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Altura
Treinamento de trabalho em altura - 3501
NR-35-Trabalho em Altura
NR 35 – Trabalho em Altura
CONTEÚDO
1. Objetivo ........................................................................................................................................................................ 3
2. Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura .......................................................................................... 3
3. Análise de risco e condições impeditivas ..................................................................................................................... 4
4. Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle ............................................ 4
5. Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva ................................................................................ 6
6. EPI’s para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso .................................................... 7
7. Acidentes típicos em trabalhos em altura ................................................................................................................... 9
8. Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros ............ 10
9. Mensagem da Prolife ................................................................................................................................................. 11
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NR-35-Trabalho em Altura
NR 35 – Trabalho em Altura
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas Considera-se um trabalhador capacitado para trabalho
de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o em altura aquele que foi submetido e aprovado em
planejamento, a organização e a execução, de forma a treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos oito horas. Além disso todos os trabalhadores devem estar
direta ou indiretamente com esta atividade. com os exames médicos em dia.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada
acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja Outros procedimentos para trabalhos em altura:
risco de queda.
correto do absorvedor de energia. Todo trabalho em
altura deve ser precedido de Análise de Risco;
As atividades de trabalho em altura devem ser
previamente autorizadas mediante permissão de
trabalho;
Usar absorvedor de energia quando o fator de queda for
maior que 1 e quando o cumprimento do talabarte for
maior que 0,9m;
O setor de segurança e saúde do trabalho deve ser
consultada sobre o uso
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Como ser uma pessoa e um profissional
melhor
TRABALHO EM ALTURA
No Brasil, a legislação local de Segurança e Saúde para 3.
realização de trabalhos em altura deve-se cumprir o disposto
na NR-35 Trabalho em Altura. Esta norma se complementa 2.2RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR QUANTO À NR-
com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
35
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as
normas internacionais aplicáveis.
Garantir a implementação das medidas de proteção
2.1 CONFORME A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA, CABE AOS estabelecidas nesta Norma;
Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e,
EMPREGADOS quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho -
PT;
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Desenvolver procedimento operacional para as
trabalho em altura, inclusive os procedimentos atividades rotineiras de trabalho em altura;
expedidos pelo empregador; Assegurar a realização de avaliação prévia das condições
Colaborar com o empregador na implementação das no local do trabalho em altura, pelo estudo,
disposições contidas nas normas; planejamento e implementação das ações e das
Interromper suas atividades exercendo o direito de medidas complementares de segurança aplicáveis;
recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
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Quem pode ministrar o treinamento da
NR-35?
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APR Análise de Riscos
4. ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Os termos perigo e risco são muito usados no ambiente de
trabalho, mas eles não são exatamente a mesma coisa:
5. RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO
Perigo é a fonte geradora e o risco é a exposição a esta Um leão feroz representa uma situação de perigo. Uma das
fonte maneiras de controlar essa situação de risco é trancar o leão
dentro de uma jaula. Se você está distante da jaula o risco é
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de baixo. Se você se aproxima da jaula, o risco aumenta. Se
Risco. você entra na jaula o risco é maior.
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao Então vamos para os riscos relacionados ao trabalho em
trabalho em altura, considerar: altura.
O local em que os serviços serão executados e seu 5.1 RISCOS POTENCIAIS
entorno;
O isolamento e a sinalização no entorno da área de Os principais riscos relacionados ao trabalho em altura são:
trabalho;
O estabelecimento dos sistemas e pontos de Queda de pessoa de nível diferente;
ancoragem; Contato com circuito elétrico;
As condições meteorológicas adversas; Queda de material;
A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de Tombamento/colisão de plataforma de trabalho aéreo.
uso dos sistemas de proteção coletiva e individual,
atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações
dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto
e dos fatores de queda;
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USO
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Ajustados ao peso e à altura do trabalhador. argola dorsal acima da cabeça. Além disso, quando não
O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar fechado na cintura, pode se soltar do usuário ou prendê-lo,
informações quanto ao desempenho dos equipamentos e os verticalmente, por uma perna e um braço, ocasionando
limites de uso, considerando a massa total aplicada ao lesões graves.
sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos
previstos no item 35.5.11. Na aquisição e periodicamente
devem ser efetuadas inspeções do SPIQ(sistema de proteção
individual contra quedas), recusando-se os elementos que
apresentem defeitos ou deformações. Antes do início dos
trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os
elementos do SPIQ. Devem-se registrar os resultados das
inspeções:
Na aquisição;
Periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ A utilização do sistema de retenção de queda por trava-
forem recusados. queda deslizante guiado deve atender às recomendações do
Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, fabricante, em particular no que se refere:
degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda
À compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado
devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua
com a linha de vida vertical;
restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou,
Ao comprimento máximo dos extensores, que o
na sua ausência, em normas internacionais e de acordo com
trabalhador deve permanecer conectado ao sistema
as recomendações do fabricante. O SPIQ deve ser
durante todo o período de exposição ao risco de queda;
selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao
Distância de queda livre;
trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma
O fator de queda;
eventual queda. Os sistemas de ancoragem destinados à
A utilização de um elemento de ligação que garanta um
restrição de movimentação devem ser dimensionados para
impacto de no máximo 6 kN seja transmitido ao
resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. Havendo
trabalhador quando da retenção de uma queda;
possibilidade de ocorrência de queda com diferença de
A zona livre de queda;
nível, em conformidade com a análise de risco, o sistema
Compatibilidade entre os elementos do SPIQ.
deve ser dimensionado como de retenção de queda. No
SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por
cordas, o equipamento de proteção individual deve ser o
cinturão de segurança tipo paraquedista. O cinturão de
segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção
de queda, deve estar conectado pelo seu elemento de
engate para retenção de queda indicado pelo fabricante.
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Altura;
Natureza da ocorrência;
Número de vítimas e grau de lesão;
Idade das vítimas;
Hora do acidente;
Lugar exato, ou o mais aproximado possível.
Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição
da situação, devemos ser muito rigorosos nos seguintes
pontos: reconhecimento, preparação, salvamento e
9. CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, desmobilização. Posto que o tempo corra contra a equipe de
salvamento, o que pode agravar o perigo para a vítima e
INCLUINDO NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE para os socorristas.
O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em Análise das informações: complementando a Fase
caso de emergências para trabalho em altura. A equipe pode Inicial, devemos confirmar as informações levantadas
ser própria, externa ou composta pelos próprios anteriormente, pois informações mais confiáveis e sem
trabalhadores que executam o trabalho em altura, em distorções são mais facilmente levantadas in loco.
função das características das atividades. O empregador Confirmamos o número de vítimas, localização,
deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários gravidade, nível de consciência, dentre outros;
para as respostas a emergências. As ações de respostas às Necessidade de reforços: confirmadas as informações e
emergências que envolvam o trabalho em altura devem tendo uma idéia do espaço de trabalho, deve-se avaliar
constar do plano de emergência da empresa. As pessoas a necessidade de reforços e comunicar tal necessidade
responsáveis pela execução das medidas de salvamento imediatamente, para que a ajuda seja enviada o quanto
devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar antes;
primeiros socorros e possuir aptidão física e mental Levantamento de riscos: refere-se a riscos inerentes ao
compatível com a atividade a desempenhar serviço de salvamento em alturas, como eletricidade,
fogo, produtos tóxicos, explosivos, pontos de
ancoragem, arestas vivas, superfícies abrasivas, dentre
Video Educacional outros;
Plano de Ação: após confirmar todas as informações
Técnicas de resgate e salvamento de acerca do sinistro, devemos nos ater às decisões a
vítimas do SEP serem tomadas sobre o desenvolvimento da atuação da
. equipe. Há diferenças técnicas e níveis de exigências
diferenciados entre um salvamento de vítimas e a busca
a um cadáver, por exemplo.
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