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A Prefeita de São Gonçalo, no uso de suas atribuições, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e
eu sanciono a presente Lei Complementar:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Capítulo I
DA FINALIDADE
II - Anexo II - Habitação Cole�va e Outros Usos - parâmetros mínimos para áreas comuns;
III - Anexo III - Edi�cios Comerciais, Industriais e de Uso Misto - parâmetros mínimos para áreas
comuns;
Capítulo II
DAS CONCEITUAÇÕES
Art. 4º Na aplicação desta Lei Complementar e sem prejuízo dos disposi�vos constantes na Lei de
Uso e Ocupação do Solo do Município de São Gonçalo, são adotadas as seguintes definições:
dos sistemas e meios de comunicação por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida;
III - á�co: parte do volume superior de uma edificação, des�nada a abrigar casa de máquinas, piso
técnico de elevadores, caixas d`água e circulação ver�cal.
IV - altura máxima da edificação: medida em metros entre o ponto definido como cota de soleira e
o ponto mais alto da edificação;
VI - aprovação de projeto: ato administra�vo que atesta o atendimento ao estabelecido nesta Lei
Complementar, na sua regulamentação e na legislação de uso e ocupação do solo, após exame
completo do projeto arquitetônico, para posterior licenciamento e obtenção de cer�ficados de
conclusão;
VII - área pública: área des�nada a sistemas de circulação de veículos e pedestres, a espaços livres
de uso público e a implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VIII - auten�cação: ato administra�vo que reconhece como verdadeiras e idên�cas as cópias de
projeto arquitetônico anteriormente aprovado ou visado, mediante exame compara�vo com a cópia
arquivada;
IX - auto de infração: ato administra�vo que dá ciência ao infrator da disposição legal infringida e da
penalidade aplicada, no qual constam os elementos para �pificação dos fatos;
XI - balanço: avanço, a par�r do limite da fachada da edificação sobre qualquer afastamento, que
não possui apoio;
XII - beiral ou beirado: prolongamento do telhado que sobressai das paredes externas da edificação;
XIV - cer�ficados de conclusão: os documentos oficiais abaixo relacionados que atestam a conclusão
de obras:
a) carta de habite-se: documento expedido nos casos de obra inicial e obra de modificação com
acréscimo ou decréscimo de área, executadas de acordo com os projetos aprovados ou visados, que
pode ser parcial, total ou em separado;
b) atestado de conclusão: documento expedido nos demais casos não abrangidos pela carta de
habite-se, mas cuja obra tenha sido objeto de licenciamento;
XVI - consulta prévia: análise técnica preliminar do projeto arquitetônico solicitada anteriormente à
aprovação do projeto ou ao visto;
XVII - cota de coroamento: indicação ou registro numérico, fornecido pela Prefeitura Municipal
correspondente à altura máxima da edificação;
XVIII - cota de soleira: indicação ou registro numérico, fornecido pela Prefeitura Municipal,
correspondente ao nível do acesso de pessoas à edificação;
desmontagem e transporte;
XXI - edificação temporária: construção transitória não residencial licenciada por tempo
determinado que u�lize materiais constru�vos adequados à finalidade proposta, os quais não
caracterizam materiais defini�vos e são de fácil remoção como estandes de vendas, parques de
exposições, parques de diversões, circos e eventos;
XXII - edícula: pequena edificação com até 30m² (trinta metros quadrados) de área construída e
separada da edificação principal;
XXIII - embargo: ato administra�vo de interrupção na execução de uma obra que está em desacordo
com a legislação vigente, e que pode se dar de forma parcial ou total;
XXV - forro: designação para o material de acabamento dos tetos dos compar�mentos;
XXVI - garagem: local coberto da edificação onde são estacionados ou guardados veículos;
IXXX - guarda-corpo: estrutura de proteção ver�cal,maciça ou não, que serve de anteparo contra
queda em escadas, varandas, balcões, rampas, terraços, sacadas e galerias;
XXX - habitação cole�va: duas ou mais unidades domiciliares na mesma edificação, com acesso e
instalações comuns a todas as unidades;
XXXI - habitação unifamiliar: unidade domiciliar em edificação des�nada a uma única habitação;
XXXII - hotel: edificação usada para serviços de hospedagem cujos compar�mentos des�nados a
alojamentos são, exclusivamente, apartamentos (dormitório com banheiro priva�vo) ou suítes;
XXXIII - hotel residência: hotel ou assemelhado, com equipamentos de cozinha nos apartamentos,
independentemente da razão social ou nome- fantasia u�lizado (apart-hotel, flat-service, residence-
service e outros);
que apresente descumprimento de embargo ou situação de risco iminente, que pode se dar de
forma parcial ou total;
XXXVII - logradouro público: qualquer espaço livre, inalienável, reconhecido pela municipalidade e
des�nado ao uso comum da população, ao trânsito de veículos e desfrute das pessoas (avenidas,
ruas, becos, circulações, praças, jardins públicos);
XLI - muro de arrimo: muro des�nado a suportar desnível de terreno superior a 1,00m (um metro);
XLIII - passagem: circulação, coberta ou não, com pelo menos um de seus lados aberto;
XLV - patamar: piso situado entre dois lanços sucessivos de uma mesma escada;
XLVI - pavimento: parte de uma edificação situada entre a face superior de um piso acabado e a
face superior do piso seguinte, ou entre a face superior de um piso acabado e o teto acima dele, se
não houver outro piso acima; conjunto de dependências situadas no mesmo nível, compreendidas
entre dois pisos consecu�vos;
XLVII - pavimento em pilo�s ou pilo�s: conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre
o pavimento, o qual deverá estar predominantemente aberto em seu perímetro e que não poderá
estar localizado acima do terceiro pavimento da edificação, deduzidos, para este efeito, os subsolos,
sobrelojas ou mezaninos;
IL - pé-direito: medida ver�cal de um andar de edi�cio do piso ao teto acabado ou do piso ao forro
de compar�mento ou ambiente;
L - perfil do terreno: situação topográfica existente, objeto do levantamento �sico que serviu de
base para a elaboração do projeto e/ou constatação da realidade;
LII - pérgula: construção des�nada ou não a suportar vegetação, com elementos horizontais (vigas)
ou inclinados superiores, distanciados regularmente, sem cons�tuir cobertura;
LIII - pla�banda: mureta ou balaustrada construída no coroamento de uma fachada, para seu
arremate, e, ao mesmo tempo, para ocultar a vista do telhado ou cons�tuir guarda de terraço;
LV - poço técnico: espaço u�lizado para passagem de tubulações e instalações em uma edificação;
LVI - pólo gerador de tráfego: cons�tuído por edificação ou edificações cujo porte ou oferta de bens
ou serviços geram interferências no tráfego do entorno e grande demanda por vagas em
estacionamentos ou garagens;
LVII - prisma de aeração e iluminação: espaço ver�cal livre situado no interior ou no perímetro de
uma edificação, u�lizado para aerar e iluminar os compar�mentos ou ambientes para ele voltados;
LVIII - prisma de aeração: espaço ver�cal livre situado no interior ou no perímetro da edificação,
u�lizado somente para aerar os compar�mentos ou ambientes para ele voltados;
LIX - rampa: elemento de composição arquitetônica cuja função é possibilitar a circulação ver�cal
entre desníveis, através de um plano inclinado;
LX - reforma: obra que implica em uma ou mais das seguintes modificações, com ou sem alteração
de uso: área edificada, estrutura, compar�mentação, volumetria;
LXII - reparo: obra ou serviços des�nados à manutenção de um edi�cio, sem implicar em mudança
de uso, acréscimo ou supressão de área, alteração da estrutura, da compar�mentação, da
volumetria, e dos espaços des�nados a circulação, iluminação e ven�lação;
LXIV - sobreloja: pavimento intermediário situado entre o pavimento térreo e o primeiro andar de
uma edificação;
LXV - sótão: espaço u�lizável sob a cobertura, com pé direito variável, não sendo considerado
pavimento da edificação para efeito de número de pavimentos em residências.
