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GUARULHOS – SP
SUMÁRIO
7 DIVISIBILIDADE ............................................................................................... 21
14.1 Polígonos...........................................................................................................66
14.2 Poliedros............................................................................................................70
Fonte: www.universiaenem.com.br
5
2 OPERAÇÕES COM BINÁRIOS
Deve-se escrever cada número que o compõe (bit), multiplicado pela base do
sistema (base=2), elevado à posição que ocupa. A soma de cada multiplicação de
cada dígito binário pelo valor das potências resulta no número real representado.
Exemplo:
6
2.3 Soma de Binários:
Explicando: Nesse caso acima, na quarta coluna da direita para a esquerda, nos
deparamos com uma soma de 1 com 1 mais a soma do 1 ( * ) que veio da soma
anterior. Quando temos esse caso (1 + 1 + 1), o resultado é 1 e passa-se o outro 1
para frente.
7
2.4 Subtração de Binários:
3 CÓDIGO ASCII
8
9
4 SISTEMA HEXADECIMAL
10
acima. Caso a quantidade de dígitos a ser convertida não for um número múltiplo de
4, complete com 0´s a esquerda até torná-lo múltiplo de 4
Note que os 3 primeiros zeros foram preenchidos apenas para formar um grupo.
Desta forma o número correspondente em hexadecimal é 15CA.
11
4.5 Conversão de Hexadecimal para Decimal
12
5 CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os números naturais são usados para indicar uma contagem, uma ordem ou um
código. A sequência dos números naturais é: 0, 1, 2, 3, ..., e o conjunto que representa
esta sequência de números é denotado por:
13
5.3 Módulo, ou valor absoluto de um número inteiro
Os números racionais são todos os números que podem ser colocados na forma
14
5.6 Conjunto dos Números Reais
O conjunto dos números reais é a união entre o conjunto dos números racionais
com o conjunto dos números irracionais. Pode ser representado por:
Diagrama geral
De onde temos:
15
6 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
16
Elemento Neutro: No conjunto dos números naturais, existe o elemento neutro
que é o zero, pois tomando um número natural qualquer e somando com o elemento
neutro (zero), o resultado será o próprio número natural. Assim: a + 0 = a
Exemplo: 5 + 0 = 5
Exemplo: 6 + 10 = 16 = 10 + 6
17
6.4 Multiplicação de Números Naturais
18
Associativa: Na multiplicação, podemos associar 3 ou mais fatores de modos
diferentes. Assim:
19
6.6 Divisão de Números Naturais
No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada, pois nem sempre é
possível obter um número natural como resultado na divisão de outros dois números
naturais.
2 Texto extraído: ASSIS, Luciana M. Elias. Conjunto dos Números Naturais. Disponível em:
http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_9327apostila_matematica_basica_pdf.pd
f-Acesso em 27/12/2018 às 13:37h.
20
7 DIVISIBILIDADE
Fonte:www.lomeutec.com.br
21
Vamos ao próximo critério:
Exemplo 2. Os números 1316, 2208, 145728 e 74648 são divisíveis por 4, pois
seus dois últimos algarismos, respectivamente 16, 08, 28 e 48, formam números
divisíveis por 4. Os números 4443, 1817, 2015 e 63663 não são divisíveis por 4, pois
seus dois últimos algarismos, respectivamente 43, 17, 15 e 63, formam números que
não são divisíveis por 4.
Exemplo 3. Os números 14136, 13184, 2088 e 111112 são divisíveis por 8, pois
os números formados por seus três últimos algarismos, respectivamente 136 = 8 · 17,
184 = 8 · 23, 088 = 8 · 11 e 112 = 8 · 14, são múltiplos de 8. Os números 1881, 321123,
777778 e 91919292, pois os números formados por seus três últimos algarismos,
respectivamente 881, 123, 778 e 292, não são divisíveis por 8.
Comparando esses três critérios de divisibilidade, vemos que surge um padrão,
ou seja, uma propriedade similar que se repete nos três casos:
22
• Um número natural N é divisível por 21 se o n´umero formado
pelo último algarismo de N for divisível por 2 1.
