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No livro Beyond freedom and dignity, Skinner afirma que o mentalismo não só interfere com
busca de explicações cientificas do comportamento como também não é prático, no sentido
que nos impede de solucionar problemas como a guerra, o crime e a pobreza.
Dois termos mentalistas criticados por ele foram mérito e culpa – fez uma conexão com o
conceito de dignidade, mas Baum acha melhor relacionar com responsabilidade. Já, que as
têm dignidade quando elas podem ser consideradas responsáveis.
Em muitos de seus usos, a palavra responsável pode parecer falar sobre causas.
A noção de que uma pessoa pode ser uma causa tem dois tipos de implicações:
1) Há a implicação pratica de que Marcus pôs fogo no local; trata-se de uma parte ligação
importante, e pode requerer alguma ação de nossa parte.
2) Segundo, há a implicação de que Marcus causou o incêndio da mesma forma que uma
afiação o faria.
A noção de que uma pessoa seja responsável por uma ação, no sentido de causar essa
ação, é baseada na noção de livre-arbítrio.
A diferença entre Marcus causar o incêndio e a fiação causar o incêndio, está na escolha
livre de Marcus.
O comportamento das pessoas parece diferente do comportamento das coisas por duas
razões:
Muitas vezes, desculpamos as ações de uma pessoa dizendo que ela “não tinha escolha”.
Isso resulta em uma contradição: Se Marcus tivesse ameaçado por uma arma na cabeça,
ele teria escolha? Poderia se arriscar ou agir por si próprio, ou não ter escolha em
nenhuma das duas situações.
Quanto mais viermos a saber das razões das ações de alguém, menos diremos que
escolheu livremente. Ou podemos pensar que sofreu algo na infância e se tornou
danificado. Dessa forma, não teve como evitar a ação.
A tentação de recorrer ao livre-arbítrio surge porque não podemos ver nada de errado em
Marcus do mesmo modo como podemos ver em um fio desgastado. Se não há uma causa
clara e atual (como a arma apontada), então temos de olhar para eventos do passado, mas
podem difíceis de descobrir.
Recorrer ao livre-arbítrio é uma saída fácil, mas não é aceitável do ponto de vista científico.
Em análise comportamental:
Mérito: há uma resistência de que fatores ambientais podem ter contribuído. Ex.:
Empresário bem-sucedidos atribuem suas realizações a trabalho árduo e sacrifício, e
raramente a sorte.; Artistas, escritores, compositores e cientistas muitas vexes evitam ou
se ressentem com questões sobre as fontes de suas ideias.
Atribuir mérito ao ambiente seria punido pela perda de reforço – enquanto se mantiver a
prática de associar reforço à atribuição de mérito, as pessoas tenderão a esconder os
fatores ambientais as quais poderia ser atribuído mérito.
Se o reforço por ações adequadas fosse dispensado sem que fosse necessário fingir que as
ações tiveram uma origem inteiramente interna, as pessoas se sentiriam mais livres para
reconhecer os fatores ambientais.
Compaixão e Controle
Quanto mais reconhecermos que o comportamento está sob controle dos genes e da
história ambiental, mais nos sentimos livre para sermos compassivos e práticos em relação
à correção de malfeitores.
Considerar efeitos ambientais tanto nas decisões de reforço, quanto nas de punição –
julgamento mais viável.
Ex.: se você acredita em livre-arbítrio, isso apenas reflete um pouco mais as suas
tendências; você provavelmente tem mais propensões a punir do que a reforçar.
O que é responsabilidade?
Nenhum critério isolado governa a decisão sobre a inteligência de uma determinada ação;
procuramos grupos ou padrões de atividade em que a ação particular se encaixe. Ex.:
xadrez, um lance brilhante foi inteligência ou foi sorte?
Defender uma ação com o argumento de insanidade temporária tem duas implicações:
1) Implica que o ato não foi característico, ou seja, não tem a ver com a personalidade
daquela pessoa ou com o modo que ela costuma se comportar.
2) Essa insanidade temporária significa que punir o ato seria inútil – se é pouco provável
que o comportamento jamais se repita, não há motivo para impedi-lo.
Generalizam sua oposição a qualquer forma de controle: baseiam sua posição na ideia de
que as pessoas deveriam ter o direito de escolher livremente.
Ainda nessa perspectiva, todas as ações são controladas pela genética e pelo ambiente,
portanto o livre-arbítrio não é um conceito empregável.
Exemplo: aqueles que têm o poder de controlar (pais, administradores), mas não o fazem,
permitem que o acaso ou estranhos o exerça. Desta forma, são chamados irresponsáveis
por não planejarem ou criarem ambientes nos quais as pessoas se comportarão bem.
Estabelecer consequências
A maioria das vezes não estamos conscientes das consequências desses comportamentos
Pessoas em posição administrativa têm que estar cientes das consequências de seus
comportamentos, pois é parte de sua função. Sendo explicadas por:
O reforço positivo pode ser o meio mais poderoso de modificar o comportamento, mas
deve ser aplicado corretamente. As intervenções que ignoram a história de reforço do
comportamento atual muito provavelmente serão malsucedidas.
Gerenciamento por afiliação é uma forma de controle que funciona bem com adultos,
por meio do reforço social – construído por reiteradas interações com um mesmo
grupo de pessoas.