LXVI - subsolo: pavimento situado abaixo do nível natural do terreno, ou de outra referência de
nível definida em lei;
LXVII - taxa de construção máxima, mínima ou obrigatória: percentual previsto na legislação de uso
e ocupação do solo que determina a área de construção de edificação;
LXVIII - taxa de ocupação máxima, mínima ou obrigatória: percentual previsto na legislação de uso e
ocupação do solo que determina a super�cie do lote ocupada pela projeção horizontal da
edificação ao nível do solo;
LXIX - toldo: cobertura leve, fixada nas paredes, sem apoio de pilares de qualquer natureza,
colocada com o obje�vo de proteger as aberturas contra intempéries;
LXX - varanda: espaço sob cobertura situada no perímetro de uma edificação, que se comunica com
LXXI - visto de projeto: ato administra�vo que atesta que o exame do projeto arquitetônico de
residência unifamiliar se limita à verificação dos parâmetros urbanís�cos estabelecidos na legislação
de uso e ocupação do solo quanto ao uso, taxa de ocupação, taxa de construção ou coeficiente de
aproveitamento, afastamentos mínimos obrigatórios, número de pavimentos e altura máxima,
entre outros, para posterior licenciamento e obtenção do cer�ficado de conclusão;
LXXII - vistoria: diligência efetuada pela Prefeitura Municipal, tendo por fim verificar as condições de
regularidade de uma construção ou obra.
Capítulo III
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO
Art. 5ºCabe ao Município de São Gonçalo, por meio de suas unidades orgânicas competentes,
aprovar ou visar projetos de arquitetura, licenciar e fiscalizar a execução de obras e a manutenção
de edificações e expedir cer�ficado de conclusão, garan�da a observância das disposições desta Lei
Complementar, de sua regulamentação, da lei de parcelamento do solo e da legislação de uso e
ocupação do solo, em sua circunscrição administra�va.
SEÇÃO II
DO PROPRIETÁRIO E DO POSSUIDOR
Art. 7º Para os fins desta Lei Complementar e observado o interesse público, terá os mesmos
direitos e obrigações de proprietário todo aquele que, mediante contrato com a administração
pública, ou por ela formalmente reconhecido, possuir de fato o exercício, pleno ou não, a justo
�tulo e de boa- fé, de alguns dos poderes inerentes ao domínio ou propriedade.
Art. 9º São deveres do proprietário, do possuidor do imóvel ou, em relação às partes comuns, do
síndico:
III - oferecer apoio aos atos necessários às vistorias e fiscalização das obras e apresentar
documentação de ordem técnica referente ao projeto, sempre que solicitado;
ocasião da execução da obra, dentro doprazo de vigência legal de sua responsabilidade técnica.
SEÇÃO III
DO PROFISSIONAL
Art. 12São considerados legalmente habilitados para projetar, construir, calcular, orientar e
responsabilizar-se tecnicamente por edificações, os profissionais que sa�sfaçam as exigências da
legislação a�nente ao exercício das profissões de engenheiro e de arquiteto.
Art. 14 O responsável técnico pela obra responde por sua fiel execução, de acordo com o projeto
de arquitetura aprovado ou visado.
Art. 15Fica o responsável técnico da obra, obrigado a nela manter cópia do alvará de construção
ou licença e do projeto de arquitetura aprovado ou visado, em local de fácil acesso, para
fiscalização.
Art. 18 São de responsabilidade dos profissionais envolvidos com a obra as informações técnicas
fornecidas à Prefeitura Municipal.
Capítulo IV
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - aprovação de projeto;
II - licenciamento da obra.
§ 2º Incluem-se neste ar�go todas as obras do Poder Público de todas as esferas de governo, tendo
o seu exame preferência sobre quaisquer pedidos.
Parágrafo Único - Será firmado pelo proprietário e pelo autor do projeto, em modelo padrão
fornecido pela Prefeitura Municipal, declaração conjunta que assegure que as disposições
referentes a dimensões, iluminação, ven�lação, conforto, segurança e salubridade são de
responsabilidade do autor do projeto e de conhecimento do proprietário.
Art. 22 A verificação do alinhamento e, quando for o caso, de cota de soleira será solicitada pelo
interessado à Prefeitura Municipal, após a conclusão da marcação da obra.
I - revogados, atendendo o relevante interesse público, com base na legislação vigente, ouvidos os
órgãos técnicos competentes;
SEÇÃO II
DOS PRAZOS PARA DESPACHOS E RETIRADA DE DOCUMENTOS
Art. 25A Prefeitura Municipal terá um prazo de quarenta e cinco para atender as solicitações e
requerimentos encaminhados conforme dispõe esta Lei Complementar, desde que não dependam
de órgãos de outras esferas administra�vas.
§ 2º A contagem do prazo indicado neste ar�go será reiniciada a par�r da data do retorno da
solicitação ou requerimento à Prefeitura Municipal.
Parágrafo Único - Os prazos a que se refere este ar�go serão contados de forma subseqüente.
Art. 28 As plantas do processo subs�tuídas devido a incorreções e aquelas que são objeto de pré-
análise serão devolvidas ao interessado.
Art. 29 Os documentos e plantas do processo que não forem alterados em seus dados poderão ser
u�lizados para novas solicitações e requerimentos.
Art. 30 Para o atendimento das solicitações abaixo relacionadas serão observados, pela Prefeitura
Municipal, os prazos a seguir:
VI - vistoria do imóvel para expedição da Carta de Habite- se após a verificação dos parâmetros
per�nentes pelo serviço de topografia - cinco dias;
§ 1º Os prazos de que trata este ar�go serão aplicados quando não houver exigências.
§ 2º Quando houver exigências, a contagem do prazo será reiniciada a par�r da data do seu
cumprimento.
Art. 31 A relação de pendências será atendida no prazo máximo de trinta dias contados a par�r da
ciência do interessado, sob pena de arquivamento.
Parágrafo Único - O arquivamento a que se refere este ar�go será pelo período máximo de noventa
dias, findo o qual, a solicitação que deu origem ao comunicado de exigência perderá a validade e o
processo será encerrado.
SEÇÃO III
DA APROVAÇÃO OU VISTO DE PROJETO
Art. 33 O projeto de arquitetura referente à obra inicial ou modificação em áreas urbanas ou rurais,
públicas ou privadas, será subme�do a exame na Prefeitura Municipal para visto ou aprovação.
II - guarita;
III - abrigo para animais domés�cos com área máxima de construção de seis metros quadrados;
SUBSEÇÃO I
DA PRÉ-ANÁLISE
Parágrafo Único - Do projeto de arquitetura ou do estudo preliminar de que trata este ar�go
constarão elementos suficientes para a análise técnica, o nome e assinatura do autor do projeto.
SUBSEÇÃO II
DA APROVAÇÃO DE PROJETOS
Art. 36 O projeto de arquitetura referente a obra inicial ou modificação em área urbana, pública ou
privada, será subme�do a exame na Prefeitura Municipal para visto ou aprovação.
§ 1º O projeto de arquitetura, visado ou aprovado, tem validade por quatro anos, contados a par�r
da data do visto ou da aprovação.
Art. 37A solicitação para aprovação ou visto do projeto de arquitetura de obra inicial, de
demolição, de modificação e de subs�tuição de projeto em zonas urbanas definidas na legislação de
uso e ocupação do solo dar-se-á mediante a apresentação dos documentos definidos nesta Lei
Complementar.
II - as penas de canetas e pranchas devem ser usadas de acordo com as normas da ABNT;
Art. 39 As escalas dos desenhos das plantas de que trata o ar�go anterior, em relação às
dimensões naturais deverão ser:
Parágrafo Único - A u�lização da escala não dispensa a indicação das cotas que exprimem as
dimensões dos compar�mentos dos vãos, das alturas, prevalecendo estes, quando em desacordo
com as medidas tomadas em escala do desenho.
Art. 40 As construções cuja estrutura seja em concreto armado, metálicas ou ambas, não
necessitarão ter seus cálculos estruturais aprovados pela Prefeitura Municipal, porém deverão ser
obrigatoriamente assis�dos por profissionais legalmente habilitados, sob pena de embargo e multa.
Art. 41 Todas as folhas dos projetos deverão ser assinadas pelo autor, pelo responsável técnico e
pelo proprietário.
Art. 42 Os projetos deverão ser apresentados em folhas de papel A4, A3, A2, A1 ou A0.
Art. 43 Os projetos que não atenderem os requisitos mínimos exigidos no presente código serão
arquivados, ou devolvidos ao interessado, mediante requerimento, após no�ficação.
