Sinopse 5
Natal em tempos de Covid 19: Você ainda tem fé na humanidade? 6
Pandemia fez muita gente perceber que já estava doente há muito tempo! 10
É preciso aprender a diferenciar a razão da nossa existência, das fantasias
criadas pelos nossos desejos. 13
Dormir bem pode ser mais importante que se alimentar bem, diz
27
neurocientista.
O meu objetivo é deixar um legado. Eu não nasci para ser mais um. 32
A pandemia me ensinou a ser mais seletivo! Hoje sei muito bem quem
eu quero perto! 38
“Uma pessoa não tem que proibir a outra de nada! Respeito não 51
se cobra!”
Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito em atitudes! 54
Pare de tentar competir comigo! Meu desejo é que você ganhe também! 65
Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito 74
em atitudes!
Biografia 105
Sinopce
Na era em que muitos pensam ter razão, cria-se uma razão
abstrata para compensar a pendência de conquistas, recom-
pensas, nesta pandemia que não é apenas da Covid-19, mas
também da saúde mental. Este livro tem como objetivo levar
conhecimento mediante a uma razão lógica, no intuito de traz-
er a homeostase necessária para uma melhor saúde mental.
Natal em tempos de Covid 19:
Você ainda tem fé na humanidade?
Minha contribuição para toda a nossa sociedade, a prezar pela saúde metal
de todos, é apontar o necessário para que isso ocorra:
Foto de Filip Bunkens no Unsplash
Agindo assim, você terá muitos anos pela frente para desfrutar com os seus
amigos e familiares, mas se escolher agir displicentemente, se perder a
esperança, poderá contribuir para que tudo continue do jeito que está por
mais tempo.
A escolha é sua!
Pandemia fez muita gente perceber
que já estava doente há muito tempo!
Pandemia fez muita gente perceber que já estava doente há muito tempo!
A covid-19 assolou o mundo e nos levou a repensar a vida, as nossas escol-
has, e como estávamos utilizando o nosso próprio tempo.
A parada forçada de toda uma sociedade habituada a viver num ritmo frenéti-
co, onde a produção não podia desacelerar e a economia não podia estag-
nar, nos fez compreender, mesmo que por apenas um de tempo, que existem
outras formas de vida possíveis.
A doença nos fez perceber que vivemos numa sociedade cronicamente
doente. Que fazemos parte de uma sociedade que nos anula e nos faz
viver em função das regras sociais de consumo que não necessariamente
nos fazem felizes.
Estávamos doentes emocionalmente, nossa mente estava nos levando
a um cansaço crônico pela falta de tempo, pela falta de conexões verdadei-
ras, pela falta de atividades que nos fizessem sentir verdadeiramente felizes
e realizados.
A covid-19 nos levou a fazer um balanço pessoal em todas as áreas de
nossa vida, levou até os mais ignorantes a repensarem o que estavam
fazendo com a própria vida. A palavra “propósito”, nunca foi tão discutida
pesquisada. Milhares de pessoas começaram a se perguntar: Qual é o meu
propósito de vida?
Fomos forçados a desenvolver a criatividade na criação de novas metas
e a nos moldar moderando as expectativas ao momento atual.
A busca pela felicidade se tornou frenética, e passamos a buscar funções
sociais que se encaixassem na nossa personalidade, desejos e sonhos.
Percebemos que, nós humanos não podemos mais agir como se fossemos
máquinas, embora muitos, tão acostumados a viverem no automático,
desejaram com todas as suas forças que a vida voltasse ao normal, para
que pudessem de novo viver como um robô, sem tempo para nada.
O que muitos não compreenderam é que este isolamento social foi necessário
para que pudéssemos nos aproximar do nosso mais puro ser e aprender
a lidar com o que estava a nos matar aos poucos.
Iniciamos um novo ciclo, e ele pede para que sejamos mais equilibrados,
que aprendamos a controlar o nosso íntimo para que possamos seguir
por caminhos melhores, que nos satisfaçam pessoalmente e nos realize
emocionalmente.
Todos nos sentimos doentes, mesmo aqueles que não foram infectados pelo
vírus, doentes pois conseguimos olhar para disfunções sociais causadas
em grande parte pelo avanço tecnológico e pelo tanto de coisas que
“precisamos” fazer em um único dia.
A doença nos trouxe o lado instintivo de forma diferente para nos alertar
do perigo. Não foi o suficiente para nos “consertar” mas mostrou o que há
de melhor e pior em nós. E esse escancarar das mazelas humanas se fez
necessário para que pudéssemos, juntos, olhar para frente com uma nova
consciência, para que nos movêssemos em busca da inteligência emocional,
e para que buscássemos novas formas de lidar com os desafios que a vida
nos traz. Só quando conscientemente o individuo entende que está doente,
não só fisicamente, mas emocionalmente, é possível buscar a cura. Enquan-
to não se percebe que está doente, não há como se sentir feliz, pois a cura
só chega a quem se dedica em buscar meios de se curar. Quem entendeu o
recado se moveu em direção do novo com entusiasmo, mesmo com medo, e
conquistou grandes vitórias em 2020, mas quem paralizou e deixou o medo
tomar conta, quem reclamou de tudo, quem se lamentou e se entregou ao
desânimo, perdeu 365 dias e adoeceu ainda mais. É uma escolha adoecer
ou se curar. Mesmo que muitos pensem que isso não é verdade. Quando es-
colhemos brigar com a realidade espalhamos dor e sofrimento por onde pas-
samos, mas quando escolhemos aceitar e agir com o que temos, nós encon-
tramos a cura para diversos males existentes em nossa sociedade, família,
e em nós mesmos. Que possamos escolher agir positivamente nesse novo
ciclo! Essa escolha beneficiará a todos nós!
É preciso aprender a diferenciar a
razão da nossa existência, das fanta-
sias criadas pelos nossos desejos.
Para nos proteger e para não deixar essa nossa “fragilidade” destruir a
espécie humana, desenvolvemos a inteligência. O nosso cérebro é e sempre
será a melhor ferramenta para sobrevivermos e evoluirmos, já que temos um
corpo frágil, mas aproveitamos bem as vantagens de sermos bípedes.
A solução
Devemos fazer um bom uso das ferramentas que todos temos disponíveis
e cultivar a paciência, alimentar a inteligência, a observação, fazer uma boa
avaliação sobre os próprios desejos, praticar a solidariedade, sentir compaix-
ão, desenvolver uma visão de futuro, preservar a esperança e fazer o que
é possível com a responsabilidade necessária que este momento exige.
Se a sua preocupação hoje é que a sua empresa não vai bem, o excesso de
preocupação fará com que outra área da sua vida seja afetada também:
a sua saúde como vai? Sem saúde não há empresa, não há família feliz, não
há vida que se sustente.
