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Lições para toda a vida

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••
1•
••

Física
Química

Vol.2
••
•• SUMÁRIO
•• fíSICA Dz {)
••
f lSICA 1 /
2
C ONCEITOS FUNDAMENTAIS........ .... ............ ................... ..... ... .... .............. .............. ............. . ... .. -::••• ••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
M OVIMENTOS EM 1D (UNIDIMENSIONAIS) •••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••• 2

••
M OVIMENTOS (2D OU 3D) (BIDIMENSIONAIS E TRIDIMENSIONAIS) . ..... ....... ......................... ........ ..................... .............. . ... .. .... .. ............ ... .... 3

FISICA li

••
O NDULATÔRIA ••• ••••••••••• ••• ••••••••••• •••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••• ••• •••••••• ••• •••••• •• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••• ••••••••••••••• ••• • 38
Acú sr1cA ........ . ........ ..... . ... ..... ............ ..... . ................ ............ ..... .. ........ .............. ... ... .. .... ... .. .... .................... ... .... ........................ . ... . 61

f lSICA Ili

•• C ORRENTE ELÉTRICA ........... ........... ... ... ....................... ..... . ..... ........ ..... .......... ......... .. . ........... ... ... ... ... ...... .............................. ... ... .. ......
RESISTORES ....... ......... ......................... . ...... ........ . ........................ .. ... .. ............ .... .... ........ ...... ......... ................................. ... ......... .. ... 89
82

CIRCUITO ELÉTRICO ... ............ ..... ........ ...... ... . ... ... ... ................ ... ..... ........ .. .............. ... .. . ...... .. ...... ... ... ... ... ... ................. ............... . .. .... 105

•• FISICA IV
Q UANTIDADE DE Ú LOR, CALOR ESPECIFICO, CAPACIDADE lÉRMICA E EQUIVALENTE MECÃNICO DO CALOR. . ... .. . .................... .................. . ... .. . .. ... 132

••
M ECANISMOS DE TRANSFERt NCIA DE CALOR . ... ... ........ .......................... ... ....... .... ... ... ........... ..... . ................... ...................................... .. 141

QUÍMICA

•• QuiMICA 1
ISOMERIA . .................................. ... ... ........ ... ... ...... ....... ... ... ...... .. ........... .......... ........ ........ .. .................. ... .. ............................ .... .. ....... 2

••
P ROPRIEDADES DOS C OMPOSTOS ORGÃNICOS. . .. . ... ..... ... ... .. ...... ........ .. .... ......... ..... .... .. . .. ....................................................... .. ................. 22

QulMICA li
PROPRIEDADES COLIGATIVAS ••• ••• •••••• ••• ••••• ••• ••• ••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••• ••• ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• 42

•• 66
CINÉTICA QulMICA . ... .. ... .... .. ..... .......... ............. . ...... .. ..... ............... ..... ........ ... ....................... .... .. ....... ... ... ......................... ...... ..........
FATORES QUE INFLUENCIAM NA V ELOCIDADE ......... ...... ... ..... ... .. ........ . : ..... ............. ........ ......... ... ......... .. ............ ... ..................................... 69
EQu1LIBR10 QulM1co •• •••• •• •••• •••••••• •• •••••• ••••• •••••••••••••••••••••••• ••••••• ••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••• •••••••• 96

•• QuiMICA Ili
LIGAÇÕES QulM1CAs - P ARTE 1......................................................................................................................................................... 122

•• LIGAÇÕES QulMICAS - PARTE 11 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 141

GABARITO ...................... ..... .......... ........................... ........... ...................... ..... . ... .............. ........... ........... ......... ..................... ..... . .. 159

••

••


• FÍSICA
,,
••
•• FíSICA 1
•• CINEMÁTICA

Conteúdo:
•• CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Definições .....................................................................................................................................................................................................................2
MOVIMENTOS EM 1D (UNIDIMENSIONAIS)

•• Movimento uniforme (MRU) .........................................................................................................................................................................................2


Movimento uniformemente variado (MRUV) ................................................................................................................................................................2
MOVIMENTOS (2D OU 3D) (BIDIMENSIONAIS.E TRIDIMENSIONAIS)
lançamento oblíqtio .....................................................................................................................................................................................................3

••
Parábola de segurança ..................................................................................................................................................................................................4
Movimentos circulares ..................................................................................................................................................................................................6
Movimento circular uniformemente variado (MCUV)....................................................................................................................................................7
Movimento circular uniforme (MCU) .............................................................................................................................................................................8


Movimento relativo .......................................................................................................................................................................................................8
Movimento uniforme ..................................................................................................................................................................................................1O
Exercícios (Lista 1) ......................................................................................................................................................................................................10

•• Movimento uniformemente variado............................................................................................................................................................................14


Exercidos (lista 2) ......................................................................................................................................................................................................14
Queda livre e lançamento vertical ............., ................................................................................................................................................................17
Exercícios (lista 3) ......................................................................................................................................................................................................17

•• Movimento circular .....................................................................................................................................................................................................19


Exercícios (lista 4) ......................................................................................................................................................................................................19
lançamento horizontal e Oblíquo ...............................................................................................................................................................................24
Exercícios (Lista 5) ......................................................................................................................................................................................................24

•• Revisão geral ..............................................................................................................................................................................................................29


Exercícios (lista 6) ......................................................................................................................................................................................................29
Movimento geral no plano ......................................................................................................................................................................................... .34
Exercícios (lista 7) ...................................................................................................................................................................................................... 34

••
••
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••
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••

FíSICA
Volume 2
1 ••
Conceitos Fundamentais
V= V0

ou
+ at Supor t 0 = O
••
li. = dt
dx
-+ dx = V · dt
••
••
V
Definições
-V = -ds dx = (v0 + at) · dt
(Velocidade instantílnea)
dt ' t t
f dx = fo dt + afo t · dt
••
Vo · (to = O)
ÀS ~
Vm =- (Velocidade média)
Ãt a . t2
X - X0 = V0 · t+-
- dv 2

••
a=- (Aceleração instantãnea)
dt
2
- ÂV x = Xo + Vo . t + at Supor ta= O
am = -
6t
(Aceleração média) 2

Movimentos em 1D (Unidimensionais}
X= X0 + v0 (t - t 0 ) +
ou

1 a · (t - to)2 •••
••
dv dv dx dv
Ili. a = - -+ a = - . - -+ a = - . v
- a dt dx dt dx

o X X

onde: Posição: x = x(t)

Velocidade: v = v(t)

Aceleração: a= a(t)
)
Podem ser tratados
como escalares
1 v = v~ +
2
2 · a · (x - x0 ) 1 •••
Neste item, pode-se generalizar essa expressão para alguns
*

••
casos em que a cte, basta conhecer a aceleração como função
Movimento uniforme (MRU} da posição: a = a(x), situação comum em problemas que envolvem
molas.
a(t) = o Assim:
{ v(t) -+ constante

V =-
dx
dt
-+
'
f dx = fdt

V•
1

o
(t0 = O)
V

Jv . dv = Ja · dx
v2 v2
K

f' a(x) · dx
a* cte e a= a(x)
••
Supor t 0 = O
-
2
- _Q.
2
=

'
f
••
1x
ou

= Xo + v . (t - to) 1
v 2 = v~ + 2 · a(x) · dx ou
llo
v2 -- vo2 + 2 · Área

••
••
Observação:
Movimento uniformemente variado Se a(x) é conhecido graficamente:
(MRUV)

d
1. a = _'.::'_ -+ dvJ
V
{a (t) -+ constante

t
= a ·Jdt (t0 = O)
••
dt v,
V - V0 =a · t
o
Também é possível escrever as equações do movimento
retilíneo sob aceleração constante através de:
••
ITA/ IME
•• FíSICA
Volume 2
1

•• li. Velocidade (v) : V = v(t)

v= : ~ v= li] i + i} (2D)

••
X
J, J,
V, Vy

6x (variação do espaço) ou

iy~
•• l
6t (variação do tempo)
Grandezas v (velocidade final do movimento) -V= - ~X~I+- j+ ~z
-k- (3D)
v0 (velocidade inicial do movimento) dt dt dt
a (aceleração) J, J, J,

••
v, v,
Ê posslvel relacionar essas cinco grandezas em cinco
Ili. Aceleração (ã) : ã = ã(t)
equações distintas, onde em cada uma das equações uma das
grandezas não comparece:
~~ : . ã=ld;t·11 +ld::11
•• ã= (2D)
(EQ) (0)
! J,
(1) V= V0 + a ôt ôX a. a,
1 ou

•• (2) ôX = V · õt + - a · 612 V
o 2

1 - , ~1+ [--L..J+-
-a = [i]v i ] ~ [i]v, k-
dv (3D)
ôX = V · õt - - a · 6t2 dt dt dt
(3) Vo
!

••
2 J, J,
a, a, a,
(4) v2 = v~ + 2 · a · 6x 6t
Exemplo de aplicação: Movimento de projéteis em campo
6s 1 gravitacional uniforme sem resistência do ar:
(5) - = - (v + vJ a

••
6t 2
Observação:
Mesmo sendo um movimento no espaço (3D}, sempre é
possível escolher um plano (2D) que contenha a trajetória do

••
projétil, assim, reduzimos ao caso 2D .
Movimentos (2D ou 3D) (Bidimensionais e
Tridimensionais) y

•• Lançamento oblíquo Yo -----#---


Vo

•• No estudo desses movimentos se rá necessá rio um


tratamento vetorial das grandezas:
1. Posição (r)
Temos que:
X

•• li. Velocidade (v)


Ili. Aceleração (ã) 1. ã=a. - i +a1 J
ª·= o
( ay = -g

••
Geralmente é utilizado sistema de coordenadas, retangulares
(x, y) 2D e (x, y, z) 3D, mas também pode-se usar coordenadas jâ= - g· li
polares (r, 0) e 2D, coordenadas esféricas (r, 0, q,) 3D e cilíndricos
(r, 9, z). li. V= r·.i + vl} (Vo. = Vo . cose

•• Neste curso, daremos ênfase ao estudo de coordenadas


retangulares, mas é recomendado aos alunos que estudem os
outros sistemas de coordenadas pois pode ajudar na solução de
alguns problemas:
v,(t) vy(t)

v,(t) = v0 . cose
vo, = Vo · sene

(MU)

••
{ V1 (t) = Vo · sen0 - g · t (MUV)
Assim:

1. Posição (r) : r = r(t), onde: v = (v0 · cos9) i + (v 0


· sen0 - g · t) · j

- - .

•• r(t) = x(t) ·

r(t) = x(t)
i + y(t) · J (2D)
i + y(t) · j + z(t) · k (3D)
Ili. r =Xi+ y · j
J,
x(t) y(t)
J,

ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
x(t) = Xo + Vº . cose . t

y(t) = y0 + v0 ·
1
sen8 · t -- g - t2
2
(MU)

(MUV)
v2
g
Essa expressão nos fornece o alcance horizontal máximo que
é ....2. que ocorre quando o angulo de lançamento é 45º:

v2 v2
••
••
Logo:
AH (a) = ....2. · sen2a e AH = ....2., se a = 45º
g m.u g
í = (xo + Vo · COS 8 · t) i + (Yo + Vo · Sen9 · t - ~ g · t2) · J Agora como faremos para obter o alcance numa dada

••
direção? e o alcance máximo nesta mesma direção? e qual deve
Conhecendo x(t) e y(t) é posslvel eliminar o parametro t e ser o ângulo de lançamento para que seja obtido o alcance máximo
relacionar x e y, obtendo y = y(x), essa expressélo é conhecida como nessa di reção?
equação da trajetória.
Adotando um sistema de coordenadas, onde o lançamento
ocorre da origem:

X
x0 =O e y0 =O, temos:
= V0 · COS9 · t _. t =
X
Primeiro, será calculado o alcance A,, numa direção 8
segundo um ângulo de lançamento a :
••
••
Vo · COS 9
2
, / Dir. (8)
Y= vo · sena · t - -2 g · t

Yo .sena . g( Vo·COS8 )2
••
Y= x - ! . x
y( -cos 8 2
o X B

l
y=x- tg9 -
.
2 9
2 · Vo · COS
2
9
· x2 1
. Chamando de C o ponto de cont ato com a direção 8 •

l A t rajetória é uma parábola.

Pode-se calcular a inclinaçélo da velocidade da partícula em


ÕC= f\ ,, BC = y, 0B = x:
y =A.,· sen0
X= f\ 1 •
••

COS8
. ó. . dy
qq. ponto da traJet na, pois: tga = dx. Como o ponto C pertence à trajetória, logo:
y

y - - -- - - - -
V

-ª :
g
y = tga · X - - ~ -2- · X
2v~. cos ex
2

••
••
A11 · sen8 = tgcx · A8 · cose - g • (A 0 • cose)2
2v02 - cos 2 ex

X Xv X
A - sen8= tga -A, -cos 8 - , 9 , -A!-cos' 8:(A,·cos8)
11 2Vo· COS a


tgcx = tge - g ·X g
v~. cos 2 e tg0 = tga - 2 • Au · cose
2Vo·COS2 a

••
Na altura máxima: tga = O
2 2

tge - g . x. =O Au = 2Vo· cos a . (tgcx - tg9)


v~. cos2e g

x. =
V~ · COS2 e · tge

v2
g

x; = ....2.. sene . cos e


Se 0 -- O ·.· ( Au -- AH 2v~. sena . cos ex ) para calcular '°''nw'
g
li

bastaria fazer: dAu = O, onde seria obtido o valor de a que faz A.,ser
••
••
g
da
máximo, e depois, aplicando esse valor de a na equação, obteríamos
Como a pa rábola é simétrica, AH= 2xy : .
" 1 . Mas esse método parece ser um pouco trabalhoso em excesso.
""'- m:tx

Para resolver esse problema e vários outros, vamos discutir agora


AH = vã . 2 . sene . cose urna ferramenta excelente chamada de parábola de segurança.
g sen2e
ou Parábola de segurança ••
••

AH= - · sen2e A parábola de segurança é a expressão que delimita a região
g
do espaço (dentro do plano de movimento) que um projétil pode
Facilmente se percebe que se 8 = 45º --. AH = AHm.1, e atingir, ao variarmos seu ângulo de lançamento e mantendo o valor

~1-

da velocidade inicial.
IA~ = Para determinar essa região, vamos resolver um problema
simples*:

ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 2
1

••
• Esse problema é conhecido como problema fundamental da
V~ g · X2
balística exterior. y~2g - ~ (3)
A. Fonseca, 1977.

L
••
-+ Qual deve ser o angulo de lançamento de um projétil que é Região que pode ser atingida por
lançado com velocidade v0 , para que ele atinja um alvo de
um projétil.
coordenadas {x, y). O projétil é lançado do ponto (O, O) .

•• ,----- . . ...., Alvo (x,y)

''
'
y\ .

•• O.=? traJ.
X

Para que o alvo seja atingido, é necessário que as X

••
coordenadas do alvo {x, y) pertençam a trajetória do projétil:
g. x2
y= X · tga - --=----- 2
(1)
2V~ . cos a
Veja que qq trajetória tangencia a PS.

•• Assim, nossa variável é a. Para resolver essa equação em a,


1
trocamos - - - = tg a + 1:
cos 2 a
2

g xi
Note que:
1. Os pontos abaixo da PS podem ser atingidos com dois ângulos
de lançamento distint os;

•• g . x2
- - · t g2 a -
y= x · tg a - - · 2- ( tg2a + 1)

x · tga + y + - - =
2v0

g . xi
O (2)
li. Os pontos na PS só podem ser at ingidos com um único ângulo
de lançamento;
Ili. os pontos acima da PS jamais podem ser atingidos, a menos que
se aumente a velocidade de lançamento.

••
2v~ 2v~
Cálculo do ângulo de lançamento para alvo e P.S.
que é uma equação quadrática em tga: Linha de Visagem
,'
A · tg 2a + B · tga + C = O

•• onde:
g . x2
A=--
2v~
B=- x
v.

•• 1 C=y+ -
g . x2
-
2v~
/: X
1.... Lançamento

<pé o angulo de visagem. ( tg<p = ~)

•• l
A solução da equação depende do valor de ó(ó = B2 - 4 · AC):
ó > O :. 3 a 1 e a 2 (2 solu,;ões) é a solução da equação (2):
Se ó = O:. 3 a (1 solução) .
tga = -B ± ,[i., como alvo e P.S. (ó= O)
ó < O :. t a (Não há solução real)

••
2A
Assim, para o alvo ser atingível pelo projétil, é preciso ó ~ O, -B -(-x) GJ
onde:
tga = 2A = 2 . ( g . xi )= LI

••
2 2
2 2v~
(g - x g -x
ó = (-x) - 4 · 2v~
) ( )
y+ 2v~
Relação entre <p e a :
2 2
A
u=X
2 2 · gx (
- - - y+--
g.x ) Tomando a equação da PS :

••
V~ 2V~
2 2 4
2 2g · X y 9 •X
ó = x - ------
v~ V~

ó = x2 [1 - 2gy - 92 . x2 ]

•• para ó ~ O
V~ Vri

tg<p tga
tga


2gy g2x 2
1. - --->O
V~ vg -

ITA/IME
fíSICA 1 ••
Volume 2

2 · tg<p = tga - -

t
1
tga
=~ · (sena _ cosa)
g<p 2 cosa sena
D,=~ · (,+;ena) >Note que
••
••
D_ = _ vã( 1 ) ID)<ID_I
1 sen2a - cos 2 a g 1- sena
tga= - - - - - -
2 sena · cosa
A explicação de dois valores para o alcance máximo. é
-(cos 2 a - sen 2a) porque podemos lançar para cima ou para baixo:

••
tg<p = ~ - - - -~ -
2 ·sena · cosa y
cos2a t Direção a
t g<p=---

tg<p=--
sen2a
1 l s.
tg2a

Se "/ = tg<p
'
"/, = tg2a
~
~ ~ •
••
••
X

Movimentos circulares

2a = 90 + <p ~ Ja = 45 + ~I Para deduzir as equações desse movimento, iremos utilizar
sistemas de coordenadas polares, onde a posição de qualquer ponto
é dada por r e 8. ••
••
Finalmente, podemos calcula r o alcance máximo numa
direção arbitrária.

Direção (8)

••
o

A intersecção entre a PS e a direção 0 define o ponto mais


Lembre-se que:

-r=r - r. e
/operador vetorial

.r= :e.. ~,:·~-1


••
distante que pode ser alcançado a partir de O.
Chamando A .,_•. = AO = D
temos: y = D · sen0
X= D . coso
Logo: Ir = r . eiº .11
Assim, podemos calcular a velocidade da partícula :

••
Aplicando na PS:
- dr - d ( .)

••
V~ g·X
2 v = dt , v = dt r . e'º i
y =----
2g 2v~ dr 10 -~1+r - -de
-v =--e ( 1o) - ~1
2 2 dt dt
2v~g · y = v~ - g x
dr e10 - ~1+r -de
-v =-· . .e ~

••
-- 1- e ,
2v~g · D · seno = ~ - 9 2 • (D · cos0)2 dt dt
ou
g 2 · cos 20 · D2 + 2v~g · seno· D - ~=O
- dr r . de •
A

I:!. = (2v~g · sen0)2 - 4 · (g2 • cos 20) · (- ~) V=- · r + - - -8


dt dt

••
............... '--v---'
I:!. = 4~g 2 • sen 20 + 4~ g 2 • cos 20
.J, .J,
ll = 4~g 2 ~ ./i.· = 2v~ · g V, Vo
- (2v~
_g . sena)±
___,__2v~g

••
D = ___,_ _ _
Foi demonstrado que a velocidade da partícula tem duas
2 . g 2 • cos2 8
componentes:
vã[- sena ± 1] v~ [ (-sena ± 1) ] v,
A -

D= g cos 2 a =g (1- sena) (1 + sena) (componente radial, na direção de r ) e vo (componente


rotacional, na direção de ê ).

ITA/IME
j. 1
• FíSICA
Volume 2

•• onde: 1~1 = !7 .:. ê • , !7


acp=-(l) . r , r
=a (acel angular)

•• Fina lmente: lcit1= a · r


lãcp 1= w2 . r

•• v
onde é sempre tangente à trajetória .
Supondo uma t rajetória ci rcular com centro em O, temos Movimento circular uniformemente

••
dr
que r = cte ~ - = O.
'---v---' dt
variado (MCUV)
Assim: v, = O e v= vu (movimento circular) Nesse momento, a = - = cte, logo:
dw
dt

•• Logo:

onde: da
dt
lv = r · ~ · êl ou lv= w · r · âl
= ro (velocidade angular)
dro
-
dt
"
.,,
Jt
= a ~ dro = a . dt
o
J (supor 1a = O)


••
v (1) - (1)0 = a · t ~ 1co = CtJ0 + a

1(1) = CJ>0
ou
·tI

+ a · (t - t 0)1
Se t0 = O

Se t 0 *O
ro = de ~ de = w . dt

•• dt

dO ((1)0 + a · t) · dt
U l 1
(supor t 0 = O)

•• ã = :/w . r . â)= :t { ro . r . i e'º 1)


f da = ro Jo dt + exfo t · dt
~

0- e

= ro0 · t
cxt2
+-

••
0
2
- dro . ,8 ~
a = dt . r . ~ + ro . dt r . 1 • e
d { . ;o~)1 ou

- dro • d { IO ) . ~
a = - - r - 8+ro - r - - e - 1 - 1 le e
= 0 + roo · t + ~I Se 1a = O


••
dt

- dw -
dt
,-,rro
. :de', iu • 7
a = - · r · e + ro · r · 1 .,- , e · 1 • 1
dt ',dt· e = ªº+ O>o (t -
ou

to) +
cx(t - to}2
2
Se t0 *O
- = -dw . r . 0• - ro 2 . r . r•
a
dt Ana logamente ao MRUV, é possível obter cinco equações

•• a1
'---v---'

a,p
A aceleração de um movimento circu lar pode ter duas
para o MCUV que relaciona as seguintes grandezas:

••
componentes:
ã1(aceleração tangencial), na dir â.
~p (aceleração centrípeta). na dir r.
"8, . \ coo

•• ~-,--- "·.., ~ "r


o

••
•• 68 ~ Deslocamento angular
6t ~ Variação do tempo

. • ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
a --+ Aceleração angular
co --+ Velocidade angular final
co 0 --+ Velocidade angular inicial
Veja o esquema:

~
A,B ••
••
} " Móveis "
0 0
Equações
co = co 0 + a · õ t
0
Ml ~e~ J,,
c
••
} Ref. "fixo"
=co~ + 2a · õO
co 2
õt
©
1
õ9 = m0 õt + - a · õt 2

••
(ll
2 Cada uma dessas setas indica um movimento, por exemplo:
A,C indica o movimento de A em relação à C. Assim, temos
três movimentos que precisam ser relacionados:
1 1. A em relação à C.
õ9 = co · õt - - a · õt2 coo


2 li. B em relação à C.
Ili. A em relação à B.
Entenda-se relacionar movimento, por relacionar as posições,
-ôe =-1 (co+ co0)
1.
õt 2
a as velocidades e as acelerações. Assim, temos:
e
••
1. Posição (r):
Não esqueça que o vetor posição de uma partícula em
Movimento circular uniforme (MCU) relação a um ponto (referencial) é definido por um vetor que tem
origem na origem do sistema de coordenadas e extremidade na

(cte = constante).
.
Nesse movimento,
~--~
temos a = Oou -doo = Oou co = cte, 1ogo:
dt
v = ro . r · ê --+ 11 v 1 = ro -r 1 ( cte)
partícula.
y

Partícula (P) ••
a1 = a . r . e --+ a,
-

a,p
- =- co2
A

A
=O
. r . r ~ a,p1= co2
,-
• r (cte) ••
••
o X
Se a = O, w = cte:
de 1 Logo, para as partículas A e B:
ro --+ Jde = ro -J dt
ij
- = (supor t 0 = O)
dt ~ o y

0 - 00 =w · t --+ 1 0 =00 + co · t
ou
I Se io = O
••
Como esse movimento é repetitivo (periódico), podemos
e X ••
••
ca lcular a frequência e o período:
A relação entre as posições:
/ 1 volta = 2it rad re.c + rA,B = rA,C
ou
T = õt, vo1t!l e t = :f :·à~-.

••
.. ,

(1)
IÍA,B =ÍA,C - ÍB,C I (1)

Para obter as velocidades, basta derivar:

Movimento relativo
- dr
V = dt
d (- ) d (-
--+ dt rA,s = dt rA,C - dt re.c

lvA,8 = VA,C - Ve.c 1 (li)


) d (- )

••
É uma redundancia chamar movimento relativo, pois todo
movimento é relativo a um dado referencial, porém, costuma-se
usar esse termo quando o referencial adotado não é o referencial
"padrão", que é a terra, o solo, o chão etc.
Para obter as acelerações, basta derivar:

-a = -dv --+ -d (-VA B) = -d (-VA e ) - -d (-Ve e )


••
••
dt dt . dt . dt .
Sendo assim, no estudo do movimento relativo, sempre
devemos identificar três elementos: A, 8 e C, onde A e 8 são
" móveis" e C é o referencial "f ixo " padrão: Solo, Terra, Margem.
1ãA.B= ãA,C - ão.e 1 (111)

ITA /IME •
~-
•• FíSICA
Volume 2
1

•• Sem dúvida a equação mais usada é a 11, pois a maioria dos


problemas tratam de velocidades.
Aplicações:
1 . Dois móveis
onde: ve: velocidade fornecida pelo motor do barco e controlada
pelo condutor.
vc: velocidade da correnteza .

•• 2. Barcos em rios
3. Chuva
4. Rolamento
1. Dois móveis: (Carro e moto)
Caso 1: Barco descendo o Rio

lve.M= Ve + vcl
(-;;+ )

•• @-+ carro

@-+ moto
VA.B
-
= VA,C -
v , ~no,moto
- Ve.c
= VcMro. solo - Vmoto.solo
Caso 2: Barco subindo o Rio ( v:· )

•• ©-+ solo jv,..,o.moio = v""'º - vm.,ol


Observação: ,.,
Quando o ref erencia l é o solo, costuma-se omit ir o Caso 3: Travessia do Rio (.&:(_)a~ 0° e 180º

•• referencial assim:

l ~ t,rro.sol~ -+ ~carro 1. Travessia em tempo mínimo (a = 90º)


8'
•·e

e,

•• Vmoto.solo -+ Vmoto

L
,,
~ ,/' D
,,
,

•• (.JA: Partida

•• AB -+ Largura do Rio (L)


BC -+ Arraste da correnteza (ARR)

••
Se a= Oº AC -+ Deslocamento do Barco em rei. Terra (D)

vmoto
______. Relação: v8.M = Jv~+ v~
-+ V = Vcarro - V
cMm,moto moto
Ve -
- - -
Vc---VeM
-+ IA - L . v, 1
RR-


v , arro
L ARR D Ve
Se a= 180º

•• ..___
V moto

v,.,o
-+ Vc•mo,moto = Vu rro + Vmoto
li. Travessia com deslocamento mínimo: (o. = 90 + <p)

••
Se o.= 90°

• L v c;wro
-+ V, arro,rnutt, =Vuno
t 2
+
-
Vrnoto
2

-
,.....
D e rr ,B
1

•• 2. Barcos em rios
@-+ Barco
Vc

•• @ -+ Rio (água)

©-+ Margem (solo) BD -+ Cont ra-arraste (CRR)


A

a -
8

•• Ve,11 co. />q."" • Veorco, MVgem - VAQu,.s,MVgem Ve,M =


Ve,M = ~ = ~
L ~
L
Jv~ -
D'
L
V~

••
Ve Ve.M Vc
(mot0<) {corientez-:1) 6 to . . . , = - = - - -
Ve.M ,./v~ - V~ ~ ,' '' (-v, )2
! Va,/ 1 -
lve,M = Ve + Vc1 , _.. Va

ITA/IME
FiSICA
Volume 2
1 ••
ô to...., = ô tr,..~ ·
L
-~-~=-=(=~=: )= 2
lvs.,01o =

lvc.so10 = v - w .
2
~(w · R) + vi
RI
(cos e =

(cose= -1)
O)
••
Ili. Chuva:
@~ Gotas de chuva (tigua)
® ~ Pessoa ou ca rro
Para rolamento perfeito: (sem escorregamento)

lvc.,oto = OI ~ OJ · R = V : . lw = ~, ••
©~solo

VA,8 = VA,C - Ve,c


Logo, na condição de rolamento perfeito:

l
v A.10I0 = 2v ,
Vs.solo =V· J2_
••
lvGota,pe5soa = VGola.solo
Ex.: Chuva vertica l (sem vento)

..
- VP0510,1.solo 1
Vc,,olo = 0

Movimento uniforme
••
-
111 1 U III
11 11 " 11 ,
1111 11 111
111111111
l fl l 1 11 11
1111 11 111
1111 11 111
1 11 1111 11
::!: !!!i:
! \)golas. solo
~
Ü gota, solo

- u pessoa. solo Exercícios (Lista 1) •-


tge = Vpe1,oa,101o
Vgota.solo
»::>M n )).r,),-,.,.,...,,. .. ,,mn;;;

_JY{':' Um carro se move com ve locidade constante em uma estrada .


Em um determ inado instante, ele passa diante de um marco
contendo um número de dois algarismos. Passada 1 h 30 min,
••
IV. Rolamento
@ ~ Ponto P (Periferia da roda)
@ ~ Ponto O (Cent ro da roda)
o carro encontra outro marco contendo também um número
de dois algarismos; os algarismos são os mesmos do primeiro
marco, mas escritos na ordem inversa . Passado o mesmo ••
••
tempo, t = 1 h 30 min, o carro encontra um terceiro marco
com um número de três algarismos; o primeiro e o terceiro são
©~solo os mesmos do primeiro marco e escritos na mesma ordem com
um zero entre eles. Pede-se:
.ü solo
,_ - p,
./ef,Jls algarismos do marco.

?-
JfJ;, distância entre os dois primeiros marcos.
0 a velocidade do carro.
(UFPR/1962-Modif ica da)Três móveis, A, B e C, partem
••
simu ltaneamente em M.U., dos pontos a , b e e, co m
velocidades de mesmo sentido dadas por:
••
l
VA=15m/s
V8 = 4,5m/s
VA,8 = VA,C - Ve.c
- -
VP,O = VP,solo - VO,lolo
VP,solo = Vp_o + Vo,solo
-
---
Vc =7,5m/s

Determine o instante em que o móvel ~tartJ entre os móveis


B e C e a igual distância de ambos.
••
••
...._..
Rotaç~o Translaç~o 20 m 20 m
a' - - - - -- - - -- ~b- - - - - - - - - ~c
vP.o = w · R

••
1
{ Vo,solo = V

jv~.solo = v~.o + v.li.so10 + 2 · Vp_o · Vo.so10 · cõ's"ê)


pi'. Dois corpos partem simultaneamente dos pontos 1 e 2 e
movem-se com movimentos uniformes de velocidades V, e V2•
,solo = (ro . R) + (v) + 2 . V . (1) • R . cose

••
VP
2 2 2
Sabendo-se que a ,= 90°, a 2 = 30° e que V, = 40 km/h, calcule
qual deve ser a velocidade V2 a fim de que os dois corpos
, A (0 = 0°)

- y
cheguem simu ltaneamente ao ponto P.

••
lvA.solo = OJ . R + vi

~================ ===-- - - - - - - - - - =~; ~~


(cose = 1)
e (0 = ,soo>


ITA/ IME
~. FíSICA 1
• Volume 2

••
1 1..1 J '
nfoe uma cidade A parte para uma cida de B um trem com Um ho mem encpntra-se na margem de 8
r· ~elocidade constante VA = 36 km/h. Ao mesmo tempo, de B, / um lago no ponto A. Ele deve chegar no
período mais curto ao ponto B, que se
partem, simultaneamente, para A, um trem (V8 = 44 km/h) e
uma supermosca 0/ = 100 km/h). A mosca, encontrando o trem encontra no lago. A distância do ponto

•• que vem de A, volta imediatamente para B, mas encontrando


o trem que vem de B, volta imediatamente para A, e assim
sucessivamente. Determine o espaço percorrido pela mosca
até o instante em que os dois trens se encontram.
B à margem é BC = 40 m e a distância
AC= 30 m.
A velocidade do homem na água é
1 m/s e na margem é 2m/s. Como deve
c

•• A distância entre as duas cidades é 40 km . mover-se o homem?