Observe que essa generalização precisa ser justificada. Uma vez provada a sua
validade, estarão também demonstrados os critérios que exibimos antes. Veremos
mais adiante como justificar essa generalização. Por enquanto, vamos checar a
validade do critério no caso p = 4.
Exemplo 4. Considere o número natural N = 234828432. Vamos verificar se N é
divisível por 16. Os 4 últimos algarismos de N formam o número 8432 = 16 · 527,
divisível por 16. Assim, confiando na validade do critério, afirmamos que N é divisível
por 16. Claro que podemos verificar esse fato diretamente, dividindo N por 16 e
obtendo N = 16 · 14676777. A vantagem do critério é que reduzimos o cálculo a uma
divisão onde o dividendo tem, no máximo, 4 algarismos. Para números muito grandes
isso pode fazer uma diferença significativa no esforço a ser despendido nesse cálculo.
Observação 5. Vale ressaltar que os critérios exibidos acima não só apontam
quando um número é divisível por uma potência de 2, como também determinam o
resto da divisão por essa potência de 2. Por exemplo, o número 222222 não é divisível
por 4 pois 22 não é divisível por 4. Além disso, como 22 deixa resto 2 quando dividido
por 4, 222222 também deixa resto 2 quando dividido por 4. Da mesma forma, 222222
23
deixa resto 6 quando dividido por 8, pois esse ´e o resto que 222 deixa quando dividido
por 8.
De um modo mais geral, podemos afirmar que um número deixa o mesmo resto
que a soma de seus algarismos quando dividido por 9. Exemplo 8. O número 18135
é divisível por 9, pois 1+ 8+ 1 + 3 + 5 = 18 é divisível por 9. Exemplo 9. Vamos testar
a divisibilidade por 9 de um número grande:
24
A soma dos algarismos desse número é 4 + 5 + 5 + 7 + 2 + 1 + 6 + 0 + 5 + 0 + 6
+ 7 + 6 = 54. e 54 é um m´múltiplo de 9, logo N é múltiplo de 9. Veja que poderíamos
ter repetido o primeiro passo para o resultado da soma, obtendo 5 + 4 = 9.
Observação 10. Quando estudamos os critérios de divisibilidade por 2, 4 e 8,
vimos que é possível generalizar os critérios, obtendo-se um critério para potências
de 2. Isso não funciona no caso das potências de 3. Um aspecto importante dos
números 3 e 9 é que as potências de 10 deixam resto 1 quando divididas por 3 ou por
9. Como veremos mais adiante, isso é fundamental para o funcionamento do critério
e não ocorre no caso da divisão de uma potência de 10 por 27.
Exemplo 12. Os números 2025, 117175, 14650 e 80100 são todos divisíveis por
25, pelo critério acima. Os números 121314, 25026, 10001 e 23461 não são divisíveis
por 25.
25
Exemplo 13. Os números 20000, 10125, 122250, 200375, 118500, 1437625,
1444750 e 23875 são todos divisíveis por 125, pois os números formados pelos seus
três últimos algarismos são, respectivamente, 0, 125, 250, 375, 500, 625, 750 e 875,
todos divisíveis por 125. Assim como no caso das potências de 2, há aqui um padrão
que pode ser generalizado:
26
O algarismo 3 ocupa no número N duas ordens diferentes: 2 a e 4a. Cada grupo
de três ordens de um número, contadas a partir da direita, forma uma classe. A
primeira classe é formada pelas três primeiras ordens: unidades, dezenas e centenas.
