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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA - FAESB

CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

USO DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA


CULTURA DO MILHO

Projeto apresentado na disciplina de

metodologia científica (2º semestre)

Aluno: Isabela Maria F. Novaes

Professora: Ana Paula Preczenhak

TATUÍ-SP
2021
ÍNDICE
1TEMA...........................................................................................................................3

1.1Problema.................................................................................................................3

1.2Hipótese..................................................................................................................3

2INTRODUÇÃO............................................................................................................3

3OBJETIVO GERAL:....................................................................................................4

3.1Objetivo específico:...............................................................................................4

3.2Objetivo específico:...............................................................................................4

4REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................4

4.1Lagarta-do-cartucho..............................................................................................4

4.2Inseticidas no controle da lagarta-do-cartucho..................................................5

4.3Danos ao milho em sua fase inicial......................................................................6

5REFERÊNCIAS...........................................................................................................6
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1 TEMA
Uso de inseticidas para controle da lagarta-do-cartucho na cultura do milho.

1.1 Problema
O uso excessivo de agrotóxico pode tornar lagarta-do-cartucho mais
resistente, além dos problemas de saúde e problemas ambientais.

1.2 Hipótese
Para que o produtor rural evite esses problemas, ele deverá sempre consultar
um Engenheiro Agrônomo para que o mesmo indique a forma e quantidade correta
do uso do agrotóxico. Fazendo o manejo correto ele evitará problemas com o plantio
e contaminação do meio ambiente.

2 INTRODUÇÃO
A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) é a principal praga da cultura
do milho no Brasil, ocorrendo em todas as regiões produtoras, tanto nos cultivos de
verão como nos de segunda safra (safrinha). O inseto está sempre presente a cada
ano de cultivo e ataca a planta desde sua emergência até a formação de espigas.
Na cultura de milho os prejuízos contabilizados não estão relacionados à falta de
tratamento fitossanitário, pois o número de aplicações de produtos químicos tem
também aumentado.

O uso de inseticidas de maneira incorreta tende a resultar em problemas


ambientais, como contaminação do solo, dos recursos hídricos e também da fauna e
flora. Doses em excesso de agrotóxicos podem contaminar alimentos e colocar em
risco a saúde. O engenheiro agrônomo indicara o inseticida correto para combater
essa praga, para assim não haver o erro de aplicar um produto que não seja
apropriado, ou pior, aplicar sem que seja registrado para a praga, incidindo na
lavoura do milho.
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O milho é uma cultura muito importante, tanto em bases econômicas -


agronegócio, como sociais, porque representa para diversas propriedades,
principalmente para as micro e pequenas, um dos produtos de maior versatilidade
no processo de sua sustentabilidade alimentar. Sob um outro aspecto, os grãos do
milho podem ser considerados como um dos produtos mais indispensáveis à
alimentação humana, dessa forma, o seu uso e a sua comercialização podem
representar significativos rendimentos para o produtor rural.

3 OBJETIVO GERAL:
Avaliar o uso de inseticidas para as pragas do milho, especificamente a
lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e identificar o seu dano causado.

3.1 Objetivo específico:


Identificar a quantidade populacional da lagarta-do-cartucho e o seu dano
causado na cultura do milho.

3.2 Objetivo específico:


Estudar a eficiência de inseticidas para combater a praga e seus impactos.

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Verificar a eficiência de inseticidas no controle da lagarta-do-cartucho
(Spodoptera frugiperda) na cultura do milho em sua fase inicial.

4.1 Lagarta-do-cartucho
A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), no estado larval, é uma das
mais importantes pragas da cultura, mas tem preferência por cartuchos de plantas
jovens e pode causar perdas significativas à produção, se não controlada. (CRUZ, I.
A lagarta-do-cartucho na cultura do milho. Sete Lagoas: EMBRAPA/CNPMS,1995.
45p.)
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As lagartas recém eclodidas raspam as folhas e se alojam no cartucho, onde


se observa seus excrementos. Pela destruição do cartucho, principalmente na fase
próxima ao florescimento, podem causar danos expressivos que se acentuam em
períodos de seca. Os danos são maiores quando o ataque ocorre em plantas com 8
a 10 folhas

O ciclo de desenvolvimento da lagarta-do-cartucho compreende nas fases de


ovo, lagarta, pupa e mariposa (adulto da espécie).

A fase da lagarta, que é a fase que causa problemas para o agricultor, pode
variar em torno de 15 dias e nessa fase quanto maior mais danos ela pode causar.
(COSTA, Dr. 5 jun, 2019)

4.2 Inseticidas no controle da lagarta-do-cartucho


Os inseticidas mais utilizados, pode-se citar o grupo químico das
benzoilureias, caracterizadas pela sua alta seletividade e atuação como reguladores
de crescimento; e piretroides e organofosforados, conhecidos como neurotóxicos de
amplo espectro (TOSCANO et al., 2012), não sendo seletivos a inimigos naturais e a
organismos não alvo (NASCIMENTO, 2012)

O controle químico efetivo de Spodoptera frugiperda tem encontrado


inúmeras dificuldades, entre elas, o desenvolvimento de resistência a
organofosforados, carbamatos, neonicotinoides e reguladores de crescimento (YU,
2008), o que leva à constante rotação de produtos com diferentes mecanismos de
ação, assim como à aplicação de inseticidas específicos para os diferentes estágios
da praga (CASTLE et al., 2010)

Para o controle de S. frugiperda na fase inicial, existem diversos trabalhos


que demonstram a utilização de inseticidas químicos para o seu manejo (RAGA,
1997), que estudando os inseticidas carbofuran e thiodicarb, aplicados em
tratamento de sementes, visando o controle de S. frugiperda, concluiu que esses
produtos reduziram o número de plantas danificadas por essa praga,
proporcionando aumentos significativos da produtividade de grãos.

