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Aprovada por:
/
' 'Dr. Ef io CadanT /6
ilho, Ph. .
iii
Agradecimentos
Apri112003
vii
CAP~TULO6 . ANÁLISE QUALITATIVA DE CUSTOS E BENEF~CIOSDA
UTILIZAÇAO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO MULTIFÁSICO
SUBMARINO 86
6.1 EQUIPAMENTOS............................................................................... 86
6.2 LINHAS...........................................................................................86
6.3 CABOS.UMBILICAIS........................................................................ 86
6.4 LANÇAMENTO ..................................................................................87
6.5 MANUTENÇAO .................................................................................87
6.6 CONFIABILIDADE ..............................................................................88
6.7 LOCAL DE INSTALAÇAO DO SBMS ....................................................88
6.8 GAS LIFT ......................................................................................... 89
6.9 BENEF~CIOS DO USO DE UM SBMS ..................................................89
CAP~TULO7 . ESTUDO DA SENSIBILIDADE DE PARÂMETROS
INTERVENIENTES NA OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO
MULTIFÁSICOS SUBMARINOS .................................................................91
7.1 AVALIAÇAO DE ALTERNATIVAS .........................................................91
7.2 PROGRAMA MARLIM .....................................................................92
7.3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO MULTIFÁSICO..... 94
7.3.1 "Localização do Conjunto Motor-Bomba.......................................................... 94
7.4 ESTUDO DE CASOS ..........................................................................97
7.4.1 Escolha dos Parâmetros .....................................................................................97
7.5 SIMULAÇAO ...................................................................................104
7.6 ANALISE CR~TICA DOS RESULTADOS ...............................................105
7.6.1 Efeitos da Variação da Razão ás-Óleo .RGO ........................................ 105
7.6.2 - Efeito da Variação do Teor de Agua - BSW ................................................. 109
7.6.3 - Efeito da Variação do Diâmetro da Coluna e dos Dutos ............................113
7.6.4 Limitações ................................................... I5
CAP~TULO8 . CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................... 119
8.1 DiscussÃo ................................................................................. 119
8.2 CONCLUS~ES ...............................................................................120
8.3 RECOMENDAÇOES PARA TRABALHOS FUTUROS .............................. 121
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 122
ANEXO I . Sistemas de bombeamento - tipos definicções ...................I
ANEXO II. Descrição do Programa Marlim ..........................................VIII
ANEXO III. Propriedades dos Fluidos Utilizadas no Estudo ............XVIII
ANEXO IV. Resultados da Simulação no Programa MARLIM - caso
RGO variando XIX
.
ANEXO V Resultados da Simulação no Programa MARLIM - caso BSW
variando, Caso Base: Poço Surgente ................................................... XXIII
ANEXO VI. Resultados da Simulação no Programa MARLIM - caso
diâmetro da coluna e dos dutos variandoPoço Surgente - diâmetro da
coluna e dutos variando .......................................................................XXVII
viii
~NDICEDE FIGURAS
Figura 1: Potencial de elevação da produção com bomba X surgente [4] . . . . . . . . . 5
Figura 2: Sistema de produção sem bomba multifásica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 3: Sistema de produção com bomba multifásica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 4: Queda da produtividade em função do tempo e da pressão [41 . . . . . . . . . 8
Figura 5: Variação da vazão total com relação ao FVG [4] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 6: Produção total versus produção de líquido [4] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura Curva de desempenho do poço [41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura Produção com diferentes sistemas em baixa profundidade [8] . . . . . . . . 12
Figura Produção com diferentes sistemas em alta profundidade [81 . . . . . . . . . 13
Figura 10: Padrões de escoamento vertical multifásico [7] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 11: Padrões de escoamento horizontal [7] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 12: Injeção de gas l i f t contínuo [I] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 13: Descarga de um poço de gas lift . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 14: Otimização de gas l i f t [I] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Figura 15: Sistema de bombeamento submerso [l] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Figura 16: Sistema de separação submarina [i61 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Figura 17: Produção de Marlim com sistemas de elevação artificial [12] . . . . . . 31
Figura 18: Incremento de pressão fornecido pela bomba 141 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Figura 19: efeito da profundidade na FVG [21] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Figura 20: Efeito do FVG em bombas multifásicas [23] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Figura 21: Impacto da GLR e Pressão de Sucção na vazão de gás [31 . . . . . . . . . . . 37
Figura 22: Diferentes impelidores de bomba rotodinâmica [23] . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Figura 23: Esquema de um sistema de bombeamento multifásico L251 . . . . . . . . . . . . 43
Figura 24: Impelidor axial [24] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Figura 25: Curva típica da bomba de duplo parafuso [281 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Figura 26: Capacidade e demanda de energia L291 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Figura 27: Temperatura de compressão [37] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Figura 28: Eficiência Adiabática [37] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Figura 29: Perda por Slip [38] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Figura 30: Parceiros e Tecnologias Críticas no SBMS-500 [36] . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Figura 31: Bomba de Duplo Parafuso . Esquemático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Figura 32: Conjunto Motor-Bomba-Trocador do SBMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Figura 33: Subsistema Motor-Bomba-Permutador e Subsistema de Controle
Submarino do SBMS-500 no Sítio de Testes em Atalaia L361 . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Figura 34: Empilhamento dos Módulos Submarinos do SBMS-500 [361 . . . . . . . . . . . . . 84
Figura 35: Algoritmo de Marcha [7] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Dessa forma, pode-se fornecer tanta energia quanto possível para os fluidos
produzidos e reduzir as perdas no transporte, possibilitando os fluidos serem
transportados por maiores distâncias, reduzindo o custo de investimento (CAPEX) pela
utilização de facilidades ociosas existentes, que não precisam estar exatamente no
mesmo sítio de produção [3].
No quinto capítulo são descritas as razões para a seleção da bomba do tipo duplo
parafuso para ser utilizada no desenvolvimento do projeto do sistema de
bombeamento multifásico submarino do presente trabalho. Adicionalmente, nesse
capítulo são definidos os desafios técnicos envolvidos nesse sistema e são
apresentadas as recentes aplicações da tecnologia de duplo parafuso por várias
companhias de petróleo em várias regiões do mundo. Concluindo esse capítulo é
realizada uma descrição em detalhe do sistema de bombeamento multifásico
submarino - SBMS 500.
Finalmente, no oitavo capítulo tem-se uma discussão resumida dos resultados obtidos
e, apresentam-se as conclusões do presente estudo e recomendações para estudos
futuros no mesmo tema.
CAP~TULO2 - -
ELEVAÇÃODE PETRÓLEO NATURAL E ARTIFICIAL
r
Qtot
6
2.1 .I Produtividade da formação
Quando chega a superfície, o fluido produzido pelo teste passa por dispositivos
reguladores de escoamento, que podem ser fixos ou ajustáveis. As vazões de teste de
escoamento e as pressões na cabeça de poço são controladas pela restrição imposta
ao escoamento. Portanto, a vazão do teste, por si só, não caracteriza a capacidade de
escoamento.
IP = QI(Pe- P),
Q tot
A fração volumétrica de gás (FVG) ou fração de vazio de gás ou "gas void fraction"
(GVF) dos efluentes do poço depende da pressão e da temperatura além da real
composição química do fluido. A "fração de vazio de gás" (FVG) é normalmente
expressa em percentagem e é definida como a relação entre a vazão de gás e a vazão
de óleo, ambas medidas na condição padrão de superfície.
Uma vez que a pressão reduz com a taxa de produção para um poço em particular,
então o FVG na cabeça de poço varia com a taxa de produção. Uma relação típica é
mostrada na Figura 5. A pressão e a composição variam no tempo e também o FVG.
vQ tot
perdas
por fricção
separador
+
I I hidrostatica
1 1
Qtot *
Figura 7 : Curva de desempenho do poço [4]
O novo perfil dos reservatórios em lâminas d'água cada vez mais profundas,
especialmente no Brasil, exige aperfeiçoamento na tecnologia existente, que se
desenvolve no sentido de atender aos novos desafios das empresas. Em princípio, a
tecnologia atual está indo das plataformas offshore para o leito do mar requerendo a
marinização dos sistemas, equipamentos e operações.
2.1.2 Marinização
k Separação submarina;
número de poços,
diâmetro do revestimento,
produção de areia,
vazão,
profundidade do reservatório,
disponibilidade de energia,
acessoaospoços,
equipamento disponível,
pessoal treinado,
investimento,
custo operacional,
segurança [I].
Onde, RGL ou razão gás-líquido é definida como sendo a relação entre a vazão de
gás e a vazão de líquido (água + óleo), ambas medidas nas condições de superfície e
RGO ou razão gás óleo é definida como sendo a relação entre a vazão de gás e a
vazão de óleo, ambas medidas nas condições de superfície [I].
Como seria esperado, para uma menor distância da conexão (short tie back distance),
maiores retornos alcançados, com menores custos em equipamentos. A grandes
distâncias, as taxas de produção das opções sem sistema de elevação (unboosted)
caem com o aumento da queda de pressão, com os conseqüentes retornos
econômicos. Todavia, há pouco a escolher entre soluções boosted e unboosted entre
10 e 15 km. A partir de uma certa distância entre as facilidades e a formação, as
soluções com boosting provêm melhores resultados. Neste exemplo, o bombeamento
multifásico submarino (SMP) é considerado como tendo economias marginais
melhores do que o sistema de separação submarino (SSU).
-
--
SMP
SÇU GL
comprimento
de linha (km)
9 Requisitos energéticos
2.1.4 Pipelines
O fluido que sai do meio poroso possui também frações leves ("gás em solução") e
vem acompanhado de gás livre e água. Neste caso, a determinação com precisão do
gradiente de pressão na coluna de produção torna-se complicada, uma vez que ocorre
um escoamento multifásico complexo e difícil de analisar, mesmo para condições
limitadas.
t
BUBBIE
t
SLUG
t
CtiURN
t
ANNULAR
FLOW FLOW FLOW FLOW
Algumas opções de boosting artificial utilizadas atualmente, a seguir, como o gas lift,
bombas de fundo de poço, separação submarina e bombeamento multifásico.
