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.................................. ÍNDICE ..................................

Sinopse 5
Natal em tempos de Covid 19: Você ainda tem fé na humanidade? 6
Pandemia fez muita gente perceber que já estava doente há muito tempo! 10
É preciso aprender a diferenciar a razão da nossa existência, das fantasias
criadas pelos nossos desejos. 13

Geração internet: Perdida entre os personagens e quem são de verdade! 17


Recomece quantas vezes for preciso! Quem não desiste, conquista! 19
Dormir bem pode ser mais importante que se alimentar bem, diz
21
neurocientista.

Dormir bem pode ser mais importante que se alimentar bem, diz
27
neurocientista.

O meu objetivo é deixar um legado. Eu não nasci para ser mais um. 32

Só ofereça amor, atenção e respeito a quem merece. 35

A pandemia me ensinou a ser mais seletivo! Hoje sei muito bem quem
eu quero perto! 38

Personalidade narcisista: Quando contrariado, humilha e ataca 41

NÃO ESPERE MUDANÇAS SE VOCÊ FAZ SEMPRE TUDO IGUAL 43

“Quem permite que o medo controle os seus dias, fracassa!” 48

“Uma pessoa não tem que proibir a outra de nada! Respeito não 51
se cobra!”
Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito em atitudes! 54

Jornalistas correm mais risco de sofrerem AVC e fadiga devido ao estresse 57

Nunca ofereça o seu valioso tempo para pessoas “sanguessugas”. 58

A verdade é que somos egoístas mesmo quando somos altruístas. 61

Arrogância, prepotência, dissimulação: O que mais Karol Conká? 63

Pare de tentar competir comigo! Meu desejo é que você ganhe também! 65

Você nunca precisará forçar o que for seu de verdade! 67

QUEM NÃO TEM ARGUMENTOS NÃO CONVERSA, DISCUTE! 70

Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito 74
em atitudes!

Na maioria das vezes, a indiferença fere mais do que a raiva. 77

Fadiga mental: a ansiedade é alimentada pelo vício da recompensa. 79

Aquele que fracassa é aquele que tentou agradar todo mundo! 81

As pessoas não desistem umas das outras, elas cansam! 85

Será que é possível ser feliz durante uma pandemia? 88

Só fique com quem tem coragem de te assumir para o mundo! 90


Vivemos a Era do Narcisismo que se esconde atrás das telas! 92

Tem gente que precisa chocar e magoar para chamar a atenção! 94


O mal do século: A ansiedade que te faz desperdiçar o presente, temendo
o futuro!

Síndrome do pânico poderá atingir índices alarmantes em 2020 por causado


97
coronavírus

A sociedade pós pandemia: o que se ganha e o que se perde? 101

Biografia 105
Sinopce
Na era em que muitos pensam ter razão, cria-se uma razão
abstrata para compensar a pendência de conquistas, recom-
pensas, nesta pandemia que não é apenas da Covid-19, mas
também da saúde mental. Este livro tem como objetivo levar
conhecimento mediante a uma razão lógica, no intuito de traz-
er a homeostase necessária para uma melhor saúde mental.
Natal em tempos de Covid 19:
Você ainda tem fé na humanidade?

Natal em tempos de Covid 19: Você ainda tem fé na humanidade?

Num momento em que a “atmosfera” negativa proporciona uma disfunção


emocional devastadora atingindo profundamente os nossos mensageiros
químicos, que controlam todas as nossas funções físicas e psicológicas,e
nos leva a “quase” perder totalmente a esperança de que dias melhores
virão, não há outra alternativa, a não ser, buscar a todo momento, formas e
maneiras de desenvolver o equilíbrio emocional antes que seja tarde demais.

QUEM PERDE A ESPERANÇA, PERDE


O PRÓPRIO PODER, E ENTREGA
A SUA VIDA A PRÓPRIA SORTE.

O positivismo não é uma ferramenta que mereça ser descartada nesse


momento, pelo contrário, pois ele tem o poder motivador que precisamos, ele
nos inspira ao movimento, nos impulsiona a agir de maneira positiva no sen-
tido de trazer à consciência, soluções que beneficiarão toda a humanidade.
Quando nos mantemos positivos e cultivamos a esperança, encontramos
um ponto de equilíbrio que nos coloca em contato com grandes ideias que
podem melhorar o mundo, salvar uma vida, ou a nossa própria realidade.

Minha contribuição para toda a nossa sociedade, a prezar pela saúde metal
de todos, é apontar o necessário para que isso ocorra:
Foto de Filip Bunkens no Unsplash

Desenvolver a inteligência emocional – não há melhor remédio.

O uso da região pré-frontal do cérebro é essencial para tomada de decisões


e no domínio para a positividade. Também para o domínio das demais regiões
cerebrais incluindo o sistema límbico onde se situa a amígdala, vigilante
das nossas emoções e responsável por nossos instintos. Ela nos assegura
a atenção para a vida, mas também não entende qual é o tipo de perigo e,
quando a ameaça é constante, como a atmosfera negativa que vivemos por
exemplo, ela aciona a ansiedade que nos cobra soluções Quando não a en-
contramos damos início à desordem. Desenvolver a inteligência emocional
é justamente conseguir dissolver a emoção antes que ela te domine negati-
vamente.
Como desenvolver a inteligência emocional:

1 – Você deve buscar o lado positivo em tudo, mesmo em situações negati-


vas, por exemplo: a doença trouxe problemas, mas aproximou famílias, fez
repensarmos em nossas vidas, valores, entre outros. Para quem sofreu
o luto, toda dor pode ser amenizada com o tempo e com pensamentos
positivos que alimentem a saudade e não o sentimento de perda.

2 – Experimente visitar hábitos positivos vividos em um passado distante, na


infância por exemplo: desde alimentos até comportamentos, brincadeiras,
esportes, jogos, amigos que te fizeram bem e que nunca mais você teve
notícias, passeios simples junto à natureza, caminhadas, e o que mais você
lembrar e que te traga conforto e alegria.
Desligar por algumas horas o celular e se entregar a esses hábitos positivos
trará a tona o que está determinado em nosso código genético traçado por
milhares de anos, e que a correria do dia a dia não nos deixa perceber.
Nosso organismo pede e sente falta desses hábitos.

3 – Autoconhecimento e meditação. Ao meditar com disciplina, e consistên-


cia, refletir e desenvolver uma maior consciência sobre si mesmo, você
conquista continuamente, mais autocontrole e mais capacidade de
concentração que contribui para o domínio da região racional do cérebro.

4 – Plasticidade cerebral, mediante a leitura, mudança de hábitos comuns,


reforço das sinapses neuronais. Para isso é necessário fazer algumas
pequenas modificações na rotina, como escrever reflexões, insights, objeti-
vos e fazer listas; escovar os dentes com a outra mão que não é a de cos-
tume; mudar os lados dos talheres, etc. Isso obrigada regiões do cérebro
a uma nova aprendizagem e reforça as sinapses melhorando assim
a capacidade racional do cérebro, fator que promove a inteligência
emocional.

5 – O estímulo é a chave para a mudança e a consciência é a busca desta


chave.. Por tanto, a esperança não pode ser deixada de lado, independente
da situação e talvez até por conta da difícil circunstancia, devemos nos
manter esperançosos, positivos, e acreditando que dias melhores virão.
Nos falta saber que a esperança só sobrevive nos corações daqueles que
buscam ser melhores a cada dia, não melhores que os outros, mas melhores
que a si mesmos, pois um mundo melhor é construído pelas mãos de seres hu-
manos melhores, que possuem fé na humanidade, e sobretudo amor pela vida.
Ame a sua vida e se proteja, ter medo é natural, mas não se deixe dominar
por ele, se você seguir as recomendações sanitárias mundiais não precisará
se preocupar, seja responsável!

FAÇA A SUA PARTE, CONFIE E


TENHA ESPERANÇA!

Agindo assim, você terá muitos anos pela frente para desfrutar com os seus
amigos e familiares, mas se escolher agir displicentemente, se perder a
esperança, poderá contribuir para que tudo continue do jeito que está por
mais tempo.

A escolha é sua!
Pandemia fez muita gente perceber
que já estava doente há muito tempo!

Pandemia fez muita gente perceber que já estava doente há muito tempo!
A covid-19 assolou o mundo e nos levou a repensar a vida, as nossas escol-
has, e como estávamos utilizando o nosso próprio tempo.
A parada forçada de toda uma sociedade habituada a viver num ritmo frenéti-
co, onde a produção não podia desacelerar e a economia não podia estag-
nar, nos fez compreender, mesmo que por apenas um de tempo, que existem
outras formas de vida possíveis.
A doença nos fez perceber que vivemos numa sociedade cronicamente
doente. Que fazemos parte de uma sociedade que nos anula e nos faz
viver em função das regras sociais de consumo que não necessariamente
nos fazem felizes.
Estávamos doentes emocionalmente, nossa mente estava nos levando
a um cansaço crônico pela falta de tempo, pela falta de conexões verdadei-
ras, pela falta de atividades que nos fizessem sentir verdadeiramente felizes
e realizados.
A covid-19 nos levou a fazer um balanço pessoal em todas as áreas de
nossa vida, levou até os mais ignorantes a repensarem o que estavam
fazendo com a própria vida. A palavra “propósito”, nunca foi tão discutida
pesquisada. Milhares de pessoas começaram a se perguntar: Qual é o meu
propósito de vida?
Fomos forçados a desenvolver a criatividade na criação de novas metas
e a nos moldar moderando as expectativas ao momento atual.
A busca pela felicidade se tornou frenética, e passamos a buscar funções
sociais que se encaixassem na nossa personalidade, desejos e sonhos.

Percebemos que, nós humanos não podemos mais agir como se fossemos
máquinas, embora muitos, tão acostumados a viverem no automático,
desejaram com todas as suas forças que a vida voltasse ao normal, para
que pudessem de novo viver como um robô, sem tempo para nada.
O que muitos não compreenderam é que este isolamento social foi necessário
para que pudéssemos nos aproximar do nosso mais puro ser e aprender
a lidar com o que estava a nos matar aos poucos.
Iniciamos um novo ciclo, e ele pede para que sejamos mais equilibrados,
que aprendamos a controlar o nosso íntimo para que possamos seguir
por caminhos melhores, que nos satisfaçam pessoalmente e nos realize
emocionalmente.

Só a doença pode nos mostrar o caminho da cura.

Todos nos sentimos doentes, mesmo aqueles que não foram infectados pelo
vírus, doentes pois conseguimos olhar para disfunções sociais causadas
em grande parte pelo avanço tecnológico e pelo tanto de coisas que
“precisamos” fazer em um único dia.

*Imagem: Jonathan Nackstrand – Imagens AFP / Getty


Nosso organismo tem um DNA programado, nosso código genético tem de-
terminações e por dezenas de anos nós burlamos essas pausas necessárias
que todos precisamos porque compreendíamos que deveríamos seguir cre-
scendo freneticamente e pagamos o preço por isso.

A doença nos trouxe o lado instintivo de forma diferente para nos alertar
do perigo. Não foi o suficiente para nos “consertar” mas mostrou o que há
de melhor e pior em nós. E esse escancarar das mazelas humanas se fez
necessário para que pudéssemos, juntos, olhar para frente com uma nova
consciência, para que nos movêssemos em busca da inteligência emocional,
e para que buscássemos novas formas de lidar com os desafios que a vida
nos traz. Só quando conscientemente o individuo entende que está doente,
não só fisicamente, mas emocionalmente, é possível buscar a cura. Enquan-
to não se percebe que está doente, não há como se sentir feliz, pois a cura
só chega a quem se dedica em buscar meios de se curar. Quem entendeu o
recado se moveu em direção do novo com entusiasmo, mesmo com medo, e
conquistou grandes vitórias em 2020, mas quem paralizou e deixou o medo
tomar conta, quem reclamou de tudo, quem se lamentou e se entregou ao
desânimo, perdeu 365 dias e adoeceu ainda mais. É uma escolha adoecer
ou se curar. Mesmo que muitos pensem que isso não é verdade. Quando es-
colhemos brigar com a realidade espalhamos dor e sofrimento por onde pas-
samos, mas quando escolhemos aceitar e agir com o que temos, nós encon-
tramos a cura para diversos males existentes em nossa sociedade, família,
e em nós mesmos. Que possamos escolher agir positivamente nesse novo
ciclo! Essa escolha beneficiará a todos nós!
É preciso aprender a diferenciar a
razão da nossa existência, das fanta-
sias criadas pelos nossos desejos.

É necessário, antes de mais nada, saber diferenciar a razão de nossa


existência, das fantasias criadas pelos nossos desejos. Nós, a todo momen-
to, criamos fantasias que visam uma realidade ficcional, e apenas as publicar
em nossa rede social, não faz com que as concretizemos de fato. Muitas
vezes, nossos desejos ultrapassam o bom senso e passamos a fantasiar um
cotidiano que vai muito além da nossa verdadeira necessidade, passa pelo
conforto, chega ao luxo e atinge a ostentação. A verdadeira razão de nossa
existência é a sobrevivência e a perpetuação da espécie; e a isso estamos
condicionados. Por isso, diariamente estamos a rodar um programa impres-
so em nosso código genético. A prova disso, são as disfunções neuronais
que provocam doenças mentais, já que o nosso organismo utiliza as mes-
mas funções instintivas para funções inventadas por nós que nos molda a
nossa sociedade pós moderna.

As fantasias que criamos e a nossa incapacidade de aceitar a realidade

Ansiedade, agonia, transtornos, tristezas, insuficiência, entre outros senti-


mentos que nos afetam, a maioria, foi inventado por nós, ou é resultado da
nossa falta de capacidade em lidarmos com uma realidade natural. A pan-
demia nos mostrou isso, mas nem todos conseguiram enxergar que não
somos máquinas, não somos superiores, não somos nossos objetos. Somos
humanos, frágeis e orgânicos.
**Foto de Daniel Schaffer no Unsplash

Para nos proteger e para não deixar essa nossa “fragilidade” destruir a
espécie humana, desenvolvemos a inteligência. O nosso cérebro é e sempre
será a melhor ferramenta para sobrevivermos e evoluirmos, já que temos um
corpo frágil, mas aproveitamos bem as vantagens de sermos bípedes.

O NOSSO SOFRIMENTO SURGE DA


PERCEPÇÃO QUE TEMOS DA REALI-
DADE; E ESTA ADVÉM DA RAZÃO, QUE
VÊM DA CONSCIÊNCIA.
Localizada no lobo pré-frontal, região do uso da inteligência emocional,
da cognição e de todas as suas funções executivas, é responsável pelas
escolhas e decisões que tomamos, baseadas nos julgamentos
e interpretações que fazemos.
Nosso desafio é ter paciência, sermos racionais e criarmos estratégias para
o presente, já que o futuro, como diz a cultura popular, a “Deus pertence”.
Não digo para parar de pensar no futuro, mas para criar metas possíveis
e alcançáveis. Quando criamos planos críveis começamos a liberar
a dopamina necessária que produz o humor que nos impulsiona e nos motiva
a seguir adiante.

Se não tivéssemos a dopamina (hormônio da recompensa), não teríamos


o prazer da conquista, então, não buscaríamos nada novo, nem teríamos
força de vontade para seguir adiante. Simplesmente não teríamos disposição
para nada, nem mesmo comer. Se não nos sentíssemos ansiosos não nos
levantaríamos para buscar coisas novas, e não liberaríamos dopamina. Mas
estamos usando esses componentes de forma diferente da necessidade real
que é sobreviver, e garantir a perpetuação da espécie. Estamos liberando a
todo o tempo, pois vivemos fantasiando com excesso novas conquistas, mui-
tas, irrelevantes. E esse desejo descontrolado acaba aumentando a nossa
ansiedade que passa
a liberar mais dopamina, e acabamos chegando a um ponto de desequilíbrio:
o vicio. O que acontece é que nosso organismo não diferencia a nossa ne-
cessidade real, daquela criada por nós, por nossos desejos e fantasias, e
acaba fabricando componentes químicos da mesma maneira.

A solução

Devemos fazer um bom uso das ferramentas que todos temos disponíveis
e cultivar a paciência, alimentar a inteligência, a observação, fazer uma boa
avaliação sobre os próprios desejos, praticar a solidariedade, sentir compaix-
ão, desenvolver uma visão de futuro, preservar a esperança e fazer o que
é possível com a responsabilidade necessária que este momento exige.
Se a sua preocupação hoje é que a sua empresa não vai bem, o excesso de
preocupação fará com que outra área da sua vida seja afetada também:
a sua saúde como vai? Sem saúde não há empresa, não há família feliz, não
há vida que se sustente.
A empresa, os bens materiais, são importantes, mas não são a sua vida, ela
poderia te dar condições de saciar os seus desejos e de implementar as suas
fantasias mais secretas, mas a empresa não vai te devolver a saúde, porém,
as preocupações que ela te causa, podem fazer com que você a perca para
sempre. A questão hoje é se preparar para se reinventar, seja no trabalho ou
nos pensamentos.