A segunda classe é formada pelas três ordens seguintes: unidades de milhar, dezenas
de milhar e centenas de milhar. A terceira classe é formada pelas ordens, da sétima
a nona: unidades de milhão, dezenas de milhão e centenas de milhão, e assim
sucessivamente. Dessa forma, cada classe possui três ordens. Vejamos, por exemplo,
o número N = 214356728913.
respectivamente, 913, 728, 356 e 214. Finalmente, vamos denotar por a soma
dos números das classes ímpares e por a soma nos números das classes pares
de um dado número. Por exemplo, para o número
e Com essa
preparação, podemos escrever nosso primeiro critério de divisibilidade por 7:
27
Para esclarecer o que significa a expressão “diferença não negativa”, vamos
examinar o seguinte
28
Há um segundo critério para a divisibilidade por 7
Observação 19. Note que N = 10b + a pode ser divisível por 7 sem que b − a seja
divisível por 7. Por exemplo, se N = 21 = 7·3, então b = 2, a = 1 e b−a = 1 não é
divisível por 7. Isso indica que o critério acima não pode ser usado para encontrar o
resto da divisão de um número por 7. Finalmente, vamos estabelecer um critério para
a divisibilidade por 11.
29
Observação 20. De modo mais geral, podemos dizer que N deixa o mesmo resto
que Soi − Sop quando dividido por 11. Exemplo 21. Considere o número N = 3767632.
Temos
30
8 O ALGORITMO DA DIVISÃO3
O quociente será um número que, multiplicado pelo divisor, terá como resultado o
dividendo, isto é,
q·d = D
r + q·d = D
Portanto, para realizar uma divisão pelo método da chave, temos como pré-
requisito saber toda a tabuada de multiplicação.
9|3
-9 3
0
31
Podemos escrever a seguinte expressão:
r + q·d = D
0 + 3·3 = 9
92 | 2
-8 4
1
92 | 2
-8 4
12
Agora repita o processo para o número 12, formado pelo resto e pelo próximo
número do dividendo inicial:
92 | 2
-8 46
12
-12
0
r+ q·d = D
32
0 + 46·2 = 92
486 | 2
-4 243
08
-8
06
-6
0
361 | 30
-30 12
61
-60
1
33
9 DIVISÃO EUCLIDIANA
Euclides enunciou, porém não demonstrou, uma das regras mais importantes
dentro da Matemática, a divisão euclidiana, conhecida também como divisão com
resto.
Esse resultado é visto por todos desde o Ensino Fundamental e aplicado, não
somente no interstício escolar, mas em diversas situações do dia a dia. Dados a b ∈
34
Para verificarmos o teorema quando
35
Demonstração. pode ser
facilmente determinado. Suponhamos que Assim temos que
36
10 INTRODUÇÃO A ARITMÉTICA DOS NÚMEROS
Fonte:www.revistazunai.com.br
Chamamos de número primo qualquer número natural n>1 que tenha apenas dois
divisores diferentes: 1 e ele próprio. Os números que têm mais de dois divisores são
chamados de números compostos.
Exemplos:
38
3. Se n não for divisível por nenhum dos números da sequência iniciada
39
630 = 2 x x 5 x 7
Números primos entre si Dois números são denominados primos entre si, quando
o único divisor comum entre os dois é o número 1.
O m.d.c. é o produto dos fatores primos comuns com menor expoente (neste caso,
os expoentes são iguais nos dois números, então, basta pegar o fator primo de
qualquer um dos números). Portanto, m.d.c. (84,90) = 2 x 3 = 6
O m.d.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores
comuns a eles, cada um elevado ao menor expoente.
40
Cálculo do m.d.c. pelo processo das divisões sucessivas.
3. O último resto não nulo obtido a partir das sucessivas divisões feitas acima
corresponde ao número 6. Portanto, m.d.c. (48,30) = 6
41
Exemplo: Calcular o m.m.c. entre 18,25 e 30.
Exemplo:
42
11 O ALGORITMO DA DIVISÃO5
Uma equação diofantina de duas variáveis é dita linear se ela é da forma ax+by =
c, onde a, b e c ∈ Z, com a e b não nulos. Uma solução inteira desse tipo de equação
é o par de inteiros x0, y0 que satisfaz a igualdade:
O que mostra que esse par é uma solução. Mas sempre as equações diofantinas
vão ter soluções inteiras? Pretendemos responder essa pergunta logo abaixo. Porém,
antes disso vamos observar a seguinte equação:
5 Texto extraído: ASSIS, Luciana M. Elias. Conjunto dos Números Naturais. Disponível em:
http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_9327apostila_matematica_basica_pdf.pd
f-Acesso em 27/12/2018 às 15:47h.