O gás é utilizado para gaseificar a coluna de fluido (gas lift contínuo) ou simplesmente
para deslocá-la (gas lift intermitente) de uma determinada profundidade até a
superfície. É um método muito versátil em termos de vazão (1 a 1700 m3/dia), de
profundidade (até 2600 metros, dependendo da pressão do gás de injeção) e é
propicio para poços que produzem fluidos com alto teor de areia, elevada razão gás-
líquido, além de exigir investimentos relativamente baixos para poços profundos [I].
Basicamente, há dois tipos de gas lifi, o de injeção contínua de gás, denominado gas
lift continuo (GLC), e o de injeção de gás intermitente (periódica), chamado gas lift
intermitente (GLI), este não será descrito no presente trabalho, pois não é utilizado em
poços offshore, escopo do presente trabalho.
O gas lift continuo é similar a elevação natural. Baseia-se na injeção contínua de gás a
alta pressão na coluna de produção com o objetivo de gaseificar o fluido desde o
ponto de injeção até a superfície (figura 12). Até certos limites, aumentando-se a
quantidade de gás na coluna de produção diminui-se o gradiente médio de pressão,
com conseqüente diminuição da pressão de escoamento no fundo e aumento de
vazão. O gás é injetado na coluna de produção de forma controlada e contínua. Na
superfície, o controle da injeção de gás no poço é feito através de um regulador de
escoamento. ou choke [I].
Pw
A figura 13 mostra o processo de descarga de um poço de gas lift para dar a partida
no poço ou "kick-off", que corresponde ao processo de retirada do fluido de
amortecimento de dentro do poço, utilizado quando da intervenção no poço com sonda
de produção. Logo após a instalação dos equipamentos de subsuperfície no poço, o
espaço anular e a coluna de produção encontram-se cheios com fluido de
amortecimento. Para retirar esse fluido é necessário ir injetando gás para dentro da
coluna a partir da válvula de descarga mais superior até a inferior.
VazCio d e líquido
9 fácil obter gradiente e pressão de fundo de poço - o gas lift é muito adequado
em poços profundos e desviados, que muitas vezes são impraticáveis ou
mesmo impossíveis com outros métodos de elevação artificial;
9 nem sempre o gás para elevação está facilmente disponível e o gas lift é
impraticável sem o gás para elevação. A compra do gás na ausência de fontes
de gás natural poderá tornar o projeto economicamente inviável [8];
9 geralmente não é econômico em campos pequenos ou áreas produtoras com
um único poço;
Cabeça de produpo
Válvula de drenagem
Válvula de retenpo
Admissão da bomba
Revestimento
A bomba centrífuga emprega força centrífuga para bombear líquido. O líquido entra no
centro (olho) do impelidor onde é apanhado pelas pás e acelerado para uma
velocidade elevada pela rotação do impelidor e expulso pela força centrífuga no canal
anular e indo então para a descarga. Os principais elementos estruturais das bombas
centrífugas são os elementos rotativos, compreendendo basicamente, o eixo e o
impelidor e os elementos estacionários constituídos pelo revestimento, caixa de
gaxetas e rolamentos. A bomba centrífuga de múltiplos estágios é a que possui dois
ou mais impelidores ou bombas em série, o segundo impelidor tendo como sucção a
descarga do primeiro impelidor [14].
Aplicações típicas de bombas centrífugas submersas têm sido para elevação de alto
volume de água ou poços com baixa produção de óleo, que produzem de modo similar
a poços de águas por duas razões:
Referente aos equipamentos de superfície, para cada poço produzindo por BCS existe
na superfície uma fonte de energia (rede elétrica ou gerador), quadro de comandos
(equipamento a prova de intempéries para controlar e operar com segurança o
equipamento de fundo), transformador de cabeça de produção para transformar a
tensão da rede elétrica na tensão nominal do motor, acrescida das perdas no cabo
elétrico. Outros equipamentos podem ou não ser instalados (caixa de ventilação,
válvula de retenção, válvula de drenagem, sensor de fundo), dependendo das
características do poço, e se este estiver em terra ou no mar [I].
> pode elevar grandes volumes, 20.000 BID (3.180 m3lD) em poços rasos com
grandes revestimentos;
k simples de operar;
k fácil de instalar sensores de pressão no fundo do poço para a telemetria da
pressão para a superfície via cabo;
> poços desviados, até um limite de dog leg (inclinação em relação a vertical que
o poço deve assumir), não representam problema;
não pode ser colocado abaixo da entrada de fluido sem um abrigo para a rota
de fluido do motor [8].
Fazendo-se uma comparação relativa a pressão para elevar a coluna de fluido, entre
um sistema com produção natural e outro com o sistema de separação submarina,
pode-se dizer que a pressão necessária para elevar a produção será a soma das
seguintes parcelas abaixo discriminadas:
Para distâncias de conexão menores, um sistema mais convencional pode ser usado
com todos os componentes localizados na facilidade receptora. Conexão do cabo de
energia pode ser feita independentemente da instalação da estação de
processamento, pelo uso de um conector submarino de alta tensão com acoplamento
molhado [ I 61.
9 a produção de novos campos marginais pode ser feita usando FPSO's muito
simples (FPSO - Floating Production Storage and Offloading são navios que
têm uma planta de processo e podem armazenar determinada quantidade de
petróleo para transferir ao navio aliviador);
9 se a queima do gás não for permitida e o gás não pode ser exportado
economicamente, o conceito de injeção simultânea de gás e água (SWAG
Simultaneous Watér and Gas Injection) lida com o gás submarino;
Poços de petróleo produzem uma mistura de óleo, água e gás e ocasionalmente areia,
hidratos de gás natural e parafinas. A transferência desta mistura através de uma linha
de produção (flowline) para uma central de facilidades de processamento é chamada
de um sistema de produção multifásico. Quando a pressão do reservatório diminui a
um ponto tal que não consegue enviar o fluido multifásico diretamente para as
facilidades por mecanismos naturais, a princípio a solução pensada foi separar as
fases e independentemente usar uma bomba para os líquidos e um compressor para
os gases. O aperfeiçoamento tecnológico e a necessidade de opções para a
exploração de petróleo em campos com perfis não-convencionais levaram ao
desenvolvimento de um tipo de equipamento que realiza este trabalho de elevação da
91.
mistura multifásica sem a necessidade de separqão, a bomba multifásica [I
auxílio na elevação dos fluidos nos poços com baixa produção natural (baixo
RGO, alto teor de água e águas profundas);
9 as vazões cotadas são para óleo e gás, com gás sendo até 95% nas linhas;
9 necessitam de sistemas de controle extensivas;
9 água produzida misturada com o óleo pode formar emulsão que é difícil de
separar, apesar de que tal máquina tem baixa capacidade de cizalhamento (ie,
contribuiu pouco para tal formação de emulsão);
9 para uma dada vazão, as bombas de duplo parafuso são as maiores do tipo.
CAP~TULO3 - BOMBAS MULTIFÁSICAS - CARACTER~STICASE ESTADO
DA TECNOLOGIA
9 alto FVG;
Os fluidos que são produzidos apresentam uma ampla gama de propriedades físicas e
químicas, incluindo a composição do hidrocarboneto, teor de água produzida, razão
gásllíquido, pressão, temperatura, tipos e conteúdo de sólidos, viscosidade, ponto de
fluidez (pour point) e corrosividade. Essas propriedades podem ser diferentes de zona
para zona em um dado campo e também podem variar com o tempo ao longo da vida
do campo. Conseqüentemente, o projeto ideal de bomba multifásica deverá atender
uma ampla faixa de parâmetros de entrada e de saída, sem comprometer
indevidamente a eficiência da bomba e a atividade do trabalho.
35
Algumas questões marcantes com relativo impacto sobre o sistema de bomba
multifásica incluem: a quantidade de gás presente no fluido, a possibilidade de
golfadas ou "slugs", a presença de sólidos, tecnologias de selagem, formação de
hidratos e parafinas que geram limitações quanto a escolha do melhor meio de
elevação da produção.
100
diferen
cial de
pres-
são 46
50
O
P SQ
G M X
Entretanto, três parâmetros fundamentais são usados juntos com a vazão de fluido
requerida para selecionar um tipo de bomba multifásica e determinar a concepção
hidrodinâmica de um dado tipo de bomba para um determinado sitio, quais sejam:
9 a Pressão de Sucção;
A FVG é determinada pela vazão Iíquido (óleo elou água) e gás na pressão de sucção.
A fig. 21 ilustra a sensibilidade do FVG para cada um deles.
1 O0
- -A de
compressor
g&s úmldo
90
!*.92E 80
C
O n
a
Zd o
,
g #g
Pressão de Sucçáo
60 e 040% BSW
L I I I I
O 100 200 3W 400 Std mYms
ROL
90's:
BORNEMANN (Tritonis) - duplo-parafuso.
IFP (P-300) (Solaize).
FRAMO (NAM, SMUBS, GULLFAKS, TOPÁCIO-ZAFIRO).
I
NUOVO-PIGNONE (Preciozo).
LEISTRITZ -duplo parafuso ( PETROBRAS) [22].
9 Leistritz (Alemanha).
9 Bornemann (Alemanha).
9 Flowserve (Canadá).
9 Framo (Noruega).
9 Sulzer (Inglaterra).
Duplo parafuso.
Pistão Iíquido.
Diafragma.
Pistão de dupla-ação.
