas II e III estão corretas.
(B) Apenas I, II e IV estão corretas.
(C) Apenas I, III e IV estão corretas.
(D) Apenas I e II estão incorretas.
(E) Apenas II e IV estão incorretas.

COMENTÁRIOS: Note que os itens I, III e IV, estão corretos, conforme vimos. O item II está
ERRADO, já que a provisão de medicamentos não é a FINALIDADE e sim o MEIO (a forma
pela qual) a finalidade é atingida, ou seja, através dela a assistência farmacêutica é
desenvolvida, tendo como FOCO o PACIENTE.
GABARITO: C

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DIRETRIZES

A Portaria do Ministério da Saúde nº 4.283/10, aponta as seguintes diretrizes:

Desenvolvimento Infraestrutura
de ações inseridas física, tecnológica
Gestão
na atenção integral e gestão da
à saúde informação;

Informação sobre Ensino, pesquisa e


medicamentos e educação
Recursos Humanos
outras tecnologias permanente em
em saúde; saúde;

Tais diretrizes asseguram o acesso da população a serviços farmacêuticos de qualidade em


hospitais.
Alguns pontos importantes, trazidos pela Portaria 4.283/10 acerca de algumas diretrizes:

GESTÃO

Objetivos principais da gestão da farmácia hospitalar:

➔ garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastreabilidade e uso


racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde;

➔ assegurar o desenvolvimento de práticas clínico-assistenciais que permitam


monitorar a utilização de medicamentos e outras tecnologias em saúde;

➔ otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias e processos


assistenciais;

➔ desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e sincronizadas com as


diretrizes institucionais;

➔ e participar ativamente do aperfeiçoamento contínuo das práticas da equipe de saúde;

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Para o adequado desempenho das atividades da farmácia hospitalar, sugere-se aos


hospitais que:

➔ provenham estrutura organizacional e infraestrutura física que viabilizem as suas


ações,
➔ considerem a RENAME vigente, bem como os Protocolos Clínicos e Diretrizes
Terapêuticas do MS como referência, para a seleção de medicamentos;
➔ promovam programa de educação permanente para farmacêuticos e auxiliares;
➔ incluam a farmácia hospitalar no plano de contingência do estabelecimento; e
➔ habilitem a efetiva participação do farmacêutico, de acordo com a complexidade do
estabelecimento, nas Comissões existentes.

DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INSERIDAS NA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

Dentro da visão da integralidade do cuidado, a farmácia hospitalar, além das atividades


logísticas tradicionais, deve desenvolver ações:

assistenciais técnico-
e científicas

Contribuindo:
• para a qualidade e racionalidade do processo de utilização dos medicamentos e de
outros produtos para a saúde e;

• para a humanização da atenção ao usuário.

Esta atividade deve ser desenvolvida, preferencialmente, no contexto multidisciplinar,


privilegiando a interação direta com os usuários.

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O elenco de atividades farmacêuticas ofertadas depende:

da complexidade dos hospitais;

da disponibilidade de tecnologia e recursos


humanos.

Entre as atividades que podem ser desenvolvidas destacam-se:

Gerenciamento Distribuição e
Manipulação
de tecnologias Dispensação

Cuidado ao
Paciente

• GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIAS: A farmácia hospitalar deve participar do


gerenciamento de tecnologias, englobando:
o a qualificação de fornecedores;
o armazenamento;
o distribuição;
o dispensação;
o e controle dos medicamentos, outros produtos para a saúde, produtos de
higiene e saneantes usados pelos pacientes,

Perceba que a farmácia NÃO exerce tais ações com exclusividade e sim
PARTICIPA deste gerenciamento.

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• DISTRIBUIÇÃO E DISPENSAÇÃO:

o Sistemas de distribuição recomendados:

Individual
• ou

Unitário
•a

o Avaliação das prescrições deve priorizar aqueles que contenham:

medicamentos
antimicrobianos
potencialmente
e
perigosos

Observando:

• concentração,
• viabilidade, compatibilidade físico-química e farmacológica dos componentes,
• dose, dosagem,
• forma farmacêutica,
• via e horários de administração,

devendo ser realizada antes do início da dispensação e manipulação.

o Promoção do Uso Racional de Medicamentos e ampliação da adesão ao


tratamento:

Estabelecimento deve dispor de local para o atendimento


individualizado e humanizado ao paciente em tratamento ambulatorial
e/ou em alta hospitalar.

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• MANIPULAÇÃO:

Preparo de Dose
Manipulação Unitária e Manipulação de Manipulação de
Magistral e Oficinal Unitarização de Nutrição Parenteral Antineoplásicos
Dose

MANIPULAÇÃO MAGISTRAL E OFICINAL

A manipulação magistral e oficinal permite:

• personalização da terapêutico;
• utilização de sistemas seguros de dispensação (individual ou unitário);
• racionalização de custos

É recomendada, sempre que necessária a sua utilização em hospitais, em sintonia com os


dispositivos legais que regulam a matéria.

PREPARO DE DOSES UNITÁRIAS E UNITARIZAÇÃO DE DOSES DE MEDICAMENTOS

- A unitarização de doses e o preparo de doses unitárias estão regulamentados na RDC


67/2007 e contribuem para a redução de custos. Algumas características importantes:

deve ser garantida a rastreabilidade,


por meio de procedimentos definidos
e registro.

deve existir plano de prevenção de


trocas ou misturas

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MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

A manipulação de nutrição parenteral realizada em hospitais compreende operações


inerentes a preparação:

avaliação controle de
manipulação
farmacêutica qualidade

orientações
conservação para o
transporte

MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS E RADIOFÁRMACOS

A manipulação de antineoplásicos e radiofármacos realizada em hospitais requer:


• a análise das prescrições previamente à manipulação,
• a verificação do disposto nos protocolos clínicos,
• e a observação das doses máximas diárias e cumulativas, com foco:

Na E uso seguro
Biossegurança pelo paciente

Atenção aos focos apresentados: biossegurança e uso seguro!

No desenvolvimento destas atividades o farmacêutico deverá antes da realização da


manipulação, sanar todas as dúvidas, diretamente com o prescritor, mantendo registro
sistematizado das análises realizadas, problemas identificados e intervenções; monitorar
os pacientes em uso destes medicamentos e notificar queixas técnicas e eventos
adversos.

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• CUIDADO AO PACIENTE

• pressupõe o acesso:

resultados de
aos seus
ao paciente ao prontuário exames e demais
familiares
informações

incluindo o diálogo com a equipe que assisete o paciente

• objetiva contribuir para:


o a promoção da atenção integral à saúde;
o à humanização do cuidado;
o e à efetividade da intervenção terapêutica.