A empresa, os bens materiais, são importantes, mas não são a sua vida, ela
poderia te dar condições de saciar os seus desejos e de implementar as suas
fantasias mais secretas, mas a empresa não vai te devolver a saúde, porém,
as preocupações que ela te causa, podem fazer com que você a perca para
sempre. A questão hoje é se preparar para se reinventar, seja no trabalho ou
nos pensamentos.
O FALIDO SE REERGUE,
O FALECIDO NÃO!
Recomece quantas vezes for preciso! Quem não desiste, conquista! O mo-
mento atual tem colocado muita gente em desespero e a necessidade de
se reinventar é um pensamento constante que está passando na cabeça de
milhares de pessoas. Principalmente aquelas que viram as suas profissões
serem rotuladas como não essenciais e tiveram que passar por necessi-
dades nunca antes experimentadas. Quando você está em casa, sozinho,
sem poder trabalhar, a vida parece te bater mais do que você aguenta apan-
har. Mas uma coisa é certa: A sorte de cada um vem do empenho e esforço
que é colocado em cada meta que definimos para nós mesmos. Se temos
certeza que existem outras possibilidades, mas os nossos pensamentos es-
tão confusos e não conseguimos definir o que fazer, é preciso se colocar em
movimento.
Por outro lado, se temos a certeza de que queremos algo, mas não conse-
guimos alcançar tão facilmente, não devemos desistir, precisamos sim con-
tinuar tentando quantas vezes forem necessárias até alcançar. Porque quem
não desiste, conquista. Falhar e tentar de novo não é vergonha e deve ser
encarado como uma forma de aprendizagem.
CADA ERRO NOS MOSTRA ALGO
NOVO E NOS AJUDA A APERFEIÇOAR
A NOSSA BUSCA.
Mesmo quando nada parece fazer sentido, quando tudo começa a dar erra-
do, não devemos desistir, desistir não é uma opção, o que devemos fazer é
mudar a rota, refazer os planos, e seguir em frente. Quem fica parado não
conquista nada, mas devemos avaliar bem as nossas estratégias caso o
caminho que escolhemos seguir esteja nos trazendo mais desgostos do que
realizações. Precisamos cuidar do nosso tempo porque ele é o nosso bem
mais precioso e não o devemos desperdiçar em algo que, já entendemos
que não nos dará frutos. Aí a nossa racionalidade tem de sobressair nos co-
locando no caminho daquilo que é mais acertado.
Dormir bem pode ser mais importante que se alimentar bem, diz neurocientista.
1) O aumento da ansiedade;
O défice de sono tem sido associado com o maior risco para o desenvolvi-
mento de diabetes tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e depressão.
Ter boas noites de sono acarreta uma série de benefícios tanto
físicos como mentais.
Uma boa rotina noturna não só mantem a boa imunidade, como também
melhora a concentração, memória, humor, criatividade, disposição e controle
do estresse.
Há quem pense que compensar o sono, resolve. Mas isso não é verdade
já que, a noite é feita para dormir e não o dia. Explico: a melatonina é rela-
tiva ao escuro e à serotonina relativa à luz. Para compensar uma noite mal
dormida, devemos dormir diversas outras noites bem dormidas para regular
o ciclo circadiano.
O silêncio fala muito mais fundo para quem não sabe ouvir do que as palavras!
Muitas vezes deparamo-nos com situações na vida em que o silêncio é a
melhor resposta, a única forma de fazer com a outra pessoa perceba que
não vamos mais insistir, que estamos prontos para desistir.
*Foto da pixabay
Optamos pelo silêncio quando as nossas palavras já não encontram abrigo
dentro das certezas dos outros. As nossas palavras são levadas pelo vento,
nossos discursos são em vão. Quando tudo o que poderíamos dizer já foi
dito, quando a nossa voz se cansa de tentar ser ouvida, a única maneira de
nos fazer notar pelo outro, é sair de cena em silêncio. Porque na maioria das
vezes, o nosso silêncio fala mais alto para quem não sabe ouvir do que as
nossas palavras.
O meu objetivo é deixar um legado. Eu não nasci para ser mais um. Estamos
em tempos difíceis, mas é precisamente nestas situações que crescemos.
Os povos mais desenvolvidos da humanidade se superaram devido às difi-
culdades e adversidades. Já se perguntou, qual o valor do seu esforço? De
que vale cada esforço sem recompensas que sejam realmente significati-
vas? Nossos feitos precisam ser registrados. Na era da mídia social, o que
diferencia um perfil do outro é a autenticidade e o poder do conteúdo. Se
você pudesse escolher, preferia que apenas seus filhos se lembrassem de ti
e das suas conquistas? Ou uma grande massa?
Sabe o que tinham e têm, Bill Gates, Steves Jobes, Einstein, Freund, entre
todos os gênios em comum? Todos eles trabalharam por um legado, ou seja,
a vida não poderia ser apenas aquilo e trabalharam para entrar para história
e não passarem despercebidos. Tenha seus feitos registrados, tenha seu
nome no Google, escreva um livro, faça artigos científicos, apareça na TV,
na rádio, no impresso, na revista online. Mas faça da sua vida algo que não
apenas você possa se orgulhar, mas também, as futuras gerações que lerão
sobre você ao pesquisar seu nome no Google e/ou em outros browsers atu-
ais ou do futuro.
Famoso não é quem aparece mais, é quem permanece criando e contribu-
indo para um bem maior. A maturidade do sucesso vem quando o seu nome
alcança o coração das massas e vai ganhando força e destaque até que um
dia – BOOM. Você é reconhecido. Este é meu objetivo de vida, deixar um
legado. Eu não nasci para ser mais um, sou diferente.
Você não se destaca na marra, você se destaca por mérito.
“Quando a boca fala, o corpo sara. Quando a boca cala, o corpo adoece
produzindo sintomas”. Essa dicotomia entre mente e cérebro, caiu por terra
há tempos. Somos um sistema único, que necessita da harmonização do
psicossomático para o bom funcionamento, isso é o homeostase, o equilíbrio
das forças que nos habitam e nos regem. Quando atravessamos momentos
difíceis; e todos nós nos deparamos com bifurcações no longo caminho da
vida, a ferramenta mais eficaz ainda é a fala, o diálogo com uma comuni-
cação não violenta. Usamos o recurso das palavras para exteriorizar pensa-
mentos, vocalizar sentimentos e solucionar problemas de ordem prática.
Não raro pessoas com baixa autoestima, com sentimento de rejeição, de an-
gústia, de reprovação, com falta de pertencimento e importância sentem-se
acometidas por pressão arterial elevada, dor no peito, com problemas de
coluna, enxaqueca… São palavras impronunciadas que adoeceram por viv-
er em prisão domiciliar. Não permita que a dor se transforme em sofrimento,
não suporte tudo até não aguentar mais nada!
