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M.ITEO.07 - FICHAMENTO 1
1 REFERÊNCIA
2 RESUMO
exemplos isomórficos de privilégio, ainda que de forma sacrificial, porque são como
uma autorrealização dispersa e questionável. Ainda reenfatizar o foco como o
“problema” dos elementos culturais anteriormente naturalizados, pois passou a
ocorrer no contexto das relações de raça e gênero no Brasil, mesmo que devamos
minimizar a perda resultante e possível perda de visão, tentar manter a
compreensão da particularidade e produtividade do mito na construção da
identidade cultural.
Essa é a composição da opinião pública "global", embora esse tipo de opinião
pública não possa negar todos os jogos de poder envolvidos, ela, como já foi
mencionado, requer uma agenda e padrões civilizados de alguma forma, embora
pareça superficial, mas não importa como eles desenvolvam a modernidade além da
superficialidade e do triunfalismo.
A relação entre "sociedade" e "cultura" também foi revisada. Para os
propósitos atuais, é interessante expressá-lo inicialmente como um sintoma de
dificuldade no relacionamento de uma determinada disciplina, mesmo no caso da
"disciplina sem disciplina" de Clifford Geertz, a tendência geral do pensamento pode
refletir mais diretamente Há menos resistência à tendência dos tempos. Ele primeiro
revela que na era da "globalização", existe uma capacidade de renovação "caótica"
cada vez mais difundida (outro significante de domínio cruzado).
Recusando-se a generalizar, quando não é por preocupações políticas, pode
ainda estar relacionado ao ponto de vista de manutenção da "realidade". Na
verdade, não há uma prática que venha da liberdade de reconhecer que a nossa
descrição é não fora da descrição, "complexidade"., pois é parte da narrativa e do
vocabulário em si, não uma realidade paralisante.
Pode-se dizer que na oscilação perpétua do pêndulo iluminista-romântico, a
antropologia tende a se juntar ao polo romântico do debate ocidental sobre essa
questão, especializando-se em um contradiscurso em nome de "isso". Assim parece
ocorrer pelo menos ao nível do significante, o qual não é pequeno. Como um "mal-
entendido" nas mais diversas sociedades e culturas, é fecundo para permitir que o
diálogo continue. Isso levará a um reencontro com "seres humanos" e a uma
diferença, ou seja, a apostar em um mundo descentralizado, com menos vinculação
à hierarquia (porque passa a ser comum na antropologia posicional), e mais, não há
" conotação filosófica".
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3 CITAÇÕES
O atual momento histórico tem sido denominado por muitos como pós-
contemporâneo ou pós-cristão, a impressão que se tem ao observar as mídias em
geral, bem como o cotidiano de convívio social, é que realmente o cristianismo tem
uma influência muito reduzida, principalmente com o advento das mídias sociais, e
todo o novo modelo de geração e consumo de informações, que permite que
qualquer um propague seus ideais e crenças, permitindo do mesmo que muitos com
interesse em suas informações o siga virtualmente. Tais canais de comunicação
também estão disponíveis para os cristãos, os quais tem feito uso para propagar
suas diversas doutrinas e denominações.
Contudo a questão fundamental na atualidade é que as crenças em grande
parte da civilização não estão mais sendo impostas pelos Estados, e os próprios
sistemas culturais se remodelaram dos sistemas repressivos de imposição de
crenças religiosas dominantes, como o cristianismo que se propagou pela Europa
colonizadora. Assim hoje tem sido permitido uma real escolha pessoal, para crenças
e ideais, o que transpassa em muito uma ideia de perda de força do cristianismo que
antes era dominante por imposição oficial ou cultural, apenas se permitiu expressar
as escolhas sem repressão direta ou indireta.
A dinâmica dos conjuntos proféticos, que tanto permeiam, intrigam e moldam
as crenças de pentecostais e carismáticos, realmente tente a fortalecer suas
narrativas neste contexto, para apontar uma proximidade apocalíptica, fazendo uso
dos refrões típicos como do esfriamento da fé, ou dos muitos desviados das
religiões. Apontamento como um momento crucial no conjunto histórico para
angariar seguidores por experiencias emocionais, principalmente de medo de não
alcançar uma continuidade pós-morte física.
[...] são os conflitos que tornam o mito pragmaticamente real, permitindo que
se mantenha a referência a um “outro” que não nega a matéria dos embates
ordinários, antes se nutre dela, reafirmando, também aqui, não estarem o
lugar do bem e o do mal, dados de uma vez por todas. E ao mito e suas
versões, por sua vez, corresponderiam rituais através de cuja linguagem
essa referência — bem como a inseparabilidade entre o mito (o que se diz),
a sua produção (quem diz) e os seus usos (com o e para que se diz) —
pode ser expressa, performatizada, reforçada e até propiciada. Com perdão
da paráfrase, talvez não fosse ocioso lembrar — na linha de reflexão de
Victor Turner — que justamente onde avultam os conflitos, superabundam
os rituais [ CITATION Vel97 \l 1046 ].
chave, geralmente com um perfil de algum modo carismático, para uma grande
parcela populacional. Os grandes salvadores assim são percebidos nas ações de
políticos, limitados as fronteiras das suas nações, contudo a globalização tem aberto
caminho para novos modelos de salvadores, advindos de grandes personagens
influentes mundiais.
Essa questão da construção do mito, e os arranjos religiosos são muito
importantes pois afetam em muito os modelos e sistemas de crenças. Sendo assim
de interesse de estudo, principalmente na formação dos personagens míticos que se
posicionam globalmente pelas mídias sociais.
Os modelos ritualísticos são geralmente formados para dar conforto aos
praticantes, por terem a garantia das execuções e resultados esperados, sem
surpresas, das quais não saberão quais respostas serão adequadas para solucionar
o modelo não ritualizado.
4 QUESTIONAMENTOS E DESDOBRAMENTOS