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DIALOGO. DE PRECEITOS mordés co prética délles, em médo de iogo,. © EM LISBOA. Per Luis Rodriguez linreiro delrey naffo Jenhor. ; ay PAY. Anbtnio filbo; Su had 3 — Sp DIZLOCUDT, «a Caterina filha, OIS ¢ die de festa em que os-ne- i] gocids do oficio me damlogar ater | Oras proprias,querouos declarar a- thedrica dese moral toyo em que am Bl] bos estudaiés:por que ninguem ‘pode Jer bom prético delle ‘fend for thedrico , quanto. méis que pera cobercer pe na ba stam duaslicoes que de my tendes ounido.E tu\Caterina gudrda bem na memériao quediffer:por que aty mars que ateu irméi Antonio conyen andar bem deftranelle, por razant do que adiante faberds.E primeiro que entremos acfia matcria moral:querouos dizer o que me moueo tratdr deuirtute em modo deiogo. Vendo os antigos filofo- fos que zeléram obem comit, quam rudos 7° frios os bo més andéuam em conbecimento de fi mefmo er no fim pera que form criddos, poendo fua feliciddde em coufas finitas eo atempo terminddas,nam fomente co sfeuspreceitos lhe quifScram demoStrar queafua natu reza de find tinba perfeicam,ey- que algit bé que nella auia, cram bitas potencias per meyo das quées podia alcancar algiieftando pera iffo autas: mas ainda teus- vam tanto estudo em odar destes preceitos, que muitos , | | bufearé i bufcdram arteficiocomo perpetuamente Ihe ficd Sena memOria eSta doutrina debem uiner. Donde algiis ticram inuentar 3 compoer os autingos prowerbios: que fam biias maximas de mordl filofofia,aquendscha mamos exemplos:Outros como Ifpo querédofe che- Gara coufas materidées 0° fameliares andsicompo ff eo xa fdbulas-Outros ao modo de Homero eo! Apu-. Teo,pintéramas duas pdrtes da uida autina (con templatiua,em as ficoes de fuas obras: Outros: tratd ram aethica economica ey politica,que coregiméto da pefoasdacéfa, eda republica,ao mbdode Xenofom: pintando'em erey Cito: todalas perfeigoes. que dene ter hit principe,pera bem gouerndr eStas tres coufass C Antonio), Ade propéfite pintariao filéfofo Ce betes: fuatduoa de uirtudes:es uicios:por que dépors queno gregolij aquella fica,a(fime ficdram na amend ria asimagées o contenencia das uirtudes pintadass como fenira hiia comedéarepvefentida deuithas “figs ras( Pay) Bffe foy ofewfundametoruendoyne as pa lduras nilas,nd cra oitito tam eficéx como @ pintira, porfermateridl eo mats familiar da memoria E fc de bes quanta forca temas coufas mareridene nef pare -te acerca dends,que fedo Chriffo néforedécoramef tha sfabedorta ereloquencia, efcolheo arteficio mates ridl pera nosdeclarér [ua doutrina:poendoa'em com: e 2 ie be DIALOGOD ES e@e : paracoes @ femelbancas como bitas cofequencias pal piues.co mattriaes, pera noslenantér o entendimens to.ae/piritualidade que en fi continham.¢ Caterina.) Parece que a effe fim denos ¢[pertdr a contemplacam e memoria da uirtude ordenou eftas pecas materides coin que estamosingando.( Pay Affi porque de- feitdo cuimitér os antigos filéfofos em xclosfaxia efta pintura depalduras eo figuras. E.quenam feam dé métamdouta camo ade Cebetes; feiam comoibiladr= te memoratina de boos costumes: pera ¢ twa, At tonto ten irma tenbayes algiia noticiade Ste nome. wir tude, A qual drte iogo,tu Caterina ds de\aprefen tara infante donaMaria n6(fafenbora:pera que qua do for defocupdda danerdadeira filofopbia cristaa _ per quesfiuda,que fam osautosey obras darainhafua médre,como por pafsatempo mande ante fi iugar effe tégo.E esta ¢a caufa por que diffe que aty conuinha andar bem déftra nelle: por 43 de ddr razam offida theérica como da pratica.( Ca.) A finificacam dos nomes ( oficio deffaspecas defeioeu Jaber: pera me , ficdrem mais davas.C Pay) A, ([fifefara,cx0médo deproceder {era eSte, Como ¢ fumdrio trataremosdas airtudes mordes onecefrario, co quepofsas alcécar aff niificacam ¢o° oficio que pedes das pecas: ¢ no fim ds reduziremos ao nb[Saiogo, Co feré omais breue que lg ree poffimel by PRECEITOS MOR. @ pofsinel for. P orqueas peffoas que am de ingdr ante fuaalteza,por ferem declaro fangue: nd tera affi defo eupdda amemoria que fequeira dar acopridasregras. Affi que tomdda por fundamento brenidéde, o exor dio feia ese. a 9a» Segundo os antigos 5 fil fofos,auida oftd reparti ‘daétres partes, édeleitdfa que e-naturdl dos brutos , é moral propria dos homées,eo:contemplatina quecon- uéaosanios.E como anaturczahumana fica & meyo da brutazo‘angelica,tato mats participade bita quato menos fe chegaa outra. E nestes tres modos de uida; pofseram duas felicidédes:aque os 5 fildfofos chamdéram funmo bem, e os nofsos theologos fraicam dinina. Hiia que compete auida moral ey politica que¢ auti- - ua, outra anida angelica que¢ acontemplatiua, nauida deleitofa que ¢ natural aos brutos., differa nam auer felicidéde.