• Promove, também, o uso seguro e racional de medicamentos e outras tecnologias


em saúde e reduz custos decorrentes do uso irracional do arsenal terapêutico e do
prolongamento da hospitalização.

• Tem por função retroalimentar os demais membros da equipe de saúde com


informações que subsidiem as condutas.

• O farmacêutico deve registrar as informações relevantes para a tomada de decisão


da equipe multiprofissional, bem como sugestões de conduta no manejo da
farmacoterapia, assinando as anotações apostas.
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(Gestão de Concursos – Pref. Ribeirão das Neves/MG) Segundo as diretrizes e


estratégias do Ministério da Saúde para farmácia no âmbito dos hospitais, assinale a
alternativa CORRETA.
a) A farmácia hospitalar, na visão da integralidade do cuidado, realiza exclusivamente ações
técnico-científicas relativas ao medicamento.
b) A gestão da informação é irrelevante para o desenvolvimento das atividades da farmácia
hospitalar.
c) O elenco de atividades farmacêuticas ofertadas independe da complexidade do hospital.
d) Para ampliar a adesão ao tratamento, a farmácia deve dispor de local para o atendimento
individualizado e humanizado ao paciente em tratamento ambulatorial.

COMENTÁRIOS: Temos aqui uma questão que trata exclusivamente das diretrizes da
Farmácia Hospitalar. Vamos analisar cada uma das alternativas:

a) ERRADA- A farmácia hospitalar realiza atividades logísticas tradicionais, técnico-


científicas e assistenciais.

b) ERRADA- A gestão da informação é uma das diretrizes sendo de fundamental


relevância no desenvolvimento das atividades da farmácia hospitalar. Sem a gestão da
informação a chance de erros nos processos e de piora na assistência são enormes.

c) ERRADA- O elenco de atividades desenvolvidas, no que se refere às ações inseridas na


atenção integral à saúde, depende tanto da complexidade do hospital quanto da
disponibilidade de tecnologia e recursos humanos. Por exemplo: não há por que ofertar
um serviço de manipulação de antineoplásicos se o hospital não possui o serviço de
oncologia. Da mesma forma, não há possibilidade de ofertar um serviço de farmácia
clínica se não há recursos humanos suficientes.

d) CORRETA – Conforme vimos, para ampliar a adesão ao tratamento de pacientes em


tratamento ambulatorial e/ou em alta hospitalar, o estabelecimento, em conformidade com
a complexidade das ações desenvolvidas, deve dispor de local para o atendimento
individualizado e humanizado.

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GABARITO: D
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ATRIBUIÇÕES / FUNÇÕES

A SBRAFH, reconhece 7 grandes grupos de atribuições essenciais da Farmácia


Hospitalar,

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•Gestão;
1

•Desenvolvimento de infraestrutura;
2

•Logística de Medicamentos e Preparo de Medicamentos;


3

•Otimização da terapia medicamentosa;


4

5 •Farmacovigilância e Segurança do Paciente;

•Informação sobre medicamentos e produtos para saúde;


6

•Ensino, educação permanente e pesquisa.


7

Atribuição essencial inserida na 3ª revisão dos Parâmetros Mínimos para Farmácia


Hospitalar (2017).

A OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) e o Ministério da Saúde definem como


FUNÇÕES FUNDAMENTAIS da farmácia hospitalar:

➢ Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao hospital, realizada


pela CFT (Comissão de Farmácia e Terapêutica);

➢ Aquisição, conservação e controle dos medicamentos selecionados, controle de


estoque e armazenamento, que deve seguir normas técnicas para garantir a
qualidade dos medicamentos;

➢ Manipulação, produção de medicamentos e germicidas, seja por:

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Indisponibilidade de produto no mercado

Atender prescrições especiais

Por motivos de viabilidade econômica

➢ Estabelecimento de um sistema de distribuição racional de medicamentos para


assegurar que ele chegue ao paciente com segurança, no horário e na dosagem
correta;

➢ Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos para obtenção de


dados objetivos que possibilitem à equipe de saúde otimizar a prescrição médica e a
administração de medicamentos.

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(Pref. Fortaleza/CE - IMPARH) O Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Pan-


Americana de Saúde definem as funções da farmácia hospitalar. Sobre esse assunto,
marque o item verdadeiro:
a) Seleção de medicamentos e correlatos necessários ao hospital, enquanto que os
germicidas são de responsabilidade exclusiva da Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar.
b) Aquisição, armazenamento e controle dos medicamentos e correlatos adequando tais
atividades para as necessidades da unidade assistencial, sendo facultativo o cumprimento
das normas técnicas preconizadas.
c) Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de medicamentos assegurando
que os mesmos cheguem ao paciente com segurança, no horário e dose adequados.
d) Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos voltados somente para
os farmacêuticos, uma vez que a otimização da prescrição médica é responsabilidade
desses profissionais.

COMENTÁRIOS: Vamos analisar cada um dos itens:

A- ERRADA – A seleção de germicidas também é de responsabilidade da farmácia (não há


exclusividade por parte da CCIH)

B - ERRADA – O cumprimento de normas técnicas preconizadas é OBRIGATÓRIO (e não


facultativo);

C - CORRETO

D - ERRADA – O sistema de informação sobre medicamentos tem como finalidade


justamente a otimização da prescrição médica e da administração pela enfermagem.

GABARITO: C

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RECURSOS HUMANOS

A Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde deve contar com farmacêuticos e auxiliares


em número adequado às atividades realizadas.

Quanto ao farmacêutico:

• Durante qual período deve estar presentes?


Durante todo o horário de funcionamento (atendendo a determinação da lei
13.021/14).

• Em que quantidade?
Até a 2ª revisão dos Parâmetros Mínimos para Farmácia Hospitalar, a SBRAFH
recomentada 1 Farmacêutico a cada 50 leitos para atividades básicas.

A partir da 3ª revisão, publicada em 2017, a SBRAFH passou a recomendar, para


atividades básicas de dispensação:

Atividades básicas de dispensação a pacientes internados

• 1 farmacêutico para cada turno/ plantão diurno.

• 1 farmacêutico para cada turno/ plantão noturno

Quanto aos auxiliares:


• Até a 2ª revisão dos Parâmetros Mínimos para Farmácia Hospitalar, a SBRAFH
recomentada 1 auxiliar a cada 10 leitos para atividades básicas.

