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Objetivo do projeto

Articulação lógica progressivo entre os conceitos de fetichismo da mercadoria dinheiro e o


conceito de capital portador de juros.

Desdobramento logico dos conceitos de fetichismo da mercadoria – dinheiro - fetichismo do


capital – que se desdobrará necessariamente no conceito de capital portador de juros- Matriz
das formas mais insanas de capital

Justificativa

Se contrapor a interpretação elgesiana- que toma o primeiro capitulo de O Capital como um


pressuposto histórico- nessa abordagem a primeira seção corresponderia ao modo de
produção simples de mercadorias – perspectiva historicista- as seções de O Capital
corresponderiam as fases de desenvolvimento do capitalismo – primeira capitulo modo de
produção simples de mercadoria- capitulo V em diante sociedade dividia em classes – Mais-
valia- sociedade capitalista etc…

se contrapõem também a leitura que toma a obra como um discurso cientifico- se no


primeiro tratamento a obra é tomada em uma perspectiva historicista, no segundo a obra é
tomada numa lógica cientificista- Althusser e seus partidários sugeriram pular o primeiro
capitulo e começar pelo V.

Na interpretação althusseriana a dialética é um mero estilo.

A pesquisa visa recuperar o sentido dialético da exposição marxiana compreendendo os


conceitos de mercadoria- dinheiro e capital pelo prisma – busca do movimento sistemático e
logico destas categorias até o conceito de capital como valor que se auto valoriza.´

É nesse caminho entre as formas que vai da mercadoria até o conceito de capital portador de
juros que encontraremos a crítica de Marx as formas fetichistas das relações mercantis.

Criticar o equívoco contemporâneo de identificar o capital portador de juros como uma


negação da teoria do valor.

Hipótese de trabalho

O fetichismo é o aspecto geral da economia mercantil – conceito de fetichismo relações entre


homens que assume a forma de relações entre coisas e ao faze-lo as coisas assumem as
características da relação- a mercadoria parece ter valor naturalmente- o dinheiro parece ter
valor no seu corpo- apesar de parecer natural essas são propriedades sociais- valor algo
puramente social.

). Essa fantasmagórica realidade fetichista que apresenta as relações entre os homens


como se fosse relações entre coisas pode ser compreendida no movimento exposto por
Marx que vai do fetichismo da mercadoria-dinheiro tendo seu desdobramento lógico no
fetichismo do capital, definido por Marx como valor que se autovaloriza, isto é, como
um sujeito automático que a partir do consumo produtivo da força de trabalho se
valoriza de forma ininterrupta.
dft-mp…m…d…m
d-d
na religião os produtos do cérebro humano adquirem autonomia e vida própria em face
dos seu criadores- nas relações mercantis os produtos do trabalho humano é que o fazem

M- D-M- D-M-D
Mercadoria ente sensível-suprassensível –

subordinação do valor de uso ao valor de troca.

o não essencial da riqueza passa a determinar o essencial.

coisas funções sociais.

dinheiro mercadoria privilegiada – equivalente geral desdobramento lógico das trocas –

inversões da forma equivalente –

dinheiro como equivalente geral se torna a encarnação do trabalho social- o verbo se fez carne

dinheiro como forma sensível- suprassensível de manifestação do valor suprassensível da


mercadoria .

D-M-D dinheiro como finalidade do processo- mudança de forma do valor

transformação do dinheiro em capital- valor em processo – sujeito automático – relação


consigo mesmo – mais-valor aparece como sendo fruto do próprio capital

o capital adquire autonomia e independência em face dos produtores pois ele é valor em
processo de valorização.

capital portador de juros forma pura do fetichismo- D-D

relação social reduzida a relação de uma coisa consigo mesma – D-D

CAPITAL PORTADOR DE JUROS FORMA PURA DA REIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS.

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