Art. 46 Expirado o prazo de validade da aprovação ou visto do projeto de arquitetura, este poderá
ser revalidado desde que a legislação específica não tenha sido alterada.
SUBSEÇÃO III
DO CÁLCULO DE ÁREAS DOS PROJETOS
Art. 47 Cabe ao interessado indicar as áreas dos projetos arquitetônicos subme�dos à aprovação
ou visto, de acordo com os seguintes critérios:
I - a área total de construção será indicada no projeto arquitetônico e conterá apenas duas casas
decimais, sem arredondamento ou aproximação;
II - a área construída de cada pavimento será calculada considerada a super�cie coberta limitada
a) os poços de elevadores;
b) os prismas de aeração e iluminação ou só de aeração;
c) os poços técnicos;
d) os beirais de cobertura, com largura máxima de um metro e cinqüenta cen�metros;
III - a área de pavimento em pilo�s situado em lote será igual à área do pavimento imediatamente
superior;
IV - as áreas fora dos limites de lotes, decorrentes de concessão de direito real de uso, serão
discriminadas em parcelas específicas.
Parágrafo Único - A área dos poços de elevadores será considerada, para efeito de cálculo de área
de projeto arquitetônico, em apenas um dos pavimentos da edificação.
IV - galerias;
VII - guaritas;
IX - piscinas descobertas;
XIII - molduras, elementos decora�vos e jardineiras, com avanço máximo de quarenta cen�metros
além dos limites das fachadas;
XIV - brises, com largura máxima correspondente a um metro, desde que projetados
exclusivamente para proteção solar;
SEÇÃO IV
DO LICENCIAMENTO
Art. 49 As obras de que trata esta Lei Complementar, em áreas urbanas ou rurais, públicas ou
privadas, só podem ser iniciadas após a obtenção de licenciamento na respec�va Prefeitura
Municipal.
§ 2º Obras de modificação sem acréscimo de área e sem alteração estrutural são licenciadas
automa�camente, por ocasião do visto ou da aprovação do projeto de modificação, dispensada a
expedição de novo alvará de construção.
§ 3º Edificações temporárias, demolições, obras e canteiros de obras que ocupem área pública são
objeto de licença.
Art. 50 O alvará de construção tem validade de quatro anos, contados a par�r da data de sua
expedição, podendo ser renovado por igual período.
Parágrafo Único - O alvará de construção tem validade imprescri�vel após a conclusão das
fundações necessárias à edificação licenciada.
Art. 51 compostos de duas ou mais edificações no mesmo lote, desde que dis�ntas, de
funcionamento independente e que estejam em condições de serem u�lizadas isoladamente.
interessado, indicando sua qualificação e endereço, sendo que, quando feito por procurador, deverá
ser juntado o competente instrumento de mandato.
I - nome e endereço dos escritórios dos profissionais que assinam os projetos, quando for
obrigatória sua apresentação,
SEÇÃO V
DO CERTIFICADO DE CONCLUSÃO
Toda edificação, qualquer que seja sua des�nação, depois de concluída, obterá o respec�vo
Art. 53
cer�ficado de conclusão na Prefeitura Municipal, documento indispensável à u�lização regular do
imóvel, nos termos desta Lei Complementar.
Parágrafo Único - Considera-se concluída a obra que es�ver executada de acordo com o projeto de
arquitetura aprovado ou visado, devidamente numerada e após terem sido re�rados o canteiro de
obras e os entulhos, recuperada a área circundante e desocupada a área u�lizada pelo canteiro de
obras.
Art. 55A Carta de Habite-se em separado é concedida para cada uma das edificações de um
conjunto arquitetônico, desde que cons�tuam unidades autônomas, de funcionamento
independente e estejam em condições de serem u�lizadas separadamente.
III - es�ver concluída a ligação do sistema de esgoto sanitário à rede do logradouro ou, na falta
desta, à adequada fossa sép�ca e ao sumidouro;
V - for apresentado cer�ficado de perfeito funcionamento dos elevadores, quando for o caso,
expedido pela empresa montadora do equipamento.
Art. 57 Poderão ser aceitas, desde que observada a legislação vigente à época do licenciamento
inicial da obra, pequenas alterações que não descaracterizem o projeto aprovado nem impliquem
em divergência superior a 5% (cinco por cento) da área construída constantes do projeto aprovado
desde que não haja prejuízo dos recuos mínimos legais obrigatórios, e pagas as taxas devidas pela
área excedente, sem necessidade de subs�tuição do projeto.
Art. 58 Não será expedido Habite-se parcial para as partes de obras licenciadas quando:
III - for indispensável a u�lização da parte concluída para acesso ao restante das obras, ainda em
construção ou por construir.
Parágrafo Único - Qualquer pedido de modificação de projeto deverá ter a anuência do responsável
técnico, autor do projeto de arquitetura.
Art. 61 As ligações provisórias de água e luz para as obras só poderão ser efetuadas pelas
Concessionárias desses serviços à vista do Alvará de Construção expedido pela Prefeitura.
SUBSEÇÃO I
DA PRESCRIÇÃO DO ALVARÁ
§ 1º Para efeito do disposto neste ar�go, o início da obra caracteriza- se pela conclusão das
fundações, definidas no projeto estrutural específico.
§ 3º Cabe renovação do Alvará de Construção para obra iniciada e não concluída nos prazos
referidos "in caput" deste ar�go, devendo o requerente pagar as taxas de licença rela�vas às partes
da obra ainda por concluir.
TÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES
Capítulo I
PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS
§ 3º Nas obras situadas nas proximidades de hospitais, escolas, asilos e estabelecimentos similares
e nas vizinhanças de edificações residenciais é proibido executar, antes das 7 (sete) horas e depois
das 19 (dezenove) horas, qualquer trabalho ou serviço que produza ruído.
Capítulo II
DO PREPARO DO TERRENO E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
Art. 65 Qualquer movimento de terra deverá ser executado com o devido controle tecnológico, a
fim de assegurar sua estabilidade, prevenir erosões e garan�r a segurança dos imóveis e
logradouros limítrofes, bem como não impedir ou alterar o curso natural de escoamento de águas
pluviais e fluviais ou não modificar a condição natural de dunas, praias, manguezais, costões, lagoas
e todas as demais áreas de preservação permanente.
§ 1º Os aterros e muros de arrimo que apresentarem junto às divisas, altura total ou superior a
7,20m (sete metros e vinte cen�metros), medidos a par�r do perfil original do terreno, ficarão
condicionados, a par�r desta altura, a afastamento mínimo de 3,00m (três metros), no trecho em
§ 3º A execução de escavações, cortes ou aterros com mais de 3,00m (três metros) de altura ou
profundidade, em relação ao perfil natural do terreno, deverá obrigatoriamente ser precedida de
estudo de viabilidade técnica, com vistas à verificação das condições de segurança e de preservação
ambiental e paisagís�ca.
§ 4º Serão obrigatórios muros de arrimo sempre que os cortes ou aterros ocorrerem junto às divisas
do terreno ou no alinhamento.
SEÇÃO I
DOS CANTEIROS DE OBRAS, TAPUMES E ANDAIMES
SUBSEÇÃO I
DOS CANTEIROS DE OBRAS E TAPUMES
Art. 67Nenhuma construção, reforma ou demolição poderá ser realizada no alinhamento dos
logradouros públicos, ou com afastamento inferior a 4,00m (quatro metros), sem que haja, em toda
a sua frente, bem como em toda a sua altura, um tapume acompanhando o andamento da obra.
Parágrafo Único - Quando se tratar de obras de construção, reparo ou demolição de muros com até
3,00m (três metros) de altura, será dispensada a exigência de tapume.
I - no passeio público deverão deixar pelo menos 2,00m (dois metros) de largura livre;
VI - deverão observar as distâncias mínimas à rede de energia elétrica, de acordo com as normas da
ABNT e especificações da concessionária local.
Art. 69 Quando o tapume for executado em forma de galeria, para circulação e proteção dos
pedestres, será permi�da a existência de compar�mentos superpostos, como complemento da
instalação do canteiro da obra, respeitada sempre, no nível do passeio, a norma con�da no art. 67 e
desde que os compar�mentos e pontaletes de sustentação da galeria distem, no mínimo, 0,50m
(cinqüenta cen�metros) do meio-fio.
