Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
I. Destilação Simples
II.OBJETIVOS
1. Estudar a técnica da destilação como um método de
purificação.
2. Purificar um líquido através da destilação simples.
Quando o líquido é aquecido, formam-se vapores que vão subindo, mas sofrem
condensação ao encontrarem as paredes frias do balão. Com a continuação do processo, formam-
se maiores quantidades de vapor de modo que as paredes do balão vão ficando aquecidas. Nesse
ponto, observa-se a formação de um anel do líquido, que vai se elevando no frasco até atingir a
extremidade superior do balão onde se encontra com o termômetro e o tubo lateral do balão de
destilação, por onde se encaixa o condensador. Como a água fria circula constantemente no
condensador, todo o vapor será condensado e o líquido destilará.
Se um líquido puro é aquecido em um frasco conectado de um lado ao condensador e o
outro é fechado à atmosfera, sua pressão vai aumentar.
Quando a temperatura do líquido aumentar para um certo ponto, a pressão de vapor do
líquido irá exceder a da atmosfera e o vapor do líquido fluirá para o condensador. A função do
condensador é resfriar estes vapores e reconvertê-los em líquido. Na destilação, o condensador é
adaptado de modo que o líquido condensado não retorne ao balão.
As características significativas na destilação de um líquido puro são:
As composições do líquido, do vapor e do condensado (ou destilado) são idênticas e constantes
durante o processo;
As temperaturas do líquido e do vapor são constantes e, idealmente iguais do início ao fim da
destilação.
PA = PAo XA,
Onde PA é a pressão de vapor do solvente na solução; XA, a fração molar do solvente; e PAo, a
pressão de vapor do solvente puro.
O equilíbrio entre líquido e vapor pode ser verificado pela presença de uma gota de líquido
que permanece por longo tempo no bulbo do termômetro. Quando não há este equilíbrio, a gota
desaparece, passando a gotejar rapidamente, indicando superaquecimento. Neste caso, é
necessário controlar a altura do balão em relação a fonte de aquecimento. A temperatura deve
manter-se constante durante toda a destilação. Se essas condições são satisfeitas o ponto de
ebulição é estabelecido.
Enquanto estiver ocorrendo a destilação, deve-se sempre conferir o ponto de ebulição, onde
a temperatura deve permanecer constante.
Deve-se jogar fora o primeiro destilado, cerca de 2,0 mL. Este primeiro volume destilado
chama-se cabeça de destilação. Continua-se a destilação até que aproximadamente 2/3 de líquido
tenham destilado. Este é o corpo da destilação. O restante que permanece no balão constitui a
cauda ou resíduo.
1. Defina:
1.1 Pressão de vapor de um líquido;
1.2 Ponto de ebulição de um líquido.
2. Explique porque a temperatura se mantém constante durante a destilação de um componente
puro.
3. Com base no conceito de pressão de vapor, explique qual dos compostos da figura a seguir
apresenta maior volatilidade, a 25°C.
V. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Tratamento da amostra
1.1 Utilizando o pHmetro (ou um papel indicador de pH), meça e anote o pH da amostra.
pH da amostra = _____________
1.2 Após o uso, lave o pHmetro com água corrente e a seguir com água destilada.
1.3 Filtre 30 mL da amostra. Observe o filtrado e anote suas observações.
1.4 Meça e anote o pH do filtrado.
pH do filtrado = ______________
Disposição de resíduos: o destilado pode ser descartado na pia enquanto a cauda deverá ser
retornada ao frasco original da solução.
VI. MATERIAIS E REAGENTES
Tabela 1 – Materiais
Materiais Capacidade Quantidade
Sistema de destilação - 01
Bastão de vidro - 01
Béquer 50 mL 01
Fogareiro - 01
Funil de haste longa - 01
Papel de filtro - 01
Proveta 10 mL 01
Proveta 100 mL 01
Suporte para funil - 01
pHmetro - 01
Papel indicador de pH - -
BRADY, James E.; RUSSEL, Joel W.; HOLUM, John R.; Química: a matéria e suas transformações.
Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e Científicos, 2002.
CONSTANTINO, Maurício Gomes; SILVA, Gil Valdo; Donate, Paulo Marcos. Fundamentos de
química experimental. São Paulo: EDUSP, 2004.
EBBING, Darrel D. Química geral. Tradução de Horácio Macedo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos S. A., 1998. v.1.
SILVA, R. R.; NERILSON, B.; ROMEU, C. R. R. F. Introdução à química experimental. São Paulo:
Editora McGraw – Hill, 1990.
VOGEL, A. I.; Análise orgânica qualitativa. 5.ed. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.