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Os transistores de efeito de campo não são componentes novos.

Na
verdade, em teoria foram criados antes mesmo dos transistores comuns
bipolares. No entanto, com a possibilidade de se obter este dispositivo na
versão de alta potência, o MOSFET se tornou um componente
extremamente popular que já começa a ser o preferido em muitas
aplicações.
A estrutura simplificada de um MOSFE possui uma fina película de óxido
de metal isolando a região de comporta da região do canal que liga o
dreno à fonte. Dependendo da polaridade dos materiais semicondutores
usados podemos ter MOSFET de canais N ou P
Para usar o transistor de efeito de campo de canal N o circuito básico
possui uma tensão nula de comporta, provocando a corrente de dreno a
ter um valor que depende da tensão de alimentação até o ponto de
saturação. O que para cortar a corrente de dreno a comporta deve ficar
negativa em relação a tensão de fonte. E quanto mais negativa, menor
ela fica, o que permite ser a corrente que pode fluir entre o dreno e a
fonte
Além dos tipos de comporta único, os MOSFETs comuns podem ser
encontrados nas versões de comporta dupla, possuindo componentes
com capacidade para operar com frequências bastante altas, pois os
tipos de comporta dupla se prestam a operação como misturadores de
sinais. Mas levando em conta que os MOSFETS são bastante sensíveis
as descargas estáticas, e então seu manuseio deve ser feito com muito
cuidado no sentido de não se tocar na comporta sob pena de danificar de
modo irreversível o componente. A danificação que ocorre é que a
descarga "fura" a finíssima camada de óxido que isola a comporta do
canal, tornando o componente imprestável. Mas há como proteger, tipos
comuns são protegidos contra este problema com a inclusão na própria
pastilha de diodos de proteção prevenindo então a furação da camada de
óxido.

CIRCUITOS PRÁTICOS
 
1. AMPLIFICADOR DE BANDA LARGA
A faixa muito larga de frequências de operação e sua impedância de
entrada da ordem de 1 M o torna ideal como etapa de entrada para
instrumentos tais como frequencímetros ou mesmo osciloscópio.

A intensidade máxima do sinal de entrada (a partir do qual temos a


saturação) é da ordem de 100 mVrms.

A amplitude máxima do sinal de saída é de 1 Vrms.

O indutor que serve de carga para a saída é ajustado para se obter com
o trimmer o ganho máximo do circuito na frequência de 10 MHz, mas
dependendo da aplicação estes componentes podem ser alterados.

Observe que uma das comportas tem uma polarização fixa dada por
R2 e R3 de modo a levar o componente a uma corrente de repouso ideal
para a aplicação.

2. SEGUIDOR DE FONTE

Um seguidor de fonte é um amplificador que tem um ganho de tensão


unitário, porém uma elevadíssima impedância de entrada e uma
impedância muito baixa de saída. O circuito da figura 8 mostra uma
aplicação deste tipo que pode ser considerada equivalente ao seguidor
de tensão normalmente feito com amplificadores operacionais.

Neste caso a amplitude máxima do sinal de entrada antes do qual se


obtém a saturação é da ordem de 2 volys e a amplitude máxima do sinal
de saída é da ordem de 1,5 Vrms.

Dentre as aplicações recomendadas para este circuito podemos citar o


casamento de impedância de fontes de sinais de áudio como, por
exemplo, microfones.

3 – ELETROSCÓPIO

O circuito é alimentado por uma bateria de 9 V e o eletrodo sensor pode


ser uma pequena argola de fio descascado ou ainda uma esfera de
metal.

Para testar atrite um pente ou caneta num p

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