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• A partir da 3ª revisão, a SBRAFH passou a recomendar, para atividades básicas de


dispensação:

Atividades básicas de dispensação a pacientes internados

• 1 auxiliar de farmácia para cada turno/ plantão diurno

• 1 auxiliar administrativo para cada turno/ plantão diurno

O número de farmacêuticos e de auxiliares depende:

• das atividades desenvolvidas;


• da complexidade do cuidado;
• do número de leitos;
• do grau de informatização e mecanização da unidade

o devendo minimamente atender as recomendações abaixo, com dedicação


exclusiva à atividade vinculada.:

Atividade Recursos Humanos


1 farmacêutico para cada turno/plantão
diurno
1 farmacêutico para cada turno/plantão
Atividades básicas de dispensação para noturno
pacientes internado 1 auxiliar de farmácia para cada turno/
plantão diurno
1 auxiliar administrativo para cada turno/
plantão diurno
1 farmacêutico em horário administrativo
Central de Abastecimento Farmacêutico
1 almoxarife

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1 farmacêutico para cada 20 pacientes


Assistência em Terapia Nutricional
1 auxiliar de farmácia para cada 20
Parenteral
preparações de NPT
1 farmacêutico para cada 50 preparações
de quimioterapia
Manipulação de Antineoplásicos
1 auxiliar de farmácia para cada 100
preparações de quimioterapia
Manipulação de outras misturas 1 farmacêutico por turno
intravenosa 1 auxiliar de farmácia por turno
1 farmacêutico por turno durante as
Manipulação de medicamentos não
operações de manipulação
estéreis, fracionamento e unitarização.
1 auxiliar de farmácia de farmácia por turno
1 farmacêutico por turno de atendimento
Farmácia Ambulatorial (gerenciamento e 1 auxiliar administrativo
controle de estoque) 1 auxiliar de farmácia para cada 100
pacientes/dia
1 farmacêutico (dispensação orientada)
Orientação farmacêutica para cada 100 pacientes/dia (média de 5
minutos para orientação de cada paciente)
1 farmacêutico por consultório do
Programas de Seguimento Programa de Atenção Farmacêutica (2
Farmacêutico consultas/hora, primeira consulta com 1
hora de atendimento)
Assistência domiciliar 1 farmacêutico por turno de atendimento
Atividades clínicas (Paciente internado
1 farmacêutico para cada unidade clínica
em unidades de baixa e média
com até 40 leitos
complexidade)
Atividades clínicas (Pacientes
1 farmacêutico por unidade clínica (máximo
internados em unidades de alta
de 30 leitos)
complexidade)
1 auxiliar por turno de produção, sob
Produção de kits para procedimentos
supervisão do farmacêutico

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1 farmacêutico por turno


Farmácia em Centro cirúrgico 1 auxiliar de Farmácia para cada 4 salas
de cirurgia em funcionamento, por turno
Farmacovigilância 1 farmacêutico exclusivo
Informação sobre medicamentos 1 farmacêutico exclusivo
Pesquisa Clínica (Ensaios Clínicos 1 farmacêutico exclusivo

ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO

A Resolução CFF 568/13, que dá nova redação à Resolução CFF 492/2008, estabelece que
são atribuições do farmacêutico nos serviços de atendimento pré-hospitalar, farmácia
hospitalar e outros serviços de saúde:

- gerenciamento de
Desenvolvimento de
tecnologias;
ações inseridas na
atenção integral à saúde - distribuição e dispensação;
- manipulação;
-gerenciamento de risco;
- cuidado ao paciente

Gestão da informação,
Gestão de recursos
infraestrutura física e
humanos.
tecnológica;

A Resolução 568/13, ainda, estabelece as competências do farmacêutico nas atividades de


assistência, tendo ampliado tais competências quando comparada a Resolução 492/2008.

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Nas atividades de assistência farmacêutica, é de competência do farmacêutico


. Assumir a coordenação técnica nas ações relacionadas à padronização, programação,
seleção e aquisição de medicamentos, insumos, matérias-primas, produtos para saúde e
saneantes, buscando a qualidade e a otimização da terapia medicamentosa;
II. Participar de processos de qualificação e avaliação de prestadores de serviço,
fornecedores de medicamentos, produtos para a saúde e saneantes;

III. Garantir o cumprimento da legislação vigente relativa ao:

controle de
armazenamento conservação
estoque

de medicamentos, produtos para saúde, saneantes, insumos e matérias-primas;

• bem como as normas relacionadas com a distribuição e utilização dos mesmos;

IV. Garantir o cumprimento da legislação vigente relativa à avaliação farmacêutica das


prescrições, observando:

compatibilidade
concentração viabilidade físico-química e dose
farmacológica

forma via e horários de


posologia posologia
farmacêutica administração

tempo previsto e interações


de tratamento medicamentosas

Para tanto o farmacêutico deverá interagir junto ao paciente, cuidadores e equipe de


saúde, para obtenção de terapia medicamentosa segura e racional;

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V. Estabelecer um sistema eficiente, eficaz e seguro de distribuição de medicamentos e


outros produtos para saúde, permitindo a rastreabilidade, para pacientes em atendimento
pré-hospitalar, ambulatorial ou hospitalar;

VI. Participar das decisões relativas à terapia medicamentosa, tais como protocolos
clínicos e diretrizes terapêuticas, sendo recomendada que sejam norteadas pela comissão
de farmácia e terapêutica;

VII. Executar as atividades FARMACOTÉCNICAS, dentre as quais:


a) manipulação de fórmulas magistrais e oficinais;
b) manipulação e controle de antineoplásicos;
c) preparo e diluição de saneantes;
d) reconstituição de medicamentos, preparo de misturas intravenosas e nutrição
parenteral;
e) fracionamento de medicamentos;
f) análises e controle de qualidade correspondente a cada atividade farmacêutica realizada.

VIII. Elaborar manuais técnicos e formulários próprios;

IX. Participar de COMISSÕES, conforme diretrizes das normas que as instituíram, tais como:
a) comissão de farmácia e terapêutica;
b) comissão do serviço de controle de infecção hospitalar;
c) comissão de licitação;
d) comissão de parecer técnico;
e) comissão de terapia nutricional;
f) comissão de análise de prontuários;
g) comissão de óbito;
h) comissão de gerenciamento de risco e segurança do paciente;
i) comissão de terapia antineoplásica;
j) comissão de ética profissional e em pesquisa;
k) comissão de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;
l) comissão de avaliação de tecnologias em saúde;

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m) comissão interna de prevenção de acidentes ocupacionais;


n) comissão de educação permanente;
o) comissão de captação de órgãos e transplantes e
p) comissão de terapia transfusional.