Quando as pessoas acreditam que somos fortes demais, elas acham que
conseguiremos suportar qualquer dor sozinhos, e por isso, recebemos pouco
cuidado e quase nenhum carinho.
FALE!
Não fique tentando ser forte o tempo todo. Os fortes sobrevivem aos piores
períodos, mas muitas vezes, sofrem em silêncio, e encaram longos momen-
tos de solidão. Se permita ser humano, você não tem poderes superiores a
qualquer outro mortal, exteriorize a sua dor, peça ajuda, mostre a sua vul-
nerabilidade com humildade. Não é vergonha sentir que precisa ser cuidado,
não é pecado querer receber mais carinho.
Só ofereça amor, atenção e
respeito a quem merece.
Você precisa entender que só entra na sua vida quem você permitir, quem ti-
ver realmente alguma finalidade:: profissional, amizade ou amor. A prerroga-
tiva para qualquer relação obter êxito é o respeito. Nas relações românticas,
é preciso acrescentar, respeito, admiração e a reciprocidade.
Mas se engana quem pensa que as suas ações para com os outros não
terão volta: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”,
seja na vida real ou na virtual.
*Foto da pixabay
Responsabilidade afetiva e reciprocidade nas relações não fazem distinção
entre o virtual e o real. O cérebro processa as mesma reações e a mente
cobra as mesmas responsabilidades. Não se demore onde não houver reci-
procidade! Fortaleça os seu valores e só entregue o seu amor à pessoas que
tenham igualmente os mesmos valores.
O seu tempo é precioso, e a vida passa muito rápido para você desperdiçá-la
ao lado de quem não te merece. Se dê ao respeito e respeite quem te dê
valor. Você merece um amor que te faça sentir mais feliz do que triste. Não
se deixe enganar por falsos amores.
A pandemia me ensinou a ser mais
seletivo! Hoje sei muito bem quem
eu quero perto!
A pandemia me ensinou a ser mais seletivo! Hoje sei muito bem quem eu
quero perto! Hoje sei quem são os meus amigos de verdade!
Tentei encontrar algo de positivo neste cenário pandêmico, e percebi uma
coisa muito interessante, que durante todos esse tempo onde fomos obriga-
dos a suspender o nosso ritmo de vidas, foi possível notar a revelação da
natureza de cada um de nós.
Pude observar como cada um a minha volta se comportou nesse momento
tão difícil.
A verdade é que, antes da pandemia, vivíamos encenando uma grande peça
no teatro social. Tínhamos muitos afazeres, nos sentíamos úteis e buscáva-
mos nos outros a mesma função utilitária.
Éramos como uma grande engrenagem que funcionava de forma mecânica.
Com poucas matizes emocionais, e pouca entrega sentimental, éramos e
tratávamos tudo como moeda de troca, e víamos essas trocas como paga-
mentos legítimos.
A pandemia nos provou que estamos numa grande corrente humana, e que
precisamos uns dos outros.
Desde o uso contínuo das máscaras como barreiras físicas para evitar o
contágio pelo vírus, até as máscaras sociais foram arrancadas, revelando
quem de fato são as pessoas que compõem o seu comboio social, e que,
verdadeiramente, se importam com você.
Quem soube utilizar a criatividade a serviço da inteligência, e somou na sua
vida, e quem se tornou um peso ou não fez a mínima falta. Ficou nítido o val-
or de alguns, e a presença desnecessária de outros. Passamos a valorizar a
“união com o afastamento”, e sentimos a necessidade de oferecer “presença
de qualidade” mesmo com a ausência física.
Já ouviu aquela frase? “Quem quer faz, quem não quer arruma uma descul-
pa.”. Pois então, acorde para a verdade dos seus relacionamentos, essa é
a beleza da revelação que a pandemia nos trouxe. Faça o melhor por você
e pela sua evolução, esse é o melhor momento da “lagarta virar borboleta”,
podemos usar do espaço oculto, que a pandemia nos proporcionou, para
entrar em contato com nosso “Lado B”, a nossa melhor versão. Mas alguns
escolhem fazer desse lado B, a sua pior versão. Não seja um deles. Desen-
volva uma maior sensibilidade para enxergar o que antes não havia tempo
para ser percebido por estarmos sempre muito distraídos de nós e das ver-
dadeiras intenções por trás das máscaras sociais. A pandemia nos fez este
pequeno favor, manifestou o que já era latente, mas pouco percebido.
*Foto da pixabay
Semântico, o narcisista pluraliza essa realidade abstrata não só para si, mas
para outras situações e pensamentos. Esta perturbação de como ele enxerga
a realidade, a verdade do seu caráter e as suas próprias tendências compor-
tamentais afetam diversas áreas da sua personalidade e desse modo, ele é
capaz de modificar a maneira como “enxerga o mundo” e a si mesmo. Essas
perturbações afetam também o modo como ele gerencia as suas próprias
emoções. O narcisismo pode potencializar-se por diversos fatores, entre eles
genético, como consequência de traumas que afetaram a sua autoestima,
uma educação onde recebeu muitos mimos na infância ou até mesmo por
conta das críticas excessivas impostas durante o seu desenvolvimento. As
respostas que ele decidiu dar as conexões entre o pensamento e o compor-
tamento que envolvem o temperamento e a capacidade de gerir tensões ou,
como mencionei acima, devido às influências do desenvolvimento tecnológi-
co do mundo, internet e redes sociais, e suas consequências ao medo de
expor a sua imagem verdadeira ao mundo. Uma das características do narci-
sista se sobressai quando ele é contrariado. Um narcisista sempre responde
as investidas contrárias atacando e humilhando o outro.
Narcisistas apresentam hipersensibilidade a crítica e insultos, mesmo que
esses sejam produto da própria imaginação. Suas suposições são, em sua
maioria, negativas. Eles não sabem lidar bem com derrotas, frustrações e
rejeições devido a ausência de maturidade emocional. Quando contrariados,
podem reagir com nervosismo apresentando extrema irritação e jogando
toda a raiva em cima dos outros.
Essa atitude raivosa e intolerante está relacionada a baixa autoestima, geral-
mente, pessoas narcisistas são assim pois negam a realidade e querem
forçar o outro a acreditar nas suas verdades inventadas. E quando percebem
que foram desmascarados, eles agem com agressividade para disfarçar a
insegurança. Se você acredita que alguém com quem você convive ou você
mesmo pode ter uma personalidade narcisista, fique atento a esses sinais:
Se você ou alguém que convive com você possui uma ou mais dessas car-
acterísticas é bem provável que você ou a outra pessoa possuam uma per-
sonalidade narcisista. Fique atento para que você não se exceda, caso você
identifique que possui uma natureza narcisista. Busque ajuda, procure trilhar
o caminho do autoconhecimento e trabalhar essas questões internas que te
levaram a criar essa realidade paralela, onde só você importa. Caso você
conviva com um narcisista, não permita que essa pessoa se exceda com
você. Se afaste, imponha limites e aprenda a dizer não para tudo o que ele
faz e que pode estar te machucando.