Parágrafo Único - A galeria de que trata este ar�go só será permi�da desde que fique assegurada no
passeio passagem livre uniforme com largura mínima de 0,90m (noventa cen�metros) e pé-direito
mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta cen�metros).
Art. 70 Quando a largura livre do passeio resultar inferiora 2,0m (dois metros) e se tratar de obra
em logradouro sujeito a intenso tráfego de veículos, deverá ser solicitada autorização para, em
caráter excepcional, e a critério do órgão municipal competente, desviar-se o trânsito de pedestres
para parte protegida do leito carroçável.
Art. 71Nas construções com afastamento de 4,00m (quatro metros) ou mais, será obrigatória a
construção de tapume com 2,00m (dois metros) de altura mínima, no alinhamento, não podendo
ocupar o passeio.
Art. 72 Concluídos os serviços no afastamento frontal ou, paralisados a obra por período superior a
30 (trinta) dias, o tapume deverá ser obrigatoriamente recuado para o alinhamento do lote.
Art. 73 Os profissionais responsáveis pelo projeto e pela execução da obra, deverão colocar em
lugar apropriado uma placa com a indicação de seus nomes, �tulos e número de registro no CREA,
nas dimensões exigidas pelas normas legais.
SUBSEÇÃO II
DOS ANDAIMES
Art. 74 Nas obras ou serviços que se desenvolverem a mais de 6,00m (seis metros) de altura será
obrigatória à execução de andaimes, obedecidas, ainda, as seguintes normas:
I - terão de garan�r perfeitas condições de segurança de trabalho para os operários, de acordo com
a legislação federal que trata sobre o assunto;
II - deverão ser convenientemente fechados em todas as suas faces livres para impedir a queda de
materiais;
III - deverão observar altura livre mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta cen�metros) em
relação do nível do logradouro fronteiro ao imóvel;
IV - deverão ocupar área projetada sobre o logradouro público com largura máxima de 2,00m (dois
metros);
V - deverá manter, nas partes mais salientes, afastamento mínimo de 0,50m (cinqüenta
cen�metros) do meio-fio;
VII - deverão observar as distâncias mínimas à rede de energia elétrica, de acordo com as normas da
ABNT e especificações da concessionária local;
VIII - deverão ser removidos quando concluídos os serviços ou paralisada a obra por período
superior a 30 (trinta) dias.
Quando apoiados no logradouro público, além das normas estabelecidas no ar�go anterior,
Art. 75
os andaimes deverão assegurar passagem livre uniforme com largura mínima de 2,0m (dois
metros).
SUBSEÇÃO III
DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
neste Código.
Parágrafo Único - O desempenho ob�do pelo emprego de componentes, em especial aquele com
uso ainda não consagrado, bem como u�lizações diversas das habituais daqueles conhecidos, será
da inteira responsabilidade do profissional que os tenha especificado ou adotado.
Art. 79As fundações deverão ficar situadas inteiramente dentro dos limites do lote, levando-se em
consideração os seus efeitos em relação às edificações vizinhas, logradouros públicos e instalações
de serviços públicos.
§ 1º Deverá ser impermeabilizada qualquer parede que es�ver em contato direto com o solo.
§ 2º Os andares acima do solo que não forem vedados deverão dispor de proteção contra quedas
com altura mínima de 1,10m (um metro e dez cen�metros) e resistente a impactos e pressão
conforme normas da ABNT.
Art. 83Os pavimentos que separam os andares de uma edificação, inclusive os mezaninos, deverão
apresentar índices adequados de resistência a fogo, isolamento térmico, isolamento e
condicionamento acús�co, estabilidade e impermeabilidade, adotando-se como referência de
desempenho os índices ob�dos por uma laje de concreto armado com a espessura acabada de 0,10
m (dez cen�metros).
Parágrafo Único - Quando assentados diretamente sobre o solo, deverão ser impermeabilizados e
executados de forma a garan�r padrão de desempenho correspondente a uma camada de concreto
com espessura mínima de 0,07 m(sete cen�metros).
Art. 84 A execução de instalações prediais de água potável, esgoto, luz, energia, telefone,
observarão, sob a responsabilidade do Responsável Técnico, as normas das empresas
concessionárias.
Art. 85 Não será permi�do o despejo direto sobre as calçadas, de águas pluviais ou servidas,
devendo as mesmas ser encaminhadas por canalização sob o passeio à rede coletora própria.
Art. 86 Nas edificações mul�familiares horizontal ou ver�cal e para uso comercial ou industrial fica
proibida a instalação de tubos de queda de lixo.
Art. 87 Toda edificação deverá ser dotada de abrigo protegido para guarda de lixo, em local de fácil
acesso ao logradouro e com capacidade para armazenamento por 3 (três) dias.
Capítulo III
DOS ASPECTOS GERAIS DAS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I
DOS COMPARTIMENTOS
SUBSEÇÃO I
DA CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
I - de permanência prolongada;
II - de permanência transitória;
I - repouso;
II - estar ou lazer;
V - reunião ou recreação;
II - higiene pessoal;
Parágrafo Único - Os parâmetros técnicos dos compar�mentos ou ambientes referidos neste ar�go
são determinados pelas respec�vas necessidades funcionais, obedecida a legislação per�nente.
SUBSEÇÃO II
DAS DIMENSÕES DOS COMPARTIMENTOS
I - área de piso;
II - pé-direito;
IV - vãos de acesso;
VI - acessibilidade
Parágrafo Único - Os parâmetros mínimos de dimensionamento são definidos nos Anexos desta Lei
Complementar.
Art. 95As áreas dos compar�mentos de unidade domiciliar econômica poderão ter, no mínimo,
setenta e cinco por cento das áreas definidas para unidades domiciliares constantes nos Anexos
desta Lei Complementar, com exceção de banheiro, lavabo, banheiro e dormitório de empregado.
§ 1º Para o cálculo da área mínima dos dormitórios, será u�lizada a área do primeiro dormitório
constante nos Anexos desta Lei Complementar.
sendo dispensada, para esse compar�mento, a aplicação do disposto nos Anexos desta Lei
Complementar no que se refere à área e à dimensão mínima.
SUBSEÇÃO III
DA AERAÇÃO E VENTILAÇÃO
Para efeito de aeração e iluminação, todo compar�mento ou ambiente disporá de vãos que
Art. 96
se comuniquem diretamente com espaços exteriores ou com áreas abertas, conforme os
parâmetros mínimos estabelecidos nos Anexos desta Lei Complementar.
I - prisma aberto - é o que possui, pelo menos, uma de suas faces não delimitada por parede, muro
ou divisa de lote;
II - prisma fechado - é o que possui todas as faces delimitadas por paredes, muros ou divisa de lote.
Parágrafo Único - O prisma fechado só de aeração, localizado abaixo do nível do solo e protegido
por grelha, é denominado poço inglês.
Art. 98 Os prismas e os vãos de aeração e iluminação serão dimensionados, obedecidos aos limites
mínimos previstos nesta Lei Complementar.
Art. 99 Os prismas terão garan�das, em toda a altura da edificação, onde houver vão aerado ou
iluminado por eles, as seguintes dimensões mínimas de:
I - vinte por cento da altura da edificação correspondente ao diâmetro de um círculo inscrito não
inferior a um metro e cinqüenta cen�metros, para os prismas fechados de aeração e iluminação;
largura, não permi�das as varandas, exceto nos casos em que a largura proposta for igual ou
superior a um metro e cinqüenta cen�metros, para os prismas abertos só de aeração.
Art. 100 Os prismas fechados de aeração terão aeração ver�calmente cruzada e permanentemente
garan�da, inclusive quando protegidos em sua parte superior.
Parágrafo Único - Quando u�lizado equipamento mecânico de aeração na parte superior dos
prismas referidos neste ar�go, fica dispensada a aeração ver�calmente cruzada.
II - poderá ser inferior a um metro e cinqüenta cen�metros, desde que garan�da a indevassibilidade
do lote vizinho, quando situados em plano perpendicular ou oblíquo em relação às divisas dos lotes;
Parágrafo Único - Ficam dispensados de observar o disposto neste ar�go os vãos de aeração e
iluminação situados nos limites de lotes exclusivamente voltados para áreas públicas, para as quais
podem ser abertos.