X. Desenvolver e participar de ações assistenciais multidisciplinares:


• dentro da visão da integralidade do cuidado ao paciente;
• interagindo com as equipes de forma interdisciplinar;

XI. Atuar junto à Central de Esterilização:


• na orientação de processos de desinfecção e esterilização de produtos para saúde;
• podendo inclusive ser o responsável pelo setor;

Note que o profissional farmacêutico pode ser o responsável pela Central de


Esterilização.

XII. Atuar junto ao serviço de higienização hospitalar na:


• padronização de rotinas;
• orientação e capacitação de pessoal para a utilização segura de saneantes e;
• realização de limpeza e desinfecção de áreas, viaturas e ambulâncias;

XIII. Realizar ações de farmacovigilância, tecnovigilância, hemovigilância e demais


vigilâncias para a gestão de risco e segurança do paciente no hospital e em outros serviços
de saúde, notificando incidentes em saúde e queixas técnicas, às autoridades sanitárias
competentes;

XIV. Envolver-se no processo de certificações de qualidade hospitalar;

XV. Promover ações de educação para o uso racional de medicamentos e outras


tecnologias em saúde aos pacientes, cuidadores e demais membros da equipe de saúde;

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XVI. Exercer atividades de ensino por meio de programas educacionais e de pós-


graduação, contribuindo para a formação e qualificação dos recursos humanos;

XVII. Exercer atividades de pesquisa, participar de ensaios pré-clínicos e clínicos e outras


investigações científicas e do desenvolvimento de novas tecnologias em saúde;

XVIII. Acompanhar o gerenciamento dos resíduos resultantes das atividades técnicas


desenvolvidas nos serviços de atendimento pré-hospitalar, hospitalar e em outros serviços
de saúde, atendendo às normas sanitárias e de saúde ocupacional;

XIX. Documentar por meio de registros, as atividades, as intervenções e as ações


farmacêuticas desenvolvidas, utilizando as ferramentas para gestão da qualidade;

XX. Supervisionar as atividades dos auxiliares e técnicos, promovendo ações de


educação continuada, e

XXI. Realizar outras atividades segundo a especificidade e a complexidade do hospital e


os outros serviços de saúde.

Ao farmacêutico responsável técnico, compete:

Ao farmacêutico responsável técnico, compete:


I. Cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente às atividades nos serviços de
atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde e
relativas à assistência farmacêutica nos aspectos físicos e estruturais, considerando o
perfil e a complexidade do serviço de saúde;
II. Buscar os meios necessários para o funcionamento dos serviços de atendimento
pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, relacionados aos
aspectos políticos, ambientais e aos recursos humanos, em conformidade com os
parâmetros mínimos recomendáveis

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III. Organizar, supervisionar e orientar tecnicamente, todos os setores que compõem


os serviços de atendimento pré-hospitalar, hospitalar e outros serviços de saúde, de
forma a assegurar o mínimo recomendável para o funcionamento harmonioso do
estabelecimento de saúde, dentro da visão da integralidade do cuidado
IV. Articular parcerias interinstitucionais, acadêmicas e comunitárias
V. Zelar para que se cumpra os dispostos nesta resolução

Vejamos uma questão que comparou a Resolução 492/2008 com a Resolução 568/2012.

(CIAAR-2017)- Passados quatro anos da publicação da Resolução nº 492/2008 que


regulamenta o exercício do farmacêutico nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na
farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, o CFF publicou a Resolução nº 568/2012
que atualiza a primeira.

Sobre as referidas atualizações do exercício da profissão, é correto afirmar que o


farmacêutico
a) envolveu-se no processo de certificação de qualidade hospitalar.
b) ocorreu restrição da atuação do farmacêutico nas diversas comissões existentes no
hospital.
c) ocorreu restrição de ações que geram maior transversalidade do farmacêutico no
ambiente hospitalar
d) ocorreu a ampliação do rol de medicamentos a serem produzidos no hospital para uso
dos pacientes internados, dentre as atividades de farmacotécnica.

COMENTÁRIOS:

a) CORRETO – A Resolução 492/2008 apenas citava como uma das competências do


farmacêutico Diretor-Técnico instituir processos de avaliação de resultados, aplicando
critérios e indicadores de qualidade, com foco em certificações de qualidade e
acreditação hospitalar. Já a Resolução 568/2012 trouxe expressamente como uma das
atribuições do farmacêutico nos serviços de atendimento pré-hospitalar, farmácia

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hospitalar e outros serviços de saúde envolver-se no processo de certificações de


qualidade hospitalar;
b) ERRADO - A Resolução 492/2008 previa a participação do farmacêutico em 11
comissões. A Resolução 568/2012 ampliou o número de comissões que podem ter a
participação do farmacêutico para 16, citando, além das já mencionadas pela Resolução
492/2008, as seguintes comissões: análise de prontuário; óbito; captação de órgãos e
terapia transfusional.
c) ERRADO – O próprio fato de o farmacêutico poder atuar em mais comissões já amplia
as ações que geram transversalidade do farmacêutico no ambiente hospitalar.
d) ERRADO- A Resolução 492/2008 ainda previa como uma das operações
farmacotécnicas a PRODUÇÃO de medicamentos. Já a Resolução 568/2012 deixou de
citar essa atividade (produção), listando como atividades farmacotécnicas, apenas:
• manipulação de fórmulas magistrais e oficinais;
• manipulação e controle de antineoplásicos;
• preparo e diluição de saneantes;
• reconstituição de medicamentos, preparo de misturas intravenosas e nutrição
parenteral;
• fracionamento de medicamentos;
• análises e controle de qualidade correspondente a cada atividade farmacêutica
realizada.

GABARITO: A

ESTRUTURA FÍSICA

A Farmácia Hospitalar deve ser localizada em área que facilite a provisão de serviços a
pacientes e às unidades hospitalares. Os seguintes aspectos devem ser observados:

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• Facilidade de acesso interno e externo;


o Acesso interno: importante para as Unidades de Internação;
o Acesso externo: importante para fornecedores e visitantes.