¢ Caterina) Effe fummo bem algitus meyos dene ter co que fe po fsa alcancdr?( Pay )S) te, effaeamateria do n6[fo togo ¢ Caterina) Ci omo fe chamami(Pay)V irtudes mordes:por que d hi é nos outras que fam naturaes,fenfudescy inteleituaes,como ueremos.¢ Caterina Que coufa ¢uirtudemordl, pois diz fer materia deffe iogo? Pay) Adefincam da uir- tude em yenero ¢ bita ¢o &¢fpecia cadabita’ dellas tem Sia, Adifincam égenero,dizem, fer bithabito dalma ue ad tif © Oe oy DIALOGO DE we Gerddo das boas bbras que fazemos : oy nd fomente: | de biia mas de muttas : & feitas amende. E por qué minha tencame per fabrica material déruos doutrina moral pera uos melhor ficdr em ameméria:quero pin tar hita druore em que ueides abrdem ey proceffo das. uirtudes ex dos feusestremos, eo de que principios ndcem, ey findlmente que fruito fe confegue dellas. EB os nomes de todas uam em latim pola magetade da drs uore: eo adiante della as tornamos outra uex repe= tir na mefina ordem, com {ua finificacam ao pe emlin- guagem, m. Exceffus, Exc fis Malitia, malicta. Crudelitas, crueldade, Audatia, oufadia, Intemperantia. intemperanca. Prodigalitas, prodigalidade, Ruditas,. rudeza. Inflatio, prefuncam, Ambtto, ) ambisam. Tra, ira. 9 Arrogantia, ~ arrogancias Adulatio, adulacam, Scurrilitas, cocharraria. » q Principium fpontaneum, Principio efpontaneo, g Principium confultationis. Principio de confulracam, | FOE licitas humana,’ Fides, fe, : oy PRECEITOS MOR ae Felicidade humana, : Deffectus, ~ Deffalecunétos, Charitas, Spes; caridades efperancar x2 Prudentia, Simplicitas, a prudencia, fimplicidade.. x1 q Iuttitia, Mollicies, iuftica. brandura, 10 @Fortitudo, Témiditas, fortaleza. fraqueza. 9 q Temperantia, Infenfibilitas , temperanca. infenfibilidade, 8q Liberalitas, Auaritia, liberalidade. auareza. 7 @Magnificentias 5 Pufillicas, manificencia. © ponquidade. 6 @j Magnanimitas, Pufillanimitas, mananimidade. pufillanimidade, 5 qModeftia, Honoris vacuitas, modeftia. fem honrra, 4.q Manfuetudo, Tre vacuitas, manfidam, femira. 3 qVeritas, Diftimulatio, verdade, diffimulacam, 2 @ Affabilitas, Contentio, afabilidade. contencam. x g Comitas, " Rutticitas, graciofidade. bruteza,, Qo HOMO, Homem, ibenarbitriam, linve arbitrio. @Principium clectiottiss principio deeleicam. Principium Volitarium, principio voluntario. aa iti sy DIALOGO DE @ Es aquitres drdées de figuras bumanas Mnesta moral druore : ita per omeyo que az otoro della, eo as outras duas que ft dent logar de folbas. Asdoxedo meyo queuam per logdr macico e fuftancial,fam as uirtu- des de que auemos de tratar,meyos com que fealcdca o fummo bé:eo as outras duas drdées fam dos feus eftre mo5s,05 qudes a affi ftam fituddos que cada dous ficam opéstos ey contrairos a bita uirtude (Caterina) O fruito desta drnore dene fer aquella figura que eftd no cume della, ey tem aletra que diz,Farlicitas humana? por que diffe queos meyos com que fe alcancdua cram as uirtudes.( Pay) Bem fentisteo proceffo dellas:ca devirtude em uirtudefe cofegue o fruto quec afelici- dade.( Caterina.) E aquellas tres figuras donde ella ndce que fe chama:fides:{pes charitas,nam fantellas as uirtudes theologaes ? Porque na cartinha que copos por onde meusirmdaos ey en aprendemos aler,me lem- bra effaremeftas tres nirtudes co'as quatro que eftain abaixo dellas a que chamdua cardedes. (Pay dA (fi ¢,mas aqut deftas tres theologdes nafe podemdar pre ceitos bumanos:por ferem uirtudes infufas que fenafo ameter a elles,conto ¢ftas doze mordes que fam hibits dalma, gerddos de bem obrar,que eftacn noffo poder comoadiante uerés.Pofferan fe ao pe da filicidade, a denotar sp PRECEJTOS MOR. @« denotar,queéa filofofic chriftida fama forma de nof- ‘fos autos: co nafepodecofeguir fruito meritorio ort- de ells niiconcbrré.