.\ @ m barco a motor, que ia subindo um rio, encontrou uma balsa


que se movia no sentido da corrente. Decorrida uma hora do
encontro, o motor do barco parou. O conserto do motor durou
meia hora e, durante esse tempo, o barco moveu-se livremente
@um ônibus move-se em uma estrada com velocida de de
16 m/s. Um homem encontra-se a uma distância de 50 m da
estrada e 400 m do ônibus. Deseja-se que o homem chegue
simultaneamente ou antes do ônibus em algum ponto da

•• no sentido da corrente. Depois do conserto, o barco começo u estrada correndo com uma velocidade de 4 m/s. Se1·a a 1' o
a mover-se na direção da corrente, com a mesma velocidade menor ângulo possível entre a d ireção ao ônibus e direção pela
relativa à água e alcançou a balsa a uma distância S = 7,5 km, qual deverá correr o homem, e a 2 o maior ângulo possível entre
em relação ao primeiro encontro. Determine a velocidade da as direções citadas. Determine a 1 - a 2 •

••
correnteza .

Da cidade A para a cidade B. com um intervalo de 1O min,


/ :saíram dois trens com ve locidades de 30 km/h . Com que
ônibus 0,-....,.- - - -----.-,--

II som
~re\
velocidade movia-se um trem em direção à cidade A, uma vez

•• '<0 que encontrou os trens citados a um intervalo de 4 minutos.


um depois do outro?

(ITA/1982) Um nadador que pode desenvolver uma velocidade


homem

13. Na questão anterior, qual a menor velocidade que deve ter o

•• de 0,900 m/s na água parada, atravessa um rio de largura


D metros, cuja correnteza tem uma ve locidade de 1,08 km/h.
Nadando em linha reta, ele quer alcançar um ponto da outra
DF3 . . _.,,.
I
homem para alcançar o ônibus. bem como em que direção
deve correr nesse caso?

. Um homem em uma lancha deve


· d o pon t o A ao pont o 8• que se -
e
9,----1g..__ _....


margem situado -3- metros aba1x0 do ponto de partida · sair ,
Para isso, sua velocidade em relação ao rio deve formar co m encontra na margem oposta do rio. i \ ___

•• a correnteza o ângulo:

A) are sen ,fj (.J33 + 1)


12
B) are sen ,fj
12
A distância BC é igual a 40 m.
A largura do rio é 30 m. Com que
:
l
5 m/s 1111

velocidade mínima, relativa à água, _ ....,__ _ _ _ __


deve mover-se a lancha para chegar A
ao ponto 8? A velocidade da correnteza é 5 m/s.

••• C) zero grau /


E) o problema não tem solução.
D) are sen ,fj
2 1(. f Do ponto A. situado na margem s c
de um rio, é preciso chegar ao - - o - - - - - - - --
f (ITA/1974) Uma pessoa sobe uma escada rolante, que está
parada. em 90 s. A mesma esca da, agora em movimento,
ponto 8, movend?-se pela reta
AB._A lar~ura do _no AC é 1 km,
2 km/h
-

transporta a pessoa em 60 s. Quanto tempo levaria a pessoa a d1st_ânc1a BC é igua l a 2 ~m. a
para subir caminhando, se a escada estiver em movimento? velocidade da lancha relativa à _ _ __ _ _.;,.__ __
água é 5 km/h e a velocidade da

••
A

* rur(Do ~ncoradouro e ao T, co m velocid ade v1 =


3 km/h, correntezaé2 km/h. DetermineotempogastoparapercorrerAB.
r· ;elat1va à água, move-se um barco. Do ancoradouro T ao C
simultaneamente com o barco de carga sai uma lancha. cuja
r.:;"\
~Em um rio, do ponto A ao ponto B, os quais encontram-se
velocidade relativa à água é½= 1o km/h. Durante O tempo do

••
em margens opostas pela reta AS move-se uma lancha .
movimento do barco entre os ancoradouros, a lancha percorre O vento sopra com uma ve locidade em direção perpe ndicular
essa distância quatro vezes e chega ao ancoradouro T junto à margem. A bandeira no mastro da lancha forma um ângu lo
com O barco. Determine a velocidade da correnteza. de 60º com a direção do movimento da mesma. Determine o

••
valor da razão (v.V.vL). onde VL é a ve locidade da lancha em
Em um momento inicial, duas velas eram iguais e tinham altura
/ h = 20 cm. Com que velocidade movem-se as sombras das relação à margem .
velas nas paredes se as mesmas queimam em M.U . durante o B


tempo 3 s, vela 1, e 2 s, vela 2?

1 •

•• A

-
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
/
J Dois objetos move m-s e com velocidades constan t es
'" V1 = V2 = 1 m/s em estradas que se cruzam em um ângulo
de 60°. Depois do encontro dos móveis, na intersecção das
estradas. que tempo é necessário esperar para que a distância
23. Dois nadadores têm que atravessar um rio do ponto A até o
ponto B. Para isso, um deles resolveu atravessar o rio seguindo
a reta AB, enquanto o outro decidiu manter-se todo o tempo
perpendicular à correnteza, desviando, portanto, do ponto B.
••
entre eles seja .Jfi m? Que velocidade deve ter o segundo nadador em terra para
chega r ao ponto B ao mesmo tempo do primeiro nadador?
••
~
A

••
1/1/lllllll(fllll/lJl//lfl
1
1
1
1
1
1
1

••
1
2
• ..
60~ 1

'\ lllllll/lllí9mmllll/lll
B

@ No problema ant erior, considere

••
que os móveis não se encontram 24. A partir de uma boia fixa, que se encontra no meio de um
no cru zamento e ademais o rio, partiram os botes A e B. Os botes tomaram direções
segu ndo objeto passou pe lo perpendiculares entre si: o bote A descendo o rio e o B
cruzamento 4 s depois do primeiro. perpendicular à correnteza. Quando estavam separados a uma

••
Qual foi a distância mínima entre mesma distância da boia, os botes regressaram.
os objetos? Se a relação entre os tempos consumidos por cada bote é
Ta = 3. determine o valor de 2K2 , onde K é o número que a
Duas retas que se interceptam movem-se em direções opostas TA

••
com velocidades V1 = V2 = 1 m/s, perpendiculares às retas velocidade dos botes supera a velocidade da correnteza.
/ correspondentes. O ângulo entre as retas é 60º. Determine a
velocidade V do ponto de intersecção dessas retas. llflllllll//llll/1/ll
___ •. r após 6t

••
_...... , .. 1

r1 (reta 1) 1

@----- ~
boia f A

••
intersecçãõ·-. --- \\\\\\\\\\'"\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
após t ·-----. r2 (reta 2)
--------- r2 após 6t 25. Quando nos movemos mais depressa ao redor do Sol, de dia
ou de noite?

••
20. A velocidade da correnteza de um rio é V0 = O junto à margem 1
e V = 2 m/s do outro lado do rio (margem 2). Uma canoa se 26. De dois pontos, A e B, saíram simultaneamente dois pedestres,
dirige do ponto A até o ponto B. A velocidade da canoa em um ao encontro do outro. Quando se encontraram, verif icou-se
relação à água é V8 = 2 m/s. que o primeiro (que saiu de A), percorre u A km a mais que

••
Determine o ângulo a que a velocidade da canoa faz com a o segundo. Continuando a caminhar, o primeiro chega a B
margem 1. após m horas e o segundo chega a A após n horas, contadas
margem 2 a partir do instante do encontro. Ache as velocidades dos
pedestres, sabendo que ambos rea liza ram movimentos
/IJ/Jll/ll///illl/lll/l/llJ/Jlt ~
••
retilíneo e uniforme.
: B
Ve : correnteza 27. (USP-Modi-ficada) O maquinista de um trem que se move com
: margem 1
velocidade V 1 vê a uma distância d, à sua frente, um trem de
a :A ~

••
carga deslocando-se no mesmo sentido com velocidade menor
Vz- Mostre que:
Obs.: A velocidade da correnteza cresce proporcionalmente (V V )2
A) se d > ' - 2 nêlo haverá colisão.
da margem 1 até a margem 2. 2a

\ ,
~
~ Uma lancha, navegando rio abaixo, passa por uma balsa no
ponto A. Após 1 hora, a lancha dá a volta e encont ra a balsa
a uma distância de 6 km do ponto A. Determine a velocidade
B) se d < (V, - Vz}2
2a
haverá colisão.

28. Um piloto deseja voar para Leste, de A até B e, em seguida,


••
••
da correnteza. voar para Oeste, retornando a A. A velocidade do avião no ar
~ ~

Um móvel percorre a metade do caminho com velocidade


é v· e a velocidade do ar em relação ao solo é µ . A distância
de 50 km/h. A outra metade, ele gasta metade do tempo entre A e B é f , e a velocidade do avião no ar é V'.
e constante .

••
/ A) Se µ = O(ar parado), mostre que o tempo para a viagem de
com velocidade de 25 km/h e a outra metade do tempo com
velocidade de 75 km/h . Determine a velocidade média do 'da e vo1ta é t0
1
2P.
= V'
móvel.

ITA / IM E •
•• FíSICA 1
•• B) Suponha que a velocidade do vento esteja dirigida para
Volume 2

A) A distância percorrida pelo helicóptero no instante em que

•• Leste (ou para Oeste). Mostre que o tempo de ida e volta


será tE =
to
, _ _µ_2
(V')2
.

C) Suponha que a velocidade do vento esteja dirigida para o


o avião alcança o ponto O é ou/v .
B) A distância do helicóptero ao ponto O no instante t é igual
a õv1.Jv 2 + u2 .
C) A distância do avião ao ponto O no instante t é igual a
6v~/(v2 + u 2).
D) O instante t é igual a 6v/(v 2 + u2 ).

1• n;·
Norte (ou para o Sul). Mostre ent ão que o tempo de ida e
1 •

, t to .J
E) A distância d é igual a ou/ v 2 + u2 .
vota sera
1
N = n2

•• 1- - -
(V')2

29. Um avião a jato percorre trajetória horizontal com velocidade V.


No plano vertical que contém a trajetória do avião situa-se um
35. No sistema de sinalização de trânsito urbano chamado de "onda
verde", há semáforos como dispositivos eletrônicos que indicam a
velocidade a ser mantida pelo motorista para alcançar o próximo
sinal ainda aberto. Considere que de início o painel indique uma
velocidade de 45 km/h. Alguns segundos depois ela passa para
e ·observador O, no solo. No instante em que o avião passa por B,
na vertical do observador, este recebe o rugido dos motores
50 km/h e, finalmente, para 60 km/h. Sabendo que a indicação
de 50 km/h no painel demora 8,0 s antes de mudar para 60 km/h,

le segundo uma direção 0, como se o avião estivesse em A.


A velocidade de propagação do som é G. Determine a
~ntão a distância entre os semáforos é de: '

••
A) 1,0 x 10· 1 km
velocidade V do avião. B) 2,0 x 10- 1 km
C) 4,0 x 10· 1 km
30. Retome o enunciado anterior. No instante em que o observador D) 1,0 km

••
recebe o som de B, ele vê o avião em A. E) 1,2 km
Determine a velocidade V do avião.
36. Um automóvel percorre um trecho retilíneo de uma rodovia .
31. Um observador em O dá sucessivamente dois tiros que atingem A figura mostra a velocidade do carro em função da distância

••
simultaneamente os alvos A e B. Conhecendo a distância percorrida, em km, ind icada no odômetro. Sabendo que a
d= AB e a velocidade C das balas, calcule o intervalo de tempo velocidade escalar média no percurso é de 36 km/h, assinale
0 entre os disparos. respectivamente o tempo total dispendido e a distância entre os
pontos inicial e f inal do percurso .

•• 60
v[km/h]
30 - - - -

•• o
-30
o1 - - - - - - + - - - - - - + - - --
2 3 4 5
........--+
6 d (km]

•• 32. Uma composição ferroviária de comprimento L percorre um


trecho de ferrovia, com velocidade constant e V. Na cauda do
t rem situa-se um observador. Em certo instante, o maquinist a
dá um breve toque de buzina. O som propaga-se no ar com
-60

••
A) 9 min e 2 km.
velocidade C. O observador mede I entre o instante em que ele B) 10mine2km .
vê o vapor sair do apito e o instante em que ele ouve o apito. C) 15 min e 2 km.
Exprima a velocidade V do trem . D) 15 min e 3 km.
E) 20 min e 2 km.

•• 33. Dois móveis A e B partem simultaneamente do ponto P e


percorrem a semirreta horizontal Px com velocidades 1 m/s e
4 m/s, ambas dirigidas no mesmo sentido. Um observador
encontra-se em O, na vert ical por P, à alt ura 4 m. Após quanto
37. Um automóvel percorre uma estrada reta de um ponto A para
um ponto B. Um radar detecta que o automóvel passou pelo
ponto A a 72 km/h. Se esta velocidade fosse mantida constante,

•••
tempo os raios visuais OA e 0B formarão ângulo máximo?

34. Ao passar pelo ponto O. um


helicóptero segue na direção
norte com velocidade v
Norte
o automóvel chegaria ao ponto B em 1O min. Entretanto, devido a
uma eventualidade ocorrida na metade do caminho entre A e B,
o motorista foi obrigado a reduzir uniformemente a velocidade até
36 km/h, levando, para isso, 20 s. Restando 1 min para alcançar
o tempo total inicialmente previsto para o percurso, o veiculo é
constante. Nesse momento, acelerado uniformemente até 108 km/h, levando, para isso, 22 s,

•• um avião passa pelo ponto P. V permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. O tempo
Oeste u de atraso, em segundos, em relação à previsão inicial, é:
a uma distância 6 de O, e voa
0.--o-,P A) 46,3
para o oeste, em direção a O,
B) 60,0

••
com velocidade u também C) 63,0
constante, conforme mostra a figura. Considerando t o instante D) 64,0
em que a distância d entre o helicóptero e o avião for mínima, E) 66,7
assinale a alternativa correta.

• )
ITA/IME
fíSICA
Volume 2
1 ••
Movimento uniformemente variado n/ (ITA) De uma est ação parte um trem A com velotidade
//'... VA = 80 km/h. Depois de um certo tempo, parte desta mesma
estação um out ro trem B com velocidade V8 = 100 km/h, no ••
••
mesmo sentido de A e sobre os mesmos tri lhos. Depois de certo
Exercícios (Lista 2) tempo de pe rcurso, o maquinista de B verifica que seu t rem se
encontra a 3 km de A.
A partir desse instante ele aciona os freios, comunicando ao
trem B uma aceleração a= -50 km/h 2 .
,
/clT/1/1980) Um móvel A parte da origem O com velocidade·nula
.. ~o instante t 0 = Oe percorre o eixo o,
com aceleração constante
a . Após um inteNalo de tempo LH contado a partir da saída de A,
um segundo móvel B parte de O com uma aceleração igual a
Nestas condições:
A) não houve encontro dos trens.
B) depois de 2 h, o maquinista do trem B nota que a distância ••
••
que o separa de A é de 64 km.
na, sendo n > 1. B alcançará A no instante: ·
@ houve encontro dos trens depois de 12 min.

0 (_!i_)
t
Jn -
=
1
6t B) t =( f )6t
vn + 1
D) houve encont ro dos trens depois de 36 min.
E) n.d .a.

Jn + 1)
(JnJn-1 )
D) t = - - M
+1

r
(CLCl/1 968) Você f ilma a partida de um carro Fórmula 1 em
com petição. Ao revelar o filme, você observa que:
1. ao iniciar a filmagem, o carro já t inha uma velocidade inicial;
li. a a_celeração do carro foi constante durante os 8 s que durou
••
••
E) t = (~ t.t a f ilmagem·
vn 1 Ili. durante o ~uarto segundo da filmagem o carro percorreu
n~ . . 1 36 m, e durante o sexto segundo ele percorreu 48 m ;
""- Y- ,,T/1/1983) Um móvel parte da origem do eixo x com veloc1da~e IV. o ca rro se moveu em um único sentido.
't igual a 3 m/s. No instante t = 6 s, o móvel ~ofre uma aceleraçao
a =- 4 m/s2 • A equação horária a partir do instante t =6 s será:
A) x = 3t - 2t2
C) X= 18 + 3t - 2t
E) x = 27t - 2t
2
2
&~
~
= 18 - 2t 2
= -72 + 27t- 2t
2
J
Gv
Qual a velocidade do carro, em m/s, ao iniciar a f ilmagem?

Na questão anterior, qual a velocidade do carro, em m/s, no


final da filmagem ?
••
o/
/
Um carro percor~e a linha O, com movimen~o_unif~rmemente?-f'· '0ois automóveis saíram ao encontro do outro, das cidade: A
acelerado. Nos instantes t 1 e t 2 , suas pos,çoes sao x, e x2 ,
respectivamente. Mostre que a aceleração do carro é:
e B, com iguais velocidades em grandeza e com aceleraçoes
iguais a 2 m/s2 . A aceleração do automóvel que saiu de A estava
••
Suponha que em t = O, x = O.
o t empo todo dirigida a A e a do automóvel que sa iu em B,
dirigida a B. Com que atraso saiu um destes automóveis, se
um terceiro automóvel que se movia com velocidade constante
de 20 m/s presenciou ambos os encontros dos dois primeiros
••
••
automóveis?

~O trem I desloca-se em linha reta, com velocidade constante n/Duas ambulâncias saem no mesmo instante, do mesmo local.
T de 54 km/h, aproximando-se do ponto B, como mostra a / ' ' Uma delas tem velocidade constante de 48 km/h e a outra
figura. Determine quanto t empo após a locomotiva do trem 1

••
aceleração constante de 30 km/h 2• Sabendo que a segunda
atingir o ponto A, deve o trem li part ir do repouso em C, com chegou 1 hora antes, na frent e da primeira, pode-se dizer que
aceleração constante de 0,2 m/s2 de forma que, 1O segundos a distância entre as ambulâncias, quando a mais rápida chega
após terminar a sua passagem pelo ponto B, o t rem I inicia a ao ponto de destino é:
passagem pelo mesmo ponto.

••
A) 24 km
Notas: 2km
- Todos os t rens medem 100 met ros de com primento, 8km
incluindo suas locomotivas que viajam à frente. 6km

••
- As distilncias no ponto B são:
1o/Dois móve is, animados de ve locidades in~ciais-\Í ~ V,
AB = 3000 m / "" ~espectivamente, percorrem um mesmo traj etd ret ilíneo AB,
CB=7 10m com movimento uniformemente acelerado. No fi~ do percurso,
suas velocidades são, respectivamente~v· e ')+'. ~ostre que a
''' aceleração entre suas acelerações é: ------ )
'
~
1

'f ••
' A (v') 2 - (V)2
a (v ')2 - (V)\ 2
Tcemll c
1
1/

••
1
Na questão anterior, n:iostre q_ue a relação entre os tempos
:1
1 / . gastos pelos automóveis, para 1r de A até B é:
1
1

~mi i T v' +v
.. d,: --s V'+ V

••
---------------• ------------------------
'

ITA / IME
f _.
.u. 1
• FíSICA
Volume 2

•• I Um automó_vel, tendo u~a ~elocidade inicial zero, se desloca


por um caminho reto, primeiro com uma aceleração de 5 m/s2,
depois, com uma velocidade uniforme e, finalmente, reduzindo
A) Faça um gráfico do deslocamento (não da posição) em
função do tempo .
B) Determine a velocidade média da partícula nos intervalos


sua velocidade com a mesma aceleraçfio até parar. O tempo O a 1s, O a 2s, O a 3s e O a 4s .
total do movimento foi 25 se a velocidade média do percurso C) Calcule a inclinação da curva desenhada na parte (A) nos
pontos t = O, 1, 2, 3, 4 e 5s .

•• r
foi de 20 m/s. Determine o tempo em que o automóvel se
movimentou com velocidade constante. D) Desenhe o gráfico (em que unidades?) da inclinação como
função do tempo.
Um motorista tem tempo de reação próximo de O, 7 segundo E) A partir da curva da parte (D), determine a aceleração da
partícula em t = 2, 3 e 4 s.


(intervalo de tempo entre a percepção do sinal para parar e
a reação de pisar os freios). A máxima desaceleração de um
20. A posição de uma partícula ao longo do eixo x depende do

•-
automóvel em certa pista é 5 m/s2.
Determine o percurso total entre a percepção do sinal e a tempo de acordo com a equação X = At2 - Bt3, sendo x em
parada, supondo que o veículo tenha velocidade inicial de metros e t em segundos.
20 m/s. A) Quais as unidades SI de A e B? Para o que se segue, sejam