O FALIDO SE REERGUE,
O FALECIDO NÃO!

Se recicle, se reinvente, pense com bom humor, se apoie, se acolha e principal-


mente, coloque em prática sonhos possíveis, prefira a simplicidade, e cresça
continuamente sentindo gratidão pelo que você já conquistou, e pela sua vida.
Mire no exemplo da natureza, foque no que te faz bem, se alimente bem, faça
exercícios, leia bastante, aprenda e compartilhe o conhecimento, a razão da
sua existência depende disso, depende de quanto bem você faz a si mesmo e
aos outros. Esse mero detalhe te levará a uma sensação de bem-estar inde-
scritível, melhor do que qualquer fantasia que você já teve na vida.
Geração internet: Perdida entre os
personagens e quem são de verdade!

Quem são na verdade a geração internet? Perdida entre os personagens que


criam e a verdade de quem são. Vivemos uma era em que os personagens
que assumimos nas redes sociais assumem destaque ao invés das nossas
verdadeiras personalidades. Estamos diante de uma geração moldada pela
internet, em que o parecer é mais importante que o ser. Vivemos mais preocu-
pados com os outros ou com as falsas realidades criadas por nós mesmos
que simplesmente nos perdemos na real essência de quem somos. Já venho
estudando há algum tempo como a internet pode afetar a sociedade e a for-
ma como conduzimos as nossas vidas através dela e acredito que vivemos
hoje numa sociedade que se revela em dois lados; o que somos de verdade
e o que somos na tela, no mundo virtual. O problema surge quando deixamos
de conseguir dissociar o nosso verdadeiro eu do personagem criado. Nesse
momento em que nos distanciamos de quem somos de fato, há uma perda da
razão, e deixamos de ter controle sobre o nosso próprio “eu”, comportamento
muito comum no transtorno de personalidade narcisista (TPN).

Como neurocientista explico como esta cultura instalada está


afetando toda uma sociedade:

Infelizmente este narcisismo instalado tem pleno espaço para proliferar


pois a sociedade se mostra cada vez mais superficial. Desperdiçam a própria
existência ao não darem a devida importância a passagem do tempo. E ao
se ocuparem daquilo que é do outro, deixam de produzir algo de bom para
si mesmos. Isto se revela presente na era da rede social, muita imagem
sem conteúdo. Além disso, a educação vem sendo deficitária e essa é uma
das consequências. O ser humano é muito visual e nos dias atuais não bas-
ta ser, tem que parecer, aparecer e aparentar. Este jogo tornou-se vicioso.
*Foto da pixabay

Uma competição quase inconsistente num mundo irreal em que os próprios


personagens deixam se fazer juízo de si próprios para criarem uma imagem
que, para eles, é mais relevante do que a de si mesmos, e por conta isso,
acreditam ser necessário transmitir um personagem, ou seja, uma “farsa”
aos outros.
Recomece quantas vezes for preciso!
Quem não desiste, conquista!

Recomece quantas vezes for preciso! Quem não desiste, conquista! O mo-
mento atual tem colocado muita gente em desespero e a necessidade de
se reinventar é um pensamento constante que está passando na cabeça de
milhares de pessoas. Principalmente aquelas que viram as suas profissões
serem rotuladas como não essenciais e tiveram que passar por necessi-
dades nunca antes experimentadas. Quando você está em casa, sozinho,
sem poder trabalhar, a vida parece te bater mais do que você aguenta apan-
har. Mas uma coisa é certa: A sorte de cada um vem do empenho e esforço
que é colocado em cada meta que definimos para nós mesmos. Se temos
certeza que existem outras possibilidades, mas os nossos pensamentos es-
tão confusos e não conseguimos definir o que fazer, é preciso se colocar em
movimento.

Parece estranho porque pensamos: Como vamos nos colocar em movimento


se não sabemos o que fazer? Pois é. Mas é assim que funciona. Ficar para-
do não vai te tirar desse estado de incertezas, mas quando você decide fazer
alguma coisa, qualquer coisa, você já consegue identificar o que poderá dar
certo e o que não vai funcionar de jeito nenhum. Pelo menos você vai ficar
sabendo. E isso já é uma vantagem.

Por outro lado, se temos a certeza de que queremos algo, mas não conse-
guimos alcançar tão facilmente, não devemos desistir, precisamos sim con-
tinuar tentando quantas vezes forem necessárias até alcançar. Porque quem
não desiste, conquista. Falhar e tentar de novo não é vergonha e deve ser
encarado como uma forma de aprendizagem.
CADA ERRO NOS MOSTRA ALGO
NOVO E NOS AJUDA A APERFEIÇOAR
A NOSSA BUSCA.

Mesmo quando nada parece fazer sentido, quando tudo começa a dar erra-
do, não devemos desistir, desistir não é uma opção, o que devemos fazer é
mudar a rota, refazer os planos, e seguir em frente. Quem fica parado não
conquista nada, mas devemos avaliar bem as nossas estratégias caso o
caminho que escolhemos seguir esteja nos trazendo mais desgostos do que
realizações. Precisamos cuidar do nosso tempo porque ele é o nosso bem
mais precioso e não o devemos desperdiçar em algo que, já entendemos
que não nos dará frutos. Aí a nossa racionalidade tem de sobressair nos co-
locando no caminho daquilo que é mais acertado.

Agora, a nossa única certeza é que precisamos conviver com as incertezas,


que precisamos continuar fortes, empenhados e resilientes. No final, ao al-
cançar o nosso objetivo, todo o esforço vai ter valido a pena, cada dor será
recompensada e cada dúvida será dissipada! E você vai se orgulhar de não
ter se entregado ao desânimo a ponto de desistir.
Acredite em você e não desista!

É MAIS FÁCIL LIDAR COM A FRUSTRAÇÃO DE UM


FRACASSO E TENTAR NOVAMENTE DO QUE LIDAR
COM O ARREPENDIMENTO DE TERMOS DESISTIDO.
Dormir bem pode ser mais importante
que se alimentar bem, diz
neurocientista.

Dormir bem pode ser mais importante que se alimentar bem, diz neurocientista.

*Foto de juan garcia no Unsplash


Dormir é de extrema importância para o bem estar do ser humano. A privação
de sono afeta diretamente a sua qualidade de vida e tem consequências ne-
fastas como:

1) O aumento da ansiedade;

2) A dificuldade de aprendizagem e memorização;

3) O desequilíbrio hormonal e alterações metabólicas;

Dormir é mais importante do que a alimentação em muitas situações.


A saúde é mais afetada quando passamos uma noite sem dormir do que
quando ficamos um dia sem comer. Dormir bem é como se fizéssemos um
reset no cérebro. É o momento em que ele se aprimora, fazendo, inclusive,
uma limpeza necessária para repor as nossas energias. Quando dormimos,
por mais que pensemos que o cérebro desliga totalmente, ele está ativo, pro-
cessando as memórias e os acontecimentos que vivemos ao longo do dia.

Enquanto estamos dormindo, o nosso organismo faz reparos celulares com


oxigênio, glicose e a limpeza de dejetos. Se não dormimos bem as reações
dos órgãos a estímulos e instruções ficam debilitadas. Um exemplo é a ade-
nosina, que tem importante função na regulação de importantes mecanismos
no SNC (Sistema Nervoso Central) e no sono. Quando o sono é deficente,
ela se acumula e intoxica o sangue, diminuindo o ritmo e a produtividade da
pessoa nas horas que ela passa acordada.

A falta de sono ou da qualidade dele está muitas vezes associada


a outras doenças.

O défice de sono tem sido associado com o maior risco para o desenvolvi-
mento de diabetes tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e depressão.
Ter boas noites de sono acarreta uma série de benefícios tanto
físicos como mentais.

Uma boa rotina noturna não só mantem a boa imunidade, como também
melhora a concentração, memória, humor, criatividade, disposição e controle
do estresse.

Quanto devo dormir para permanecer saudável?

São necessárias de 7 a 8 horas de sono, dependendo do organismo, e da


genética. Privar o sono pode resultar em inúmeras doenças como: Disfunção
dos neurotransmissores: prejudica o humor e pode causar os mesmos sinto-
mas da depressão; Doenças provenientes do sistema imunológico debilita-
do, ou até danos cerebrais.

Uma noite perdida, está para sempre perdida.

Há quem pense que compensar o sono, resolve. Mas isso não é verdade
já que, a noite é feita para dormir e não o dia. Explico: a melatonina é rela-
tiva ao escuro e à serotonina relativa à luz. Para compensar uma noite mal
dormida, devemos dormir diversas outras noites bem dormidas para regular
o ciclo circadiano.

DORMIR É UM DOS PILARES PARA


UMA SAÚDE SUSTENTÁVEL, PARA
O BEM ESTAR FÍSICO E MENTAL.
O resultado de noites mal dormidas é a disfunção em nossos neurotransmis-
sores, descontrolando assim todo um processo biológico responsável por
nossa saúde e bem-estar geral. Acarretando em doenças diferentes em vári-
os períodos da vida, causando envelhecimento precoce e levando à morte
prematura.
Ouvimos queixas constantes de pessoas que simplesmente não conseguem
ter uma boa noite de sono. Por vezes, pequenas mudanças de hábitos po-
dem ajudar muito. Passear ao ar livre, caminhar, não usar celulares ou out-
ros dispositivos eletrônicos uma ou duas horas antes de se deitar, escolher
ambientes calmos e com pouca luminosidade, fazer uma leitura, uma med-
itação, ou um relaxamento guiado momentos antes de dormir também são
sempre uma boa ajuda para melhorar a qualidade do sono. Coloque “ter uma
boa noite de sono” no topo da sua lista de prioridades para que você tenha
uma melhor qualidade de vida!
Dormir bem pode ser mais importante
que se alimentar bem, diz
neurocientista.

O silêncio fala muito mais fundo para quem não sabe ouvir do que as palavras!
Muitas vezes deparamo-nos com situações na vida em que o silêncio é a
melhor resposta, a única forma de fazer com a outra pessoa perceba que
não vamos mais insistir, que estamos prontos para desistir.

*Foto da pixabay
Optamos pelo silêncio quando as nossas palavras já não encontram abrigo
dentro das certezas dos outros. As nossas palavras são levadas pelo vento,
nossos discursos são em vão. Quando tudo o que poderíamos dizer já foi
dito, quando a nossa voz se cansa de tentar ser ouvida, a única maneira de
nos fazer notar pelo outro, é sair de cena em silêncio. Porque na maioria das
vezes, o nosso silêncio fala mais alto para quem não sabe ouvir do que as
nossas palavras.

Quando silenciamos depois de muito falar, o outro se confunde, e começa


a se questionar, ele começa a se perguntar o motivo que nos fez mudar de
postura, e é nesse momento que ele passa a fazer uma autoavaliação. Isso
se ele se importar de verdade com a gente, se não for esse o caso, ele sim-
plesmente deixará como está e deixará de nos procurar. E se essa for a es-
colha do outro, se ele decidir que é melhor cada um seguir para o seu lado,
é importante que a gente se conscientize que não somos tão importantes
para ele, e que paremos definitivamente de insistir. Sabe aquela conversa:
“Vamos dar tempo ao tempo!”, pois então, é isso mesmo, devemos aprender
a dar esse tempo para o outro e oferecer esse tempo para nós.

O silêncio é profundo seja em qual situação for, tem a capacidade de passar


mensagens fortes. O silêncio também pode ser sinônimo de confiança, de
amor. Estar em silêncio com quem gostamos é saber que não há a neces-
sidade de palavras forçadas, um gesto, um olhar, um abraço já bastam. O
silêncio pode ser sinônimo de dor ou de desistência, quando não existem
argumentos que façam o outro mudar de opinião sobre você, ou sobre a vida.
O silêncio pode ser sinônimo de sabedoria quando temos consciência de que
aquela situação não vai agregar em nada em nossas vidas, ou que a con-
versa não vale a pena. O silêncio não é somente a ausência de palavras, ele
requer mestria, deve ser usado corretamente, toca o íntimo e inquieta a alma de
quem não sabe escutar.
O meu objetivo é deixar um legado.
Eu não nasci para ser mais um.

O meu objetivo é deixar um legado. Eu não nasci para ser mais um. Estamos
em tempos difíceis, mas é precisamente nestas situações que crescemos.
Os povos mais desenvolvidos da humanidade se superaram devido às difi-
culdades e adversidades. Já se perguntou, qual o valor do seu esforço? De
que vale cada esforço sem recompensas que sejam realmente significati-
vas? Nossos feitos precisam ser registrados. Na era da mídia social, o que
diferencia um perfil do outro é a autenticidade e o poder do conteúdo. Se
você pudesse escolher, preferia que apenas seus filhos se lembrassem de ti
e das suas conquistas? Ou uma grande massa?

Sabe o que tinham e têm, Bill Gates, Steves Jobes, Einstein, Freund, entre
todos os gênios em comum? Todos eles trabalharam por um legado, ou seja,
a vida não poderia ser apenas aquilo e trabalharam para entrar para história
e não passarem despercebidos. Tenha seus feitos registrados, tenha seu
nome no Google, escreva um livro, faça artigos científicos, apareça na TV,
na rádio, no impresso, na revista online. Mas faça da sua vida algo que não
apenas você possa se orgulhar, mas também, as futuras gerações que lerão
sobre você ao pesquisar seu nome no Google e/ou em outros browsers atu-
ais ou do futuro.
Famoso não é quem aparece mais, é quem permanece criando e contribu-
indo para um bem maior. A maturidade do sucesso vem quando o seu nome
alcança o coração das massas e vai ganhando força e destaque até que um
dia – BOOM. Você é reconhecido. Este é meu objetivo de vida, deixar um
legado. Eu não nasci para ser mais um, sou diferente.
Você não se destaca na marra, você se destaca por mérito.

Não é escrachando destaques imediatos, o ser humano é cognitivo e percebe


quando a exposição é forçada. As pessoas vão te conhecendo aos poucos, e
se você tem conteúdo pra mostrar, o seu nome ganha força, você passa de
um mero ser humano para um personagem importante para o grande público
e para os jornais. Nós só conheceremos a sua capacidade quando mesmo
com grande sucesso midiático, o seu nome e o que você ensinou possui um
peso maior do que a sua própria fama.

TRABALHE PARA DEIXAR UM LEGADO.


VOCÊ NÃO NASCEU PARA SER MAIS UM!
O meu objetivo é deixar um legado.
Eu não nasci para ser mais um.

Quando somos fortes, recebemos pouco cuidado e quase nenhum carinho.


Suportar tudo não é sinônimo de força, mas sim, de que em algum momento
vamos entrar em “erupção”, como um vulcão. E quando chega esse momento
nada será poupado. Tudo ao nosso redor poderá sofrer com essa explosão
por muito tempo de contenção. É sempre mais inteligente não usar a mente
como um baú de segredos negativos. Guardar mágoas, ressentimentos, iras
contidas… pode provocar hemorragias emocionais secretas, que levam o
corpo a adoecer.

TUDO QUE A MENTE NÃO SUPORTA


SERÁ TRANSFERIDO PARA O CORPO
EM FORMA DE DOENÇAS.

“Quando a boca fala, o corpo sara. Quando a boca cala, o corpo adoece
produzindo sintomas”. Essa dicotomia entre mente e cérebro, caiu por terra
há tempos. Somos um sistema único, que necessita da harmonização do
psicossomático para o bom funcionamento, isso é o homeostase, o equilíbrio
das forças que nos habitam e nos regem. Quando atravessamos momentos
difíceis; e todos nós nos deparamos com bifurcações no longo caminho da
vida, a ferramenta mais eficaz ainda é a fala, o diálogo com uma comuni-
cação não violenta. Usamos o recurso das palavras para exteriorizar pensa-
mentos, vocalizar sentimentos e solucionar problemas de ordem prática.
Não raro pessoas com baixa autoestima, com sentimento de rejeição, de an-
gústia, de reprovação, com falta de pertencimento e importância sentem-se
acometidas por pressão arterial elevada, dor no peito, com problemas de
coluna, enxaqueca… São palavras impronunciadas que adoeceram por viv-
er em prisão domiciliar. Não permita que a dor se transforme em sofrimento,
não suporte tudo até não aguentar mais nada!

PALAVRAS NÃO DITAS, TORNAM-SE


MALDITAS DORES FÍSICAS.

Quando as pessoas acreditam que somos fortes demais, elas acham que
conseguiremos suportar qualquer dor sozinhos, e por isso, recebemos pouco
cuidado e quase nenhum carinho.

FALE!