Dentre esses tipos de bombas, os seis primeiros tem sido os mais estudados em
vários programas desenvolvidos em vários países. As razões para a escolha são
obtidas por uma série de fatores, incluindo a capacidade de lidar com gases e
golfadas, tanto de líquido quanto de gás, conhecimento da tecnologia por já ser
amplamente usada na indústria, disponibilidade, estudos téc~icose de desempenho e
adequação as necessidades e as características da instalação de produção. Ainda
dentre esses tipos, destacam-se a bomba volumétrica do tipo duplo parafuso e a
bomba rotodinâmica do tipo hélico-axial.
9 impelidor contra-rotação.
Na teoria, uma bomba dinâmica gera pressão dinamicamente, onde o torque do eixo é
convertido em momento angular [23].
Vazão
sistema
by pass da bomba
Bombas desse tipo são empregadas quando se deseja uma vazão elevada e as
cargas a serem fornecidas ao fluido são pequenas. São classificadas como
centrífugas, mas no seu princípio de funcionamento não se constata o efeito de força
centrífuga. As bombas de escoamento axial podem ser divididas em relação a direção
de saída do escoamento como sentido de escoamento e impelidor axial [24].
As bombas dinâmicas são bem conhecidas para fluidos monofásicos, são leves e sua
folga no funcionamento provê uma grande capacidade para suportar partículas de
areia ou sólidos. Com fluido multifásico, tais bombas suportam, relativamente, apenas
de 2 a 4% de gás sofrendo uma redução do head muito rapidamente. Quando a fração
aumenta para 15 a 20% perdem totalmente a capacidade de bombear. Nesse tipo de
máquina, em cada estágio o líquido é acelerado, mas o gás não é, portanto, ocorre a
separação gás-líquido e a conversão de energia cinética em energia de pressão não
ocorre [26].
As empresas que vem desenvolvendo projetos com bombas hélico-axiais são listadas
[21] abaixo, juntamente com um breve relato do conceito do projeto.
É o volume de liquido que volta da descarga a sucção, devido as folgas entre as peças
móveis e entre essas e a carcaça.
É aquela que sai da boca de recalque. É igual a que corresponde a capacidade teórica
menos a de retorno.
> Pistão,
9 Diafragma,
9 Êmbolo [27].
3.3.3.1 Bomba de Pistão
Diferentes sistemas são baseados no princípio de um pistão linear, empurrando o
fluido multifásico e acionados tanto por motor elétrico linear ou por aríete ou pistão
hidráulico.
Normalmente, na posição horizontal eles podem ter dois pistões opostos (Framo
Engineering [26]) na mesma haste trabalhando em dois cilindros separados ou um
único cilindro com um pistão de dupla ação, acionado por uma ou duas hastes.
A IFP também está desenvolvendo uma bomba de pistão de câmara dupla com um
cilindro vertical e acionado por pistão hidráulico.
ciclos por minuto, a eficiência da bomba é alta. A vazão é de 40.000 bpd a 530 psi de
I
pressão de boost. A pressão máxima de boost é de cerca de 1.800 psi e a FVG está
na faixa de 0-100%.
O sistema "LINEL" é fabricado pela Framo para o programa da estação de bomba
elétrica multifásica de Mobil e os teste em escala real de um sistema integrado
onshore para offshore estão sendo realizados no campo de Salt Creek da Mobil em
Midland, Texas [21].
3.3.3.1.2 - P i s t ã o L í q u i d o 1211
Esse sistema de bombeamento multifásico requer um slug catcher simples para
separar primeiro o líquido e gás. O Iíquido separado é então pressurizado e elevado
por uma bomba centrifuga de velocidade fixa convencional. Uma porção do Iíquido
pressurizado é desviada para três vasos de pressão em sequência alternada em fase
(desta forma formando pistões Iíquidos) para comprimir o gás separado. A sucção
líquida do pistão fica em standby e a sequência de compressão é gerenciada por um
sistema de controle que opera válvulas on/off. O gás comprimido é então recombinado
com os Iíquidos pressurizados restantes para o transporte multifásico. A unidade
protótipo fornece um incremento de pressão de 810 psi e uma vazão de 1.800 bpd.
Esse tipo de bomba alternativa usa duas câmaras de bombeamento alimentadas com
óleo hidráulico a partir de uma bomba hidráulica de pistão axial convencional. A
bomba de pistão e o acionador do motor elétrico estão imersos no reservatório
hidráulico. Um diafragma elastomérico separa o óleo hidráulico do fluido multifásico.
9 Parafusos,
9 Engrenagens,
> Lóbulos,
9 Palhetas deslizantes.
Nas bombas de engrenagens, lóbulos ou parafusos, por exemplo, cada vez que um
par de "dentes" se separa, gera a formação de espaços vazios que são logo
preenchidos com líquido. O Iíquido aprisionado nestes espaços entre dois "dentes"
adjacentes é transportado para a periferia a medida que as engrenagens ou lóbulos ou
parafusos giram até ser expulso para fora da bomba. i
<
Note-se que os pontos de contato entre os dentes formam uma série continua de
selagem deslizante, ficando a bomba constituída de diversas câmaras distintas entre
os dentes.
A energia concedida (power input) para uma bomba rotativa, curva característica P
versus Q, aumenta com a viscosidade do Iíquido. A eficiência diminui com o aumento
da viscosidade. Isso, normalmente, é correto para outros tipos de bombas também,
mas haja vista que as bombas volumétricas rotativas se aplicam largamente a líquidos
viscosos, é importante ressaltar.
Esse tipo de bomba pode ter um, dois ou três parafusos girando em um sistema. O
princípio de funcionamento consiste em que o liquido flui por entre as roscas do
parafuso ao longo de seu eixo [14].
Nas bombas dinâmicas, embora os dois movimentos sejam relacionados entre si, não
são absolutamente iguais.
Nas bombas volumétricas, o órgão mecânico transmite energia ao Iíquido sob forma
exclusivamente de pressão, isto é, só aumenta a pressão e não a velocidade.
Nas bombas dinâmicas, a energia é transmitida pelo órgão mecânico (impelidor) sob a
forma cinética e de pressão, isto é, aumente tanto de pressão como da velocidade.
Nas bombas dinâmicas, o início do funcionamsnto deve ser feito sem a presença de ar
na bomba e sistema de sucção, isto é, a bomba deve estar cheia de Iíquido.
Os resultados dos testes para a bomba multifásica de duplo parafuso mostraram que a
eficiência decresce lentamente com o aumento do FVG e esse tipo de bomba é mais
eficiente e insensível a flutuação de densidade da entrada. No entanto, para a bomba
rotodinâmica a perda da eficiência é mais dramática.
I
I I
FVG Máximo 100% I 94%
Esse segundo teste serviu para a escolha final pelo sistema de bombeamento
multifásico usando uma bomba de duplo parafuso e as principais conclusões obtidas
nesse teste foram:
> alto desgaste na bomba de duplo parafuso foi observado quando injetava
100% de vapor. Esse teste simulou as condições quando o vapor passava. O
vapor retirou a areia da parede da tubdação. Uma vez que a viscosidade era
muito baixa, a areia precipitava na câmara da bomba. A re-circulação interna
da bomba fazia circular a areia da descarga de volta para a câmara de sucção.
Desgaste abrasivo foi verificado nos parafusos;
> a bomba de duplo parafuso foi mais "user friendly". Ela tem projeto mecânico
mais simples e do ponto de vista de procdsso não foi afetada por variações de
densidade na entrada, o que se constitue num perfil inerente das bombas
volumétricas rotativas de deslocamento positiyo;
> foi observado que a produção dos poços vizinhos foi aumentada por ambos os
tipos de bombas pela redução da pressão da cabeça de poço em 30 psi [32].
O bombeamento multifásico tem sido amplamente aceito como uma alternativa aos
cenários de produção tradicionais. De acordo com [33], mais do que 90% das bombas
usadas nesses serviços são do tipo de deslocamento positivo e destas, 75% são de
\
duplo parafuso.
CAP~TULO4 - O CENÁRIO DA BACIA DE CAMPOS
A Bacia de Campos possui vários campos que se encontram vizinhos a outros onde já
existem facilidades, muitos com lâminas d'água profundas ou ultra-profundas.
temperatura - 62,3g°C
2) OPÇOES DE CÁLCULO
Pressão de tubo .................................................................15,O kgflcm2 man.
Pressão de revestimento ...................................................160,O kgfIcm2 man.
Cálculo térmico ..................................................................SIM
Correlação para Válvula ....................................................Win'Eads
Fator Correção Válvula......................................................0,29
Correlação Rs e Pb ...........................................................
Glasci
Correlação Bo ....................................................................Glaso
Correlação po ...................................................................Metodo ASTM
Temperatura 1 ...................................................................
10,O C
Viscosidade 1 ....................................................................
8370,OO cP
Temperatura 2 ...................................................................
40,O C
Viscosidade 2 ...................................................................
55Q,00 cP
Emulsão .............................................................................
Bacia de Campos
3) OPÇÕES DE CONTORNO
Pjus e IPR conhecidas, calcula Vazão
Tipo de IPR .......................................................................
Vogel
Pressão estática ...............................................................2950 kgflcm2 man.
Pressão de Saturação .....................................................
290,O kgflcm2 man.
Pressão de Teste ..............................................................
270,O kgflcm2 man.
Vazão de Teste ...............................................................
444,7 m3ld
UN Natureza Comprim Diâmetro (in) Ang Num. Tmon NV (2inj gás Fator de Correlação
Medido (m) clHoriz. Tr. Amb (m3/d) Correção
Tubo Revest
(grau) ("C) dPdL dPdT
1 Maritima 1275,O 6,000 0,000 90.0 20 3,90 1,00 1.00 Duns & Ros
4 Poço C/ c01 674,O 4,778 8,681 90,O 14 32,25 1 1,00 1,00 Duns & Ros
5 Poço d col 303,O 4,778 8,681 90,O 7 45,OO 1,00 1.00 Duns & Ros
6 Poço C/ c01 148,O 4,778 8,681 90,O 20 5230 1,00 1,00 Duns & Ros
-A
5 s : Angulo e o menor ângulo cla horizontal, positivo se esc0 merio for ascendente.