NÃO ESPERE MUDANÇAS SE
VOCÊ FAZ SEMPRE TUDO IGUAL
Pare de esperar que algo novo aconteça, faça esse novo acontecer na sua
vida. Pare de esperar que os outros mudem para você mudar, mude você
para que os outros sigam o seu exemplo. Cada um terá que fazer a sua parte.
Perceba: se está dando tudo errado é necessário no mínimo parar para re-
fletir. Ou vamos seguir na direção errada até o fim?
Muitas decisões precisam ser tomadas mesmo que possam causar alguns es-
tragos no início… É a Vida. Pisar no freio… Virar 180°… Algo precisa mudar.
SE ESTÁ DANDO ERRADO. RECOMECE!
TENTE DE UMA FORMA DIFERENTE.
MAS NÃO DESISTA!
FAÇA DIFERENTE!
“Quem permite que o medo controle
os seus dias, fracassa!”
*Foto da pixabay
É como andar de avião, é o meio de transporte mais seguro que existe, mas
se ele cair, há poucas chances de salvação, porém existem. Você deixaria
de voar de avião por conta do risco de queda? Se você respondeu sim, com-
ece a se preocupar. Pois o medo excessivo te paralisa, estagna a pessoa e
a coloca em uma posição vulnerável com menos chances de conquistas. A
questão aqui não é vencer todos os medos a todo custo, nem pensar que
o medo é um inimigo. Devemos olhar para o medo como a consciência da
segurança para que possamos fazer a melhor escolha. O medo nos motiva a
medir as vertentes, os riscos e mediante a isso, com coragem e inteligência,
seguir o melhor caminho. Porém, o medo excessivo te coloca numa atmos-
fera negativa que funciona como uma areia movediça.
Ele te afunda quanto maior for o seu desespero e, um dia, ao invés de culpar
o mundo pelas suas derrotas, talvez você perceba que é melhor começar a
superar esses medos olhando com atenção para as opções e escolhas que
ele te oferece. Ao agir desse modo, você entende que precisa usá-lo a seu fa-
vor porque só assim conseguirá desfrutar de boas conquistas. Quem fracas-
sa constantemente precisa aprender a ultrapassar as barreiras do medo que
não são tão perigosas quanto o nosso sistema límbico do cérebro propõe.
Até porque nossos agentes bioquímicos não sabem identificar o ataque do
leão do xingamento de um vizinho. Nós é que precisamos desenvolver a in-
teligência emocional para identificar um risco real de vida, de um risco imag-
inário, ou até de um risco que vale a penas correr para que posteriormente
consigamos obter o sucesso que desejamos.
ENTENDA: VIVER É CORRER RISCOS
NECESSÁRIOS, CALCULADOS, E SOBRE-
POR A CORAGEM DIANTE DO MEDO.
“Uma pessoa não tem que proibir a outra de nada! Respeito não se cobra!”
Estamos inseridos num novo Zeitgeist, onde todos têm os mesmos direitos e
obrigações. Homens e mulheres finalmente encontram-se no mesmo patam-
ar. A relação é vivida “a dois”. Portanto há que se cuidar de um elemento tão
importante quanto o amor nas relações, o respeito.
Não é preciso proibir o outro de sair com os amigos, de usar tal roupa, de
chegar tal horário, não há essa necessidade. Pelo contrário, há liberdade
no verdadeiro amor. Mas só amor não basta, só sexo não satisfaz. Se as-
sim fosse todas as relações dariam certo. Para uma relação dar certo só é
necessário o envolvimento e o compromisso na entrega daquilo que também
queremos para nós: RESPEITO.
Uma relação nunca será perfeita, porque não existe perfeição, mas respeito
existe e deve ser o ponto de acordo entre os dois. Tudo aquilo que tratamos
com cuidado e carinho, dura. Relações que atravessam o tempo, que gan-
ham profundidade, trazem como espinha dorsal o respeito, a admiração, o
carinho e o cuidado. Não há cobranças nem obrigações, mas sim a vontade
verdadeira e legítima de estar com a aquela pessoa vivendo aquele momen-
to. Respeite a pessoa que você escolheu para viver ao seu lado, dê a ela a
segurança e o respeito que ela merece. Que você será muito mais feliz sen-
do livre para fazer o que quer e ir para onde precisar e desejar sem sentir que
precisa proibir, monitorar, stalkear, ou duvidar.
Quando você respeita a pessoa que está ao seu lado, a única coisa que você
deseja é que ela te respeite também, mas respeito não se cobra, se tem ou
não, e se não há respeito na relação, mesmo que você tente proibir, que você
queira controlar, a única coisa que você vai conseguir é se magoar e machu-
car o outro com a sua insegurança.
*Foto da pixabay
O melhor é deixar que o outro faça o que ele tem vontade, e se a vontade
do outro for te desrespeitar é só acordar para a verdade: não é amor. En-
cerrar esse ciclo, virar a página e seguir em frente. Certamente o destino se
incumbirá de colocar outra pessoa no seu caminho que te respeite e te ame
de verdade!
Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito em atitudes!
Quando tudo está dito e nada está feito, você disse mais ou fez mais?
NENHUM DE NÓS É,
TODOS NÓS ESTAMOS.
Provocar essa mudança é sempre um ato, uma decisão, que exige uma ação.
A vida de fato anda nos exigindo muito, mas se desenvolvermos duas car-
acterísticas principais: coragem e disciplina, mudanças significativas irão vir
a reboque. Precisamos de coragem para mudar e de muita disciplina para
permanecer nesta mudança.
A vida é feita de dias, um dia bem vivido, ao final de um mês, irá lhe render
uma rotina saudável que resultará em uma vida bem vivida.
Mais ansiedade; mais doenças, risco de vida, receio econômico, tudo isso faz
ativar o instinto de sobrevivência, no sistema límbico das emoções, na amíg-
dala cerebral onde estão armazenadas memórias negativas como traumas,
medos, etc. Esse sistema é necessário para que possamos saber se aquilo é
perigoso ou não para as nossas vidas. O problema é que nosso cérebro não
distingue o ataque do leão com o medo de perder o emprego por exemplo,
na verdade, apenas varia a potência do problema.
A pandemia elevou a ansiedade que por sua vez, ativou nosso modo sobre-
vivência, que buscou memórias da amígdala, levando-as ao lobo pré-frontal
da consciência.
Quando não resolvemos os problemas, até porque não podemos matar
o vírus e nem resolver a economia ou reaver o emprego, a ansiedade é max-
imizada e o estresse passa a tomar conta de tudo. Com a ansiedade eleva-
da assim como o estresse, alteram-se os níveis de cortisol, hormônio que
controla a nossa imunidade, na tentativa de eliminá-los. A função do cortisol
é ajudar a reduzir a inflamação do corpo, mas quando ele é constantemente
injetado, torna-se resistente comprometendo o sistema imunitário.