UMA BOA CONVERSA NOS LIBERTA


ATÉ DE NÓS MESMOS.
*Foto da pixabay

Não fique tentando ser forte o tempo todo. Os fortes sobrevivem aos piores
períodos, mas muitas vezes, sofrem em silêncio, e encaram longos momen-
tos de solidão. Se permita ser humano, você não tem poderes superiores a
qualquer outro mortal, exteriorize a sua dor, peça ajuda, mostre a sua vul-
nerabilidade com humildade. Não é vergonha sentir que precisa ser cuidado,
não é pecado querer receber mais carinho.
Só ofereça amor, atenção e
respeito a quem merece.

Só ofereça amor, atenção e respeito a quem merece.

O amor romântico é uma invenção humana, que descobriu que a subjetivi-


dade traz um sabor extra aos encontros. Quando há emoção transformada
em sentimento, todo encontro é singular. E o romance torna tudo especial.

Quando entramos num relacionamento usando técnicas de conquista, e cri-


amos jogos emocionais, acabamos passando por cima dos sentimentos do
outro por puro contentamento, ferimos, com a desculpa de que já nos fizeram
sofrer. Quem entra em uma relação utilizando as “técnicas” de dar “chá de
sumiço”, “dar gelo”, “desprezar”, tem o poder de confundir o outro, de fazer
com que ele interprete a situação como: “Não sou bem vindo”, “Estou sendo
inconveniente”, “essa pessoa não me quer por perto”.

É TÃO MELHOR USAR A VERDADE DO SEU


PRÓPRIO SENTIMENTO E DEIXAR ISSO
CLARO PARA O OUTRO. EVITA MUITO
SOFRIMENTO.

Você precisa entender que só entra na sua vida quem você permitir, quem ti-
ver realmente alguma finalidade:: profissional, amizade ou amor. A prerroga-
tiva para qualquer relação obter êxito é o respeito. Nas relações românticas,
é preciso acrescentar, respeito, admiração e a reciprocidade.

Tudo o que desperta amor, exige cuidado e carinho.


QUANDO DISPENSAMOS CUIDADO
E CARINHO ÀQUILO QUE AMA-
MOS, A RELAÇÃO DURA.

Isso se desdobra para as relações virtuais. Tornou-se comum os relaciona-


mentos digitais, o amor “virtualizou” e as regras se estendem na vida real.

Lá como cá, só devemos oferecer amor, respeito, admiração, e atenção a


quem entende o sentido de reciprocidade. As responsabilidades da vida real
se desdobram para as relações virtuais. Hoje em dia está mais fácil “can-
celar, excluir, deletar, bloquear”, sem desdobramentos para a sua reputação
na vida real.

Mas se engana quem pensa que as suas ações para com os outros não
terão volta: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”,
seja na vida real ou na virtual.

*Foto da pixabay
Responsabilidade afetiva e reciprocidade nas relações não fazem distinção
entre o virtual e o real. O cérebro processa as mesma reações e a mente
cobra as mesmas responsabilidades. Não se demore onde não houver reci-
procidade! Fortaleça os seu valores e só entregue o seu amor à pessoas que
tenham igualmente os mesmos valores.

NÃO PERCA TEMPO COM PESSOAS QUE SÓ


QUEREM FAZER JOGUINHOS, TE MANIPULAR,
E TE USAR.

O seu tempo é precioso, e a vida passa muito rápido para você desperdiçá-la
ao lado de quem não te merece. Se dê ao respeito e respeite quem te dê
valor. Você merece um amor que te faça sentir mais feliz do que triste. Não
se deixe enganar por falsos amores.
A pandemia me ensinou a ser mais
seletivo! Hoje sei muito bem quem
eu quero perto!

A pandemia me ensinou a ser mais seletivo! Hoje sei muito bem quem eu
quero perto! Hoje sei quem são os meus amigos de verdade!
Tentei encontrar algo de positivo neste cenário pandêmico, e percebi uma
coisa muito interessante, que durante todos esse tempo onde fomos obriga-
dos a suspender o nosso ritmo de vidas, foi possível notar a revelação da
natureza de cada um de nós.
Pude observar como cada um a minha volta se comportou nesse momento
tão difícil.
A verdade é que, antes da pandemia, vivíamos encenando uma grande peça
no teatro social. Tínhamos muitos afazeres, nos sentíamos úteis e buscáva-
mos nos outros a mesma função utilitária.
Éramos como uma grande engrenagem que funcionava de forma mecânica.
Com poucas matizes emocionais, e pouca entrega sentimental, éramos e
tratávamos tudo como moeda de troca, e víamos essas trocas como paga-
mentos legítimos.
A pandemia nos provou que estamos numa grande corrente humana, e que
precisamos uns dos outros.

Eu cuido de mim quando estou cuidando de você!

Desde o uso contínuo das máscaras como barreiras físicas para evitar o
contágio pelo vírus, até as máscaras sociais foram arrancadas, revelando
quem de fato são as pessoas que compõem o seu comboio social, e que,
verdadeiramente, se importam com você.
Quem soube utilizar a criatividade a serviço da inteligência, e somou na sua
vida, e quem se tornou um peso ou não fez a mínima falta. Ficou nítido o val-
or de alguns, e a presença desnecessária de outros. Passamos a valorizar a
“união com o afastamento”, e sentimos a necessidade de oferecer “presença
de qualidade” mesmo com a ausência física.

É notório, nesse momento dizer a famosa frase: “Quem ama cuida”:


Mas… De quem você cuidou? Quem cuidou de você?

Existem diversas formas de demonstrar nossos sentimentos e de cuidar de


alguém que é importante para nós. Podemos fazer isso através de e-mail
carinhoso, depositando um bilhete na caixa de correios, escrevendo uma
mensagem no app, ligando um dia ou outro, ou todo dia, fazendo uma chama-
da de vídeo para ver e ser visto… É simples se fazer presente na vida do out-
ro, mesmo sem estar presente fisicamente. Durante a pandemia nos depara-
mos com quem realmente se importa e quer estar na nossa vida de verdade.
Podemos perceber a verdadeira natureza dos nossos relacionamentos.
Qual é a sua verdadeira natureza? Altruísta ou egoísta? O que esse tempo
de “inação” pela pandemia revelou sobre você e sobre quem lhe rodeia?
Pensar, ainda é o mais longe que podemos ir, sem oferecer riscos para nós
e para os outros. Pense sobre isso, e busque os benefícios desse tempo em
que a única viagem que podemos fazer é para dentro de nós.

DESCUBRA QUEM VOCÊ É E COM


QUEM VOCÊ VEM CONVIVENDO.

Já ouviu aquela frase? “Quem quer faz, quem não quer arruma uma descul-
pa.”. Pois então, acorde para a verdade dos seus relacionamentos, essa é
a beleza da revelação que a pandemia nos trouxe. Faça o melhor por você
e pela sua evolução, esse é o melhor momento da “lagarta virar borboleta”,
podemos usar do espaço oculto, que a pandemia nos proporcionou, para
entrar em contato com nosso “Lado B”, a nossa melhor versão. Mas alguns
escolhem fazer desse lado B, a sua pior versão. Não seja um deles. Desen-
volva uma maior sensibilidade para enxergar o que antes não havia tempo
para ser percebido por estarmos sempre muito distraídos de nós e das ver-
dadeiras intenções por trás das máscaras sociais. A pandemia nos fez este
pequeno favor, manifestou o que já era latente, mas pouco percebido.

HOJE SABEMOS MAIS DE NÓS E


ENXERGAMOS MAIS A VERDADE
DO OUTRO.

Os filtros distorcidos da realidade se ajustaram e o que apareceu foi a ver-


dade nua e crua. Quem é você? Quem são seus amigos? Se você sabe
responder minimamente a essas duas perguntas, você soube aproveitar o
“tempo/ espaço” dessa pandemia e enxergou um sentido maior nisso tudo,
mesmo tendo que viver na letargia dos dias.
Personalidade narcisista: Quando
contrariado, humilha e ataca

Personalidade narcisista: Quando contrariado, humilha e ataca Estamos na


era do narcisismo, a internet e principalmente a mídia social potencializou
uma personalidade que antes era apenas instintiva, usada como um modo
de se proteger da desaprovação alheia, como posicionamento para repro-
dução e motivação. Percebo que, de um modo geral, o excesso de liberação
de dopamina devido às conquistas constantes de nossa sociedade, pode ter
prejudicado a homeostase em nosso organismo, o equilíbrio tão necessário
para o bem estar.
Dependendo da personalidade do indivíduo, este narcisismo pode chegar a
um nível perigoso, que afeta não só a si mesmo, mas à outras pessoas. O
narcisismo consiste em desvios do ego que se refletem na maneira como a
pessoa pensa, percebe, sente e se relaciona com os outros. Desta maneira,
os narcisistas acabam criando uma realidade abstrata que os convêm.

*Foto da pixabay
Semântico, o narcisista pluraliza essa realidade abstrata não só para si, mas
para outras situações e pensamentos. Esta perturbação de como ele enxerga
a realidade, a verdade do seu caráter e as suas próprias tendências compor-
tamentais afetam diversas áreas da sua personalidade e desse modo, ele é
capaz de modificar a maneira como “enxerga o mundo” e a si mesmo. Essas
perturbações afetam também o modo como ele gerencia as suas próprias
emoções. O narcisismo pode potencializar-se por diversos fatores, entre eles
genético, como consequência de traumas que afetaram a sua autoestima,
uma educação onde recebeu muitos mimos na infância ou até mesmo por
conta das críticas excessivas impostas durante o seu desenvolvimento. As
respostas que ele decidiu dar as conexões entre o pensamento e o compor-
tamento que envolvem o temperamento e a capacidade de gerir tensões ou,
como mencionei acima, devido às influências do desenvolvimento tecnológi-
co do mundo, internet e redes sociais, e suas consequências ao medo de
expor a sua imagem verdadeira ao mundo. Uma das características do narci-
sista se sobressai quando ele é contrariado. Um narcisista sempre responde
as investidas contrárias atacando e humilhando o outro.
Narcisistas apresentam hipersensibilidade a crítica e insultos, mesmo que
esses sejam produto da própria imaginação. Suas suposições são, em sua
maioria, negativas. Eles não sabem lidar bem com derrotas, frustrações e
rejeições devido a ausência de maturidade emocional. Quando contrariados,
podem reagir com nervosismo apresentando extrema irritação e jogando
toda a raiva em cima dos outros.
Essa atitude raivosa e intolerante está relacionada a baixa autoestima, geral-
mente, pessoas narcisistas são assim pois negam a realidade e querem
forçar o outro a acreditar nas suas verdades inventadas. E quando percebem
que foram desmascarados, eles agem com agressividade para disfarçar a
insegurança. Se você acredita que alguém com quem você convive ou você
mesmo pode ter uma personalidade narcisista, fique atento a esses sinais:

1 – Senso exagerado de superioridade e importância.


2 – Ausência e empatia.
3 – Falta de percepção cognitiva.
4 – Realidade abstrata.
5 – Crença de ser especial e único.
6 – Necessidade de liderar.
7 – Busca ser o centro das atenções.
8 – Busca atenção mesmo que de forma negativa.
9 – Vaidade excessiva.
10 – Usa o tom de voz mais alto para sobressair.
11 – Controlador.
12 – Dificuldade em manter relacionamentos afetivos.
13 – Não sabe lidar com críticas.
14 – Possibilidade de comportamento arrogante.

Se você ou alguém que convive com você possui uma ou mais dessas car-
acterísticas é bem provável que você ou a outra pessoa possuam uma per-
sonalidade narcisista. Fique atento para que você não se exceda, caso você
identifique que possui uma natureza narcisista. Busque ajuda, procure trilhar
o caminho do autoconhecimento e trabalhar essas questões internas que te
levaram a criar essa realidade paralela, onde só você importa. Caso você
conviva com um narcisista, não permita que essa pessoa se exceda com
você. Se afaste, imponha limites e aprenda a dizer não para tudo o que ele
faz e que pode estar te machucando.
NÃO ESPERE MUDANÇAS SE
VOCÊ FAZ SEMPRE TUDO IGUAL

É necessário agir de formas diferentes se desejamos obter resultados difer-


entes. Parece simples, mas muitas pessoas insistem em continuar batendo na
mesma tecla até que ela quebre. Movimentar-se na direção de seus desejos
exige mudanças de planos, de rotas, de ações. Se a situação se repete, pense:

“ONDE ESTOU ERRANDO?”

“O QUE NECESSITO APRENDER?”

“O QUE POSSO MUDAR?”

Pare de esperar que algo novo aconteça, faça esse novo acontecer na sua
vida. Pare de esperar que os outros mudem para você mudar, mude você
para que os outros sigam o seu exemplo. Cada um terá que fazer a sua parte.
Perceba: se está dando tudo errado é necessário no mínimo parar para re-
fletir. Ou vamos seguir na direção errada até o fim?

Muitas decisões precisam ser tomadas mesmo que possam causar alguns es-
tragos no início… É a Vida. Pisar no freio… Virar 180°… Algo precisa mudar.
SE ESTÁ DANDO ERRADO. RECOMECE!
TENTE DE UMA FORMA DIFERENTE.
MAS NÃO DESISTA!

Se você não mudar AGORA, viverá a eterna sensação do tempo perdido…


Com medo…
Fazer algo sem saber que está errado é uma situação, mas persistir, após
tomar consciência que está no caminho errado… É um grande erro.
É imprescindível identificar padrões repetitivos, e mudar o seu “modus ope-
randi”. Lembre-se que mudar não é fácil, mas é possível.
Maus hábitos podem nos trazer grandes problemas… Mas não adianta pro-
crastinar. Encerre o ciclo e inicie um novo, com uma nova postura, um novo
olhar. Comece mudando pequenas coisas para depois ir se aventurando nas
grandes. Em terreno escorregadio é preciso virar devagar para não sair der-
rapando…
Comece colocando algumas coisas no lugar. Organizando as gavetas, do-
ando o que não usa mais, jogando no lixo o que não presta. Comece pelo
ambiente externo e aos poucos vire-se para o seu interior.
Você sentirá uma sensação muito boa, alívio, de ser competente para as-
sumir o controle da sua vida. Em nossas vidas, às vezes, precisamos limpar
as gavetas… Tirar as sujeiras que não permitem que as mudanças que são
necessárias, possam ser realizadas por nós. A vida não nos deve nada.
Mas exige minimamente duas características: Coragem e disciplina.
Coragem para mudar o que for preciso, e disciplina para ser consistente e
coerente com essas mudanças que vão gerar novos e saudáveis hábitos.

FAÇA DIFERENTE!
“Quem permite que o medo controle
os seus dias, fracassa!”

“Quem permite que o medo controle os seus dias, fracassa!”

*Foto da pixabay

O medo faz parte da nossa vida como mecanismo de aprendizagem, preparo


e solução. Está relacionado ao instinto e a parte mais primitiva do cérebro.
Sem o medo, simplesmente nos colocaríamos em constante perigo de vida,
possivelmente pularíamos de penhasco acreditando que nada aconteceria,
e morreríamos.
O que muitas pessoas não sabem é que onde existe medo também existe
coragem, e dela nasce a força de vontade para correr riscos calculados que
nos levam a conquistar o sucesso em todas as áreas da nossa vida. Essa
coragem é o resultado da superação do medo.

Vencer o medo é literalmente como decidir entre pular de paraquedas ou


não, quando se calcula as possibilidades, verifica o equipamento, e confia no
instrutor, conquistado o salto, a adrenalina e a dopamina ferve no sangue nos
trazendo uma sensação de vitória, de realização. Mas o risco deve ser con-
sciente, poucos paraquedas não abrem, mas se não abrir, a pessoa morre,
ou seja, há riscos e riscos, uns mais propensos à derrota e outros não.

É como andar de avião, é o meio de transporte mais seguro que existe, mas
se ele cair, há poucas chances de salvação, porém existem. Você deixaria
de voar de avião por conta do risco de queda? Se você respondeu sim, com-
ece a se preocupar. Pois o medo excessivo te paralisa, estagna a pessoa e
a coloca em uma posição vulnerável com menos chances de conquistas. A
questão aqui não é vencer todos os medos a todo custo, nem pensar que
o medo é um inimigo. Devemos olhar para o medo como a consciência da
segurança para que possamos fazer a melhor escolha. O medo nos motiva a
medir as vertentes, os riscos e mediante a isso, com coragem e inteligência,
seguir o melhor caminho. Porém, o medo excessivo te coloca numa atmos-
fera negativa que funciona como uma areia movediça.