( Caterina) E asdoze de qa de tratar tem éndsproprio logér,pois effoutras fos ue deforat( Pay )Si,as potécias dalmaeo foieito dellas (Ca) Ques fame effas potencias?( Pay) Segitdo a dinifec Glbe os fil6fofos dera,das potécias dalma hitas _ fomnaturdes,outras sfenfetinas, outras apetitinas, O° outras inteleitudes:a natural eo: fenfual como nd fam foicito dauirtude,nam feruem aqui, A potécia apiti tina fe parte em duas,en apetitina g fegue o intédimen- to,a que chamam uotdde, fos brutos na ties: em ape titina que fegue os fentidos;a que chama fenfualidade, de que elles participa. E efte apetitefenfitino aindaté outra dinifamcafe parte en potencia iracibile, cre potencia concupicibileca primera nos faz apartar das boas coufas,e9 4 fegiida feguir as deleytofas. As po tencias inteleitudes que co iatendimeto efpiculatiuo eo pratico:eftas leixaremos.ca nam faxem tanto and (Jo propofito fabera deuifarm dellas. E fométehita dasuir tudes de que anemos de tratér queca Prudencia, ¢fté no intendimento:a qual uirtude propriamente ¢ intelei tual quanto a e(feucia,mas por raza da materia acer cadeq trata lhe chamé mordl. Affi queo logar das uirtudes fain ¢ftas quétro potécias, co’ nellas eftant re he partidas cs» DIALOGO DE @e partidasp effa mancira.. Aprudécia no intédiméto, Tu fiicia nauontade, fortaleza; Manfida: manificécia go mananimidadeem a potencia tracibile. Téperaca, Li- beralidade, Modestia, Verdade, Ay ffabilidade gos graciofidéde em a potécia cocupicibile.. Antonio) Teéeftas potécias ¢ 0 corpo bumano proprio logér co mo as outras dos cinco fetidos ?( Pay) Plata ex Ga. Teno cd os fous fecaces lhe deram eftes: 0 cerebro a ra- cional,o coracé d iracibile, eo figado é cocupicibi- le. Antonio) Poysao bomeé ¢ ta natural coufa ter effes mebros, ey nelles efidaspotencias, ¢y' nas poten cias as uirtudes,natural coufanos ferd fer uirtuofos? (Pay) Na ifefegue eff tua coclufam., porqcfegisdo Ariflotiles as uirtudes nd fam en nos naturdes nem menos cotranatureza.P org bécomo a potencia ira cional quato a fuanaturezacrembtada raza, cy qua. toa cftar auta pera obedecer aella,fe pode chamdr ra ciondl:affi nds é quanto effamos autos pera obrar uir- tude, podemos dizer ferénaturdes em nos, ¢ effas fe- gerd per coftume de bé obrdr como wifte em ana difi Co AG; per efta diuifamdas potécias dalma, podes entender a repartica das uirtudes: co quées fam os fe- us foicitos, eo que membros docorpo tem por inftra- .mentos. ¢ Caterina.) Que dendtam em cfta draore “oF eferitosper cima dos uicios, que dizem , exce[Jus defectus op PRECEITOS. MORAL @ defeclus? Pay) Os estremos da uirtude por iffo ou- ugram cffe nome,porque ou pecam per muyto ou per pouco? ey aos primeiros chamam uicios per exee[ fe ey aos 5 fegundos per defeito. (Caterina) Quaes defles uicios fam mais contrairos uirtude,os per ex- ceffo ou per defeito2¢ Pay Em algiiasuirtu des mats cdtrairo lhe eo excelfo queo defeito, eo emoutras me nos: 7 ifto uem de duas caufas , bila por parte da na- tureza das mefmas wirtudes, ey outra da nd; (Ja. Da partedauirtude,o que Ibe ¢menos femelhante lhe¢ ma ts contrairo:alfi como a intemperanca & temperancat Danéffaparteaquelles eftremos s fam mais contrairos auirtudesaos quaes fegundo natureza do n6ffo apetite Senfetiito mais nos inclinamos.E porqueifto feruemuy to é pratica do iogo:léuerds em os fEremos denotado per eficletra,m,aquelles que duirtude fam mats con trairos.( Antonio) Que den6ta 0 corpo humano.as miaos ex pees do qual fe conuertem em quatroratzes de que nace eft aruore morale¢ Pay Comoalmana. tem figura cia ella finificada,por efte corpo bumano. porqueas maos ee pees fam inflrumentos con que ell dbra,conuertenfe aquten quatro raizes correfpor ~ dentes eftes quatro principios: Efpontaneo de conful. tatam,de Eleicam,¢p uoluntario:os quats fam autos interiores dalma donde procedem os exteriores {fam : as uirtudes _-————< <= —™ ve DIALOGO DE @e asuirtudes ou uicios que ues debuxados.Per o princi- pio efpontanco foros mouidos determinadamente a (fe pera bem como pera mal, quer feia po ffiuel quer impof fiuelo qual principio eta proprio emnés como em os brutos, porque nie