Desta forma ele se torna menos eficiente contra agentes externos, podendo
causar fadiga e doenças devido a baixa imunidade. Quando está em níveis
normais no corpo, age no controle dos leucócitos (glóbulos brancos), células
do sistema imunológico, mas com a ansiedade constante e o estresse, há
um aumento na sua produção. Os glóbulos brancos quando produzidos em
excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo san-
guíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando o risco de doenças
cardiovasculares, entre elas o AVC.
O jornalismo é uma das profissões com maiores chances de desenvolver a
Síndrome de Burnout, por exemplo, outra doença que leva a fadiga e a uma
condição de estafa mental ligada ao estresse que pode colocar em risco
a vida do profissional. É preciso que exista um cuidado preventivo constante
para jornalistas que correm riscos diários, sem precedentes. Eles prestam
um serviço necessário para a garantia da democracia e merecem todo
o nosso respeito.
A INDIVIDUALIDADE PODE
SER COMPARTILHADA MAS A
INDIVIDUAÇÃO TEM QUE SER
PRESERVADA.
Aprenda a dizer: “Agora eu não posso!”, “Eu não quero, obrigada!”, “Me des-
culpe, sei você consegue resolver isso sozinha, e eu estou muito ocupado.”
Utilize a sua percepção para detectar relações onde você serve de usina de
energia para outros se alimentarem.
Cuidado!
O seu tempo é muito valioso para que você o entregue de mão beijada para
pessoas folgadas, invasivas, espaçosas e abusivas. De agora em diante
aprenda a dizer não a esses sanguessugas.
Quando agimos assim, estamos preocupados com que o outro aja na reci-
procidade. Dizemos internamente: “amo o outro para que assim ele também
me ame”.
Quando fazemos algo de bom para o próximo, sobra em nosso interior algo
de melhor, uma sensação de satisfação que vai além do reconhecimento e
da gratidão alheia.
Os egoístas têm uma péssima fama; o egoísmo ao ser revelado causa con-
strangimento. Mas se buscarmos a origem desse comportamento, ele esteve
desde sempre implantado em nosso código genético para que agíssemos
em defesa e para a preservação da nossa própria espécie. Quando iniciamos
nossa vida, lidamos com este sentimento de maneira natural e espontânea.
As crianças, por exemplo, nos primeiros anos de vida são egoístas e ego-
cêntricas e não disfarçam suas intenções a favor de si mesmo. Elas quer-
em primeiro para si, depois dividem com os outros, elas precisam satisfazer
suas necessidades e só depois que recebem o querem, param de chorar. As
convenções sociais e seus códigos de conduta ainda não constam em seu
repertório de comportamento. Somos animais humanos e sob esta condição
a infância é um excelente observatório do que chamamos dos comportamen-
tos que chamamos nos adultos de “egoístas”.
*Foto da pixabay
Quando nos deparamos com pessoas egoístas devemos entender que elas
estão cumprindo o programa genético para o qual foram programados. A par-
tir do momento que desenvolvemos a linguagem e tomamos conhecimento
das leis, passamos a usar máscaras sociais que fazem com que essa carac-
terística egoísta seja driblada pois desejamos nos proteger dos julgamentos,
queremos passar despercebidos, e evitar as condenações sociais. Mas o
fato é que todos somos egoístas quando queremos preservar a nossa vida,
a nossa imagem, a nossa família, ou seja, os nossos interesses. O verniz
social, ações que nos fazem brilhar no palco da vida, exige uma camada de
altruísmo, que tenta esconder a superfície do egoísmo. Mas há sempre um
pensamento que nos leva a agir pelo outro pensando em nós mesmos. A
generosidade é exaltada, mas podemos perceber nos mínimos atos de cari-
dade que somos egoístas mesmo quando somos altruístas. Fazemos o bem
sem olhar a quem para que sejamos vistos socialmente com outros olhos, ou
para que nos sintamos bem com a gente mesmo.
Arrogância, prepotência, dissim-
ulação: O que mais Karol Conká?
Este tipo de exposição imediatista pode se tornar uma vitrine para lutar ver-
dadeiramente por causas nobres, mas normalmente, com raras exceções,
os participantes mostram-se pessoas que são exatamente o oposto daquilo
que defendem e, assim que a exposição fica escancarada não há como fingir
ser quem não é. A própria pessoa fica assustada quando se da conta da sua
verdadeira face. Ela se assusta com as suas reações, com os seus pensa-
mentos e com a raiva que algumas pessoas são capazes de despertar nela.
Não raro o concorrente não tem noção dos verdadeiros sentimentos que
desperta no público e está tão imbuído no propósito de jogar e ganhar, que
a sua própria identidade é afeta pelo ego inflado, cegando-o para os desdo-
bramentos que seu comportamento pode trazer à sua imagem para o público
que o acompanha.
Age exatamente da forma que seu discurso repudia, mas os seus atos con-
cretizam. Ela que se considera uma ativista exerce violência psicológica so-
bre seus colegas e coloca-se num patamar de impunidade. Muitas vezes,
este tipo de pessoa combatente e ativista convicta, pode sim estar escon-
dendo um sentimento de superioridade nocivo. Contra aquilo que é no seu
íntimo, há uma não aceitação e uma distorção da própria realidade.
*Foto da pixabay
Fato é, que a audiência não demora em exercer também seu poder de “juíz-
es”, e Karol pode perder mais que o jogo, mais que o prêmio. Pode perder
seguidores, admiradores, fãs que não irão tolerar ser enganados por um per-
sonagem. A condição humana exige de nós autenticidade, não basta pare-
cer, tem que ser de verdade, mas o de verdade, pode ainda assim, desagra-
dar a muitos, e isso a Karol ConKá fez com propriedade. A mentira nunca
teve “pernas tão curtas”. Se a TV cria fantasias o BBB 21 revelou verdades
secretas e intoleráveis da sociedade contemporânea.
Pare de tentar competir comigo! Meu desejo é que você ganhe também!
Quando nos aceitamos e estamos felizes com a nossa jornada não existe
uma vontade desmedida de competição. Podemos ainda não ter alcançado
o patamar desejado mas, se o trilho for o certo e se estivermos atingindo
nossas metas pessoais e profissionais de forma equilibrada jamais veremos
o outro como um adversário a ser temido, não dessa forma negativa. Uma
pessoa completa gosta que todos à sua volta atinjam os seus objetivos e
cumpram aquilo a que se propõem.
Nada é mais gratificante na vida do que poder compartilhar a sua felicidade
com os outros vendo que todos estão tão felizes quanto você. É muito ruim
se sentir feliz e olhar para o entorno e ver tanta gente doente, dominada pelo
egoísmo e pela inveja.
