SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Livro Eletrônico
DIREITO EMPRESARIAL
Sociedade Empresária
Eugênio Brugger Nickerson
Sumário
1. Requisitos de Sociedade........................................................................................................................... 5
1.1. Instrumento de Constituição............................................................................................................... 5
1.2. Pluralidade de Sócios.......................................................................................................................... 13
1.3. Esforços ou Recursos.......................................................................................................................... 19
1.4 Affectio Societatis (Fins Comuns).. ................................................................................................ 20
1.5 Partilha dos Resultados...................................................................................................................... 21
2. Sócios............................................................................................................................................................. 21
2.1. Capacidade para ser Sócio. ................................................................................................................ 21
2.2. Sociedade entre Cônjuges............................................................................................................... 22
3. Classificação das Sociedades quanto à Responsabilidade dos Sócios.......................... 22
3.1. Ilimitadas.................................................................................................................................................. 25
3.2. Limitadas................................................................................................................................................. 25
3.3. Mistas........................................................................................................................................................ 26
4. Sociedades em Espécies...................................................................................................................... 29
4.1 Sociedade Simples (Artigo 997 a 1.038 do CC). . ...................................................................... 30
4.2. Sociedade em Comum (Artigo 986 a 990 do CC)................................................................ 32
4.3. Sociedade em Nome Coletivo (artigos 1.039 a 1.044 do CC). . ......................................... 35
4.4. Sociedade em Comandita Simples (artigos 1.045 a 1.051 do CC).. ................................ 36
4.5. Sociedade em Comandita por Ações (artigos 1.090 a 1.092 do CC e 280 a 284
da Lei n. 6.404/1976).................................................................................................................................. 36
4.6. Sociedade em conta de Participação (artigos 991 a 996 do CC).................................. 38
4.7. Sociedade Cooperativa (artigos 1.093 a 1.096 do CC)......................................................... 40
4.8. Sociedade de Advogados (artigos 15 a 17 do Estatuto da OAB e artigos 37 a
43 do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB).. .......................................... 40
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Quando vai para a floresta e olha para as árvores, você vê todas essas árvores diferentes. Al-
gumas delas são dobradas, algumas são eretas, outras são sempre verdes e outras são o que
for. Você olha para a árvore e permite, gosta disso, a aprecia. Percebe porque ela é do jeito que
é. Meio que entende que ela não obteve luz suficiente e, por isso, ficou dessa forma. Não cria
todo um emocional sobre ela. Você só permite isso. Você aprecia a árvore.
No minuto em que chega perto de seres humanos, você perde tudo isso.
Você está constantemente dizendo: “Você é demais isso”, ou “eu sou demais isso”.
Essa mente julgadora entra.
Então, eu pratico transformar as pessoas em árvores. Que significa apreciá-las do jeito
que são.
RAM DASS
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1. Requisitos de Sociedade
CC/2002 Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que,
além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
I – nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a
firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;
II – denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
III – capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de
bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;
IV – a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
V – as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;
VI – as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;
VII – a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
VIII – se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto
no instrumento do contrato.
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Como regra, o instrumento de constituição da nossa sociedade deverá ser firmado por advo-
gado sob pena de nulidade, NOS TERMOS DO §2º DO ARTIGO 1º DO ESTATUTO DA OAB (Lei
n. 8.906/1994):
Esse questionamento pode ser cobrado no trecho do Exame referente ao Estatuto da OAB,
mas cuidado! Em se tratando de microempresa e empresa de pequeno porte, é desnecessária
a intervenção de advogado para a validade do ato, de acordo com o §2º do artigo 9º da LC n.
123/2006:
Art. 9º O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes a em-
presários e pessoas jurídicas em qualquer órgão dos 3 (três) âmbitos de governo ocorrerá indepen-
dentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais
ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de
que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos titulares, dos sócios ou
dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção.
(...)
§ 2º Não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no § 2º do
art. 1º da Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994.
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Letra c.
Questão muito fácil que você não pode errar.
Perceba que o examinador queria saber a regra prevista no §2º do artigo 1º do Estatuto da Or-
dem, pois deixou claro no comando da questão “em não se tratando de empresas de pequeno
porte e de microempresas”.
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Bem! O principal exemplo de sociedade contratual é a sociedade limitada, e o maior exem-
plo de sociedade estatutária é a sociedade anônima. Por isso, preciso que compreenda dois
dispositivos do Código Civil, o caput do artigo 1.052 e o artigo 1088.
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada
sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
Veja que, tanto na sociedade limitada, com na sociedade anônima a responsabilidade dos
sócios e limitada ao valor de suas cotas/ações; contudo, na sociedade limitada a responsa-
bilidade dos sócios é mais abrangente, pois respondem solidariamente pela integralização do
capital social, enquanto na sociedade anônima, não há tal solidariedade.
Para você compreender isso, tenho que explicar alguns conceitos, a saber: capital social,
capital subscrito, capital realizado e capital integralizado.
• Capital social:
O capital social é uma quantia afetada no patrimônio dos sócios e vertida em benefício da
sociedade para que ela se desenvolva.
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Quando uma criança nasce, os pais fazem os investimentos necessários e que puderem
para que ela se desenvolva. Compram fraldas, leite, remédios, pagam os estudos... tudo para
que a criança se desenvolva. Claro que a criança, após todos os investimentos dos pais pode
dar lucro, pode dar prejuízo e pode não dar prejuízo e nem lucro.
Quando trabalhamos com o Direito Empresarial, esses investimentos realizados pelo pa-
pai e pela mamãe para que a criança se desenvolva é chamado de capital social, que é a quan-
tia que os sócios entregam à sociedade para que ela se desenvolva.
Assim sendo, ao elaborarmos o instrumento de constituição da nossa sociedade, meu(-
minha) aluno(a), devemos demonstrar qual será tal quantia que investiremos para que ela se
desenvolva.
Exemplo:
Eu e você, meu(minha) aluno(a), podemos inserir, no instrumento de constituição da nossa
sociedade, que o capital social será de, por exemplo, R$1.000.000,00 (um milhão de reais).
O que isso quer dizer? Quer dizer que nós, sócios, nos comprometemos a entregarmos tal
quantia à sociedade para que ela se desenvolva.
A nossa sociedade pode dar lucro, pode dar prejuízo e pode não dar prejuízo e nem lucro. Só
o tempo dirá!
Se você respondeu SIM, está errado(a)! O capital social é importante para o desenvolvi-
mento da sociedade, mas não é determinante.
De nada adianta um capital social milionário, se não houver aviamento.
Claro que não!
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• Capital Subscrito:
Entendido o que vem a ser o capital social e o aviamento, agora aprenderá o que é o capital
subscrito.
Capital subscrito é uma promessa de aquisição e de pagamento, é muito parecido com
uma nota promissória.
No exemplo acima o capital da nossa sociedade foi fixado em R$1.000.000,00. Se a nossa
sociedade for uma Ltda, o capital social é fracionado em cotas. Se for uma S/A, fracionado em
ações.