?
DE INJEÇÃO (de montante[Compressor]para jusante[Árvore]):
UN Natureza Comprim Diâmetro (in) Ang Num. Tr. Trron Fator de Correlação
Medido (m) clHoriz. Amb ("C) Correção
Tubo
(grau) d ~d d ~ ~ d ~
No presente capítulo faz-se uma análise das razões para a seleção do modelo de
duplo parafuso como a melhor opção para o cenário existente na Bacia de Campos.
Essa bomba pode fornecer uma alta pressão de descarga, mas trabalha com
pequenas folgas entre os dois parafusos e entre os parafusos e a carcaça. Para
reduzir o efeito de vazamento e minimizar o desgaste é necessário aumentar o
número de passos (pitch) dos parafusos, onde pitch é a distância entre qualquer ponto
da rosca do parafuso ao ponto correspondente da rosca adjacente medida
paralelamente ao eixo.
No caso de altas frações de gás, fugas internas aumentam a medida que o Iíquido não
pode "aprisionar" todo o gás e a compensação pelo aumento na velocidade rotacional
é necessária [25].
Devido a pequena folga interna entre a carcaça e os parafusos, este tipo de bomba é
mais suscetível a danos por presença de partículas sólidas (areia).
as vazões cotadas são para óleo e gás, com gás sendo até 95% nas linhas;
água produzida misturada com o óleo pode formar emulsão que é difícil de
separar, apesar de que tal maquina tem baixa capacidade de cisalhamento
(i.e., contribuiu pouco para tal formação de emulsão;
Uma grande vantagem da bomba multifásica é que uma unidade com uma única
bomba pode ser usada para prover energia de pressão adicional a um pequeno
desenvolvimento submarino em uma localidade remota. Isso pode reduzir o diâmetro
das linhas de produção e as golfadas nas linhas, bem como elevar a vazão do poço de
modo eficiente para tornar o projeto econômico [18].
Desafios de escoamento:
Capacidade de lidar com gás;
Controle do calor gerado;
Eficiência.
Desafios de segurança:
Controle de back spin;
Arranjo de válvulas de segurança;
Controle da pressão de descarga e da velocidade. !
Desafios mecânicos:
Selos mecânicos;
Sistemas de selagem com óleo;
Sistemas de lubrificantes [30].
Outra questão técnica para a compressão do gás úmido é a selagem do eixo. Selos
padrões disponíveis podem lidar tanto com líquido ou com gás, mas não com frações
variantes de ambos.
Outros fatores limitantes são:
9 velocidade circunferencial.
Quando a fração média de volume de gás aumenta até cerca de 98% elou apenas
uma pequena quantidade de Iíquido é "golfada", o bombeamento multifásico pode ser
chamado de "compressão de gás úmido". Na explotação de petróleo passou-se a ter
mais frequentemente o interesse não apenas pelo óleo, mas pelo gás e pela fase
líquida de baixa viscosidade associada, isto é, condensado elou água.
A bomba pode ter que lidar apenas com um fluido de baixa FVG por grandes períodos
de tempo durante o estado estacionário da produção, mas, ocasionalmente, ter que
"bombear" até 100% de gás por um período de tempo durante o start-up (por exemplo,
seguindo um fechamento prolongado de poço). Mesmo isso não sendo crítico para ter
uma alta eficiência da bomba, sendo apenas para períodos de start-up ou partida
transientes, a unidade ainda deve ser capaz de "bombear" este gás a pressão de
boost requerida e também não ficar superaquecida no processo. O aquecimento
adiabático do gás a elevada taxas de pressão pode gerar temperaturas elevadas e
preocupantes na unidade, especialmente se a temperatura na cabeça de poço for alta
para o início [21].
O principal é a capacidade dos diferentes fluidos de armazenar o calor: Boa para
líquidos (água = 4,2 kJ/kg."K) e muito baixa para gases (c= 1,O kJ/kg."K), a diferença
na massa que entra e sai tem que ser observada. A temperatura de descarga do fluido
é governada pela razão da pressão e pelos parâmetros do fluido, este é descrito pelo
expoente isentrópico K.
Tout = ~in.(~out/~in)(~-'''~
Tempera
i u n CC)
I
o --
O
8
2
t
4 6 8
8
10
i
i
12
Razão de Pressão. Taxa de compressão
5.2.3 Eficiência
Isso pode ser comparada ao processo adiabático ideal, que define o esforço técnico
mínimo. Quando uma bomba de duplo parafuso transfere Iíquido e gás, a definição
básica da eficiência é:
onde a é a fração de vazio de gás (FVG) e expressa o conteúdo real de gás nas
condições de entrada [37]. O segundo termo da soma pode ser desprezado para um
alto FVG (a = 1).
Na bomba de duplo parafuso, no entanto, os parafusos são projetados para terem uma
folga com a carcaça para evitar contato. Folgas também devem existir entre os
parafusos para evitar contato direto entre eles. A dimensão dessas folgas é de alta
importância e leva em consideração muitos fatores, como a defexao do parafuso,
temperatura e expansão do metal, serviço (mono ou mulitifásico), viscosidade do fluido
e diferencial de pressão. A presença dessas folgas elimina uma linha de selagem
teórica, desde que os parafusos não estão em contato nem entre si, nem com a
carcaça. Como conseqüência, parte do escoamento retorna por essas folgas de forma
que a descarga da bomba não é mais o "deslocamento x número de rotações".
Desde que o Iíquido é o Único fluido que vaza de volta através das folgas, a massa de
gás capturada em cada cavidade, a medida que é transportada da sucção para a
descarga, permanece constante. O líquido que retorna vai fluir da descarga para a
sucção, devido a diferença de pressão. A medida que ele passa para a primeira
cavidade a montante, parte desse vazamento vai para a próxima cavidade e assim
sucessivamente indo em direção a menor pressão, na sucção. Uma parte do Iíquido,
no entanto, vai ficar na primeira cavidade. Uma vez que o gás é compressível, ele vai
reduzir seu volume para acomodar o Iíquido que entra na cavidade. Esse cenário vai
se repetir serialmente em todas as cavidades da bomba. Assim, é o retorno do Iíquido
que comprime o gás. Haja vista que, nem todo o Iíquido que começou a retornar vai
até o lado da sucção, mais fluido é bombeado (comparando com o caso do Iíquido
apenas). Esse é o motivo pelo qual a eficiência volumétrica, referida nas condições de
sucção, aumenta com a presença de gás.
A eficiência volumétrica decresce quanto mais fluido retorna do primeiro estágio para a
entrada da bomba. A taxa de retorno é uma função do diferencial de pressão entre o
primeiro estágio e a entrada e as folgas internas.
Direção de Fluxo *
Além dos desgastes provocados pelos sólidos, ainaa há um outro problema que é o
assentamento dos sólidos na bomba. Um acúmulo de sólidos pode causar grandes
prejuízos [33].
Hidratos de gás são soluções sólidas nas quais se tem moléculas de gás natural
aprisionados numa célula formada pelos átomos constituintes da água. Afora a
requerida presença dos componentes água e gás natural, a alta pressão e a baixa
temperatura são os demais e principais requisitos para tal ocorrência - felizmente,
para sistemas em que o petróleo líquido é a fase dominante, tal ocorrência é mitigada.
Assim, a bomba multifásica se torna passível da ocorrência desses depósitos acaso a
mesma tenha seu funcionamento interrompido sem que o fluido, propenso a
ocorrência de hidratos, tenha sido retirado de seu interior.
5.2.3.6 Emulsão
faz com que soluções ao nível dos desafios previamente apresentados vão se
tornando realidade.
A referência [40] refere-se a aplicações do sistema em teste de desempenho da
bomba de duplo parafuso em um loop antes de ser instalado no Oriente Médio,
offshore. Nesse loop de teste os principais objetivos eram verificar o desempenho da
bomba, a integridade e o design e obter experiência operacional com o sistema como
um todo. A bomba foi instalada na saída de um duto de 82 metros de comprimento,
com diâmetro interno de 106,3 mm e a montante de um separador trifásico de alta
pressão. O fluidos utilizados nos 76 testes realizados foram o nitrogênio e água, sob
condições experimentais que cobriam as condições de operação previstas no campos,
quais sejam: FVG na sucção de 0-95%; velocidade da bomba: 1200-1800 rpm e
diferencial de pressão de 142-350 psig.
O resultado dos testes no loop foi um sucesso para um total de 150 horas. As curvas
de desempenho hidrodinâmico, Q versus H, mostraram um aumento na eficiência
volumentric com um aumento do FVG. A altos FVG, acima de 80%, uma situação de
escoamento quase critica foi obtida, onde a taxa de escoamento era independente do
diferencial de pressão. A curva de eficiência mostrou que a eficiência decresce com o
aumento da FVG, consistentes com dados de outros fabricantes. Durante os testes
não foram constatados vazamentos pelos selos mecânicos. O aumento maximo da
temperatura de 13OC ocorreu quando o FVG era de 95%.