CADA CONQUISTA DO OUTRO
CONSEGUE TRAZER UM SABOR
DE VITÓRIA PARA QUEM SABE O
SEU LUGAR NO MUNDO.
Quando a gente deseja o bem para o outro o bem retorna para nós.
Ficar feliz com as conquistas alheias e ter em mente que, se todos crescer-
mos, se todos formos bem sucedidos a nossa sociedade será melhor é uma
demonstração de maturidade, sabedoria e amor pela vida. Não precisa com-
petir comigo porque eu já estou muito ocupado competindo comigo mesmo!
E o meu desejo é que você faça o mesmo!
Você nunca precisará forçar o que
for seu de verdade!
O que tem que ser, acontece sem precisar forçar nada. Quando as pes-
soas têm afinidades verdadeiras, elas se unem sem esforço. As conexões
se fortalecem. E o “destino” se cumpre. Mesmo que o ciclo humano natural
nos leve a mudanças constantes, e sempre estamos em êxodos e contínuos
deslocamentos, os relacionamentos e situações que precisam ficar, sempre
ficam, e não há a necessidade de forçar amores, trabalhos, e caminhos, tudo
acontece e se encaixa naturalmente.
A base dessa evolução está nas relações, seja relação sujeito x objeto, e/ou
sujeito x sujeito. Quando estamos prontos para viver aquela situação rela-
cional, o grande caleidoscópio da vida colabora para o encaixe perfeito das
figuras em ação, nesse grande quebra cabeça que é a vida. E estamos su-
jeitos a ação e reação.
Tudo nessa vida está intrinsicamente ligado aos relacionamentos que tra-
vamos e suas qualidades, o que nos leva a uma saúde integral a um adoe-
cimento generalizado. As relações equilibradas e saudáveis nos elevam na
escala humana, fazendo com que os acasos aconteçam em fendas abertas
pelo destino. Estamos afinal todos em rota de colisão, que sejam encontros
positivos e produtivos.
Somos todos seres de afetos, o quanto você afeta e quanto é afetado pelo
círculo relacional, construindo o grande comboio social da corrente humana.
O que tem que ser seu, lhe chega e se apresenta em forma de potencial,
cabe a você colaborar com a sorte fazendo desse encontro algo profícuo.
Se você estiver no lugar certo, com a pessoa certa, não deixe fechar a janela da
oportunidade, fale a coisa certa, pois ouvirá certamente também, a coisa certa.
O que é seu, conhece o seu endereço, mas para que você o receba, você
precisará ser e se fazer merecedor.
Tem gente que muito fala e nada faz, por isso que só acredito em atitudes!
Quando tudo está dito e nada está feito, você disse mais ou fez mais?
Há quem tenha um discurso excelente, porém a ação se perde no decorrer
da fala. Estar alinhado com a expressão que representa de fato sua ação,
é privilégio de poucos. Pois entre o que se sabe e o que se faz, há aí uma
grade distância.
*Foto da pixabay
Sempre existe um repertório imenso de justificativa para explicar a inação:
A vida é feita de dias, um dia bem vivido, ao final de um mês, irá lhe render
uma rotina saudável que resultará em uma vida bem vivida.
Tem gente que muito fala e nada faz! Prefira ser aquela pessoa que faz tudo
o que pode e só fale o que realmente fez e faz a diferença na sua vida e que
poderá fazer a diferença na vida das outras pessoas também!Achismos, ju-
lgamentos e manipulações verbais podem te levar a um lugar de sofrimento
difícil de sair.
O melhor que devemos fazer para a nossa sanidade mental é buscar respal-
do na verdade, naquilo que realmente estamos fazendo, sem esse olhar para
dentro fica impossível alcançar uma mudança que nos leve a viver uma vida
com mais significado.
Na maioria das vezes, a indiferença fere mais do que a raiva. Paro e reflito
sobre a dinâmica que envolve toda e qualquer relação. Chego a conclusão
que a reciprocidade é o fator que garante o equilíbrio e mantém a saúde em
todos os vínculos afetivos. Mas a reciprocidade não é uma regra, não há como
cobrar do outro que ele nos dê exatamente o que oferecemos porque ele só
pode oferecer o que ele tem. Ainda que possamos discorrer sobre todas as
camadas e matizes que envolvem diferentes relacionamentos: românticos,
profissionais, familiares, fraternais, o fato é que não se pode prever o com-
portamento do outro, e se criamos expectativas podemos sair machucados.
Muitos casais ficam juntos por qualquer outro motivos que não seja o o amor:
força do hábito, comodismo, preguiça, carência, necessidade de controle …
Mas certamente já não há mais apelo físico, o fogo da paixão já não existe.
E quando a indiferença dá sinais, ela pode ferir mais do que a raiva.
É melhor ser feliz sozinho, do que fazer par na infelicidade. Pense nisso!
Fadiga mental: a ansiedade é ali-
mentada pelo vício da recompensa.
Aquele que fracassa é aquele que tentou agradar todo mundo! Já dizia a cé-
lebre e consagrada frase: “Não podemos agradar gregos e troianos”. Mas,
alguns atos de bondade de algumas pessoas são bonitos de se ver, porque
vem da personalidade delas. Há pessoas que gostam de cativar as outras
e geralmente elas têm uma tendência a serem bem quistas por uma maior
quantidade de pessoas do que aquelas que não gostam de agradar os outros.
Agora, um alerta: se você só agradar os outros e não olhar também para si
mesmo, vai deixar de resolver as suas pendências e aí pode vir a fracassar.
Tudo na vida precisa de equilíbrio. É bonito satisfazer os outros, afinal você
fica “bem na fita”.
*Foto da pixabay
Se você agradar os outros você vai ter um maior número de pessoas que
gostam de você? Sim, mas se você esquecer de si próprio, deixará então
de viver sua própria vida, e não se sentirá feliz. Então, é necessário ter uma
dose de inteligência emocional para equilibrar as ações, ou seja, agrade a
todos porque sua personalidade é agradável. Não meça esforços para ajudar
quem acredita ser merecedor desta ajuda e também auxilie aqueles que não
merecem. Lembre-se sempre de uma coisa: Agradar não é o mesmo que
ajudar. Você pode ajudar alguém sem ter que bajulá-la ou até mesmo, sem
ter que se anular para isso.
Ajudar, quando for possível e quando essa ajuda não for te agredir ou te
prejudicar é sim uma atitude nobre. Mas agradar só para ficar “bem na fita”,
vai revelar a você um grande número de seres humanos ingratos. portanto,
ajude sim, desde que isso não exija que você gaste toda a sua energia com
os outros, ficando sem tempo e energia para si mesmo. Resolva as suas
pendências, esteja confortável com a sua vida, cuide da sua saúde mental e
priorize o seu bem estar em relação à sua própria vida. Agindo assim você
agradará ainda mais os outros, não só de forma inteligente, mas dando o seu
exemplo. Afinal, quando você se dedica com amor à sua própria vida você
alcança o sucesso e, satisfeito com a própria jornada, você conseguirá ser
agradável e ajudar muito mais os outros. Por outro lado, aquele que deixa
sua vida de lado para agradar todo mundo, fracassa!