Para fins didáticos, imagine que cada cota ou ação valha R$1,00 (um real); logo, a nossa
sociedade terá 1.000.000 de cotas ou de ações a depender da espécie societária.
Eu subscrevo 600.000 cotas/ações, você subscreve 400.000 cotas/ações; logo, eu pro-
meti pagar à sociedade R$600.000; e você, R$400.000,00.
Imagine, ainda, que você quitou a obrigação, pagou os R$400.000,00, e eu paguei apenas
R$100.000,00, restando um débito de R$500.000,00.
O sócio, seja ele cotista ou acionista, que não paga a parcela do capital social, por ele,
subscrita recebe o nome de sócio remisso. É aquele sócio que descumpre a principal obriga-
ção que tem como sócio, pagar o capital social.
O sócio remisso é aquele que promete dar a mamadeira para a criança que está com fome,
precisando dela para se desenvolver e nada.
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A sociedade pode tomar algumas atitudes contra esse cara, as quais serão estudadas
na 5ª aula (S/A) no ponto referente ao Capital Social, mas uma delas é executar o sócio
remisso.
• Capital Realizado:
• Capital Integralizado:
Se a nossa sociedade for uma limitada, a nossa responsabilidade será limitada ao valor
das cotas que cada um subscreveu, mas seremos solidários pela integralização do capital
social; ou seja, se você pagou a sua parcela subscrita (R$400.000,00), e eu ainda não tiver
realizado a minha parcela, restando um débito de R$500.000,00, a sociedade poderá exigir
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o pagamento de um, alguns ou todos os sócios, pois todos são solidários pela integraliza-
ção do capital social.
De outro canto, se a nossa sociedade for uma sociedade anônima, a nossa responsabi-
lidade será limitada ao valor das ações, e ela somente poderá exigir o pagamento daquele
sócio remisso exclusivamente; pois, nessa espécie societária não há solidariedade pela
integralização do capital social.
Letra c.
Nessa questão, a FGV tentou confundir os examinandos inserindo a questão de condomí-
nio de cotas, mas não há dúvida, nos termos do caput do artigo 1.052 do Código Civil, EM
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MENTE PELA INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL, mesmo que sejam condôminos. Por-
tanto, gabarito “c”.
Condomínio de cota ocorre quando duas ou mais pessoas são titulares da mesma cota
social.
ou seja, para termos uma sociedade devemos ter dois ou mais sócios.
as sociedades unipessoais:
§§ 1º e 2º ao artigo 1.052 do Código Civil, os quais trouxeram ao ordenamento jurídico brasi-
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
§ 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.
§ 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber,
as disposições sobre o contrato social.
A FGV ainda não cobrou essa alteração; por isso, fique ligado(a).
RESPOSTA: SIM!
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Art. 251. A companhia pode ser constituída, mediante escritura pública, tendo como único acionis-
ta sociedade brasileira.
com a legislação brasileira e que tenha, no Brasil, a sua sede administrativa (artigo 1.126 do
CC/2002).
Companhia cuja totalidade das ações em que se divide o capital pertence a uma sociedade
brasileira.
a) subsidiária integral.
c) sociedade limitada.
Letra a.
Caput do artigo 251 da Lei n. 6.404/1976, valendo lembrar que a subsidiária integral deve ser
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Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de ad-
vocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no
regulamento geral.
§1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade
jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em
cuja base territorial tiver sede.
§2º Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética
e Disciplina, no que couber.
§3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade
de que façam parte.
§4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de
uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advo-
gados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do
respectivo Conselho Seccional.
§5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Con-
selho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de
advocacia, obrigados à inscrição suplementar.
§6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em juízo
clientes de interesses opostos.
§7º A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado das
quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram tal con-
centração.
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
§1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no
ato constitutivo.
§2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter
temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando sua constituição.
§3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comer-
ciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.
§4º A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo
nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’.
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Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pes-
soa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100
(cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
§1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão “ EIRELI “ após a firma ou
a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
§2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente po-
derá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
§3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração
das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que
motivaram tal concentração.
§5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a
prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos pa-
trimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa
jurídica, vinculados à atividade profissional.
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras pre-
vistas para as sociedades limitadas.
§7º Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de
responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patri-
mônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude.
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Assim, a FGV pode “pescar” algum dispositivo da sociedade limitada e questionar a incidência
ou não em relação à EIRELI. Não pense que o examinador vai te dar uma colher de chá, ele não
falará expressamente sobre a incidência das normas da sociedade limitada. Ele apresentará
um caso hipotético e questionará as possibilidades.
Por exemplo, o artigo 1.061 do Código Civil traz a possibilidade de nomeação de administra-
dor não sócio à sociedade limitada:
Esse dispositivo é aplicado, em parte, à EIRELI, esta também pode ter administrador não só-
cio; contudo, não há falar em quórum para a eleição pelo fato de a EIRELI ter apenas uma
pessoa detentora de 100% do seu capital social, logo, essa pessoa poderá escolher, se quiser,
administrador não sócio.
Quando estudarmos sociedade limitada, falarei os dispositivos que são aplicados à EIRELI.
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Letra c.
a) Errada. Como dito acima, é possível administrador não sócio em uma EIRELI.
b) Errada. O capital social de uma EIRELI não pode ser inferior a 100 salários-mínimos.
c) Certa. Artigo 45 do Código Civil (Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito
privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando neces-
sário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo).
d) Errada. A EIRELI pode adotar como nome empresarial firma ou denominação (§1º do artigo
980-A); com efeito, a alternativa está errada, pois o examinador afirmou que a EIRELI deve
adotar como nome empresarial firma.
Esse dispositivo trata do caso de redução do quadro societário a um único sócio. Por exemplo,
uma sociedade tem 03 sócios, Antônio, Batista e Carlos. O Antônio compra as participações
de Batista e de Carlos. Agora a sociedade tem apenas um único sócio, Antônio, que terá o pra-
zo de 180 dias para recompor a pluralidade de sócios, sob pena de a sociedade se dissolver.
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Tal dispositivo não é mais aplicado às sociedades limitadas, pois, agora temos a possibili-
dade de sociedade limitada unipessoal, que não tem os requisitos da EIRELI, aquela não tem
capital social mínimo, a pessoa pode constituir quantas quiser...
O examinador pode cobrar o inciso IV do artigo 1.033 do Código Civil tratando de uma socie-
dade simples.
Além disso, cabe destacar que o inciso IV do artigo 1.033 do Código Civil não é aplicado às
sociedades anônimas; no caso de uma S/A ser reduzida a um único acionista, será aplicada
a alínea “d” do inciso I do artigo 206 da Lei n. 6.404/1976:
Esse requisito demonstra que os sócios devem contribuir para o pagamento do capital
social seja por meio de esforços ou por meio de recursos.