lemita propriamete com eleicam, mas ¢biimouimento impituofo ¢ prefupoem apetite eo: nikraza.O principio da confultacamc biia inqui~ ricam da raxamue eft debaixo de n6 1 poder.Per o principio da eleicd fomos determinadaméte mouidos peraefcolber as coufasies: ¢ cdfi bit fim da cofultaga. O principio da udtadecnatomédo eftaudtade pera pottcia ffi nomedda )e bit auto intcriorag podemos chamarCa minguoa de uocabulos )qrer regulado p co” fultacegeleica E defte difcurfo interior € 4 eta grer cofultar, enleger ¢o* determinar os autos exteriores, nace oliure arbitrio nos faz obrar'linreméte:o qual eff finificado per agile miinino {ao pe da druore dé mica uirtude da graciofidade,como q qr fubir. de vir tude é uirtude te reeeber acoroa gibe ofereceafilicidé | de cflé Eamayér altura deft druore. E pera udsfi- caré mats claros effes quatro principios pois {araizde . todalas dbras Gro pocr exéplo do difcurfo delles . Eu me moui a uos dar doutrina deuirtudes,nefteprimeiro auto entra oprincipio efpontaneo, que fem forca al- Sila fay mouido, ey em inquirir && bufcar o médo que nifso {» PRECEITOS MOREL. @ niffo teria étra acofultaca,ex' no éleger ofleex ndéou tro fe fegueacleica: ey accitar todosefles tres autos co determinar 4 6bra:¢ 0 derradeiro dos iteriores nefle dif curfoaquechamamos uoliitarto. Déde por feré linres <- néiforcados, como de quatro elemétosnaceo liure _ arbitrio: ¢y como biis {a deftintos dos outros, quando eSludares éa Ethica de At riffoteles S-uerascopiofa- mete. A| (ffi quetemos fabido nacer esta aruoremoral de qudétro principios délma liuresies dellesnace obrar uirtude ou uicio, cy da uirtude a Felicidade, eo dos ui- cios bruta eleicam , ¢>: ifto baste pera declaraga della Anténio)Poisdeu adifincam dauirtude em genero, exdiffe que todas dtinham propria,fica agora faber sm que cada hiiatem: ¢ affy fetem propria materia onde fe estas nirtudesexercitam , ca fegundo os nomtes + dellas ¢o dos fews estremos parece tere: diferentes oiti- tos. (Pay) Ben telembrastedo quefalecia pera de . claracéda uirtude:por quecfegundo Ar riftoteles em as autiuas ciencias as canfas particulares tem mayor Cortexa que as uninerfacs:@ id parece que uds fertine . do algita coufa da mirtude pots fabes requerer oqueco ué peraperfeito.cobeciméto della.E quero.comecar da uirtude mats alta naordem desta nofoa druore: dane doprimeiroadifincam, co de fi diremos acerca de que materia trata: E nam em esta druore todolas nomes das Se DIALOGO Die |... dasuirtudes ¢ uicioscom as mais partes della emilas tim poramagestadeque em fi tem; posto que riesta pratica ostratemosem linguagem. Rrudencia ¢ bum babito dalma autino , que encaminha tadalas outras smordes nirtudesa fens proprios fijs.Trata a cercadas coufas & particularsca fte ¢o few oficioaplicar as utti= wer fides regras aos particuldres negocios, ¢o de mae firar como: denemos feguiro bem,fogir eo fofrer.o mal. Iustica ¢ bum-babito per o qual os bomeesfe de[poem a obrar, ey querem — fazent coufas inftas, [Trataacerca-das coufas queasleyes reitamente con itué c-ugdas Fortaleza c bila uirtude quefax aqué détem,nam fer temerofode honefta morte,nem fecfpan tar'das coufasquede efubito.podema contecer,traxen doamefnamortesey efte co few oicito. Temperanca ehum meyo antre as deleitacoes ey tristexas, € thas taacercadeflas coufas.Peré tem efta difereca em no» mestemptrancaacercade beber,ey auftinencia emca mer,pudicicia,caftidéde, uirginddde,em os autos ue nereos fegtido adiferenca delles, Liberalidéde efté-em dar eg receber:guardando o1meyo en todas as circiif> tanciasdarazam, (¢flc ¢o feu oitito. Magnificetia eg hum meyoque guarda.coreitarazam a graderados gaflooo defpefas.E pofto quedmateriaé que -fe exer oy PRE CEITOSMOR A. @ vilidédeefidem pequenascoufas era megnifickcia em as grandes, Magnanimidade ¢ hit uirtudecomaqual (quarido ella folfe dina de grandes bonrras)podemos fofrer moderamétehourraou iniurias boa @° aucrfa fortuygiey effa¢a materia em qued podentos, exerct= tir Modeftia Ca quetabé chamd amador de horra): gbiimeyo louuédo acerca das bonrrasmeaasiey effe's ofeuoitito.Por ¥ como aliberaliddde eftaé dar ere ‘ceber poucaconfa, ya magnificteia éas grades tafft wamodestia esta Eas horras medascp.amagnanimida