As pessoas não desistem umas
das outras, elas cansam!
Grande parte das pessoas estão centradas no próprio ego, e obsessivas por
si mesmas, pensam que estão com a razão; acreditam tanto nas próprias
certezas, que não conseguem reconhecer através da racionalidade a possi-
bilidade de estarem erradas.
Será que é possível ser feliz durante uma pandemia? O excesso de infor-
mações negativas estão a desregular os neurotransmissores, mensageiros
químicos que controlam nosso humor e isso pode resultar em problemas no
futuro. É como uma água calma em um lago, que quando você joga uma pe-
drinha faz uma onda que se estende até longe, uma pedra maior uma onda
maior e sempre termina em algum lugar, no fim do lago. E quanto maior a
pedra, mais rapidamente chega no fim, imagine que este fim, seja um prob-
lema mais sério que afete a saúde mental. Quando desregulamos, mudamos
a trajetória e isso é cobrado uma hora.
Leitura – Leia bastante, a leitura além de levar a uma outra realidade utili-
zando a imaginação, também é uma forma de realizar a neuroplasticidade
cerebral aumentando o tempo de vida dos neurônios e combatendo ou retar-
dando doenças que causam demência, assim como a leitura traz a sensação
de recompensa liberando neurotransmissores como a dopamina.
Alimente-se bem – Que tal uma dieta do Mediterrâneo? Colorida, com le-
gumes, verduras, peixe, carne, frutos secos e sem frituras. Não se esqueça
das frutas. Esqueça um pouco os doces, aproveite o doce das frutas em
receitas que conquiste toda a família e possa liberar hormônios de uma sat-
isfação que vale a pena.
*Foto da pixabay
A pandemia é inevitável, mas se sentir triste, desmotivado, sem perspectivas
e ficar totalmente paralisado frente aos acontecimento é uma escolha. Não
faça essa escolha.
Só fique com quem tem coragem
de te assumir para o mundo!
Só fique com quem tem coragem de te assumir para o mundo! Quando você
está em um relacionamento com uma pessoa que não tem coragem de te
assumir, isso de certa forma vai despertar em você uma insegurança muito
grande e uma necessidade de conquistar o outro apenas para se autoafirmar.
Ao se abrir para alguém, perceba se você está com a sua inteligência emo-
cional em dia. Ou seja, observe se você está inteira ou está procurando uma
outra metade. Leve em consideração todos os pontos que envolvem essa
relação, analise cada detalhe, veja se vale a pena investir nesta caminhada
juntos, ou se você está caminhando sozinha em uma direção que não é nem
um pouco saudável. Assim você evitará que esse relacionamento se torne
um fator de sofrimento em sua vida. Observe de fora se o que o outro sente
é compatível com o que você sente, se ele não tem coragem de te assumir
é um sinal de que ele não possui uma fortaleza emocional capaz de levar
adiante um relacionamento com alguém, e isso não é problema seu, não
tem a ver com você, é uma questão que precisa ser resolvida por ele, não se
meta no meio disso. Não pense que com você será diferente. Apenas siga a
sua vida, o seu caminho, e quando ele se sentir pronto, ele vai te procurar.
Porque uma pessoa só aceita se unir a outra quando percebe que ela está
inteira, que ela é forte, que ela tem sua vida em suas mãos e não permite que
o outro comande os seus passos.
Mas atenção: é importante observar que o tempo, neste quesito, pode se
tornar um grande inimigo do casal.
Se você não se atentar aos sinais que o outro de envia, aos detalhes que
compõem o todo, chegará o momento que você não vai conseguir mais sair
desta situação, e acabará preso nela através das questões emocionais e
sentimentais que te enlaçam a uma relação sem reciprocidade. Quando você
aceita se unir a alguém que não tem coragem de te assumir você está dizen-
do a ele que você não se valoriza, e ele vai pensar que você não é alguém
que ele deva valorizar.
Corte o mal pela raiz antes que essa erva daninha cresça dentro de você. Se
você deixar que ela cresça, você sofrerá quando precisar cortá-la, pois ela já
estará bem grande. Vai te dar muito mais trabalho, e pode te causar uma dor
enorme mais pra frente. Não se permita viver de migalhas! Você merece al-
guém que tenha coragem de te assumir para o mundo, que te olhe nos olhos
e te ofereça o melhor que existe dentro dele.
Só aceite isso!
E mesmo que você tenha uma autoestima prejudicada, não acredite nesses
pensamentos que te colocam para baixo, eles não são você. Você é única e
merece muito mais do que umas mensagens esporádicas e uns encontros
as escondidas.
Vivemos a Era do Narcisismo
que se esconde atrás das telas!
Atitudes negativas podem ser uma forma de querer chamar a atenção”. Mui-
tas vezes, acabamos nos precipitando ao julgar o outro, as suas atitudes ou
escolhas. Estes pré-julgamentos podem ainda ser mais cruéis quando nos
deparamos com atitudes negativas, com as quais não concordamos. Por
vezes, seja no contexto familiar, de trabalho ou social, nos vemos envolvidos
em situações onde não conseguimos compreender as atitudes do outro em
sua verdadeira essência.
Precisamos parar por um instante e tentar refletir sobre o motivo que o levou
a reagir de uma forma negativa. Muitas vezes, atitudes negativas são ma-
neiras equivocadas que o outro encontra para chamar a nossa atenção. Há
detalhes escondidos que nos escapam e, nos dias de hoje, vivemos tão ab-
sorvidos em nossos problemas individuais, que nos falta disponibilidade e
vontade para doar o nosso tempo e a nossa atenção ao outro.
Por outro lado, quando alguém reage negativamente no intuito de chamar nossa
atenção precisamos analisar mais fundo a situação com discernimento e com-
preensão. Há que saber separar as águas (emoções) e avaliar a situação em
toda a sua dimensão. Se não somos capazes de discernir e entender qual é nec-
essariamente, a necessidade do outro, ao agir de tal maneira, acabamos reali-
zando um mau julgamento, e pioramos o cenário que já é desgastante por si só.
Geralmente, essas pessoas agem por impulso e não possuem domínio emo-
cional, muito menos autoconhecimento para entenderem a si mesmos, e
nem se quer sabem, na verdade, quais são as suas reais necessidades,
por isso, tentam chamar a nossa atenção de uma forma negativa, para que
nós tentemos ajudá-los a descobrir o que, de fato, necessitam. Ou seja, eles
estão gritando por ajuda. Inconscientemente estão dizendo: “Por favor, me
ajudem! Me salvem de mim mesmo! Eu não sei o que preciso e por isso me
irrito tanto!”.