Esforços é o trabalho, o serviço. O sócio pode não ter dinheiro, bens ou direitos para pagar
a sua parcela do capital social; assim, poderá contribuir com os seus serviços.
Recursos são formados por dinheiro, bens ou direitos conversíveis em dinheiro. Nesse
ponto, o sócio pode pagar a sua parcela do capital social com dinheiro, com um imóvel, um
veículo... ou ainda um direito creditório como uma nota promissória, por exemplo.
Da mesma forma que nem toda PJ de direito privado pode ser considerada empresária, nem
toda sociedade pode ser considerada empresária.
Nós temos dois gêneros de sociedades, as empresárias e as simples.
Temos três critérios para diferenciarmos uma sociedade empresária de uma sociedade sim-
ples: objeto, tipo societário e registro:
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SOCIEDADE (S) SOCIEDADE
CRITÉRIOS
EMPRESÁRIA (S) SIMPLES
RESIDUAL
TABALHO
OBJETO (ATIVIDADE PRÓPRIA DE EMPRE-
INTELECTUAL
SÁRIO)
ESPÉCIE SOCIEDADES POR AÇÕES
COOPERATIVA
SOCIETÁRIA (S/A e COMANDITA POR AÇÕES)
RURALISTA RURALISTA
REGISTRO REGISTRADO NA NÃO REGISTRADO NA
JUNTA COMERCIAL JUNTA COMERCIAL
DICA
O sócio cuja contribuição seja em serviços não possui cotas,
ele somente participa dos lucros na proporção da média do
valor das quotas (art. 1.007 do Código Civil).
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Claro que os resultados de uma sociedade devem ser partilhados. Logo, se uma socieda-
de deu lucro, esse deve ser partilhado, se deu prejuízo, esse deve ser partilhado.
Se, no instrumento de constituição, tiver cláusula excluindo sócio ou grupo de sócios da par-
ticipação da sociedade, tal cláusula é nula de pleno direito. A cláusula é nula, não a socieda-
de, esta existe, é válida e tem eficácia, nula é a cláusula que exclui sócio da participação nos
resultados, de acordo com o artigo 1.008 do Código Civil:
Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das
perdas.
2. Sócios
Como regra, para uma pessoa natural (física) ser sócia, ela deve ter 18 (dezoito) anos de
idade.
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Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a em-
presa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
(...)
§3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar
contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos,
de forma conjunta, os seguintes pressupostos:
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;
II – o capital social deve ser totalmente integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser repre-
sentado por seus representantes legais.
Cuidado, pois a FGV pode jogar uma pegadinha nesse trecho; haja vista que, em se tratando
de sociedade anônima (S/A), é possível a participação de sócio absolutamente incapaz e o
relativamente incapaz, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
• O incapaz não pode administrar a sociedade;
• O absolutamente incapaz deve estar representado e o relativamente incapaz, assistido.
Quando trabalhamos com S/A, não há necessidade de o capital social estar integralizado,
haja vista, não haver, neste tipo societário, como dito acima, solidariedade pela integralização
do capital social.
Como regra, um casal pode participar da mesma sociedade, salvo casamento sob o regi-
me da comunhão universal ou o regime da separação obrigatória de bens, confira-se o artigo
997 do Código Civil:
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Inicialmente, nesse tópico você tem que entender a cabeça do examinador. Se ler na ques-
tão qualquer alusão à responsabilidade de sócio, tem que ficar atento(a).
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Exemplo:
No VI Exame, reaplicação de Duque de Caxias/RJ, o examinador inseriu a seguinte questão:
A respeito da definição de responsabilidade dos sócios nos diferentes tipos societários, é cor-
reto afirmar que
a) nas sociedades anônimas, os sócios podem ser responsabilizados no limite do capital
social, não estando sua responsabilidade limitada ao preço de emissão das ações que subs-
creveram ou adquiriram.
b) nas sociedades em comum, os sócios respondem ilimitadamente pelas obrigações da
sociedade, mas não haverá solidariedade entre eles.
c) nas sociedades limitadas, a responsabilidade de cada quotista é limitada ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
d) nas sociedades em comandita simples, os sócios comanditários são responsáveis solidá-
ria e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
No comando da questão, o examinador falou expressamente “responsabilidade dos sócios”.
Da mesma forma no XXIV Exame, veja:
Miguel e Paulo pretendem constituir uma sociedade do tipo limitada porque não pretendem
responder subsidiariamente pelas obrigações sociais.
Na consulta a um advogado previamente à elaboração do contrato, foram informados de que,
nesse tipo societário, todos os sócios respondem
a) solidariamente pela integralização do capital social.
b) até o valor da quota de cada um, sem solidariedade entre si e em relação à sociedade.
c) até o valor da quota de cada um, após cinco anos da data do arquivamento do contrato.
d) solidariamente pelas obrigações sociais.
No comando da questão, o examinador falou expressamente “todos os sócios respondem”.
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DICA
Todas as vezes que o examinador fizer alusão à responsa-
bilidade dos sócios, você tem que se lembrar de que o sócio
tinha tanta responsabilidade, mas tanta responsabilidade que
não aguentou a pressão e se suicidou!
Calma! Isso é para facilitar a sua memorização. Bem! Se o sócio se suicidou, o seu corpo
Pronto! Ao fazer esse exercício, você lembrará da classificação das sociedades quanto a
• Ilimitadas
• Mistas
• Limitadas
Ilimitadas, Mistas e Limitadas. Cuidado, pois toda e qualquer sociedade, por sua própria obri-
Quando qualquer sociedade assume uma obrigação, por esta, ela responderá ilimitada-
mente; contudo, em alguns casos, se a PJ não conseguir honrar a obrigação, o credor poderá
atacar o patrimônio dos sócios pelo fato de, em determinadas sociedades, os sócios respon-
derem ilimitadamente.
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3.1. Ilimitadas
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade,
senão depois de executados os bens sociais.
Ou seja, se uma sociedade ilimitada descumprir uma obrigação, o credor deverá atacar
primeiro o patrimônio dela (da sociedade, da PJ), se a sociedade não conseguir quitar o débi-
to, o credor poderá atacar o patrimônio dos sócios, os quais responderão, entre si, solidária e
ilimitadamente.
Quais são as sociedades ilimitadas?
São elas:
• Em comum (artigos 986 a 990 do Código Civil);
• Em nome coletivo (artigos 1.039 a 1.044 do Código Civil).
3.2. Limitadas
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São elas:
• EIRELI (§ 7º do artigo 980-A do Código Civil);
§7º Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de
responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patri-
mônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude.
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
• S/A — sociedade anônima (artigo 1.088 do Código Civil e Lei n. 6.404/1976 — LSA).
3.3. Mistas
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DICA:
Para se lembrar da classificação das sociedades quanto à res-
ponsabilidade dos sócios, basta se lembrar que o sócio tinha
tanta responsabilidade, tanta responsabilidade, que ele não
aguentou a pressão e se suicidou. O corpo foi levado ao IML.
