A Arquitetura moderna é o termo utilizado para definir um conjunto de movimentos e escolas
arquitetónicas que tiveram um enorme impacto durante a primeira metade do século XX, pelo abandono de valores e princípios vanguardista, abrindo espaço para a experimentação e inovação. No panorama português, o surgimento do movimento moderno coincidiu com o início da revolução industrial e democrática, marcando, assim, o início da idade moderna. Entre os vários nomes que se associaram a este movimento, destacam-se, a nível mundial, Le Corbusier em França, Walter Gropius e Mies Van der Rohe na Alemanha, que juntamente fundaram a Escola Bauhaus, e Frank Lloyd Wright nos Estados Unidos. A fim de resolver as necessidades do período de pós-guerra e de ultrapassar o clima de instabilidade que se viveu na Europa, na primeira metade do século XX, o movimento moderno surge definindo uma nova arquitetura. Baseada no espírito critico e de olhos postos no progresso, adapta-se às necessidades do homem e ao impacto do aumento da urbanização, da produção construtiva e das sociedades industriais. O aparecimento de novos materiais, como o aço, vidro e betão e de novas concessões arquitetónicas como a execução de espaços amplos com grandes vãos, que permitiram a concretização da “planta livre”, facilitou a protagonização do espaço moderno. Esta nova arquitetura, é, deste forma, caracterizada pelos novos métodos construtivos, baseados na simplicidade e clareza geométrica, pelo uso de superfícies vidradas, valorizando a presença da luz, e pela relação direta que o espaço interior passa a estabelecer com o exterior.