Parágrafo Único - Será de dois metros e cinqüenta cen�metros a distância mínima permi�da para o
disposto no inciso II, sem que seja necessária a u�lização de equipamento mecânico.
Art. 105 Qualquer compar�mento ou ambiente pode ser aerado e iluminado por meio de varandas.
Art. 106 Somente compar�mento ou ambiente de permanência transitória pode ser aerado e
iluminado através de abrigos de veículos.
Art. 107Podem ser aerados e iluminados, por meio de outros, os compar�mentos ou ambientes
u�lizados para antesala, sala ín�ma, sala de jantar e copa. A distância não excederá 4,0 m (quatro
metros) do vão de iluminação e ven�lação.
Parágrafo Único - Cozinha, banheiro, lavabo e dormitório de empregado podem ser aerados pela
área de serviço.
Art. 108 A área do vão de aeração corresponderá ao somatório do mínimo exigido para cada
compar�mento atendido.
Art. 110 As saliências de compar�mentos que possuam vãos de aeração e iluminação terão
profundidade máxima igual ao dobro de sua largura, incluídas neste cálculo as varandas.
SEÇÃO II
DA CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA
Nas construções com área construída inferior a 750 m² (setecentos e cinqüenta metros
Art. 113
quadrados) e com altura inferior a 12 metros, exceção a locais de reunião de público, as áreas de
circulação serão classificadas em:
I - Cole�vas - servem a mais de uma unidade residencial, comercial ou ins�tucional e terão largura
mínima de 1,20 m (um metro e vinte cen�metros);
II - Priva�vas - servem a uma única unidade e terão largura mínima de 0,80 m (oitenta cen�metros);
III - Restritas - servem a depósitos ou instalação de equipamento, e terão largura mínima de 0,80 m
(oitenta cen�metros).
Art. 114 As edificações des�nadas ao uso público ou privadas não residenciais e habitações
mul�familiares deverão garan�r plenas condições de acesso e permanência a pessoas com
deficiência, segundo normas técnicas a serem definidas na regulamentação da presente Lei
Complementar.
SEÇÃO III
DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTOS
Art. 115 Para os efeitos desta Lei, o local des�nado à guarda de veículos denomina-se garagem ou
abrigo, quando coberto, e estacionamento, quando descoberto, e é classificado em:
Art. 117 As rampas de acesso de projeções podem ser localizadas fora de seus limites.
Art. 118 No caso de exis�rem dois ou mais subsolos, as rampas fora dos limites de lotes receberão
a anuência da Prefeitura Municipal e estarão em consonância com o projeto urbanís�co oficial.
Art. 119 Serão previstas vagas para veículos de pessoas com dificuldade de locomoção nos
estacionamentos públicos e nos explorados comercialmente, conforme o disposto nesta Lei
Complementar.
É obrigatória a previsão de vagas para veículos que transportem ou sejam conduzidos por
Art. 120
pessoas portadoras de deficiência e para veículos que transportem ou sejam conduzidos por
pessoas idosas em garagens e estacionamentos públicos, inclusive naqueles explorados
comercialmente, conforme o disposto nesta Lei, em legislação específica e nas normas técnicas
brasileiras.
SEÇÃO IV
DA ACESSIBILIDADE
Art. 122Serão garan�das a todos, inclusive a pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, condições de u�lização e de acesso �sico aos serviços oferecidos a toda e quaisquer
edificações e bens imóveis, sejam públicas ou privadas.
SUBSEÇÃO I
DAS RAMPAS
III - capacidade de escoamento superior a 20% (vinte por cento) à das escadas.
Art. 124As edificações des�nadas a uso público deverão dispor de rampas, de acesso ao pavimento
térreo ou hall de elevadores, para uso de deficientes �sicos, com inclinação máxima de 8% (oito por
cento), piso an�derrapante e largura ú�l mínima de 1,20 m (um metro e vinte cen�metros).
Art. 125 As rampas de acesso a garagens e estacionamentos, quando de uso exclusivo de veículos
automotores, terão inclinação máxima de 20% (vinte por cento).
SEÇÃO V
DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SERVIDAS, DO ARMAZENAMENTO DE RECIPIENTES DE GÁS, DO LIXO
HOSPITALAR E DO CORTE DE ÁRVORES
Art. 126 Não será permi�do o despejo de águas pluviais ou servidas, inclusive daquelas
provenientes do funcionamento de equipamentos, sobre as calçadas e os imóveis vizinhos, devendo
as mesmas serem conduzidas por canalização sob o passeio à rede coletora própria, de acordo com
as Normas emanadas do órgão competente.
Art. 127 Integram a rede coletora de águas pluviais as guias e sarjetas dos logradouros.
Art. 128 O armazenamento de recipientes de gás (cilindros de GLP) deverá estar em ambiente
exclusivo, dotado de abertura com ven�lação permanente, situado em área externa à edificação,
podendo ser enquadrado como obra complementar.
Art. 131 Nenhuma obra implicará em poda, corte, derrubada de árvores da arborização pública.
Parágrafo Único - Serão excetuados os casos devidamente analisados pelo órgão público
competente.
SEÇÃO V
DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Parágrafo Único - Fica vedada a alteração dos parâmetros e dimensões mínimos definidos para a
edificação nesta Lei Complementar por qualquer elemento constru�vo des�nado à instalação de
equipamentos.
Art. 134 Os equipamentos mecânicos das edificações serão instalados com observância aos limites
Art. 136 As antenas parabólicas e equipamentos para aproveitamento de energia solar podem ser
instalados na cobertura das edificações.
Art. 137 A instalação de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas em edificações dar-
se-á nas hipóteses e condições previstas nas normas técnicas brasileiras e legislação específica.
Art. 138 Serão previstas nas edificações condições para instalação de gás natural canalizado, de
acordo com as normas técnicas brasileiras e legislação per�nente.
Art. 139As edificações que apresentem sistemas integrados gerenciados por disposi�vos
computadorizados e controle de sistemas de instalações prediais disporão de acionamento de
emergência.
ambiental e de segurança.
Art. 142 Quando for exigido elevador na edificação, será previsto elevador independente para o uso
residencial, caso este uso ocorra concomitantemente a outros em uma mesma edificação.
Parágrafo Único - O cálculo de tráfego para o elevador des�nado ao uso residencial será elaborado
separadamente.
Art. 144 Fica obrigatória a instalação de caixa receptora de correspondência e de depósito para
recipientes de lixo, conforme determina a legislação específica.
Parágrafo Único - Em habitações unifamiliares fica obrigatória a instalação de caixas receptoras com
garan�a de livre acesso para depósito da correspondência.
Capítulo IV
DOS ASPECTOS ESPECÍFICOS DAS EDIFICAÇÕES
Art. 145 As a�vidades desenvolvidas nas edificações são agrupadas nos seguintes usos:
I - residencial;
III - cole�vo;
IV - industrial;
V - rural.
Parágrafo Único - A classificação das a�vidades permi�das para os usos a que se refere este ar�go
será objeto de regulamentação.
Art. 146Nos casos em que for permi�da, pela legislação de uso e ocupação do solo, a ocorrência
simultânea de a�vidades que caracterizem a existência de mais de um �po de uso, será observado o
seguinte:
II - o uso residencial terá acesso exclusivo e ocorrerá isolado dos demais usos.
SEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES DE USO RESIDENCIAL
SUBSEÇÃO I
DAS HABITAÇÕES UNIFAMILIARES
Art. 147 Considera-se habitação unifamiliar a unidade domiciliar em edificação des�nada a uma
única habitação.
Art. 148 Consideram-se habitações em lote compar�lhado mais de uma habitação unifamiliar por
unidade imobiliária, conforme definido na legislação de uso e ocupação do solo.
Parágrafo Único - Quando descobertos, os compar�mentos ou ambientes de que trata este ar�go,
poderão localizar- se nos afastamentos mínimos obrigatórios.
SUBSEÇÃO II
DAS HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES
Art. 151 Considera-se habitação mul�familiar duas ou mais unidades domiciliares no mesmo lote
e/ou na mesma edificação, com acesso e instalações comuns a todas as unidades.