43
Analisando a equação dada é possível verificar que esta não admite soluções
inteiras. A justificativa é simples. Suponhamos que x0, y0, números inteiros, é uma
solução da equação.
Assim .
Por outro lado, 1023 é ímpar. Daí segue que essa equação não admite solução
inteira. Uma das condições para que a equação diofantina da forma ax + by = c admita.
Solução inteira é que m.d.c. (a b) | c. Vamos mostrar esse resultado na seguinte
proposição.
Por outro lado, seja d = m.d.c. (a b). Então d | a e d | b, ou seja, a e b podem ser
reescritos como a = k1d e b = k2d, com k1, k2 ∈ Z. Substituindo os valores de a e b
na equação acima segue que,
Portanto, d | c.
(⇐) Considere d = m.d.c. (a, b). Pela relação de Bachet-Bézout, existem inteiros
x0 e y0 tais que:
44
Por hipótese temos que d | c, ou seja, existe t ∈ Z tal que c = dt. Segue então que:
Dizemos que uma equação diofantina é linear de três variáveis se ela é escrita da
forma:
ax + by + cz = s,
45
Contudo, é mais interessante conhecermos uma forma geral para todas as
soluções do que apenas casos particulares. Nesse sentido, na proposição a seguir
determinaremos o conjunto dessas soluções a partir de soluções particulares. Para
isto, reduziremos a equação diofantina de três variáveis a uma de duas variáveis, que
sabemos resolver utilizando a teoria desenvolvida até aqui.
46
47
Apesar da demonstração anterior não seguir este viés, é importante ressaltar que
em uma equação do formato ax + by + cz = k, poderíamos considerar p = ax + by e
resolver a equação de duas variáveis p + cz = k. A partir desta, determinamos a
solução geral, ou seja, o valor de z e o valor de p (p = p0 + ct e z = z0 − t). Na sequência
basta resolvermos ax + by = p0 + ct que obteremos os respectivos valores das
incógnitas x e y. Na próxima seção apresentamos três exemplos mostrando o
processo para a determinação da solução geral de equações diofantinas de três
variáveis.
Exemplos:
Determine a solução de 56x + 72y + 21z = 317.
Como r assume valores de 0 a 7, o único valor possível de r tal que 8|5 − 21r é 1.
Assim z = 8q + 1 e, portanto, 56x + 72y = 296 − 168q. Determinaremos agora as
soluções particulares dessa equação de duas variáveis.
Pelo algoritmo de Euclides:
48
49
50
51
12 GENERALIZAÇÃO: EQUAÇÕES DIOFANTINAS DE N VARIÁVEIS
52
equação de duas variáveis do formato a1x1 + a2x2 = k, cuja solução é conhecida.
Vamos ilustrar esse método com o seguinte exemplo referente a uma equação
diofantina composta por 5 variáveis: Exemplo 3.4.1. Determine a solução da equação
30x + 42y + 70z + 105u + 26v = 41. Solução. Para resolver esse exemplo,
primeiramente devemos verificar se a equação possui solução. Como mdc (30, 42,
70, 105, 26) = 1, a solução pode ser determinada. Seja:
53
54
55
56
13 CONGRUENCIA NUMERICA6
Exemplo 1
58
Exemplo 2
Todo número natural é igual a um múltiplo de 6 somado com seu algarismo das
unidades e mais “o produto de 4 pela soma dos demais algarismos”. Exemplificando,
7452 = M6+2+4× (7+4+5). Provemos isso, iniciando com 7 452 = 7000 + 400 + 50 + 2
e usando o exercício anterior, o que dá:
Exemplo 3
Se um número natural for tal que “a soma do seu algarismo das unidades com o
produto de 4 pela soma dos demais algarismos” resultar num número divisível por 6 ,
então o número dado também é divisível por 6.