·-
3 e 1, respectivamente, os valores de A e B em unidades SI.
B) Em que instant e a partícula alcança sua posição positiva
~~~aJ-Ji:.ep01,1!5e;--urrr---::_-:~áxima em x?


1
n,t,._a,,tdf'V' C) Qual o percurso total realizado pela partícula nos primeiros
4 s?

•• D) Qual o seu deslocamento nos primeiros quatro segundos?


E) Qual a velocidade da partícula ao final de cada um dos quatro
primeiros segundos?
Qual a aceleração da partícula no final de cada um dos

••
Para cada uma das situações seguintes esboce um gráfico que
4 primeiros segundos?
seja uma descrição possível da posição em função do tempo,
G) Qual a velocidade média no intervalo de tempo de t = 2 s a
para uma partícula que se move ao longo do eixo x. No instante
t = 4s?
t = 1 s. a partícula tem:
A) velocidade nula e aceleração positiva. \


21. Um elétron, partindo do repouso, tem aceleração que aumenta
B) velocidade nula e aceleração negativa.
linearmente com o tempo, a = kt, sendo k = (1,50 m/s2)/s ou
C) velocidade negativa e aceleração positiva.

••
1,50 m/s3•
D) velocidade e aceleração negativas.
A) Faça um gráfico de a(t) para o intervalo dos primeiros 1Os.
E) Em qual dessas situações o módulo da velocidade da
B) A partir da curva da parte (A), desenhe a curva correspondente
partícula é crescente em t = 1s?
a v(t) e estime a velocidade do elétron 5 s depois que o

••
\ movimento começou.
, 16. Se a posição de um objeto é dada por x = 2t3, x dado em metros C) A partir da curva v(t) da parte (B), desenhe a curva x(t)
e t em segundos, determine: correspondente e estime a distância percorrida pelo elétron
A) a velocidade e a aceleração médias entre t = 1s e t = 2s . durante os primeiros 5 s de seu movimento.
B) as velocidades e acelerações instantâneas em t = 1 se t = 2 s.

• •• \
C) compare as grandezas médias e instantâneas e em cada caso
explique por que a maior é maior.

17. Uma partícula move-se ao longo do eixo x de acordo com a


equação x = 50t + 10t2• sendo x em metros e t em segundos .
22. Em um jogo eletrônico, um ponto luminoso está programado
para cruzar a tela de acordo com a equação x = 9,00 t- 0,750t 3,
sendo x a distância em centímetros medida a partir dãoorda
esquerda da tela e t o tempo em segundos. Quando o ponto
alcança uma das bordas, seja x = O ou x = 15 cm, ele recomeça

•• Calcule: o movimento.
A) a velocidade média da partícula durante os primeiros 3 s de A) Em que instante, após a partida, o ponto estarfl
movimento . instantaneamente em repouso?
B) a velocidade instantânea da partícula em t = 3 s. B) Onde isso ocorrerá?

••
C) a aceleração instantânea da partícula nesse mesmo instante . C) Qua l sua aceleração nesse instante?
D) Em que sentido ele se moverá no instante seguinte, depois
de parar?
l 18. Um homem permanece parado de t O até t = 5 min; de= E) Quando ele sairá da tela?
t = 5 min até t = 1O min, ele caminha depressa em linha reta

•• com velocidade escalar constante de 2,2 m/s. Qual a sua


velocidade e aceleração médias durante os intervalos de tempo:
A) de 2 min a 8 min e
B) de 3 min a 9 min?
,rara decola~ um avião a jato necessita alcançar ao final da
pista a velocidade de 360 km/h. Supondo que a aceleração seja
constante e a pista tenha 1,8 km, qual a aceleração mínima
necessflria a partir do repouso?

•• 19. Uma partícula se move ao longo do eixo


seguintes posições em vá rios instantes:
x positivo e ocupa as

. , /Uma nave espacial no espaço livre move-se com aceleração
constante de 9,8 m/s2 •
Se ela parte do repouso, quanto tempo decorre até que

•• x(m)
t(s)
0,080
O
0,085 0,040
2
0,050
3
0,080
4
0, 13
5
0,20
6
ela adquir a u ma velocidade escalar de um décimo da
velocidade da luz? Nesse tempo, que distância ela percorrerá?
(A velocidade da luz é 3,0 · 108 m/s.)


º....»
ITA/lME
FíSICA 1 ••
Volume 2
• •
' A cabeça de uma cascavel pode acelerar a 50 m/s2 ao atacar
uma vitima. Se um carro pudesse fazer o mesmo, em quanto
tempo ele alcançaria a velocidade escalar de 100 km/h a partir
/.'um paraquedista, depois de pular, cai 52,0 m sem atrito.
Quando o paraquedas abre, ele desacelera a 2, 1Om/s2 e alcança
o so <a-à velocidade de 2,90 m/s. ••
••
do repouso? uanto tempo o paraquedista permanece no ar?
A que altura começou a queda?
~Um foguete é lançado verticalmente e sobe com aceleração
vertical constante de 20 m/s2 durante 1,0 min. Seu combustível . Solta-se uma bola de chumbo em uma piscina a partir de uma
esgota-se ao fim desse tempo e o foguete continua a mover-se prancha de mergulho que está 2,6 m acima da água. A bola

••
como uma partícula livre. penetra na água com certa velocidade, atingindo o fundo com
A) Qual a altitude máxima alcançada? .esta mesma velocidade 0,97 s de.pois de largada.
B) Qual o tempo total decorrido desde o disparo até que o A) Qual a profundidade da piscina?
B) Suponha que toda a água da piscina seja esgotada e que a

--
foguete caia na Terra? (Ignore as variações de g com a
altitude.) bola seja lançada da mesma prancha, alcançando o fundo

b.. Um jogador de basquete, no momento de "enterrar" a bola,


salta 76 cm verticalmente. Que tempo passa o jogador:
em 0,97 s. Qual a velocidade inicial da bola?

':l ,I No Laboratório Nacional de


A) nos 15 cm mais altos do pulo? r · aoFísicanosso
da Inglaterra (o equivalente ------- ---------I
B) nos 15 cm mais baixos? Isso explica por que esses jogadores
parecem suspensos no ar no topo de seus pulos.

A Uma pedra é lançada verticalmente para cima. Ao subir, ela


passa pelo ponto A com velocidade v e pelo ponto B, 3,00 m
mais alto que A, com velocidade v/2. Calcule:
Instituto Naciona l de
Pesos e Medidas), foi realizada 2
uma medição de g atirando <i:
ro

verticalmente para cima uma __ -------------------- __ _


bola de vidro em um tubo sem
ar e deixando-a retornar.
li\
Tempo
H


••

A) a velocidade v.
B) a altura máxima acima de B alcançada pela pedra.
A figura acima é o gráfico da altura da bola em função do
tempo. Seja õtl o intervalo de tempo entre duas passagens

••
@A água goteja de um chuveiro sobre o piso, 200 cm abaixo. consecutivas da bola pelo nível inferior, t.tu o intervalo de
As gotas caem a intervalos r~gulares, a primeira gota atingindo o tempo entre duas passagens consecutivas pelo nível superior
piso no instante em que a quarta gota começa a cair. Determine e H a dist.§ncia entre os dois níveis. Prove que:
a posição de cada gota quando uma delas atinge o piso. 8H

30. O laboratório de pesquisa da gravidade nula do Centro de


._..- Pesquisa Lewis da NASA (EUA) tem uma torre de queda de
g = õt~-t.ti

3.sv'Uma bola de aço de rolamento é largada do teto de um edifício


145 m. Trata-se de um dispositivo vertical onde se fez vácuo Jfr- ~om velocidade inicial nula. Um observador em pé diante de ••

e que, entre outras possibilidades permite estudar a queda de uma janela com 120 cm de altura nota que a bola gasta O, 125 s
uma esfera com diâmetro de 1 m, que contém equipamentos. para ir do topo da janela ao parapeito. A bola continua a cair,
fiQual o tempo de queda do equipamento? chocando-se elasticamente com uma ca lçada horizontal e
Qual sua velocidade ao pé da torre?
o pé da torre, a esfera tem uma a~e~r~c} r é ia de
reaparece no parapeito da janela 2,0 s após passar por ela ao
descer. Qual a altura do edifício? (Após uma colisão elástica, a
e
5 g quando sua velocidade é reduzida élzero. Que d1st eia
êf)(percorre até parar?

~ U m a bola é largada da altura de 2,2 m e rebate, atingindo


velocidade escalar da bola em dado ponto é a mesma ao subir
e ao descer.)

I Um cachorro avista um pote de flores passar subindo e a seguir


••

~~ ~ ~ 1,9 m acima do piso. Suponha que a bola fique em contato descendo por uma janela com 1, 1 m de altura.
com o pis_g,.,_~ ~l'!.te ~6 mJ.?_e determine a aceleração média O tempo total durante o qual o pote é visto é de 0,74 s.
._.p
t ,.j da bol~m módúWeslfríti~Õ, durante o contato com o piso. Determine a altura alcançada pelo pote acima do topo da janela.
_B....l.lma mulher cai 43 m do topo de um edifício sobre a caixa 41. Os pontos no gráfico indicam a velocidada instantânea
t-, .
metálica de um ventilador, que ela afunda 45 cm.
A mulher sobrevive sem ferimentos graves. Qual a aceleração,
suposta uniforme, que ela sofreu durante a colisão?
Apresente sua resposta em termos de g.
quilômetro a quilômetro, de um carro em movimento retilíneo .
Por sua vez, o computador de bordo do carro ca lcula a
velocidade média dos últimos 9 km por ele percorridos. Então,
a curva que melhor representa a velocidade média indicada no
••
/
33. Se um objeto percorre metade de seu percurso total no último
~iJ'.1ndo de sua queda a partir do repouso, determine:
/o~
computador de bordo entre os qui lômetros 11 e 20 é:
km /h
••
fJ:tlI •
tempo e
y,r a altura de queda. Explique a solução fisicamente inaceitável
da equação quadrática do tempo. ·~•••r:••1r-·••i••1i••:••i••1 ••i••1••1•••:••1••t~f
Dois objetos começam uma queda livre a partir do repouso à
/ :mesma altura, separados por um intervalo de 1,00 s. Quanto
tempo depois que o primeiro objeto começou a cair os dois
40 - · · -:---

,0
~:---r---:---~--~-- -r--~---~--~-- ·f --~-- ~-.--;.-..:. :-= ·f--~ --:
~~ : ::r:;::r:1 ::r:;::r:;::r:;::r;:r-,~\--i:::··-~::;..::-
o •• : : : : : : : : : ·: : : : : : : : : : :
' '
~

1 -

••
. - - - ~ - - ~- - - ~ -- ~ ---:

••
objetos estarão separados de 10,0 m? O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 km

A) a tracejada que termina acima de 50 km/h.


/} . Um balão está subindo a 12,4 m/s à altura de 81,3 m acima B) a cheia que termina acima de 50 km/ h.
t do solo quando larga um pacote. C) a tracejada que termina abaixo de 50 km/h.

••
A) Qual a velocidade do pacote ao atingir o solo? D) a pontilhada .
' B) Quanto tempo ele leva para chegar ao solo? E) a cheia que termina abaixo de 50 km/h.

ITA/IME
•- FíSICA
Volume 2
1

•• 42. O gráfico dado mostra a variação da velocidade (v) com o ~ T A /1976) Uma partícula é lançada no vácuo verticalmente
deslocamento (x). para cima, com uma velocidade inicial de 1O m/s. Dois décimos
de segundos depois, lança-se do mesmo ponto uma segunda

••
partícula com a mesma velocidade inicial. A ace leração da
gravidade é de 1O m/s2 • A colisão entre as duas partículas
ocorrerá:
A) um décimo de segundo após o lançamento da segunda

••
partícula.
JQ 1, 1 s após o lançamento da segunda partícula.
Qual do gráfico a seguir representa corretamente a variação (g)a uma altura de 4 ,95 m acima do ponto de lançamento .

-
da aceleração (a) com deslocamento (x): D) a uma altura de 4 ,85 m acima do ponto de lançamento.
A) B)
E) a uma,altura de 4,70 m acima do ponto de lançamento.

-• ~ ITA/1980) Um corpo cai em queda livre de uma altura ta l que,


durante o último segundo de queda, ele percorre
4
da altura
total. Calcule o tempo de queda supondo nula a velocidade
~

••
inicial do corpo .
1 2
A) t = ----r.=:S @ t = r-;s
2 - v3
2 - v3
C) D)
)

••
3 4
C) t = _ .fj s D) t = ----r.:: s
2 2 - v3

E) t = ~ s

-•
2 + v3

y/. Uma partícula é abandonada, a partir do repouso, de um ponto


situado a 270 m acima do solo. Divida essa altura em três partes
tais que sejam percorridas em inteNa los de tempo iguais.

•• Queda livre e Lançamento vertical


7- Demonstre que a distância p~rcorrida por um corpo em queda
livre durante o enésimo segundo é dada pela expressão:
ó.y = ~(2n - 1)

••
2

Exercícios (Lista 3) ;,{- Um balão, que sobe com velocidade de 1O m/s, em dado
instante abandona uma pedra. Sabendo-se que nesse instante

•• Y .(ITA/J 974) Cinco bolinhas de aço estão presas por elet roímãs
ao longo de uma reta de equação y = Kx. As bolas estão em
posições equidistantes, tais que d = 0,5 m. Uma bolinha O
y-
o balão se encontrava a 100 m do soJo e que a pedra caiu no
terraço de um prédio de 25 m de altura, determine a velocidade
da pedra no instante do cho~ue .

•• parte da origem ao longo de x (mesa horizon.tal sem atrito) com


v = 2 m/s, constante, ao mesmo tempo em que todas as outras
são desligadas dos elet roímãs. Assinale o va lor de K, tal que
O se choque com a bola. no 4.
Deixou-se cair uma pedra livremente em um poço de 320 m
de profundidade. Supondo-se que a velocidade do som seja
320 m/s e que g = 1Om/s2, depois de quanto tempo se ouvirá


o choque da pedra contra o fundo?
y
r/Uma pequena esfera de aço é abandonada a partir do repouso,'
1•• /"º de uma altura igual a 5 me quica repetidas vezes colidindo com
o chão horizontal. No seu movimento vertica l, pode-se desprezar
a resistência do ar; entretanto, ao chocar-se sucessivamente

••
com o chão, a bola perde velocidade de tal forma que, após
cada colisão, sobe a uma altura igua l a 2. da altura
máxima
4
X atingida no salto anterior. Desde que é solta, quanto tempo

••
essa esfera leva quicando até pa rar?
Dad o: g = 1O m/s2.
@segundo uma mesma vertica l, dois corpos pesados são
A) 0,62
lançados de baixo para cima, animados de igual velocidade
B) 1,25

••
inicia l. Determine o inteNalo de tempo que deve transcorrer
,Q_ 1,87 entre os dois lançamentos, para que o encontro dos corpos se
(Q.))2,50 verifique em um ponto que corresponde à metade da altura
E) 3, 12 que o primeiro corpo lançado alcança .

• ITA/IME .
fíSICA
Volume 2
1· •-
/
~Um corpo, ao cair, percorreu uma fração
. -
~
da altura total

da queda durante o último segundo. Calcule a altura tot al da


(;":;\Um balão sobe verticalme~te com um.a veloci~ade constante
V de 600 m/min. Em dado momento, cai do balao uma bomba,
a qual, atingindo o solo, explode.
A explosão é ouvida 12 s após a partida da bomba por um
••
••
O nd
queda e tempo correspo ente. observador que se encontra no balão. Pede-se a altura deste
7
d r - é· m g = 10 m/s2. no instant e em que foi abandonada a bomba . Suponha que
Da os: Ap icaçao num nca: -;;- = 15· a ve locidade do som é de 300 m/s e que a aceleração da
gravidade é 1O m/s 2.

••
ma pessoa do alto de um penhasco, a uma certa altura em .
e lação ao s?l?,. lança uma. bola verticalmente para <;ima, cm
ovU ma pedra é abandonada à beira de um poço, no qual ·º nível
-1
velocida.de 1nic1al e depois lanç~ outr~ ~~la, verticalmente da água se encontra a 20 m de profundidade.

-•
para baixo, com a mes'.11ª velo: 1dade 1n1c1al. Alguma delas No mesmo instante, uma out ra pedra é atirada verticalmente
cheg~r~ a~ solo com maior velocidade que a outra? Despreze para cima, atingindo a altura de 5 m e, depois, caind? no
a res1stenc1a do ar. poço. o ruído produzido pela primeira é ouvido, ao ca ir na
. . água. Qual o tempo decorrido até se ouvir o ruído da segunda
Em um p!aneta. desconh.ec1do, de g r avi dade t ambé~ pedra na água, contado a partir do instante em que se ouviu
/ -desconhecida, deixam-se cair de uma altura. de ? me,. a partir ruido da primeira?

••
O
do repouso, esferas em intervalos de tempo 1gua1s. No instante
em que a primeira esfera toca o chão, a quarta esfera está no Dado: g = 10 m/s 2 .
ponto de partida. Determine, nesse instante, as alturas em que
se encontram a segunda e a terceira esferas.

••
19. Apoiada em um piso horizonta l, uma tira de papel T é arrastada
seg undo seu eixo longitudina l com velocidade co nstante
#, Dispondo-se cinco bolinha s de chu mbo, V = O, 5 m/s. Acima da t ira há dois pont os fixos, A e B;
conforme a f igura, às distâncias Y 1, Y2• Y3 e Y4 as vertica is por esse:9ontos interc.eptam o eixo longitud inal da
entre elas, de tal forma que t oquem o piso em

••
t ira; a distância entre essas vert1ca1s é 1 m; a altura de B sobre a
um intervalo de 1 s entre cada batida, valem,
tira é 5 m. Nos pontos A e B abandonam-se simultaneamente
respectivamente, em met ros:
e em repouso duas esferas enegrecidas; chocando-se com a
Dado: g = 1O m/s2. t ira, elas deixam marcas separadas por distância igual a 2 m.


A) 5, 5, 5, 5 Determine a altura do ponto A.
A 10, 20. 3o. 40 llllllllllllll

••
\gp, 15, 25, 35 0.
D) 10, 10, 10, 10 1

·®
1
1
E) 35, 25, 15, 5 1
1 1
1

J'.
1

••
1

Um ponto material é abandonado no ca mpo gravitacional


da Terra, próximo à superfície da mesma. O espaço por ele
percorrido até o instante t é igual ao espaço que ele percorre
no intervalo de (t) a (t + 1).


Determine t.

v/' (ITA) Em uma experiência verificou-se que ª. ve~ocidade inicial


7-' Uma pedra é abandonada de uma ponte e gasta 0,25 s para

/ - · netessária para que um corpo de massa m atingisse uma alt ura


H quando lançado verticalmente para cima, era igual a V0 .
Se o mesmo corpo for lançado com uma velocidade inicial igual
·
passar pelo mastro de um barco que tem 3 m de altura.
Qual a distância entre a ponte e a parte superior do mastro?

@) Três pontos, A, B e C, no momento inicia l, estão situados


•e
••
a 2V a sua velocidade ao atingir a altura H será:
º' na mesma reta horizontal, a iguais distâncias um do outro .
A) V0 O ponto A começa a mover-se verticalmente para cima com urna
V. velocidade constante de 5 m/s, e o ponto C, sem velocidade
B) -º- inicial, em queda livre (g = 1O m/s2). Qual a equação horária

••
2
da posição do ponto B, na direção vertical, a fim de que os
C) ~ três pontos se encontrem o tempo todo em uma mesma reta ?
../3 Os pontos começam a mover-se simultaneamente .

&o·-/3
E) Vo
3
22. Um elevador de 2,7 m de altu ra começa a elevar-se com uma
aceleração co nstante igual a 1,2 m/s2 . Aos 2 s depois do início
da subida do elevador, um parafuso cai do teto do elevador. ••
••
Ache:
A) o tempo de queda do parafuso.
16. De um balão em repouso, dá-se um tiro verticalmente para B) o deslocamento e o espaço percorrido pelo parafuso em
baixo. O projétil e o estampido atingem o solo simultaneamente.
re lação a um referencial inercial.
Conhecendo-se a velocidade inicial V0 = 330 m/s da bala e a
velocidade V5 = 340 m/s do som, determine a altura do balão.
Dado: g = 1O rn/s2 .
23. Que inclinação deve ter um telhado para que a água permaneça
nele o menor espaço de tempo possível? ••
ITA/IME .
_,

• e FíSICA
Volume 2
1

•• /
~ partir do ponto A, situado no extremo superior do
' ~iâmetro vertical de certa ci rcunferência, dois co r pos
Movimento circular

-•
deslizam simultaneamente por AB e A C. Sejam TA e TA os
. ~ e
tempos decorridos para percorrer AB e AC, respect ivamente.
Exercícios (Lista 4)
Determine o valor da razão TAe .
TA, )'.


n/ lTA) Um carro partindo do repouso percor re um arco de
A
;r· ~í rcu lo de ra io R, com ace leração tangencia l uniforme.

•-
Depois de percorrer a d ist ância S, na curva, o carro atinge a
veloci dade V 1 • Nessas condições, a velocidade do carro no

instante em que percorreu a distância ~


contada do ponto

--
de partida é: 2

A) V1 B) 2V1
2 3

@~
•- / u m a pequena esfera metálica, de massa m e carga positiva q,
é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial u0 em
E)
J7_
Jv'i
D) Vi--/2

•• uma região onde há um campo elétrico de módulo E, apontado Jé.'~ IME) Um p onto P tem um mov imento de t rajetória
para baixo, e um gravitacional de mó dulo g, ambos uniformes. circu lar com sen t ido igua l ao dos ponte iros do re lóg io.
A máxima altura qu e a esfera alcança é: O arco descrito tem para equação S = 3t2 + 1,85 t, sendo S

-•
2 em metros, para va lores de t em segundos. Sendo de 1O m o
A)~ B) ~ raio de trajetória, no instante em que t = 2 s, a componente
2g mu0 da velocidade segundo o eixo coo rdenado x será:

C) ~
qmE
@ mu02
2 (qE+ mg)
y

••• E) J 3mEqu0
8g

-• 'J/A partir do repouso, um foguete de brinquedo é lançado


7 · ,verticalmente do chão, mantendo uma aceleração constante de
5,00 m/s2 durante os 10,0 primeiros segundos. Desprezando a
resistência do ar, a altura máxima atingida pelo foguete e o tempo A) + 1,385 m/s @nula
X

•• total de sua permanência no ar são, respectivamente, de: C) +1,57 m/s D) +13,85 m/s
~ 7 5 me23,7 s E) +15,7 m/s
'B-(375 me 30,0 s
C) 375 m e 34, 1 s y4TA/1 972) No movimento ci rcu lar uniforme de uma partícu la,
D) 500 me 23,7 s considerando-se como vetores as gra ndezas físicas envolvidas,

e E) 500 m e 34, 1 s podem os afirmar que:

••
A) força, aceleração, velocidade tangencia l e velocidade angular
'J/ Um pequeno bloco desliza sem atrito por um plano inclinado são constantes.
f' . · a partir do repouso. Seja s" a distância percorrida de t = n -
1 B) aceleração, velocidade tangencial e ve locidade angular são
constantes .
~ é:

-•
para t = n . Então ,.Q velocidade tangencial e velocidade angular são constantes.
Sn + 1
® elocidade angular é constante.
A) 2n-1 B) 2n + 1 E) nenhu ma das grandezas é constante.
2n 2n-1

••
O 2n-1 ~ ITA/1974) Uma partícula descreve um movimento circu lar de
D) ~
~ 2n+ 1 raio R. pa rtindo do repouso e com uma aceleração tangencial
ªr = cte. A re lação entre a ace leração centrípeta ªe
e a

@ .Um corpo que cai livremente de uma determinada altura H aceleração tangencia l ªe
a,
é:

•• atinge um plano inclinado em seu caminho a uma altura h .


Como resultado desse impacto, a direção da velocidade do

corpo f i~a' horizontal. Para qual o valo r de ~ o corpo terá o


tempo máximo para atingir o solo? H
A) a~ t

C) L
R
2
B)
R
art2
art

••
D) -
A) 1/4 B) 1/3 R R
C) 1/2 D) 3/4
E) ar t2
E) 2/3 R


1~
ITA/ IME
FíSICA
Volume 2
1
~

/.?ois ciclistas partem de um mesmo ponto de uma pista circular de
raio igual a 100 m, no mesmo instante e em sentidos contrários.
Suas velocidades escalares lineares va lem 2 m/s e 3 m/s.
09. (ITA) Acima de um disco horizontal de centro O, que gira em
torno do seu eixo, no vácuo, dando 500 voltas por minuto,
estão suspensas duas pequenas esferas, M e N. ••
••
Após quanto tempo eles se encont rarão pela primeira vez? A primeira está a 2,00 m acima do disco e a segunda a
4,50 m acima do disco; ambas em uma mesma vertical. Elas são
~ As 12 horas, o ponteiro das horas e o ponteiro dos minutos abandonadas simultaneamente e, ao chocar-se com o disco,
de um relógio se sobrepõem. Depois de quanto tempo ocorre deixam sobre ele pequenas marcas, M' e N', tais que o ângulo
a próxima sobreposição? M'ON' é igual a 95,5°. Podemos concluir que a aceleração de

07. (ITA/1973) Um flutuador em colchão de ar, de massa m,


desloca-se em um círculo horizontal sobre uma mesa e preso
gravidade local vale:
A) 10,1 m/s 2
B) 49,3 m/s2
C) 9,86 m/s 2
••
-1
à extr12midade de um fio inextensível, de compri mento igual
a 0,8 m, com a velocidade angular mostrada no gráfico D) 11 ,1 m/s 2
(a população é dada pelos gases expelidos pelo aparelho). E) 3,14 m/s2
Suponha a massa do aparelho constante. Calcule as acelerações
angular (a), tangencial (a) e centrípeta (ac) e assinale a resposta
correta.
(J) (rd/s)
10. (ITA/1984) Na figura, vemos dois discos finos, separados de
1,10 m, presos a um eixo e postos a girar a 1800 rotações
por minuto. Qual é a veloc idade de um projét il atirado
••
••
paralelamente ao eixo se os furos f icarem a 18° afastados?

:~ 5 10 15 20
1

25 t(s) ••
••
A) 1800 m/s B) 183 m/s
a(rd/s 2) a(m/s2) a/m/s2)
C) 180 m/s D) 660 m/s
A) 0,25 0,20 0,8 + 0,32t + 0,032t2 E) 1320 m/s
B) 0,20 0,16 0,8 + 0,4t + 0,05t2

••
C) 0,25 0,20 0,8 + 0,4t + 0,05t2 11 . Dois móveis animados de movimentos uniformes percorrem
D) 0,20 0,16 0,8 + 0,32t + 0,032t2 duas ci rcunferências concêntricas, com períodos de 30 se 120 s,
E) 0,25 0,16 0,8 + 0,32t + 0,032t 2 respectivamente. Admitindo que em um determinado instante
os dois móveis estejam alinhados com o centro, calcule depois
de quanto tempo, a partir desse instante, suas posições tornam,

••
08. (ITA) Um ponto Pda roda é obrigado a descrever uma trajetória
circular de raio R, com aceleração a de módulo constante. pela primeira vez, a satisfazer a condição de alinhamento com
Em um dado instante, a direção e o sentido dos vetores o centro.
aceleração e velocidade são os indicados na figura 1 abaixo. Considere os movimentos:

-•
A) no mesmo sentido.
Figura 2 Figura 3 B) em sentidos opostos.
V'
'' ' -
a
12. (IME) A velocidade angular de rotação da Terra, em rad/s, vale,
aproximadamente:
A) 7,3 . 10-5
B) 7,3. 10-•
C) 0,26
••
--
D) 0,52
Pode-se afirmar, então, que: E) 15 . 1o-s

A) as compo nentes tangencial e centrípeta de a. 13. Sendo o raio da Terra de 6400 km, qual a velocidade linear de
.... ....
respectivamente, ar e ac, são constantes em módulo. uma pessoa na linha do Equador, med ida em km/h?

••
B) sendo periódico o m ovimento, decorrido um período após A) 1, 6. 102
o instante correspondente à situação da figura 1, a nova B) 1, 6 · 103
C) 3 · 103
configuração dos vetores V e a aceleração;, com V'>~
1
D) 3,0 . 105

••
é ilustrada na figura 2. E) O
C) o módulo da aceleração tangencial ;r em cada instante é 14. (ITA/1968) Em um relógio, o ponteiro dos minutos se superpõe
.. v2
dado por ar = -. ao ponteiro das horas exatamente às:
R 355 358


A) 6 h e min. B) 6 h e min.
D) a força que atua na partícula é constante. 11 11
E) na primeira vez que a partícula torna a passar pela posição

••
_, 360 365
C) 6 h e min. D) 6 h e min.
inicial, a configuração dos vetores velocidades 1/, e 11 11
aceleração;. , com ~· . ~, é ilustrada na figura 3. E) 6 h

ITA/IME

'
-•
/ ~
FíSICA 1
Volume 2

•• 15. (Fac. Medicina de Santos) Em uma circunferência, com 60 cm


de raio, dois móveis, A e 8, estão animados com movimentos
uniformes com períodos TA e Te, sendo TA> Te. Quando A e 8
20. (Fac. Med . ltajubá) Um satélite gravita em torno de um planeta
de 6,0 · 103 km de raio, descrevendo uma órbita circular estável
d e 1,0 · 10 km de altura. Sendo o período do satélite de
2,0 anos, concluímos que a aceleração do satélite tem

••
se movem no mesmo sentido, eles se encontram a cada
30 s, e quando se movem em sentidos contrários, o período intensidade ig ual a:
de encontro é de 10 s. A) zero.
Os valores dos períodos de A e B são: 1 3
B) o-
.1 km/(ano) 2.

••
A)30se 10s 8)20se10s 28
C)30se15s D)20se15s C) 9,8 . 103 km/(ano).
E) 30 se 5 s D) 6,9 . 10' km/(ano).
E) Falt am dados para a resposta .

-- 16. (ITA/1985) Uma roda de bicicleta tem um raio de 25 cm.


Em 5,0 segundos, o ciclista alcança u ma velocidade escalar de
10 m/s partindo do repouso. A aceleração angular da roda é:
A) 20 s-2 B) 8,0 s-2
21. (FEi) Um ponto material está em movimento em uma
circunferência de raio 2,00 m, obedecendo à equação horária
dos espaços: s = 2,00- 5,00 t (em unidades do 5.1.). No instante
t = 10,0 s sua velocidade linear e sua aceleração vetorial têm

••
C) 2,0 s-2 D) 6,0 s-2
2 intensidades dadas, respectivamente, por:
E) 0,50 s-
A)0 e O
B) 5,00 m/s e 12,5 m/s2
17. (IME) Uma partícula, partindo do repouso, percorre uma
C) 12,0 m/s e 5,00 m/s2
circunferência de raio igual a 12 cm. O módulo da aceleração

e angular de seu movimento vale 1,0 rad/s 2. Podemos conduir que


D) 5,00 m/s e 2,00 m/s 2
E) 2,00 m/s e 5,00 m/s 2

••
o módulo da aceleração linear total. no instante t = 1,0 s, é de:
A ) 4,0Js cm/s 2
22. (Faap) Uma pa rtícula descreve uma circunferência de raio R
B) 12 Ji cm/s 2 com equação h o rária, sob a forma angular, dada p or

-• C) 2,0 .f0. cm/s 2


D) 4,0 Ji cm/s2
E) 12,0 cm/s 2
l<p = 1,0t2 + 6,01, com <p medido em radianos e t em segundos.
Sabendo que, para t = 1,Os, a aceleração vetorial da partícula
tem intensidade igual a 10 m/s2, podemos concluir que R vale:
.Js

-•e
A) m
8) 5,0 m
18. (UFRGS) Um projétil é dispa rado horizontalmente contra um
C) 25 m
alvo rotativo disposto a 15 m de distância. O alvo está em
D) 5,0 · 10- 1 m
rotação uniforme executando 300 revoluções por minu to e o
E) 2,5 m
ângulo centra l medido entre o ponto visado no momento do
disparo e o ponto de impacto do p rojétil no alvo é de 180º.
23. Um disco horizontal, de raio R = 95 m, gira em torno de seu

••
eixo com velocidade angular oo = 1t rad/s .

t A' A= ponto visado - o _--. w

e• A'= ponto de
impacto
Vo p Q

•• C = centro do
alvo rotativo ~::1~:_::;.::::::_:-::

•- Não considerando o efeito do ar, podemos afirmar que:


A) a distância CA é exatamente igual à distância CA'.
8) a velocidade de lançamento do projétil tem intensidade
necessariamente igual a 1,5 · 102 m/s.
Um projétil é lançado de fora, no mesmo plano do disco e

••
rasante a ele, sem tocá-lo, com velocidade V 0 , passando sobre
C) a velocidade de lançamento do projétil pode ter intensidade
o ponto P. O projétil sai do d isco pelo ponto Q, no instante em
igual a 50 m/s. ·
que o ponto P está passando por aí pela primeira vez. Qual é
D) a velocidade angular do alvo é de 5,0 rps.
a velocidade de V/
E) a frequência de rot ação do alvo é de 5,0 rpm .

•• 19. (U niversidade do Pa raná) Um ventilador gira à ra zão de


900 rpm. Ao ser desliga do, o seu movimento passa a ser
uniformemente retardado até parar após 75 voltas.
24. Em uma partícula incide horizontalmente,
com velocidade N = 200 m/s, sobre um
cilindro de raio R = ~ m conforme indica

•• O intervalo de tempo decorrido desde o instante em que é 10 V


a figura . O cilindro possui um orif ício por 0--
desligado até sua imobilização completa é de:
onde a partícula penetra . Determine o
A) 1,0 . 10° s
menor valor da ve locidade angular do
B) 1,0 . 10's

••
cilindro para que a partícula saia do cilindro
C) 1,0 . 102 s
pelo mesmo orifício pelo qual penetrou. A
D) 1,0 . 103 s
ação da gravidade sobre a partícula pode
E) 1,0 . 10 ' s
ser desconsiderada no caso .

ITA/IME
FíSICA 1
Volume 2

25. Duas eng renagen s, A e B, têm


números de dentes que estão entre si
na razão de 9 para 5. A roda A dá
29. Na figura, temos duas polias coaxiais, A e B, de ra ios
RA= 20 cm e R8 = 10 cm e uma outra R, = 50 cm.
O bloco X, que parte do repouso em t = O, desce com aceleração ••
••
10 voltas por hora. Sobre as duas escalar constante e igual a 4 m/s2. Não há deslizamento entre
rodas dentadas, foram pintadas as polias. Calcule a velocidade angular da polia C em um
flechas. Qual é o intervalo de tempo instante genérico t .
necessário para que as pontas das duas flechas voltem a ocupar

••
a mesma posição simultaneamente?

26. Qual das figuras propostas pode representar as velocidades


vetoriais de diferentes pontos de um mesmo raio de um prato

--
de toca-discos em rotação uniforme, em determinado instante?
A)

B)
Centro

••
~

•-
30. Uma barra AB de comprimento 10 m move-se no plano do
desenho de t al modo que, em um dado intervalo de tempo,
a direção da velocidade do seu extremo A forma um ângulo
a= 45° e a do extremo B, um ângulo p(tg p= 4) com a barra.
A velocidade do extremo A é V.
Centro O movimento da barra pode ser analisado como a soma do e
movimento de translação ao longo de AB e do movimento de
rotação simultâneo em redor do eixo perpendicular ao plano
do desenho e que passa através de um certo ponto O da barra.
Determine a distância do ponto A até o ponto O.
•-
Centro
~
V

p
••

A ~BIZIZIZZZZZZIZIZIZI~ -

31. Um automóvel movimenta-se atrás de um caminhão em uma


estrada. Entre dois pneus traseiros do caminhão enroscou-se ••
••
Centro uma pedra. A qual distância do caminhão deverá movimentar-se
o automóvel, a fim de que a pedra desprendida dos pneus do
caminhão não atinja o automóvel? Os canos movimentam-se
27. Dois móveis animados de movimentos uniformes percorrem
com velocidade de 72 km/h.
duas circunferências concêntricas com períodos de 30 s e
120 s, respectivamente. Num instante t 1 os dois móveis estão
alinhados com o centro, estando um de cada lado. No instante
t 2 os dois móveis voltam, pela primeira vez, a ficar alinhados
com o centro, mas os dois ao mesmo lado. Supondo que os
32. Na tela de um cinema vê-se a roda da figura em movimento.

O raio da roda é ..!.


7t
m. A câmera cinematográfica roda a fita ••
••
dois móveis se desloquem no mesmo sentido, determine o com uma velocidade de 24 quadros por segundo. Considerando