A estação Ying-I Item 45 poços, 8 estações de medição, sendo um campo com baixa
produtividade para poços isolados com um fração de água de menos de 10%. Devido
ao baixo ponto de fluidez foi utilizado o sistema de diluição com a água em algumas
estações de medição a uma distância de 12,5 km dos sítios remotos. Altas pressões
de retorno em alguns poços paravam a produção de alguns poços de entrar nas linhas
de produção provocando a parada dos poços. Uma estação de redução de pressão
(PRS) instalada em 1992 foi substituída por uma bomba multifasica. Nesse campo, os
fluidos que vêem da produção e das estações de medição são primeiramente medidos
na estação de redução de pressão de óleo e gás e são então enviados para a
exportação através do sistema de bomba multifásica. Sensores de pressão e
temperatura são instalados na sucção e descarga da bomba, respectivamente. A
bomba multifásica tem operado satisfatoriamente desde março de 1996, com a
pressão de sucção variando entre 0,13 e 0,52 MPa, pressão de descarga de 0,75 a
1,6 MPa e a máxima FVG de 94,2%.
A referência [42] faz uma análise de sistema utilizando a bomba de duplo parafuso a
ser instalada em um campo onshore. Primeiramente foram feitos testes no protótipo da
bomba com mistura de nitrogênio e água no loop de teste multifásico da GKSS. Em
1989 a bomba começou a operar onshore na Tunísia (Sidi El Itayem).
A facilidade de teste multifásico consiste de dois looops para líquido e para a fase
gasosa e foi projetada para operar alternativamente com ar ou nitrogênio e água com
pressão de operação 100 bar. Pode enviar a mistura de gás de até 100% para a
bomba. A bomba é acionada por um motor de indução de velocidade variável com
potência disponível de até 1000 kW. Diferentes trocadores de calor instalados no loop
de água e de gás retiram o calor gerado pelo sistema. Esse sistema também simula as
condições de slug na entrada. Testes dinâmicos, tais como análise de freqüência,
complementam a capacidade dos testes.
A bomba instalada onshore tinha capacidade de 40000 bpd, a 3000 rpm, projetada
para 400 psi até 850 psi, com motor de 700 hp e usando variador de frequência.
simplicidade;
ARRANJO SUBMARINO
9 Fabricante : KVAERNER (Brasil)
> Módulos assentados no leito submarino
9 Instalação Submarina slCabos Guia (Guidelineless)
> Módulos de Conexão Vertical para as Linhas de Produção e Umbilicais.
9 Sistema para Instalação em Lâminas ~ ' À g u ade 400 a 1000 m
VIDA ÚTIL
> 20 anos
9 Operação (s/ manutenção): 2 anos (min)
Bomba [44]
A bomba foi projetada para uma vazão total máxima de 500rn31h, incremento de
pressão de até 60 bar, líquidos de baixos a altos valores de viscosidades e FVG de até
95% vlv, afora a tolerância de até 100 ppm de sólidos em suspensão. A bomba
rotativa consiste em uma carcaça fixa, contendo dois parafusos rotativos, rolamentos e
engrenagens. A história operacional mostra que a vida útil pode ser prolongada com
selos, rolamentos e engrenagens adequadamente lubrificados e o sistema é projetado
para atender isso.
Motor [44]
O motor de indução blindado, com um sistema de isolamento único e novo que
permite o uso de níveis de voltagem médios de até 6,9 kV nos terminais do motor. Isso
elimina a necessidade de um transformador submarino, ao mesmo tempo que propicia
o uso de um condutor de tamanho reduzido no umbilical de potência, e possibilitando o
uso de materiais padrões de umbilicais. O motor blindado foi selecionado porque provê
todos os benefícios de confiabilidade conhecidos de separar o circuito do motor dos
fluidos de processo em aplicações criticas. Com o motor hermeticamente selado,
esses projetos tem a confiabilidade garantidas por mais de 20 anos sem manutenção.
-
5.3.1.2 EQUIPAMENTOS DE SUPERFICIE - Área da UEP [44]
0 s equipamentos componentes do SBMS-500 e de instalação na superfície (UEP) são
a Estação Principal de Controle, (2) o Variador de Freqüência e (3) a
os seguintes: (I)
Uidade de Suprimento de Óleo (multi-tarefa).
Esse sistema é projetado para ser instalado, exposto ao tempo, e'm ambiente hostil.
Os componentes primários do sistema incluem um tanque de armazenamento de óleo
com capacidade para 1000 galões, duas bombas do tipo de engrenagem acionadas
eletricamente, cada uma com capacidade de bombear óleo a altas pressões na vazão
requerida, um acumulador e um conjunto de filtros. Durante a operação o sistema
fornece óleo no umbilical que leva o óleo da plataforma até o equipamento submarino.
A capacidade do sistema é projetada para operar continuamente por longos períodos
sem reposição (mínimo de seis meses).
CAP~TULO6 - ANÁLISE QUALITATIVA DE CUSTOS E BENEF~CIOS DA
UTILIZAÇAO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO MULTIFÁSICO
SUBMARINO
Neste capítulo será realizado um estudo conceitual dos aspectos econômicos dos
principais itens envolvidos na instalação e produção em ambiente offshore utilizando
esse sistema.
O lançamento do SBMS exige um navio lançador que vai fazer o lançamento do SBMS
junto com a base e posterior conexão das linhas, risers e umbilicais necessários
quando o sistema já estiver no fundo. É uma operação de uma certa complexidade -
peso, dimensões e profundidade - e que igualmente tem impacto no aspecto
econômico.
Para as árvores de natal com projeto mais atual, a conexão das linhas é feita por
módulos de conexão vertical, que permitem a conexão e desconexão da linha,
independentemente da árvore de natal. Neste caso, a limitação de distância mínima
entre o sistema de bombeamento e a árvore é o tamanho do jumper entre eles, que se
situa em poucas dezenas de metros para linhas flexíveis e poucos metros para
jumpers rígidos pré-fabricados.
6.9 BENEF~CIOS
DO USO DE UM SBMS
Antecipação de Volumes - o sistema pode ser entendido como uma fonte artificial e
adicional de energia que vai ser acrescentada a energia natural do reservatório. A
combinação sinérgica destas duas fontes permitirá uma produção mais rápida de óleo
(maiores vazões), antecipando, por conseguinte, receitas e melhorando a rentabilidade
do sistema de produção.
No presente capítulo será realizada uma análise técnica do que seria desejado de uma
bomba, o que é tecnologicamente possível, ou seja, dentro do desejado o que pode
ser realizado em se utilizando uma bomba de duplo parafuso e, finalmente, serão
apresentadas possíveis restrições de projeto que devem ser respeitadas dependendo
da necessidade do usuário do sistema de bombeamento multifásico.
Nas bombas volumétricas, bomba multifásica de duplo parafuso, pode-se assumir que
a vazão total através desse equipamento é praticamente independente da fração de
gás e do diferencial de pressão. Para baixas frações de gás e altos diferenciais de
pressão observa-se uma redução na eficiência volumétrica, mas assumiu-se que tal
eficiência seja constante. Essa característica impõe no dimensionamento do
escoamento de um poço uma condição de contorno diferente da usual, vazão total
constante. Entende-se como vazão total, a vazão de líquido e gás nas condições de
sucção da bomba. O parâmetro a ser determinado é a capacidade da bomba a ser
instalada. Todas as demais variáveis são conseqüência dessa escolha: a pressão
disponível na sucção, a pressão requerida na descarga, a fração de gás na sucção e a
vazão de Iíquido de equilíbrio [45].
Algumas restrições devem ser consideradas, tais como a fração de gás na sucção e a
razão de compressão máximas admissíveis. O consumo de energia deve nortear a
escolha da capacidade da bomba. Observa-se que aumentando a vazão na bomba, a
pressão na sucção é reduzida, aumentando o volume de gás na sucção da bomba e
aumentando assim o custo de energia por unidade de volume de óleo bombeado. Para
pressões extremamente baixas na sucção esse aumento de custo assume um perfil
exponencial. Limites econômicos devem ser estabelecidos. Para o cenário da Bacia de
Campos - campos de grandes acumulações e águas profundas - recomenda-se
fortemente a utilização de um conjunto motor-bomba por poço, devido as grandes
potências elétricas requeridas.
O dimensionamento do sistema foi feito de acordo com o artigo técnico da autoria do
Dr. José Roberto Fagundes Netto, referência [45], transcrito a seguir, entre aspas.
A vazão de água poderia ser corrigida pelo Bw, mas na prática, pode-se considerar
que o volume não se altera com a pressão e temperatura, assim:
Desse modo, para cada pressão tem-se o valor da vazão total dada por:
Note que a fração de gás independe das vazões calculadas, sendo função exclusiva
das variáveis PVT e das condições P e T da sucção.
Para cada vazão total, a vazão de líquido correspondente é conhecida. Com esse
valor e conhecendo a pressão de separação na plataforma, determina-se a pressão
requerida na descarga da bomba utilizando o simulador de escoamento multifásico.
Conhecidas as pressões requeridas e disponíveis na bomba para cada valor de vazão
total pode-se traçar a curva de diferencial de pressão em função da vazão total:
Gráfico 5: Diferencial de pressão na bomba x vazão total.
Os parâmetros que podem ser manipulados na simulação podem ser tanto do sistema
quanto do reservatório. São condições pertinentes ao perfil obtido do campo para uma
previsão de comportamento.
Da superfície até a cabeça de poço:
9 Diâmetro do riser;
9 Diâmetro da flowline;
9 Condutividade térmica.
Da Coluna de Produção.
9 Diâmetro da coluna;
9 Rugosidade do tubo;
9 Comprimento;
9 Inclinação;
9 Condutividade térmica.
Do Reservatório em produção:
9 Pressão;
9 Temperatura;
9 Profundidade;
9 Viscosidade;
9 Densidade do fluido.
No presente trabalho a escolha adotada foi para a variação do RGO (razão gás-óleo),
BSW (teor de água), diâmetro da coluna e dos dutos.
(sm3Em3) (%)
COLUNA (pol.) DUTOS (pol.)
I
Valores Adotados 100 O 5 112
A seguir foi realizada a simulação para o poço surgente, caso base e variando todos
os parâmetros determinados como alvo de verificação no sistema com a bomba.