• Proximidade com elevadores e monta-cargas;

• Facilidade de circulação e reabastecimento;

• Localização que permita a recepção adequada dos medicamentos e demais produtos


farmacêuticos adquiridos

• Posição que favoreça a implantação de um sistema de distribuição de medicamentos


ágil e seguro para as unidades de internação e serviços de apoio;
o Equidistância das unidades usuárias e consumidoras, permitindo um fácil
acesso;

• Certo grau de isolamento devido a ruídos (quando houver produção), assim como
odores e poluição;
• Critérios técnicos e administrativos empregados;

• Evitar subsolos e áreas congêneres.

Considerando esses fatores, a localização e área da farmácia serão melhores, o que


permitirá a execução das atividades, facilitando a distribuição dos medicamentos e garantido
o correto armazenamento.

Para o funcionamento, deve contar com no mínimo, os seguintes ambientes, segundo os


critérios mínimos postulados pela SBRAFH (2017):

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Área para Área para Área de


admnistração armazenamento Dispensação

Área para Atendimento


Farmacêutico

Havendo outros tipos de atividades (manipulação magistral e oficinal, manipulação de


desinfetantes, fracionamento, produção de kits, manipulação de antineoplásicos, nutrição
parenteral e de outras misturas intravenosas; manipulação de radiofármacos, controle de
qualidade, serviço de informação e outras) deverão existir ambientes específicos para
cada uma destas atividades, atendendo a legislação pertinente.

Quanto ao tamanho físico da Farmácia dentro do Hospital, a OPAS preconiza que, no total,
a farmácia hospitalar deve possuir 1,2m2/leito hospitalar.

Já a Resolução-RDC nº50/2002, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre o Regulamento


Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde, prevê as seguintes áreas mínimas:

Ambiente Dimensão Mínima


Área para armazenagem e controle (Central de
0,6m2 por leito!!
Abastecimento Farmacêutico).
Área para recepção e inspeção 10% da área de armazenagem
Área de distribuição 10% da área de armazenagem
Centro de informação de medicamentos 6m2
4,0 m². Pode ser substituída por
Área de dispensação (farmácia satélite) carrinhos de medicamentos ou
armários específicos.
Sala de manipulação, fracionamento de doses
12m2
e reconstituição de medicamentos

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Área de dispensação 6m2


Sala para preparo e diluição de germicidas 9m2
Lab. de controle de qualidade (in loco ou não) 6m2
Sala de limpeza e higienização de insumos
4,5m2
(assepsia de embalagens)
5m2 por capela de fluxo laminar
Sala de preparação de Quimioterápicos
(Classe II, B2)
5m2 por capela de fluxo laminar
Sala de manipulação de Nutrição Parenteral
(horizontal, classe 100)

As dimensões mais cobradas em concurso são:

CAF • 0,6m2 por leito

Sala de
• 5m2 por capela de fluxo laminar
Preparação de QT
Portanto, DECORE essas metragens, ok?

Tanto a dimensão Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) quanto os seus ambientes


são frequentemente cobrados em provas. Portanto, vejamos agora os AMBIENTES
possíveis de uma CAF.

Apenas para contextualizar, a CAF é a unidade de assistência farmacêutica que serve para
a guarda de medicamentos e produtos farmacêuticos, onde são realizadas atividades
quanto à sua correta recepção, armazenamento e distribuição (veremos mais detalhes da
CAF ao longo de nosso curso).

A CAF pode contar com os seguintes ambientes, a depender dos produtos sob
responsabilidade da Farmácia no Hospital:

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Área de formas
Recepção e Área de Soluções
Distribuição farmacêuticas
Inspeção Parenterais
diversas

Área de Material Área de Matéria- Área de Medicamentos


Área de
Médico- prima e Mantidos sob
saneantes
hospitalar Embalagens Refrigeração

Área para Área de Área Área de


Inflamáveis Quarentena Administrativa Citotóxicos

Área de Medicamentos
Área de Medicamentos para Ensaio
Sujeitos a Controle
Clínico
Especial

Uma infraestrutura adequada é garantia para o desempenho eficiente e cumprimento da


missão da Farmácia Hospitalar, incluindo a disponibilidade de:

suporte de informática;

serviços de manutenção para equipamentos e instalações;

sistema de comunicação;

recursos bibliográficos;

implantação e manutenção de sistemas de arquivo;

equipamentos e instalações adequadas às atividades;

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(Pref. Mato Grosso/PB – SOLUÇÕES) - Não constitui recomendação mínima, no que diz
respeito aos ambientes, da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH):
A) Área de dispensação;
B) Área de armazenamento;
C) Área de orientação farmacêutica;
D) Área de planejamento.

COMENTÁRIO: Lembre-se que, de acordo com a SBRAFH, são áreas MÍNIMAS da


Farmácia Hospitalar: área para armazenamento, área de dispensação; área administrativa
e área de orientação farmacêutica.
GABARITO: D

(SEPLAG- MG – IBFC) - Considerando a resolução do Ministério da Saúde, RDC n°. 50,


de 21 de fevereiro de 2002, que dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde, dentro da farmácia, a sala de preparação de quimioterápicos
deve dispor de uma área dimensional mínima de:

a) 1 m2 por capela de fluxo laminar.


b) 4 m2 por capela de fluxo laminar.
c) 5 m2 por capela de fluxo laminar.
d) 2 m2 por capela de fluxo laminar

COMENTÁRIOS: Conforme vimos, a dimensão mínima para sala de preparação de QT é de


5m2 por capela de fluxo laminar.
GABARITO: C

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(EBSERH – IBFC) - A Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) é a unidade de


assistência farmacêutica que serve para a guarda de medicamentos e produtos
farmacêuticos, onde são realizadas atividades quanto à sua correta recepção,
armazenamento e distribuição. As alternativas abaixo apresentam ambientes que podem
pertencer à CAF. Assinale a única alternativa que contém um ambiente que não pertence
à CAF:
a) Área de citotóxicos.
b) Área administrativa
c) Área para inflamáveis.
d) Área de validação.

COMENTÁRIO: Conforme vimos, são áreas que podem pertencer à CAF as seguintes:

Área de formas
Recepção e Área de Soluções
Distribuição farmacêuticas
Inspeção Parenterais
diversas

Área de Material Área de Matéria- Área de Medicamentos


Área de
Médico- prima e Mantidos sob
saneantes
hospitalar Embalagens Refrigeração

Área para Área de Área Área de


Inflamáveis Quarentena Administrativa Citotóxicos

Área de Medicamentos
Área de Medicamentos para Ensaio
Sujeitos a Controle
Clínico
Especial

Perceba que uma área de VALIDAÇÃO não está prevista. Como a questão pede a
alternativa que indique uma área que não pertence à CAF, temos como gabarito, a letra D
GABARITO: D

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Finalizamos aqui nossa aula, não deixe de resolver as questões abaixo!