59
13.3 Definição geral de congruência numérica
61
13.5 Regras: é possível simplificar ´ ac ≡ bc mod q para a ≡ b mod q?
Isso nos leva a investigar quando mn ≡ 0 mod q nos permite concluir que ao menos
um dentre m e n ≡ 0 mod q. Revertendo para a aritmética de inteiros, isso equivale a
perguntar quando q dividindo o produto mn nos permite concluir que q divide ao menos
62
um dentre m e n. Ora, já sabemos pelo Lema de Euclides que isso ocorre quando q
for primo. Conclusão:
Exemplo:
O número 74 315 é divisível por 9? Já sabemos que 10n ≡ 1 mod 9 , de modo
que, como 74315 = 70000+4000+300+10+5 = 7×10000+4× 1000+3×100+10+5 ,
obtemos em mod 9: 74315 ≡ 7×1+4×1+3×1+1×1+5 ≡ 7+4+3+1+5 ≡ 20 ≡ 2. Logo, não
podemos chegar a zero mod 9, e assim 74 315 não é divisível por 9.
63
Com raciocínios semelhantes, podemos achar regras para divisibilidade para 2, 3,
4, 5, ..., 9. O quadro abaixo resume algumas delas.
64
14 OS TEOREMAS DE EULER7
65
aos lados e o circuncentro, que ´e o ponto de encontro das mediatrizes relativas aos
lados, estes três pontos notáveis são colineares, isto é, há uma reta que os contém.
Hoje essa reta é conhecida como Reta de Euler. Ainda há o teorema sobre as
faces, vértices e arestas de poliedros simples, onde afirma que o número de vértices
somado ao número de faces e subtraindo do número de arestas é sempre igual a dois:
V−A+F=2
14.1 Polígonos
Fonte:www.estudokids.com.br
66
de seus ângulos internos equivale a 180◦, ou π radianos, e que um triângulo equilátero
possui os três lados congruentes e os três ângulos internos congruentes. De modo
geral, os polígonos podem ser identificados como figuras planas fechadas, formadas
por finitos segmentos de retas unidos por suas extremidades.
Esta informação nos dá uma ideia básica do que seja polígono agora, com mais
detalhes, iniciemos considerando três pontos A B e C no plano. Se o ponto C pertencer
67
68
Cada vértice do polígono determina um ângulo interno e um ˆangulo externo
formado pelas aberturas dos lados concorrentes a este vértice. Neste trabalho, fica
entendido que quando referirmos ao ângulo interno do polígono, chamaremos apenas
de ângulo.
69
14.2 Poliedros
De modo geral, Poliedros podem ser imaginados como sólidos formados por
faces. Definição Poliedro: é uma reunião de um número finito de polígonos
denominados faces, de modo que:
71
Agora relacionaremos as arestas do poliedro com suas faces. Para isto, imagine
desmontando o poliedro face por face e dispondo estes polígonos sobre uma mesa.
Assim, podemos contar o número de arestas A, somando o número de lados de
polígonos formados por triângulos, isto é, de gênero F3, também dos quadriláteros,
de gênero F4 e assim por diante. Mas cada aresta do poliedro ´e lado de exatamente
duas faces e ao proceder nesta soma, contamos o número de arestas em dobro.
Assim,
Duas desigualdades que ocorrem entre arestas e faces e também entre arestas e
vértices são descritas pela seguinte propriedade:
72
15 TEOREMAS DE FERMAT8
8Texto extraído: Parreira, José Roberto Penachia. P258p poliedros e o Teorema de Euler [manuscrito]
/ José Roberto Penachia Parreira. – 2014. 80 f.: il., figs. Disponível em:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tde/2970/5/Poliedros_E_Teorema_de_Euler.pdf. Acesso
em: 28/12/2018 as 13:28h.
73
74
75
15.2 O pequeno teorema de Fermat
76
77
16 TEOREMA DE WILSON9
9 Texto extraído: BARBOSA, Henrique F. Teoria dos Números e Criptografia. Disponível em:
https://www.dm.ufscar.br/~ptlini/TCC_Henrique_Favarom_Barbosa.pdf.Acesso em : 28/12/2018 às
14:00h.