A variação do RGO foi entre as faixas de 50 a 200 sm3 /sm3 . A objetivo dessa
variação foi para observar como a diminuição nessa razão influencia no
comportamento do sistema de bombeamento. Como o sistema motor-bomba responde
a tal mudança.
O BSW foi variado entre O e 70%. A entrada de água no sistema vai tender a um ponto
onde é inviável continuar produzindo, pois a produção de óleo não vai compensar a
energia gasta para produzir a água. Essa relação obtida o aumento do teor de água é
demonstrada com a simulação da variação desse parâmetro.
O diâmetro da coluna foi alterado entre 5 Z" e 7" e o dos dutos (flowline e riser) entre
6" e 8". O motivo da escolha foi devido a necessidade de observar a influência de um
maior calibre de tubulação ao produzir maior vazão.
Para o caso Poço Produzindo Com a Bomba, da 12aa 1 5a simulações, o RGO varia e
os outros parâmetros são constantes e iguais aos os valores do caso base. Da 16aa
l g a simulações, o BSW varia, enquanto os outros são os valores do caso base. E, da
2a a 22a simulações, o diâmetro da coluna e dutos variam, enquanto os demais são os
valores do caso base. Relembrando que o caso base é repetido para facilitar a
comparação quando da mudança de parâmetro, assim, casos 1, 5 e 9 e 12, 16 e 20
são iguais.
1
- - - -
SEGUNDA SIMULAÇÃO
Parâmetro RGO
(sm3/sm3)
COLUNA (pol.) DUTOS (pol.)
I
IValores Adotados
TERCEIRA SIMULAÇÃO
I
- -
IValores Adotados
QUARTA SIMULAÇÃO
I
I
Parâmetro
Valores Adotados
RGO BSW(%) DIÂMETRO DA
DUTOS (pol.)
QUINTA SIMULAÇÃO
Parâmetro RGO
I COLUNA (pol.) DUTOS (pol.)
Ivalores Adotados
- -
( 100
SEXTA SIMULAÇÃO
I
r
Parâmetro
Valores Adotados
RGO BSW(%)
25
DIÂMETRO DA DIÂMETRO DOS
COLUNA (pol.)
5 112
DUTOS (pol.)
Valores Adotados 6
Parâmetro RGO DA
COLUNA (pol.) DUTOS (pol.)
I
Valores Adotados
NONA SIMULAÇÃO
1 BSW(%) IDIÂMETRO I
I
Parâmetro
I
Valores Adotados
RGO
I
DA DIÂMETRO DOS
COLUNA (poi.) DUTOS (pol.)
I
Parâmetro RGO
(sm3/sm3)
Parâmetro RGO
(Sm3Em3)
I COLUNA (pol.) DUTOS (pol.)
I
Valores Adotados 100
40 5 112 6
1
IParârnetro
COLUNA (pol.) DUTOS (pol.)
I
VIGÉSIMA PRIMEIRA SIMULAÇÃO
-
O 5 112 8
Parâmetro
Valores Adotados
RGO
(sm3Em3)
100
BSW(%)
O
COLUNA (pol.)
7
1
DIÂMETRO DA DIÂMETRO DOS
DUTOS (pol.)
7.5 SIMULAÇÃO
A simulação foi realizada seguindo a metodologia descrita no item 7.3, enquanto aos
dados utilizados são aqueles descritos no Anexo III a IV, observando que os
parâmetros PVT utilizados foram dados representativos de um campo típico conforme
explicitado no capitulo 4.
-
Fator Volume Formação de Óleo Liberação Diferencial a
62,39 'C
Pressão [Kgflcm2]
DOS RESULTADOS
7.6 ANÁLISECR~TICA
A pressão disponível na sucção diminui com o aumento da vazão total, a medida que
a pressão requerida na descarga vai aumentando. Resultado: AP aumenta.
6
- 900
rn
600
C
0
trn
300
>
N
O
O 50 100 150 200
Pressão de Sucção [bar]
1O5
O Anexo IV apresenta o conjunto de resultados numéricos desta etapa do estudo. A
baixas pressões de sucção, quanto maior a razão gás óleo, maior quantidade de gás
presente na sucção da bomba, será então necessário maior consumo de potência na
bomba para elevar esse fluido.
Ao colocar a bomba, o efeito que o poço sente é que a contra pressão diminui - fica
mais "fácil" fluir. Para o fluxo na coluna de produção, aumentando-se a razão gás-
líquido , diminui-se o gradiente de pressão e, em consequência, diminui-se também a
pressão necessária no fundo do poço para produzir determinada vazão, esse efeito
positivo é obtido até determinado valor de RGL, denominada RGL ótima. Em
contrapartida, para o sistema de bombeamento esse aumento da quantidade de gás
livre significa perda de eficiência do sistema, com consequente elevado gasto de
energia. Adicionalmente, para o fluxo na coluna de produção, um aumento da RGL
significa um aumento nas perdas por fricção e aceleração, com consequente aumento
no gradiente total de pressão.
Pelo gráfico 4 pode-se observar esse efeito causado pela redução da pressão de
sucção, há aumento da vazão volumétrica, uma maior quantidade de gás produzido.
Para pressões elevadas a diferença fica muito pequena, ou seja, o fluido está
comprimido, então há menos quantidade de gás livre, menor diferencial de pressão,
menos energia será necessário para bombear o fluido.
1
GVF Versus Vazão Total
-eRGO 50
O 20 40 60 80 100
GVF [%I
Caso haja elevada geração de calor excessiva o sistema de selos poderão ficar
comprometidos e danificarem ou saírem das especificações caso fiquem absorvendo
um calor maior do que o projetado.
I A P x Qtotal
+BSWO
BSW25
+BSW40
QoSmx Qtotal
- -
Observa-se que a inclinação das curvas é bem acentuada, ou seja, para uma
diferença de vazão total grande, a vazão de óleo correspondente é pequena.
Pode-se observar que quanto maior o teor de água, menos gas vai ter no sistema de
I -'O0
O 1O0
A P (bar)
200 300
Pelas figuras acima, pode-se observar que o comportamento para a curva de BSW
70% não segue a tendência das demais, especialmente no gráfico 13, neste gráfico
para os dados computados há uma inversão do comportamento da curva para a vazão
inferior a 200 m3/h, quando há uma maior vazão para um mesmo incremento de
pressão para BSW igual a 70%, enquanto as demais curvas seguem comportamento
diferente.
Como normalmente a água é mais densa que o óleo, um aumento de água significa
um aumento na densidade média do fluido, sendo assim, um aumento no gradiente de
pressão na coluna de produção requer maior AP para elevar o fluido. Acima de 200
m3/hpode-se verificar que o diferencial de pressão, AP, para o sistema com alto BSW
é menor, isso é devido ao sistema estar bombeando água preferencialmente, para um
mesmo incremento de pressão a vazão bombeada é menor. No entanto, a uma baixa
vazão, abaixo de 200 m31h no presente caso, pode ter representado uma influência
menor desse efeito com a inversão do comportamento.
Uma vez que ocorre um incremento na produção, a idéia de colocar um sistema tanto
de coluna, pois a pressão sobre o poço é reduzida, quanto de flowlines e risers de
maior diâmetro parece acertada - apesar de que efeitos associados a maiores
escorregamentos podem contrariar tal expectativa. A análise foi realizada com o intuito
de quantificar essa variação.
Em primeiro lugar será realizada a análise comparando o sistema com dois diâmetros
de coluna e o mesmo de riser e flowline. Um sistema produz com a coluna menor de 5
Z" e outro com a de 7.
E importante lembrar que os diâmetros devem ser compatíveis e terem uma relação
entre linhas, para calcular o diâmetro da linha de produção e de injeção deve-se
observar a relação máxima entre as linhas de injeção e as de produção que deve ser
de 1 :3,5, pois o pig deve passar de uma para a outra.
Pelo gráfico pode-se observar que a vazão produzida não foi muito diferente entre as
duas colunas. Tendo um decréscimo em regiões de baixa pressão, menores que 50
bar. Inicialmente, o diâmetro da coluna foi aumentado, mas o diâmetro da linha não.
Assim, elevadas perdas por fricção nas flowlines e risers passam a ocorrer. Então, o
diâmetro da coluna foi ampliado para produzir mais, mas uma perda considerável nos
trechos de jusante da bomba impediram tal obtenção. Assim, nesse caso, não
compensaria aumentar o diâmetro da coluna, implicaria em gastos inúteis.
I Coluna 5 112" e duto 6" e coluna 7" e duto 6"
+Coluna
5112" e
duto 6"
Coluna 7
e duto 6'
O 50 1O0 200
Pdisp [bar]
Usando uma coluna de 5 %" e duto de 6" e uma coluna de 7" e duto 8" ocorre um
ganho pequeno na zona de menor pressão. No caso de haver uma produção muito
grande, o poço estar produzindo com uma elevada vazão, o aumento da coluna e dos
dutos podem significar um ganho na produção que justifique o investimento.
Pdisponível X Qtotal
coluna 5 112" e duto 6" e coluna 7" e duto 8"
-t Coluna 5 112
7.6.4 Limitações
Para o caso do RGO 150, a vazão total obtida com a pressão de 50 bar será de 78
m3/h, I872 m31dia, 1150 m3/dia de óleo.
Com BSW de 40%, o DP de 60 vai corresponder a uma vazão de 1900 m3/dia, com
pressão de sucção de 125 kgflcm2 e uma produção de óleo de 1000 m3ldia.
Pode-se dizer que se a vazão total aumenta, vai haver um aumento do AP,
conseqüentemente aumentando a potência consumida.
Observando a vazão total e a potência consumida para cada fração volumétrica de
gás, observa-se que se a quantidade de gás aumenta, o GVF aumenta, vai haver um
aumento da potência consumida, Qtotal aumenta. O GVF é no máximo 95%.