Até nossa próxima aula!
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1. (CEFET – Residência Multiprofissional) O conceito de Farmácia Hospitalar é:


A) Unidade clínica, administrativa e econômica, ligada diretamente à direção do Hospital e
integrada, funcionalmente, às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
B) Unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêuticos, ligada
diretamente à direção do Hospital e integrada, funcionalmente, às demais unidades
administrativas e de assistência ao paciente.
C) Unidade única e responsável pelo armazenamento e distribuição de medicamentos.
D) Unidade única e exclusivamente responsável pelo armazenamento de medicamentos e
dirigida por farmacêuticos.
E) Unidade dirigida por farmacêutico e responsável pela administração de medicamentos.

2. (2018-AOCP-Pref. João Pessoa/PB)-Sobre o conceito de farmácia hospitalar definido


pelo Conselho Federal de Farmácia, assinale a alternativa correta.
a) É a unidade administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada
hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente
às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
b) É a unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico ou técnico em
farmácia, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada
funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
c) É a unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada
hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente
às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
d) É a unidade administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada
hierarquicamente ou não à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada
funcionalmente às demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.

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3. (SES/SC - UFSC) Com relação à Farmácia Hospitalar, é CORRETO afirmar que:


A) consiste em uma unidade clínica, administrativa e econômica, gerida por farmacêutico,
conectada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as
unidades administrativas bem como com as unidades de assistência ao paciente.
B) seu objetivo essencial é contribuir para o controle dos gastos hospitalares no que diz
respeito à aquisição de medicamentos.
C) o propósito da Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde visa auxiliar o profissional da
área da saúde. O medicamento e os produtos para a saúde devem ser compreendidos como
instrumentos, estando o farmacêutico hospitalar envolvido unicamente na administração da
farmácia.
D) sua gestão é de responsabilidade do Farmacêutico, preferencialmente, e deve estar
concentrada em prestar assistência farmacêutica (Portaria MS. 812/1995 - Política Nacional
de Medicamentos).
E) não é de interesse do farmacêutico e não compete a ele participar da avaliação contínua
da resposta terapêutica do paciente.

4. (Pref. Mato Grosso/PB - SOLUÇÕES) Não constitui recomendação mínima, no que diz
respeito aos ambientes, da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH):
A) Área de dispensação;
B) Área de armazenamento;
C) Área de orientação farmacêutica;
D) Área de planejamento.

5. (Pref. Conselheiro Pena/MG - MSCONCURSOS) Para o funcionamento de uma unidade


de farmácia hospitalar devem existir em sua estrutura física, no mínimo, os seguintes
ambientes:
A) Área para administração, área de armazenamento, área de dispensação e orientação
farmacêutica.
B) Área para administração, área para reunião da equipe multidisciplinar e almoxarifado.
C) Área para administração de drogas parenterais, farmácia satélite, área de controle de
pressão arterial e glicemia capilar
D) Área para administração, área de armazenamento e área de controle de reações
adversas a medicamentos (farmacovigilância).

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6. (Pref. Toledo/SP - MOURAMELO) É um objetivo primário de uma farmácia hospitalar:


A) Controle das infecções hospitalares.
B) Planejamento de estoques.
C) Educação e treinamento e farmácia clínica.
D) Manipulação de produtos não estéreis e estéreis.

7. (UPENET/IAUPE – SES-PE) - Assinale a alternativa que corresponde a um objetivo


secundário da Farmácia Hospitalar.
A) Implantar um setor de misturas intravenosas
B) Padronização de medicamentos
C) Aquisição de medicamentos
D) Planejamento de estoques
E) Dispensação de medicamentos

8. (Pref. Fortaleza/CE - IMPARH)O Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Pan-


Americana de Saúde definem as funções da farmácia hospitalar. Sobre esse assunto,
marque o item verdadeiro:
a) Seleção de medicamentos e correlatos necessários ao hospital, enquanto que os
germicidas são de responsabilidade exclusiva da Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar.
b) Aquisição, armazenamento e controle dos medicamentos e correlatos adequando tais
atividades para as necessidades da unidade assistencial, sendo facultativo o cumprimento
das normas técnicas preconizadas.
c) Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de medicamentos assegurando
que os mesmos cheguem ao paciente com segurança, no horário e dose adequados.
d) Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos voltados somente para
os farmacêuticos, uma vez que a otimização da prescrição médica é responsabilidade
desses profissionais

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9. (Pref. Miguel Pereira/RJ) Considerando o serviço de Farmácia Hospitalar, analise as


afirmativas a seguir.
I - A Farmácia Hospitalar tem como enfoque central os aspectos econômicos do processo
assistencial em função do custo da assistência à saúde, da complexidade da farmacoterapia
e da morbimortalidade relacionada a medicamentos.
II - As ações da Farmácia Hospitalar contribuem para o equilíbrio entre efetividade,
segurança e custo da assistência desenvolvida na instituição.
III - A Farmácia Hospitalar tem como objetivo, contribuir para a qualidade da assistência
prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos.
Pode-se concluir que:
A) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
B) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
C) apenas as afirmativas I e II estão corretas.
D) as afirmativas I, II e III estão corretas.

10. (CAFAR - AERONAUTICA) Qual das alternativas abaixo NÃO é objetivo da Farmácia
Hospitalar.
A) Contribuir para a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso
seguro e racional de medicamentos e correlatos.
B) Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos.
C) Dispensar os medicamentos prontos para administrá-los ao paciente, inclusive os estéreis
(injetáveis), mesmo não havendo em sua estrutura física área adequada (classificada) que
garanta a manipulação asséptica destes.
D) Implantar um sistema apropriado de gestão de estoque

11. (UFG – AOCP – EBSERH) A Farmácia Hospitalar é uma unidade clínica, administrativa
e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e
integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao
paciente. Referente ao assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. O principal objetivo da Farmácia Hospitalar é contribuir no processo de cuidado à saúde,
visando melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso
seguro e racional de medicamentos e produtos para a Saúde.