deéas grades, Mafidée bitavirtude que modgra-aira poftoqueimprépriaméte lheddefte nome amingua de nocabulos:por quena uerddde esta uirtude € cuio los gard nds tomaniosie bit meyo antre mifida co iraque famos sfeus extremos, eora cerca estas duaspaixocs trata.Jerdade, Afabilidéde co Graciofidade fom tres uirtudes que trata acerca da conuerfaca humana per esta mantiva.V erdade cuirtude per aqual affiem palauras como € graues feitosalgué ‘fe pode manifeftar : fede fiefconder algiia coufa: ¢5° neftas partes feachas Afabilidade (a qtabé impropriaméte dora nome de amtiz éde,por a femelbaca cb ella té):¢ hita uirtude g como auerdadetrataa cercadas palauras,perotéefta diferéca que écoufas de fuftiicia fe chamauerdade, ot Eas de folgarafubilidades A final eymaisbaixauirs : tude, 9 <= - 4p: DIALOGO DE. ae tndedefla no (Jadruore amigua de uocébulos The. cha memos Gractofidéde, aq A riftoteles chama Etrape Kiaieo diz fer bit meyo per oquél-algué fe pode mox ‘firar graciofo em dizer comgraca as. coufasde pra- zer,aquechamamos homé depaco fem efeandolo. Epe ¥6 que esta feia amatcria (9° oitito acerca de que cas da hita das uirtudestrata: ds de entender que tem duas partes,chitachama. materia propinca Cy aoutra nia- teriareméta:c Cate.) Na entendo os termos.c Pay) Per osexéplos dentenderds: A fortaleza trataa cer ca de temores ey oufadias , Comosmatcria propinca o chegadaiporque eftestemores es onfadias fam afet tos doanimo,¢ acerca dos autos ¢5+ pirigos daguer- ra ¢materia remota @ apartaday E ome{mo. pédes featir da temperanca,aqudl trata acerca:das deleita~ bes CN apetites como materia propinca: ¢y materia remota fam aquellas coufas que prouacam estas delei- tacbes ey apetites,como comer, beber, (7: outras con~ + fas quedaquindcem. Emaliberidéde materia propin- ca eacobicade ter: ¢° remota oproprio dinheiro. E ; por queem todalas materias acerca de que a uirtude trata,auiaeftas duas partes,propincacy remOtardiffe- : rant os filol ofos que a uirtude nam fomente trataua acercados autos ey Obras, mas acerca dos afettos defeios,ey temlembracadestas duas partes oe te shut ferué b9 PRECEITOS MOR @ Seruem muito pera apraticado toyo,¢Caterina) Em _ a fildfofia mordl nan d bi mats uirtudes que estas do xede que trata?’ Pay )Sy,por que largo médo ¢fe- gundo os filéfofos quél quer boa defpoficd ¢ uirtude, pero fizcram estd diference,queabiias propriamete chaméram uirtudes como é prudencia,iustica,fortale xa, teperizgs., Aontece mini Tyas da uitude,como ca fiiatina indicatina © cetera , queministram ¢o ait daa prudengia. Aoutras como perfeueranca, ¢9 co tinengia,preparacoes perd anirtude, ¢o'a outras fobre uivtuderas quédes fan hitas aque elles chamam heroicas ‘que competema homées ia confumddos'em pureza de uida.c Caterina E deStas doxed hi algias mais pri cipaes que outras?(Pay.)Sy, A prudencia, Tusti= ¢4,Fortaleza,ep Teperancaia que podemos chamar cardedes.C Gaterina,) Fm que fam eStas mars princi paes?(Pay) Ouncram esta primintcia porparte da materia acercade quetratam!, x porraxa dofoicito “em que cflam,de queid falamos: ey por partedo quefe” refucre pera bem obrar,que é defer, pradéte,infta,for “te,09' temperddamente.( Caterina EStas qudtroté antrefiprectdencia®Pay ) Tem, A prudéaa por fer guia que ordena todalasoutras uirtudesa fens fijse a principal: corpera apratica do n6fio iogo udldoze,ge onuniero de todas , por que quentenn esta olen ton ae das Sm DIALOGO DE} we das ontras uirtudes mordes. Iusticapor fer hit compof to detodalas uirtudes é quanto ¢univer{al,ex Equan to particular trétaa cerca das comutacoes ey destrt bricoes das caufas,é que estd todo onegocio dauida bu manase a fegunda € precedencia, cy ual dex. Fortale- za por refponder o few numero ds efpecias quetem,ual cinquotpor que dhi fortalera civ'l,militar,per ira,per ~~ efperanca,ey per inorancia. Atemperanca ual qud- tro por ter outras tantas partes.]