Ele te afunda quanto maior for o seu desespero e, um dia, ao invés de culpar
o mundo pelas suas derrotas, talvez você perceba que é melhor começar a
superar esses medos olhando com atenção para as opções e escolhas que
ele te oferece. Ao agir desse modo, você entende que precisa usá-lo a seu fa-
vor porque só assim conseguirá desfrutar de boas conquistas. Quem fracas-
sa constantemente precisa aprender a ultrapassar as barreiras do medo que
não são tão perigosas quanto o nosso sistema límbico do cérebro propõe.
Até porque nossos agentes bioquímicos não sabem identificar o ataque do
leão do xingamento de um vizinho. Nós é que precisamos desenvolver a in-
teligência emocional para identificar um risco real de vida, de um risco imag-
inário, ou até de um risco que vale a penas correr para que posteriormente
consigamos obter o sucesso que desejamos.
ENTENDA: VIVER É CORRER RISCOS
NECESSÁRIOS, CALCULADOS, E SOBRE-
POR A CORAGEM DIANTE DO MEDO.

Quais riscos você está deixando de correr por medo?


Olhe para a sua história de vida e perceba: Quantas vezes você precisou
ser corajoso? Reconheça a sua natureza consciente que te inspira coragem
e que te impulsiona a subir mais um degrau todos os dias, cada vezes mais
alto, para se aperfeiçoar e se tornar uma pessoa melhor.

SÓ QUEM PROGRIDE, VENCE! MAS


AQUELES QUE PARALISAM DIANTE
DO MEDO, FRACASSAM.
“Uma pessoa não tem que proibir a
outra de nada! Respeito não se cobra!”

“Uma pessoa não tem que proibir a outra de nada! Respeito não se cobra!”

Estamos inseridos num novo Zeitgeist, onde todos têm os mesmos direitos e
obrigações. Homens e mulheres finalmente encontram-se no mesmo patam-
ar. A relação é vivida “a dois”. Portanto há que se cuidar de um elemento tão
importante quanto o amor nas relações, o respeito.

SÓ QUANDO HÁ RESPEITO DENTRO DE


UM RELACIONAMENTO, ACONTECE A
TÃO DESEJADA RECIPROCIDADE.

Quando as partes estão envolvidas emocionalmente com a verdade do amor


que sentem, nenhum dos dois necessitam buscar fora, ou seja, em uma
outra pessoa qualquer alento ou complemento. Ninguém cobra, nem proíbe
nada de ninguém, porque se ofertam mutuamente o que é essencial: amor.
O respeito pela relação está na lealdade do sentimento. Isso é intrínseco ao
amor. Quando temos responsabilidade afetiva, a constância emocional nos
chega com naturalidade e espontaneidade. Não precisamos ser lembrados
pelo outro, muito menos cobrados de algo que é tão necessário para a qual-
idade e saúde de qualquer relacionamento.

Não é preciso proibir o outro de sair com os amigos, de usar tal roupa, de
chegar tal horário, não há essa necessidade. Pelo contrário, há liberdade
no verdadeiro amor. Mas só amor não basta, só sexo não satisfaz. Se as-
sim fosse todas as relações dariam certo. Para uma relação dar certo só é
necessário o envolvimento e o compromisso na entrega daquilo que também
queremos para nós: RESPEITO.

Uma relação nunca será perfeita, porque não existe perfeição, mas respeito
existe e deve ser o ponto de acordo entre os dois. Tudo aquilo que tratamos
com cuidado e carinho, dura. Relações que atravessam o tempo, que gan-
ham profundidade, trazem como espinha dorsal o respeito, a admiração, o
carinho e o cuidado. Não há cobranças nem obrigações, mas sim a vontade
verdadeira e legítima de estar com a aquela pessoa vivendo aquele momen-
to. Respeite a pessoa que você escolheu para viver ao seu lado, dê a ela a
segurança e o respeito que ela merece. Que você será muito mais feliz sen-
do livre para fazer o que quer e ir para onde precisar e desejar sem sentir que
precisa proibir, monitorar, stalkear, ou duvidar.

Quando você respeita a pessoa que está ao seu lado, a única coisa que você
deseja é que ela te respeite também, mas respeito não se cobra, se tem ou
não, e se não há respeito na relação, mesmo que você tente proibir, que você
queira controlar, a única coisa que você vai conseguir é se magoar e machu-
car o outro com a sua insegurança.

*Foto da pixabay
O melhor é deixar que o outro faça o que ele tem vontade, e se a vontade
do outro for te desrespeitar é só acordar para a verdade: não é amor. En-
cerrar esse ciclo, virar a página e seguir em frente. Certamente o destino se
incumbirá de colocar outra pessoa no seu caminho que te respeite e te ame
de verdade!

Tem gente que muito fala e nada faz,


por isso que só acredito em atitudes!

Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito em atitudes!
Quando tudo está dito e nada está feito, você disse mais ou fez mais?

Há quem tenha um discurso excelente, porém a ação se perde no decorrer


da fala. Estar alinhado com a expressão que representa de fato sua ação,
é privilégio de poucos. Pois entre o que se sabe e o que se faz, há aí uma
grade distância.

Sempre existe um repertório imenso de justificativa para explicar


a inação:

Depressão, ansiedade, falta de colaboração, pandemia, receio… A verdade


secreta é que “quem faz, FAZ, quem não quer da desculpa”. Existe um es-
forço, um investimento de energia e a administração de tempo para que re-
alizemos as ações no cotidiano. Por isso, muitas vezes, nossas atitudes não
são coerentes com o que falamos.
Quem tem uma mente organizada, terá uma casa organizada, prestará um
serviço bem feito e terá como recompensa, uma vida com resultados positivos.
Ainda que seja um portador de alguma síndrome, transtorno ou doença, há
sempre algum tratamento, ou medicação que são capazes de melhorar o seu
estado geral, na maioria dos casos. Estamos sempre diante da oportunidade
de mudar, e existem milhões de possibilidades a nossa disposição, mesmo
diante dos mais desafiadores acontecimentos. Mas para isso, é necessário
querer com todas as suas forças alinhar o seu discurso com as suas atitudes,
e buscar a todo instante sair do estado atual para o estado desejado.

NENHUM DE NÓS É,
TODOS NÓS ESTAMOS.

Provocar essa mudança é sempre um ato, uma decisão, que exige uma ação.
A vida de fato anda nos exigindo muito, mas se desenvolvermos duas car-
acterísticas principais: coragem e disciplina, mudanças significativas irão vir
a reboque. Precisamos de coragem para mudar e de muita disciplina para
permanecer nesta mudança.

TER ATITUDES POSITIVAS É CRIAR


MOVIMENTO, ALTERAR A ROTA
DOS ACONTECIMENTOS.
Comece por coisas simples:

1) Levante e arrume sua cama.

A satisfação de realizar a primeira tarefa da manhã, irá criar um encadea-


mento de desejo de novas pequenas realizações.

2) Defina uma rotina de pequenas metas diárias.

A vida é feita de dias, um dia bem vivido, ao final de um mês, irá lhe render
uma rotina saudável que resultará em uma vida bem vivida.

3) Esteja mais na ação do que no discurso.


Tem gente que muito fala e nada faz! Prefira ser aquela pessoa que faz tudo
o que pode e só fale o que realmente fez e faz a diferença na sua vida e que
poderá fazer a diferença na vida das outras pessoas também!

DISCURSO SÃO PALAVRAS QUE EX-


PRESSAM PENSAMENTOS, AÇÕES SÃO
ATOS QUE MATERIALIZAM DESEJOS.

Achismos, julgamentos e manipulações verbais podem te levar a um lugar


de sofrimento difícil de sair. O melhor que devemos fazer para a nossa san-
idade mental é buscar respaldo na verdade, naquilo que realmente estamos
fazendo, sem esse olhar para dentro fica impossível alcançar uma mudança
que nos leve a viver uma vida com mais significado.

TEM GENTE QUE MUITO FALA E NADA


FAZ! SEJA AQUELA QUE FALA APENAS O
QUE FAZ! AS SUAS ATITUDES DIZEM MAIS
DO QUE QUALQUER PALAVRA BONITA
QUE VOCÊ DIZ!
Jornalistas correm mais risco de sof-
rerem AVC e fadiga devido ao estresse

Jornalistas correm mais risco de sofrerem AVC e fadiga devido ao estresse.

Profissionais do mundo inteiro estão propensos a terem que pagar a conta do


estresse com doenças de todos os tipos, mas poucos conseguem perceber
os riscos constantes que, especialmente os jornalistas, correm e correram
durante a pandemia, não só em relação a exposição que a profissão exige,
mas também porque receberam uma sobrecarga muito grande de trabalho.
Esses profissionais da imprensa precisaram atender à um volume de infor-
mações e lidaram com uma situação totalmente atípica, precisaram estar
sempre, um passo a frente dos acontecimentos para cobrirem as mais diver-
sas situações que se desenrolaram por conta da pandemia.

Um dos pontos mais estressantes da profissão é a necessidade de conse-


guirem o “furo” da notícia, aquela que ninguém publicou, aquela exclusiva,
e para isso, eles precisam e precisaram se colocar em risco para entregar
resultados diários. A cobrança não vem apenas da audiência, mas também
da velocidade com que precisam entregar as informações e apurar tudo para
não passarem notícias falsas ou erradas. Em seus cotidianos recebem uma
enxurrada de informações e precisam estar atentos a todo instante.Ser jor-
nalista é como brincar de roleta russa, eles nunca sabem o que os esperam,
e o tiro pode ser fatal.

Podemos comparar com o trabalho no mercado financeiro, na bolsa de va-


lores, onde a pressão por resultados é alarmante, e os gritos surgem de
todos os lados. Mas os jornalistas, geralmente são mal remunerados, com
exceção dos “âncoras de bancadas televisivas”, e o estresse do trabalho
árduo, junto com a escassez de recursos, podem levar a um alarmante pro-
cesso de desequilíbrio que culminará no desenvolvimento de doenças como
o AVC e a fadiga crônica.
O caso mais recente foi o do apresentador da Rede Ro, Marcelo Bennesby, de
53 anos, que sofreu um princípio de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e pas-
sou por uma cirurgia após passar mal, com forte dores no peito, dor de cabeça
e mal-estar no dia 1º de janeiro de 2021. Mas basta procurar um pouco que en-
contramos muitos outros profissionais que passaram pelo mesmo problema.

A repórter Leniza Krauss, sofreu um AVC em 2015 enquanto cobria uma


matéria policial para a Rede Record, ela tinha apenas 37 anos na época,
após dois anos do ocorrido, decidiu pedir demissão e não se arrepende. Em
entrevista ao Uol ela disse: “Combinei comigo mesmo de ser menos estressa-
da”. Há dois fatores cruciais que podem levar os jornalistas a desenvolverem
essas doenças: um deles é a ansiedade que aumenta conforme a gravidade
da notícia que precisam comunicar e cobrir. Quanto maior for o jornal, maior
a demanda, e maior a cobrança por resultados e “furos” exclusivos. Alguns
jornalistas usam a ansiedade a seu favor para terem um melhor desempen-
ho, até porque a ansiedade bem aplicada pode favorecer a criatividade. Pode
até parecer estranho, mas ela ajuda o nosso processo criativo.

O segundo fator é a pandemia:

O problema é que, com a pandemia, não só a demanda aumentou, como


também o risco com a exposição excessiva para cobrir as notícias não é
favorável. Não podemos ser negacionistas, a realidade enfrentada pelos jor-
nalistas nesta pandemia, uma doença mortal, que provocou a alteração total
da nossa rotina e das nossas vidas, que ocasionou alterações em nosso
cérebro, mais precisamente em nossos mensageiros químicos. E é simples
explicar como isso ocorre e desencadeia o estresse. Por isso, vou descrever
o ciclo: Cada meta conquistada, seja um like no Instagram, uma notícia com
audiência, um furo de reportagem, uma promoção, qualquer conquista, cada
desejo realizado faz com que nosso corpo libere dopamina, que é o hormô-
nio da recompensa.

A dopamina é viciante, queremos sempre liberar mais, faz parte do instinto,


se ela não existisse não teríamos vontade de conquistar nada, o problema
é que a usamos de maneira diferente no processo evolutivo. E é nesse mo-
mento que a ansiedade aparece, sem ela, não teríamos a pulsão para buscar
a conquista. No cenário atual estamos todos vivendo níveis altos de ansie-
dade e os jornalistas foram afetados tanto quanto os profissionais da saúde,
de maneiras diferentes, mas com grande intensidade.

Mais ansiedade; mais doenças, risco de vida, receio econômico, tudo isso faz
ativar o instinto de sobrevivência, no sistema límbico das emoções, na amíg-
dala cerebral onde estão armazenadas memórias negativas como traumas,
medos, etc. Esse sistema é necessário para que possamos saber se aquilo é
perigoso ou não para as nossas vidas. O problema é que nosso cérebro não
distingue o ataque do leão com o medo de perder o emprego por exemplo,
na verdade, apenas varia a potência do problema.

Como funciona o processo:

A pandemia elevou a ansiedade que por sua vez, ativou nosso modo sobre-
vivência, que buscou memórias da amígdala, levando-as ao lobo pré-frontal
da consciência.
Quando não resolvemos os problemas, até porque não podemos matar
o vírus e nem resolver a economia ou reaver o emprego, a ansiedade é max-
imizada e o estresse passa a tomar conta de tudo. Com a ansiedade eleva-
da assim como o estresse, alteram-se os níveis de cortisol, hormônio que
controla a nossa imunidade, na tentativa de eliminá-los. A função do cortisol
é ajudar a reduzir a inflamação do corpo, mas quando ele é constantemente
injetado, torna-se resistente comprometendo o sistema imunitário.

Desta forma ele se torna menos eficiente contra agentes externos, podendo
causar fadiga e doenças devido a baixa imunidade. Quando está em níveis
normais no corpo, age no controle dos leucócitos (glóbulos brancos), células
do sistema imunológico, mas com a ansiedade constante e o estresse, há
um aumento na sua produção. Os glóbulos brancos quando produzidos em
excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo san-
guíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando o risco de doenças
cardiovasculares, entre elas o AVC.
O jornalismo é uma das profissões com maiores chances de desenvolver a
Síndrome de Burnout, por exemplo, outra doença que leva a fadiga e a uma
condição de estafa mental ligada ao estresse que pode colocar em risco
a vida do profissional. É preciso que exista um cuidado preventivo constante
para jornalistas que correm riscos diários, sem precedentes. Eles prestam
um serviço necessário para a garantia da democracia e merecem todo
o nosso respeito.

Nunca ofereça o seu valioso tempo


para pessoas “sanguessugas”.

Nunca ofereça o seu valioso tempo para pessoas “sanguessugas”. Somos


“filhos do tempo”, atravessamos o ciclo vital usufruindo desse valioso tesouro.
O tempo nos dá a vida, mas o passar das horas também faz findar a existên-
cia. O que temos de mais precioso é o nosso tempo, pois uma vez vivido ou
desperdiçado, não há como voltar atrás.

Pessoas “sanguessugas”, ou “vampiros emocionais”, são aquelas que dre-


nam a nossa energia vital e se alimentam da nossa boa vontade. Elas pre-
cisam de atenção, ou pelo menos acham que precisam, ou acreditam que
merecem mais dos que os outros, e buscam essa atenção das mais variadas
formas, muitas vezes, nos fazem sentir culpados quando não “conseguimos”
atingir as altas expectativas que elas colocam em cima de nós. São pessoas
que “pedem favores” continuamente, que só te procuram quando precisam
de algo, a todo momento estão pedindo alguma coisa, e quase sempre, ess-
es pedidos são muito invasivos.
Elas acreditam que todo mundo tem o dever de ajudá-las, e geralmente, não
conseguem fazer nada sozinhas, ou melhor, até conseguem, mas preferem
passar a responsabilidade para os outros. Sabe uma pessoa “cara-de-pau”,
bem, elas são desse tipo, pedem dinheiro emprestado, pedem para passar
uns dias hospedadas em sua casa de praia, dão palpite e opiniões sobre a
nossa vida sem serem solicitadas… e quando nos damos conta, já estamos
numa relação abusiva.
As relações tóxicas se instalam de maneiras muito sutis. A convivência com
pessoas que se queixam da vida, que se vitimizam, e estão sempre pedindo
favores é muito desgastante. Elas não aceitam um não como resposta, e quando
temos que dizer que não podemos ajudá-las, elas se voltam contra nós.

CONHECE ALGUÉM ASSIM?

É necessário ligar o alerta para perceber quem se vitimiza, pois na maioria


das vezes, nesses casos de “sanguessugas” a vítima é você, e quem se faz
de vitima é o grande vilão da história.

PESSOAS QUE NÃO TÊM COMPETÊNCIA


PARA SE APROPRIAR DE SUA EXISTÊN-
CIA, SE APOIAM EM OUTROS PARA
TERCEIRIZAR SUAS NECESSIDADES.