Mas infelizmente, a maioria das pessoas são orgulhosas e não vão aceitar
opiniões vazias, ou meros achismos, essas opiniões podem soar como julga-
mentos e deixá-los até mais nervosos. O jeito é esperar pacientemente que
se acalmem. É inteligente se afastar por algumas horas, e esperar o melhor
momento para conversar, um momento onde estarão mais descontraídos e
calmos, para voltar ao assunto de uma forma amigável, sem que eles en-
tendam que estão sendo repreendidos, pelo contrário. Para obter bons re-
sultados com pessoas impulsivas, eles precisarão sentir que estão sendo
acolhidos, e que naquele momento, a sua atenção está totalmente voltada
para eles.
Muitos não terão paciência para lidar com pessoas assim, e logo as aban-
donarão, mas esse conselho é para quem tem um filho, um marido, uma mãe
ou um pai, pessoas muito próximas, que frequentemente têm atitudes nega-
tivas para chamar a atenção de todos. É apenas para que saibam que suas
atitudes negativas podem não ser um retrato de uma personalidade malva-
da, pode ser apenas a única forma que conhecem de chamar a sua atenção.
Como ajudar?
Essas pendencias são frutos das situações já vivenciadas, e que não foram
resolvidas por nós. Muitos conflitos emocionais que negligenciamos ao longo
do tempo, e que acreditávamos já termos superado, acabam ressurgindo de
tempos em tempos para nos mostrar que não estamos no controle, que só
dizer que já superou não é o suficiente, e de fato, por não darmos a devida
atenção a essas questões, a gente não só deixa de viver o presente, como
a gente teme o futuro por não conseguir cumprir todas essas demandas. Por
temer não conseguir cumprir essas pendências todas e também por carregar
esse desejo de ter que solucionar tudo o que nos cerca, o cérebro resgata
as memórias negativas, e elas te colocam numa atmosfera pesada, fazendo
com que você sinta mais medo ainda.
Caso você não busque ajuda para olhar para o presente com mais confiança,
esse medo crescerá e se tornará incapacitante a ponto de, todas as vezes
que você pensar no que poderá acontecer no futuro, um estado de pânico te
domina, e você não consegue controlar mais nada, nem a si mesmo. Não são
os pensamentos positivos inventados, forçados, ou palestras motivacionais
que trarão a solução para este mal, até porque a ansiedade não é um mal e
sim uma reação natural, sem ela, não viveríamos. Cabe a nós sabermos usar
a nossa ansiedade e não criar meios para potencializá-la a ponto de causar
uma disfunção neuronal e virar uma doença ou algo que nos impeça de ser
feliz.
É simplesmente, LIBERTADOR!
Tente! E como já foi dito, se não conseguir sozinho, procure ajuda profissional.
Síndrome do pânico poderá
atingir índices alarmantes em
2020 por causa do coronavírus
Síndrome do pânico poderá atingir índices alarmantes esse ano por causa
do coronavírus. De acordo com dados do Jornal do Senado, estima-se que
entre 4 e 6 milhões de brasileiros sofram com o distúrbio chamado síndrome
ou transtorno do pânico. Nos Estados Unidos, onde foi realizado um número
maior de pesquisas sobre o problema, os especialistas afirmam que 3,5% da
população sofrem da síndrome e que 71% dos casos ocorrem em mulheres.
Crie outras estratégias, use o tempo livre para fazer um balanço da sua vida
pessoal e profissional e faça os ajustes necessários. Procure novas opções
de negócio, se reinvente! Pare de assistir as notícias do mundo e apenas
fique na sua própria presença. Tende se conhecer e meditar sobre as mu-
danças que serão necessárias e que você pode realizar em sua vida. Isso
dar-lhe-á a sensação que a sua vida laboral não está parada, pois você es-
tará lutando por ela.
3- REFORCE OS LAÇOS FAMILIARES
Lembre-se que para tudo na vida há um jeito, só não há para a morte. Nós,
humanos, passamos por crises e pandemias ao longo da história e sobre-
vivemos. Dessa vez não será diferente. Somos altamente resistentes e ad-
aptativos. Tantos superaram a primeira e segunda guerras mundiais, tantos
passaram pela lepra, tuberculose, peste bubônica… A vida sempre se rein-
venta e se renova. Dessa vez não será diferente!
A Pandemia tornou o ser humano uma ameaça para si e para os seus, nos
forçou a solidão, e modificou o nosso olhar para a importância do virtual e
para o futuro das relações humanas. Nos forçou o distanciamento social, e
nos obrigou a nos aproximar de nós mesmos. De maneira impositiva e literal,
tivemos que deixar um pouco as “selfies” de lado, a exposição e ostentação
das nossas vidas “perfeitas”, para enaltecer o “self”, ou seja, o Si mesmo.
William James, um dos pais da psicologia, fez a distinção, em 1892, entre o
“eu”, como a instância interna conhecedora, e o “si mesmo”, como o conhec-
imento que o indivíduo tem sobre si próprio. Carnotauros (2014), partindo da
definição de James e do trabalho da S. N. Cooley, entendeu que o “si mes-
mo” se baseia em três experiências básicas do ser humano:
A pandemia nos fez iguais. O vírus não atinge apenas os pulmões dos po-
bres e não imuniza os ricos, para ele, ninguém é melhor que ninguém.
A FINITUDE É UM AXIOMA, E ELA
É TOTALMENTE DEMOCRÁTICA.
*Foto da pixabay
Aquelas sociedades que ainda não tomaram consciência da gravidade da
pandemia e de sua força, e que não respeitaram o isolamento social, es-
tenderão os seus dias de sofrimento e demorará ainda mais até que possam
experimentar esse novo estilo de vida. Perdemos vidas, perdemos recursos
financeiros, perdemos o contato com a família e com os amigos, perdemos
a oportunidade de lazer, de diversão e confraternizar, perdemos a liberdade
de ir e vir. Mas ganhamos tempo com a família, ganhamos a oportunidade
de dar atenção de qualidade aos nossos filhos, ganhamos uma maior con-
sciência planetária, ambiental, e principalmente, constatamos, finalmente, a
importância do autoconhecimento e do desenvolvimento da inteligencia emo-
cional. Alguns tiveram ganhos que mais parecem perdas. Ganharam pânico,
medo, depressão, ansiedade, dores, desenvolveram nesse período algumas
doenças autoimunes, frutos do descompasso emocional e do foco constante
no que está fora e não pode ser controlado. Outros perderam a necessidade
de gastar, de comprar, e perceberam que quase nada do que faziam antes,
fazia sentido, e perderam a vontade de perder tempo com o que não acres-
centa, nem importa. Ganhamos tempo para valorizar o que não valorizáva-
mos como devíamos.
E-mail: deabreu.fabiano@gmail.com
FIM!