. fobriadade absti- nencia,caftidade,e pudecicia. Liberalidade por que estaem dér ereceber que fam duas partes ual dows. Manifictcia ual tres, dous que correfpondé a dows oititos que té. J fazer obras élounor de deos,corem be neficio darspubrica, co 0 terceiro que fobrelena Egra deza éliberaliddde. Mananimidade tem qudtro oici- tos onde femoftra,bonrra,defanvra,boa, exauerfa for tana:ey outros tantos ual, Mode Stea por tratar {6- mente depequenas bourras ual dous:quecametade me- nos ¢ ama nanimidade. Manfidam ual outros dows: por corre/ponder a duas partes que tent a tracundia co tra qué ella facil on dificil. Verdade por tratar de coufas ex palduras ual dous. A fabilidade eo‘ gra- ciofidéde por tratdérem acerca daboa couerfacamual cada hita feu.Té mats eftas uirtudes outra calidéde q ferueperaapratica do nd iogo, aqudl calidéde bePRECEITOS MOR, dé mais ou menos ualia do que taturalmente tem: eg ftacalidédefe chama inté{a ou remifva. Por Fair tuderemi{Ja menos ual J aintéfarqueido os grdos da in- t8[atre(pal]dos grdos naturdes ta outra uirtude, poflo F perfuanaturexa feia demais dlto genero. Qu ro dizer q quido é graciofidade G¢ é mais baixanir tude na drdé das outras )té. xxiij.gréos de intifa aile tado atfles hit que ella té de alia fam.xxitij.ual mais q auirtude da iuStica co.xij.grdos de intenfam,¢m pre- esde d édous grdos.Por queaiuntando eftes.xij.grdos éIuftica de intenfam adez que tem de ualia natural, foo. xxij. tirados dos. xxitij.da graciofidade, ficam dows, ey per tantoxcxcede d Tufticaves: per efle exem plo podes fentir as intenfoes es remifJoes das wirtu- des.E quando os gréos do circuloondeeftes dous aci dentes andam ¢(critosccomo adiante uerds foréigud- esaos gréos-da ualia natural, quero dizer que aos dez ¢ téainffica feacrecttam outros acidétaes per de- moftracem,nd aquiinten{ant ou remiffam: ¢ por que iffoferue mats emapratica bafteo dito quanto acstd parte.c Anténio) Quanto ao que toca, aeffencia as uirtude @o asfuasefpectas eo acidentes id minha ir- mda @ tub temos dédoameméria: ficanos agora fa- ber que caminboauemos delenar pera confeguir estas uirtudes quado nos acharmos Gas matgrias acerca de ae Hi - oe Sy DIALOGO DE, @:: quetratant. Pay) O mais certo camtaho ¢ traba~ lharcada bit por apartar defi todo uicio 9 os afet- tos delle, ¢ amateria propinca ep remota de f bra fa Lemos: fam os afeitos edbras on os defeioserrdzos, Gemais comit: principalméte aquelles a gfomos mais inclinados,por { fogindo os estremos q fam os uicios: uiremos tomar omeyo ¥ ¢auirtude,ceAntonio) Go: mo poderey conbecer qual dos uicios mee mats cotrai v0%( Pay Ia éapintura dadruore uiste qudeseraos ~ excelfos eo’ 0s defeitos, cradidte onde declarar os fint Sicados defoas pecas c6 que iugdesuos direy qual dos dows eftremos ¢mats cotrairo duirtudes_A qui por re {poder aoque te coné, tomards v$té vegra: aquelle ui cio'¢ mais :danofo,onded mayor amor em ofeguir es? mayor dor Eoleixar.E isto feeméda aomodo da afte torta,qtatoes per tantas ueves d torcé perdparte cd ‘traiva defia tortura,te que toma melhor naturezaica* quando é Jeixam fica émeyo de duas torturas,hita na- ‘tural © outraarteficial. Afi pera cofeguir auirtue deda fortaleza,por que -fraquexa en defeitoc mayor -uicio que oexcelJo,dencle cadabit 7 for tocddo. desta - infirmidddeinclinar tanto @ per tantasuexes é: oufa -dia,te que 0 abito lhefaca perder odefeito eo: ficar em meyo destes dous etremos que ¢ uirtude.c At- tbniod fim tipo fe poderdifvo i oy PRECEITOS MORAL. ae Emamocidéde emquanto nad habito de pecar.¢ Ca terina)P oisabid tipo,deue auer logar?¢ Pay )O lo Gar mais cOueniente ¢ autre os boos ep uirtuofos: por . que fuas Obras nos efpertam eo couidamabem ébrar. (Caterina) A nifvo mdo pots tem tépory* logar? » (Pay) Sy,¢fguardando todalas circu [fancias dapre | dencia:por que como id uiffe,a uirtnde tréta a cerca das coufas emparticular.C._ Antonio, Libgoparticn léves preceitos deue ter ° (Pay) Muytos preceitos [a efcritos de cada hita das uirtudes aos quées uos reme- to:por que co eftes fracos principios qucimitam arte, peracntrar é doutrina,é podereyes confeguir pere tu do daquelles quebéefcreneramdella. Peré por nafi- cardes fem algit conbecimento defeus: preceitos poerey aqui algiins notddos de muitos autores queachey reco legidos per Fabro tratando efta materia de uirtude, E por fuamageftade uam em latim spor que tenbdes gracas ~& ditos morées pera dizer ao mudar das pe- cas Eapratica do iogo,ao médo dos que tied as tauo- asios primeiros fam da uirtudcem genero @ os outros + feguem