É necessário caminhar pela grande jornada da vida, atravessando etapas,


fechando ciclos e abrindo outros com a experiência do aprendizado. A memória
nos enriquece a cognição, lembrar das adversidades e contingencias que a
vida apresenta, nos ajuda a construir mapas mentais de enfrentamento. É
muito importante desenvolvermos autorresponsabilidade para ocuPara que
parmos o nosso lugar de forma consciente e intencional. Sem cairmos em
armadilhas de pessoas tóxicas ou abusivas, muito menos nos transformando
em personalidades que carregam esse adoecimento.

O autoconhecimento nos permite a observação do nosso comportamento


e dos que nos cercam. Proporciona uma visão ecológica das relações. É
importante entrar devagar na construção de novas parcerias de vida, mas
retirar-se com rapidez quando perceber que esta relação não contempla a
reciprocidade.

AME E SINTA-SE AMADO, RECONHEÇA


E SINTA-SE RECONHECIDO, RESPEITE
E SINTA-SE RESPEITADO…

A INDIVIDUALIDADE PODE
SER COMPARTILHADA MAS A
INDIVIDUAÇÃO TEM QUE SER
PRESERVADA.

a troca seja positiva e produtiva, existe sempre a necessidade de se colocar


no lugar do outro e se perguntar: Eu estou oferecendo na mesma proporção
que o outro me dá. Ou ele está me oferecendo o mesmo amor
e dedicação que eu ofereço a ele?

Aprender a dizer não é um requisito para a nossa felicidade.


Somos indivíduos paradoxais, isto é, somos únicos, somos um ser inteiro
e indivisível, mas ao mesmo tempo precisamos nos relacionar com nossos
semelhantes. Sejam elas relações sociais, profissionais, românticas, enfim,
qualquer esfera da corrente humana, com elos fortes, que nos permitam sen-
tir importância, engajamento e sentimento de pertencimento é fundamental
cultivar bons relacionamentos para nutrir a nossa vida. Se percebermos que
a relação que vivemos é unilateral e deletéria que sejamos rápidos em nos
retirar.

Freud inteligentemente perguntava aos seus pacientes:

“QUAL A SUA RESPONSABILIDADE


NA DESORDEM DA QUAL VOCÊ
SE QUEIXA?”.

Precisamos identificar a nossa responsabilidade em insistir em dizer sim


quando queremos dizer não, em insistir em uma relação de trabalho, de am-
izade, ou de casal, quando claramente não te proporciona nenhuma felici-
dade. Para modificar padrões comportamentais que são nocivos a nossa
saúde mental, e que trarão também adoecimento com sintomas físicos é
preciso se responsabilizar por tudo, e parar de aceitar pessoas invasivas, ou
“pedintes profissionais”, em sua vida.

Aprenda a dizer: “Agora eu não posso!”, “Eu não quero, obrigada!”, “Me des-
culpe, sei você consegue resolver isso sozinha, e eu estou muito ocupado.”
Utilize a sua percepção para detectar relações onde você serve de usina de
energia para outros se alimentarem.

Cuidado!

Em algum momento faltará energia em você.

O seu tempo é muito valioso para que você o entregue de mão beijada para
pessoas folgadas, invasivas, espaçosas e abusivas. De agora em diante
aprenda a dizer não a esses sanguessugas.

Nunca mais ofereça o seu tempo a eles.


A verdade é que somos egoístas
mesmo quando somos altruístas.

A verdade é que somos egoístas mesmo quando somos altruístas. O ser


humano se preocupa demasiadamente com a reciprocidade, precisamos ob-
ter de volta o que oferecemos ao outro, e se não recebemos, nos sentimos
frustrados e amargurados. O egoísmo é bíblico: Amar o próximo como a ti
mesmo- Mateus 22:37-39.

Quando agimos assim, estamos preocupados com que o outro aja na reci-
procidade. Dizemos internamente: “amo o outro para que assim ele também
me ame”.

O EGOÍSMO É UM DOS SENTIMENTOS


MAIS ANTIGOS, É UM MARCADOR
GENÉTICO DE SOBREVIVÊNCIA.

MESMO QUANDO PENSAMOS NO


OUTRO, ANTES PENSAMOS EM
NÓS MESMOS.

Quando fazemos algo de bom para o próximo, sobra em nosso interior algo
de melhor, uma sensação de satisfação que vai além do reconhecimento e
da gratidão alheia.
Os egoístas têm uma péssima fama; o egoísmo ao ser revelado causa con-
strangimento. Mas se buscarmos a origem desse comportamento, ele esteve
desde sempre implantado em nosso código genético para que agíssemos
em defesa e para a preservação da nossa própria espécie. Quando iniciamos
nossa vida, lidamos com este sentimento de maneira natural e espontânea.
As crianças, por exemplo, nos primeiros anos de vida são egoístas e ego-
cêntricas e não disfarçam suas intenções a favor de si mesmo. Elas quer-
em primeiro para si, depois dividem com os outros, elas precisam satisfazer
suas necessidades e só depois que recebem o querem, param de chorar. As
convenções sociais e seus códigos de conduta ainda não constam em seu
repertório de comportamento. Somos animais humanos e sob esta condição
a infância é um excelente observatório do que chamamos dos comportamen-
tos que chamamos nos adultos de “egoístas”.

*Foto da pixabay
Quando nos deparamos com pessoas egoístas devemos entender que elas
estão cumprindo o programa genético para o qual foram programados. A par-
tir do momento que desenvolvemos a linguagem e tomamos conhecimento
das leis, passamos a usar máscaras sociais que fazem com que essa carac-
terística egoísta seja driblada pois desejamos nos proteger dos julgamentos,
queremos passar despercebidos, e evitar as condenações sociais. Mas o
fato é que todos somos egoístas quando queremos preservar a nossa vida,
a nossa imagem, a nossa família, ou seja, os nossos interesses. O verniz
social, ações que nos fazem brilhar no palco da vida, exige uma camada de
altruísmo, que tenta esconder a superfície do egoísmo. Mas há sempre um
pensamento que nos leva a agir pelo outro pensando em nós mesmos. A
generosidade é exaltada, mas podemos perceber nos mínimos atos de cari-
dade que somos egoístas mesmo quando somos altruístas. Fazemos o bem
sem olhar a quem para que sejamos vistos socialmente com outros olhos, ou
para que nos sintamos bem com a gente mesmo.
Arrogância, prepotência, dissim-
ulação: O que mais Karol Conká?

Arrogância, prepotência, dissimulação: O que mais Karol Conká?

Muitas vezes a exposição mediática e diária faz revelar partes da person-


alidade que até então passavam despercebidas até de nós mesmos. Ini-
cialmente há sempre uma razão pela qual alguém toma a decisão de entrar
num concurso televisivo em que serão vigiados 24 horas por dia, a grande
verdade é que todos querem ser vistos e elogiados mas, no fundo, existe um
narcisismo mesmo que inconsciente em cada concorrente, há uma necessi-
dade de se ver e principalmente, de ser visto, reconhecido, e percebido como
alguém importante.

Este tipo de exposição imediatista pode se tornar uma vitrine para lutar ver-
dadeiramente por causas nobres, mas normalmente, com raras exceções,
os participantes mostram-se pessoas que são exatamente o oposto daquilo
que defendem e, assim que a exposição fica escancarada não há como fingir
ser quem não é. A própria pessoa fica assustada quando se da conta da sua
verdadeira face. Ela se assusta com as suas reações, com os seus pensa-
mentos e com a raiva que algumas pessoas são capazes de despertar nela.

Não raro o concorrente não tem noção dos verdadeiros sentimentos que
desperta no público e está tão imbuído no propósito de jogar e ganhar, que
a sua própria identidade é afeta pelo ego inflado, cegando-o para os desdo-
bramentos que seu comportamento pode trazer à sua imagem para o público
que o acompanha.

NO DESEJO DE GANHAR O JOGO E O


PRÊMIO, PERDEM-SE DE SI MESMOS.
Este é o caso de Karol Conká, já conhecida do público, mas que se revelou
alguém que até então a grande massa não conhecia. Sua animosidade, como
a mesma se declara, despertou sentimentos de repulsa por parte da quase
totalidade do público. Contudo, dentro da casa, Karol age como uma influen-
ciadora, joga as conversas de maneira displicente, e se faz de boba para ver o
circo pegar fogo. De forma arrogante e prepotente não pensa nas consequên-
cias. Para ela, todos estão errados, e mesmo quanto ela confessa que errou,
se justifica o tempo todo, como se, mesmo errando, ela estivesse certa.

Age exatamente da forma que seu discurso repudia, mas os seus atos con-
cretizam. Ela que se considera uma ativista exerce violência psicológica so-
bre seus colegas e coloca-se num patamar de impunidade. Muitas vezes,
este tipo de pessoa combatente e ativista convicta, pode sim estar escon-
dendo um sentimento de superioridade nocivo. Contra aquilo que é no seu
íntimo, há uma não aceitação e uma distorção da própria realidade.

CRITICA, JULGA E CONDENA NO OUTRO,


ASPECTOS QUE SÃO SEUS, PORÉM EM
SI MESMO NÃO OS ENXERGAR.

*Foto da pixabay
Fato é, que a audiência não demora em exercer também seu poder de “juíz-
es”, e Karol pode perder mais que o jogo, mais que o prêmio. Pode perder
seguidores, admiradores, fãs que não irão tolerar ser enganados por um per-
sonagem. A condição humana exige de nós autenticidade, não basta pare-
cer, tem que ser de verdade, mas o de verdade, pode ainda assim, desagra-
dar a muitos, e isso a Karol ConKá fez com propriedade. A mentira nunca
teve “pernas tão curtas”. Se a TV cria fantasias o BBB 21 revelou verdades
secretas e intoleráveis da sociedade contemporânea.

Pare de tentar competir comigo! Meu


desejo é que você ganhe também!

Pare de tentar competir comigo! Meu desejo é que você ganhe também!

Quando nos aceitamos e estamos felizes com a nossa jornada não existe
uma vontade desmedida de competição. Podemos ainda não ter alcançado
o patamar desejado mas, se o trilho for o certo e se estivermos atingindo
nossas metas pessoais e profissionais de forma equilibrada jamais veremos
o outro como um adversário a ser temido, não dessa forma negativa. Uma
pessoa completa gosta que todos à sua volta atinjam os seus objetivos e
cumpram aquilo a que se propõem.
Nada é mais gratificante na vida do que poder compartilhar a sua felicidade
com os outros vendo que todos estão tão felizes quanto você. É muito ruim
se sentir feliz e olhar para o entorno e ver tanta gente doente, dominada pelo
egoísmo e pela inveja.
CADA CONQUISTA DO OUTRO
CONSEGUE TRAZER UM SABOR
DE VITÓRIA PARA QUEM SABE O
SEU LUGAR NO MUNDO.

Quem compete a todo o momento é alguém que não se concentra em si e


nos seus objetivos, alguém que por alguma razão não encontra forma de se
colocar no mundo e por isso inveja quem consegue.

A ÚNICA PESSOA COM QUEM DEVE-


MOS COMPETIR É CONOSCO MESMOS.

Devemos buscar alcançar todos os objetivos que temos em mente e vencer


todos os nossos limites sem nos acomodarmos ou cedermos à preguiça.

QUANTO AO OUTRO, A MEL-


HOR SOLUÇÃO É AJUDAR.

Quando a gente deseja o bem para o outro o bem retorna para nós.

Ficar feliz com as conquistas alheias e ter em mente que, se todos crescer-
mos, se todos formos bem sucedidos a nossa sociedade será melhor é uma
demonstração de maturidade, sabedoria e amor pela vida. Não precisa com-
petir comigo porque eu já estou muito ocupado competindo comigo mesmo!
E o meu desejo é que você faça o mesmo!
Você nunca precisará forçar o que
for seu de verdade!

Você nunca precisará forçar o que for seu de verdade!

O que tem que ser, acontece sem precisar forçar nada. Quando as pes-
soas têm afinidades verdadeiras, elas se unem sem esforço. As conexões
se fortalecem. E o “destino” se cumpre. Mesmo que o ciclo humano natural
nos leve a mudanças constantes, e sempre estamos em êxodos e contínuos
deslocamentos, os relacionamentos e situações que precisam ficar, sempre
ficam, e não há a necessidade de forçar amores, trabalhos, e caminhos, tudo
acontece e se encaixa naturalmente.

O que é de verdade simplesmente acontece, e com a maturidade aprendem-


os a deixar ir o que não serve mais, e a nos abrir a tudo o que é verdadeiro.
Essa tal maturidade consiste em utilizar a inteligência como uma habilidade
mental para aprender com a experiência. A gente aprende a se adaptar a no-
vas situações. A gente compreende e gerencia conceitos antigos e um tanto
quanto abstratos, e usa o conhecimento adquirido e as lições da vida para
nos autoconhecer e aceitar a vida como ela é.

A base dessa evolução está nas relações, seja relação sujeito x objeto, e/ou
sujeito x sujeito. Quando estamos prontos para viver aquela situação rela-
cional, o grande caleidoscópio da vida colabora para o encaixe perfeito das
figuras em ação, nesse grande quebra cabeça que é a vida. E estamos su-
jeitos a ação e reação.

TODO SER HUMANO É SINGULAR


MISTURADO AO PLURAL DO MUNDO.
Conter e estar contido em situações rotineira, cotidianas, requer responsab-
ilidade afetiva e o desenvolvimento da maturidade emocional.

Tudo nessa vida está intrinsicamente ligado aos relacionamentos que tra-
vamos e suas qualidades, o que nos leva a uma saúde integral a um adoe-
cimento generalizado. As relações equilibradas e saudáveis nos elevam na
escala humana, fazendo com que os acasos aconteçam em fendas abertas
pelo destino. Estamos afinal todos em rota de colisão, que sejam encontros
positivos e produtivos.

Somos todos seres de afetos, o quanto você afeta e quanto é afetado pelo
círculo relacional, construindo o grande comboio social da corrente humana.
O que tem que ser seu, lhe chega e se apresenta em forma de potencial,
cabe a você colaborar com a sorte fazendo desse encontro algo profícuo.

SORTE EXISTE, É QUANDO A OPORTUNIDADE


ENCONTRA A COMPETÊNCIA.

Prepare-se, torne-se competente para abraçar o acaso de forma feliz.

Se você estiver no lugar certo, com a pessoa certa, não deixe fechar a janela da
oportunidade, fale a coisa certa, pois ouvirá certamente também, a coisa certa.

A VIDA SEMPRE RECOMPENSA QUEM AGE


A FAVOR DE SI, E COM AMOR AOS OUTROS.
Crescer demanda muito tempo e requer espaço. Use seu percurso para
desenvolver e criar trajetos singulares e exclusivos, ligando sua própria sub-
jetividade para atrair situações e pessoas afins. O que queremos e merece-
mos chegará junto com a nossa própria evolução.

O que é seu, conhece o seu endereço, mas para que você o receba, você
precisará ser e se fazer merecedor.

QUEM NÃO TEM ARGUMENTOS


NÃO CONVERSA, DISCUTE!

QUEM NÃO TEM ARGUMENTOS NÃO CONVERSA, DISCUTE

O ser humano é um “indivíduo relacional”, portanto, paradoxal. Como in-


divíduos somos inteiros, indivisíveis, não precisamos de ninguém. Mas quer-
emos! Queremos nos relacionar, conversar, trocar, socializar. E é justamente
nessa ânsia por se fazer entender, que o ser humano acaba criando confli-
tos, que quando mergulhados em emoções desequilibradas se transformam
em confrontos.

QUANDO NOSSO EGO É MAIOR QUE O


NOSSO ARGUMENTO, AS CHANCES DE
UMA CONVERSA E TORNAR DISCUSSÃO
SÃO ENORMES.
Mas quando temos um vasto vocabulário, conhecimento de causa, e utiliza-
mos as palavras certas na hora certa, temos mais chance de nos expressar
de forma assertiva, sem produzir enganos e “ruídos na comunicação.

A MAIOR FERRAMENTA DO SER


HUMANO É A LINGUAGEM, O
DIÁLOGO.

Se há sentido e significado no que falamos, fica mais fácil o outro compreender


nossos argumentos. Mas mesmo com muitos argumentos, a conversa pode se
transformar em uma discussão sem fim, caso o outro não tenha argumentos
melhores para rebater a nossa tese. Ainda que não haja ponto de convergên-
cia, precisamos entender que quando conversamos e colocamos nossos argu-
mentos contrários, estamos contra uma ideia e não contra uma pessoa.

A RESOLUÇÃO DIPLOMÁTICA DOS


PROBLEMAS CONSISTE NO PODER E
FORÇA DAS PALAVRAS QUE USAMOS.