Art. 152 A unidade domiciliar de habitação mul�familiar contará com, no mínimo, compar�mentos
ou ambientes para estar, dormir, preparo de alimentos, higiene pessoal e serviços de lavagem e
limpeza.
Parágrafo Único - O compar�mento ou ambiente des�nado à higiene pessoal de que trata este
ar�go corresponde ao banheiro social definido como primeiro banheiro no Anexo I desta Lei
Complementar.
Art. 153Fica facultada a existência de um único acesso para u�lização como entrada social e de
serviço em unidade domiciliar de habitação mul�familiar com até cinco compar�mentos ou
ambientes de permanência prolongada.
Parágrafo Único - Fica excluída do disposto neste ar�go a unidade domiciliar econômica.
Art. 157 Em habitação mul�familiar sobre pilo�s em projeção, cada conjunto de circulação ver�cal
servirá a, no máximo, oito unidades domiciliares por pavimento.
Parágrafo Único - Em habitação cole�va econômica sobre pilo�s em projeção, o número máximo de
unidades domiciliares definido neste ar�go poderá ser alterado para doze.
Art. 158 Será obrigatória a existência de, pelo menos, uma rampa para pessoas com deficiência,
quando houver desnível entre o acesso e o entorno da edificação des�nada à habitação cole�va.
§ 1º Fica facultada a u�lização da área pública para a construção da rampa de que trata este ar�go,
desde que descoberta e que não traga prejuízo ao sistema viário e à circulação de pedestres,
devendo ser autorizada pela Prefeitura Municipal.
§ 2º É permi�da a instalação de elemento de proteção nos locais não servidos pelas rampas referida
neste ar�go, quando o desnível representar situação de risco por quedas.
Art. 159 A ocupação dos pilo�s e o aproveitamento da cobertura para habitação mul�familiar sobre
pilo�s em projeções obedecerão à legislação de uso e ocupação do solo.
SUBSEÇÃO III
DAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL
Art. 160 Considera-se habitação econômica a unidade domiciliar econômica situada em edificação
des�nada à habitação.
§ 1º A habitação econômica será unifamiliar quando a edificação des�nar-se a uma única habitação.
§ 2º A habitação econômica será mul�familiar quando exis�rem duas ou mais unidades domiciliares
no mesmo lote e/ou na mesma edificação, com acesso e instalações comuns a todas as unidades.
Art. 161 A unidade domiciliar econômica contará com, no mínimo, compar�mentos ou ambientes
para estar, dormir, preparo de alimentos, higiene pessoal e serviços de lavagem e limpeza.
Art. 163 O projeto de modificação com acréscimo de área em unidade domiciliar econômica que
resultar em área superior a sessenta e oito metros quadrados, obedecerá aos parâmetros mínimos
para as unidades domiciliares constantes do Anexo I desta Lei Complementar somente no que for
modificado.
SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES DE USO COMERCIAL DE BENS E DE SERVIÇOS
Art. 164 Considera-se edificação de uso comercial de bens e de serviços aquela des�nada à
comercialização de produtos, valores e serviços.
Art. 165 Será obrigatória a existência de sanitário em sala comercial, obedecida a proporção de um
sanitário para cada cinqüenta metros quadrados ou fração de área.
Parágrafo Único - O conjunto de salas comerciais poderá ser servido por sanitário cole�vo,
respeitada a proporção definida neste ar�go.
Art. 167 A loja e a sala comercial des�nadas a a�vidades ligadas a serviços de saúde obedecerão à
legislação sanitária.
Art. 168O sanitário que apresentar comunicação direta com compar�mento ou ambiente
des�nado à manipulação e preparo de produtos alimen�cios será provido de ves�bulo
intermediário ou anteparo para garan�r a indevassibilidade de seu interior.
Art. 169 O balcão, o guichê e a caixa registradora voltados para a área pública e para a circulação de
uso comum estarão recuados, no mínimo, oitenta cen�metros dos limites do estabelecimento.
Art. 170Os resíduos oriundos de coifa de cozinha de estabelecimento comercial serão lançados a
céu aberto por meio de condutor com equipamento direcional de exaustão, para evitar incômodo à
vizinhança, sendo que o duto condutor deverá ultrapassar 2,0 m (dois metros) acima da cobertura
da edificação.
Parágrafo Único - O condutor de que trata este ar�go poderá localizar-se na fachada da edificação
Art. 171 O depósito de matéria-prima para fabricação de produtos alimen�cios e o local u�lizado
para a sua manipulação terão paredes e pisos reves�dos de material lavável e impermeável.
Art. 173 O banheiro cole�vo em local de hospedagem atenderá à proporção mínima de um vaso
sanitário, um chuveiro e um lavatório de u�lização simultânea e independente para cada quatro
unidades habitacionais.
Parágrafo Único - No caso de dormitório cole�vo, a proporção de que trata este ar�go será aplicada
para cada doze leitos.
Art. 175 A unidade habitacional em local de hospedagem que não dispuser de sanitário priva�vo
possuirá, no mínimo, um lavatório por unidade.
Art. 177 A edificação des�nada ao uso comercial de bens e de serviços obedecerá à legislação
específica dos órgãos afetos.
SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO
Art. 178 Consideram-se edificações de uso cole�vo aquelas des�nadas a a�vidades de natureza
cultural, espor�va, recrea�va, social, religiosa, educacional e de saúde, inclusive as edificações de
prestação de serviços de a�vidades da mesma natureza.
Art. 179 O local de reunião de público em edificação de uso cole�vo possuirá o seguinte:
III - instalação de bebedouros na proporção de um para cada trezentos metros quadrados de área
de acomodação de público;
V - corrimãos nos dois lados das rampas e escadas e duplo intermediário quando a largura for igual
ou superiora quatro metros;
VI - banheiros para atletas e ar�stas independentes para cada sexo, conforme a natureza da
a�vidade;
VII - adequada visualização pelo espectador em qualquer ponto ou ângulo do local de reunião,
demonstrada por meio do gráfico de visibilidade, quando exis�rem assentos;
Parágrafo Único - Serão obrigatórios banheiros para funcionários independentes para cada sexo, no
local de reunião de público de que trata este ar�go, quando a edificação ou o conjunto de
edificações no lote não possuir compar�mentos com esta função em outro local.
I - local de recepção de pessoas na proporção mínima de oito por cento da área do local de reunião;
Art. 182 A edificação des�nada a a�vidades de natureza religiosa possuirá sanitários para público
Art. 183 As edificações de uso cole�vo obedecerão à legislação específica dos órgãos afetos.
SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES DE USO INDUSTRIAL
Art. 184 Considera-se edificação de uso industrial aquela des�nada a a�vidades de extração e
transformação da matéria-prima em bens de produção e de consumo.
Art. 186A edificação industrial possuirá banheiros providos de armários e independentes para cada
sexo, na proporção de uma bacia turca ou um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro para cada
vinte pessoas do mesmo sexo em serviço.
Parágrafo Único - Poderão ser determinados outros parâmetros para a chaminé de indústria
referida neste ar�go, a critério do órgão ambiental.
Art. 188 A indústria incluída na legislação sanitária como saneante, domissanitária, médico-
hospitalar, de produto farmacêu�co e de alimento receberá aprovação prévia do órgão sanitário.
Art. 189 A edificação des�nada ao uso industrial obedecerá à legislação específica dos órgãos
afetos.
Capítulo V
DAS EDIFICAÇÕES DE CARÁTER ESPECIAL
Art. 190Os projetos arquitetônicos das edificações de caráter especial não contemplados em sua
totalidade por esta Lei Complementar serão analisados pela Prefeitura Municipal, mediante
apresentação de comprovante técnico da qualidade e exeqüibilidade do sistema constru�vo
proposto e jus�fica�va da solução arquitetônica adotada.
Parágrafo Único - Cabe à prefeitura Municipal examinar os projetos referidos neste ar�go
considerados as normas técnicas per�nentes e os padrões de higiene, salubridade, conforto e
segurança.
Capítulo VI
DAS EDIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS
SEÇÃO I
DA INSTALAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS
SEÇÃO II
DO LICENCIAMENTO DAS EDIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS
Art. 193 As edificações temporárias são objeto de licenciamento, por tempo determinado, ouvidos
os órgãos do complexo administra�vo da Prefeitura Municipal diretamente envolvidos.