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II. Na Farmácia Hospitalar, a provisão de produtos e serviços deve ser compreendida como
atividade fim, sendo o intento máximo a economia de recursos para a geração de renda para
o hospital, fazendo uso de modernas técnicas de controle de custos, buscando o
desenvolvimento de ações economicamente viáveis e soluções sustentáveis para a
instituição hospitalar.
III. No campo de atuação clínica, o foco da Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde deve
estar no paciente e no atendimento de suas necessidades. O medicamento e os produtos
para a saúde devem ser compreendidos como instrumentos, estando o farmacêutico
hospitalar envolvido em todas as fases da terapia medicamentosa.
IV. No campo administrativo, o foco deve estar nas práticas gerenciais que conduzam a
processos mais seguros, permeados pelos conceitos de qualidade, valorizando a gestão de
pessoas e processos, atendendo às normas e legislação vigentes no país.
(A) Apenas II e III estão corretas.
(B) Apenas I, II e IV estão corretas.
(C) Apenas I, III e IV estão corretas.
(D) Apenas I e II estão incorretas.
(E) Apenas II e IV estão incorretas.

12. (INAZ DO PARÁ-CRF/PE)- Conforme a resolução CFF nº 492, de 26 de novembro de


2008, são atribuições ou competências do farmacêutico nos serviços de atendimento pré-
hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, exceto:
(A) Assumir a coordenação técnica nas ações relacionadas à padronização, programação,
seleção e aquisição de medicamentos, insumos, matérias-primas, produtos para a saúde e
saneantes.
(B) Participar das decisões relativas aos métodos de diagnóstico clínico, bem como a
elaboração de protocolos de diagnósticos clínicos, protocolos de utilização de medicamentos
e prescrições.
(C) Executar as operações farmacotécnicas como manipulação de fórmulas magistrais e
oficinais; reconstituição de medicamentos, preparo de misturas intravenosas e nutrição
parenteral; fracionamento de medicamentos.
(D) Desenvolver ações de gerenciamento de riscos hospitalares, como detecção de reações
adversas a medicamentos; queixas técnicas; problemas com produtos para a saúde,
saneantes, kits diagnósticos e equipamentos.

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(E) Realizar ações de farmacovigilância, tecnovigilância e hemovigilância no hospital e em


outros serviços de saúde, notificando as suspeitas de reações adversas e queixas técnicas
às autoridades sanitárias competentes.

13. (AOCP – EBSERH/HU-UFJF) A localização da farmácia dentro da estrutura física do


hospital NÃO interfere quanto:
A) a facilitar a distribuição dos produtos fornecidos.
B) ao recebimento dos produtos adquiridos.
C) a facilitar o inter-relacionamento profissional.
D) a proporcionar a vigilância do uso dos medicamentos.
E) a comprometer a hierarquia das diretorias do hospital sobre a farmácia.

14. (FUNCAB – EMSERH)- Qual das alternativas a seguir NÃO se enquadra nos princípios
da Farmácia Hospitalar?
A) Seu principal objetivo é contribuir no processo de cuidado à saúde, visando melhorar a
qualidade da assistência prestada ao paciente.
B) A Farmácia Hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por
farmacêutico, sem vínculo hierárquico com a direção do hospital sendo, portanto,
considerada uma unidade independente.
C) No campo de atuação clínica, o foco da Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde deve
estar no paciente e no atendimento de suas necessidades.
D) O desenvolvimento das ações da Farmácia Hospitalar vai além dos planos assistencial,
econômico, de pesquisa e de ensino.
E) A atuação da Farmácia Hospitalar deverá ser pautada em conceitos da economia da
saúde, modernas técnicas de controle de custos buscando o desenvolvimento de ações
economicamente viáveis e soluções sustentáveis para a instituição hospitalar

15. (2018-FUNDAÇÃO AROEIRA)- O conceito de Farmácia Hospitalar tem evoluído nas


últimas décadas e, segundo a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar – SBRAFH, ela
é considerada como:

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A( ) unidade onde são desenvolvidas atividades ligadas à produção, ao armazenamento, ao


controle, à dispensação e à distribuição de medicamentos e correlatos aos serviços
hospitalares, sendo considerada uma unidade técnico-científica e administrativa.
B ( ) unidade clínica administrativa e econômica que é dirigida por profissional farmacêutico
e é ligada hierarquicamente à direção do hospital, sendo integrada funcionalmente com as
demais unidades de assistência ao paciente.
C( ) serviço técnico aparelhado para fornecer provisão às clínicas e outras unidades de
medicamentos e produtos afins de que necessitarem para funcionarem normalmente.
D( ) serviço técnico administrativo, relacionado hierarquicamente com a divisão clínica
encarregada da provisão farmacêutica do hospital.

16. (2017-UFJF)- A Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010, do Ministério da Saúde,


aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das
ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. Entre as diretrizes definidas para
assegurar o acesso da população a serviços farmacêuticos de qualidade em hospitais, está
o desenvolvimento de ações inseridas na atenção integral à saúde. Sobre estas ações avalie
as alternativas abaixo de acordo com a Portaria 4.283/2010.

I. Ações de gerenciamento de tecnologias.


II. Distribuição e dispensação de medicamentos e de outros produtos para a saúde.
III. Manipulação magistral e oficinal.
IV. Preparo de doses unitárias; manipulação de nutrição parenteral e manipulação de
antineoplásicos e radiofármacos.
V. Cuidado ao paciente.

Assinale a opção com as afirmativas CORRETAS:


a) Somente I, II, III e IV.
b) Somente I, III, IV e V.
c) Somente I, II, III e V.
d) Somente II, III, IV e V.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

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17. (2018-CESPE)- Acerca de conceitos, estrutura e atividades exercidas em uma farmácia


hospitalar, julgue o item como CORRETO ou ERRADO

De acordo com a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), a farmácia


hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por
farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada
funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.

18. (2018-UFLA)- As ações e os serviços de farmácia no âmbito dos hospitais devem ser
capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população,
otimizando resultados clínicos, econômicos e aqueles relacionados à qualidade de vida dos
usuários, por meio do gerenciamento adequado e do uso racional de medicamentos e de
outras tecnologias em saúde (Portaria Ministério da Saúde nº 4283/2010 e Resolução CFF
492/2008). No desempenho de suas atribuições na farmácia hospitalar e em outros serviços
de saúde, o farmacêutico exerce funções clínicas, administrativas e consultivas
apresentadas nas proposições a seguir:
I. Participa de Comissões Institucionais, como a comissão de riscos hospitalares, comissão
de ética e pesquisa em seres humanos, exceto a comissão interna de prevenção de
acidentes.
II. Realiza ações de farmacovigilância, tecnovigilância e hemovigilância no hospital,
notificando as suspeitas de reações adversas e queixas técnicas, às autoridades
sanitárias competentes.
III. Exerce atividades de ensino, por meio de programas educacionais e de formação e
programas de pós-graduação, contribuindo para o desenvolvimento de recursos
humanos.
IV. Exerce atividades de pesquisa, participando de estudos de ensaios clínicos,
investigação científica, desenvolvimento de tecnologias farmacêuticas de
medicamentos, produtos para a saúde e saneantes.