Argumentar com informações que carreguem fatos comprovados, que tra-


duzem a verdade, com estatísticas e conhecimento é conversar com bases
fortes. Essa postura elegante garante um diálogo construtivo, produtivo, e
até didático, e não uma discussão ou briga. Quem se baseia nos próprios
achismos e julgamentos para iniciar uma conversa, não tem informação con-
sistente, não é coerente em suas falas, não ouve e não consegue “interpre-
tar” o que lhe é dito.
*Foto da pixabay

E por não ter argumentos suficientemente embasados em teoria e experiên-


cia de vida, acaba sempre transformando qualquer conversa em embate.
Perceba que pessoas assim acabam solitárias porque a sua opinião é sem-
pre em tom de crítica e julgamento, e se colocam em uma posição defensiva
como se a sua melhor ação fosse o ataque. Ao menor sinal de aproximação
de uma pessoa assim, afaste-se e nem tente iniciar uma conversa porque ela
será contraprodutiva.
Tem gente que muito fala e nada
faz, por isso que só acredito
em atitudes!

Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito em atitudes!

Quando tudo está dito e nada está feito, você disse mais ou fez mais?
Há quem tenha um discurso excelente, porém a ação se perde no decorrer
da fala. Estar alinhado com a expressão que representa de fato sua ação,
é privilégio de poucos. Pois entre o que se sabe e o que se faz, há aí uma
grade distância.

*Foto da pixabay
Sempre existe um repertório imenso de justificativa para explicar a inação:

Depressão, ansiedade, falta de colaboração, pandemia, receio… A verdade


secreta é que “quem faz, FAZ, quem não quer da desculpa”.

Existe um esforço, um investimento de energia e a administração de tempo para


que realizemos as ações no cotidiano. Por isso, muitas vezes, nossas atitudes
não são coerentes com o que falamos. Quem tem uma mente organizada, terá
uma casa organizada, prestará um serviço bem feito e terá como recompensa,
uma vida com resultados positivos. Ainda que seja um portador de alguma sín-
drome, transtorno ou doença, há sempre algum tratamento, ou medicação que
são capazes de melhorar o seu estado geral, na maioria dos casos.

NENHUM DE NÓS É, TODOS


NÓS ESTAMOS.

Estamos sempre diante da oportunidade de mudar, e existem milhões de pos-


sibilidades a nossa disposição, mesmo diante dos mais desafiadores acon-
tecimentos. Mas para isso, é necessário querer com todas as suas forças
alinhar o seu discurso com as suas atitudes, e buscar a todo instante sair do
estado atual para o estado desejado. Provocar essa mudança é sempre um
ato, uma decisão, que exige uma ação.

TER ATITUDES POSITIVAS É CRIAR


MOVIMENTO, ALTERAR A ROTA DOS
ACONTECIMENTOS.
A vida de fato anda nos exigindo muito, mas se desenvolvermos duas car-
acterísticas principais: coragem e disciplina, mudanças significativas irão vir
a reboque. Precisamos de coragem para mudar e de muita disciplina para
permanecer nesta mudança.

Comece por coisas simples:

1) Levante e arrume sua cama.

A satisfação de realizar a primeira tarefa da manhã, irá criar um encadea-


mento de desejo de novas pequenas realizações.

2) Defina uma rotina de pequenas metas diárias.

A vida é feita de dias, um dia bem vivido, ao final de um mês, irá lhe render
uma rotina saudável que resultará em uma vida bem vivida.

3) Esteja mais na ação do que no discurso.

DISCURSO SÃO PALAVRAS QUE


EXPRESSAM PENSAMENTOS, AÇÕES SÃO
ATOS QUE MATERIALIZAM DESEJOS.

Tem gente que muito fala e nada faz! Prefira ser aquela pessoa que faz tudo
o que pode e só fale o que realmente fez e faz a diferença na sua vida e que
poderá fazer a diferença na vida das outras pessoas também!Achismos, ju-
lgamentos e manipulações verbais podem te levar a um lugar de sofrimento
difícil de sair.
O melhor que devemos fazer para a nossa sanidade mental é buscar respal-
do na verdade, naquilo que realmente estamos fazendo, sem esse olhar para
dentro fica impossível alcançar uma mudança que nos leve a viver uma vida
com mais significado.

TEM GENTE QUE MUITO FALA E NADA FAZ! SEJA


AQUELA QUE FALA APENAS O QUE FAZ! AS SUAS
ATITUDES DIZEM MAIS DO QUE QUALQUER
PALAVRA BONITA QUE VOCÊ DIZ!
Na maioria das vezes, a indiferença
fere mais do que a raiva.

Na maioria das vezes, a indiferença fere mais do que a raiva. Paro e reflito
sobre a dinâmica que envolve toda e qualquer relação. Chego a conclusão
que a reciprocidade é o fator que garante o equilíbrio e mantém a saúde em
todos os vínculos afetivos. Mas a reciprocidade não é uma regra, não há como
cobrar do outro que ele nos dê exatamente o que oferecemos porque ele só
pode oferecer o que ele tem. Ainda que possamos discorrer sobre todas as
camadas e matizes que envolvem diferentes relacionamentos: românticos,
profissionais, familiares, fraternais, o fato é que não se pode prever o com-
portamento do outro, e se criamos expectativas podemos sair machucados.

Todas as esferas relacionais necessitam dessa “liga conectiva”, aquilo que


uni e mantém os laços afetivos: reciprocidade. Mas para isso é preciso saber
escolher com quem se relacionar. Quando observamos um cenário, onde os
atores manifestam ira, descontrole, discussões, temos a leitura de um ter-
mômetro com altas temperaturas de emoções, descontroladas, adoecidas e
negativas. Mas nas relações que se reina a inércia, a frieza e a indiferença:
Nada há! Muitas vezes, o casal “briga pra tentar manter a relação”, isto é,
investe uma energia contrária ao desejo real, que seria de um ambiente har-
monioso, de paz, de amor. Fazem isso, justamente pelo adoecimento desse
sentimento, tão contraditório quanto poderoso: Amor.

QUANDO SE INSTALA A INDIFERENÇA,


É SINAL DE QUE EXISTE ALI UMA DE-
SISTÊNCIA, UM TANTO FAZ.
*Foto da pixabay

Muitos casais ficam juntos por qualquer outro motivos que não seja o o amor:
força do hábito, comodismo, preguiça, carência, necessidade de controle …
Mas certamente já não há mais apelo físico, o fogo da paixão já não existe.
E quando a indiferença dá sinais, ela pode ferir mais do que a raiva.

ONDE NÃO HÁ MAIS DESEJO DE HARMO-


NIA, NÃO HAVERÁ MAIS INVESTIMENTO
AFETIVO DE CONQUISTA.
Diante da existência das queixas e reclamações, encontra-se a tentativa de
ajuste e reconciliação. Mas diante da indiferença, fica claro que o espaço
que criou-se entre dois seres, é um “eco sentimental” tão grande, onde só se
ouve a própria voz. Portanto o contrário do amor não é o ódio. O contrário do
amor é a indiferença, a falta absoluta de engajamento.

Quando o “nós”, já se desfez e apenas o “eu” segue acompanhado da mais


absoluta solidão, é preciso ter coragem de revelar a falência afetiva, é mais
honesto e admirável, do que carregar nas costas o peso de um naufrágio
emocional. Amor é como lâmpada, deixou de brilhar, queimou… não tem
conserto, precisa trocar ou reascender a chama do amor.

É melhor ser feliz sozinho, do que fazer par na infelicidade. Pense nisso!
Fadiga mental: a ansiedade é ali-
mentada pelo vício da recompensa.

Fadiga mental: a ansiedade alimentada pelo vício da recompensa. A minha


teoria que relaciona a fadiga mental à ansiedade e a dopamina foi publicada
na revista científica internacional Web Of Science and Scopus. Como neuro-
cientista estudo também como o descontrole hormonal pode ter relação com
os transtornos de ansiedade e depressão. Quantas vezes você começou a
ler um texto e, antes mesmo de chegar ao final, se sentiu cansado demais
para continuar a leitura?

Apesar de não entender muito bem o motivo desse “cansaço”, é comum


associá-lo à preguiça e ao acúmulo de obrigações do dia a dia. Porém a
“falta de vontade” está relacionada a uma condição genética. Ao contrário
do que muitos pensam, não estamos mais cansados porque fazemos mais
coisas. Na realidade, pensamos mais e fazemos menos, estamos fadigados
devido a uma disfunção relacionada à ansiedade. Faltam-nos gatilhos para
iniciar processos que buscam uma conclusão, fantasiamos as metas, mas
não há força para iniciar o projeto. Minha teoria publicada na Revista cientí-
fica Brazilian Journal of Development indexada a Qualis CAPEs B2 Brasil e
a internacional, a Web Of Siencie e Scorpus, mostra que o ser humano está
burlando a sua identidade genética e, neste momento, sofre as consequên-
cias disso. É fato que estamos “viciados” em dopamina, que é um hormônio
neurotransmissor que influencia o nosso humor, e ele está relacionado à rec-
ompensa. Estamos sempre em busca de aumentar sua produção, mas sem
querer fazer esforço para alcançá-la.

Esse ciclo está nos forçando a um descontrole desse hormônio ou forçando


a sua produção por introdução medicamentosa. Por isso, há tantos casos de
síndromes, transtornos de ansiedade, depressão, e claro, o cansaço. Além
da sobrecarga mental, as consequências dessa “busca pela recompensa”,
podem afetar também a parte física.
*Foto da pixabay

O excesso de ansiedade sobrecarrega o corpo com hormônios de estresse,


como o cortisol, por exemplo. O cortisol é um regulador do estresse, porque
é responsável por manter nossa imunidade e eliminar o que tem de ruim em
nosso organismo. Esse esforço constante em combater o estresse exige um
gasto de energia que leva à fadiga, já que o corpo está desprovido de ener-
gia. O estresse constante leva à fadiga crônica e a ansiedade sobrecarrega
o corpo, ocasionando a exaustão. O melhor remédio para combater essa
doença, que pode levar inclusive à morte prematura, são os hábitos, que
vão, desde a alimentação até à rotina de organização com exercício físico,
metas alcançáveis, lazer, e interação com outras pessoas.
Aquele que fracassa é aquele que
tentou agradar todo mundo!

Aquele que fracassa é aquele que tentou agradar todo mundo! Já dizia a cé-
lebre e consagrada frase: “Não podemos agradar gregos e troianos”. Mas,
alguns atos de bondade de algumas pessoas são bonitos de se ver, porque
vem da personalidade delas. Há pessoas que gostam de cativar as outras
e geralmente elas têm uma tendência a serem bem quistas por uma maior
quantidade de pessoas do que aquelas que não gostam de agradar os outros.
Agora, um alerta: se você só agradar os outros e não olhar também para si
mesmo, vai deixar de resolver as suas pendências e aí pode vir a fracassar.
Tudo na vida precisa de equilíbrio. É bonito satisfazer os outros, afinal você
fica “bem na fita”.

*Foto da pixabay
Se você agradar os outros você vai ter um maior número de pessoas que
gostam de você? Sim, mas se você esquecer de si próprio, deixará então
de viver sua própria vida, e não se sentirá feliz. Então, é necessário ter uma
dose de inteligência emocional para equilibrar as ações, ou seja, agrade a
todos porque sua personalidade é agradável. Não meça esforços para ajudar
quem acredita ser merecedor desta ajuda e também auxilie aqueles que não
merecem. Lembre-se sempre de uma coisa: Agradar não é o mesmo que
ajudar. Você pode ajudar alguém sem ter que bajulá-la ou até mesmo, sem
ter que se anular para isso.

Ajudar, quando for possível e quando essa ajuda não for te agredir ou te
prejudicar é sim uma atitude nobre. Mas agradar só para ficar “bem na fita”,
vai revelar a você um grande número de seres humanos ingratos. portanto,
ajude sim, desde que isso não exija que você gaste toda a sua energia com
os outros, ficando sem tempo e energia para si mesmo. Resolva as suas
pendências, esteja confortável com a sua vida, cuide da sua saúde mental e
priorize o seu bem estar em relação à sua própria vida. Agindo assim você
agradará ainda mais os outros, não só de forma inteligente, mas dando o seu
exemplo. Afinal, quando você se dedica com amor à sua própria vida você
alcança o sucesso e, satisfeito com a própria jornada, você conseguirá ser
agradável e ajudar muito mais os outros. Por outro lado, aquele que deixa
sua vida de lado para agradar todo mundo, fracassa!
As pessoas não desistem umas
das outras, elas cansam!

As pessoas não desistem umas das outras, elas cansam! A desistência do


outro é um sentimento triste, ela se dá pela falta de perspectiva do outro,
quando não há mais meios, mais solução, quando acredita-se que não tem
mais jeito. É cansar-se mentalmente, é o esvaziamento das forças, o desa-
parecimento da vontade.

Onde a preguiça se instala não pela falta de investimento afetivo ou irre-


sponsabilidade na dinâmica da relação, mas pela desistência das ações que
tinham por objetivo inicial a reciprocidade. Somos movidos pela esperança,
para alcançar nossas metas, fazemos diversas tentativas. Quando são con-
stantes as frustrações e rejeições,quando não há o retorno esperado, uma
sensação de cansaço, de desesperança, toma conta de nós, até chegar a de-
sistência. Quando chegamos a este estágio, é um ponto sem retorno. Como
uma energia que se esgota e não pode ser recarregada.

O CANSAÇO COGNITIVO VEM DA


CERTEZA DA FALTA DE SOLUÇÃO.

É um sentimento praticamente irreversível e por mais que a outra parte


demonstre o interesse de mudança, já não há credibilidade nem motivação.
Até quando há essa motivação, sempre existirá o receio, a sensação ansiosa
e negativa de voltar a ser como era, tudo outra vez.
PASSAMOS A PREVER UM COMPORTAMENTO
FUTURO, RELEMBRANDO UM PADRÃO COM-
PORTAMENTAL ANTERIOR.

Grande parte das pessoas estão centradas no próprio ego, e obsessivas por
si mesmas, pensam que estão com a razão; acreditam tanto nas próprias
certezas, que não conseguem reconhecer através da racionalidade a possi-
bilidade de estarem erradas.

Muitas outras acabam desistindo e se cansando de um relacionamento por


incompetência própria, devido a pouca capacidade de percepção sobre a
vida e sobre os outros. Boa parte delas, usam da manipulação e do ambiente
para tentar entender de forma inteligente a outra pessoa ou a situação, ten-
tam se antecipar ao que “acreditam” que acontecerá, e desistem antes mes-
mo de começar, ou, frente as suas percepções, “antes de se machucarem”.
A soberania do desenvolvimento racional e intelectual, se dá na tentativa de
compreender o outro, a partir de si mesmo.

DEVE-SE SEMPRE TOMAR PARA SI A


RESPONSABILIDADE DE FAZER DAR
CERTO UMA PARCERIA PARA VIDA.

Quando julgamos a competência de alguém, revelamos em nós mesmos a


falta de competência que temos em perceber o outro. Ou simplesmente não
estamos conseguindo nos conectar aos fatos, ou aos motivos sem julgar.
O JULGADOR É FRACO EM DELICADEZA,
POBRE EM SUTILEZA E INCOMPETENTE
NA INTERPRETAÇÃO DO OUTRO.

Sem o autoconhecimento não é possível compreender o outro. O outro sem-


pre carrega em si, aspectos que são meus. Pois nossa condição humana,
nos coloca ora como espelho, ora como reflexo. Um dos maiores problemas
que vivemos em nossa sociedade não é somente o egoísmo, o egocentris-
mo, o achismo, a falta de razão e a falta de educação, é a falta de capacidade
de pensar nas possibilidades. A grande maioria das pessoas sofrem por não
saberem administrar soluções, por não conseguirem avaliar as questões, as
informações, e seus motivos, por querem sempre impor julgamentos ao fato,
e julgar sem antes ser juiz de si mesmo nas próprias razões, é imperativo de
conflito. E a maior falha geológica na linha da vida humana em nossa socie-
dade, é a certeza cega de pensar de forma autorreferenciada, se colocando
sempre como o “umbigo” do mundo.

É um erro casso, usar o conceito do amor próprio, consumindo-se em egoís-


mo e vaidades exacerbadas. É tornar certezas que são próprias, em axio-
mas universais. É avaliar a si mesmo como um ser onipotente; e colocando
no outro o erro e a culpa. Por isso, há tantas pessoas cansadas umas das
outras! Na verdade, elas se cansam delas mesmas! O cansaço vem da indis-
posição em não saber lidar com o outro, visto que pensam que os outros é
que precisam se moldar a elas. Como justificativa de estarem cansadas de si
mesmas, cansam-se das outras quando elas não atendem as suas expecta-
tivas egoístas. Quando elas não aceitam ser da maneira que elas acreditam
ser a corretas.
CHEGAR AO PONTO DE NÃO SE CANSAR
DE NINGUÉM É UMA MANEIRA INTELI-
GENTE DE VIVER E DE ENCONTRAR UM
MELHOR EQUILÍBRIO E SAÚDE.