Em relação aos inseticidas microbianos, seu uso tem aumentado nos últimos
anos. Esses produtos apresentam como ingredientes ativos, fungos
entomopatogênicos, como Beauveria bassiana. A utilização desses produtos em
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programas de manejo integrado é uma alternativa eficaz e não contaminante


(ALVES, 1998)

4.3 Danos ao milho em sua fase inicial


O crescimento e desenvolvimento de uma planta de milho é dividido em dois
grandes estádios: o vegetativo e o reprodutivo. Durante o estádio vegetativo, que
possui um número relativo de estádios entre VE (emergência) e VT (pendoamento),
ocorre o desenvolvimento da planta. Durante o estádio reprodutivo, que é dividido
em seis estádios, ocorre o desenvolvimento da espiga de milho.

Os danos causados pelas pragas da fase vegetativa e reprodutiva do milho


variam de acordo com o estádio fenológico da planta, condições edafoclimáticas,
sistemas de cultivo e fatores bióticos localizados. Nessas fases, a cultura é atacada
por várias espécies-praga.

Na fase inicial da cultura esta praga pode ter o hábito da lagarta-rosca,


cortando as plântulas e causando perda de estande. Isso diminui significativamente
a população inicial da lavoura. Em estágios mais avançados do milho, a lagarta-do-
cartucho ataca diretamente as folhas, causando os primeiros sintomas de folhas
raspadas. Dependendo da intensidade do ataque, se observa danos severos ao
cartucho, podendo causar morte das plantas. (BIOMATRIX, S. 16 jul, 2020)

5 REFERÊNCIAS
CRUZ, I. A lagarta-do-cartucho na cultura do milho. Sete Lagoas:
EMBRAPA/CNPMS,1995. 45p.

BADJI, C. A. Impacto da deltametrina e do plantio direto na comunidade


de artrópodes associada à cultura do milho. 2004. 100f. Tese (Doutorado em
Entomologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.

CUNHA, M. B. Desempenho Agronômico do milho com uso de


inseticidas e biorreguladores no tratamento de sementes. 2019. 23f. TCC
(Bacharelado em Agronomia) Instituto Federal Goiano - Campus Ceres, 2019.
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CORRÊA, M. B.; OLIVEIRA, N. C.; & VALICENTE, F. H.Manejo da lagarta-


do-cartucho na cultura do milho: Aplicação Baculovirus spodoptera Isolado e
associado com Inseticidas.(2013). Revista Campo Digital, 7(1). Disponível em:
<https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/campodigital/article/view/1370>.
Acesso em: 18 jun 2013.

BOICA JUNIOR, A. L.; GALLI, J. C.; DE BORTOLI, S. A.; RODRIGUES


JUNIOR, C. Análise de danos produzidos por Spodoptera frugiperda (J.E.
Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) em cultivo de milho. Revista Caatinga,
Mossoró, RN, v. 22, n. 2, pp. 170-174, abr-jun, 2009.

CRUZ, I.; WAQUIL, J. M.; VIANA, P. A.; MENDES, S. M. Cultivo do milho.


2015.Sistema de produções embrapa. Disponível
em:<https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?
p_p_id=conteudoportlet_WAR_sistemasdeproducaolf6_1ga1ceportlet&p_p_lifecycle
=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-
1&p_p_col_count=1&p_r_p_-76293187_sistemaProducaoId=7905&p_r_p_-
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MARTINS, G. M.; TOSCANO, L. C.; TOMQUELSKI, G. V.; MARUYAMA, W. I.


Eficiência de inseticidas no controle de dalbulus maidis (hemiptera:
cicadellidae) na cultura do milho. Caatinga (Mossoró,Brasil), v.21, n.4, p.196-200,
out-dez, 2008.

MAMORÉ, M. G.; TOSCAN, L. C.; VITAL, T. G.; ITAMAR, M. W. Inseticidas


químicos e microbianos no controle da controle da lagarta-do-cartucho na fase
inicial da cultura do milho. Revista Caatinga, RN, vol. 22, n. 2, pp. 170-174, abr-
jun, 2009.

JUNIOR, S. G. J.; GRUTZMACHER, A. D.; GRUTZMACHER, D. D.;


DALMAZO, G. O.; PASCOAL, M. D. F.; HARTER W. R. Efeito de inseticidas
usados na cultura do milho sobre a capacidade de parasitismo de
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trichogramma pretiosum riley, 1879 (hymenoptera: trichogrammatidade). 2008.


Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.75, n.2, p.187-194, abr./jun., 2008.

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