Analise as proposições acima sobre as atribuições do farmacêutico hospitalar. Assinale a


alternativa CORRETA:
a) Somente as proposições I, II e III estão corretas.
b) Somente as proposições I, III e IV estão corretas.

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c) Somente as proposições II, III e IV estão corretas.


d) Somente as proposições I, II e IV estão corretas

19. (2018-UPENET)-Considerando as atividades de assistência farmacêutica, assinale a


alternativa que NÃO é da competência do farmacêutico nos serviços de atendimento pré-
hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde na execução de operações
farmacotécnicas.
a) Manipular fórmulas magistrais e oficinais.
b) Calibrar e certificar as balanças de precisão, conforme padrões do sistema de medidas
brasileiro.
c) Manipular e controlar os antineoplásicos.
d) Reconstituir medicamentos, preparar misturas intravenosas e nutrição parenteral.
e) Preparar e diluir germicidas

20. (2018-COMPERVE/UFRN) A farmácia hospitalar é uma unidade destinada a


desenvolver atividades clínicas e de gestão, visando contribuir para o processo de cuidado
à saúde. Nesse contexto, sobre suas funções e estrutura organizacional, é correto afirmar:

a) uma das atribuições do farmacêutico hospitalar está voltada às atividades de


manipulação/produção de medicamentos.
b) uma atividade clínica focada no paciente é a distribuição de medicamentos no âmbito
hospitalar.
c) o processo de aquisição de medicamentos no âmbito hospitalar é uma atividade que
precede a seleção de medicamentos.
d) dentre os sistemas de distribuição de medicamentos vigentes, deve-se privilegiar o
coletivo visando garantir mais qualidade ao processo de cuidado ao paciente

21. (2017-PM/MG)- Considerando a Portaria MS n. 4283/2010, que aprova as diretrizes e


estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de
farmácia no âmbito dos hospitais, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto da segurança, a avaliação farmacêutica das prescrições deve priorizar
aquelas que contenham antimicrobianos e medicamentos potencialmente perigosos,

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observando concentração, viabilidade, compatibilidade físico-química e farmacológica


dos componentes, dose, dosagem, forma farmacêutica, via e horários de administração,
podendo ser realizada antes ou após a dispensação.
II - A manipulação magistral e oficinal permite a personalização da terapêutica, utilização
de sistemas seguros de dispensação de medicamentos (individual ou unitário), a
racionalização de custos, sendo recomendada, sempre que necessária a sua utilização
em hospitais, em sintonia com os dispositivos legais que regulam a matéria.
III - A atividade do farmacêutico no cuidado ao paciente pressupõe o acesso a ele e seus
familiares, ao prontuário, resultados de exames e demais informações, incluindo o
diálogo com a equipe que assiste o paciente.
IV - A manipulação de antineoplásicos realizada em hospitais requer a análise das
prescrições previamente à manipulação, a verificação do disposto nos protocolos
clínicos, e a observação das doses máximas diárias e cumulativas, com foco no uso
seguro pelo paciente e no custo do tratamento. Estão CORRETAS as assertivas:

A. ( ) I, II e III apenas.
B. ( ) I e II apenas.
C. ( ) II e III apenas.
D. ( ) II, III e IV apenas

22. (2018-UFC) - O documento “Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar e Serviços de


Saúde” é um referencial técnico, legal, estrutural e funcional da farmácia hospitalar
brasileira. Sobre as atribuições essenciais da Farmácia Hospitalar é correto afirmar:
A) A Gestão, o desenvolvimento de infraestrutura e a otimização da terapia
medicamentosa são atribuições essenciais da farmácia hospitalar.
B) A assistência farmacêutica deve ser garantida em horário comercial para atender aos
padrões mínimos em farmácia de hospital terciário. O horário noturno pode funcionar
com sistema de sobreaviso.
C) A educação permanente da equipe de auxiliares de farmacêuticas deve ser
desenvolvida pelo departamento de desenvolvimento de pessoas, sem o envolvimento
do farmacêutico responsável.

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D) A farmacovigilância é uma atribuição restritas ao farmacêutico do Núcleo de


Segurança do Paciente, não sendo necessário o envolvimento dos demais membros da
equipe de farmacêuticos da farmácia hospitalar.

23. (2018-UFC) - O cálculo do número mínimo de profissionais necessários para as áreas


da Farmácia Hospitalar tem por referencial o documento “Padrões M nimos para
Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde” da Sociedade Brasileira de Farmácia
Hospitalar e Serviços de Saúde – Sbrafh. Considerando o referido documento, para a
implantação de uma farmácia em centro cirúrgico, deve-se contratar no mínimo:
A) 1 farmacêutico por turno e 1 auxiliar de Farmácia para cada 4 salas de cirurgia em
funcionamento, por turno.
B) 2 farmacêuticos por turno e 1 auxiliar de Farmácia para cada 6 salas de cirurgia em
funcionamento, por turno.
C) 1 farmacêuticos por turno e 1 auxiliar de Farmácia para cada 8 salas de cirurgia em
funcionamento, por turno.
D) 2 farmacêuticos por turno e 1 auxiliar de Farmácia para cada 3 salas de cirurgia em
funcionamento, por turno.

GABARITO
1- B 2-C 3-A 4-D 5-A 6-B 7-A 8-C 9-A 10-C
11-C 12-B 13-E 14-B 15-B 16-E 17-C 18-C 19-B 20-A
21-C 22-A 23-A

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REFERÊNCIAS:

➢ GOMES, Maria José Vasconcelos de Magalhães; REIS, Adriano Max Moreira. Ciências
Farmacêuticas: Uma abordagem em Farmácia Hospitalar

➢ CAVALLINI, Míriam Elias; BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia Hospitalar: Um


enfoque em sistemas de Saúde

➢ Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde – 3ª Revisão.


Disponível em: http://www.sbrafh.org.br/site/public/docs/padroes.pdf

➢ Resolução 492/2008 do CFF: Regulamenta o exercício profissional nos serviços de


atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de
natureza pública ou privada: http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/492.pdf

➢ Portaria 4.283 de 30 de dezembro de 2010- Aprova as diretrizes e estratégias para


organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito
dos hospitais:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4283_30_12_2010.html

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