Quem se cansa do outro por questões comportamentais, prova falta de hu-


mildade! Se cansar do outro é pensar que é maior e melhor que o outro e
que, por isso, não precisa dele. Na grande corrente humana, todos os elos
são importantes. Para que esse caleidoscópio humano seja rico, colorido,
completo em toda a sua diversidade, é necessário que façamos conexões de
forma equilibrada. Que desenvolvamos uma engrenagem relacional que nos
confira a capacidade de experimentar o lado bom da vida, o bem do mundo e
o melhor de nós!
Será que é possível ser feliz
durante uma pandemia?

Será que é possível ser feliz durante uma pandemia? O excesso de infor-
mações negativas estão a desregular os neurotransmissores, mensageiros
químicos que controlam nosso humor e isso pode resultar em problemas no
futuro. É como uma água calma em um lago, que quando você joga uma pe-
drinha faz uma onda que se estende até longe, uma pedra maior uma onda
maior e sempre termina em algum lugar, no fim do lago. E quanto maior a
pedra, mais rapidamente chega no fim, imagine que este fim, seja um prob-
lema mais sério que afete a saúde mental. Quando desregulamos, mudamos
a trajetória e isso é cobrado uma hora.

É como se marcasse em nosso neurônio mais um trauma que nosso instinto


deverá trabalhar para resolver e isso transforma a nossa personalidade. Por-
tanto, neste momento de pandemia, precisamos de coisas boas, bons hábi-
tos, para promover uma melhor saúde mental e lidar, pacientemente, com o
momento que vivemos de maneira a sairmos dele sem cicatrizes.

Para isso, seguir essas 5 dicas será fundamental:

Curta a família – Aproveite o momento em família, veja filmes, séries, brin-


que com as crianças, se divirta no metro quadrado da sua casa pois a segu-
rança, se sentir seguro, libera hormônios do bem estar.

Leitura – Leia bastante, a leitura além de levar a uma outra realidade utili-
zando a imaginação, também é uma forma de realizar a neuroplasticidade
cerebral aumentando o tempo de vida dos neurônios e combatendo ou retar-
dando doenças que causam demência, assim como a leitura traz a sensação
de recompensa liberando neurotransmissores como a dopamina.

Pensamento positivo – Controle seu pensamento e a sua imaginação,


pense em coisas positivas, crie ideias de coisas boas que possam acontecer
ou acontecem e elimine os pensamentos ruins. Isso é um trabalho mental
que se faz necessário o uso da inteligência emocional.

Vincule-se a natureza – Nós viemos da natureza, nosso corpo é formado


por componentes da natureza, também temos em nosso cérebro reptiliano,
todo o passado vinculado à uma evolução junto à natureza e a necessidade
dela para a sobrevivência, ou seja, estar junto a natureza faz bem, é íntimo,
familiar e seguro.

Alimente-se bem – Que tal uma dieta do Mediterrâneo? Colorida, com le-
gumes, verduras, peixe, carne, frutos secos e sem frituras. Não se esqueça
das frutas. Esqueça um pouco os doces, aproveite o doce das frutas em
receitas que conquiste toda a família e possa liberar hormônios de uma sat-
isfação que vale a pena.

*Foto da pixabay
A pandemia é inevitável, mas se sentir triste, desmotivado, sem perspectivas
e ficar totalmente paralisado frente aos acontecimento é uma escolha. Não
faça essa escolha.
Só fique com quem tem coragem
de te assumir para o mundo!

Só fique com quem tem coragem de te assumir para o mundo! Quando você
está em um relacionamento com uma pessoa que não tem coragem de te
assumir, isso de certa forma vai despertar em você uma insegurança muito
grande e uma necessidade de conquistar o outro apenas para se autoafirmar.

Essa atitude desgastante te colocará em um patamar inferior e projetará o


outro como se ele estivesse em um pedestal. Você olha para o outro como
se ele fosse um objetivo a ser alcançado, uma meta e faz de tudo para ser
aceita pelo outro. Você vai desejar que o outro alimente este desejo, para
que seja algo mútuo. Mas, por não ser correspondido da mesma maneira,
isso pode prejudicar o seu estado emocional quando perceber que está indo
além das suas forças.

Diante disso, um conselho que posso dar aqui é:

Ao se abrir para alguém, perceba se você está com a sua inteligência emo-
cional em dia. Ou seja, observe se você está inteira ou está procurando uma
outra metade. Leve em consideração todos os pontos que envolvem essa
relação, analise cada detalhe, veja se vale a pena investir nesta caminhada
juntos, ou se você está caminhando sozinha em uma direção que não é nem
um pouco saudável. Assim você evitará que esse relacionamento se torne
um fator de sofrimento em sua vida. Observe de fora se o que o outro sente
é compatível com o que você sente, se ele não tem coragem de te assumir
é um sinal de que ele não possui uma fortaleza emocional capaz de levar
adiante um relacionamento com alguém, e isso não é problema seu, não
tem a ver com você, é uma questão que precisa ser resolvida por ele, não se
meta no meio disso. Não pense que com você será diferente. Apenas siga a
sua vida, o seu caminho, e quando ele se sentir pronto, ele vai te procurar.
Porque uma pessoa só aceita se unir a outra quando percebe que ela está
inteira, que ela é forte, que ela tem sua vida em suas mãos e não permite que
o outro comande os seus passos.
Mas atenção: é importante observar que o tempo, neste quesito, pode se
tornar um grande inimigo do casal.

Se você não se atentar aos sinais que o outro de envia, aos detalhes que
compõem o todo, chegará o momento que você não vai conseguir mais sair
desta situação, e acabará preso nela através das questões emocionais e
sentimentais que te enlaçam a uma relação sem reciprocidade. Quando você
aceita se unir a alguém que não tem coragem de te assumir você está dizen-
do a ele que você não se valoriza, e ele vai pensar que você não é alguém
que ele deva valorizar.

Diante disso, o que posso orientar aqui é:

Corte o mal pela raiz antes que essa erva daninha cresça dentro de você. Se
você deixar que ela cresça, você sofrerá quando precisar cortá-la, pois ela já
estará bem grande. Vai te dar muito mais trabalho, e pode te causar uma dor
enorme mais pra frente. Não se permita viver de migalhas! Você merece al-
guém que tenha coragem de te assumir para o mundo, que te olhe nos olhos
e te ofereça o melhor que existe dentro dele.

Só aceite isso!

Só aceite o que você merece!

E mesmo que você tenha uma autoestima prejudicada, não acredite nesses
pensamentos que te colocam para baixo, eles não são você. Você é única e
merece muito mais do que umas mensagens esporádicas e uns encontros
as escondidas.
Vivemos a Era do Narcisismo
que se esconde atrás das telas!

Estamos na era da razão abstrata em que o narcisismo idealiza motivos para


se manifestar com intuito de chamar a atenção atrás das telas. A internet
forneceu a muitos este falso poder. Por detrás de uma tela, muitos acreditam
ter soberania, e vão expondo assim o seu lado narcisista escondido. A mídia
social deu a falsa impressão de que a vida, a pessoa em si, pode ser melhor
do que as demais, criando assim uma realidade abstrata onde, formatamos
anagramas de uma memória que só existe em nossa consciência. Os ena-
gramas são memórias consolidadas, marcadas, e estamos marcando reali-
dades que só são reais na nossa própria imaginação e a tornamos definida
e irreparável.

A falta de conhecimento, de humildade, de interesse em observar, e de filo-


sofar a vida nos faz agir como os sofistas faziam, e revela uma limitação in-
telectual que impede de ultrapassar o limite do desconhecido e ainda ignora-
do por nós. Com isso, vamos bloqueando a possibilidade de interagir com o
novo. O narcisismo interfere na realidade, e não nos permite conseguir aceit-
ar que há muito para além do que se sabe. Essa interferência narcísica pa-
tológica, se revela diante do fato de que, quanto mais conhecimento se tem
e se busca, menos soberano se sente, diante da imensidão de caracteres
que definem as verdadeiras razões da vida. Temos que buscar mediante a
intenção, e a vontade uma reflexão de que uma tela não revela, apenas es-
conde, pois não há soberania em meio à solidão. De que não há sabedoria
onde não se pode promover a própria imortalidade; já que o fim é o mesmo
todos, não existe ninguém melhor do que ninguém. A finitude é certa e abso-
lutamente democrática.

TEMOS A OPÇÃO DE DEIXAR UM LEGADO


PARA QUE SE ORGULHEM DE NÓS OU QUE
O ORGULHO NOS CEGUE.
*Foto da pixabay

O sentimento de avareza apodrece a alma e nos coloca em exílio. Não deixe


que o narcisismo te coloque nesse lugar. Foque no que é real, no que se
pode tocar, sentir, perceber. E se liberte da necessidade de provar que você
é melhor do que qualquer outro ser vivo nessa Terra, pois todos nós voltare-
mos ao pós de onde viemos. Seja humilde e dissemine o poder da humildade
pelas redes, por trás das telas, e para todos aqueles que cruzarem fisica-
mente o seu caminho.

PRECISAMOS VENCER A ERA DO


NARCISISMO QUE SE MANIFESTA E
SE ESCONDE POR TRÁS DAS TELAS.
Tem gente que precisa chocar e
magoar para chamar a atenção!

Atitudes negativas podem ser uma forma de querer chamar a atenção”. Mui-
tas vezes, acabamos nos precipitando ao julgar o outro, as suas atitudes ou
escolhas. Estes pré-julgamentos podem ainda ser mais cruéis quando nos
deparamos com atitudes negativas, com as quais não concordamos. Por
vezes, seja no contexto familiar, de trabalho ou social, nos vemos envolvidos
em situações onde não conseguimos compreender as atitudes do outro em
sua verdadeira essência.

Precisamos parar por um instante e tentar refletir sobre o motivo que o levou
a reagir de uma forma negativa. Muitas vezes, atitudes negativas são ma-
neiras equivocadas que o outro encontra para chamar a nossa atenção. Há
detalhes escondidos que nos escapam e, nos dias de hoje, vivemos tão ab-
sorvidos em nossos problemas individuais, que nos falta disponibilidade e
vontade para doar o nosso tempo e a nossa atenção ao outro.

FAZER ALGO QUE CHOQUE, QUE


MAGOE, QUE SEJA MAU PODE SIM
FUNCIONAR COMO UMA FORMA
DE CHAMAR A NOSSA ATENÇÃO.

Por outro lado, quando alguém reage negativamente no intuito de chamar nossa
atenção precisamos analisar mais fundo a situação com discernimento e com-
preensão. Há que saber separar as águas (emoções) e avaliar a situação em
toda a sua dimensão. Se não somos capazes de discernir e entender qual é nec-
essariamente, a necessidade do outro, ao agir de tal maneira, acabamos reali-
zando um mau julgamento, e pioramos o cenário que já é desgastante por si só.
Geralmente, essas pessoas agem por impulso e não possuem domínio emo-
cional, muito menos autoconhecimento para entenderem a si mesmos, e
nem se quer sabem, na verdade, quais são as suas reais necessidades,
por isso, tentam chamar a nossa atenção de uma forma negativa, para que
nós tentemos ajudá-los a descobrir o que, de fato, necessitam. Ou seja, eles
estão gritando por ajuda. Inconscientemente estão dizendo: “Por favor, me
ajudem! Me salvem de mim mesmo! Eu não sei o que preciso e por isso me
irrito tanto!”.

Mas infelizmente, a maioria das pessoas são orgulhosas e não vão aceitar
opiniões vazias, ou meros achismos, essas opiniões podem soar como julga-
mentos e deixá-los até mais nervosos. O jeito é esperar pacientemente que
se acalmem. É inteligente se afastar por algumas horas, e esperar o melhor
momento para conversar, um momento onde estarão mais descontraídos e
calmos, para voltar ao assunto de uma forma amigável, sem que eles en-
tendam que estão sendo repreendidos, pelo contrário. Para obter bons re-
sultados com pessoas impulsivas, eles precisarão sentir que estão sendo
acolhidos, e que naquele momento, a sua atenção está totalmente voltada
para eles.

Muitos não terão paciência para lidar com pessoas assim, e logo as aban-
donarão, mas esse conselho é para quem tem um filho, um marido, uma mãe
ou um pai, pessoas muito próximas, que frequentemente têm atitudes nega-
tivas para chamar a atenção de todos. É apenas para que saibam que suas
atitudes negativas podem não ser um retrato de uma personalidade malva-
da, pode ser apenas a única forma que conhecem de chamar a sua atenção.

Como ajudar?

Pessoas que tentam chamar a nossa atenção negativamente precisam de


ajuda para descobrirem quem são de verdade. E não é um caminho fácil,
talvez eles precisem de ajuda profissional no caminho do autoconhecimento.
Ao invés de apontar o dedo e julga-los, indique caminhos para que eles pos-
sam descobrir quais são as suas reais necessidades, porque na maioria das
vezes, eles não sabem quais são.
O mal do século: A ansiedade que te
faz desperdiçar o presente, temendo
o futuro!

O mal do século: A ansiedade que te faz desperdiçar o presente, temendo


o futuro! Podemos definir a ansiedade como uma pendência, ou mais clara-
mente falando, uma fuga da realidade, do presente, do agora, de tudo que de
fato é verdadeiro. É uma necessidade de ter que resolver algo e esse desejo
de ter que resolver algo faz parte do instinto de sobrevivência, mas o que não
fica claro é que “algo” é esse que precisa ser resolvido. Dessa indefinição
nasce um sentimento de impotência, que invalida a ação no presente. Aí
começam os problemas mais graves.

Essa necessidade vem da região mais primitiva do cérebro, aquela em que


são armazenados os traumas, a negatividade, os medos a consciência des-
sa fuga. Isso é necessário para que possamos “nos salvar”, afinal, era na
ansiedade que buscávamos a pulsão necessária para fugir do perigo desde
os primórdios.

A ANSIEDADE É UM RECURSO INTERNO


QUE BUSCA MEMÓRIAS DE MEDO PARA
QUE VOCÊ POSSA SE DEFENDER OU
BUSCAR UMA SOLUÇÃO RÁPIDA.
Podemos dizer que essa é a razão dessa memória do medo permanecer em
nós. Estamos muito ansiosos hoje em dia porque temos tantas pendências,
e ainda criamos, diariamente, mais tantas!

Essas pendencias são frutos das situações já vivenciadas, e que não foram
resolvidas por nós. Muitos conflitos emocionais que negligenciamos ao longo
do tempo, e que acreditávamos já termos superado, acabam ressurgindo de
tempos em tempos para nos mostrar que não estamos no controle, que só
dizer que já superou não é o suficiente, e de fato, por não darmos a devida
atenção a essas questões, a gente não só deixa de viver o presente, como
a gente teme o futuro por não conseguir cumprir todas essas demandas. Por
temer não conseguir cumprir essas pendências todas e também por carregar
esse desejo de ter que solucionar tudo o que nos cerca, o cérebro resgata
as memórias negativas, e elas te colocam numa atmosfera pesada, fazendo
com que você sinta mais medo ainda.

Caso você não busque ajuda para olhar para o presente com mais confiança,
esse medo crescerá e se tornará incapacitante a ponto de, todas as vezes
que você pensar no que poderá acontecer no futuro, um estado de pânico te
domina, e você não consegue controlar mais nada, nem a si mesmo. Não são
os pensamentos positivos inventados, forçados, ou palestras motivacionais
que trarão a solução para este mal, até porque a ansiedade não é um mal e
sim uma reação natural, sem ela, não viveríamos. Cabe a nós sabermos usar
a nossa ansiedade e não criar meios para potencializá-la a ponto de causar
uma disfunção neuronal e virar uma doença ou algo que nos impeça de ser
feliz.

Procure um profissional de saúde mental para aprender a lidar com a an-


siedade, ela é positiva quando aprendemos a lançar mão dela. Mas quando
não sabemos usá-la a nosso favor, ela nos domina, e nós perdemos a noção
de tempo e espaço, e tememos coisas que simplesmente não tem nenhuma
razão lógica para temer. Busque ajuda se esse é o seu caso! Tome a sua
vida em suas mãos, e não se deixe a deriva… Ande com passos firmes em
direção de uma vida saudável e feliz. Não passe mais tempo sofrendo calado
e sozinho. A sua vida poderá ser muito feliz se você entender a importância
de aprender a lidar com as suas emoções e com os seus recursos internos.
Você precisa aprender a se perguntar todas as vezes que sentir medo:
Isso está acontecendo agora?
Respirar profundamente até se acalmar com a resposta… NÃO! ISSO JÁ
ACONTECEU, E NÃO VOLTARÁ A ACONTECER!