Ilimitadas
Mistas
Limitadas
Feito isso, você tem que se lembrar do seguinte mnemônico:
EM – COCO – ELISA
Ilimitadas:
EM comum;
EM nome coletivo.
Mistas:
COmanditas (simples e por ações);
COnta de participação.
Limitadas:
Eireli;
LImitada (Ltda.);
S/A (sociedade anônima).
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Letra c.
Veja que o examinador falou em “responsabilidade dos sócios” já no comando. Você já tem
que se lembrar do IML:
Ilimitadas
Mistas
Limitadas
Feito isso, você tem que se lembrar do:
EM – COCO – ELISA
Ilimitadas:
EM comum;
EM nome coletivo.
Mistas:
COmanditas (simples e por ações);
COnta de participação.
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Limitadas:
Eireli;
LImitada (Ltda.);
S/A (sociedade anônima).
Agora sim, você encara as alternativas:
a) Errada. A responsabilidade dos sócios é limitada ao preço de emissão das ações que subs-
creveram ou adquiriram (artigo 1.088 do CC).
b) Errada. Na sociedade em comum, a responsabilidade dos sócios é subsidiária em relação à
sociedade, mas todos os sócios, entre si, respondem solidária e ilimitadamente.
c) Certa. Caput do artigo 1.052 do CC.
d) Errada. Sócio comanditário não é otário; logo, responderá limitadamente.
DICA:
No que tange à sociedade simples, o contrato social “mencio-
nará se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas
obrigações sociais” (inciso VIII do artigo 997 do CC).
Em se tratando de sociedade cooperativa (artigo 1.095 do CC),
“a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio
responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo
verificado nas operações sociais, guardada a proporção de
sua participação nas mesmas operações.
É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o só-
cio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações so-
ciais”.
4. Sociedades em Espécies
Nesse ponto, você estudará as espécies societárias e suas principais características, com
exceção da Sociedade Limitada e da Sociedade Anônima que têm aulas próprias para cada
uma delas.
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A sociedade simples funciona como uma espécie de “Parte Geral” do Direito Societário;
ou seja, como regra, as normas referentes à ela serão aplicadas, no que couber às demais
sociedades, veja as principais características:
Art. 1.000. A sociedade simples que instituir sucursal, filial ou agência na circunscrição de outro
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição
originária.
Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição da sucursal, filial ou agência deverá ser averba-
da no Registro Civil da respectiva sede.
Art. 1.001. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar
outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.
Art. 1.002. O sócio não pode ser substituído no exercício das suas funções, sem o consentimento
dos demais sócios, expresso em modificação do contrato social.
Art. 1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato so-
cial com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade.
Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente
solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha
como sócio.
(...)
Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios
da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das
quotas de cada um.
§1º Para formação da maioria absoluta são necessários votos correspondentes a mais de metade
do capital.
§2º Prevalece a decisão sufragada por maior número de sócios no caso de empate, e, se este per-
sistir, decidirá o juiz.
§3º Responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário ao
da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto.
Art. 1.011. O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a
diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios
negócios.
§ 1º Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os conde-
nados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia
popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência,
contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos
da condenação.
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I – o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a
sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
II – o consenso unânime dos sócios;
III – a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
IV – a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;
V – a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
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A partir do mencionado artigo, percebe-se que o registro tem dupla natureza, declaratória
e constitutiva.
Se a apresentação para registro ocorrer dentro do prazo de 30 dias, terá natureza declara-
tória; ou seja, retroagirá à data da assinatura, e a sociedade não será tratada como sociedade
em comum.
Se a apresentação para registro ocorrer após o prazo de 30 dias, terá natureza constitu-
tiva; ou seja, a sociedade, enquanto não registrada será considerada em comum e, após o
registro, tomará a forma adotada no instrumento de constituição.
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações
em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele fo-
rem compatíveis, as normas da sociedade simples.
Cuidado! As normas das sociedades simples não são aplicadas às sociedades por ações
em formação (S/A e Comandita por ações), pois essas sociedades têm regramento próprio
para a formação (Lei n. 6.404/1976).
A formação de uma sociedade por ações é dividida em 3 etapas, a saber: providências
preliminares, constituição propriamente dita e providencias complementares, sendo que esse
processo pode levar mais de 6 meses, já que somente a constituição da sociedade anônima
deve ocorrer em tal prazo (6 meses) nos termos do parágrafo único do artigo 81 da Lei n.
6.404/1976.
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Com efeito, você deve ter cuidado com o artigo 986 do Código Civil na sua prova, pois o
examinador pode trocar o “exceto” constante do artigo por “inclusive”, o que tornará a alter-
nativa incorreta.
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a
existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares
em comum.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, sal-
vo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça
ou deva conhecer.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído
do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
O artigo 990 traz a hipótese de perda do benefício de ordem por parte daquele que contra-
tar pela sociedade.
Exemplo:
Eu e você, meu(minha) aluno(a), constituiremos a nossa sociedade, elaboramos o contrato
social, escolhemos nele o tipo Ltda., por exemplo, assinamos e não o registramos.
Diante da falta de registro, a nossa sociedade será considerada “em comum”, assim sendo
a nossa responsabilidade como sócios é subsidiária em relação à sociedade, haja vista que
aqueles têm benefício de ordem (artigo 1.024 do Código Civil), porém, se a sociedade não con-
seguir quitar a obrigação, nós sócios, esgotado o patrimônio social, responderemos solidária
e ilimitadamente.
Contudo, nos termos do artigo 990 do CC, se eu contratar em nome da sociedade, eu perderei
o benefício de ordem previsto no artigo 1.024 do CC, e o credor, para satisfazer o seu crédito,
poderá acionar, solidariamente, a sociedade e eu (que contratei em nome dela). E você que
não contratou, somente será responderá se esgotado o meu patrimônio e o da sociedade.
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DICA:
A sociedade em comum é uma sociedade não personificada.
Com lógica isso, diante do fato de ela não ter registro, requisi-
to este para o “nascimento” da pessoa jurídica.
CC/2002 Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscri-
ção do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou
aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato
constitutivo.
CC/2002 Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio
e na forma da lei, dos seus atos constitutivos.
CC/2002 Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de
Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das
Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade
simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
A sociedade em nome coletivo recebe esse nome, por carregar o nome de todos os sócios
expressa ou implicitamente, motivo pelo qual, em respeito ao princípio da autenticidade ou
veracidade (artigo 34 da Lei n. 8.934/1994 – que será estudado na próxima aula).
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respon-
dendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato
constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um.
Art. 1.040. A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas deste Capítulo e, no que seja omis-
so, pelas do Capítulo antecedente.
Art. 1.041. O contrato deve mencionar, além das indicações referidas no art. 997 , a firma social.