78
17 TEOREMA CHINÊS DO RESTO
17.1 Origem
17.2 O Teorema
79
17.3 Exemplo de Aplicação do Teorema Chinês do Resto
80
17.4 Teorema Chinês do Resto Aplicado em Grupos
81
18 A FUNÇÃO MAIOR INTEIRO10
Dado um número real x, sempre é possível dizer que ou ele será um número
inteiro n, ou estará entre um inteiro n e o seu sucessor n+1. Por exemplo, o número
real 2,7 está entre os inteiros 2 e 3; o número real -2 está entre os inteiros -2 e -1, o
número real está entre 3 e 4 e o número real 5 é o próprio número inteiro 5. Usando a
linguagem matemática, acabamos de dizer que, para todo número real x, existe um
único inteiro n tal que n menor ou igual que x menor que n+1. Esse número inteiro n
é chamado de "parte inteira de x", cuja notação é [x]. Em relação aos exemplos, segue
que: [2,7] = 2, [- 2] = -2; [3,5] = 3 e [5] = 5.
Vamos ver agora uma aplicação da função parte inteira. Se eu corro x quilômetros
em t minutos, como posso saber o tempo médio por quilômetro? Se corri 5 km em 30
minutos, faço a divisão de 30 por 5 e concluo que o tempo médio é de 6 minutos/ km,
mas, se tivesse corrido os mesmos 5 km em 31 minutos, qual seria o significado de
31/5 que me conduziria ao número 6,2? A parte inteira indica 6 minutos e a parte
decimal 1/5 de minuto ou, de outra forma, 20% de 60 segundos. Usando o conceito e
o símbolo da função parte inteira, concluímos que o tempo médio por quilômetro
corrido será dado por: [x/t] minutos e {(x/ t) -[x/ t]}.60 segundos.
A função parte inteira, que à primeira vista pode parecer uma simples brincadeira
matemática, constitui importante ferramenta para a programação de computadores.
Convido agora você a construir o gráfico da função parte inteira no plano cartesiano.
Definimos função parte inteira de x à função f: R → R definida por f(x)=[x] onde [x] é o
maior inteiro menor que x Gráfico de f(x)=[x]
A primeira demonstração deste teorema foi dada por Gauss e encontra-se no seu
livro Disquisitiones Aritmética onde se menciona que Euler conhecia o resultado em
1775 e que Legendre publicou uma demonstração deficiente em 1785. Contam que
Gauss encontrou oito demonstrações. Uma lista com 221 demonstrações, os autores
e os métodos utilizados são apresentados no final deste trabalho. Uma demonstração
utilizando argumentos geométricos foi proposta por Einstein (1823 - 1852).
Inicialmente, é necessário fazer algumas considerações para tentar compreender a
Lei da Reciprocidade Quadrática. Para dois primos ímpares distintos p e q ambos os
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88
89
A demonstração apresentada a seguir pode ser encontrada em [2]. Teorema: (Lei
de reciprocidade quadrática). Sejam p e q primos ímpares.
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20 NÚMEROS ALGÉBRICOS E TRANSCENDENTES13
13 Texto extraído: Introdução `a Teoria dos Números: Funções Aritméticas disponível em:
http://www.uel.br/eventos/colmatsul/livros/Funcoes_Aritmeticas.pdf. Acesso em 28/12/2018 às 15:27
100
números, quando, em 1844, Liouville exibiu os primeiros exemplos. Números racionais
são exemplos de números algébricos:
Dizemos que uma condição é satisfeita por quase todos os números reais, se o
subconjunto de R dos elementos que não satisfazem tal condição tem medida nula.
Proposição 1.8. Quase todo número real é transcendente. Demonstração. Pela
Proposição 1.5, segue que o conjunto dos números algébricos é enumerável, em
particular, Q ∩ R é enumerável. Segue, da Proposição 1.7, que Q ∩ R tem medida
nula. Com isso concluímos que quase todo número real é transcendente.
21 NÚMEROS DE LIOUVILLE
102
22 A TRANSCENDÊNCIA DE
22.1 A série
103
104
22.2 Prova da transcendência
105
106
107
22.3 A Constante E Não É Um Número De Liouville
108
109
110
23 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. IMPA. Rio
de Janeiro, 2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURTON, David M. Elementary Number Theory. Allyn and Bacon, Inc. Boston,
1976
111