§ 1º A licença de que trata este ar�go poderá ser cancelada a qualquer tempo, mediante decisão
fundamentada da Prefeitura Municipal, observado o interesse público.
TÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Capítulo I
DAS INFRAÇÕES
I - toda ação ou omissão que importe inobservância dos preceitos desta Lei Complementar e
demais instrumentos legais afetos;
Parágrafo Único - Todas as infrações serão no�ficadas pelo responsável pela fiscalização da
Prefeitura Municipal.
Art. 197 A autoridade pública que �ver ciência ou no�cia de ocorrência de infração no perímetro
urbano em que atuar promoverá a apuração imediata, sob pena de responsabilidade.
Capítulo II
DAS PENALIDADES
I - advertência;
II - multa;
SEÇÃO I
DA ADVERTÊNCIA
Art. 199A advertência será aplicada pelo responsável pela fiscalização por meio de no�ficação ao
proprietário e ao Responsável Técnico da obra, que serão instados a regularizar sua obra no prazo
determinado.
Parágrafo Único - O prazo referido neste ar�go será de, no máximo, trinta dias, prorrogável por igual
período.
SEÇÃO II
DA MULTA
Art. 200 A multa será aplicada ao proprietário da obra pelo responsável pela fiscalização, precedida
de auto de infração, nos seguintes casos:
Parágrafo Único - O auto de infração será emi�do pelo responsável pela fiscalização.
Art. 201 As multas podem ser impostas em dobro ou de forma cumula�va, se ocorrer dolo,
I - As infrações aos disposi�vos desta Lei não discriminadas nos incisos sujeitam os infratores à
multa de R$ 306,00 (trezentos e seis reais);
II - Considera-se infrator reincidente aquele autuado mais de uma vez por qualquer infração ao
disposto nesta Lei, no período de doze meses, sendo a multa calculada em dobro sobre o valor da
multa originária.
III - Considera-se infração con�nuada a manutenção ou omissão do fato que gerou a autuação
dentro do período de trinta dias, tornando o infrator incurso em multas cumula�vas mensais,
impostas pelo responsável pela fiscalização, que marcará novo prazo a ser cumprido depois de cada
imposição.
Parágrafo Único - Os valores de multa para as infrações são os dispostos no Anexo II desta Lei
Complementar.
Art. 202As multas, por inobservância às disposições desta Lei Complementar e da legislação
per�nente, referentes a imóveis tombados de valor histórico, ar�s�co e cultural equivalerão a dez
vezes o valor previsto no art. 201.
A multa será reduzida em até cinqüenta por cento de seu valor, caso o infrator
Art. 203
comprometa-se, mediante acordo escrito, a tomar as medidas necessárias para sanar as
Parágrafo Único - Será cassada a redução e exigido o pagamento integral e imediato da multa, se as
medidas e os prazos acordados forem descumpridos.
Art. 204O pagamento da multa não isenta o infrator de cumprir as obrigações necessárias para
sanar as irregularidades que deram origem à infração e aquelas de outra natureza previstas na
legislação vigente.
Art. 205 Será aplicada ao responsável técnico da obra, se houver, multa com valor equivalente a
oitenta por cento do valor arbitrado ao proprietário.
Parágrafo Único - A multa prevista neste ar�go fica dispensada nos casos em que o responsável
técnico comunicar previamente à autoridade competente a irregularidade da obra objeto da multa
aplicada.
Art. 206 Os valores das multas são reajustados de acordo com estudos que competem os órgãos do
complexo administra�vo da Prefeitura Municipal diretamente envolvidos.
SEÇÃO III
DO EMBARGO
Art. 208O embargo parcial ou total será aplicado pelo responsável pela fiscalização sempre que a
infração corresponder à execução de obras em desacordo com a legislação vigente e depois de
expirado o prazo consignado para a correção das irregularidades que originaram as penalidades de
advertência e de multa.
§ 1º O prazo referido neste ar�go será o consignado nas penalidades de advertência e multa.
§ 3º Admi�r-se-á embargo parcial da obra somente nas situações que não acarretem prejuízos ao
restante da obra e risco aos operários e terceiros.
SEÇÃO IV
DA INTERDIÇÃO
Art. 209 A interdição parcial ou total será aplicada imediatamente pelo responsável pela
fiscalização sempre que a obra ou edificação apresentar situação de risco iminente para operários e
terceiros ou em caso de descumprimento de embargo.
Parágrafo Único - Admi�r-se-á interdição parcial somente nas situações que não acarretem riscos
aos operários e terceiros.
Art. 211O responsável pela fiscalização manterá vigilância sobre a obra e, ocorrendo o
descumprimento do embargo ou interdição, comunicará o fato imediatamente ao superior
hierárquico, adotadas as providências administra�vas e judiciais cabíveis.
§ 1º A representação criminal contra o infrator, com base no Código Penal, ocorrerá depois de
esgotados os procedimentos administra�vos cabíveis.
SEÇÃO V
DA DEMOLIÇÃO
Art. 212A demolição total ou parcial da obra será imposta ao infrator quando se tratar de
construção em desacordo com a legislação e não for passível de alteração do projeto arquitetônico
para adequação à legislação vigente.
§ 1º O infrator será comunicado a efetuar a demolição no prazo de até trinta dias, exceto quando a
construção ocorrer em área pública, na qual cabe ação imediata.
§ 2º Caso o infrator não proceda à demolição no prazo es�pulado, esta será executada pela
Administração municipal em até quinze dias, sob pena de responsabilidade.
§ 3º O valor dos serviços de demolição efetuado pela Prefeitura Municipal será cobrado do infrator
e, na hipótese de não pagamento, o valor será inscrito na dívida a�va.
§ 3ºserá cobrado conforme dispuser tabela de preço unitário constante da regulamentação desta
Lei.
SEÇÃO VI
DA APREENSÃO
I - à comprovação de propriedade;
§ 4º A Prefeitura Municipal fará publicar, no Diário Oficial do Município de São Gonçalo, a relação
dos materiais e equipamentos apreendidos, para ciência dos interessados.
§ 5º A solicitação para devolução dos materiais e equipamentos apreendidos será feita no prazo
máximo de trinta dias, contado a par�r da publicação a que se refere o parágrafo anterior.
Art. 215 Será considerado infrator de má-fé aquele que �ver o mesmo material e equipamento
apreendido mais de uma vez.
Art. 217Quando o proprietário ou responsável pela obra se recusar a assinar documento referente
às penalidades previstas nesta Lei Complementar, o responsável pela fiscalização fará constar a
ocorrência no próprio documento.
Art. 218 No caso de não ser encontrado o proprietário ou responsável pela obra, a Prefeitura
Municipal no�ficá-lo-á na forma definida pela legislação específica.
Art. 219Eventuais omissões ou incorreções nos documentos referentes a penalidades não geram
sua nulidade, quando constarem elementos suficientes para a iden�ficação da infração e do
infrator.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 221Os projetos cujos requerimentos sejam protocolados até a data de início da vigência deste
Código, poderão ser analisados integralmente de acordo com a legislação anterior ou totalmente
pelas normas da presente Lei Complementar.
§ 1º A opção de análise pela legislação anterior de que trata este ar�go, será facultada para projetos
de obras cujas fundações e baldrames venham a ser concluído em prazo de até 180 (cento e
oitenta) dias a contar da publicação desta Lei Complementar.
§ 2º No caso de conjunto de edificações num mesmo terreno o prazo referido no § 1º deste ar�go
será considerado para cada edificação separadamente.
Art. 223A critério do município, no interesse da preservação do patrimônio, poderão ser isentadas
de exigências do presente Código as reformas, restaurações e ampliações em edificações existentes
e iden�ficadas como de interesse histórico, ar�s�co ou cultural.
Art. 224 A aplicação do disposto nesta Lei Complementar não prejudicará os índices e densidades
de ocupação previstos na legislação de uso e ocupação do solo.
Art. 225 As edificações de uso cole�vo, públicas ou par�culares, serão objeto de manutenção
periódica nos aspectos essenciais de segurança estrutural, instalações em geral, equipamentos e
elementos componentes e nas questões de higiene e conforto das edificações.