fua propria nirtude. op Virtus. @e Teipfum perficito, Bonum infitum angeto, bb iif so DIALOGO DE ae Stmmopere uitinmodito «- Virtntem colito. Officiumexercito. Medium teneto. Negquid nimis. Cognofce teipfum. V irtuti te natum memento. Viirtutem laudato. Anitijs abftineto, oe Prudettia Be, Prudentem ducem eligito. Ipfout oculo utitor. Vives tuas metitor. Finem cogitato. Teipfum cognofcito. Cum facias. > cum quo. Quando ubi ey quo modo. Maius malum magis denitato. V oluptatum retia fugito. Cum erras muta confilium. Opportunitatem expectato, ow itm @, aes ust os» PRECEITOS MORA @ Justitiam colito. Legibus obfequitor. Deum timeto. Deum fuper cundla diligito. Proximos amato. Parentes honorato, Bene factor efto. AE uitatem feruato. IniuStum neimitator. Ex legest fugito. Age quee insta funt, ow Fortitudo, @, Fortis esto. Patriam defendito, Parentestuetor. Niltemerarius attentato. Nil timidus aggreditor. Vique medium teneto. | Wgnofcas alijs malta, niltibi.. ; “= Audentes deus ipfeiuuat. ’ Vii est accidentia generofeferre. oe Temperantia, @e s 7 ee vy DIALOGO DE ae Senfuum illecebras reprimito, Cibo temperate utitor, Potu fobrius esto. Esto caftus. Candorem feruato. Intemperantiam fugito. ‘Temperantiam exerce. op Liberalitas. @¢ _ Liberals efto. Aliorum mifere{cito. Eggenos uifitato. Sitientes potato. Famelicos pafcito. Captinos redimito. Nudos operito. H lofpes colligito. _ Mortuos'fepelito. Parta conferuato. Parcus ne effo. Hillarem datorem diligit Deus, oe Maguificentia @ » PRECEITOS MORA @. Sanéta loca inflaurato. Deié templis honorato. Clarus magnificus esto, * Darnuificus nil facito. oe Magnanimitas, @, Sempiternis hereto. Caduca contemnito. Profperis ne extollitor. Nedeijcitor aduerfis. Honorem ne arrogato. Ociofus effe caueto. Ne quauis dere doleas, Ne cui inuideas. Violentiam oderis. Pietatem fectare, Necui miniteris. vay Modeftia. @e, In dignitatemodeftus eto. In magiftratu te uirum monftrato, Propter honorem ne illum querito, " _ oy DIALOGO DE as Depofitum redde. V eritatem fustineto. Beneficij accepti memento. ve Affabilitas.ee Affabilis esFo. Salutato libenter eminem irrideto, Incopofitos rifus uitato . Promptior audito. Omnibus placeto. Dochorem audito. Quee placét profunths dicito, Eademg, facito, Litem oderis. Refponde in tempore. 2g Comitas. G4 Dexter comif¢s uiuito. Fefius recreato. Tocus cafkus effo. Commodus effo. Perfonis loco tempore accomodato, by PRECEITOS MOR @, Vand ambitionem efse cogitatoy Negsbonorem dignus recufata. Neds ung arrogato. : Ne efferaris gloria. Cede magnis. Mortalia cogita. Ne fis ung ellatus oe Manfuctudo. @¢, Mitis esto. Tram cobibeto. Malis indulgere nolito. Licencia ne peccata cre{ctito. Defidiofus ne efto. Tnimicitiam folue. Darentes pacientia uinces’ Tracundié moderare, — oe Veritas. @ zidquid promiferisfacito critati ad hereto. INeloquaris ad gratia. Arcanum cela. Liucram turpe res pefimas - Omnis obcoenitas abeSto. be DIALOGO DE ac Choreas alea{que fugito... ‘Turpes facetias uitato. - Hiistriones damnato, Scurras damnato. wy Ois tédes nisto a figura da druore moral 2 como therica da uirtude,pera poderemos : entrar dpratica della: quereuos debuxar as pecas doiogo, ep declarar 0 few oficio. Por que efsas per que ambos eftudaes ainda fam. de- feitudfasey nam tam compafsddas Como conuéa cou fo qued defer aprefentada ante aifantend {fa fenbora, ‘vy PRECEITOS MOR. as: Vicios Perexesfo. Virtudes. V icios perdefeitos, 2 © © Malitia, Prudentiz, Simplicitas, Malicia. Prudencia, Sim; muisade. * Crudditas, IuSstitia, Mollicies, Crueldade, Tuttica, Brandura. 0) - Audatia, Fortitudo, Timiditas, Oufadia, Fortaleza, + Fragueza, sy DIALOGO DE a Vicios Per excefio, — Virtudes. Vicios perdefeito, @@E Intemperantia, Temperantia, Infenfibilitas, Intemperanga. Temperanga. Tnfenfibilidade. oe: Prodigalitas, - Liberalitas, Prodigalidade. Liberalidade. Ruditas, Magnificentia, Prfillitas, Rudeza. Manificencia, — ~ souquidade: by PRECEITOS oe @e, Viicios P tr exeefeo. Virtudes.. Vicios GE) Tifuito, ws) S illanimitas, Prefungam. Mananimidade, Puffilanimidade. & Anititio, Modestis ; Honoris nacuitas, Ambigam. Modeftia, Sem honrras i wy Tra, Manfuetudg, Tre uacuitas; _ iba Manfidam, Brandura, »» DIALOGO DE. @e Vicios