Sistema imune inato vai ter alguns fatores que vão estar envolvidos na resposta: indutor, sensor, mediador e efetor. O
indutor é como algo que está induzindo uma resposta (patógeno). Esse patógeno vai ser reconhecido pelos sensores, que
estarão nas células do inato. Esse sensor vai estar ligado a uma célula, que vai ser estimulada. Quando ela for estimulada,
vai ter que mandar uma mensagem para uma segunda célula, produzindo assim mediadores que são as citocinas e aí elas
vão agir nos efetores que serão as células ou o próprio tecido. Indutores podem ser fatores exógenos: vírus, bactérias,
protozoários, são chamados PAMP´s. E os endógenos (DAMP´s) alteração celular. São as próprias células que sinalizam
algo. PAMP: Padrão molecular associado ao patógeno. DAMP: Padrão molecular associado ao dano.
O sensor, são os receptores que vão fazer esse reconhecimento (sinais dos indutores). Ele identifica o antígeno com base
em suas características moleculares. Está no meio externo e no interno da célula. O sistema imune inato tem quatro tipos
de sensor: receptor do tipo toll (varia 1 ao 11), receptor de metionina, receptor de manose e receptor escavenger ou
receptor de varredura, três deles na membrana externa, e só o receptor toll na membrana externa e interna.
Os mediadores são resultado da ativação dos sensores, age alterando a função de órgãos e tecidos, por exemplo,
promovendo uma vasodilatação, recrutamento de células para aquele local. Esses vão contribuir para a resposta imune.
São: citocinas, quimiocinas e os vasodilatadores. Já os efetores são as células desenvolvendo uma resposta imune. Se
ocore essas quatro etapas (indutor, sensor, mediador e efetor), está instalado o PROCESSO INFLAMATÓRIO (dor, calor,
rubor, edema e perda de função).
O linfócito T (adaptativo) só reconhece o antígeno via molécula de MHC, tem alta especificidade, memoria imunológica,
expansão clonal e é uma resposta tardia. A APC captura o antígeno, processa e expressa na superfície via molécula de
MHC e essa célula migra até o linfonodo mais próximo e vai apresentar o antígeno até o linfócito. Para ter uma ligação
do meu linfócito T com a célula dendritica, além do MHC, TCL e CD4 terão outras moléculas envolvidas, as co-
estimulatórias, quando o antígeno é apresentado, essa célula se transforma em efetora, começando a agir em prol de
auxiliar. O linfócito B tem a função de iniciar a resposta de imediato, onde ele libera IgM, até que consegue um estimulo
do linfócito T para ter o suíte de classe. O linfócito T libera um mediador químico, e esse vai estimular um gene no linfócito
B para produzir outro tipo de anticorpo.
O adaptativo também apresenta fases: a de reconhecimento é o momento pro linfócito T reconhecer o antígeno, quando
ele reconhece passa para a fase de ativação, onde ele sofre expansão clonal e se transforma em uma célula efetora,
passando por um teste de diferenciação celular. Nessa faixa de diferenciação, linfócito B se diferencia em plasmócito,
uma célula que produz realmente anticorpos. Linfócito T efetor que é a fase de ativação. Na de eliminação é onde começa
a liberação de anticorpos ou inicia a estimulação da célula para destruir o patógeno. Após a ultima fase, as células efetoras
sofrem apoptose, pois completaram seu ciclo de vida. Logo só restarão células de memória, as quais sofrem expansão
clonal e uma resposta muito mais rápida contra aquele antígeno.
Existem vários tipos de linfócitos: Th1 (produz Interferon Gama), Th2 (alérgicos e helmintos, estimula a produção de IL-
4. ), Th17 (produz um mediador chamado IL-17, tem um papel de intensificar o processo inflamatório), TReg (regula o
linfócito T), TCD8 (linfócito T citotóxico, age destruindo a célula., reconhece o MHC1). Cada um deles produz uma resposta
diferente. Quando houver um estimulo, um desses ira se sobressair e as demais vão se manter em determinada
concentração. Por fim, a inflamação crônica se caracteriza pela perda de função celular, destruição tecidual e se regenera
por fibrose (tapa buraco).