Art. 1.042. A administração da sociedade compete exclusivamente a sócios, sendo o uso da firma,
nos limites do contrato, privativo dos que tenham os necessários poderes.
Art. 1.043. O credor particular de sócio não pode, antes de dissolver-se a sociedade, pretender a
liquidação da quota do devedor.
Parágrafo único. Poderá fazê-lo quando:
I – a sociedade houver sido prorrogada tacitamente;
II – tendo ocorrido prorrogação contratual, for acolhida judicialmente oposição do credor, levanta-
da no prazo de noventa dias, contado da publicação do ato dilatório.
Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas
no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da falência.
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CC/2002:
Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas
normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo,
e opera sob firma ou denominação.
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Art. 1.091. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor,
responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade.
§ 1º Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados
os bens sociais.
§ 2º Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo,
e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo
dois terços do capital social.
§ 3º O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obriga-
ções sociais contraídas sob sua administração.
Art. 1.092. A assembleia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto
essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital so-
cial, criar debêntures, ou partes beneficiárias.
Lei n. 6.404/1976:
Art. 280. A sociedade em comandita por ações terá o capital dividido em ações e reger-se-á
pelas normas relativas às companhias ou sociedades anônimas, sem prejuízo das modifica-
ções constantes deste Capítulo.
Art. 281. A sociedade poderá comerciar sob firma ou razão social, da qual só farão parte os
nomes dos sócios-diretores ou gerentes. Ficam ilimitada e solidariamente responsáveis, nos
termos desta Lei, pelas obrigações sociais, os que, por seus nomes, figurarem na firma ou
razão social.
Parágrafo único. A denominação ou a firma deve ser seguida das palavras “Comandita por
Ações”, por extenso ou abreviadamente.
Art. 282. Apenas o sócio ou acionista tem qualidade para administrar ou gerir a sociedade, e,
como diretor ou gerente, responde, subsidiária mas ilimitada e solidariamente, pelas obriga-
ções da sociedade.
§ 1º Os diretores ou gerentes serão nomeados, sem limitação de tempo, no estatuto da socie-
dade, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem 2/3
(dois terços), no mínimo, do capital social.
§ 2º O diretor ou gerente que for destituído ou se exonerar continuará responsável pelas obri-
gações sociais contraídas sob sua administração.
Art. 283. A assembleia-geral não pode, sem o consentimento dos diretores ou gerentes, mu-
dar o objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir
o capital social, emitir debêntures ou criar partes beneficiárias nem aprovar a participação em
grupo de sociedade.
Art. 284. Não se aplica à sociedade em comandita por ações o disposto nesta Lei sobre con-
selho de administração, autorização estatutária de aumento de capital e emissão de bônus
de subscrição.
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DICA:
Sociedades não personificadas:
Em comum
Em conta de participação
Diante do fato de essas duas figuras societárias serem des-
providas de personalidade jurídica, o examinador pode que-
rer te confundir inserindo um dispositivo de uma e fazendo
alusão à outra.
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Diante do fato de estarmos estudando sociedades, não podemos nos esquecer da socie-
dade de advogados e da sociedade unipessoal de advocacia, confira o Estatuto da OAB:
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Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de ad-
vocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no
regulamento geral.
§1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade
jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em
cuja base territorial tiver sede.
§2º Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética
e Disciplina, no que couber.
§3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade
de que façam parte.
§4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de
uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advo-
gados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do
respectivo Conselho Seccional.
§5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Con-
selho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de
advocacia, obrigados à inscrição suplementar. § 6º Os advogados sócios de uma mesma socieda-
de profissional não podem representar em juízo clientes de interesses opostos.
§7º A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado das quo-
tas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram tal concentra-
ção.
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
§1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no
ato constitutivo.
§2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter
temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando sua constituição.
§3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comer-
ciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.
§4º A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo
nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’.
Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem
subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício
da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.
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A escolha do tipo societário pode acarretar a responsabilidade dos sócios pelas obriga-
ções sociais; pois, se o tipo societário tiver sócios com responsabilidade ilimitada (em co-
mum, em nome coletivo, comanditas, conta de participação), os sócios que responderem de
tal modo (sem limitação), serão responsabilizados automaticamente pelas obrigações so-
ciais, de forma solidária e ilimitada.
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5.3. Responsabilização
Claro que terceiros podem ser responsabilizados danos causados pela sociedade, essa
responsabilização é a responsabilização civil que exige, como regra, a existência de três
requisitos:
• Requisito subjetivo: ação ou omissão, culposa ou dolosa;
• Requisito objetivo: Eventus damni (DANO); e
• Nexo causal: elo de ligação entre a ação/omissão e o dano.
Ou seja, uma pessoa será responsabilizada na hipótese de a sua ação ou omissão ter
causado dano a outrem.
Assim, a responsabilização deve ser analisada de acordo com a função que a pessoa
exerce. Por exemplo, eu, Eugênio Brügger, sou tabelião de notas, no exercício de tal função, eu
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CC/2002 Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de
seus poderes definidos no ato constitutivo.
Nos termos de tal artigo, se um administrador praticar um ato em nome da pessoa jurídi-
ca, esta que estará obrigada, pois o administrador é o representante da PJ.
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Lei de S/A (n. 6.404/1976) Art. 158. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obri-
gações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém,
civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder:
I – dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo;
II – com violação da lei ou do estatuto.
§ 1º O administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, salvo se com
eles for conivente, se negligenciar em descobri-los ou se, deles tendo conhecimento, deixar de
agir para impedir a sua prática. Exime-se de responsabilidade o administrador dissidente que faça
consignar sua divergência em ata de reunião do órgão de administração ou, não sendo possível,
dela dê ciência imediata e por escrito ao órgão da administração, no conselho fiscal, se em funcio-
namento, ou à assembleia-geral.
§ 2º Os administradores são solidariamente responsáveis pelos prejuízos causados em virtu-
de do não cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o funcionamento normal
da companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles.
§ 3º Nas companhias abertas, a responsabilidade de que trata o § 2º ficará restrita, ressalva-
do o disposto no § 4º, aos administradores que, por disposição do estatuto, tenham atribuição
específica de dar cumprimento àqueles deveres.
§ 4º O administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento desses deveres por seu
predecessor, ou pelo administrador competente nos termos do § 3º, deixar de comunicar o
fato a assembleia-geral, tornar-se-á por ele solidariamente responsável.
§ 5º Responderá solidariamente com o administrador quem, com o fim de obter vantagem
para si ou para outrem, concorrer para a prática de ato com violação da lei ou do estatuto.
(LSA) Art. 165. Os membros do conselho fiscal têm os mesmos deveres dos administradores
de que tratam os arts. 153 a 156 e respondem pelos danos resultantes de omissão no cum-
primento de seus deveres e de atos praticados com culpa ou dolo, ou com violação da lei ou
do estatuto.