Perexcefvo. Virtudes. Vicios per deftitos; . Arrogantia, Veritas,. Diffimulatio, Atrogancia, Verdade, iffimulacam, we Adulatio, A ffabilitas, -Gontentio, Adulacam. fabelidade. Contencam, ey) © Scurrilitas, Comitas, Chocarraria, © Graga, co» PRECEITOS MOR SL ae , Sta tdéuoa que ¢a primeira peca finifica a 5 26 (Jaalma,ca fegiido Anftotilesecomo, \ bita tduoarafa fem pintura.E bem como Sle n6ffaalmafe concebé todalas nd Jas operaccestalfiem eft tduoa feexeratamem médode tego. A qual tdioa corre{ponde ao corpo bumano fi nificado pelaalma:dondenaceoamordl druore quea tras uiftes.Os tres circulos com feu moftrador que ef tamemmeyo datduoa, refpondem ds quatro raizes ©" principios da aruore:e{pontaneo,de conjultacam, decleicam,e uoluntario. Dos quaesrefultao liure arbitrio que fe pédeentender por todaa papas circular, que liuremente réda:bora ds dereitas obrzdo uirtude,hora ds ucfas comerendo uicios,c-porem prb priamenteomoflrador ferue aqui de liurearbitrio. (Gaterina) Que dendtam as letrasi¢o numeros que oftes circulos tems Pay )© mayor circulo ebem co tres tem trinta eo feys céfas:as xij. daletra gr6 ffs f@ das.xijsuirtudes asqudées imité ao toro da druore: com feus uicios a cada piéirte,demaneiva que fica cada bia em meyo de dous. © nome de cada bita, eft eferi- to com as duas primeivas letras comi que feelle efcrene’ em a efcritura latina.Os numeros quetem & cima em ocirculo mayor, dendtam quahta ¢ auivtude ema or dem dellas. Lij.iij.ttijv, vi.eycetera. Per onumero ; " m ae debaixo by DIALOGO DE we "debaixo fe éédea'ualia natural,como ualeraprudécia xij Tustica x.fortaleza.b, earfegitdo atrasuiste.O ne mero 4 cada bitdos uiciosté ecima;dendta quato ¢na * ordédelles,guardado é das uirtudes a ¢ eles fai cotra rios. Eno circulo debgixo estas duas letras.ex.dendta JSeragileo exceffocs'p efta fyllaba,de,odefeito. Naté numero deualia natural como auirtude porgo uicio ¢ ta poucoé[y qlhénd podcmos dar.Osnumeros do cir culo fegundo gfe moue, feos grios acidétaes lhedéo n6 (Jo lure arbitrio,qnado manda fegtido onumcro delles auirtudeou uicio ddep ascafas dotauolciro:aos quats gréos chamamositen{aou remif]a dené {fas o- bras, Eds cafas deffes circuloschamamos cafas dos au tos iterioresgqmateria propica:eydsdo tauoletro,dos exteriores,4 [amas tauolas cof andamos, q denotam a materia remota, © circulo menr detodos ¢ ¢fté re partido enixij:partesschamtafecirculo das paixots bu- manas,corre[pordétes ao numtero das dove uirtudes: as qudesna podemos obrar fem algiia:deftas paixoes. E fegiido ella affirecgbea obraa calidade,alem dana tural que té:como uemos &o rayo do fol 4 toma acidé- - +tal cor fegiido auidrdca per FpaffaCe Antonio) Co mo fe chamdée[Jas paixdess Pay.) Amor, Odio, De ‘feio, Auorrecinéto.D eleitacam, Triftexa, Efpera ca, Defefperacam, Temor,Qufadia.Ira, Mafidam, E nate thardge cftas duasdra or Mafida a : med sy PRECEITOS MORS. @ meddas éaaruore,bita por uicioeoutra poruirtudes porgcomolédiffzmos eftaia miguoadeuocabulos fedo propriaméte paixtes. Anto.)Té effas paixdes prd prio logar emnds como 6 té as uirtudes £Pay)Sio feulogar ¢o apetitefenfetiuo:es: pori{fo fam ellas pat xb0s,as primeiras feyes eft na cocupicibile, eo” as ott- " tras feyes a iracibile.c_Anto.) Mais paixées deue tos ter 1 oftas doxe:porgéo dialogo 7; ‘fex da uiciofa uergonha,me diffe q na cra uirtude,mas propriamete paixd dalma.es ¢ por denotdr animo gentrofosra [6 . mete loundda.(Pay) A fic, eo Enumero mats 5 fame G cftas doxe,porg temosainda eftas ciquo, Zclo,Gra ¢2,Vergonha, Enneia, Indinaca:as qudes fe reduzemt asoutras. Zelo e¢ Gracaao. Amor, V ergonbaao temor. Enutiadira,Indinagéatrifieza.( An. Que “finer oficio ¢ 0 feur( Pay )Quado as dbras fa pera béferué eftas: Amor, Defeio, er Deleitacam.Coo amor qremos.a coufa,cd 0 De(feio é bufcamos,¢xrco adclitaca dé pelfusmos. Seas dbras {a pera mal ferué astrescotrairas atftas,Odioé qrer, Auarrecimiéto » tbufcar, a é pe(fuir. Edasoutras eyes ¢ cfla tia iracibilese{pacacade{paca fe ordena pera bé,egras outra quatro pera mal. Ordendfe pera bé,porg quan do fobreué confas dificul fas ¢ feelpa,farue a efpdcas e7-deffallecédo dellas a defefpaca. As outras té offe

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