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Palmitato de retinol

A vitamina A e os retinóis, são substancias instáveis na presença do oxigénio, a luz e a altas


temperaturas. Por esse motivo os ésteres dessa vitamina oferecem notáveis vantagens no que diz
respeito à estabilidade na formulação cosmética, sendo assim muito utilizados.

O palmitato de retinol é o éster mais estável da vitamina A, podendo ser incorporado diretamente
em emulsões. Outra forma de utiliza-lo é adicionando-o em gel, desde que um tensoativo seja
acrescentado para promover a uniformidade da dispersão.

O palmitato não pode ser exposto a temperaturas superiores a 45ºC.

Outro componente muito útil na estabilização da formula onde esse ativo está presente, são os
antioxidantes, sendo o tocoferol (Vitamina E) o mais recomendado.

O produto que veicula o palmitato de retinol deve ter pH em torno de 5 a 6, para que a formula
mantenha a estabilidade. Porem mesmo com tantos cuidados, não é nada fácil conseguir estabilizar
o palmitato de retinol em formulações cosméticas, sendo inclusive sugerido por alguns químicos
esse éster seja encapsulado em lipossomas, a fim de se conseguir melhorar a estabilidade.

O palmitato de retinol, traz os mesmos benefícios que o ácido retinóico, e o retinol, porem com uma
eficácia muito menor, sendo considerado o ativo mais “fraco” entre os retinóis. E também é o
retinoide mais suave pra utilização cutânea, visto que o mesmo, gera irritação e descamação mínima
na pele, porem o mesmo também possui uma permeação mais difícil, em face ao reduzido poder
queratolitico. Sendo assim a permeação do palmitato de retinol depende do veículo no qual é
incorporado, ou até mesmo de outras substâncias ativas acrescentadas na formulação. O veículo
interfere, também, na estabilidade desse ativo na formulação (LEONARDI, 2005)

LEONARDI, Gislaine Ricci. Cosmetologia Aplicada. São Paulo: Medfarma, 2005.

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