Pode-se observar que há uma tendência da produção de óleo tender a uma assíntota
e a potência consumida crescer exponencialmente para maiores vazões totais. Isso
representa a limitação em termos de potência consumida, ou seja, gasto energético
representado pelo aumento da quantidade de gás "bombeado", aumento da
irreversibilidade do processo, conseqüentemente perdas elevadas de energia. Deve-
se considerar através de estudos determinísticos qual o ponto ótimo para a operação,
procurando o melhor ponto de operação que evitará ou gasto demasiado de energia
para obter pequena produção ou subestimar o ponto com baixa produção.
Nos casos aqui estudados foram ilustrados os parâmetros que podem influenciar a
escolha de determinado sistema de auxílio da elevação do petróleo. Considerando que
as menores pressões correspondem a maiores vazões totais, maior volume de gás
presente no fluido, o gasto de potência considerados será maior. Portanto, a escolha
dos parâmetros é de fundamental relevância para a otimização dos cálculos das
variáveis e para cada tipo de reservatório o sistema deverá ser simulado de forma
diferente, considerando os parâmetros que mais influenciam e o resultado que se
deseja alcançar.
3
As tabelas abaixo mostram a vazão em m /h em condições Standard e a potência
consumida em kW como função da razão gás-óleo (RGO) e fração de água (BSW) @
pressão de 137 bar na sucção.
BSW O 25 40 70
3
Surgente 30,35 (m3/h) 23,24 (m3/h) 18,16 (m /h) 3,98 (m3/h)
Em sistemas com elevada razão gás-óleo, a potência requerida pela bomba para
fornecer determinado incremento de pressão é maior a medida que maiores
quantidades de gás estarão presentes. Desde que o processo de compressão do gás
é irreversível e o calor gerado é perdido para o ambiente, isso deve ser considerado
como consumo. Por isso é importante verificar o comportamento do regime de
escoamento. Acaso o regime seja o de golfadas, o sistema vai ter que ser capaz de
oferecer o AP adequado por determinado período. Acaso o regime seja anular, a
quantidade de gás presente nas golfadas é praticamente similar a quantidade de gás
presente no escoamento do fluido, dessa forma nesse tipo de estudo deverá ser
verificado também o regime de escoamento.
Os cálculos foram realizados para o caso da variação do diâmetro, mas não foi
possível observar uma diferença significativa com os casos aqui analisados, assim a
variação do diâmetro de coluna e dutos não foi considerada nesta análise.
8.3 RECOMENDAÇOES
PARA TRABALHOS FUTUROS
Um estudo mais rigoroso poderá ser feito no caso da avaliação dos parâmetros
com variação do BSW que apresentou uma características que fugiram do
padrão, podendo significar o efeito da aumento de vazão ou a formação de
emulsão;
Alturas de elevação
Ha = Hb - poly
Ja = (O + Hb + O) - (ha + pdy + ~ 0 ~ 1 2 )
Ha = ha + ~,,?2g+ Ja
A altura total de aspiração representa, portanto, a energia que cada kgf de líquido
deve receber, para que, partindo do reservatório inferior, atinja a entrada da bomba,
vencendo a altura ha e as resistências passivas Ja, adquirindo a energia cinética
~ $ / 2 g .Costuma-se designar por "carga" a energia por unidade de peso de líquido
bombeado.
H = ( P ~+Yi) - pdy
Ha + Hr = p3/y + i - poly = H
isto é:
H = Ha + Hr
A altura manométrica é a soma das alturas totais de aspiração e de recalque.
O ASME Power Test Code for Pumps e o Hydraulic Institute Standards definem essa
grandeza como Total Head ou Dynamic Head (altura total ou altura dinâmica).
Altura total de elevação - He - é a energia total que o rotor deve fornecer a cada kgf de
Iíquido. Leva em conta as perdas de natureza hidráulica ocorridas no interior da
bomba, de modo que seu valor é igual a soma da altura Útil (energia aproveitável parra
o escoamento fora da bomba) com as perdas de energia no interior da bomba. Assim:
sendo JE as perdas hidráulicas por kgf de Iíquido escoado. Para que o rotor ceda ao
Iíquido essa energia He, ele deverá receber do motor que o aciona, energia
correspondente. Como ha perdas mecânicas principalmente nos mancais e
dispositivos de vedação, o motor deverá fornecer uma energia maior do que He, para
aténder a essas perdas.
Altura motriz de elevação - Hm - é a grandeza que traduz esse trabalho exterior, que é
preciso fornecer ao rotor, por kgf de liquido escoado, para que vença o trabalho
resistente mecânico desenvolvido nos mancais e ceda ao líquido a energia
representada por He.
Chamando de Jp o valor desse trabalho mecânico resistente passivo por kgf de Iíquido
escoado. tem:
Potências
Potência motriz
Potência de elevação
Potência útil
Nem toda a energia cedida pelo rotor é aproveitada pelo Iíquido para realização do
trabalho do escoamento, que é a altura útil. Uma parte L, se perde no interior da
própria bomba em conseqüência de perdas hidráulicas diversas. A potência útil é a
que corresponde, portanto a energia aproveitada pelo líquido para seu escoamento
fora da própria bomba.
perdas volumétricas interiores Hvi, que são as mais importantes. Resultam da re-
circulação de parte do Iíiquido que sai do rotor para a sua entrada novamente, devido
a menor pressão a entrada. O líquido que re-circula com descarga qi atrita contra a
caixa e a face externa da coroa do rotor e pelos "labirintos", e esse atrito consome
potência fornecida pelo rotor. Embora saia da bomba apenas a descarga Q, o rotor
bombeia uma descarga (Q + q, + qi) e, pela entrada da bomba a descarga que passa
é (Q + qe).
ANEXO 11. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA MARLIM
O MARLIM [47] apresenta o conceito de modos de funcionamento: os modos
Verificador de Gas Lift Contínuo (M-VGLC), Gerador de Lugar Geométrico de Pontos
de Injeção (M-LGPl) e Dimensionador de Gas Lift Contínuo (M-DGLC), os modos de
Escoamento (M-ESC) e o de Análise Transiente de Gas Lifí Contínuo (M-TGLC) e os
modos de Bombeamento Centrífugo Submerso (M-BCS), de Bombeamento Hidráulico
a Jato (M-BHJ) e de Prognóstico de Formação de Hidratos (M-HYD).
Define-se índice de produtividade (IP) como a relação (tomada sempre positiva) entre
a variação na vazão de líquido q (em condições de superfície) e a variação
correspondente da pressão defronte a formação produtora (reservatório) Pd, sendo Pd
a pressão de fluxo no fundo do poço. Isto pode ser expresso matematicamente como:
Considerando que em algumas situações, a pressão estática pode estar acima, mas a
pressão de escoamento abaixo da pressão de saturação P,. O programa usa os
modelos combinados de sorte que o linear vale para P, = Pd c = P, e o de Vogel
para o Pd = P, criando o que chamamos de "IPR de Vogel composta".
Matematicamente, temos:
Com relação aos fluidos, são informados os dados referentes aos fluidos e as
correlações utilizadas para o cálculo de suas propriedades
Na opção "Óleo", a densidade do óleo morto em condições padrão pode ser fornecida
diretamente ou através do seu grau API (o que é mais usual), sendo a escolha feita
através do botão da combobox. A densidade está relacionada com o "API pela
equação:
Para o cálculo das propriedades PVT no sistema do tipo Black Oil, determina-se os
parâmetros: Razão de Solubilidade (RS), Fator Volume de Formação do Óleo (Bo) e
Viscosidade do óleo morto (D).
Para estimar a viscosidade do óleo "vivo" (isto é, com gás dissolvido), o MARLIM usa
internamente as correlações de Beggs e Robinson e Vazquez e Beggs para pressões
abaixo e acima de PB, respectivamente.
Os coeficientes a, b são coeficientes de uso nessa relação e cujos valores são obtidos
do seguinte tratamento:
Woelflin (emulsão fraca) - Ajuste do modelo exponencial nos dados de Woeflin para
emulsão fraca (30% emulsão e 70% salmoura), resultando nos coeficientes a =
2.6672 e b = 2.4740;
Woelflin (emulsão média) -O mesmo para emulsão média (80% emulsão e 20%
salmoura), com coeficientes a = 5.1920 e b = 1.6691 ;
Woelflin (emulsão forte) - O mesmo para emulsão forte (100% emulsão), com
coeficientes a = 5.2456 e b = 2.1102;
Modelo Exponencial - Com esta opção, o usuário pode entrar com dados
experimentais para um ajuste do modelo.
XII
As viscosidades do gás natural e da água são avaliadas internamente usando-se as
correlações de Lee, Gonzalez e Eakin e de van Wingen, respectivamente. A
solubilidade do gás na água é estimada por correlação desenvolvida a partir de dados
experimentais de Culberson e McKetta para o metano. Já as tensões superficiais são
obtidas a partir dos trabalhos de Baker e Swerdloff (gás-óleo) e Hough, Rzasa e Wood
(gás-água).
Nesse programa deve ser fornecida a configuração do sistema, onde são informados
os dados referentes aos sistemas de produção e de injeção.
XIII
Há tubos que são compostos de camadas de matériais diversos com condutividades
diferentes. Nesse caso, o cálculo da condutividade térmica equivalente, keqv, é
necessário:
resulta que
TEC = 2nLkeqlln(relri)
o que permite calcular o keq em função do TEC. As linhas flexíveis não isoladas
apresentam um k, muito menor do que o do aço, devido a presença de camadas de
nylon ou outro matéria1 mais isolante que o aço. Usualmente, tem-se k, de 0,6 a 0,8
Wl(m K). Para as linhas flexíveis isoladas esse valor normalmente cai a metade, isto é,
de 0,3 a 0,35 W/(m K).
