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AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA (RS1)

VALOR: 10 pts

ALUNO(A): _______________________________________________________________

QUESTÃO 1 (2,0 PONTOS):

A linguagem é essencial para estabelecer comunicações e relações com outras pessoas.


As funções da linguagem são maneiras de utilizar a linguagem de acordo com a intenção do
falante. Tendo como base essas informações, disserte sobre as diferenças acerca das funções:

a) Emotiva X Poética:
b) Referencial X Fática:
c) Denotativa X metalinguística:

Observação: Sua resposta deve elencar as características de cada uma das funções.

QUESTÃO 2 (1,0 PONTOS):

a) Leia o trecho da música “Metáfora”, de Gilberto Gil. Nele encontramos alguns


paradoxos. Escolha um deles e explique o porquê de ser considerado como tal.

Uma lata existe para conter algo


Mas quando o poeta diz: lata
Pode estar querendo dizer o incontível

Uma meta existe para ser um alvo


Mas quando o poeta diz: meta
Pode estar querendo dizer o inatingível

Por isso, não se meta a exigir do poeta


Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo, nada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha a caber o incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta

Deixe a sua meta fora da disputa


Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora

QUESTÃO 3 (2,0 PONTOS):

Observe o texto da campanha de conscientização abaixo e diga qual é a tipologia textual


predominante (narração, descrição, exposição, argumentação ou injunção). Explique o que faz
com que essa tipologia seja a ideal para o gênero textual em questão.
Fonte: https://www.cmnat.rn.gov.br/noticias/1682/cmara-de-natal-realiza-campanha-de-conscientizao-e-
combate-ao-coronavrus

QUESTÃO 4 (2,0 PONTOS):

Identifique, na campanha de conscientização da questão anterior, os seguintes elementos da


comunicação: emissor, receptor, canal, código e referente.

QUESTÃO 5 (3 PONTOS):

Identifique o gênero textual e a tipologia textual predominante nos textos abaixo:

A) O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente da vida, folgando
com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! Gemendo sob o peso
de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:

— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o
peso irmãmente, seis arrobas para cada um.

O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.

— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem
continuar com as quatro? Tenho cara de tolo

O burro gemeu:

— Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro
arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro
tropica, vem ao chão e rebenta.

Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do
burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima,
sem dó nem piedade.

— Bem feito! Exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e
não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema
dobrada agora…

(LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo, Brasiliense, 1994)

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