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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

AULA 8
Dimensionamento de colunas: Método de Hunter
Coluna AF1, com 9 pavimentos (9 vasos sanitários, 9 lavatórios e 9 chuveiros
elétricos)
Por pavimento, 32,4 pesos
Comprimento real da saída da caixa d’água até a saída do ramal do trecho 1
1,0 (saída da caixa dágua) + 6,0 (altura da caixa dágua até o barrilete) + 3,5
(embaixo de A) + 4,0 (do lado de 3,5) + 2,0 (da caixa dágua até o ramal 1) =
16,5m
Por ser ferro fundido:
J (m/m) = 0,002021 (Q1,88) / D4,88

A pressão estática, por ser maior quanto mais se descer, será calculada no
térreo, ou seja, no 9 pavimento. Se for menor que 45 metros de coluna d’água,
não é necessário colocar válvula.
Da caixa d’água até o barrilete são 6 metros e o “pé de leito” (?) são 3 metros.
Assim 3,0 x 8 (pavimentos) + 2,0 (último pavimento de baixo para cima) + 6,0
(barrilete até caixa) = 32,0 mca abaixo de 45,0 (não precisa de válvula de
diminuição de pressão)

Tabela de dimensionamento de coluna


Na 4 coluna (pesos), como a cada pavimento temos 1 banheiro, o somatório de
pesos é 32,4. Fazemos o total dessa coluna e esse total será colocado na 5
coluna de pesos acumulados, para o trecho 1. No primeiro pavimento, a água
tem q estar em uma quantidade q abasteça todos os pavimentos abaixo.
Conforme descemos na edificação, como os banheiros vão sendo atendidos,
subtraímos os pesos referentes a esses banheiros.

Com os valores dos pesos acumulados, utilizamos a formula para calcular a


vazão.

Para o diâmetro, usamos o ábaco analisando as vazões.

A velocidade é calculada pela vazão dividida pela área da seção v=Q/A. Como
a tubulação é circular, temos q a área da circunferência é calculada por πr ² ou
d ². π
através do diâmetro . A velocidade deve ser calculada em m/s e a vazão
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se encontra em l/s, sendo assim, a vazão deve ser primeiro dividida por 1000.
No denominador, a área será calculada a partir do diâmetro. Como o diâmetro
na tabela se encontra em mm, também será dividido por 1000. Fazemos isso
trecho a trecho.

A seguir calcularemos a pressão dinâmica. Para isso, precisaremos da pressão


disponível para subtrair da perda de carga. Para calcular a perda de carga,
observaremos a seção de comprimentos na planilha. A perda de carga total é a
soma da real com equivalente. Para os comprimentos reais, o valor 16,5 é a
cabeça da coluna e os pés direitos de 3,0m. Já os comprimentos equivalentes
(virtuais – não existem) são oriundos das conexões. Esses comprimentos são
fornecidos abaixo da planilha.
Utilizaremos a fórmula de fair whipple para calcular a perda de carga unitária J
(m/m) = 0,002021 (Q1,88) / D4,88. Para a perda de carga total, multiplicamos a
perda de carga unitária pelo comprimento da tubulação (total).

O último passo é calcular a pressão dinâmica. Partiremos da pressão


disponível subtraída da perda de carga total.

Na coluna da pressão disponível, o primeiro trecho, por exemplo, é dado pela


soma da altura da caixa dagua até o barrilete 6m + 2m até o inicio do ramal.
Assim, a pressão dinâmica desse trecho vai ser 0,50. No trecho 2, a partir da
pressão dinâmica 0,50 + 3m descidos, temos 3,50 mca. E assim
sucessivamente.

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