§ 1º Os membros do conselho fiscal deverão exercer suas funções no exclusivo interesse
da companhia; considerar-se-á abusivo o exercício da função com o fim de causar dano à
companhia, ou aos seus acionistas ou administradores, ou de obter, para si ou para outrem,
vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa resultar, prejuízo para a companhia,
seus acionistas ou administradores.
§ 2º O membro do conselho fiscal não é responsável pelos atos ilícitos de outros membros,
salvo se com eles foi conivente, ou se concorrer para a prática do ato.
§ 3º A responsabilidade dos membros do conselho fiscal por omissão no cumprimento de
seus deveres é solidária, mas dela se exime o membro dissidente que fizer consignar sua
divergência em ata da reunião do órgão e a comunicar aos órgãos da administração e à as-
sembleia-geral.
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Ao estudar o artigo 1.016 do CC, o artigo 158 da LSA e o artigo 163 da LSA, você per-
cebe que o administrador ou o conselheiro fiscal será responsabilizado se causar dano,
mesmo se agir ou se omitir, ainda que dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa
ou dolo, ou com violação da lei ou do instrumento de constituição.
Assim, podemos resumir tudo isso numa só frase:
Os administradores/conselheiros fiscais não são pessoalmente responsabilizados
pelos atos praticados em nome da sociedade (art. 47 do CC); contudo, serão pessoal-
mente responsabilizados se agirem ou se omitirem ILICITAMENTE.
CLT Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos
trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver,
facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem ex-
pedidas pelo Ministério da Economia.
(...)
§ 3º A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do
auto de infração pelo Auditor Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, lançar as anotações no sis-
tema eletrônico competente, na forma a ser regulamentada pela Secretaria Especial de Previdência
e Trabalho do Ministério da Economia.
Com efeito, um administrador que se omite na anotação de uma CTPS, e a sociedade for
autuada, aquele pode ser responsabilizado.
• ULTRA VIRES: Termo latino que significa “além da força”, também estudado no âmbito
do Direito Sucessório no princípio da intra vires hereditatis, mas, em se tratando de Di-
reito Societário, traz as ideias de:
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− Excesso de mandato: em tal hipótese o administrador até tem poder para a prática do
ato, mas depende, para tanto, da assinatura de outros administradores. Por exemplo,
uma incorporadora que tem dois grupos de sócios, Grupo A e o Grupo B, cada qual
com seus administradores, e há determinação no instrumento de constituição que,
para a outorga de escritura de venda e compra de uma unidade imobiliária, a incor-
poradora deve ser representada por, pelo menos, um administrador de cada grupo.
Na hipótese de outorga de escritura pela incorporadora representada apenas por
administrador de um dos grupos, esse cometeu um ilícito, mas um ilícito utra vires,
por ter agido com excesso de mandato.
− Ato contrário ao instrumento de constituição: nessa hipótese, o instrumento de cons-
tituição veda a prática de ato pelo(s) administrador(es), como, por exemplo, prestar
aval ou fiança em nome da sociedade, mas, ao arrepio da disposição do instrumento
de constituição, o administrador presta o aval ou a fiança, com isso, ele pratica um
ato ilício, mas um ilícito ultra vires, por ter agido contrário ao instrumento de cons-
tituição.
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RESUMO
Sociedade:
Atributos/Requisitos
Instrumento de constituição: instrumento por meio do qual é ajustada a vontade societá-
ria, assim, as sociedades são:
• Contratuais; ou
• Estatutárias.
− Capital social é a quantia afetada no patrimônio dos sócios e vertida em benefício da
sociedade para que esta se desenvolva.
− Aviamento é a aptidão/capacidade de gerar lucros.
◦ Aviamento subjetivo: capacidade de gerar lucro do empresário, pessoa natural ou
pessoa jurídica.
◦ Aviamento objetivo: capacidade de gerar lucro do estabelecimento.
− Capital subscrito é uma promessa de aquisição e de pagamento.
− Capital realizado é o capital parcialmente pago.
− Capital integralizado é o capital 100% pago.
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Esforços/Recursos:
• Forma de integralização do capital social
− Esforços – trabalho
− Recursos – dinheiro, bens ou direitos
Art. 1008, CC É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e
das perdas.
Sócios:
Capacidade para ser Sócio
Regra: 18 (dezoito) anos de idade.
O absolutamente incapaz e o relativamente incapaz pode ser sócio de uma sociedade,
desde que cumpridos os seguintes requisitos:
• O incapaz não pode administrar a sociedade;
• O capital social deve estar integralizado (100% pago);
• O absolutamente incapaz deve estar representado e o relativamente incapaz, assistido.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
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Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada
sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
Sociedade em Espécies:
• Sociedade simples (artigo 997 a 1.038 do CC)
• Sociedade em comum (artigo 986 a 990 do CC)
• Sociedade em nome coletivo (artigos 1.039 a 1.044 do CC)
• Sociedade em comandita simples (artigos 1.045 a 1.051 do CC)
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• Sociedade em comandita por ações (artigos 1.090 a 1.092 do CC e 280 a 284 da Lei n.
6.404/1976)
• Sociedade em conta de participação (artigos 991 a 996 do CC)
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CC/2002 Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finali-
dade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público
quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determi-
nadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de
sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com
o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios,
caracterizada por:
I – cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa;
II – transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor pro-
porcionalmente insignificante; e
III – outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.
§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações
de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput des-
te artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da
atividade econômica específica da pessoa jurídica.
Responsabilização:
Responsabilização dos sócios por deliberações nas assembleias da sociedade
Os sócios serão responsabilizados (Art. 1.080 do CC):
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atos praticados em nome da sociedade (art. 47 do CC); contudo, serão pessoalmente respon-
− Excesso de mandato: em tal hipótese o administrador até tem poder para a prática do
ato, mas depende, para tanto, da assinatura de outros administradores. Por exemplo,
uma incorporadora que tem dois grupos de sócios, Grupo A e o Grupo B, cada qual
poradora deve ser representada por, pelo menos, um administrador de cada grupo.
administrador de um dos grupos, esse cometeu um ilícito, mas um ilícito utra vires,
tituição veda a prática de ato pelo(s) administrador(es), como, por exemplo, prestar
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MAPA MENTAL
Contrato Instrumento de
constituição
Estatuto social
EIRE-
Sociedade limita-
da unipessoal
Salvo Pluralidade de só-
Subsidiária inte-
Socidade empresária:
Recursos
Esforços ou recursos
Socidade simples:
Esforços ou recursos
Affectio societtis
SOCIEDADE
Regra: 18 anos
Assistido ou representado
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Em comum
Ilimita-
Em nome coletivo
S i m -
Comandi-
Classificação das
Por ações
sociedade quanto à IML Mis-
responsabilidade EM - COCO - ELISA Conta de
dos participação
EIRELI
Sociedade sim-
Sociedade em comum
Sociedade em nome coletivo
Sociedade comandita simples
Sociedades em espécies
Sociedade comandita por ações
Sociedade em conta de participação
Sociedade cooperati-
SOCIEDADE Sociedade de advogados
Desconsideração da personalidade
jurídica (Art. 50 do CC
Responsabiliza-
Art. 17 Estatudo da OAB
- Além da sociedade, o só-
cio e o titular da socieda-
Sociedade de de individual de advocacia
advogados respondem subsidiária e
ilimitadamente pelos danos
causados aos clientes por
ação ou omissão no exercí-
cio da advocacia, sem pre-
juízo da responsabilidade
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FGV/IV/EXAME UNIFICADO) Os advogados Pedro e João desejam estabelecer
sociedade de advogados com o fito de regularizar o controle dos seus fluxos de honorários
e otimizar despesas. Estabelecem contrato e requerem o seu registro no órgão competente.