XIV
Para as rochas de baixa porosidade, a temperatura é o fator mais influente no valor da
condutividade térmica. Sugere-se que o inverso da condutividade é uma função linear
da temperatura, isto é,
Uma vez que se adota uma solução transiente para a transferência de calor entre o
poço e as formações por ele atravessadas, há necessidade de também se estimar a
difusividade térmica, (m21s), definida por
No M-ESC não está mais disponível a opção de cálculo de vazão de equilíbrio. Estão
também desabilitados os campos "Pressão de Revestimento" e "Distância da Mesa
Rotativa a Cabeça de Produção". No caso de dadas as pressões a montante e jusante
do sistema, o programa irá calcular a vazão. Caso fossem escolhidas uma das outras
opções, um dos dois campos "Vazão de Líquido" ou "Vazão de Gás" estariam
habilitados, dependendo da escolha de fluido feita pelo usuário (petróleolágua, isto é,
Iíquido ou gás natural).
XVI
Na geometria do sistema as unidades tipo poço com coluna e poço sem coluna não
estão mais disponíveis. A unidade tipo riser é, no entanto, mantida para permitir a
simulação de escoamento em configuração pipe-in-pipe em tubulações submarinas.
XVII
ANEXO III. PROPRIEDADES DOS FLUIDOS UTILIZADAS NO ESTUDO
Condições PVT
XVIII
ANEXO IV. RESULTADOS DA SIMULAÇAO NO PROGRAMA MARLIM - CASO
RGO VARIANDO
Caso Base: Poço Surgente
RGO = 100 150 / I 5 0 1200
BSW = O
Diâmetro da Coluna = 5 W"
Diâmetro dos tubos = 6"
3
Q surgente (RGO 100) = 727.8 m /dia = 30.33 m3/h
-
1 Caso RGO 100
P [KgflcmL] I Qo" " [mdldia] 1 Qo"IU[m h]
J
1
Bo [mYm3std] 1 BG[m31m3std]
171 18,69
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3lhora)*(DP(bar)lh]*[(1136)*(kWl36(m3lh)*(bar)]
AP [Kgflcrnz] DP [bar] Potência [kW]
-17,7 -17,3577705 -25,0901382
31,6 30,989014 87,67941595
90,l 88,3579165 455,4236999
151,4 148,472681 1297,167046
215,8 211,627507 5054,01411
XIX
3
Q surgente (RGO 50)= 410,6 m 1dia
2O Caso - RGO 50
P [Kgf/cmL] Q O " ' ~ [m'ldia] QO" ' [m'lh] Bo [m3/m3std] BG[m31m3std]
171 434,60 18,ll 1,131 0,0052
140 920,OO 38,33 1,118 0,0055
105 1408,20 58,68 1,I 0,Ol
67 1876,OO 78,17 1,083 0,0153
Cálculo da Potência
DP [Kgf/cmL] 1 AP [bar] Potência Kw
Q surgente (RGO 150) = 837,6 m3/dia
P [KgflcmL] GVF
171 31,50
140 34,70
105 51 3 4
67 64,39
26 85,34
Bo [m3/m3std] BG[m3/m3std]
171 688,30 28,68 1,131 0,0052
140 1 175,20 48,97 1,118 0,0055
105 1673,l O 69,71 1,I 0,Ol
67 2185,60 91 ,O7 1,083 0,0153
26 2592,50 108,02 1,051 0,044
XXI
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3/hora)*(DP(bar)lh]*[(1/36)*(kW136(m3lh)*(bar)]
DP [Kgf/cm2] IDP [bar] Potência
XXII
ANEXO V. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO NO PROGRAMA MARLIM - CASO
BSW VARIANDO, CASO BASE: POÇO SURGENTE
BSW variando:
BSW = O125140170
RGO = 100
BSW = O
I 0 C a s o - BSW = O
P [~gflcrn~] Qo" I [m3/dia] Qo" ' [md'h] Bo [m31m3std] BG[m3/m3std]
171 538,70 22,45 1,131 0,0052
140 1020,70 42,53 1,118 0,0055
105 1509,60 62,90 1,I 0,Ol
67 1989,60 82,90 1,083 0,0153
26 2492,50 103,85 1,051 0,044
[~gflcrn~] GVF
I[Cálculo da Potência 1 I 1
XXIII
2O Caso - BSW = 25
P [KgflcmL] Qo"' IJ [m'ldia] CJobI IJ [m3'h] Bo [m31m3std] BG[m3/m3std]
171 421,20 17,55 1,131 0,0052
140 937,40 39,06 1,118 0,0055
105 1428,lO 59,50 1,1 0,Ol
67 1910,20 7939 1,083 0,0153
26 2385,60 99,40 1,051 0,044
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3/hora)*(DP(bar)/h]*[(l/36)*(kW/36(m3/h~(bar)]
DP [Kgflcm2] DP [bar] Potência
-1O -9,80665 -11,08335325
40,l 39,3246665 102,1837349
99,8 97,870367 477,219421
162,s 159,3580625 1336,707749
229,8 225,356817 5151,070492
XXIV
Q surgente = 435,9m3/dia
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3/hora)*(DP(bar)/h]*[(1/36)*(kW/36(m3/h)*(bar)]
DP [Kgf/cm2] DP [bar] Potência
-3,7 -3,6284605 -4,696279959
47,3 46,3854545 143,8161726
109,5 107,3828175 618,7643695
174 170,63571 1633,703887
237,l 232,5156715 5544.1 97487
xxv
3
Q surgente = 95,6 m 1dia
4O Caso - BSW 70
3
P [Kgf/cmL] QobI [m /dia] QO"' r[m3'h] Bo [m3/rn3std] Rs[m3std/rn3std] BG
[m31m3std]
171 243,50 10,15 1,131 0,0052
140 698,20 29,09 1,118 0,0055
105 1132,lO 47,17 1, I 0,Ol
67 1522,OO 63,42 1,083 0,0153
26 1859,40 77,48 1,051 0,044
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3lhora)*(DP(bar)/h]*[(l/36)*(kW/36(m3/h)*(bar)]
DP [Kgf/cm2] DP [bar] Potência
9,4 9,218251
16,12616302
67 65,704555
333,6491 921
144,6 141,804159
1270,707415
220,6 216,334699
2927,869031
283,7 278,2146605
ANEXO VI. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO NO PROGRAMA MARLIM - CASO
DIÂMETRO DA COLUNA E DOS DUTOS VARIANDOPOÇO SURGENTE -
DIÂMETRO DA COLUNA E DUTOS VARIANDO
RGO = 100
BSW = O
I AP [bar]
AP 1~af/cm~1 1 Qtotal lm3/dial 1 Qtotallm3/hl
-21 ,I0 1 -20,692 1 705,79 29,4080583
3
Q surgente = 899,9 m /dia
XXVII
AP [Kgf/cm2] AP [bar] Qtotal [m3/dia] Qtotal[m3/h]
-21 ,I
O -20,692 705,79 29,4080583
8,40 8,23759 1449,50 60,3959125
47,70 46,7777 2678,Ol 111,58375
92,70 90,9076 4575,56 190,6485
142,OO 139,254 12536,21 522,342138
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3lhora)*(DP(bar)/h]*[(1/36)*(kW/36(m3/h)*(bar)]
DP [Kgf/cm2] IDP [bar] I~otência
3
Q surgente = 731,5m 1dia
3O Caso - coluna de diâmetro 7" e duto de 6
P [KgflcmL] '
Qob [m3/dia] QO" ' [m3'h] Bo [m3/m3std] BG[m3/m3std]
171 542,60 22,61 1,131 0,0052
140 1042,OO 43,42 1,118 0,0055
105 1557,60 64,90 1, I 0,Ol
-
67 2074,60 86,44 1,083 0,0153
26 2627,70 109,49 1,051 0,044
-
AP [ ~ ~ f l c mAP
~ ][bar] Qtotal [m31dial Qtotal[m31h]
-17,60 -17,26 754,76 31,4481917
32,60 31,9697 1497,35 62,38975
92,40 90,6134 2756,95 114,873
155,40 152,395 4722,62 196,77581
223,70 219,375 13051,79 543,82441 3
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3/hora)*(DP(bar)/h]*[(1/36)*(kW/36(m3lh)*(bar)]
DP [Kgflcm2] DP [bar] Potência
-17,6 -17,259704
-25,12900368
32,6 31,969679
92,34167965
92,4 90,613446
481,8999251
155,4 152,395341
1388,320216
223.7 219.3747605
XXIX
Calculo da fração de gás nas condições de sucção
GVF = 1OO'(RG0-Rs)*BG1[Bo+(RGO-Rs)*BG+(BSW/l00-BSW)]
P [~gflcm~] GVF
171 18,69
140 22,20
105 37,85
67 52,42
26 78,84
Cálculo da Potência
Pot(kW) = [Qtotal(m3lhora)*(DP(bar)lh]*[(1136)*(kWl36(m3lh)*(bar)]
DP [Kgflcm2] DP [bar] Potência
-213 -21,0842975
-30,69736245
8,7 8,5317855 24,64333169
483 47,3661 195 251,9022336
93,7 91,8883105
837,lO1 7004
143,7 140,921 5605
3547,990039
XXX
RGO=l5O BSW=O coluna 5 % e dutos de 6"
3GO 150
(bar) Q (m3lh) Pot (kW) DQIDP DpotlDP DQIDPot
167,6937 42,44445833 -45,0924 0,253107 -0,2689 -0,941 28
137,2931 78,63073333 111,3817 0,572722 0,811269 0,705957
102,9698 150,8887917 643,9494 1,465369 6,253768 0,234318
65,70456 266,1225 1939,204 4,05029 29,514 0,137233
25,49729 766,74955 7919,575 30,07181 310,6046 0,096817