APARECIDA PANISSET
PREFEITA
______________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
| COMPARTIMENTOS OU AMBIENTES | ÁREA | DIMENSÃO | AERAÇÃO/ |PÉ DIREITO| VÃO DE | REVEST
DE | PISO | |
| | (m²) | (m) | | | |
| | |
|===============================|==========|=============|==============|==========|===========|=======
=========|================|===============================|
|Sala de estar | 12,00| 2,85|1/6 | 2,70| 0,80|
-| -| -|
|-------------------------------|----------|-------------|--------------|----------|-----------|-------
---------|----------------|-------------------------------|
|Dormitórios e compartimentos|1º) 10,00 | 2,40|1/6 | 2,70| 0,80|
-| -| -|
|com múltiplas denominações ou|----------| | | | |
| | |
|reversíveis |2º) 9,00 | | | | |
| | |
| |----------| | | | |
| | |
| |Demais | | | | |
| | |
| |8,00 | | | | |
| | |
|-------------------------------|----------|-------------|--------------|----------|-----------|-------
---------|----------------|-------------------------------|
|Dormitório empregado | 4,00| 1,80|1/6 | 2,70| 0,70|
-| -| -|
|-------------------------------|----------|-------------|--------------|----------|-----------|-------
---------|----------------|-------------------------------|
|Cozinha | 5,00| 1,80|1/6 | 2,70| 0,80|Lavável
---------|----------------|-------------------------------|
|Área de serviço | 4,00| 1,50|1/8 | 2,70| 0,80|Lavável
| |-------------------------------|
| | | | | | |
| |empregado. |
| | | | | | |
| |-------------------------------|
| | | | | | |
| |25%. |
|-------------------------------|----------|-------------|--------------|----------|-----------|-------
---------|----------------|-------------------------------|
|Banheiro (1º) | -| 1,10|1/8 | 2,40| 0,60|Lavável
e|Lavável e| -|
| | | | | | |impermeáve
l |impermeável | |
|-------------------------------|----------|-------------|--------------|----------|-----------|-------
---------|----------------|-------------------------------|
|Banheiro empregado | 1,60| 1,00|1/8 | 2,40| 0,60|Lavável
e|Lavável e| -|
| | | | | | |impermeáve
l |impermeável | |
|-------------------------------|----------|-------------|--------------|----------|-----------|-------
---------|----------------|-------------------------------|
|Lavabo | 1,20| 0,80|1/8 ou duto| 2,40| 0,60|
| |que se destina |
|-------------------------------|----------|-------------|--------------|----------|-----------|-------
---------|----------------|-------------------------------|
|Depósito ou sótão | -| -| -| -| -|
---------|----------------|-------------------------------|
|Circulação | -| 0,80| -| 2,40| -|
---------|----------------|-------------------------------|
|Escada curvilínea ou retilínea | -|1ª) 0,80 | -| 2,40| -|
-| -| -|
|_______________________________|__________|_____________|______________|__________|___________|_______
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ANEXO II - HABITAÇÃO COLETIVA E OUTROS USOS - parâmetros mínimos para áreas comuns
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| COMPARTIMENTOS OU AMBIENTES | ÁREA | DIMENSÃO | AERAÇÃO/ |PÉ-DIREITO| VÃO DE | REVESTI
E | PISO | |
| | (m²) | | (*) | | (m) |
| | |
|===============================|=========|==============|==============|==========|==========|========
========|================|==================================|
|Vestíbulo com elevador | -| 1,50|1/10 | 2,25| -|
| |m². |
| | | | | | |
| |----------------------------------|
| | | | | | |
--------|----------------|----------------------------------|
|Vestíbulo sem elevador | -|Largura escada| -| 2,25| -|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|--------------|--------------|----------|----------|--------
--------|----------------|----------------------------------|
|Circulação principal | -| 1,20|1/10 (*) | 2,25| -|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|--------------|--------------|----------|----------|--------
--------|----------------|----------------------------------|
|Circulação secundária | -| 0,80|1/10 (*) | 2,25| -|
--------|----------------|----------------------------------|
|Interligação de vestíbulos | -| 0,90| -| 2,25| -|
--------|----------------|----------------------------------|
|Escada retilínea ou curvilínea | -| 1,20|1/10 | 2,25| -|
| |1m. |
| | | | | | |
| |----------------------------------|
| | | | | | |
| |quando |
| | | | | | |
| |----------------------------------|
| | | | | | |
| |de |
| | | | | | |
| |da escada. |
|-------------------------------|---------|--------------|--------------|----------|----------|--------
--------|----------------|----------------------------------|
|Rampa pedestre | -| 1,00|1/10 (*) | 2,25| -|
| |locomoção. |
|-------------------------------|---------|--------------|--------------|----------|----------|--------
--------|----------------|----------------------------------|
|Sala para funcionários | 8,00| 2,00|1/8 | 2,50| 0,70|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|--------------|--------------|----------|----------|--------
--------|----------------|----------------------------------|
|Banheiro para funcionários | 1,60| 1,00|1/10 (*) | 2,25| 0,60|Lavável
| |mínima igual a|
| | | | | | |
| |1,50m. |
|-------------------------------|---------|--------------|--------------|----------|----------|--------
--------|----------------|----------------------------------|
|Garagem | -| -|5% (*) | 2,25|Igual larg|
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ANEXO III - EDIFÍCIOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E DE USO MISTO - parâmetros mínimos para áreas
comuns
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_____________________________________________________________
| COMPARTIMENTOS OU AMBIENTES |ÁREA (m²)|DIMENSÃO (m)| AERAÇÃO / | PÉ-DIREITO | VÃO DE | REVES
| PISO | |
|===============================|=========|============|==============|=============|===========|======
=========|===============|===================================|
|Vestíbulo com elevador | -| 1,50|1/10 | 2,25| -|
---------|---------------|-----------------------------------|
|Vestíbulo sem elevador | -|Larg. escada| -| 2,25| -|
-| -| |
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Circulação uso comum | -| 1,20|1/10 (*) | 2,25| -|
-|- | |
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Circulação uso restrito | -| 0,90|1/10 (*) | 2,25| -|
| |inferior a 15m. |
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Circulação centros comerc. ou| -| 3,00|1/10 | 3,00| -|
---------|---------------|-----------------------------------|
|Escada uso comum | -| 1,20|1/10 | 2,25| -|-
| |da escada |
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Escada de uso restrito | -| 0,80| -| 2,25| -|-
---------|---------------|-----------------------------------|
|Rampa pedestre uso restrito | -| 1,00|1/10* | 2,25| -|-
---------|---------------|-----------------------------------|
|Rampa pedestre uso comum | -| 1,20|1/10 (*) | 2,25| -|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Salas comerciais, escritórios,| 12,00| 2,85|1/8 | 2,50| 0,80|
-| -| -|
|consultórios | | | | | |
| | |
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Lojas | 20,00| 2,85|1/6 | 2,60| 0,80|
| |de 2,25m. |
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Sobreloja | -| -|1/6 | 2,50| 0,80|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Boxes, bancas, quiosques | 4,00| 2,00| -| 2,50| -|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Mezanino | -| -| -| 2,25| 0,80|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Garagem | -| -|5%* | 2,25|Larg. rampa|Lavável
---------|---------------|-----------------------------------|
|Lavabo | 1,20| 0,80|Duto 200mm* | 2,25| 0,60|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Banheiro | 1,60| 1,00|1/10* | 2,25| 0,70|Lavável
---------|---------------|-----------------------------------|
|Sanitário coletivo | -| -|Duto 200mm 1| 2,25| 0,80|Lavável
|Lavável/imperm.|Metade do nº |
| | | |p/3 vasos* | | |
| | |
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Box vaso | 1,00| 0,75| -| 2,25| 0,60|Lavável
|Lavável | -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Box chuveiro | 0,60| 0,75| -| 2,25| 0,60|Lavável/
imperm.|Lavável/imperm.| -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Dormitório hotelaria | 8,00| 2,40|1/8 | 2,50| 0,80|
-| -| -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Banheiro hotelaria | 2,30| -|1/10* | 2,25| 0,80|Lavável
|Lavável | -|
|-------------------------------|---------|------------|--------------|-------------|-----------|------
---------|---------------|-----------------------------------|
|Sala estar hotelaria | 8,00| 2,40|1/8 | 2,25| 0,80|
-| -| -|
|_______________________________|_________|____________|______________|_____________|___________|______
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