valor de t 2 - t 1• que a roda gira sem deslizamento, determine a velocidade
mínima, segundo a qual temos a impressão de que a roda está
28. (PUC-SP) Em uma polia diferencial, em repouso.

••
ligados por cordas ideais que distam
respectivamente 1O cm e 60 cm do eixo
da polia, estão suspensos dois corpos, A
e 8. Em um certo instante, o corpo A tem

••
aceleração co nstan te de 1O m/s 2 e
velocidade d e 15 cm/s , subind o.
Calcule, nesse instante, a velocidade e a
aceleração de B.

ITA/IME
••
•- FíSICA 1

-• 33. Uma bobina, constituída de uma parte cilíndrica e de dois discos


Volume 2

38. Certa partícula se move por uma trajetória circular com uma

-• iguais e contínuos, rola sua parte cilíndrica sem deslizamento em


uma barra áspera, colocada horizontalmente, com velocidade
constante V. O raio da parte cilíndrica é r, dos discos é R = 3r.
Sejam VA e V8, as velocidades instantâneas dos pontos A e B,
velocidade dada por v =at. Determine o valor da razão ( ª; )
2

ar é aceleração tot al da partícula após a mesma ter percorrido


0, 1 da trajetória circular.
, onde

••
VA + Ve
respectivamente. Determine o valor de - - -
V Dado : rr2 = 10.

39. Certa partícula A gira em uma trajetória A

•-
circular de raio 50 cm, de modo que seu raio
vetor rr2 gire, com relação ao ponto O, com
uma velocidade constante w = 4 rad/s.
o~
f?r.'\
Determine o módulo da velocidade da
partícu la.

e
-• 34. Um cone roda sem deslizamento y
em um plano. O eixo do cone
gira com velocidade w ao red or
(1)
40. Um cone circular, cujo ângulo de semiabertura é 60° e raio da
base R = 5 cm, roda uniformement e sem deslizamento por
um plano horizontal. O vértice do cone se fixa articularmente

-•
no ponto O que se encontra a um mesmo nível do ponto C,
da vertical que passa através do centro da base do cone.
seu vértice. A altura do cone é
A velocidade do ponto C é igual a 10 cm/s. Determine:
h, o ângulo entre o eixo e a
A) o módulo da velocidade angular do cone (4 rad/s) .
aresta é igual a u = 30º. Seja n

--
X
B) o ângulo entre o vetor velocidade angular e a vertical (30º).
a velocidade angular de rotação
do cone ao redor de seu eixo. Assim sendo, determine o valor
_ Q
da razao - .
O)

•- 35. Um disco liso de raio R, cujo plano horizontal gira ao redor


. com f requenc1a
de seu eixo Ju.
" . - - rpm. A uma d'1stâ noa
. -R d o
2


7t
eixo, se desprende um corpo pequeno, que desliza sem atrito pelo
disco. Determine o tempo gasto pelo corpo para sair do disco.

••
41 . Dois corpos sólidos giram ao redor de eixos fixos intersecantes,
36. Mostre que a velocidade com que se move a sombra da Lua perpendiculares entre si, com velocidades angulares constantes
pela superfície da Terra durante um eclipse total do Sol é w, = 3 rad/s e w2 =4 rad/s.
btT (~ _R). onde d é a distância da Lua à Terra, R é o raio Determine o módulo da velocidade angular relativa de um

•-
28 corpo em relação ao outro .
da Terra e T é o período de rotação da Terra.
Considere: 42. Uma bola, inicialmente em repouso, A
A) desprezível o movimento de translação da Terra.
tem ra io R = 10 cm e começa a rodar
B) o eclipse acontece no Equador ao meio-dia.

••
sem des lizamento por um plano
C) o eixo da Terra é perpendicular ao plano da órbita lunar.
D) o sentido de rotação da Terra ao redor do seu eixo e do horizontal, de modo que seu centro se
move com aceleração a = 2,5 cm/s 2 . B
movimento da Lua por sua ó rbita coincidem .

-•
E) o mês lunar é 28 dias. Depois de t = 2 s, os pontos A, B e C
F) Distância Terra-Sol é muito maior que a distância Terra-Lua. têm aceleraçõe s ª A' a 8 e ªe·
respectivamente.
Determine o valor da expressão:
a/ + a/ + a/

•• \

37. Uma roda de raio R roda uniformemente por uma superfície


ª2
43. Um projétil é lançado obliquamente de um canhão, atingindo

••
um alcance igual a 1000 m no plano horizontal que contém
horizontal. Do ponto A da roda se desprende uma partícula.
Com que velocidade se move a roda, se a partícula, após estar a boca do canhão. Nesse canhão, o projétil parte do repouso
no ar, volta a cair sobre o mesmo ponto da roda. executando um movimento uniformemente variado dentro
do tubo até sair pela boca do canhão. Ademais, a medida
16
Dados: g = 10 mls2; R = -'-.


que o projétil se desloca no interior do tubo, ele executa um
7tm

, \
movimento uniformemente variado de rotação, coaxial ao
,,,- - ...

1:
tubo. Tendo sido o projétil rotacionado de 1 rad durante seu

8 -----e-
, '
deslocamento dentro do canhão, sua aceleração angular, em
rad/s 2, ao deixar o canhão, é:
A -_)-
n ,,,,,,,,,~ ,,

====--------------===================== ====
• ITA/IM E
FíSICA
Volume 2
1 •-
Dados:
• ângulo do tubo do canhão em relação à horizontal: 45º;
• comprimento do tubo: 2 m;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2 .
/
oz"Lança -se uma bola sobre um
plano inclinado de 30° em relação
à horizontal, conforme indica a
figura ao lado.
••
Sabendo-se que AB = 5 m e que 9:' •

••
Consideração: V0 = 5 m/s, determine o valor de a . A
• despreze a resistência do ar.
03. Um caçador aponta uma arma de fogo para um macaco que
A) 12 ,5 B) 25 está trepado em uma árvore. No instante exato em que ele
C) 1250 0)2500 dispara, o macaco cai da árvore. Deseja-se saber se o projétil

44.
E) 500

Tubo
/
O~
que atinge o macaco, passa por cima ou por baixo.

Para que o ângulo de lançamento de um projétil a altura máxima


é igual ao alcance?

--
/ oi. Um corpo é lançado de um ponto da superfície de um plano
f inclinado, normalmente com uma velocidade V0 .
O ângulo que o plano forma com a horizontal tem seno igual e
a 0,8. Quando o corpo volta a se encontrar com o plano
inclinado, ele o faz em um ponto situado x 100 m do ponto
de lançamento. Qual a velocidade inicial?
e •
movimento simultâneo de translação e rotação com velocidades
constantes no interior de um tubo longo. O cilindro está sempre
oa(Na figura ao lado, o canhão
A figura acima apresenta um cilindro que executa um / - aponta em P' e a bala passa
por P. 2,0 s após o tiro.
Qual a distância vertical PP' ?
-•
••
coaxial ao tubo. A folga e o atrito entre o tubo e o cilindro
são desprezíveis. Ao se deslocar no interior do tubo, o cilindro Dado: g = 1O m/s2
executa uma rotação completa em torno do seu eixo a cada A.';)O m

-•
600 mm de comprimento do tubo. Sabendo que a velocidade ~5m
de translação do cilindro é 6 m/s, a velocidade de rotação do C) 10 m
cilindro em rpm é: D)S,O m
A)6 B) 10 E) 2,0 m
()360 0)600
o:J""Uma pedra é lançada de O na direção OP. No inst ante em que

••
E) 3600
7 · passa na vertical de M (meio de OP) ela dista 2,0 m de M.
A que distância de P se encontra a pedra no instante em que
Lançamento horizontal e Oblíquo passa pela vertical deste ponto? p
A)2,0rn
B) 4,0 m
,Q.6,0m
®8,0m o -•
@(ITA/1975) Um projétil de massa m é
lançado com uma velocidade inicial V0
que forma um ângulo de 60° com a
/
08. Uma partícula é lançada obliquamente no campo de gravidade
da Terra, suposto uniforme, com velocidade de módulo V0 e
ângulo de tiro. No mais alto da trajetória, a força resultante na
••
•-
partícula é exclusivamente centrípeta.
horizontal. Em sua volta à Terra, ele
incide sobre um plano inclinado de 30º y.
com a ho ri zo ntal. O po nto de

••
Vo __ ._ __
lançamento do projétil e o inicio do .,,- A .... ,
plano inclinado coincidem conforme a figura . O choque do ,. ,. ''
I '
projétil com o plano é inelástico. Após o instante de impacto. I
I \
\
o projétil desliza, sem atrito, em direção à origem O. 8 , 1

••
1
Qual a velocidade com que ele chega à origem?

A) f-Ivo B) Jivo Qual o raio de curvatura da trajetória no ponto A?


VJ cos2 8


V cos 8
2 N0-g - ~ 2g .
C) v0 D) ~ Vo
3
E) 3 .J2 V
2
0
C)
vJ sen2 8
2g

ITA/IME

fíSICA 1
Volume 2

•- yDe uma torre lança-se, simultaneamente, várias pedras, em


diversas direções, porém toqas com a mesma intensidade de
velocidade inicial V0 • Em qualquer instante t , antes de atingir
o solo, todas as pedras estão dispostas sobre a superfície de
15. Mostre que a velocidade do projétil, ao passar pela posição de
cota y (em relação ao plano horizontal que passa pelo ponto
de lançamento) é igual em módulo a que ele teria ao cair
V

•• uma esfera, cujo centro ela executa um movimento de queda livremente, com ve locidade inicial nula, do nível de cota /
livre, a partir do repouso e iniciado no instante de lançamento até a posição atual de cota y . g
das pedras o raio da referida esfera é:
16. Uma bola de futebol é chutada com uma velocidade inicial de
@
••
2
0t B) ~t 20 m/s e com angulo de projeção de 45º. O goleiro, colocado
sobre a linha do gol, a 60 m de distância e na direção do chute,
1 2
C) V0 t - -g t D) V0 t + -1 gt2
2 2 parte ao encontro da bola no instante em que ela é lançada.
E) indeterminado. Qual deve ser o valor de sua velocidade se ele pretende alcançar

•• @ Considere que dois projéteis sejam lançados de ângulos


a= 10° e p = 20° com a horizontal do mesmo lugar, ao mesmo
tempo, no mesmo plano vertical e com a mesma velocidade
a bola antes que ela chegue ao solo?

17. Um jogador chuta uma bola a 0,5 m de altura acima do


solo, de modo que seu ângulo de lançamento seja 45° e sua

•• em módulo inicial. Determine o ângulo que a linha, ligando os


projéteis, fazem com a vertical.
Sugestão: Lembre-se que:

ª; a;
velocidade inicial é de 30 m/s. A bola toma a direção da linha
lateral esquerda do campo, onde uma cerca de 4,5 m de altura
está localizada a 90 m do jogador. A bola transporá a cerca?

•• sena - senp

cos a - cosp
= 2cos( P) sen(

= 2sen( ª ; P)sen(ª;
P)

P)
18. Uma bola é lançada contra a parede sofrendo um choque
perfeitamente elástico com esta (:lngulo de incidência igual
ao :lngulo de reflexão) e voltando sobre a cabeça do lançador.

•• 11. Galileu, em sua obra Diálogo sobre duas novas ciências, afirmou
que " para elevações (ângulos de lançamento) que difiram
igualmente de 45º, por um pequeno va lor para mais ou para
Quando abandona a mão do lançador ela está a 2 m do solo
e a 4 m da parede, tendo velocidade igual a 102 m/s fazendo
45° com a horizontal. A que distância atrás do lançador a bola
toca o solo?

•e /
menos, os alcances são iguais". Prove esta afirmativa .

v/ Uma bola do alto de uma escada com uma velocidade horizontal


' de módulo igual a 2,0 m/s. Os degraus têm 20 cm de altura e
Dado: g = 1O m/s2

19. A Lei de Torricelli afirma que T

•• 20 cm de largura. Qual será o primeiro degrau atingido pela a velocidade (v) com que a ~
bola? água flui de um orifício em um r '
re ci p iente é função da 1--------i

13. Um canhão é ajustado para lançar projéteis com velocidade profundidade (h) do orifício, a
de acordo com a fórmu la b

••
inicial V0 , diretamente para cima, na rampa de uma colina,
e e
cujo :lngulo de elevação é a, como mostra a figura abaixo. V = ~2gh_ A figura ao lado
A que ângulo, no plano horizo ntal, deveria o can hão estar mostra o aparelho usado nesta d
apontando para o bter o alcance máximo possível R sobre a questão. Os orifícios á , b, e e
rampa da colina? 132
cm T


d distam 12 cm um do outro
e d está a 32 cm de altu ra do x

••
tempo T da mesa de suporte de caixa d'água C. O orifício a
está a uma profund idade de 12 cm, os orifícios silo abertos e
o nível da água é man tido constante por uma torneira .
Use o sistema de eixos indicado na fi gura e g = 1000 cm/s 2.

1.
e- 14. Um o perad o r de radar, em terra, está o bser va nd o a
aproximação de um projétil. Em certo instante, ele tem as
seguintes informações: o projétil alcançou sua altitude máxima
e está se movendo horizontalmente com velocidade valor V;
A) Calcule em que ponto do tempo T o jato expedido por d
baterá.
B) Determine o ponto de intersecção dos jatos expedidos por
b e d.

20. Ati remos um projétil com velocidade constante V0 fazendo o

•• a distancia em linha reta até o projétil é f; a linha de visibilidade


até o projétil está orientada segundo um angulo acima da
horizontal.
A) Encontre a distancia D entre o observador e o ponto de
e
angulo e acima de uma direção qualquer OD. Faz-se variar a
direção OD. O módulo de V0 é constante; no entanto, a deve ser
a bissetriz do :lngulo OD com a vertical, de modo a conseguir-
se o alcance máximo, qualquer que seja a direção escolhida.

•• impacto do projétil; D deve ser expressa em termos das


grandezas observadas V, L, 0 e do valor conhecido de g'.
Despreze a curvatura da Terra e suponha que o observador
Mostre que o ponto P, correspondente ao alcance máximo em
OD, descreve uma parábola C. Qual é a equação de C?
Conclua que a parábola C envolve todas as trajetórias obtidas,

,.•
encontre-se no plano da trajetória do projétil. fazendo-se variar a direção V, mas conservando-se o módulo
B) O projétil passará sobre ele ou atingirá o solo antes de constante. A parábola C é chamada parábola de segurança,
alcançá-ló? correspondente ao valor escolhido para V0 .

1 .~=-------================================
ITA/IME
FíSICA 1
Volume 2

21. Um canhão antiaéreo atira um projétil com velocidade de


8,0 x 10 2 m/s. Um avião inimigo voa a uma altitude de
1,6 x 10 4 m. Qual deve ser o ângulo de tiro inicial supondo-se
6) Para pequen os va lores do im pulso, as esferas não se
encontra m porque o ponto de encontro estaria em uma
posição abaixo do nível do solo, isto é, se não houvesse a ••
que o canhão abre fogo assim que há uma possibilidade de
alcançar o avião? Despreze a resistência do ar.
Dado: g = 1O m/s2
limitação do solo sempre haveria encontro entre as esferas.

26. É necessário lançar da Terra


uma bola por cima de uma -•
••
22. Um esguicho de bombeiro, na rua, dista 20 m de um edifício parede vertical de altura H, que
em chamas. A velocidade da água ao sair do esguicho é de se encontra a uma distância H.
20 m/s. Qual é a altura máxima que a água pode atingir no Calcule a menor velocidade H
edifício? inicial para isso ser possível, bem
como o ângulo de inclinação em

••
Dado: g = 1O m/s2
relação à horizontal da
velocidade.
23. Um rifle atira em um alvo situado a 50 m de distancia.
Se a bala abandona o cano da arma com uma velocidade de
500 m/s, determine a altura ao ponto, acima do alvo, para o
qual o rifle deve ser apontado a fim de que a bala atinja o alvo.

24. Voltemos com este problema, ao século XVII. Um navio corsário


27. Pode-se lançar do fundo de um poço cilíndrico de 15 m de
profundidade projéteis com velocidade de 20 m/s. Tais projéteis
são lançados em todas as direções possíveis a partir do centro do
poço. No entanto, nenhum projét il consegue cair na superfície
••
••
aproxima-se de um porto, que é protegido por forte, situado da Terra.
a uma altura h acima do mar. Os canhões do forte e do navio Determine, então, o diametro mínimo do poço.
são idênticos. Se atirassem verticalmente, o projétil subiria até
uma altura k, com k > h. O forte pode iniciar o combate assim Dado: g = 10 m/s 2

••
que o navio se encontre a uma distancia horizontal d 1• O navio
pode iniciar o combate assim que o forte se encontre a uma 28. Sob qual angulo com a horizontal é necessário lançar uma
distancia horizontal d2• pedra de um penhasco de alt ura 20 m, com velocidade inicial
de 14 m/s, a fim de que a mesma caia a uma maior distancia

~ ~ ~.
do penhasco?
Mostre que ( : ~/ =

25. (ITA) Uma esfera (1) de pequenas dimensões recebe um


Dado: g = 1O m/s2

29. Com que velocidade mínima deve ser lançado um corpo de cima ••
••
impulso que lhe dá a velocidade sobre a superfície horizontal de uma torre de altura H, para que ele caia a uma distancia H
AB. No instante (t0) em que a esfera passa por B é acionado do pé da torre?
um disposit ivo elétrico de maneira que, nesse instante t 0, um
eletroímã Edeixa cair uma segunda esfera (11) igual à primeira, 30. Um objeto lançado sob um ângulo a com a horizontal é
a partir de uma altura igual a de AB.

••
observado em uma luneta situada no lugar do lançamento.
Na experiência, variou-se o impulso inicial dado à esf era 1 Determine o menor valor de sec a, a fim de que existam
e observou-se que, a partir de um certo valor do impulso, momentos em que a velocidade do objeto seja perpendicular
as esferas sempre se encontravam antes de chegar ao solo. ao eixo da luneta.
O efeito do ar foi considerado desprezível.

mr,7'f1,"TTTT,r,r
' --- _______ Q, 31. Um bombardeiro de mergulho lança bombas desde uma altura H,
esta ndo a uma distancia L do objet ivo, onde L = H.fi..
Se V = ~3g H é a velocidade do bombardeiro, determ ine ••
••
(tg a + 3)2 , onde a é o ângulo que o mesmo deve mergulhar.

32. Uma bola cai livremen te desde uma


altura h sobre um plano inclinado

Analisando a experiência, um estudante tirou as conclusões


numeradas de 1 a 6. Assinale as conclusões corretas.
1) Após abandonar a plataforma AB, o movimento da esfera
qu e forma um ângu lo com a
horizontal.
Determine o valor da razê!o A 2 •
A,
••
••
1é resultante de um movimento horizontal e outro vertical. Obs.: O choque da bola com o
2) O movimento verti cal da esfe ra 1, após aba ndonar a plano é considerado absolutamente elástico.
plataforma, não está se dando da mesma maneira que se
daria se não houvesse o movimento horizontal. 33. De uma torre são lançadas pedras em todas as direções possíveis

••
3) Quanto maior o impulso inicial sobre a esfera 1, mais perto com velocidades de 5 m/s. Observou-se que uma das pedras,
do solo se dá o encontro das duas. ao atingir a terra at ravés de uma trajetória menos côncava, no
4) O movimento horizontal da esfera 1, após abandonar a momento da queda tinha o vetor velocidade formando um
plataforma AB, só pode ser considerado retilíneo e uniforme,
j)
••
se a distância d não for grande. angulo x ( cos x = com a horizontal. Determine a altura
5) O fato de as esferas sempre se encontrarem indica que da torre.
o movimento de queda não é afetado pelo movimento
horizontal.

ITA/IME •
4
1
• FíSICA
Volume 2

•• 34. Do ponto x = y = O são lançadossimultaneamente dois corpos


com a mesma velocidade inicial V0 e formando diferentes ângulos
(a 1= 40° e a 2 = 80°) com a horizontal. Se µ é o módulo da
velocidade relativa de um em relação ao outro, determine o
42. Um projétil é lançado de modo
que vá de A para B, que estão
respectivamente nas bases de dois
planos inclinados de ângulos a e p,
I
I
I
,,
,,

••
I
I
onde tg a = 2 e tg p = 4 . Ele
valor da razão Vo.
µ 1

ultrapassa ligeiramente o obstáculo A~'~::=ª=::::::.::;;::::_'-'_-.•.

••
de altura H = ~D. onde D é a
6
distância entre A e 8. Sendo 9 o ângulo de tiro com a horizontal,

determine tg 0.

•• 43. U m p r o j é t i I é I a n ç a d o
horizontalmente com uma
velocidade V0 • Encontre a razão
vº -----------+
X

••
35. De uma mesa de altura 100 cm é lançada uma bola elástica entre a posição horizontal do
à qual foi transmitida uma velocidade inicial horizontal. projétil (x) e a posição vertical (y),
No momento em que a bola sofre um dos inúmeros choques no instante em que o valor da
elásticos com o solo, da mesma mesa, horizontalmente, é
velocidade na direção x 0/x).

••
lançada uma segunda bola com velocidade tal que se choca
com a primeira. A que altura se deu o encontro?

36. Um corpo pequeno desliza com velocidade de 1O m/s por 44. Uma bola foi lançada de um ponto P, sobre um carrinho que

••
um plano horizontal, aproximando-se de um poço. O poço é se desloca com velocidade constante V0 , com uma velocidade
formado por duas paredes verticais situadas a uma distancia V1 = 10 V0, relativamente ao carrinho.
-+
de 5 cm. A velocidade V do corpo é perpendicular à parede Que aceleração devemos dar ao carrinho a partir de P, para que
a bola caia sobre ele?
e a profundidade do poço é 20 m. Quantas vezes chocará o

••
corpo com a parede antes de cair no fundo? Dado: g = 1O m/s2

37. Dois corpos foram lançados simultaneamente de um mesmo


ponto: um verticalmente para cima e outro formando um

••
ângulo de 30° com a horizontal.
A velocidade de cada um é 25 m/s. Determine a distância entre
os corpos no tempo t = 25 .

••
38. Duas partículas se movem em um campo de gravidade
homogênea com aceleração igual a g = 10 m/s2 • No momento 45. Um projétil foi lançado do alto de um edifício de altura
inicial, elas se encontram em um mesmo ponto e suas h = 12,8 m e largura L = 38.4 m, de tal modo que ele
velocidades dirigidas horizontalmente e em sentidos opostos
tangencia a extremidade oposta do edifício. Sendo o ângulo

••
(V 1 = 2 m/s e V2 = 8 m/s). Ache a dist.§ncia entre as partículas
no instante em que os veto;es velocidades das mesmas sejam de lançamento 0 = 37°, calcule:
simultaneamente perpendiculares. A) a velocidade inicial do projétil.
B) a distância õ, indicada na figura .
39. Um canhão está localizado em uma coluna que tem a forma

•- de um plano inclinado de ângulo 45º com a horizontal.


Um projétil é disparado deste canhão na direção da parte
superior da colina, fazendo um ângulo p com ela. Prove que,
para o projétil bater na colina, horizontalmente, deve-se ter
sen37º =

Dados: cos37º =
10
~
10
~

•• g = 1Om/ s 2
1
tgp = 3"
40. Quando lançado em um ângulo 9 1 = 15° com a horizontal, um


projétil cai a uma distância D1 antes do alvo, enquanto lançado
em um angulo 02 = 45°, ele cai a uma distancia D2 depois do

•••
D 1
alvo. Se....!. = -, ache o valor de sec0 · cossecO, onde 0 é o
D2 2
ângulo em que deve ser lançado o projétil para que ele atinja
o alvo .

•• 41. Explique, matematicamente, porque um projétil atirado de um


canhão A, no topo de um penhasco de altura H acima da terra,
pode alcançar um canhão B, localizado na superfície, enquanto
um projétil atirado de um canhão B com a mesma velocidade

• • na boca do canhão, não é capaz de atingir o canhão A.

IT A/IM E
1
fíSICA
Volume 2 •
46. Um canhão situado em x = O e y = O tem um alcance máximo A.
Sejam 01 e 02 os ângulos de elevação do canhão, a fim
. . . A
de que o mesmo consiga atIngIr o ponto x 1 = - , y1 = - .
A
50. Um corpo é lançado ao longo do plano inclinado AC com
velocidade VA = 4M m/s. Sabendo-se que no ponto C o
corpo abandona a guia e que a altura BC = 3 m, pede-se que
••
••
Determine o valor de tg 0 1 + tg 02 .
2 4 os va lores de CD e DE, para que o corpo percorra o trecho EF
sem sofrer impacto sobre este plano.
Dado: g = 1O m/s2
47. Um homem está de pé sobre um pequeno carro que se desloca

••
com uma velocidade constante de 9,5 m/s e deseja lançar uma E F
bola através de um aro situado a 5 m acima de suas mãos, de
tal forma que a bola cruze o aro em movimento horizontal.
A bola é lançada com uma velocidade inicial de ,C D
12,5 m/s relativamente ao homem.
Determine:
A) o valor da componente da vertical da bola.
B
••
••
B) o tempo em que a bola estará cruzando o aro após o 51 . Na figura abaixo, um corpo é abandonado em repouso no
lançamento. ponto A da guia. Depois de abandonar o plano inclinado AB,
C) a distancia horizontal do aro até o carrinho no instante do cai em arco de parábola. Pede-se o valor do ângulo 0, para que

-•
lançamento. o corpo deslize no trecho DE, sem sofrer impacto neste plano.
Dados: a= 45°, h = 5 m ; CD = 20 m; g = 10 m/s 2
A

5m

V C..__ _~D
••
•-
V = 9,5 m/s

52. Partindo do repo uso, uma bolinha cai verticalmente sobre


um plano inclinado de um ângulo O com relação à horizontal, ••
••
originando seguidos choques perfeitamente elásticos. Se d é
48. Jogamos duas bolas no vácuo com as velocidades e os ângulos a distância inicial da bolinha ao plano, obtenha, em função de
mostrados na figura. Supondo que estas velocidades sejam d, n e O, a distância do ponto do n-ésimo choque em relação
suficientes para que as trajetórias se cruzem, qual a relação ao plano do primeiro choque.

••
-+ -+
entre os módulos das velocidades V1 e V2 para que as bolas
53. Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo
sempre se choquem?
óptico de uma lente esférica convergente de distância focal f,
--- distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a
ação da gravidade e é lançado com velocidade v, formando
e
um ângulo com a horizontal.


e
49. Na figu ra, sêio dados: V O = 1O m/s; sen = 0,6; h = 1 m;
g = 10 mls2. Calcule x.
eixo óptico

-•
d
••
••
Determine o ângulo de lançamento 0 necessário para que
a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o
instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico.

••
Dados:
m m
• g= 10-r; • V=4- ;
s s
• f = 1,2 m; • d= 2 m

ITA/IME •
~ 1
• fíSICA
Volume 2

•• 54. Numa quadra de valei de 18 m de comprimento, com rede de


2,24 m de altura, uma atleta solitária faz um saque com a bola
bem em cima da linha de fundo, a 3,0 m de altura, num ângulo e
02. Um corpo é lançado verticalmente para cima com velocidade
inicial V0 e após um intervalo de tempo Q outro corpo é lançado
na mesma direção e sentido, com a mesma velocidade e do

••
de 15º com a horizontal, conforme a f igura, com trajetória num mesmo ponto. Calcule a altura em que os dois corpos se
plano perpendicular à rede. Desprezando o atrito, pode-se dizer cruzam, sendo dado g.
que, com 12 m/s de velocidade inicial, a bola
03. Um ba lão sobe verticalmente com movimento uniforme e 5 s
após ele abandonar o solo, seu piloto abandona uma pedra

•• que atinge o solo 7 s após a partida do balão. Determine:


Dado: g = 9,8 m/s- 2 •
A) a alt ura onde foi abandonada a pedra .
B) a velocidade ascensional do balão.

••
C) a alt ura em que se encontra o balão no instante em que a
pedra atinge o solo .

A) bate na rede. 04. Um observador situado a uma altura de 20 m do solo vê em

••
B) passa tangenciando a rede. um det erminado instante passar por ele um corpo lançado do
C) passa a rede e cai antes da linha de fundo. solo vert icalmente para cima e 1O s depois torna a vê-lo agora
D) passa a rede e cai na linha de fundo. em queda. Determine:
E) passa a rede e cai fora da quadra. Dado: g = 9,8 m/s2 .
A) a velocidade com que foi lançado o corpo.

•• 55. A partir de um mesmo ponto a uma certa altura do solo,


uma partícula é lançada sequencialment e em três condições
diferentes, mas sempre com a mesma velocidade inicial
horizontal v0 . O primeiro lançament o é feito no vácuo e o
segundo, na atmosfera com ar em repouso. O t erceiro é feito
B) o tempo tota l gasto pe lo corpo para retornar ao solo.
C) a velocidade em valor absoluto que possuía o corpo no
instante em que passou pelo observador.
1. em ascensão;
li. em queda.

I• na atmosfera com ar em movimento cuja velocidade em relação

••
ao solo é igual em módulo, direção e sentido à velocidade v0 . 05. Uma partícula é lançada vertica lmente para cima e no mesmo
Para os três lançamentos, designando-se respectivamente de instante, outra é abandonada ao seu encontro. Sabendo-se que
t ,, t 2 e t 3 os tempos de queda da partícula e de v 1, v2 e v3 os no instante do encontro possuem ve locidades iguais, determine
módulos de suas respectivas velocidades ao atingir o solo, a relação entre as distâncias percorridas pelas partícu las, até

•-
assinale a alternativa correta . esse instante.
A) t 1 < t 3 < t 2; v 1 > v3 > v2
06. Um móvel é animado de um movimento reti líneo cuja equação
B) t 1 < t2 = t 3; v, > v3 > v2
horária é no sistema C.G.S.
= =
C) t 1 t 3 < t 2; v, v3 > v2
a = 2t 3 + 5t 2 + t + 2
t, < t 2 < t 3; v, = v3 > v2

••
D)
Determine:
E) t 1 < t 2 =t 3; v1 > v2 =v3 A) a velocidade escalar méd ia do móvel entre os instantes
t 1 = 3 e t 2 = 5.
56. De uma planície horizontal, duas partículas são lançadas de
B) a aceleração escalar méd ia do móvel entre os mesmos

••
posições opostas perfazendo trajetórias num mesmo plano
instantes.
vertical e se chocando elasticamente no ponto de sua altitude
C) a aceleração escalar no instante t 3 = 6.
máxima - a mesma para ambas. A primeira part ícula é lança da
a 30º e aterriza a 90º, também em relação ao solo, a uma 07. Um ponto material é animado de um movimento cuja equação
distância L de seu lança mento. A segunda é lançada a 60º em

••
ho rária é no sistema MKS
relação ao solo. Desprezando a resistência do ar, determine: a=4t3 +6t2 -12
A) a relação ent re as massas das partículas. Pede-se:
B) a distância entre os pontos de lançamento. A) o instante em que a sua ve locidade é 24 m · s- 1•

-
C) a distância horizontal percorrida pela segunda part ícula. B) a aceleração do ponto quando a sua velocidade é 72 m · s- 1•
C) o deslocamento do ponto durante o 4° segundo.

A Revisão geral 08. Com um barco que desenvo lve uma veloc idade de
• 10,8 km · h- 1 em águas paradas desej a-se atravessar, à
corrent eza, um rio cuja água corre com velocidade 1,5 m · s- 1•
• rn___ Determ ine o ângulo que deve formar o eixo long itudinal do
~ barco com a normal à correnteza .

• 09. Em u m lago, de águas tranquilas, dois barcos partem


simultaneamente de um mesmo ponto e tomam as direções
• 01 . Dois móveis encontram-se sobre a mesma vertical a ce rta de d uas retas que formam entre si um ângu lo de 60º;
distância um do outro. Abandona-se o de cima e no mesmo após 5 min a distância que os separa é 600./21 m. Quando
• instante lança-se outro se gundo a ve rtical ascendente. os mesmos barcos partem simultaneamente de um ponto de
No instante do encontro, a razão entre as ve locidades do um rio, descendo O mesmo, observa-se que após 2 mina soma
• segundo e do primeiro é K. Det ermine a relação entre as das dist âncias por eles percorridas é 2400 m, e quando iniciam
distâncias percorridas pelos dois móveis até o instante d o juntos a subida do mesmo rio, constata-se que após 1 min a
• encontro. distância entre eles é 120 m. Calcule as velocidades dos dois


· = = = : : i - - - - - - - - - - - - - - - - - - = = = = == = = =b=a=rc=o=s=e=a= d=a =c=
o=rr=
en=t=e=za=.= = = = = = = = = = = = == =

ITA/IME
1
FíSICA
Volume 2

10. Uma roda com raio de 45 cm rola sem deslizar ao longo de uma
superfície horizontal, como mostra a figura a seguir, P é um
ponto pintado no aro da roda. No instante t,, Pé o ponto de
17. Dois vetores a e b têm módulos y
iguais de 12, 7 unidades.
Eles estão orientad os como b
••
••
contato entre a roda e o chão; no instante t 2 posterior, a roda mostra a figura seguinte e sua
girou de meia revolução. Qual é o deslocamento de P nesse soma vetoria l é r. Encontre:
intervalo de tempo? A) as componentes x e y de r.
B) o módulo de r.

fil.0
C) o ângulo que r faz com o

••
X
eixo+ x.

18. Uma estação de radar detecta um míssil que se aproxima do


leste. Ao primeiro contato, a distância _do míssil é 3600 m,

••
No tempo t, No tempo t 2
a 40,0º acima do horizonte. O míssil é seguido por 123º no
plano leste-oeste, e a distância no contato final era de 7800 m;
11 . Um quarto tem como dimensões 3.0 ~ x 3,7 m x 4,3 m.
veja a figura a seguir. Ache o deslocamento do míssil durante
Uma mosca parte de um dos vért ices e termina no vértice
o período de contato com o radar.
diametralmente oposto.
A) Ache o vetor deslocamento em um referencial cujos eixos
coordenados sejam paralelos às arestas do quarto.
B) Qual é o módulo do deslocamento?
C) Poderia o comprimento da trajetória percorrida pela mosca
7800 m 123 º
••
ser menor do que essa distância? Maior do que essa
distância? Igual a essa distância?
D) Se a mosca anda em vez de voar, qual é o comprimento da
trajetória mais curta que ela pode tomar?
••
12.
A) Qual é a soma, na notação de vetores unitários, dos dois
vetores a= Si+ 3j e b = - 3i + 2j?
19. Dois vetores de módulos a e b formam o ângulo 0 entre si
quando têm origem comum. Prove, tomando componentes
ao longo de dois eixos perpendiculares, que o módulo de sua ••
•-
B) Qual é o módulo e a direção de a+ b ? soma é:
r = ./a 2 + b2 + 2abcos0.
13. Dois vetores são dados por a = 4i - 3j + k e b = - i + j + 4k.
Encontre: 20. Prove que dois vetores devem ter módulos iguais se sua soma

••
A) a+ b. for perpendicular à sua diferença.
B) a - b.
C) Um vetor e, tal que a - b + c = O. 21.
A) Usando vetores unitários ao longo de três lados de um cubo,

••
14. Dados dois vetores, a= 4i - 3j e b = 6i + 8j, encontre os módulos expresse as diagonais de um cubo em termos de seus lados,
e direções (com relação ao eixo x) de: que têm comprimento a.
A) a B) b B) Determine os ângulos formados pelas diagonais com os
C) a+ b D) b-a lados adjacentes.
E) a - b

••
C) Determine o comprimento das diagonais.

15. 22. Um turista voa do Rio de Janeiro para Copenhague, na


A) Um homem deixa a porta da frente de sua casa, anda 1400 m Dinamarca.
para leste, 2100 m para o norte e então pega uma moeda

••
A) Descreva o vetor deslocamento.
de um centavo em seu bolso e a deixa cair de uma ribanceira B) Qual é o seu módulo? A latitude e longitude das duas cidades
de 48 m de altura. Em um sistema de coordenadas em são 22,9º S, 43 ,3° O e 55.7º N, 12,6º L, respectivamente.
que os eixos positivos x, y e z apontam para leste, norte e (Desenhe o eixo z ao longo do eixo de rotação da Terra, de
para cima, respectivamente, e com a origem na posição da modo que e= 90º - latitude e~= longitude. O raio da Terra
moeda quando o homem deixou a porta da frente de sua é 6.370 km).
casa, escreva uma expressão, usando vetores unitários, para e
o deslocamento da moeda.
B) O homem retorna à sua porta, seguindo um trajeto diferente
no caminho de volta. Qual é o seu deslocamento resultante
nessa viagem de ida e volta?
23. Um vetor d tem módulo de 2,6 m e aponta para o norte.
Quais são os módulos e sentidos dos vetores:
A) - d?
C) - 2,Sd?
B) d/2,0?
D) 5,0d? ••
16. Uma partícula sofre três deslocamentos sucessivos em um
plano, como segue: 4, 13 m para sudoeste, 5,26 m para leste
e 5,94 m na direção 64,0º ao norte do leste. Escolha o eixo x
24. Mostre, para qualquer vetor a, que:
A) a· a= a2
B) a· a= O ••
••
orientado para leste e o eixo y para o norte e ache:
25. Um vetor a de módulo 12 unidades e um outro vetor b de
A) as componentes de cada deslocamento.
módulo 5,8 unidades apontam em direções que diferem de
B) as componentes do deslocamento resultante.
C) o módulo e a direção do deslocamento resultante. 55º. Ache:
A) o produto escalar dos dois vetores.
D) o deslocamento que seria requerido para trazer a partícula

••
B) o seu produto vetorial.
de volta ao ponto de partida.

ITA/lME
FíSICA 1
Volume 2

•• 26. Dois vetores, r e s, estão no plano xy. Seus módulos são


4,5 e 7 ,3 unidad es, respectivamente, e suas direções são
320º e 85°, medidas no sent ido anti-horário a partir do eixo x
B) Mostre que a lei distributiva se aplica a ambos os produtos,
vetorial e escalar; isto é, mostre que:
a · (b + e) = a · b + a · e

••
positivo. Quais são os valores de: e que
A) r - s? a · (b + e) = a · b + a · e.
B) r · s? C) A lei associativa se aplica aos produtos vetoriais; isto é,
podemos afirmar que a · (b · c) é igual a (a · b) · c?
27. Ache : D) Faz qu alquer sentido fa lar de uma lei associativa para

•• A)
B)
C)
D)
o produto vetorial de "norte" com "oest e".
"para baixo" escalar "sul" .
"leste" vetorial " para cima " .
"oeste" escalar "oeste" .
produtos escalares?

37. M ostre que o módulo de um produto vetorial dá numericamente


a área do paralelograma form ado com os dois vetores

••
E) "sul" vet o rial " su l " . Considere que ca da veto r tenha compo nentes do produto como la dos (veja f ig. a seguir). Isso
módulo unitário. sugere como um elemento de área orientado no espaço poderia
ser representado por um vetor?
28. Dados dois veto res, a =a_i + =
a) +a 2k e b b) + bvj +bzk, prove

••
que o produto esca lar a · b é dado em termos das componentes
pela Eq. 15 .

29. Dados dois vetores, a =a,i + =


a) +a 2k e b bxi + bvj +b2k, prove
que o produto vetorial a · b é dado em termos das componentes

•• pela Eq . 17 .

30. Mostre que a · b pode se r expresso por um determinante


3 x 3 como :
38. Mostre que a · (b · c) é igua l ao volume formado pelos três

•• a-b = ªx ªv ªz
bx bv bz
k vetores a, b e e, como mostra a fig . 30 .

•• 31 . Calcule o angulo entre os d ois vetores a = 3i + 3j + 3k e


b = 2i + j + 3k .
a

•• 32. Três vetores são dados por a = 3 i + 3j - 2k, b = - i - 4j + 2k, e


c = 2i + 2j + k. Ache:
A) a · (b x c)
B) a · (b + c)
Figura 30

39. Os elétrons, com o todas as formas de matéria, sofrem


a infl u ência da gravidade . Se u m elétron é projetado

••
C) a x (b + c)
ho rizontalmente com velocidade de 3,0 x 107 m/s (um décimo
da velocidade da luz), quanto ele cairá depois de atravessar
33.
1 m na horizontal?
A) Calcule r = a - b + c, onde a = Si + 4j - 6k, b =
-2i + 2j + 3k e c = 4i + 3j + 2k.

•• B) Calcule o angulo entre r e o eixo + z.


C) Ache o angulo entre a e b.
40. Um dardo é atirado horizontalmente
visan d o o cent r o de um a lvo
(ponto P) com velocidade in icial de

••
34. Três vetores somam zero, como no triangulo 10 m/s.
retang ulo da figura ao lado. Calcule: Ele atinge o ponto Q, perto da borda,
(3) a~
A) a· b verticalmente abaixo de P e 0, 19 s
B) a· c b (4) mais t arde; veja a Fig. 24.


C) b · c A) Qual a distancia PQ?
B) A que distancia o atirador estava Figura 24
35. O vetor a está no plano yz a 63,0º do eixo + y, com uma do alvo?
• componente z positiva e tem módulo 3,20 unidades.
O vetor b está no plano xz a 48,0° do eixo + x, com uma 41 . Um rifle é apontado horizontalmente para um alvo a 40 m .
• compone nte z positiva e tem módulo de 1.40 unidade. Ache: A bala atinge o alvo 1,90 cm abaixo do ponto visado.
A) a-b. A) Qual o tempo de voo da bala?
B) Com qual velocidade escalar a bala sai do cano da arma?
• B)a·b .
C) O angulo entre ª e b. 42. Um projétil é atirado horizontalmente de uma arma local izada
• a 45,0 m acima de um plano horizontal com velocidade escalar
36
· de salda de 250 m/s.
• A) Vimos que a lei comutativa não se aplica aos produtos A) Quanto tempo O projéti l permanece no ar?
vetoria is; isto é, a · b não é igual a b · a. Mostre que a lei B) A que distancia horizontal ele atinge O solo?
• comutativa se aplica aos produtos escalares; ou seja, que C) Qua l O módulo da component e vertical de sua velocidade
a · b = b · a. quando ele atinge o solo?

· = ==---------== = =============
~ ITA/IM E
FíSICA 1
Volume 2

43. Você atira uma bola com


velocidade escalar de
25,3 m/s num ângulo de
42,?º acima da horizontal ~
__ •
_.
42; m
1
49. Um rifle tem velocidade de disparo de 460 m/s e atira uma bola
num alvo situado a 46 m. A que altura acima do alvo o rifle
deve apontar para que a bala acerte nele?
•-
••
21,8
e diretamente para uma
parede. como mostra a
e,~~-='======-==!:!~~
~ 50. Uma bola cai do topo de uma escada com velocidade horizontal
de 1,5 m/s. Os degraus têm 20 cm de altura e 20 cm de largura .
figura ao lado. A parede está a 21,8 m do ponto de onde a
Que degrau a bola atingirá primeiro?
bola foi lançada.
A) Quanto tempo a bola fica no ar antes de atingir a parede?
B) A que altura acima do ponto de onde foi atirada a mola
atinge a parede?
C) Quais as componentes horizontal e vertical de sua velocidade,
51 . Uma bola é lançada do chão para o ar. A altura de 9, 1 m
observa-se que a velocidade é v = 7,6i + 6, li, em m/s
(eixo x horizontal. eixo y vertical e para cima).
••
quando atinge a parede?
D) Ela passou pela altura máxima da sua trajetória ao atingir
a parede?
A) Que altura máxima a bola vai atingir?
B) Qual será a distância horizontal total percorrida pela bola?
C) Qual a velocidade da bola (módulo e sentido) um instante
antes que ela atinja o solo?
••
44. Mostre que a altura máxima atingida por um projétil é

Yrw. =
(v0 senqio)2
2g
.
52. Um arremessador de beisebol fica a 38, 1 cm acima do campo;
será possível que ele lance uma bola rápida horizontalmente a ••
••
150 km/h e ainda fazer com que ela chegue ao alvo, que fica
45. 18,5 m afastado? Considere que a bola tem de cair no mínimo
A) Prove que, para um projétil lançado em um ângulo $0 40,0 cm, mas não mais que 11 O cm.
acima da horizontal. em relação a um terreno plano, a

••
razão da altura máxima H para o alcance R é dada por 53. O alcance de um projétil depende não somente de v0, e $0 , mas
H/R = ¼ tan $0 • também do valor g da aceleração gravitacional, que varia de
B) Encontre o ângulo de lançamento para o qua! a altura lugar para lugar. Em 1936, Jesse Owens estabeleceu o recorde
máxima e o alcance horizontal são igLlJis. Veja a Fig. 26.
mundial de salto à distância, com 8,09 m, nos Jogos Olímpicos
,,.
. ....
'' de Berlim (g = 9,8128 m/s2) . Considerando os mesmos valores

••
/
/ '
~
I '
: '~ de v0 , e $0 , qual seria a diferença no seu recorde se ele tivesse
/ ,'
H \ competido em 19 56 em Melbourne (g = 9,7999 m/s2 )?
I ,'
I ,'
. \ (Veja a respeito em The. Earth's Gravity, por Weikko A.

••
\
\ Heiskanem, Scientific American. setembro de 1955, p. 164.)
1
54. Durante erupções vulcânicas. pedaços de rocha sólida podem
Figura 26 ser atiradas para fora do vulcão; esses projéteis são chamados

46. Um projétil é atirado da superfície de um terreno plano segundo


um ângulo ~º acima da horizontal.
A) Mostre que o ângulo de elevação 0 do ponto mais alto,
blocos vulcânicos. A Fig. 29 mostra uma seção do Monte Fuji,
no Japão.
A) Com que velocidade inicial um bloco tem de ser ejetado em A• ••
••
com inclinação de 35º com a horizontal. de forma a cair ao
visto do ponto de lançamento, está relacionado com ~º' por pé do vulcão, em B?
tan ~º = 1/2 tan ~0; veja a Fig. 26. B) Qual é o tempo de voo?
B) Calcule~ para ~o= 45º.

47. Nos Jogos Olímpicos de 1968, na cidade do México. Bob


Beamon estabeleceu o recorde para salto simples à distância.
com um salto de 8,90 m. Considere que sua velocidade inicial
ao saltar foi de 9,50 m/s, mais ou menos a de um corredor.
••
Quão próximo da marca de um corredor de classe internacional,
ele chegou do alcance máximo possível, na ausência da
resistência do ar? O valor de g na cidade do México é 9,78 m/s2•
....
''
''
'' \
••
••
48. Para uma velocidade escalar inicial de 30,0 m/s e um alcance B
de 20 m, encontre os dois ângulos possíveis de l~nçamento.
y
Figura 29

55. Com que velocidade inicial um jogador de basquete deve lançar


a bola, inclinada de 55° acima da horizontal, para encestar a
bola em uma cobrança de falta? (Veja a Fig. 30).
••
figura 28
X
O aro da cesta tem 46 cm de diâmetro. Obtenha outros dados
na Fig. 30.
••
ITA/IME

1
• FíSICA
Volume2

•• r
,,,,--
,-----.........'
'
63. O aeroporto de Genebra, Sulça, possui uma calçada rolante
para ajudar a transportar passageiros por um longo corredor.


Pedro, que anda pelo corredor mas não usa a calçada rolante,

••
leva 150 s para percorrê-lo. Paulo, que simplesmente está
parado em cima da ca lçada, cobre a mesma distância em

L 2.1 m
3,0m 70 s. Maria não apenas usa a calçada rolante, mas também anda
sobre ela. Quanto tempo Maria gasta? Considere que Pedro e
Maria andam com a mesma velocidade escalar.

•• - - - -4 2 m
----~1
64. Um voo transcontinental de 4300 km está programado para
levar 50 mina mais quando se dirige para oeste que para leste .
A velocidade de voo do avião em relação ao ar é de

••
Figura 30
960 km/h. Que suposições acerca da velocidade do vento, além
56. Um jogador de futebol ch uta a bol a de modo que ela
de ele soprar de leste para oeste, foram feitas ao se elaborar
tenha um tempo de voo de 4 ,5 s e atinja o solo 50 jardas a programação de voo?

••
(= 45, 7 m) à f rente. Se a bola deixa o pé do jogador a 5,0 pés
(= 1,52 m) acima do chão, qual é sua velocidade inicial em 65. A neve está caindo verticalmente à velocidade escalar constante
módulo e direção? de 7,8 m/s.
A) A que ângulo com a vertical e
57. B) com qual velocidade os flocos de neve parecem estar caindo

•• A) Qual é a aceleração centrípeta de um objeto no equador,


devido à rotação da Terra?
B) Qual deveria ser o período de rotação da Terra de forma
que os objetos no seu equador tivessem uma aceleração
para o motorista de um carro que viaja em uma estrada reta
à velocidade escalar de 55 km/h?

•-
66. Um trem viaja pa ra o sul a 28 m/s (relativamente ao chão),
centrípeta igual a 9,8 m/s 2?
sob uma chuva que está sendo soprada para o sul pelo vento .
58. Calcule a aceleração de uma pessoa à latitude de 40º, devido A trajetória de cada gota de chuva faz um ângulo de 64º
à rotação da Terra. com a vertical, medida por um observador parado em relação
à Terra. Um observador no trem, entretanto, observa traços

•• 59. Uma mulher de 1,6 m de altura f ica de pé à latitude de 50°


durante 24 h.
A) Durante este tempo, quanto o topo de sua cabeça se moveu
mais que a planta de seus pés?
perfeitamente verticais das gotas na janela do trem. Determine
a velocidade das gotas em relação à Terra.

67. Em uma grande loja dedepartamentos, um cliente está em pé

•• B) Compare a aceleração do topo de sua cabeça com a da


planta de seus pés. Considere apenas efeitos associados
com a rotação da Terra.
no lado que sobe de uma escada rolante, que se eleva de 42º
acima da horizontal e à ve locidade de O. 75 m/s. Ele passa por
sua filha, que está em pé na escada adjacente, idêntica, que
desce. (Veja a Fig. 41 .) Ache a velocidade do cliente em relação

••
60. Uma partícula está se movendo
em uma trajetória ci rcular de raio
3,64 m. Em um certo instante sua
velocidade é de 17.4 mi~ e sua
,. , - à sua filha.

aceleração faz um ângulo de I

•• 22,0º com a direção rad ial, vista I


da partícula; veja a Fig. 40.
A) A que taxa a velocidade escalar
da partícula aumenta?
\
\ I

••
/
B) Qual é o módulo da aceleração?
' ..... -....- ;

Figura 40

••
61 . Uma partícula se move em um plano de acordo com
x = R senrot + ffiRt, Figura 41

y = R coswt + R,
onde w e Rsão constantes. Estas equações definem uma curva 68. Um piloto deve voar para leste, de A para B, e voltar de novo

•• chamada cicloide. que é a trajetória percorrida por um ponto na


borda de uma roda, que rola sem deslizar ao longo do eixo x.
A) Esboce a trajetória.
B) Calcule a velocidade e a aceleração instantâ neas quando a
para A, a oeste. A velocidade do avião em relação ao ar é v e
a velocidade do ar em relação ao cháo é u.
A distância entre A e B é P e a velocidade escalar do avião em
relação ao ar é constante.

•• partícula atinge o valor máximo e o valor mínimo de y.

62. Uma pessoa sobe em 90 s uma escada rolante desligada, com


15 m de comprimento. Em operação, a escada rolante
A) Se u = O (ar parado), mostre que o tempo para a viagem de
ida e volta é t0 = 2P/v.
B) Suponha agora que a velocidade do ar está em sentido leste
(ou oeste). Mostre que o tempo para ir e voltar será, então:

••
transporta uma pessoa parada sobre ela em 60 s, no mesmo
trajeto. Quanto tempo levaria essa pessoa para subir, andando t
sobre a escada rolante em funcionamento? Sua resposta t = o
e 1- u2/v2 .
depende do comprimento da escada?

• lTA/lME
....

FíSICA 1
Volume 2

Movimento geral no plano 05. A roda, representada na fig. 3.4.22,
rola em escorregar num plano
horizontal. No instante considerado, a
velocidade do centro C é de 1,2 5 m/s,
••
Exercícios (Lista 7) da di reita para a esquerda, e sua
aceleração é de 0,75 m/s2 , da esquerda
para a direita. Determinar:
1. a ve locid ade e a acele ração
••
••
01. A roda, representada na
angulares da roda; Figura 3.4.22 - Ex. 3.88
fig. 3.4.20, rola sem escorregar
sobre um plano horizontal. li. a velocidade e a aceleração lineares do ponto P.
No inst ante considerado, a
velocidade angular é de 4 rad/s, e 06. Na fig . 3.4.23 está representado um
a aceleração angular é de 6 rad/s2,
ambas no sentido do movimento
dos ponteiros de um relógio.
Determinar a aceleração do ponto P.
Figura 3.4.20 - Ex.: 3.86
carro, que tem uma velocidade de
1,5 m/s, da esquerda para a direita,
e no qual está montada uma roda
que gira com a velocidade constante
de 1O r.p.m., no sentido contrário ao
do movimento dos ponteiros de um

••
••
02. Na montagem, representada na fig . 3.4.21, o tambor T é relógio. O diâmetro da roda é de
solidário à roda R. Determ inar o percur~o do centro da roda, 1,25 m.
quando o peso P desce 3 m, admitindo não haver deslizamento. Determinar a velocidade do ponto P, Figura 3 4 23 - Ex.. 3 89
da periferia da roda, cujo ra io, no instante considerado, faz um


.!lngulo de 30° com a horizontal.

--
Indicação: O centro instantâneo de rotação está, evidentemente,
sobre a vertical do ponto C. Sua posição pode ser determinada
a partir da velocidade do ponto C, que é dada, e da velocidade
angular da roda, também conhecida .


07. A velocidade inicial do peso P (fig. 3.4.24) é de 3 m/s.
Sabendo-se que o peso P desce com aceleração constante de

••
1,5 m/s2, pede-se determinar o deslocamento do centro da
roda A, que rola sem escorregar, ao fim de 2s.
Figura 3.4.21 - Ex.: 3.87

••
03. A escada AB, representada na /
fig . 3 .4. 27, tem 1,50 m de A
comprimento. A extremidade A tem
uma velocidade constante de 0,75

••
m/s de baixo para cima.
Determina r a velocidade e a
aceleração angulares da barra e a
velocidade e aceleração lineares do Figura 3.4.24 - Ex.: 3.90
ponto B, para a posição indicada
na fig ura. B
Figura 3.4.27 - Ex.:3.92

04. A caixa ret angular, representada na f ig. 3.4.28, se move


08. Uma partícula carregada tem sua posição no sistema de eixos
XY regida pelas seguintes equações temporais, que expressam,
em metros, as coordenadas X e Y da partícula em função do
tempo t:
••
mantendo suas arestas A e B em cont ato com um plano
horizontal e com uma parede vertical. No instante considerado X( t) = ~1+cos2 ( t)-sen2 (t) Y(t) = ~2 + 2 sen2 (t) e
na figura, a velocidade do ponto A é de 1 m/s da direita para
a esquerda. Determine: e
Determinar as velocidades dos pontos B, C, D e E. A) a equaçao de uma curva que contenha a trajet ória da
partlcula.
B) o comprimento da curva formada por todos os pontos por
onde a partícula passa.
••
••
C) o tempo mínimo gasto pela partícula para trafegar por todos
os pontos da curva do item anterior.
D) as coordenadas de dois pontos nos quais a velocidade da
partícula é nula.

A
09. Uma partícula A, de carga positiva +Q, está presa a um veículo
em movimento, cujas coordenadas de sua posição XA e YA,
em metros, estão descritas abaixo em f unção do tempo t , em ••
••
Figura 3.4.28 - Ex.: 3.93 segundos.

ITA/IME
T
FíSICA 1
Volume 2

•• A força elétrica provocada pela interação entre a partícula


13. Uma partícula eletricamente carregada está presa a um carrinho
que se move com velocidade de módulo constante por uma
trajetória no plano XY definida pela parábola

••
A e uma partícula 8, de mesma carga, f ixada no ponto de y = x2 - 9x + 3
coordenadas (XA, YA) = (O, 1), será ortogonal à trajetória do
veículo quando o instante t > O for igual a: Sabe-se que, em XY. um campo magnético uniforme paralelo
N1 ~1n ao vetor (38, B) provoca força sobre a partícula. O ponto onde a
partícula é submetida ao maior módulo de força magnética é

••
C) 3/4 D) 5/8
E) 1/8 A) (-6, 93)
8) (-3, 39)
1O. Dois observadores em movimento acompanham o deslocamento C) (1, -5)
D) (2, -2)


de uma partícula no plano. O observador 1, considerando
estar no centro de seu sistema de coordenadas, verifica que E) (3, - 15)

••
a partícula descreve um movimento dado pelas equações
x 1(t) = 3cos(t) e y 1(t) = 4sen(t), sendo t a va ri ável tempo . 14.
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
O observador 2, considerando estar no centro de seu sistema
de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como
is(t) = 5cos(t) e y2(t) = 5sen(t). O observador 1 descreveria o

••
+Qm
movimento do observador 2 por meio da equação:
Observações:
• os eixos x 1 e ~ são paralelos e possuem o mesmo sentido; e
• os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido.
• z
$. ---1> y
.
•x

•• A) 9x2 + 16y2 = 25

C) 4x2 + y2 = 1
x2 y2
8) - + - = 25
9
x2
D) -+y2
16

=1
Um capacitar de placas paralelas carregado gera um campo

•• 4 elétrico constante em seu interior. Num instante inicial, uma


partlcula de massa m e carga +Q, localizada no interior do
E) 4x2 + y2 = 4
capacitor, é liberada com velocidade nula. Neste mesmo
instante, o capacitor começa a girar com velocidade angular
11. Uma partícula de carga q e massa m está a dois campos elétricos

••
constante ru em torno do eixo z . Enquanto estiver no interior
ortogonais E,(t) e EY(t), dados pelas equações: do capacitor e antes de colidir com uma das placas, a trajetória
E,(t) = 5 sen (2t) da carga será uma
Eit) = 12 cos (2t)
Observação:

••
Sabe-se que a trajetória da partlcula constitui uma elipse . • Desconsidere as ações dos campos magnético e gravitacional.
A velocidade escalar máxima atingida pela partícula é:

A) i l~I 8) 5 l~I A) superposição de um movimento circular uniforme com um


movimento uniforme no eixo Y.

•• C) 6,~, 8) superposição de um movimento circular uniforme com um


D) 1: 1~, movimento uniforme no eixo X.
C) elipse, não se constituindo urna circunferência.
D) circunferência .
131~1
••
E) E) parábola .

li
12. Duas partícula A e 8, carregadas eletricamente com mesmos
valores de cargas positivas, partem da origem em velocidade Anotações

•• nula no instante t = O, têm suas componentes de acelaração


em relação aos eixos X e Y regidas pelas seguintes equações
temporais:

••
Partícula A: { ª•t = cos(t)
ayt = sen(t)

PartÍcu Ia B:
a,t = -cos (t)
{ ayt = sen(t)-cos(t)

•• O instante tmin' onde O!i t'"., < 2n, em que a força de repulsão
entre as cargas é mínima é
3
A) - rt
2
1
8) - 1t
4

•• 1
C) - 1t

E) rr
2
3
D) - 1t
4


, ITA/IME
FiSICA
Volume 2
1 .,
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
~
ITA/IME
,.l i
••
•• FíSICA li

••
ONDULATÓRIA

Conteúdo:

•• ONDULATÓRIA
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 38
Pulso e trem de ondas ..................................................................................................................................................... ............................................38
Classificação das ondas .............................................. ........................................... .... ...................................................... ...........................................38

••
Ondas mecânicas .................................................................................................... ..... ...............................................................................................38
Ondas periódicas ........................................................ ......................................... .. ...... ...............................................................................................39
Equação de uma onda unidimensional ................. .. .. ................................................. .................................................................................................40
Potência e intensidade de uma onda ..........................................................................................................................................................................41

••
Reflexão e tra nsmissão de ondas.................................................................... ............................................................................................................42
Interferência ................................................................................................. ...............................................................................................................43
Exercícios .................................................................................................................................................................................................................... 45
AcúSTICA
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................61

•• Equação da onda sonora unidimensional (senoidal) ...................................................................................................................................................62


Ondas sonoras ............................................................................................................................................................................................................62
Intensidade do som.....................................................................................................................................................................................................63
Sensação auditiva .......................................................................................................................................................................................................63

•• Nível sonoro................................................................................................................................................................................................................63
Audibilidade/ A escala dos fons .................................................................................................................................................................................64
Altura de um som .......................................................................................................................................................................................................64
Timbre .................................................................................................................................................................................. .......................................64

••
Tubos sonoros ................................................................................................................. ............................................................................................65
Interferência de ondas sonoras: Tubo de Quinke .................................................... ... ................................. .. ................... .. .. ... .....................................65
Derivadas .......................................................... .................................................. .. .. ... ............................ ...... ....................... ........................................67
Identidades trigonométricas .. ............................. .................................................. ................................... ...................................................................67

••
Exercícios .............................. ......................... ............................................................................................................................................................. 67

••
1

••

••
••
••
••
• }

l
FíSICA
Volume 2
li ••
Ondulatória
Pulso e trem de ondas
Um pulso de onda é a propagação de uma (apenas uma)
perturbação no meio.
••
~~
~f------___,;i
Corda parada
••
••
Introdução
Quando conversamos com um amigo, passamos horas
e horas nos divertindo e nem percebemos quant a física existe I ~ -C-ord_a co_m p_ulso
-----1~

••
neste processo. Uma delas é a propagação de ondas sonoras.
Quando falamos, vibramos nossas cordas vocais, e essa vibração
provoca uma perturbação no ar. Tal perturbação se propaga até
O trem de ondas é um conjunto de pulsos. Se as perturbações
o ouvido do colega, este capta por ressonância a frequência que são periódicas, pode-se dizer que todas as partículas do meio vibram
emitimos e o cérebro codifica a mensagem. Isso se deve ao fato de
que ondas sonoras se propagam em meios materiais, pois são ondas
mecânicas. No espaço, por exemplo. a onda sonora não conseg ue
se propagar (por isso não escutamos as explosões solares e outros
com o mesmo período. Por exemplo, uma onda harmônica.

Classificação das ondas ••


fenômenos). Entretanto. ondas eletromagnéticas têm o poder de
se propagar até mesmo no vácuo (essas ondas não precisa m de um
meio material para existir).
Dimensão de propagação
• Unidimensional
• Bidimensional
••
••
Embora o mecanismo físico possa ser diferente para cada
• Tridimensional
um dos fenômenos citados acima, todos eles têm um aspecto em
comum. São situações físicas produzidas em um ponto do espaço, Direção de vibração
propagadas por meio deles, e percebidas um instante depois em
outro local.
Todos nós temos noções do que é uma onda I Lembramos
logo das ondas do mar, correto? Pois bem. aquelas ondas são ondas
• Transversal: vibra na direção perpendicular à propagação.
Exemplo: Ondas eletromagnéticas. ondas em cordas.

• Longitudinal: vibra no mesmo sentido de propagação.


Exemplo: Ondas sonoras. onda se propagando sobre uma mola.
••
••
bem complicadas e discutiremos sobre o assunto posteriormente.
Primeiramente, vamos entender os princípios básicos e conhecer os Ondas longltud,na,s
elementos que caracterizam uma onda.

Definição:
Qualq uer tipo de sinal (com velocidade fi nita) que
transporta energia e quantidade de movimento é classificado ••
••
como onda.

De fato, essa classificação será ext remamente importante


Como citado na introdução, eis alguns exemplos: quando formos estudar polarização.

Ondas mecânicas
Podemos definir ondas mecânicas em poucas palavras: ••
Definição de onda mecânica:
É uma pertu rbação no meio material (elástico). a qual se
propaga, por meio desse, transportando energia e momento linear. ••
Onda eletromagnética se propagando no v~cuo

direçao de propag~ao
--..·-+
Observação:
Ondas mecânicas não transportam matéria. A onda que
transporta matéria é (como o próprio nome diz) a onda de matéria
••
••
que é caracterizada pela equação de Schrõdinger.

t
direçao de
vibraçao
·------ ~ - ,'-~- - 1 112 2 •
- 2m V IV+ Ew = t/i at
é>ljl

••
V
--!--------- - Bem, concordo com você. Essa equação é bem complicada
! l mesmo. Certamente você a estudará no ensino superior quando
Pulso transversal se propagando em uma corda presa aprender uma matemática mais elaborada.

ITA/ IME •
FíSICA li
Volume 2

•• Exemplo:
Ondas periódicas
Elementos de uma onda periódica

•• Amplitude
Elongaçao
y Compr,mento de onda

•• X

•• • Amplitude: Por amplitude de uma onda entendemos a altura


de sua crista em relação ao nível médio, isto é, a maior distância

••
por meio da qual se mova a onda.
• Frequência: Supondo que você esteja em uma canoa amarrada a
As ondas na superfície da água não são transversais um cais e que as ondas elevem e abaixem a canoa rapidamente.
nem longitudinais. Para águas profundas, em comparação com A frequência é o número de ondas que passam pela canoa a cada

••
segundo. As ondas sonoras têm frequências compreendidas entre
a amplitude de perturbação, as trajetórias são circunferências .
20 e 20000 vibrações por segundo. As frequências das ondas
Se a profundidade for pequena em relação à amplitude, serão
luminosas são bilhões de vibrações por segundo.
elípticas .
• Comprimento de onda: Representa a disrnncia entre duas

••
cristas ou dois vales (ou dois pontos consecut ivos PP, e P/3) de
Arrebentações
uma onda que vibra em fase.
• Período: Intervalo de tempo necessário para que um perfil de
Altura da onda Onda onda completo passe diante do observador (ou do referencial

••
Área de surfe aumenta mult1dao
escolhido). É o tempo de uma oscilação completa.
Daí, temos a seguinte relação:
óX À.
V= - =-

••
ót T

A velocidade de propagação depende do meio

••