É simplesmente, LIBERTADOR!

Tente! E como já foi dito, se não conseguir sozinho, procure ajuda profissional.
Síndrome do pânico poderá
atingir índices alarmantes em
2020 por causa do coronavírus

Síndrome do pânico poderá atingir índices alarmantes esse ano por causa
do coronavírus. De acordo com dados do Jornal do Senado, estima-se que
entre 4 e 6 milhões de brasileiros sofram com o distúrbio chamado síndrome
ou transtorno do pânico. Nos Estados Unidos, onde foi realizado um número
maior de pesquisas sobre o problema, os especialistas afirmam que 3,5% da
população sofrem da síndrome e que 71% dos casos ocorrem em mulheres.

Os índices divulgados são anteriores ao aparecimento do Covit 19, em 2020,


em decorrência do alarde global nem tanto por conta da gravidade, mas pela
rapidez como o vírus se alastra, os números poderão aumentar considerav-
elmente. O pânico que está sendo gerado entorno do novo vírus cria reali-
dades alternativas que dificultam a racionalidade e embora não estejamos,
por enquanto, a viver uma situação de pânico generalizada essa situação
pode vir a acontecer. O cenário atual de fortes incertezas poderá resultar em
um aumento dos números de casos de Síndrome do Pânico no mundo todo,
pois a determinação de isolamento vem gerando um transtorno que se acen-
tua a cada nova notícia divulgada pela imprensa mundial, visto que não ex-
iste uma previsão de quando isso tudo terminará. E se terminará. O mundo
todo já vinha enfrentando uma crise severa, mas alguns países como o Bra-
sil estavam conseguindo fazer um caminho inverso e vinha registrando índi-
ces tímidos de crescimento quando o vírus apareceu. O despreparo mundial
para lidar com um vírus desconhecido teve impacto direto na economia de
todos os países e o Brasil se vê de novo tendo que recomeçar, com o agra-
vante de uma economia que sofreu um forte impacto nos últimos anos com
os desdobramentos dos escândalos envolvendo corrupção em seu governo.

A população que estava se sentindo confiante e esperando uma melhora


significativa, agora se vê preocupada e com medo do futuro. As plataformas
de mídia social lançam alertas a todo o momento, e o volume de informação
sobre o tema gera angustia e contribui para que grande parte da população
comece a temer o pior. O mal estar permanente, gera tristeza e desânimo. E,
se somarmos a isso, condições emocionais e físicas de pessoas que já estão
em tratamento como é o caso das pessoas hipocondríacas, depressivas e
com síndrome do pânico, todo o panorama geral piora.

Conseguimos imaginar o que será dessas pessoas que enfrentam cotidianamente


essas doenças quando obrigadas a conviver nesse novo cenário mundial?

Para pessoas que já se encontram emocionalmente fragilizadas o pânico


pode chegar a extremos podendo resultar até mesmo em tragédias coletivas.
Cada um poderá adotar um comportamento diferente de acordo com a sua
personalidade, que é resultante da sua história de vida, das suas experiên-
cias e nuances psicológicas. Há quem, em pânico, vá saquear, outros, atingir
de maneira negativa o seu próximo, e alguns, em total desespero, podem até
atentar contra a própria vida. Posto que, por esses motivos, os índices de
desistência da vida podem também aumentar assustadoramente. O nível de
descontrole emocional de algumas pessoas é tão grande que quando con-
frontadas com algo alarmante como o coronavírus, o nível de fobia e pânico
aumenta de maneira exorbitante que chegam até mesmo a experienciar sin-
tomas físicos de doenças. Algumas sentem náuseas mesmo sem chegar ao
vômito, outras sentem dormência nos membros, dificuldade de locomoção,
formigamento, entre outras coisas. E mesmo que os sintomas não estejam
relacionados a uma doença mais séria e com diagnóstico comprovado eles
estão de fato a acontecer naquele indivíduo. É o pânico tomando conta dele,
se sobrepondo à racionalidade.

O pânico também pode ocasionar problemas mentais como acionar uma


doença pré existente que precisava de um um pico no sistema nervoso para
aparecer. Também pode ocasionar problemas cardíacos e traumas psicológi-
cos que irão afetar toda a vida da pessoa.Uma coisa é certa, o pico de pânico
resultará em uma mudança no indivíduo, seja leve ou mais forte e não há
quem possa alterar algo na própria vida devido a essa experiência sem ajuda
profissional. Todos sofremos os impactos da história da humanidade como
guerras e surtos de doenças, e somos o resultado delas. Este impacto fica
impresso no nosso código genético e é passado de geração em geração.
Nada, absolutamente nada, que acontece em nossas vidas, passa desper-
cebido em nossa vida presente ou nas futuras gerações. Casos que já estão
mais avançados pedem acompanhamento profissional urgente, mas algu-
mas pessoas que estão se sentindo temerosas, mais do que outras, mas ain-
da não se sentem em pânico, podem sentir alguma melhoria no seu estado
atual se começar a estabelecer algumas mudanças na rotina diária, fazendo
com ela se torne mais leve e proveitosa.

1- SEJA MAIS POSITIVO

Pessoas que desenvolvem a Síndrome do Pânico, geralmente, possuem um


vício mental que as levam a imaginar cenários catastróficas, apocalípticos,
pois tendem a alimentar pensamentos negativos e autodestrutivos. Esses
pensamentos geram medo irracional de tudo, mesmo sem motivo. Tendo
motivo plausível, como no caso do novo vírus, esse medo tende a ficar fora
do controle. Acordar pela manha e olhar os acontecimentos pelo lado pos-
itivo poderá contribuir para o controle das emoções que fervilham o tempo
todo, com as quais precisam aprender a conviver. Pensar que se ficarmos
isolados o vírus vai embora como chegou é uma fonte de inspiração positi-
va. Aceitar esse fato sem reclamações também ajudará a passar por esse
momento de uma forma mais leve. O mundo não vai acabar. No trabalho, a
crise preocupa? Faça uma gestão de crise e utilize-a a seu favor. Busque o
ponto de equilíbrio para meditar sobre o que terá que ser feito e como bus-
car soluções para que seja menos afetado por esse mal que acomete toda a
humanidade.

2 – FAÇA UM BALANÇO DA SUA VIDA

Crie outras estratégias, use o tempo livre para fazer um balanço da sua vida
pessoal e profissional e faça os ajustes necessários. Procure novas opções
de negócio, se reinvente! Pare de assistir as notícias do mundo e apenas
fique na sua própria presença. Tende se conhecer e meditar sobre as mu-
danças que serão necessárias e que você pode realizar em sua vida. Isso
dar-lhe-á a sensação que a sua vida laboral não está parada, pois você es-
tará lutando por ela.
3- REFORCE OS LAÇOS FAMILIARES

Use o tempo em casa, em isolamento para reforçar os laços familiares. Li-


gue, mande mensagem de texto e de áudio, conversem o tempo todo mesmo
que à distância. Com os familiares que moram com você, façam atividades
juntos, discutam em conjunto planos do que fazer quando tudo isso passar,
e tenha em mente que vai passar. Aproveite este tempo para se desligar um
pouco do virtual e viva o real com a sua família.

4- ENTRE EM CONTATO COM A NATUREZA

Procure lugares em que se possa conectar com a natureza, o jardim da sua


casa, por exemplo. Se mora em apartamento, cuide das suas plantas, e
aproveite para fazer uma horta, se você não tiver, a natureza tem o poder de
nos trazer de volta, de nos equilibrar. Estar em contacto com a natureza é
calmante e relaxante e enche-nos de esperança. A maioria das pessoas não
têm tempo no seu dia-a-dia para aproveitar momentos assim.

5- NÃO CEDA A PREGUIÇA

Vamos encarar estas circunstâncias como um reset e colocar tudo no lugar,


mas sem ceder à preguiça. Devemos manter-nos ativos para que a rotina a
que estávamos habituados não desapareça totalmente.

6- ACREDITE, PARA TUDO EXISTE SOLUÇÃO, SÓ PARA MORTE QUE NÃO

Lembre-se que para tudo na vida há um jeito, só não há para a morte. Nós,
humanos, passamos por crises e pandemias ao longo da história e sobre-
vivemos. Dessa vez não será diferente. Somos altamente resistentes e ad-
aptativos. Tantos superaram a primeira e segunda guerras mundiais, tantos
passaram pela lepra, tuberculose, peste bubônica… A vida sempre se rein-
venta e se renova. Dessa vez não será diferente!

Resistência, resiliência e sobrevivência!

Seguiremos em frente e tudo florescerá mesmo depois das mais devastadoras


queimadas!

Não entrem em pânico! Cuidem-se e cuidem dos seus!


A sociedade pós pandemia: o
que se ganha e o que se perde?

A sociedade pós pandemia: o que se ganha e o que se perde? Em uma


sociedade pós pandemia ganharemos novos costumes e moldaremos an-
tigos comportamentos. Nosso organismo já sofria com os efeitos de uma
inadaptação à essa brusca virada em nossa chave cronológica. Foi preciso
milhares de anos para nos adaptarmos a certas mudanças; a internet, por
exemplo, chegou e nos mudou de forma abrupta. Como consequência o
sentimento de solidão nos acompanhava. Já vinhamos nos sentindo sós, em
meio a tantos rostos virtuais. A evolução exige de nós que nos mantenhamos
unidos, em grupos, e nos inclina a uma forte necessidade de contato físico.
Mas forçosamente nos vemos impelidos a um tipo de interação dentro de
uma nova realidade que é a virtual. São milhares de rostos que podemos
conectar a qualquer momento, mas sentíamos e ainda sentimos que nenhum
deles consegue nos enxergar como somos verdadeiramente, ou até mesmo,
quando fingimos ser quem não somos, e forjamos um perfil que gostaríamos
que fosse real. A força da presença física, traz uma outra dimensão a comu-
nicação humana, para além da palavra dita ou escrita, ela causa um impacto
emocional que traduz a essência singular de cada um de nós, através do
nosso comportamento. A era do “selfie” fez com que o “eu” ganhasse des-
taque e o anonimato deu lugar a uma fama repentina, generalizada.

A vida virtual tentou esconder a nossa humanidade, enquanto pensávamos


que ela poderia ser manipulada através de uma tela. Ganhamos voz em for-
ma escrita e falada, e percebemos que a nossa voz tinha e ainda tem o poder
de percorrer o mundo em frações de segundos, tanto para o bem, quanto
para o mal. Após um período de adaptação entendemos que, simplesmente,
dizer o que se quer dizer poderia ser um “tiro o pé”, principalmente se pas-
samos a não mais nos preocupar com o julgamento alheio. Com o tempo,
percebemos que o linchamento virtual é tão prejudicial quanto o presencial,
e apesar de não nos machucarmos fisicamente, a nossa moral e o nosso
emocional poderiam ficar muito feridos.
Mesmo que alguns se sentissem “aparentemente” protegidos pela tela que
nos separa, as agressões e as fake news demonstraram o poder que pos-
suem, e nós nos tornamos seus reféns. Muitos criminosos da internet saíram
impune, outros foram condenados, e outros ainda serão, pois mesmo aque-
les que pensam que nunca serão descobertos, um dia colherão os frutos
amargos da exposição negativa que fizeram do outro e de si mesmos.

NA VIDA NÃO HÁ PRÊMIO NEM CASTIGO,


APENAS CONSEQUÊNCIAS DE AÇÕES.

A Pandemia tornou o ser humano uma ameaça para si e para os seus, nos
forçou a solidão, e modificou o nosso olhar para a importância do virtual e
para o futuro das relações humanas. Nos forçou o distanciamento social, e
nos obrigou a nos aproximar de nós mesmos. De maneira impositiva e literal,
tivemos que deixar um pouco as “selfies” de lado, a exposição e ostentação
das nossas vidas “perfeitas”, para enaltecer o “self”, ou seja, o Si mesmo.
William James, um dos pais da psicologia, fez a distinção, em 1892, entre o
“eu”, como a instância interna conhecedora, e o “si mesmo”, como o conhec-
imento que o indivíduo tem sobre si próprio. Carnotauros (2014), partindo da
definição de James e do trabalho da S. N. Cooley, entendeu que o “si mes-
mo” se baseia em três experiências básicas do ser humano:

1) a consciência reflexiva, que é o conhecimento sobre si próprio e a capaci-


dade de ter consciência de si;

2) a interpessoalidade dos relacionamentos humanos, através dos quais o


indivíduo recebe informações sobre si;

3) a capacidade do ser humano de agir.

A pandemia nos fez iguais. O vírus não atinge apenas os pulmões dos po-
bres e não imuniza os ricos, para ele, ninguém é melhor que ninguém.
A FINITUDE É UM AXIOMA, E ELA
É TOTALMENTE DEMOCRÁTICA.

Se já nos sentíamos perdidos, ao perdermos momentaneamente o contato


físico, passamos a valorizá-lo como nunca antes, pois é o que dizem: Só da-
mos valor as coisas e as pessoas quando as perdemos. Dessa perda surgiu
a necessidade de amor ao próximo, surgiu também a certeza de que depen-
demos uns dos outros para viver, e mais forte ainda, dependemos uns dos
outros para que possamos sobreviver ao vírus. Os países que obedeceram
as determinações de isolamento social, em respeito a própria vida e a vida
dos demais, aos poucos, estão se abrindo para um novo normal, onde tudo
parece estar bem diferente.

*Foto da pixabay
Aquelas sociedades que ainda não tomaram consciência da gravidade da
pandemia e de sua força, e que não respeitaram o isolamento social, es-
tenderão os seus dias de sofrimento e demorará ainda mais até que possam
experimentar esse novo estilo de vida. Perdemos vidas, perdemos recursos
financeiros, perdemos o contato com a família e com os amigos, perdemos
a oportunidade de lazer, de diversão e confraternizar, perdemos a liberdade
de ir e vir. Mas ganhamos tempo com a família, ganhamos a oportunidade
de dar atenção de qualidade aos nossos filhos, ganhamos uma maior con-
sciência planetária, ambiental, e principalmente, constatamos, finalmente, a
importância do autoconhecimento e do desenvolvimento da inteligencia emo-
cional. Alguns tiveram ganhos que mais parecem perdas. Ganharam pânico,
medo, depressão, ansiedade, dores, desenvolveram nesse período algumas
doenças autoimunes, frutos do descompasso emocional e do foco constante
no que está fora e não pode ser controlado. Outros perderam a necessidade
de gastar, de comprar, e perceberam que quase nada do que faziam antes,
fazia sentido, e perderam a vontade de perder tempo com o que não acres-
centa, nem importa. Ganhamos tempo para valorizar o que não valorizáva-
mos como devíamos.

Ganhamos tempo para repensar, projetar, reinventar e aproveitar a vida in-


terior. Passamos a nos preocupar com o próximo, com o vizinho, com o sem
teto, com os profissionais da saúde, com os idosos, que antes, nos faltava
tempo e compaixão. Humanos não são uma ameaça para outros humanos!
Humanos devem ser exemplos uns para os outros! A evolução não espera a
vontade do homem, nós é que precisamos adquirir conhecimento para nos
adaptar a essa nova realidade, o quanto antes, essa será a base para uma
vida em equilíbrio. E para nos sentirmos felizes nesse novo que já chegou,
precisaremos uns dos outros, precisaremos nos unir, precisaremos cuidar
uns dos outros.
FABIANO DE ABREU

Graduações: Neurociências, psicologia, biologia, história Pós Graduações:


Neuropsicologia, antropologia, todas as demais vinculadas à psicologia e a
neurociências como psicomotricidade, linguística, memória, etc.  Especial-
izações: Filosofia, Inteligência Artificial, Nutrição Clínica, Programação em
Python, Propriedade Elétrica dos Neurônios, Psicanálise, Psicopedagogia.
Mestrados: Psicanálise, Ciências da Saúde nas Áreas de Psicologia e Neu-
rociências e Ciências da Saúde em Psicologia 
Doutorados: Ciências da Saúde nas Áreas de Psicologia e Neurociências e
Psicologia da Saúde. Pós Doc: Neurociência  Mais de 30 artigos científicos
aprovados e publicados em revistas científicas, 5 descobertas na ciência
e 11 livros lançados.  Membro da SPN - Sociedade Portuguesa de Neuro-
ciências - 814; Membro da SBNEC - Sociedade Brasileira de Neurociências
e Comportamento - 6028488; Membro da FENS - Federation of European
Neuroscience Societies - PT30079; Registro Psicanalista SPSIG 2515/5476;
Registro jornalista 35228/RJ, Brasil;Registo jornalista CCPJ 7842A, Portugal;
Register IFJ International Federation of Journslists BR16791; Membro Men-
sa 1625BR

E-mail: deabreu.fabiano@gmail.com
FIM!

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