À luz da legislação aplicável aos advogados, é correto afirmar que
a) é possível a participação de advogados em sociedades sediadas em áreas territoriais de
seccionais diversas.
b) o Código de Ética não se aplica individualmente aos profissionais que compõem sociedade
de advogados.
c) podem existir sociedades mistas de advogados e contadores.
d) a procuração é sempre coletiva quando atuante sociedade de advogados.
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Questão 14 (FGV/XV/EXAME UNIFICADO) Almino José consultou seu advogado com o in-
tuito de constituir uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI.
Com base na legislação aplicável à EIRELI, assinale a opção que apresenta a resposta correta
dada pelo advogado.
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a) O administrador da EIRELI deverá ser nomeado no ato constitutivo e será apenas o sócio,
seu cônjuge ou parente até o 3º grau dessas pessoas.
b) O ato constitutivo da EIRELI deverá ser arquivado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
independentemente do objeto.
c) As deliberações infringentes da lei que Almino José vier a tomar acarretarão sua responsa-
bilidade ilimitada pelas obrigações da pessoa jurídica.
d) Caso a receita bruta anual da EIRELI seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), será pos-
sível enquadrá-la como microempreendedor individual (MEI).
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a) O servidor não agiu corretamente porque cumpre à autoridade competente, antes de efeti-
var o registro, fiscalizar apenas a observância das formalidades extrínsecas ao ato, e não for-
malidades intrínsecas relativas aos documentos apresentados; portanto, a alteração deveria
ser arquivada.
b) O servidor agiu corretamente porque cumpre à autoridade competente, antes de efetivar
o registro, fiscalizar a observância das prescrições legais concernentes ao ato ou aos docu-
mentos apresentados; havendo irregularidades, deve ser notificado o requerente para saná-
-las.
c) O servidor não agiu corretamente porque as irregularidades apresentadas no enunciado
são insanáveis por se referirem a requisitos substanciais e de validade do documento, bem
como de representação da pessoa jurídica.
d) O servidor agiu corretamente porque somente o administrador, como órgão da pessoa jurí-
dica, tem legitimidade para pleitear o arquivamento da alteração contratual; havendo irregu-
laridades, deve ser notificado o requerente para saná-las.
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belecida a redução do capital no valor das quotas titularizadas pelo ex-sócio, sendo o
documento arquivado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, em 22 de outubro de 2016.
Diante da narrativa, os herdeiros de Pedro são responsáveis pelas obrigações sociais
anteriores à data do falecimento, até dois anos após
a) a data da resolução da sociedade e pelas posteriores e em igual prazo, a partir de 11
de setembro de 2016.
b) a data do arquivamento da resolução da sociedade (22 de outubro de 2016).
c) a data da resolução da sociedade em relação ao sócio Pedro (11 de setembro de 2016).
d) a data do arquivamento da resolução da sociedade e pelas posteriores e em igual pra-
zo, a partir de 22 de outubro de 2016.
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GABARITO
1. a 28. c
2. d 29. b
3. b 30. b
4. c 31. b
5. a 32. d
6. b 33. a
7. c
8. b
9. d
10. c
11. c
12. b
13. a
14. c
15. c
16. a
17. a
18. c
19. c
20. b
21. a
22. a
23. d
24. a
25. b
26. a
27. c
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FGV/IV/EXAME UNIFICADO) Os advogados Pedro e João desejam estabelecer
sociedade de advogados com o fito de regularizar o controle dos seus fluxos de honorários
e otimizar despesas. Estabelecem contrato e requerem o seu registro no órgão competente.
À luz da legislação aplicável aos advogados, é correto afirmar que
a) é possível a participação de advogados em sociedades sediadas em áreas territoriais de
seccionais diversas.
b) o Código de Ética não se aplica individualmente aos profissionais que compõem sociedade
de advogados.
c) podem existir sociedades mistas de advogados e contadores.
d) a procuração é sempre coletiva quando atuante sociedade de advogados.
Letra a.
De acordo com o §4º do artigo 15 do Estatuto da OAB: Nenhum advogado pode integrar mais
de uma sociedade de advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia,
ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de
advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.
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Letra d.
Artigo 988 do CC: Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são
titulares em comum.
Letra b.
De acordo com o §2º do artigo 15 do Estatuto da OAB: Aplica-se à sociedade de advogados e
à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber.
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Letra c.
Caput do artigo 1.052 do CC: Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao
valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Letra a.
Tanto a sociedade em conta de participação como a sociedade em comum são sociedades
não personificadas, artigos 986 a 996 do CC.
Letra b.
Artigo 991 do CC: Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social
é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva
responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.
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Letra c.
§ 6º do artigo 980-A do CC: Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que
couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
Conjugado com o caput do artigo 1.053 do CC: A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste
Capítulo, pelas normas da sociedade simples.
Artigo 1.016 do CC: Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os ter-
ceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções.
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Letra b.
Letra d.
Inciso IV do artigo 1.094 do CC:
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A partir da hipótese sugerida, nos termos do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do
Brasil, assinale a afirmativa correta.
a) Falecendo o advogado sócio, determina-se a sua exclusão dos registros da sociedade in-
cluindo a razão social do escritório.
b) Permite-se a manutenção do sócio fundador nos registros do escritório, mediante autori-
zação especial do plenário da Seccional.
c) Havendo previsão no ato constitutivo da sociedade de advogados, pode permanecer o
nome do sócio falecido na razão social.
d) Existindo acordo entre o escritório de advocacia, os clientes e a Seccional da Ordem dos
Advogados do Brasil, é permitida a manutenção do nome do sócio falecido.
Letra c.
§1º do artigo 16 do Estatuto da OAB:
Art. 16: Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
Artigo 38 do Regulamento da OAB: O nome completo ou abreviado de, no mínimo, um advogado
responsável pela sociedade consta obrigatoriamente da razão social, podendo permanecer o nome
de sócio falecido se, no ato constitutivo ou na alteração contratual em vigor, essa possibilidade
tiver sido prevista.
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Letra c.