,1,
A pane traseira da
onda move-se ma,s A energia da onda
ráp1do do que e a d,m,nui<;ao
a parte da frente da profundidade
A onda hca ma,s alta da água
e quebra. empurram a agua para c,ma.

•• Outro tipo de onda que não é transversal nem longitudinal.


é a onda de torção:

•• Para as ondas bi e tridimensional, temos:

••
•• T
Casos especiais:

1.
• Observação:
Normalmente, ondas transversais só se propagam em
sólidos, isso se deve a forças de interação. No caso das ondas
• Em meios homogêneo e isotrópico, os raios são perpendiculares
às superfícies de onda e são retos.
• Em meios isotrópicos, mas não homogêneos, os raios podem
ser curvados, mas ainda são perpendiculares às superfícies de

•• sobre superfícies de líquidos, é a gravidade que é responsável


pela interação.
onda .
• Em meios anisotrópicos, os raios podem não ser perpendiculares
a superfícies de onda .

• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li :~

Equação de onda unidimensional {harmônica)
A equação de uma onda harmônica tem como geratriz um
Onda dentada:
Para x = O, observamos: ••
••
oscilador harmônico. y

y(t') = A · cos(rot' + <?)

Por meio de um intervalo de atraso (que é a mesma ideia

••
de acompanhar o referencial}, teremos:

y(x, t) = A · cos (rot - rot0 + <p0) A(1-f). 0<



y= para t <T
= A . CDS (rot - kx + <?o)
y = A, para t = O

••
Chamaremos <p = (rot - kx + <p) de fase da onda. T
y = O, para t =
Existem outras formas de escrever a mesma equação: 2
Propagando-se no sentido positivo
Velocidade de uma onda em um fio
y{x,t) = A · cos (rot- kx + <p0)

Propagando-se no sentido negativo


= A · sen (rot - kx + 00) Estudaremos um modelo para calcular a velocidade de
propagação das ondas em cordas.
M
-
••
y{x,t) = A · cos (rot + kx + <p0)
= A · sen (rot + kx + 00)
Perceba a diferença entre os sinais! Essa diferença é causada
••
por um atraso ou adiantamento no intervalo de tempo medido.
Defasagem:
Tomemos x1 e x2, da mesma onda, tal que x 1
• <p 1 = (rot - kx 1 + 1pJ
* x2. Assim, teremos:
2-rsen ( -0) = 2-r-=-
0 t61= 6m-
v
2
••
• <p 2 = (rot - kx 2 + 1pJ

6q> = <P2 - <i>1 = K(x2 - X1) =


21t
T lóXJ
2 2 r r

••
Concluímos que:

• Se óX =nÀ (n = O, 1,2, ...)


Onde 't é a tração na corda e µ a densidade linear.
••
••
L\q, = n21t (concordância de fase) Equação de uma onda unidimensional
• Se 6x =nM2 (n = o, 1,2, ... ) A matemática que rege o processo ondulatório pode
Liqi = n1t (oposição de fase) parecer um pouco complicada, mas a apresentaremos aqui como
complemento. As provas que enfrentaremos não trabalham

Quando dois pontos estão em oposição de fase, eles


possuem elongações simétricas. Veja a seguir exemplos de ondas
que não são senoidais.
diretamente com essas equações, entretanto, aconselho aprender,
pois será de bom uso.

y(x,0) = y'(x',0)
••
Onda quadrada:
Para x = O, observamos: 0=0'
x' ••
(1) +A

(li) o
,~Y

. o
x'
+ y'(x',O)
, x'
-------- -- -- ..... ---- --- ..... -~- .
x'
••
••
Tf2 T 3T/2 2T •

(111)-A -------- Tomemos um referencial fixo (O) e um referencial que


acompanhe o pulso com mesma velocidade (O'). Podemos dizer
T

••
y = +A, para O< t < - (1) sempre que:
2 y'(x', t) = y'(x', O)= f(x')
T
y = O, para t = (11)
2 Por meio de uma transformada de Galileu, temos:
T
y = -A, para t >-
2
(1 11)
x' = X - vt, y' = y

ITA/IME •
FíSICA li
Volume 2

•• Dessa forma:
y(x, t) = f(x - vt)

•• JfTµ , como vimos anteriormente .


Sem perdas de generalidade, temos que: Onde v =
v = fy(x,t) = df(x')_ ax· =-v. df(x') ii) Velocidade na superfície de um líquido.
1
õt dx' õt dx'
Considerando que o fluido seja incompressível, observe a

••
seguinte configuração:
Temos também que:
Superlioe Superfrc,e
1 2
a = ê) y(x,t) = -v.~ [df{x')] = -v d f(x') . dx' do llqu,do no perturbado do liquido
y atl clt dx' dx' 2 dt ,
,,:.. __...........___
/
_
no perturbado

'
••
'
,i y(x,t) 2 d1 f(x') 2 a1y :''
~ = V .~ = V oX2 i
1

·----- !
Concluindo que:

•• éJ1y(x,t)
- - = v1 - - -
élt1 axi
&y(x,t)

•• Essa é a equação característica de uma onda progressiva.


Daqui em diante, quando lhe disserem que tal função pode ser
interpretada como uma onda, faça o teste acima .

••
Vejamos alguns exemplos para melhorar o entendimento .
i) As equações de ondas em uma corda mecâ nica podem ser
deduzidas por meio do seguinte modelo. Observe a f igura abaixo Velocidade na superficie de um liquido
para melhor entendimento.
Considerando que o fluido é incompressível.

•• L · h · dx = L(h + 11)(dx + d!;)


L · h · dx = L(h · dx + h · d!; + 11 · dx + 11 · d!;)
11 · dx = -h · d!;

•• Por outro lado, temos que:


(Pméd - P'méd)A =-A. dP

a 1;
2
p · A · dx · - = -A- dP==> p -
at2
a 1; = -aP-
at2
2

ax

•• 8

r
Sabemos que:
ê)P 011
-=pg-
ê)x ê)x

••
X X dx

Para pequenas amplitudes, podemos considerar que Substituindo as equações, temos:


a inclinação da corda é relativamente pequena. Dessa forma,
montemos a Segunda Lei de Newton para esse elemento de corda .

•• (T + dT)sen(e + de)- Tsen(e) = 6m . -


2
·,)2y
àt
Portanto, temos:

••
Ou seja, acabamos de escrever que a força resultante na
direção y é igual a massa do elemento de corda (6m) vezes a
aceleração deste. Observe que estamos tomando um exemplo de
ondas transversais. Desse modo, devemos ter uma força resultante
Potência e intensidade de uma onda

••
na direção x igual a zero. Assim:

(T + dT) cos(e + d8) = Tcos(e) Definição


Substituindo, temos: Define-se em física potência média de uma fonte como:

•• Tcos(0)
sen (8+d0)
(
cos e +de
·,J2y
) - Tsen(8) = 6m . -
at 2
p _ 6E
méd - 6t

A potência que atravessa uma área S é dada por:

••
ê)y(x+dx) _ ày(x)]
[ ax ê)x "i)2y p _ 6E,
T dx =µ ·ãtz (S)méd - ót

ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
Se S t em o mesmo formato da superfície das ondas,
podemos dizer que as potências Pméd e P<siméd são iguais.
No caso de uma fonte puntiforme, teríamos:
Reflexão e transmissão de ondas
Quando uma onda de um meio (1) incide sobre outro meio (2),
ocorrem dois fenômenos fisicos bastante conhecidos: reflexão e
••
[ 1= 4:rz ]
transmissão. A reflexão só ocorre quando as velocidades dos meios
são diferentes. Esses fe nômenos ocorrem com todos os tipos de
ondas e a característica principal é a invariância da frequência .
A frequência de uma onda é ditada pela fonte e não depende do
••
••
Ou seja, a intensidade de uma onda esférica é inversamente
meio.
proporcional ao quadrado da distância. As amplitudes de reflexão de transmissão em f unção da
onda incidente são, respectivamente:
/

••
/ "'\ A =~--/µ;A
i '
! <
(
i , J;; +Jµ; 1

ForÍte
2
" ~-- __... _,
/
A= ~ A
' ' ' ~+Jµ; ,

••
/ t
,/
···- Para a demonstração dessas equações, consulte o problema
19. Como uma aplicação direta para a reflexão, temos o clássico
Observação: exemplo com cordas:

••
Para uma onda harmônica, obtemos:
E= 27r2 mf2A2 Extremidade fixa
Quando a onda atingir a extremidade da corda que está presa
2 2
l=Kf A --tA=(~ p ) -~ à parede, haverá o fenômeno da reflexão. Como a extremidade é

••
41tKf2 r rlgida (fixa), a onda é refletida " de cabeça para baixo", ou seja,
com inversão de fase.
Portanto, se a onda não for unidimensional, as partículas
oscilam com a mesma frequência, mas a amplitude variando.

t ••
Podemos dizer que em um meio não absorvente, atravessado
Incidente
por uma onda mecânica unidirecional, cada partícula do meio repete ~
o movimento da fonte.
Exemplos:

••
• Unidimensional;
• Bidimensional reta;
--
--
• Tridimensional plana.

Intensidade de uma onda harmônica


Refletida
~

~-----t· '

••
V
y
Extremidade livre

M
Incidente
••
- - - - - - ' -- - - - ' - - - -- - - - x
A componente que realiza trabalho é a componente vertical.
Calcularemos então a taxa de transmissão de energia por tempo
Refletida ••
dessa componente. ay ay ay
P(x, t) = FY é)t = - T êlx êlt

P(x, t) = ooKTA 2 (senoot + kx +8o}2


Quando a extremidade da corda for livre (móvel), não
ocorrerá inversão de fase durante a reflexão. ••
Calcularemos então uma potência média sobre a oscilação
completa:
-P(x, t) = wKTA1 - 1 J(sen wt+ kx +8 2
Nas reflexões bidimensionais, temos:

••
••
0) d8
21t

A intensidade é proporcional ao quadrddo da amplitude e


ao quadrado da frequência. (Este resultado se aplica a qualquer
onda harmônica bi ou tridimensional).
••
ITA /IME •..
•• FíSICA li
•• LBAC = LBDC = 90º uma das amplit udes das ondas que se superpõem. Quando ocorre
Volume 2

••
a interferência tota lmente destrutiva, o meio não apresenta efeito
LABC = LBDC
das perturbações, permanecendo o ponto em equilíbrio, enquanto
perdurar a superposição.
Logo, os angulos de incidência e reflexão são iguais.
Já na refração, observamos o seguinte esquema:

••
Onda resultante


••
0
0
Interferência construtiva

''

•• Observando o quanto a onda andou, temos que:


.....
' ...... _2_ ., /
lnterfer/lncia de~trutiva
/

Vej a o padrão produzido com duas fontes pontuais na

•• ~ = ~ = ~ = n2
AD v2t v2 n1
superfície de um líquido:

••
Por outro lado, podemos extrair da geometria que:

BC
sen (i) AC BC
sen (r) = AD = AD

•• Juntamos as equações, obtemos:


AC

••
n1 sen (i) = n2 sen (r)
O exemplo de refração em cordas é análogo. A refração
ocorre quando uma onda é transferida de uma corda para outra .

••
Se a corda que recebe tiver uma densidade linear maior, a velocidade
da onda se reduz. Caso a densidade linear da corda for menor,
As linhas destacadas são hipérboles com os focos sobre as
a velocidade aumenta.
fontes .

•• A~
onda incidente
B~ -
onda incidente
Ondas se propagando no mesmo sentido e com

~
onda refratada
onda refletida
~ -
onda refratada
mesma frequência

y 1(x,t) = A 1 · cos(rot- kx + q>0 )

•• onda refletida

Inversão de fase na reflexão:


y2(x, t) = A2 · COS(Cllt - kx + q>0 )

Ut ilizaremos o método de soma de fasores.

•• • Ondas sonoras invertem a fase quando se reflet em em uma


superfície fixa .
• As ondas eletromagnéticas invertem a fase na reflexão se
v2 < v 1• (Do menos para o mais refringente).
A 2 =A:+ A ~+ 2A 1A 2 cos( q>0_2 - q>0 _1)

1= 11 + 12 + 2Jíj; cos ( <p0,2 - <pº· 1)

••
Temos assim, que:

• Se q> 0 _2 - q> 0 _1 = 2nn


Interferência 1= ( ,Jí; + J;)2. condição de máximos (Obs.: para 11 = 12 = 10

•• É o fenômeno que representa duas ou mais ondas se


superpondo na mesma região de um meio. Na interferência
construtiva ocorre um reforço da onda, e a amplitude da onda
resultante é maior do que a amplitude de cada uma das ondas
-+ 1= 41)

• Se Q>0, 2 - <Po., = (2 n + 1)n


(,jí; -_Ji;r, condição de mlnimos (Obs.: para 1
••
que se superpõem. No caso da interferência dest rutiva, ocorre um 1= 1 = 12 = 10
cancelamento da onda, sendo esse cancelamento t otal ou parcial,
-+ 1= O)
e a amplitude da onda result ante é menor do que pelo menos

~
, • ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Ondas estacionárias A distância entre as paredes da câmara de cozimento deve,
então, ser um múltiplo inteiro de meio comprimento de onda das
Estas ondas, que serão de extrema importância nos assuntos micro-ondas utilizadas no processo. Como as micro-ondas utilizadas
posteriores, recebem esse nome pelo fato de que o fluxo de energia têm uma frequência de 2,45 GHz, as dimensões internas da câmara
é nulo entre os nodos. de cozimento deverão ser múltiplos inteiros de 6, 12 cm.
É um estado estacionário. Tais ondas são geradas pela
superposição de uma onda progressiva e uma regressiva de mesma Batimentos e velocidade de grupo
amplitude e frequência .
y1(x,t) =A · cos(wt - kx + q,J
yz<x,t) =A · cos(rut + kx + q,0)

Somando as elongações, obtemos:


Tomemos agora ondas com frequências e comprimentos
de ondas diferentes. Para simplificação, tomemos também a fase
inicial das duas sendo zero.
y 1(x,t) =A · cos(w 1t - k,x)
••
y(x, t) = 2A · cos(kx + q,J sen(w t)
Simplificando com q, 0 = O:
y2(x,t) =A · cos(ro 2t- k2x)

Definimos, então: ••
••
ów = w2 - w,; ók = k2 -k,
y(x,t) = 2A · cos(kx) sen(rut)
iõ = (1)2 + w, . k = kz+k,
2 ' 2
Esta é a equação de uma onda estacionária.
Assim, obtemos:
A formação de ondas estacionárias não é uma exc!usividade
para cordas ou ondas sonoras. O fenômeno ocorre com qualquer tipo
de onda confinada, inclusive ondas eletromagnéticas. Em um forno
y(x,t) = y1(x,t) + y/x,t)
••
••
de micro-ondas, a câmara de cozimento é dimensionada de maneira
que as suas paredes sempre coincidam com nós das micro-ondas,
como vemos na figura abaixo.
ók Ó(l) ) .
Onde 2A-cos ( x- t é a amplitude modulada A(x,t).

••
2 2
Esta expressão descreve um movimento ondulatório com
amplitude modulada. A velocidade de fase é dada por:

Esse movimento está representado, na figura abaixo, pela


••
Quarto harmônico
linha contínua.

y ••
A região representada por N são os nodos (pontos que
possuem amplitude nula). As regiões representadas por V chamamos
de ventres. X ••
Por outro lado, a amplitude modulada está representada
pela linha pontilhada.
••
Pela expressão matemática de y(x,t), podemos ver que essa
amplit ude modulada corresponde a um movimento ondulatório
que se propaga com uma velocidade, chamada de velocidade de
grupo, com módulo:
••
Ondas estacionárias no interior de um forno de micro-ondas. 9
co - co, dw
V = -2 - - = -
k2 -k 1 dk ••
Assim, praticamente não haverá absorção de energia das
ondas pelas paredes do forno, proporcionando reflexões próximas
à condição ideal de formação de onda estacionária. O alimento é
colocado sobre um prato giratório para garantir uma distribuição
Se o módulo da velocidade de propagação é independente
da frequência, dizemos que o meio pelo qual se propagam as ondas
é um meio não dispersivo. Nesse caso, todas as ondas que compõem
••
••
uniforme de energia, pois se o alimento permanecesse estático, o pulso se deslocam com a mesma velocidade e a velocidade de
teríamos pontos frios em locais que coincidissem com os nodos grupo, que corresponde à velocidade do pulso, é igual à velocidade
das ondas estacionárias. de fase, que corresponde à velocidade de cada onda componente.

ITA/IME •
t !
•• FíSICA
Volume 2
li

•• Em um meio dispersivo, cada onda harmônica que compõe o pulso


se desloca com uma velocidade de módulo diferente, e o módulo da
velocidade do pulso pode não se, igual a qualquer um dos módulos
das velocidades de fase. Uma onda harmônica que se estende de
D) se n 1 < n2, pode ocorrer o processo de reflexão total, e o
feixe refletido estará em fase com o feixe incidente.
E) se n 1 > n2 , pode ocorrer o processo de reflexão total, e o
feixe refletido estará em fase com o feixe incidente.

•• - CX) a + CX) é caracterizada por um só comprimento de onda e uma

só frequência. Uma onda como essa não é adequada para transmitir


informação porque informação implica alguma coisa com um
começo e um fim . Uma informação pode ser codificada por uma
05. (ITA/1988) Uma luz monocromática, propagando-se no vácuo
com um comprimento de onda = 6000 A (1 A = 10-10 m),
incide sobre um vidro de índice de refração n = 1,5 para esse

•• sequência de pulsos e, portanto, viaja com uma velocidade igual comprimento de onda. (Considere a velocidade da luz no vácuo
à velocidade de grupo que é, no caso de um meio não dispersivo, como sendo de 300000 km/s). No interior desse vidro essa luz:
idêntica à velocidade de fase . A) irá se propagar com seu comprimento de onda inalterado,
A frequência de batimento é dada pela diferença das porém com uma nova freq uência f = 3,3 · 10 14 Hz.

•• frequências: B) irá se propagar com um novo comprimento de onda = 4000 A,


bem como uma nova frequência f = 3,3 · 1014 Hz.
f bat = fl - f, C) irá se propagar com uma nova velocidade v = 2 · 108 m/s,
Voltaremos a estudar esse fenômeno em Acústica. bem como com uma nova frequência f = 3,3 · 10 14 Hz.
D) irá se propagar com uma nova frequência f = 3,3 · 10 14 Hz,

•• e um novo comprimento de onda = 4000 A, bem como


com uma nova velocidade v = 2 · 108 m/s.
E) irá se propagar com a mesma frequência f = 5 · 10 14 Hz,
com um novo comprimento de onda = 4000 A, e com uma

•• 01 . Um professor de Física, que ministrava a primeira aula sobre


Ondas, dava exemplos de ondas eletromagnéticas. Ele dizia:
"São exemplos de ondas eletromagnéticas as ondas de rádio,
nova velocidade v = 2 · 108 m/s .

06. Um sistema físico que vibra devido à ressonância deve:


A) vibrar com sua máxima amplitude possfvel.

•• a luz, as ondas de radar, os raios X, os raios Y" . Um aluno B) vibrar com uma frequência maior que sua frequência natural.
entusiasmado completou a lista de exemplos, dizendo: "Raios C) receber energia de uma onda que tem frequência igual à
a, raios Pe raios catódicos". Pode-se afirmar que: sua frequência natural de vibração.
A) pelo menos um exemplo citado pelo professor está errado. D) ser feito do mesmo material que a fonte emissora de ondas.

••
B) todos os exemplos citados pelo professor e pelo aluno estão E) ter tamanho menor que o comprimento de onda emitido
corretos. pela fonte de vibração.
C) apenas um exemplo citado pelo aluno está errado .
D) os três exemplos citados pelo aluno estão errados. 07. (Aman-RJ) Em um forno de micro-ondas, o processo de

•• E) há erros tanto nos exemplos do professor quanto nos do aquecimento é feito por ondas eletromagnéticas que atingem
aluno. o alimento ali colocado, incidindo assim nas moléculas de
água nele presentes. Tais ondas, de frequência 2,45 GHz,
02. Luz linearmente polarizada (ou plano polarizada) é aquela que: atingem aquelas moléculas, que, por possuírem essa mesma
A) apresenta uma só frequência . frequência natural, passam a vibrar cada vez mais intensamente.

•• B) se refletiu em um espelho plano .


C) tem comprimento de onda menor que o da radia ção
ultravioleta .
D) tem a oscilação, associada à sua onda, paralela a um plano.
Desse modo, podemos afirmar que o aquecimento descrito é
decorrente do seguinte fenômeno ondulatório:
A) batimento.
C) refração.
B) ressonância.
D) difração.

•• E) tem a oscilação, associada à sua onda, na direção de E) interferência.


propagação.
08. Um afinador de pianos, ao realizar seu trabalho, vale-se de
03. (ITA) Considere os seguintes fenômenos ondulatórios: diapasões que emitem sons de frequências-padrão. Para

••
1. Luz; afinar certa nota. após acioná-la, ele percute o diapasão
li. Som; correspondente e ouve os dois sons. A afinação da nota será
Ili. Perturbação propagando-se em uma mola helicoidal esticada . considerada finda quando o afinador não observar entre os
sons do piano e do diapasão:
Podemos afirmar que: A) interferência. B) ressonância.

•• A) 1, li e Ili necessitam de um suporte material para propagar-se .


B) 1é transversal, li é longitudinal e Ili tanto pode ser transversal
como longitudinal.
C) 1é transversal, li é longitudinal e Ili é longitudinal.
C) polarização.
E) batimentos.
D) reflexão.

09. Um banhista, parado em relação à Terra, conta em uma praia

•• D) 1e Ili podem ser longitudinais.


E) somente Ili é longitudinal.

04. (ITA) Um raio luminoso propaga-se do meio (1), de índice de


a passagem de 21 cristas de onda equiespaçadas pelo seu
corpo. O intervalo de tempo decorrido no evento é de 80 s.
Conhecendo a velocidade de propagação das ondas ( 1,0 m/s),
determine o comprimento de onda das ondas do mar nesse

•• refração n 1, para o meio (2), de índice de refração n2, então:


A) se n > n;, o ângulo de incidência será maior que o ângulo
de refração.
B) se n 1 < n2 , o ângulo de incidência será menor que o ângulo
local.

10. Em um lago, o vento produz ondas periódicas que se propagam


a uma velocidade de 2 m/s. O comprimento de onda é de 1O m.

••
de refração e não ocorrerá reflexão. Determine a frequência de oscilações de um barco:
C) se n 1 > n2 , pode ocorrer o processo de reflexão total, e o A) quando ancorado nesse lado.
feixe refletido estará defasado em relação ao feixe incidente B) quando se movimenta em sentido contrário ao da
de rad. propagação das ondas, a uma velocidade de 8 m/s .

• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
11. (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas às formas de
ondas mostradas na figura.
v(m/s)
••
••
2n
Onda A

direçl!o de direção de

-
vibração
.
movimento

••
rp (\
A) Determine a frequência e a amplitude da onda.
B) No instante considerado, qual será o perfil da corda
Onda B

n ' ~' ' ••


compreendido entre as posições Xa = O e x 1 = 3,0 m?
C) Calcule, no instante considerado, o valor algébrico da

H7JU U~ aceleração do ponto da corda situado na posição 2,0 m.


(li

••
15. (ITA) Uma onda eletromagnética com um campo elétrico de
amplitude E0 , frequência f, comprimento d_e onda = 5~0 nm é
vista por um observador, como mostra a figura. Considere as
1. A onda A é conhecida como onda longitudi nal e seu
seguintes proposições.
comprimento de onda é igual à metade do comprimento
1. Se a amplitude do campo elétrico E0 for dobrada, o
de onda da onda B;
li. Uma onda sonora propagando-se no ar é melhor descrita
pela onda A, onde as regiões escuras são chamadas de
regiões de compressão e as regiões claras, de regiões de
observador perceberá um aumento do brilho da onda
eletromagnética;
li. Se a frequência da onda for quadruplicada, o observador
não distinguirá qualquer variação do brilho da onda
••
rarefação;
Ili. Se as velocidades das ondas A e B são iguais e permanecem
constantes e, ainda, se o comprimento de onda da onda B
é duplicado, então o período da onda A é igual ao período
eletromagnética;
Ili. Se a amplitude do campo elétrico for dobrada, e a frequência
da onda for quadruplicada, então o observador deixará de
visualizar a onda eletromagnética.
••
da onda B.

Então, pode-se concluir que:


A) somente li é correta. B) 1e li são corretas.
Lembrando que a faixa de comprimento de ondas, em que a onda
eletromagnética é perceptível ao olho humano, compreende
valores de 400 nm a 700 nm, pode-se afirmar que:
••
••
C) todas são corretas. D) li e Ili são corretas. À
E) 1e Ili são corretas. Campo
elétrico

12. Dois pulsos circulares, A e B, são produzidos no ponto O da f---+&---+----1-r--r--, _. ~


••
superfície tranquila da água de uma cuba de ondas. Os pulsos
incidem em um anteparo plano colocado dentro da cuba, Observador
sofrendo reflexão.
A) apenas li é correta. B) somente I e li são corretas.
C) todas são corretas. D) somente li e Ili são corretas.
E) somente I e Ili são corretas.

16. Quanto tempo vai demorar as ondas de som para percorrer a


••
••
distancia I entre os pontos A e B, se a temperatura do ar entre
eles varia linearmente de T1 a T/ A velocidade de propagação
do som no ar é igual av = o.Jr, onde o. é uma constante.
Sabendo que os pulsos se propagam na água com velocidade
de 43 crn/s e que A foi produzido no instante t = O, determine

••
17. Na figura abaixo, está representada a secção t ransversal de um
a configuração do sistema no instante t = 1,0 s. A distancia
recipiente infinitamente grande com um líquido. Da esquerda,
do centro das circunferências até o anteparo vale 20 cm e o
do meio que tem uma profundidade h 1, e sob um angulo de
comprimento de onda vale 3 cm.
~,. em relação ao limite de divisão, movimenta-se uma ?n?a

••
p lana, cujo comprimento é À.>>h 1• Que angulo com o l1m1te
13. Em uma corda vibrante, é posslvel observar ondas estacionárias. de divisão formará essa onda no meio, cuja profundidade do
Elas se formam devido aos fenômenos de: líquido é h2? Sabe-se que a velocidade de propagação das ondas
A) reflexão e refração. gravitacionais longas, em um recipiente infinitamente grande, é
B) dispersão e reflexão.
C) refração e polarização.
D) reflexão e interferência.
E) interferência e polarização.
igual a v = k..{gh, onde Ké um coeficiente de proporcionalidade
e h é a profundidade do recipiente.
••
14. Considere uma onda senoidal propagando-se com velocidade
igual a 4 m/s ao longo de uma corda elástica com um eixo de
referência o•. O gráfico mostra, em determinado instante, os
valores algébricos das velocidades transversais de alguns pontos
h,

••
da corda, compreendidos entre as posições x0 = O e x1 = 3,0 m.

ITA/IME •
•• FíSICA li
•• 18. Um cabo de comprimento L e massa M está pendurado no
teto.
22. Para o estudo da propagação de uma onda, necessita-se do
conhecimento da chamad a função de onda. Dada a equação:
Volume 2

•• A) Mostre que a velocidade de uma o nda transversal, como


função da posição ao longo do cabo livre, é v = ..fgx,
onde x é a distância à extremidade livre.
B) Mostre que o pulso t ransversal atravessa o cabo em
y = 0,20 · cos[2n(0, 50t - 0,80x) + n/4]

Com os dados no 5.1. , a velocidade de propagação da onda é:


A) 1,60 m/s

•• um tempo igual a 2l. Observe que os resultados são

independentes da massa.
B) 1,25 m/s
C) 6,25 · 10- 1 m/s
D)3,14 · 10- 1 m/s
E) 3,125 · 10- 1 m/s

•• 19. Duas cordas muit o longas, bem esticadas, de densidades


lineares diferentes. µ 1 e µ 2, estão ligada s uma à outra .
Toma-se a posição de equilíbrio como eixo dos x e a origem O
23. Um trem de ondas propaga-se em uma corda t ensa não
absorvedora de energia com velocidade igual a 1O m/s. Sabendo
que a amplitude das ondas valem 0,5 m, a frequência é igual

••• no ponto de junção, sendo y o deslocamen to t ransversal da


corda. Uma onda harmônica prog ressivc1, y1 = A 1 cos(k 1x - wt),
viajando na corda 1 (x < 0), incide sobre o ponto, de junção,
fazendo-o oscilar com frequência angular w. Isto produz na
corda 2 (x > O) uma onda progressiva de mesma frequência,
a 50 Hz e a fase inicial da onda é nula. Determine a equação
dessas ondas.

24. A equação de uma onda transversal se propagando em uma


corda é dada por
Y, = A 2 cos(k 2x - wt) (onda tra nsmitida), e d á o r igem, y = 2,0 mm sen[20 m I x -600 s I t)
na corda 1, a uma onda que viaja em sentid o contrár io,
1. Y, = 8 1 cos(k 1x + wt) (onda refletida). Dada a o nda incidente Ache a amplitude, frequência velocidade e o comprimento de
onda.

••
Y, de amplitude A1, desejam-se obter a amplitude de reflexão
p = B/A 1, e a amplitude de transmissão, = A/A 1• Ache a velocidade escalar máxima de uma partícula da corda .
A) 1,2 rn/s
B) 1.4 rn/s
C) 2,8 m/s
~'À,';'1-+ •,
•• -+ s 1 o
2 D) 1,2 cm/s
E) N.D.A.

25. Prove que, se uma onda transversal está se propagando ao

•• A) Dada a tensão T da corda, calc ule as velocida des de


propagação v1 e v2 nas cordas 1 e 2, bem como os respectivos
números de onda k 1 e k 2• O deslocamento total na corda 1
longo de uma corda, então a inclinação de qualquer ponto da
corda é numericamente igual à razão entre a velocidade escalar
da partlcu la e a velocidade da onda naquele ponto .

••
é (y, + y,), e na cora 2 é y1• 26. Uma onda de frequência 500 Hz tem uma velocidade
B) Mostre que, no ponto de junção x = O, deve-se ter de 350 m/s.
(Y1 + Y,) = Y,· A) Quão afastados estão dois pontos que têm uma diferença
C) Aplican do a 3 4 Lei de Newton ao ponto de junção de fase de n/3 rad?

••
x = O, mostre que, nesse ponto, deve-se ter também B) Qua l é a diferença de fase ent re dois deslocamentos, em um
a a determ inado ponto, em tempos separados de 1,00 ms?
ax (Y, + Y,) = ax y' .
27. Uma onda senoidal transversal está se propagando ao longo
D) A partir de (B) e (C). calcule as amplitudes de reflexão e
de uma corda no sentido de x decrescente. A figura mostra um
transmissão em função das velocidades v1 e v2• Discuta o
gráfico do deslocamento como função da posição, no instante
1• sinal de p.

••
t = O. A tensão na corda é 3,6 N e sua densidade linear é
25 g/cm. Calcu le:
20. No problema anterior, a refletivid ade r da junção é definida A) A amplitude.
como a razão da intensidade da onda refletida para a B) O comprimento de onda .

••
intensidade da onda incidente, e a transmissividade t como a C) A velocidade da onda.
razão da intensidade transmitida para a incidente. D) O período da onda .
A) Calcular r e t . E) Ache a velocidade máxima de uma partícula da corda.
B) Mostre quer+ t = 1. F) Escreva uma equação descrevendo a onda progressiva .

•• 21 . (IME) Mede-se a velocida de v de


propagação de ondas transversa is em
um fio com uma extrem idade presa a

6
4
V'
\ 1
Í'I

\ I
/"',

•• uma parede, que é mantido esticado Ê2


pelo peso de um bloco suspenso na
V
';:o \ I \ I
outra extremidade por meio de uma
- 2 \ I \ I
I I
polia . Depois (figu ra), mergulha-se o ' \

••
- 4
bloco na água até os 2/3 da altura e l'v µ
ve rifi ca-se que a velocidade cai para 95,5% da anterior. - 6 10 20 30 40 50 60 70 80
Qual é a densidade do bloco em relação à água? x (cm)

..•, ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
28. Um fio de 1O.O m de comprim ent o e de massa 100 g é
tracionado por uma t ensão de 250 N. Se dois pulsos, separados
no tempo de 30,0 ms, são gerados, um em cada extremidade
33. (IME)
A figura ao lado mostra
uma onda transversal na t= Os
y ••
••
do fio, onde eles se encontrarão pela primeira vez? fo rm a de um pul so
A) 7,73 m B) 7,37 m ondulató rio em uma
C) 3,45 m D) 3,54 m corda esticada. A onda
E) N.D.A. está se propagando

••
no sentido posi tivo do
29. Uma onda elástica plana !; = ae.,,. cos(rot - kx). onde a. y, ro e k eixo x com veloc idade
são constantes, propaga-se em um meio homogêneo. igual a 0,5 m/s. Se o - " " " " - - - - - - - ' - - - - ~ -..
deslocamento y , em O x
Encontrar a diferença de fase entre as osci lações nos pontos metros, para uma coordenada x, em metros, no instante t = O
onde as amplitudes de deslocamento das partfculas diferem
de n = 1,0%, se y = 0,42 m- 1 e o comprimento de onda
é= 50 cm .
A) 0,3 rad
é dado por

y = (X) =
1
X2+ 4' ••
••
B) 1,2 rad o deslocamento y, em centímetros, para x = 3 metros e t =2
C) 0,9 rad segundos é:
D) 0,6 rad A) 5,50 B) 6,25
E) N.D.A. C) 8,50 D) 12,50

30. A potência P1 é transmit ida por uma onda de frequência f 1


em uma corda sob tensão F1• Qual é a potência t ransmitida P2
em termos de P1:
E) 15,25

34. Uma onda estacionária é estabelecida em uma corda, de modo


a formar três vent res e quatro nós, como está esquematizado
••
••
A) se a tensão da corda for aumentada para F2 = 4F1? na figura .
B) se, ao invés, a frequência for diminuída para f 2 = -f-?
31 . Uma onda senoidal transversal é gerada em uma extremidade

••
de uma longa corda horizontal, por uma barra que se move
para cima e para baixo entre extremos que distam 1,00 cm . Sabendo que a distância entre os nós extremos é de 1,5 me a
O moviment o é continuo e repetido regularmente 120 vezes velocidade da onda é de 1O m/s, determine a frequência dessa
por segundo. A corda tem uma densi dade linear de 120 g/m onda.

••
e é manti da sob tensão de 90,0 N. Ache :
A) O valor máximo da velocidade transversa l u. 35. Uma corda de comprimento À. = 2,4 m vibra com frequência
B) O valor máximo da componente transversal da tensão. de 300 Hz no estado estacionário representado na figura .
C) Mostre que os dois valores máximos, calculados acima, Qua l a velocidade de propagação da onda na corda ?
ocorrem para os mesmos valores de fase da onda. Qual é o
deslocamento transversal y da corda nessas fases?
D) Qual é a máxima potência transferida ao longo da corda?
E) Qual é o deslocamento y transversal quando essa
t ransferência máxima acontece?
....... .
..·····
P = 2,4 m

••
F) Qual é a transferência mínima de potência ao longo da
corda?
G) Qual é o d es loca mento transve rsal y quando essa
transferência mlnima de potência ocorre?
••
32. Dois pulsos triangulares, de mesma largura e amplitude,
propagam-se em oposição de fase ao longo de uma corda
elást ica, não dispersiva e de densidade igual a 1O g/cm.
36. Uma onda senoida l propaga-se da esquerda para a direita
com ve locidade v e uma outra da direita para a esquerda com
velocidade -v. As duas ondas têm a mesma amplitude, A,
e o mesmo número de ondas, k. Mostrar que da sobreposição
••
--- ••
das duas ondas se obtém uma onda estacionária e localizar os
8,0 crn/s respectivos nodos.

37. (Uece) A figura mostra dois alto-falantes, A e B, separados

••
por uma di stância
~ -----~-- p
de 2,0 m. Os alto-
falantes estão
emitindo o nda s
A~-----------------::.:::>· ''
••
sonoras em fase e

~
Suas ve locidades são o posta s. apresentando módulo de
de frequência 0,68
8,0 cm/s. Sabendo que cada pulso transporta uma energia
kHz . O p o nto P B _/ ,, ••••••••••••-,
potencial elástica de 4,0 · 1o...i J, calcule:
mostrado na figura
A) a energia cinética transportada por pulso antes de eles
está a uma distância

••
estarem superpostos.
de 1,5 m do alto-
B) a energia cinét ica total associada ao sistema no instante em
falante A.
que os pulsos estiverem superpostos.

ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
li

•• Supondo que a velocidade de propagação do som no ar seja


340 m/s, a dist:lncia x mínima do alto-falante B ao ponto P,
para que esse ponto seja um ponto nodal, é:
42. Considere uma onda estacionária que é a soma de duas ondas
idênticas se propagando em sentidos opostos. Mostre que a
energia cinética máxima em cada meio comprimento de onda

••
A) 1,50 m dessa onda estacionária é 2n 2 µymfv.
B) 1,75m
C) 2,00 m 43. Uma corda, submetida a uma tensão de 200 N e presa em
D) 2,50 m
ambas as extremidades, oscila no segundo harmônico de uma
E) 3,00 m

••
onda estacionária. O deslocamento da corda é dado por
38. Uma fonte S e detector de ondas de rádio D estão localizados ao y = 0, 10 m sen nx/2 sen 12nt,
nível do solo a uma dist:incia d. Ondas de rádio de comprimento À
chegam a D, pelo caminho direto ou por reflexão, em uma certa onde x = O em uma das pontas da corda, x é dado em metros

•• camada da atmosfera. Quando a camada está a uma altura H, as


duas ondas chegam em D exatamente em fase. À medida que
a camada sobe, a diferença de fase entre as duas ondas muda,
gradualmente, até estarem exatamente fora de fase para uma
e t em segundos .
A) Qual o comprimento de onda?
B) Qual a velocidade escalar?
C) A massa da corda.

••
altura de camada H + h. Expresse Â. em termos de d, H e h.
D) Se a corda oscilar em um padrão de onda estacionária referente
.. -·-,::,:··---------·--· t ao terceiro harmônico, qual será o período de oscilação?
,' : \, h
,' t '
44. Uma o nda estacioná ria resulta da soma de duas ondas

•• H
progressivas dadas por
Y1 = 0,050 cos(nx - 4nt)
y2 = 0,050 cos(nx + 4nt),

•• s----~----ol
1 - d/2 d/2 - - l
onde x, y, e y2 estão em metros e t em segundos.
A) Qual é o menor valor positivo de x que corresponde a um
nó?
B) Em quais instantes no intervalo O~ t ~ 0,50 s a partícula em

••
39. Determine a amplitude de ul'Y\a onda resultante da combinação
de duas ondas senoidais que se propagam no mesmo sent ido, x = O terá velocidade zero ?
possuem mesma frequência, t êm amplitudes de 3,0 cm e
4,0 cm e diferença de fase de 7t/2 . 45. Uma corda vibrante de comprimento P, presa em ambas as
extremidades, está vibrando em seu n-ésimo modo normal,

•• 40. Duas ondas estão se propagando na mesma corda. muito


comprida. Um vibrador no extremo esquerdo da corda gera
uma onda dada por
com deslocamento transversal dado por:

Yn(x, t) = b0 sen( ~n x)cos( n; vt + Õ0 )

••
1 1
y, = 6,0 cm cos'i"[2,0 m- x + 8,0 ç t].
Calcule a energia total de oscilação da corda.
enquanto um outro no extremo direito da corda gera a onda
46. Na situação abaixo, existem duas fontes coerentes sobre o

•• s-1 t]. di:lmetro de uma circunferência. A dist~ncia de cada uma ao


1
y2 = 6,0 cm cosi [2.o m- x - 8,0
centro vale Â.. Calcule o número de interferências construtivas
e destrutivas sobre as paredes da circunferência .
A) Calcule a frequência, o comprimento de onda e a velocidade

•• escalar da onda .
B) Determine a posição dos nós e dos antinós .

41. Duas ondas transversais de mesma frequência f = 100 s- 1 são

••
produzidas em um fio de aço de 1 mm de di:lmetro e densidade
8 g/cm3, submetido a uma tensão de 500 N. As ondas são
dadas por

•• y, = A cos ( kx-rot+~)

y2 = 2A sen (rot - kx)

•• onde A= 2 mm . 47. Uma corda de comprimento P está distendida, com uma


A) Escreva a expressão da onda harmônica progressiva extremidade presa a um suporte e a outra extremidade livre.
resultante da superposição dessas duas ondas . A) Ache as frequências f(n) dos modos normais de vibração da
B) Calcule a intensidade resulta nte. corda.

• C) Se fi zermos variar a diferença de fase entre as duas ondas. B) Desenhe a .forma da corda associada aos três modos de
qual é a razão entre os valores máximo e mínimo possíveis vibração mais baixos (em ordem de frequência crescente).
A velocidade de ondas na corda é v.
da intensidade resultante?

l: ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
48. Considere novamente a corda do problema anterior e.
No instante t = O, um pequeno pulso de forma triangular esttl
propagando-se para a di reita na corda. Depois de quanto tempo
52. (ITA) No estudo de ondas que se propagam em meios elásticos,
a impedância característica de um material é dada pelo produto
da sua densidade pela velocidade da onda nesse material, ou
seja, z = µ.v. Sabe-se, também, que uma onda de amplitude
••
••
a corda volta rti à configu ração inicial?
a,, que se propaga em um meio 1, ao penetrar em uma outra
49. Duas fontes puntiformes idênticas estão loca lizadas nos pontos região, de meio 2, origina ondas, refletida e transmitida, cujas
A e B. As fontes emitem ondas coerentes e em fase entre si. amplitudes são, respectivamente:

••
Se a distância d entre as fontes é igual a um múltiplo inteiro
positivo N do comprimento de onda, o número de mtiximos
de interferência que podem ser observados no eixo x à direita
do ponto B é:
y

Em um fio, sob tensão t, a velocidade da onda nesse meio é

dada por v = i- Considere agora o caso de uma onda que


••
B
se-propaga em um fio de densidade linearµ (meio 1) e penetra
em um trecho desse fio em que a densidade linear muda para
4µ (meio 2). Indique a figura que representa corretamente as
••
X
ondas refletida (r) e transmitida (t).
A)~B)

r meio 2 ~r meio 2
••
••
A) N -1 B) N
C) 2N-1 D)2N
E) infinitos C) ~ D)~

••
50. (ITA) A faixa de emissão de rtidio em frequência modulada, no meio 1 meio 2 meio 1 t
Brasil. vai de, aproximadamente, 88 MHz a 108 MHz. A razão
entre o maior e o menor comprimento de onda dessa faixa é:
A) 1,2 E) _:eio ~
B) 15
C) 0,63
D) 0,8 1
E) impossível calcular, não sendo dada a velocidade de
propagação da onda.
r V meio 2

53. (ITA) Indique a opção que explicita o representado pelo gráfico


da figura .
••
51. (Olimpíada lberoamericana de Física) Considere dois pequenos
alto-falantes dispostos, como mostra a figura abaixo, que
emitem sons de frequência com iguais intensidades, mantendo
.,
-g 2
,:
3
''
1
1
1 1
1 1
'
1,
,,
1

1
,,,,
1
••
••
1 1
ã. 1 1 1 1 1
entre efes uma diferença de fase constante. Um observador se E 1
1 :' 1
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desloca sobre a reta A situada a uma distância de alto-falantes.
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••
1 1 1 1 1
t 1 1 1 1
' 1 t t 1
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1 1 1 t t
1 1 1 1 1
1 1 1 11
l 1 1 1 1
- 2
"" li
li
1
li
li

A) Se o observador fica no ponto C (equidistante das fontes),


- 3
O
1
20
1
40

A) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira


1
60 80 100 120 140 160
Tempo(m/s)
••
não percebe nenhum som. Determine a diferença de fase
dos sons emitidos pelos alto-falantes.
B) Calcule a distância L que deve avançar o observador sobre a
reta A a partir do ponto C para encontrar o primeiro mtiximo
harmônica mais a sua seg unda harmônica, todas elas de
mesma amplitude.
B) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira
harmônica de amplitude 5 vezes menor, mais a segunda
••
de intensidade sonora.
C) Se a intensidade do som percebido pelo observador quando
somente um alto-falante emite um som alto é 10 , qual é a
intensidade medida pelo observador no primeiro mtlximo
harmônica de amplitude 1O vezes menor.
C) A soma de uma frequência fundamental com a sua segunda
harmônica, ambas com amplitudes iguais.
D) A soma de uma frequência fundamental com a sua segunda
••
••
quando emitem ambos sons altos? harmônica com metade da amplitude.
Dados: Velocidade do som: 340 m/s; Frequência: f = 3400 Hz· E) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira
D=10m;d=0,5m. harmônica com metade da amplitude.

1T A/IM!; •
•• FíSICA
Volume 2
li

•• 54. (IME) Uma haste uniforme de 200 N e comprimento L está


suspensa horizontalmente por dois fios idênticos, como mostra
a figura.
onde A0 é uma constante e y é o coeficiente de amortecimento.
Dados: ln 2 = 0,69 e ln 3 = 1, 1
A) 0,04 m- 1
C) 0,12 m- 1
B) 0,08 m- 1
D) 0,16 m- 1

•• fio fio
E) N.D.A.

58. Um gafanhoto de massa m está tranquilamente em repouso

••
sobre uma corda esticada horizontalmente. A corda possui
bloco uma densidade linearµ e está sob tensão F. Sem avisar, Tobias
haste produz uma onda transversal senoidal com um comprimento
de onda igual a À que se propaga na corda. Qual a amplitude


....ili_ mlnima da onda que faz o gafanhoto ficar repentinamente com
um peso aparente igual a zero? Suponha que a massa m seja
L

•• Um pequeno bloco de 4 N é colocado sobre a haste com o


seu centro de massa posicionado conforme a figura. Cada
tão pequena que a presença desta não altere a propagação da
onda.
A) 2g).2µ
F

••
fio mede 100 cm de comprimento e possui massa de 5 g.
Determine a frequência de batimento produzida após os fios B) gÃ2µ
serem percorridos simultaneamente em seus centros, vibrando F
em suas frequências fundamentais . 2
C) 2gà µ

•• 55. Uma corda mista tensionada é formada por duas cordas


1t2F
de densidades lineares µ 1 e µ 2 = 4 µ 1 e comprimentos d1 e D) gÀ2µ
d 2 = Sd /3, respectivamente. As cordas estão ligadas por uma 21t2F

••
de suas extremidades no ponto P, enquanto as outras estão gÀ2µ
fixas, conforme mostra a figura abaixo. E) 41t2F
Para uma onda estacionária de frequência mínima, determine
o número de nós que serão observados ao longo de toda a 59. Duas partículas carregadas com cargas de mesmo sinal

•• corda, incluindo os das extremidades, com a condição de que


um dos nós esteja no ponto P.
Q e estão posicionadas em uma corda nas posições x = O
e x = 1t. Uma onda transversal e progressiva de equação
y(x, t) = (1t/2)sen(x -wt), presente na corda, é capaz de transferir

~
energia às partículas, não sendo afetadas por elas. Determine

•• 1
1

: dl
:
1
1

: dl
,-------------------~--------------------------------~

1
1

:
a razão entre o menor intervalo de tempo a partir de (t = O)
para que as cargas adquiram a configuração de menor energia
potencial eletrostática e o período da onda. Determine a energia


nessa situação.
Dado: constante eletrostática = K
56. Uma fonte isotrópica pontual, cuja potência sonora é P = O, 10 W,

•• está localizada no centro de um cilindro oco com ra io


r = 1,0 me altura h = 2,0 m. Encontrar o fluxo de energia mé:fia
que atinge a superfície lateral do cilindro.
60. (IME) Um varal de roupas é constituído por um fio de comprimento
10,0 m e massa 2,5 kg, suspenso nas extremidades por duas
hastes uniformes de 200 N de peso, com articulação nas bases,

••
A) 0,007 W inclinadas de 45º em relação às bases e de iguais comprimentos.
B) 0,005 W Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude
C) 0,07W em seu quinto harmônico, sem alterar a posição das hastes.
D) 0,05 W A frequência, em Hz, nesse fio é:

•• E) N.D.A.

57. Uma fonte sonora isotrópica gera oscilações com frequência


f = 1 · 45 KHz. A uma distância de r0 = 5,0 ma partir da fonte,
Observação:
• a vibração no fio não provoca vibração nas hastes.
10,0m

•• o deslocamento de amplitude das partículas do meio é igual


a a0 = 50 µm e para um ponto localizado a uma distância
r = 10 µm a partir da fonte, a amplitude de deslocamento
é ri = 3,0 vezes menor que a0 • Calcule o coeficiente de

•• amortecimento da onda .
Assuma que a equação de uma onda esférica em um meio
homogêneo e absorvedor é

•• A e- 1 •
ç = - 0-cos(rot-kr} ,
r
A)3
C) 10
E) 80
B) 5
D)20

• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
61 . (MNPEF) Em um ambiente aberto, a intensidade do som emitido
por uma fonte pontual decai com o inverso do quadrado de
distância. Em um ambiente fechado isso não ocorre devido à
62. (MNPEF) Um dos métodos de determinação da velocidade
de propagação do som em gases que consiste em produzir
ressonância em um tubo excitado por uma onda sonora com
••
••
reverberação sonora, que é a superposição do som direto da frequência conhecida . Ao variar o comprimento da coluna
fonte com os sons devidos às diversas reflexões ocorridas nas de gás dentro do tubo, determina-se a distância entre nodos
paredes, teto, piso etc. Uma fonte sonora no interior de uma (ou antinodos) consecutivos da onda estacionária no tubo.
sala fechada emite um som durante o intervalo de tempo entre Nesse caso, o fenômeno que ocorre com as ondas sonoras

••
t1 e t 2 • Um detector situado em um ponto da sala distante no interior do tubo explicando a ressonância é denominado:
da fonte registra o som. O gráfico que melhor representa a A) difração.
B) polarização.
dependência temporal do Nível de Intensidade Sonora (NIS) é:
A) C) refração.

••
D) interferência.
NIS

63. (MNPEF) "Quando um feixe de luz branca incide em um


obstáculo com uma pequena fenda, a luz que emerge da fenda,

••
ao incidir sobre um anteparo branco pode compor uma figura
colorida onde aparecem cores variadas."
O fenômeno descrito no texto acima é conhecido como:
A) refração.

B)
NIS
t1 t2 B) dispersão.
C) difração.
D) polarização. ••
64. (MNPEF) Dentre as radiações eletromagnéticas apresentadas
abaixo, qual delas apresenta comprimento de onda no ar com
a extensão de cerca de 2 cm?
A) Ondas longas de rádio.
••
t1 t2
B) Micro-ondas.
C) Luz de cor amarela.
D) Raios X. ••
••
C)
65. (MNPEF) Duas fontes sonoras pontuais e coerentes emitem em
Nls
fase ondas com frequência de 3400 Hz no ar. A velocidade de
propagação do som no ar vale 340 m/s. Uma das fontes está
na origem do sistema de coordenadas e a outra se encontra

=
=
sobre o eixo dos y, em y 40,0 cm. Considere os seguintes
pontos do plano xy:
= =
P1 (x 35,6 cm; y = 20,0 cm), P2 (x 0,0 cm ; y 27,5 cm) . ••
••
y

t1 Fonte 1
t2
D)
NIS

••
••
O Fonte 2 X

A alternativa que descreve corretamente o tipo de interferência


que ocorre em cada um dos pontos é:

E)
NIS
A) Em P1 destrutiva, em P2 destrutiva.
B) Em P1 destrutiva, em P2 construtiva.
C) Em P1 construtiva, em P2 construtiva.
D) Em P1 construtiva, em P2 destrutiva.
••
66. (MNPEF) Dois pulsos de onda propagam-se sem dispersão
ao longo de uma linha reta, aproximando-se um do outro .
O módulo da velocidade de propagação dos pulsos é V.
••
No instante t = O, a forma da onda é a mostrada na figura a seguir.
Nesse instante ainda não há superposição entre os dois pulsos,
e a distância entre os mínimos que os lideram é D. ••
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• t=o
y
Volume 2

•• (xp, yp)

•• X

•• No instante t = D/(2V), a forma da onda é dada por:

••
A)
A) Nas posições ( Y! - nÀ , y ). as duas ondas estão em fase
2nÀ. 8 P

se n
... ... E Z.

•• .A
l'V'
~
B) Nas posições ( Y~ - nÀ, y ). as duas ondas estão
2nÃ. 2 P
em

oposição de fase se n e Z e n ~ O.

l
~


•• B)
C) Nas posições
[
..1.L -
2nÀ
2
.( 1)
n+ - À

2
2
, Yp , as duas ondas estão
.

....
•• ~
em oposição de fase se n e Z e n ~ O.

D) Nas posições ( YP )
2n+ 1 À
2 (n+ ~2 )À.
2
l ·
, yP , as duas ondas

••
[

C) estão em oposição de fase se n e Z.


2
T -8 , y
••
2y ). ) . •
E) Na posição P , a diferença de fase entre as ondas
(

i..lJ ~ À ~
VJ ,,,, é de 45º .

•• 68. (Professor Carlos Eduardo) Ondas na superflcie de liquido,


consideremos um exemplo unidimensional para explicar os
tipos de ondas mais famil iares: ondas na superflcie dos mares e
lagos. Nestes casos, a amplitude dos deslocamentos horizontal

•• D) e vertical de um elemento de volume de um fluido varia, em


geral, com a profundidade. A equação geral para a velocidade
de propagação de ondas superficiais não é tão simples:

•• V= (gÀ + 27t'J)tgh(21Ch)
21t pÀ. À

Sendo 'J a tensão superficial, g a gravidade local, p a densidade

•• 67. (ITA) Em uma superfície líquida. na origem de um sistema de


coordenadas. encontra-se um emissor de ondas circulares
do líquido, h a altura do líquido e À. o comprimento de onda:
A) determine a velocidade de propagação dessa onda, quando
À. for muito grande em comparação as demais gra11dezas de
comprimento.

••
B) determine a velocidade de propagação dessa onda, ~uandb
t ransversais. Bem distante dessa origem, elas têm a forma À. for muito pequeno em comparação as demais grandezas
aproximada dada por h1 (x, y, t) = h0 sen (2n(r / À.- f t)). em que de comprimento.
À. é o comprimento de onda, f é a frequência e r, a distãncia de
Considere um líquido dentro de um tubo com profundidade h
um ponto da onda até a origem. Uma onda plana transversal e largura L. Se perturbarmos a superfície do líquido com ondas

• com a forma h2 (x, y, t) = h0 sen (2n(x / À. - f t)) superpõe-se


~ primeira, conforme a figura. Na situação descrita, podemos
afirmar, sendo Z o conjunto dos números inteiros, que:
de pequenas amplitudes e grandes comprimentos de onda
(em comparação com h), uma determinada seção vertical
do líquido de largura dx sofrerá alguns deslocamentos nas

~ ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
direções vertical e horizontal. Em consequência desses
deslocamentos, a largura da seção muda de dx para dx +
d!; (ver figura) e sua altura de h para h + 11· Admitindo
que o líquido seja incompressível, o volume da seção deve
São verdadeiras:
A)I, li e Ili
C) li, Ili e IV
E) 1, IV e V
B) 1, Ili eV
D) Ili, IV e V
••
permanecer constante.
C) Mostre que TI = -h :~ .
72. (PUC-SP) As estações de rádio têm, cada uma delas, uma
freq uência fixa e própria na qua l a transmissão é feita .
A rad iação eletromagnética transmitida por suas antenas é
••
ºat
••
2
D) Mostre que p = - opm~ uma onda de rádio. Quando escutamos uma música, nossos
~
ax , onde pm~d é a pressão média ouvidos são sensibilizados por ondas sonoras.
sobre as faces (ver figura). Sobre ondas sonoras e ondas de rádio, são feitas as seguintes
E) Mostre que as oscilações longitudinais e transversais af irmações:
possuem mesma velocidade. Ou seja:
êiç a 1;
2

ot 2 = gh ax2
1. Qualquer onda de rádio tem velocidade de propagação maior
do que qualquer onda sonora;
li. Ondas de rádio e ondas sonoras propagam-se em qualquer
meio, tanto material quanto no vácuo;
••
••
a2T1 a2T1 Ili. Independentemente de a estação de rádio transmissora ser
at2 = gh axi AM ou FM, a velocidade de propagação das ondas de rádio
no ar é a mesma e vale aproximadamente 3,0 · 108 m/s.
Onde g é a gravidade local.

••
Está correto o que se afirma apenas em:
A) 1 B) Ili
C) 1e li D) 1e Ili
E) li e Ili

73. (Unesp-S P) Uma das características que diferem ondas


transversais de ondas longitudinais é que apenas as ondas
transversais podem ser:
A) polarizadas. B) espalhadas.
••
C) refletidas.
E) difratadas.
D) refratadas.

74. (UFC-CE) Ana lise as assertivas abaixo e a seguir indique a


••
69. (UFC) O gráfico a seguir representa a amplitude de um sinal
alternativa correta.
1. Elétrons em movimento vibratório podem fazer surgir ondas
de rádio e ondas de luz;
li. Ondas de rádio e ondas de luz são ondas eletromagnéticas;
••
••
sonoro em função do tempo t, medido em milissegundos. Ache
Ili. Ondas de luz são ondas eletromagnéticas e ondas de rádio
a freq uência desse sinal.
são ondas mecânicas.

A) Somente I é verdadeira.

••
8) Somente li é verdadeira.
C) Somente Ili é verdadeira.
D) Somente I e li são verdadeiras.
E) Somente I e Ili são verdadeiras.

••
t (ms)
75. (Unif esp-SP) O eletrocardiog rama é um dos exames mais
comuns da prática cardiológica. Criado no inicio do século XX, é
A) 20 KHz B) 50 KHz
utilizado para analisar o funcionamento do coração em fu nção
C) 20 Hz D) 25 Hz

••
das correntes elétricas que nele circulam. Uma pena ou caneta
E) 10 Hz
registra a atividade elétrica do coração, movimentando-se
transversalmente ao movimento de uma f ita de papel
70. Das ondas citadas a seg uir, qual delas não é onda milimet rado, que se desloca em movimento uniforme com
eletromagnética? velocidade de 25 mm/s. A figu ra mostra parte de uma fita de

••
A) Infravermelho. 8) Radiação gama. um eletrocardiograma. Sabendo que a cada pico maior está
C) Ondas luminosas. D) Ondas de rádio. associada uma contração do coração, a frequência cardíaca
E) Ultrassom. dessa pessoa, em batimentos por minuto, é:

••
71. Analise as afirmativas.
1. Toda onda mecânica é sonora;
li. As ondas de rádio, na faixa de FM (Frequência Modulada),
são transversais;
Ili. Abalos sísmicos são ondas mecânicas;
llllllHIII
IV. O som é sempre uma onda mecânica, em qualquer meio;
V. As ondas de rádio AM (Amplitude Modulada) são ondas
mecânicas.
A)60
()80
E) 100
B) 75
D) 95
••
ITA/IME •
..1 ~
•• FíSICA
Volume 2
li

•• 76. (Unicamp-SP) Ondas são fenômenos nos quais há transporte


de energia sem que seja necessário o transporte de massa .
Um exemplo particularmente extremo são os tsunamis, ondas
que se formam no oceano, como consequência, por exemplo,
79. Duas bolinhas (que estão presas a uma haste) distam de L.
O dipolo vibra com frequência angular igual a w. Determine a
velocidade de propagação das ondas na superfície do líquido.

••
A) v = 2Lro
de terremotos submarinos. 7t
/-------
~r -·, 1/
A) Se, na região de formação, o comprimento de onda de um Lro
tsunami é de 150 km e sua velocidade é de 200 m/s, qual B) V =-

0---..L···-... ~
Tt
é o período da onda?

•••
8) A velocidade de propagação da onda é dada por v = ,/gh, em
que h é a profundidade local do oceano e g é a aceleração
da gravidade.
Qual é a velocidade da onda em uma região próxima à costa,
onde a profundidade é de 6,4 m? (Dado: g = 1O m/s2)
C) v=-
Lro
3n
D) v = 3Lro
7t
Lro
- - -- ]/ ---··r----
/ ~
/
\
U4 ,

1
,.,..-

C) Sendo A a amplitude (altura) da onda e supondo que a E) V=-

••
4n
energia do tsunami se conserva, o p;oduto vA2 mantém-se
constante durante a propagação. Se a amplitude da onda na 80. Uma onda estacionária é formada pela superposição das
região de formação for 1,0 m, qual será a amplitude perto seguintes ondas:
da costa, onde a profundidade é de 6,4 m? y(x,t) = 0,050 cos(nx - 4nt);

•• 77. (IFCE)
y(x,t) = 0,050 cos(nx + 4nt);

A alternativa que contém o menor valor de x, onde se localiza


um nó, e para qual instante O :S t :S 0,50 s a partícula em x = O

•• terá velocidade nula é:


A) X= 0,5 me t = 0,25 s.
B) X= 1,0 m e t = 0,25 s.
C) X= 0,2 me t = 0,25 s.

•• - ~
D) X= 0,2 me t = 0,25 s.
E) X= 0,5 me t = 0,30 s.

--
Refletida ~

••
81. (Enade) A maior parte dos tsunamis é gerada devido ao
V
movimento relativo das placas tectônicas em um oceano.
Esse movimento origina uma perturbação na superfície livre da
Um pulso, em uma corda de extremidade fixa, ao refletir, sofre água, que se propaga em todas as direções para longe do local
inversão de fase . Observe a figura acima. O fato de ocorrer

••
de geração sob a forma de ondas. Em oceano aberto, onde a
inversão na fase do pulso está ligado à(ao): profundidade média é de 4 km, os tsunamis têm comprimento de
A) Primeira Lei de Newton.
onda da ordem de 200 km e velocidades superiores a 700 km/h.
B) Princípio da Conservação da Energia.
Quando um tsunami atinge a costa, a profundidade do oceano
C) Terceira Lei de Newton.

••
diminui, e, em consequência, a sua velocidade de propagação
D) Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento .
decresce, assim como seu comprimento de onda. Suponha que
E) Lei de Coulomb.
aqui se aplica o modelo de ondas rasas, em que a velocidade
78. A figu ra a seg uir representa um trem de ondas retas que passa da onda é proporcional à raiz quadrada da profundidade em

•• de um meio 1 para um meio 2. A separação entre os traços que a onda se encontra.


indica o comprimento de onda À.

/
/ /
/
,"'-.À,
) , _l13km _ ,

••
/ / /
/ / /
/ / /
/
(1)
(2)

••
••
Aponte a alternativa correta .
A) A figura não está correta, porque, se À. 2 > À. 1, deveríamos MARTINS, J.P.; PIRES, Ana. Tsunami no fnd,co· Causas e Consequências.
D1sponfvel em: <http://física.fc.ul.pt/quantum/docs/quantum lcute.pdf>.
ter a , < a 2• Acesso em: 25 ago. 2011 (com adaptaçao).
8) A figura está correta, e a velocidade de propagação da onda
em 2 é maior que em 1. Analisando os dados apresentados na fi gura, o valor do

•• C) A figura representa corretamente uma onda passando de


um meio para outro mais refringente que o primeiro.
D) A figura não está correta, porque o comprimento de onda
não varia quando uma onda passa de um meio para o outro.
comprimento de onda para uma profundidade de 5 m é,
aproximadamente, igual a:
A) 2, 1 km
C) 5,3 km
B) 4, 1 km
D) 7,5 km

•• E) Todas as afirmações anteriores estão erradas.

ITA/IME
E) 8.4 km

~
fiSICA
Volume 2
li ••
82. As equações de duas ondas (uma estacionária e a outra viajante)
são:
y1 = a sen kx cos co t
y2 = a sen (kx cos - cot)
última, tem-se o ultravioleta, que, em excesso, pode provocar
o aparecimento de câncer de pele. A velocidade de propagação
do som nos sólidos tem valor próximo a 1500 m/s, e da luz no
ar (ou vácuo), aproximadamente, 300000 km/s. Com base no
••
A diferença de fase entre os pontos 71/3k e 37l/2k são
respectivamente. A razão cp/<p2 é:
A) 1 B) 5/6
(1) 1 e (1) 2,
texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, julgue os itens
a seg uir, classifica ndo-os como verdadeiros ou falsos.
( ) Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom,
seu corpo é permeado por ondas mecânicas cujos
••
C) 3/4
E) N.D.A.
D) 6n

83. Em uma mesma corda são produzidos dois pulsos, que se


comprimentos de onda variam entre 0, 15 mm e 1,5 mm .
Ondas de rádio são mecânicas e suas frequências estão
compreendidas en tre 20 Hz e 20 kHz.
Quando um olho emetrope percebe a luz solar, as células
••
propagam em sentidos opostos (figura A). No instante em que
esses pulsos estiverem totalmente superpostos (figura B). qual
será a forma da corda?
da retina (os cones e os bastonetes) sensibilizam-se,
porque estão recebendo ondas cujos comprimentos
estão compreendidos entre 4,0 - 10 7 m e 6,6 · 10-1 m,
aproximadamente.
••
Figura A
__:_,,;.. .. .. .. .... ~
_-
............... •.

Figura B
Admi tindo que a velocidade de propagação do som
no ar seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s
após a visualização do relâmpago indica que o t rovão
e o relâmpago ocorreram a 1360 m do observador,
••
••
aproximadamente.
84. (UEL-PR) Há algum tempo um repórter de televisão noticiou uma É impossível que uma onda sonora sofra interferência
marcha em algum lugar do Brasil. Em dado momen to, citou com uma onda luminosa.
que os seus integrantes para ram de marchar quando estavam
passa ndo sobre uma ponte, com medo de que pudesse cair.

••
87. Informações são guardadas em discos CD por meio de
Na ocasião, o repórter atribuiu ta l receio a " crendices
sequências de t raços ao longo da superfície do disco, as quais
populares". Com base nos conceitos da Física, é correto afirma r
são varridas por um feixe de laser durante a leitura.
que os integrantes da marcha agiram correta mente, pois a
Analise as proposições a seguir.
ponte poderia cair devido ao fenômeno da(o):

••
(0 1) No vácuo, a velocidade das ondas eletromagnéticas que
A) reverberação. B) interferência.
formam o feixe de laser é de 300000 km/s.
C) ressonância D) bat imento.
(02) As ondas eletromagnéticas que formam o feixe de laser
E) efeito Doppler.
podem deslocar-se por meio de fibras ópticas, sofrendo
sucessivas reflexões totais.
85. O esquema a seguir representa, visto de cima, a evolução de
ondas na superfície da água. Elas se propagam da esquerda
para a direita, incidindo na mureta indicada, na qual há uma
abertura de largura d.
(04) Qualquer feixe de laser, tal como o feixe empregado na
leitu ra de um CD, é formado por ondas eletromagnéticas
de vários comprimentos de onda.
(08) Todo feixe de laser é formado por fótons de frequência
••
J
bem definida.
(16) A leitura de um disco CD é realizada com base no
f enômeno da interferência de ondas.
(32) A leitura de um disco CD é feita de maneira digital
••
- 1
À
dl (binária), isto é, laser refletido forta lecido: dígito 1; laser
refletido enfraquecido: dígito O.
(64) A leitura de um disco CD também pode ser realizada com
o emprego de ondas mecânicas.
••
Mureta

As ondas. cujo comprimento de onda vale À, conseguem


"contornar" a mureta, propagando-se à sua direita. É correto
Dê como resposta a soma dos números associados às
proposições corretas.
••
••
88. Uma emissora de rádio AM opera com frequência de 600 kHz
que: e sua antena transm issora est á distante 180 km de um
A) ocorreu refração, e d > À. determinado aparelho receptor. Entre a antena e o receptor,
B) ocorreu refração, e d = À.
o solo é praticamente plano e horizontal e não existem barreiras
C) ocorreu difração, e d < À.. prejudicando a propagação das ondas de telecomunicações,
D} ocorreu reflexão, e d > À.
E} tudo o que se afirmou não tem relação alguma com o
fenômeno ocorrido.
que, no local, têm velocidade de intensidade 3,0 · 108 m/s.
O sinal que atinge o receptor chega por dois caminhos: o direto
e o via reflexão na ionosfera, admitida paralela à superfície
terrestre e situada, em um instante t 0 = O, a 120 km de altitude.
••
86. (Cesubra-DF) Um ser humano é capaz de perceber sons que
variam entre 20 Hz e 20 kH z. Ondas semelhantes, acima de
20 kHz, são chamadas de ultrassom. Na Medicina, o ultrassom,
com freq uências entre 1,0 · 106 Hz e 1O· 106 Hz é utilizado para
Nesse instan te, o receptor recebe um sinal resultante reforçado
como consequência da interferência construtiva ocorrida entre
os dois sinais que o atingem. Em seguida, o sinal captado
torna-se mais fraco, voltando, pela primeira vez, a apresentar-se
••
••
ana lisar órgãos internos do corpo humano. Já o olho humano é intensificado como antes no instante t = 2,6 min . Isso pode ser
capaz de perceber ondas de frequências compreendidas entre explicado pelo fato de a ionosfera ter-se aproximado do solo
4,5 - 10 14 Hz e 7,5 · 10 14 Hz e, imediatamente acima desta com uma velocidade escalar média do módulo v.

ITA/IME • -4
• li
• fíSICA
Volume 2

•• r l l!.y
. B
/j\..
.·"-V··.
/<X ; a·...
Ionosfera
(t0= O)
8) O trecho (2) já corresponde a uma maior aproximação dos
buracos negros, com consequente aumento da frequência e
da amplitude. Isso se deve ao aumento da velocidade angular
./ ia ··... (vibração), devido à conservação do momento angular.

•• ..,,e,:
o:
Ionosfera
(t = 2,6 min)
C) Quando se dá a colisão, o sinal fi ca mais complicado, com
fortes variações nas amplitudes e nas frequências (trecho 3) .
D) Finalmente, o sinal decai e some por completo (trecho 4),

~I
~!
li i assinalando a coalescência dos dois buracos negros em um só.
y E) Ao final (trecho 4), ainda deveria ser registrada onda

1• eletromagnética, pois um buraco negro emite radiação


eletromagnética devido à sua temperatura.

1• (, v..................... .............. ~.................. ...................(Ci )))c


••