As normas das sociedades em comum não são aplicadas às sociedades anônimas nos ter-
mos do artigo 986 do CC:
Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organi-
zação, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compa-
tíveis, as normas da sociedade simples.
Letra b.
Parágrafo único. do artigo 993 do CC:
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu
instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.
Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio parti-
cipante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de respon-
der solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.
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Letra a.
§1º do artigo 16 do Estatuto da OAB:
Art. 16: Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
Artigo 38 do Regulamento da OAB: O nome completo ou abreviado de, no mínimo, um advogado
responsável pela sociedade consta obrigatoriamente da razão social, podendo permanecer o nome
de sócio falecido se, no ato constitutivo ou na alteração contratual em vigor, essa possibilidade
tiver sido prevista.
Questão 14 (FGV/XV/EXAME UNIFICADO) Almino José consultou seu advogado com o in-
tuito de constituir uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI.
Com base na legislação aplicável à EIRELI, assinale a opção que apresenta a resposta correta
dada pelo advogado.
a) O administrador da EIRELI deverá ser nomeado no ato constitutivo e será apenas o sócio,
seu cônjuge ou parente até o 3º grau dessas pessoas.
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b) O ato constitutivo da EIRELI deverá ser arquivado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
independentemente do objeto.
c) As deliberações infringentes da lei que Almino José vier a tomar acarretarão sua responsa-
bilidade ilimitada pelas obrigações da pessoa jurídica.
d) Caso a receita bruta anual da EIRELI seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), será pos-
sível enquadrá-la como microempreendedor individual (MEI).
Letra c.
§ 6º do artigo 980-A do CC: Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que
couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
Conjugado com o artigo 1.080 do CC: As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam
ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram.
rídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e
Letra c.
ples, constituída em 2008, formada por cinco pessoas naturais e com sede na cidade de Pri-
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meira Cruz. De acordo com as disposições do Código Civil sobre a sociedade simples, assi-
c) Perseu responde apenas pelas dívidas sociais contraídas no ano anterior à admissão.
Letra a.
Artigo 1.025 do CC: O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas so-
ciais anteriores à admissão.
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c) poderá ser registrada na seccional de Santa Catarina, pois os três advogados que dela fa-
zem parte estão inscritos na Seccional em questão. Márcio não poderá requerer inscrição em
outra sociedade de advogados no Paraná.
d) poderá ser registrada na seccional de Santa Catarina, pois os três advogados que dela
fazem parte estão inscritos na Seccional em questão. Márcio poderá requerer inscrição em
outra sociedade de advogados no Paraná.
Letra a.
§§ 1º e 4º do artigo 15 do Estatuto da OAB:
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de ad-
vocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no
regulamento geral.
§ 1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade
jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em
cuja base territorial tiver sede.
(...)
§ 4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de
uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advo-
gados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do
respectivo Conselho Seccional.
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Letra c.
Caput do artigo 1.028 do CC:
Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota,
considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em
contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em ba-
lanço especialmente levantado.
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Letra c.
Artigo 45 do CC: Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscri-
ção do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou
aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato
constitutivo.
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d) O servidor agiu corretamente porque somente o administrador, como órgão da pessoa jurí-
dica, tem legitimidade para pleitear o arquivamento da alteração contratual; havendo irregu-
laridades, deve ser notificado o requerente para saná-las.
Letra b.
Inciso I do artigo 35 da Lei n. 8.934/1994:
Letra a.
Diante do fato de o documento de constituição não ter sido levado a registro, o examinador
trabalhou com sociedade em comum, logo o terceiro (Barros) pode provar a existência da
sociedade de qualquer modo (artigo 987 do CC), e os bens sociais respondem pelos atos de
gestão praticados por Marcelo (artigo 989 do CC).
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Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a
existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.
(...)
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, sal-
vo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça
ou deva conhecer.
Letra a.
§2º do artigo 980-A do CC: A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilida-
de limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
§ 6º do artigo 980-A do CC: Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que
couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
Conjugado com o artigo 1.061: A designação de administradores não sócios dependerá de apro-
vação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois
terços), no mínimo, após a integralização.
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Letra d.
Caput do artigo 134 do CPC: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases
do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título exe-
cutivo extrajudicial.
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a) Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, mediante registro dos seus atos
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, com denomi-
nação formada pelo nome do titular, seguida da expressão ‘Sociedade Individual de Advoca-
cia’.
b) Miguel não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, uma vez que o ordenamento
jurídico brasileiro não admite a figura da sociedade unipessoal, ressalvados apenas os casos
de unipessoalidade temporária e da chamada subsidiária integral.
c) Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos
constitutivos no Conselho Seccional da OAB, com denominação formada pelo nome do titular,
seguida da expressão ‘EIRELI’.
d) Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos
constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, com denominação formada pelo nome
do titular, seguida da expressão ‘EIRELI’.
Letra a.
§1º do artigo 15 e §4º do artigo 16 do Estatuto da OAB:
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de ad-
vocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no
regulamento geral
(...)
§ 1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade
jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em
cuja base territorial tiver sede.
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
(...)
§ 4º A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada
pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’.
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Letra b.
Art. 1.032 do CC: A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da
responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução
da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se
requerer a averbação.
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Letra b.
Caput do artigo 1.052 do CC: Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio
é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do
capital social.
advogados X, juntamente com três sócios. Todavia, as suas funções na aludida sociedade
apenas ocupam parte de sua carga horária semanal disponível. Por isso, a fim de ocupar o
tempo livre, o advogado estuda duas propostas: de um lado, pensa em criar, paralelamente,
uma sociedade unipessoal de advocacia; de outro, estuda aceitar a oferta, proposta pela so-
Considerando que todas as pessoas jurídicas mencionadas teriam sede na mesma área ter-
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Letra c.
§4º do artigo 15 do Estatuto da OAB:
Letra c.
§1º do artigo 16 do Estatuto da OAB:
Art. 16: Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem deno-
minação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou
titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente
proibida de advogar.
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§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no
ato constitutivo.
Artigo 38 do Regulamento da OAB: O nome completo ou abreviado de, no mínimo, um advogado
responsável pela sociedade consta obrigatoriamente da razão social, podendo permanecer o nome
de sócio falecido se, no ato constitutivo ou na alteração contratual em vigor, essa possibilidade
tiver sido prevista.
Letra b.
Inciso VI do artigo 1.094 do CC:
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empregatício.
Letra b.
empresária em nome próprio. Para tanto, procura assessoria jurídica quanto à necessidade
a) dispensada até o primeiro ano de início da atividade, sendo obrigatória a partir de então.
porte.
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Letra b.
Artigo 967 do CC: É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercan-
tis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Letra d.
§3º do artigo 974 do CC:
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a em-
presa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar
contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos,
de forma conjunta, os seguintes pressupostos:
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;
II – o capital social deve ser totalmente integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser repre-
sentado por seus representantes legais.
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Letra a.
Caput do artigo 1.028 do CC: No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota.
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