i,A 91 . Na figura, as linhas cheia, tracejada e pontilhada representam
a posição, a velocidade e a aceleração de uma partícula de
uma corda na qual passa uma onda transversal e senoidal com
receptor O = 180 km transmissora frequência angular maior que a unidade (ro > 1). Com base
1+··· ·· ··· ·· · · · · ·············· · · ···-···· · ··llil

••
nessas curvas, discorra sobre as afirmativas abaixo .
A) Calcule o comprimento de onda das ondas irradiadas pela 1. As linhas cheia e tracejada representam, respectivamente,
emissora . a posição e a aceleração da partícula;
8) Determine o valor de v . li. As linhas cheia e pontilhada representam, respectivamente,
a posição e a velocidade da partícula;

•• 89. (ITA-SP) "Cada ponto de uma frente de onda pode ser


considerado a origem de ondas secundárias, tais que a
envoltória dessas ondas forma a nova frente de onda."
Ili. A linha cheia, necessariamente, representa a aceleração da
partícu la.

y2 , -- - , ---"T--T?""...---,-- - " T -- - ,

••
1. Trata-se de um princípio aplicável somente a ondas transversais;
li. Tal princípio é aplicável somente a ondas sonoras;
Ili. É um princípio vá lido para todos os t ipos de ondas, tanto
mec!lnicas quanto eletromagnéticas

••
Das afirmativas, pode-se dizer que:
A) somente I é verdadeira. 8) todas são falsas.
C) somente Ili é verdadeira. D) somente li é verdadeira .
E) 1 e li são verdadeiras .

•• 90. As ondas gravitacionais emitidas pelo sistema binário d e


buracos negros passaram pelo interfe rômetro LI GO no dia
14 de setembro de 20 15. Os cientistas do Projeto analisaram
com cuidado para se certificarem da va lidade da observação e
92. Dois auto-falantes, M e N, separados de 20 m emitem
6

••
frequências de 11 8 Hz e 121 Hz, respectivamente. Um carro.
concluíram que, realmente, era um sinal de OG. Na verdade, o
inicialmente em um ponto P. 1800 m do ponto Q (ponto médio
projeto LIGO são dois espectrómetros iguais, não apenas um.
da linha MN) se aproxima do ponto Q com uma velocidade
Cada um está localizado em uma extremidade dos Estados
constante 60 km/h ao longo da perpendicular entre MN.
Unidos. Um fica em Hanford, no estado de Washington

••
Depois de cruzar Q, eventualmente chegará em R, 1800 m
(noroeste) e o outro em Livingston, na Louisiana (sudeste),
de Q do outro lado. Vamos representa r v(t) como sendo a
separados por cerca de 3000 quilômetros. A primeira evidência
frequência percebida por um observador no carro. Sabe-se
de que o sinal observado não era um ruído espúrio, foi que a
que vp, v0 e vR são as frequências percebidas nos pontos P, Q e
mesma forma de onda apareceu nos dois espectrómetros, com
R, respectivamente . A velocidade do som no ar vale 330 m/s.

••
uma curtíssima diferença de tempo devido à separação espacial.
Assinale o item verdadeiro.
2 3 4 1. Vp + VR = 2vo:

•• i
1,0
e_, li. A taxa de variação de frequência é máxima quando o carro
se encontra sobre Q;
Ili. O gráfico que melhor representa a curva da frequência pelo
tempo possui o seguinte esboço:
V(t )
0,5

•• -0,5
-1,0
o.o

Tempo (s) 0,30 0,35 0,40 0,45

••
R
Analisando esses sinais por meio da física básica, qual dos itens
a seguir está incoerente?
A) O primeiro trecho da curva (1) mostra a forma das ondas A) Somente os itens I e li são verdadeiros.
gravitacionais emitidas quando os buracos negros ainda 8) O it em li é falso .


••
espiralavam, guardando alguma distancia um do outro .
As ondas são regulares. de amplitude e frequência quase
constantes.
C)
D)
E)
Os itens I e Ili são falsos.
Somente o item I é verdadeiro.
Todos são verdadeiros.

ITA/IME
57
!
FiSICA
Volume 2
li ••
93. Um ser humano é capaz de perceber sons que variam
entre 20 Hz e 20 kHz. Ondas semelhantes, acima de
20 kHz, são chamadas de ultrassom. Na Med icina, o
ultrassom, com frequências entre 1,0 · 106 Hz e 1O · 106 Hz
96. As curvas A e B representam duas fotog rafias sucessivas de uma
onda transversal que se propaga numa corda. O intervalo de
tempo entre as fotografias é de 0,008 s. ••
é utilizado para analisar órgãos internos do corpo humano.
Já, o olho humano é capaz de perceber ondas de frequências
compreendidas entre 4,5 · 10 14 Hz e 7,5 · 10 14 Hz e,
imediatamente acima desta última, te1n-se o ultravioleta,
Y(mm)
1,0

0,5
••
que, em excesso, pode provocar o aparecimento de câncer
de pele. A velocidade de propagação do som nos sólidos
tem valor próximo a 1500 m/s e da luz no ar (ou vácuo),
aproximadamente 300 000 km/s. -0,5
••
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto,
julgue os itens a seguir, classificando-os como verdadeirosou falsos.
1. Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom, seu
corpo é permeado por ondas mecanicas cujos comprimentos
-1,0

0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 X (m)


••
de onda variam entre O, 15 mm e 1,5 mm;
li. Ondas de rádio são mecanicas e suas frequências estão
compreendidas entre 20 Hz e 20 kHz;
Ili. Quando um olho emétrope percebe a luz solar, as células da
1. A velocidade máxima de propagação da onda é 25 m/s;
li. A frequência da onda pode ser igual a 12, 5 Hz;
Ili. Se a tração na corda vale 16 N, a densidade deve ser menor
••
••
retina (os cones e os bastonetes) sensibilizam-se, porque estão ou igual a 0,256 g/cm.
recebendo ondas cujos comprimentos estão compreendidos
Assinale a(s) afirmativa(s) possível(possíveis) para o movimento
entre 4 ,0 · 10-7 me 6,6· 10-1 m, aproximadamente;
da onda na corda.
IV. Admitindo que a velocidade de propagaçao do som no ar
A) Todas.

••
seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s após a
B) 1e li.
visualização do relãmpago indica que o trovão e o relampago
ocorreram a 1360 m do observador, aproximadamente; C) li e Ili.
V. Ê impossível que uma onda sonora sofra interferência com D) Somente a Ili.
uma onda luminosa. E) Somente a li.
Assinale o item verdadeiro.
A) Existem exatamente 4 afirmativas verdadeiras.
B) Existem 3 afirmativas falsas.
C) Todas sao verdadeiras.
97. Na figura, os meios, de impedãncias Z1 e Z2 são separados por
um outro meio de impedancia intermediária Z2 de espessura
igual a "J.../4, onde Ã. 2 é o comprimento de onda medido neste
••
••
meio. Uma onda incide do primeiro meio para o segundo
D) Todas são falsas. de forma normal. Devido ti invariãncia temporal, é possível
E) Só existem 3 afirmativas verdadeiras. demonstrar que:
Tt + R2 = 1
94. Analise as proposições: { tr + tR = O
1. A refração ocorre quando uma onda atravessa a superfície
de separação de dois meios, passando a se propagar no
segundo meio;
li. Na refraçao, a frequência da onda não se altera;
Sabendo que a onda no meio 1 possui amplitude igual a
unidade e os coeficientes de reflexão e transmissão são
mostrados na figura abaixo.
••
••
Ili. Na refração, a velocidade de propagação da onda pode ou
nao variar;
IV. Na refração, a direção de propagação da onda pode mudar
ou não; 1 ;:

••
V. Na refraçao, ocorre inversão de fase na onda. R T
Podemos afirmar que: TR'
A) todas as afirmativas sao verdadeiras. TtR' TR'r
B) todas as afirmativas sao f alsas. TR' 2r

••
C) apenas 1, li e IV sao verdadeiras.
TtR' 2 r TR' 2rf
D) apenas I e V sao verdadeiras.
E) apenas IV e V são verdadeiras.
T R' 3r2
TtR' 3r2
95. Assinale a alternativa correta.
A) As ondas sonoras podem ser transversais quando propagadas
no ar.
B) Quando a onda sonora passa de um meio para o outro, a
frequência diminui.
A) Analisando a figura, explique o que significa r, R, R'. t e T.
Mostre que o total Amplitude refletida no meio 1 é dada
por: R+tTR'(1+rR' +r 2R'2 + ...)
••
••
C) Quando uma onda mecanica passa de uma corda mais densa (Note que, para zerar a reflexão total no meio 1, a primeira
para uma menos densa, seu comprimento de onda diminui. reflexão Rdeve ser cancelada pela soma de todas as reflexões
D) A velocidade de propagaçao de uma onda sonor;i em uma subsequentes.)
barra de aço é maior que a velocidi'de de propagação B) Mostre que o resultado acime dá zero quando R= - R';
quando numa barra de ouro. Suponha que os módulos de

••
C) Determine Zjl, para a condição do item (b) ser verdadeira:
compressibilidade sejam os mesmos.
E) Um meio é dito dispersivo quando a velocidade não depende Z-Z
Lembre-se que: R= - 1- -2
da frequência da onda que ali se propaga. Z1 +Z2

ITA/IME •
fíSICA li
Volume 2

•• li Fique de Olho
A uma distância da praia, em que o fundo está a uma
distância igual acerca de metade do comprimento de onda,
os movimentos orbitais dos níveis mais profundos começam a ser
restringidos porque a água já não se pode mover verticalmente;

•• Os oceanos são imensas massas de água salgada que


abrangem grande parte da superfície terrestre . A enorme
quantidade de água contida nos oceanos não permanece parada,
apenas se pode mover para a frente e para trás, na horizontal. Um
pouco acima, a água já se pode mover um pouco verticalmente e
as órbitas passam de circulares a elípticas. À superfície, as órbitas
podem ainda ser circulares.

••
pelo contrário, ela se movimenta o tempo todo. Dentre os principais Pela altura de uma onda sabemos qual é a profundidade da
movimentos, podemos citar: as ondas, as marés e as correntes água. Esse fenômeno de distorção das órbitas, que se dá quando
marftimas. as ondas "sentem o fundo " , faz com que a onda seja retardada,
As ondas oceânicas de superfície: são ondas de superfície diminuindo o comprimento de onda de propagação, porque a

••
que ocorrem nos oceanos. São provocadas pelo vento, que cria distancia à próxima crista vai diminuindo. Como resu ltado, a água
forças de pressão e fricção que perturbam o equilíbrio da superfície que chega acumula-se e faz com que a crista da onda cresça e se
dos oceanos. O vento transfere parte da sua energia para a água torne mais angulosa . A inclinação da onda (a razão entre a sua
por meio da fricção entre o vento e a água, isso faz com que as altura e o comprimento de onda) aumenta até que, ao chegar a
partículas à superfície tenham um movimento elíptico, que é uma

••
um valor de cerca de 1n, a água já não consegue suportar a si
combinação de ondas longitudinais (para a frente e para trás) e própria e a onda rebenta. A profundidade da água é então cerca
transversais (para cima e para baixo). de 1,3 vezes a altura da onda (a distância vertical entre um vale e
a crista que se lhe segue).

1•
1 •

••
••• O • sentir do fundo" pelas ondas A distancia da costa em que esse fenômeno ocorre depende
da inclinação do fundo. Se o fundo da costa for muito inclinado,

•• Se pusermos um pedaço de madeira a flutuar na água do


mar, ele move-se um pouco para a frente na crista de cada onda
e depois um pouco para trás, quando o vale entre as ondas passa .
Ou seja, a forma de onda vai-se aproximando da praia, mas cada
muitas ondas pequenas rebentarão na costa. Se o fundo é mais
suavemente inclinado, as ondas rebentarão mais longe. Por isso,
o sítio de rebentação das ondas é um bom indício para sabermos
qual é a profundidade da água.

••
porção de água só se move para a frente e para trás. Se pusermos Para estimar a altura de uma crista de onda que rebenta
o pedaço de madeira a flutuar a várias profundidades dentro da mais longe da praia, podemos procurar o local de onde vemos a
água, veremos que eles se movem no interior da água em órbitas crista da onda alinhada com o horizonte. A altura da onda é igual
aproximadamente circulares. à distancia vertical entre o olhos e o ponto mais baixo para o qual

•• As órbitas têm um raio maior perto da superfície e vão a água desce no seu movimento de vaivém na praia.
tendo cada vez um raio menor, até que deixam de existir a uma
profundidade que é cerca de metade da distância entre as cristas das AS ONDAS E AS TEMPESTADES
ondas (ou seja, metade do comprimento de onda de propagação).
O intervalo entre ondas em uma costa (o seu perlodo) pode

•• Corno funciona o surfe


ser de alguns segundos ou de uns 15 a 20 segundos. Se observarmos
com atenção, veremos que em cada dia ou em cada parte de um
dia existe uma certa regularidade no intervalo entre as ondas .
Só que essa regularidade é complexa, como, por exemplo, uma série

••
de ondas pequenas com um período curto alternando com ondas
maiores com períodos mais longos. Essa regularidade dá-nos uma
ideia, ainda que grosseira, das muitas tempestades perto e longe
que as geraram. As várias ondas de diferentes alturas e períodos

••
que rebentam em uma costa são fundamentalmente o resultado da
interferência das ondas provocadas por tempestades de severidade
diferente e ocorrendo a distancias diferentes.
Se as praias do Atlântico têm ondas mais altas e são boas

••
para os surfistas é porque as muitas tempestades que ocorrem em
todo o Atlantico são reforçadas pelos ventos predominantes vindos
de Oeste, no hemisfério Norte. As costas atlânticas da América do
Norte são piores para os surfistas porque os ventos de Oeste sopram
contra as ondas que avançam para a costa em direção a leste e

•• diminuem o seu efeito .

~. ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Na refração, passa-se algo de parecido com uma fila de
soldados que vira uma esquina em formação, com os soldados que
estão mais perto da esquina a andarem mais devagar e os que estão
longe dela a andarem mais depressa.
••
Se uma onda encontra uma parte da costa mais saliente,
como um promontório, a parte que a «sente» primeiro diminui
mais depressa de velocidade e as outras partes, de ambos os lados,
seguem em frente, mas vão sendo encurvadas e vão acabar por
••
rebentar de cada um dos lados dessa saliência (os soldados em frente
ao promontório param e os outros atacam-no rodeando-o de ambos
os lados). As ondas convergem nessas partes mais salientes e ao
rebentar gastam nelas a maior parte da sua energia, causando mais
••
Durante tempestades, em águas mais profundas, a força
do vento vai formando ondas pequenas, que aos poucos
vão crescendo. O tamanho das ondas depende da força do
vento, do tempo que o vent o sopra em uma só direção e
erosão do que nas outras partes da costa. Nas baías, a refração faz
com que as ondas divirjam e a energia aí despendida seja mínima,
tornando as baías mais calmas. ••
da área de mar aberto em que o vento sopra sobre a água .
Segundo os marinheiros, a altura das ondas não deverá ser
nunca muito maior do que cerca de 1/1 O da velocidade do
vento em km/h, ou seja, um furacão com ventos de 120
••
km/h pode produzir ondas de cerca de 12 metros de altura .
Ondas de 13,5 metros de altura são bastante comuns em
tempestades, mas já foram observadas ondas de 33 metros.
Quando as ondas se afastam da zona de tempestade vão se
••
••
tornando mais regu lares e de menor altura e são chamadas
ondas de superfície (ondas que viajam em águas mais profundas As partes salientes das costas "chamam as ondas". E a
do que metade do comp rimento de onda) . Podem viaja r energia das ondas é assim distribuída de forma a ir tornando a linha
centenas de quilômetros e mesmo atravessar todo um oceano. de costa cada vez mais retilínea.
As ondas provocadas pelos ventos das tempestades podem

••
Uma onda com um período de T segundos viaja a uma velocidade
que, em km/h, é cerca de 5,6 ·Te com um comprimento de onda, ser extremamente destrutivas (chegam por vezes a conseguir
em metros, que é cerca de 1,53 · T2, (uma onda de superfície com levantar estruturas de mais de 2000 toneladas), mas as ondas mais
10 segundos de período viajará a 56 km/h e terá um comprimento destrutivas são as associadas aos maremotos e ao tsunami.
de 153 metros). As várias tempestades que ocorrem em um oceano Wikipédia. a enciclopédia livre.
vão produzir ondas de diferentes alturas e períodos que interferem
umas com as outras, como as ondas que se formam quando
atiramos várias pedras para a superfície de um lago, até acabarem
por se aproximar de uma costa.
Exercícios Resolvidos ••
Quando uma onda de superfície se aproxima da costa
e encontra águas menos profu ndas do que metade do seu
comprimento de onda, só o seu período continua o mesmo. A sua
velocidade e comprimento de onda diminuem e a altura aumenta.
01. Dois pulsos na mesma corda são descritos pelas seguintes
equações de onda :
5
••
••
5
Para uma onda de superfície com 1O segundos de período, isso y, = 2 Y2= - 2
começará a acontecer quando a profundidade das águas for cerca (3x-4t) +2 (3x+4t-6) +2
de 76 metros.
Assinale a alternativa incorreta.
A) Os pulsos y1 e y2 viajam com velocidades +v e -v sobre o

••
POR QUE AS ONDAS CHEGAM À PRAIA
QUASE PARALELAS À COSTA? eixo x, respectivamente.
B) Em t = O,75 s, o deslocamento em todos os pon tos da corda
Se olharmos o oceano de cima. de um ponto mais elevado é zero.
em uma costa, vemos o padrão horizontal de cristas de onda que se C) Em x = 1 m, o deslocamento é igual a zero para qualquer
aproximam dela. Epodemos então notar que, seja lá de que direção
as ondas venham. elas acabam por se ir encurvando ao chegar mais
perto da costa, de modo a chegarem na praia em uma direçáo quase
perpendicular a ela, mas raramente exatamente perpendicular.
instante de tempo.
D) A energia de corda é nula em t = O, 75 s.
E) A onda descrita acima não é senoidal. ••
••
O que se passa é que, quando uma onda se aproxima da Solução:
costa em uma direção que faz um determinado ângulo com a Observe que, para t = O, 75 s, todos os pontos da corda estão
perpendicular à costa, as partes mais próximas da costa «sentem» sobre a origem.
o fundo mais cedo e, nessas partes, a velocidade de propagação 5 5
Y1=---~-=----,--
das ondas diminui. A medida que cada parte da crista da onda vai

••
{3x-4t}2+2 (3x - 3}2+2
sentindo o f undo, as partes que o sentiram antes vão diminuindo 5 5
cada vez mais a sua velocidade. Desse modo e de uma forma Y2 = - - - -~ - = - - -......,....-
2
contínua, a linha da onda vai sendo encurvada : um fenômeno que (3x + 4t - 6}2 + 2 {3x - 3) +2
se chama refração das ondas, por ser similar ao que se passa com Y,+Y2=0
os raios de luz na refração óptica. Eé isto que faz com que as ondas
acabem por chegar à praia em uma direção quase perpendicular a
ela e rebentem de um modo quase paralelo à costa.
Nesta configuração, a corda não possui energ ia potencial
elástica, assim, toda a energia está na forma de ciné tica.
Isso deixa a afirmativa do item d incorreta. ••
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
li

•• 02. O deslocamento de uma partícula de unia corda, tensionada na


direção x, é representado por y. Assinale qual das alternativas
contém expressões que caracterizam uma onda. As constantes
A, k e oo são reais.

•• 1. y(x, t) = Acos(kx)sen(wt)

li. y(x,t)=A(k 2 x2 -w 2t 2 )

••
Ili. y(x,t)=Acos 2 (kx+wt)
t,
IV. y(x, t) = Acos(k 2x2 - w2t 2 )
t (µ s)
V. y (x, t) = Ae(kx-o,tJ (b )

•• A) As equações 1, li e IV.
C) As equações 1, IV e V.
E) Nenhuma.
B) As equações li e Ili.
D) As equações I e Ili.
A) 8,0· 10-2 me 1,0· 10-2
B) 4,0· 10-2 me 1,0· 10-2 m
C) 12 · 10-2 m e 6 · 10-2 m
D) 10· 10-2 me 6 · 10-2 m
m

••
Solução: E) 18 · 10-2 me 12,0 · 10-2 m
1. y(x,t) = Acos(kx) sen(oot) ~ Onda estacionária.
li. Não representa uma onda. Solução:
Ili. y(x,t) = Acos 2(kx + oot) -. Onda cossenoide quadrática.
Esta distância é determinada pela velocidade do pulso

••
IV. Não representa uma onda.
longitudinal:
V. Não representa uma onda.
Obs.: Um teste mais específico é ver se tais funções satisfazem d1 = v1t = ( 2000 : ){ 10 -10-6 s) = 8, O· 10-2 m
a seguinte equação:

•• ª Y= ª Y onde
2 2 Supondo que a aceleração é constante (uma hipótese razoável,
c2 2
Cé uma constante . já que a curva do gráfico é praticamente linear). temos a= v/ t,.
ax at2'
Assim:
03. Quando um projétil de alta velocidade, como uma bala ou (300){40-10-6 ) 3


v2 =v~+2ad-. d = - - - - - = 6 -10- m
fragmento de bomba, atinge uma moderna armadura corporal, 2
o tecido da armadura para o projétil e previne a penetração por A distância d e o raio r são catetos de um triângulo retângulo,
um rápido espalhamento da energia do projétil sobre uma grande no qual e é o cateto oposto ao ângulo de 60º. Logo:
área. Esse espalhamento é feito por impulsos longitudinais e

•• transversais, que se movem radialmente a partir do ponto de


impacto, em que o projétil empurra em forma de cone dentro
do tecido. O pulso longitudinal, correndo ao longo das f ibras
do tecido com velocidade vt, causa contração e elongação das Resposta: A
tg 60° = ~
d
-. r = 1, O· 10-2 m

••
fibras radialmente. Uma tal fibra radial é mostrada na Figura a
seguir (a). Parte da energia do projétil vai para esse movimento
e para a potencial. O pulso transversal. que se desloca a uma
velocidade vT' é mais lento. À medida que o projétil aumenta a
Acústica

••
profundidade do " dente", o dente aumenta de ra io, fazendo
com que o material e as fibras se movam na mesma direção
que o projétil (perpendicular à direção do pulso transversal).
O resto da energia do projétil vai para esse movimento. Toda a
Introdução

••
energia que não é utilizada para deformar permanentemente as
fibras acaba como energia térmica. A figura (b) é um gráfico da Já se perguntou como é formada, literalmente, aquela
velocidade v em função do tempo t para uma bala de massa de harmonia que você tanto gosta? Para um pouco e lembre-se o
10,2 g disparada de um revólver calibre 38 especial diretamente quanto é bom ouvir a voz da pessoa amada! O ouvido huma~o é
na armadura corporal. As escalas dos eixos verticais e horizontais

••
uma máquina fantástica e, assim como a visão, a audição nos aJuda
são fixados por v = 300 m/s e t, = 40,0 ms. Aqui ~L = 2000 m/s, muito a perceber o mundo a nossa volta.
e assumir que o semiãngulo 0 do dente cônico é de 60º. A acústica é a área da física que estuda da produção de um
No final da colisão, quais são os raios da região adelgaçada e som até a nossa percepção. Iremos estudar e resolver problemas
do dente, respectivamente (assumindo que a pessoa que veste

••
sobre interferências de ondas sonoras, batimentos, tubos sonoros,
a armadura permanece parada)? intensidade de uma onda sonora, nível sonoro, efeito Doppler e
v outras peculiaridades que reinam no mundo auditivo. .
Historicamente, os primeiros pesquisadores a estabelecer leis
t tt Raio alcançado por e propriedades das ondas sonoras foram Regnault (André Regnault,

••
Raio alcançado

-
pulso transversal físico francês, 1818-1898), Helmholtz (Hermann Ludwig Ferdinand
por pulso longitudinal

,..._.,,..,...../ 8
/ -
von Helmholtz, cientista alemão, 1821-1894), Scheibler (Johann
Heinrich Scheibler, físico alemão, 1805- 1879), Doppler (Christ ian
Johann Doppler, físico austríaco, 1803-1853), Fizeau (Armand

• ri k, ~ I
Hippolyte Louis Fizeau, f ísico francês. 1819-1896), Hertz (Gustav
Hertz, físico alemão, 1887-1975), Fresnel (Augustin Jean Fresnel,

•• (a) físico francês, 1788-1827), Huygens (Christian Huygens, astrônomo,

\. ITA/IME
FíSICA li ••
••
Volume 2

matemático e físico holandês, 1629-1695), Fourier (Jean Baptiste ONDA SONORA NOS GASES
Joseph Fourier, matemático francês, 1768-1830), Rayleigh (John
William Strutt Rayleigh, matemático e físico inglês, 1842-1919),
Wien (Wilhelm Wien, físico alemão, 1864-1928), Stern (Otto Stern,
físico alemão, 1888-1969), Riegger (Wallingford Riegger, compositor
americano, 1885-1961 ), Ohm (Georg Simon Ohm, físico alemão,
Como a condutividade térmica dos gases é muito pequena,
verificamos que, para as frequências das ondas sonoras ordinárias,
digamos entre 20 Hz e 20000 Hz, a propagação do som é
aproximadamente adiabática . Portanto, na equação ante rior,
••
••
devemos usar o módulo de compressão adiabática da seguinte
1787-1854), entre muitos outros.
maneira :
pvv = constante
Equação da onda sonora unidimensional
~ V1 +yPvv-• = O
(senoidal)
A figura (a) mostra o fluido (um gás em equilíbrio) com
densidade p em um tubo com uma seção reta com área A. No estado
de equilíbrio, o fluido está submetido a uma pressão uniforme p.
Logo:
dV

Bad = yP
••
No instante t = O, começamos a deslocar o pistão da extremidade
esquerda com velocidade constante v no sentido da esquerda para
direita. Isso provoca um movimento 6ndulatório da esquerda para
a direita ao longo do tubo, no qual as seções sucessivas do tubo
Concluímos então que a velocidade de propagação do som
no ar é dada por:
••
começam a se mover e se comprimem em instantes sucessivos.
A figura (b) mostra o fluido em um instante t . Todas as partes
do fluido à esquerda do ponto P se movem com velocidade v da
esquerda para a direita; todas as partes do fluido à direita do pónto
É claro que desprezamos a natureza molecular do gás
que foi considerado como um meio continuo. Na rea lidade,
sabemos que um gás é constituído por moléculas que se movem
••
••
P ainda estão em repouso. A fronteira entre a parte em repouso e aleatoriamente e são separadas por distãncias grandes em
a parte móvel do fluido se desloca da esquerda para a direita com comparação com seus diãmetros. As vibrações que constituem
uma velocidade igual à velocidade de propagação da onda v. as ondas que se propagam em um gás são superpostas com o
movimento térmico aleatório. Para a pressão atmosférica, cada
Pist~o móvel

••
molécula desloca uma distãncia média (seu livre caminho médio)
A) da ordem de 10-7 m entre as colisões, enquanto a amplitude do
deslocamento de uma onda sonora fraca é de 10-9 m. Podemos
Fluido ínicíalmente imaginar que uma onda sonora se propagando em um gás seja
em equ/llbr/o

••
semelhante ao movimento de um enxame de abelhas; o conjunto
inteiro do enxame oscila ligeiramente enquanto que cada abelha se
move individualmente, aparentemente de modo aleatório, dentro
8) do conjunto do enxame de abelhas.

Em movimento tp Em repouso para as ondas sonoras.


Ondas sonoras
Podemos estudar o modelo teórico de uma onda senoidal ••
A quantidade do fluido que entra em movimento no instante
t é a quantidade que inicialmente ocupava uma seção do cilindro
de comprimento v,, com área de seção reta A e volume v A. A
y(x, t) = A sen(rot - kx)
Cilindro de fluido não perturbado de área S,
longitude 6x e volume 56x.
••
••
1
massa dessa quantidade de fluido é pvtA e o seu momento 1'inear 1
: Uma onda sonora
longitudinal é em módulo:
: despreza a extrema ... e a extrema
jP(momen101...ar1I = (pvtA)vy ', esquerda do cilindro direita
'. em y 1 = y(x. t)...

••
Podemos determinar o aumento da pressão, óP. no fluido Y, = y(x
, + 6x,t).
1 '
que se move. O volume original do fluido que se move diminui de \\ ~ -1
um valor Avt Pela definição de módulo de compressão B, temos: ''
' ..... .
ÃP ÃP V
s:
••
B = - - -V = - - -Avt --t ÃP = B..:.1..
tN Avyt v
'
Dessa forma, o impulso longitudinal pode ser expresso por: \
1
V

••
1= óPAt = B-;t = (pvtA)vrt O _ _ x___ ',1 - - x
x_+'--ó- x - -....
Portanto: ,
variação de volume perturbad~
de fluido S(y2 -y,).

Obs.: Para um sólido, a analogia é feita e resulta em:


v = ~(Y / p)
Onde S é a área transversal.

Quantitativamente, a variação de volume óV no cilindro é:


••
Onde Y é o módulo de Young. óV = A(y2 -y 1) = A[y(x + óx, t)- y(x,t)]

ITA/IME

•• FíSICA li

•• Fazendo 6.x ~ O, podemos escrever:


Volume 2

A intensidade é o valor médio dessa expressão e pode ser

••
representada de várias formas:
AV . [y(x+6.x,t) -y(x,t)] êfy(x,t) 1= _!BkwA 2 = 2.jpBw2A 2 = _! P..,i.2
- = ltm -=--'-----'---'---=- = - - - 2 2 2.jpB
V AX-tO /1,,x ax

••
A variação relativa do volume é relacionada com a f lutuação Sensação auditiva
de pressão por meio do módulo de compressão B:
O ouvido humano é um dispositivo que tem a capacidade
de receber ondas sonoras e transformá-las nas sensações que
P(x,t)= - Bªytt) denominamos sons. Ao ser atingido por uma onda sonora,

•• O sinal negativo surge porque, quando ayt t) for positivo,


o tímpano passa a vibrar com a mesma frequência determinando
um movimento vibratório que, por meio dos ossículos do ouvido
(martelo, bigorna e estribo), é transmitido para a denominada janela
oval e daí para o ouvido interno, onde se converte em um impulso

••
nervoso enviado ao cérebro por meio do nervo auditivo, dando-nos
o deslocamento no ponto x + óx é maior do que no ponto x,
a sensação de som. Veja o esquema abaixo.
correspondendo a um aumento de volume e a uma diminuição
de pressão .
Dessa forma, obtemos:

1•. P(x,t) = BkA cos(rot - kx)


Agora é importante perceber que P(x, t) e y(x, t) possuem
uma diferença de fase de n/2 . Em outras palavras, quando um for
máximo, o outro será mínimo! Assim, o deslocamento é máximo
quando a flutuação de pressão é igual a zero e vice-versa.
Onda
•sonor;,

••
1 •

Ternos a máxima flutuação de pressão (amplitude de


pressão), sendo designada por
Pmax = BkA

••
Ou seja, a amplitude de pressão é proporcional à amplitude
de deslocamento A. · '----------·--·-·-----·-
Um bom esquema para entender o que acontece está na
figura abaixo.
º ouvido humano pode perceber sons desde a frequência de
16 Hz até 20000 Hz. No entanto, essa sensibilidade está relacionada


•• A) Gr -'fico de de,sk>C,1men10
y em fun~.\o de x
em t • O
-A
:,::1/': .., -..
:~ 1/:
com a int ensidade energét ica do som .

Nível sonoro
Alexander Graham Bell (1847-1882), escocês, ficou muito
A!. partfculas sti t- ,t As partíc.lAas se famoso por ter sido o inventor do telefone. Tornou-se professor

••
deslocam-' direila, 1 ··,. desloeom '-' esquerda. na universidade de Boston (EUA) devido às suas pesquisas na
Parlltulasn:lo deloc•d,u onde Y > O • 4 onde Y< O
área de fisiologia vocal. Tais estudos e experimentos o levaram a

"§?:~:- ~·.l::: !'.".".f;:; l '-'-"-1 concluir que, se temos a sensação de que a intensidade de um
som dobrou. na rea lidade ela foi multiplicada por 1O. Assim, para
medir a sensação sonora, decidiu-se definir uma nova grandeza

•• PMl lcul•s de~ocodas

p
Expans.lo: ./
as partku1as se separam;
a press-10 ~ mills negatNa.
Comp,..s:IQ·
as parUculas se amontoam,
a pressao é mais posluva
denominada nível de intensidade sonora ou, simplesmente, nível
sonoro.
Em primeiro lugar, foram realizados diversos experimentos
com várias pessoas para determinar a menor intensidade 10 (para

•••
C) G<Mko de llutuaç:lo
de press.lo p em fun(:lo ~
x emt=O
uma frequência de 1000 Hz) que o aparelho auditivo humano
consegue perceber. Tudo bem! Nem todos possuem o mesmo limite.
É claro que é uma média 1
10 = 10-12 W/m 2

Como essa escala é muito vasta, trabalharemos com a escala

•• Intensidade do som
Como toda " boa " onda, a onda sonora transporta energia
logaritmo. O nfvel de intensidade sonora para uma intensidade I é
dado por:

••
entre dois pontos do espaço. A intensidade de uma onda é definida
(como visto anteriormente) como a energia transportada, por
unidade de tempo, por unidade de área. Mesmo assim, em virtude da escala continuar grande, é
Como a potência é dada pelo produto da força pela mais comum utilizar uma escala submúltipla do bel, o decibel.
(plural: decibels).

••
velocidade, faremos isso aqui da mesma forma:

-APot = BkA cos (wt - kx)roA cos(rot - kx) N = 10 1og(t)


rea

• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
O limite superior é aproximadamente 120 decibels. A partir
dessa intensidade, a sensação já passa a ser de dor, além dos
problemas físicos causados.
Assim, a diferença de nível sonoro de intensidade entre duas
Altura de um som
Comumente as pessoas confundem altura de um som com
potência, ou até mesmo intensidade. A altura é a característica
••
intensidades energéticas 11 e 12 é dada por:

t.N = 101og ( t)
que permite o cérebro diferenciar um som alto (agudo) ou um
som baixo (grave). Ta l qualidade está intrinsecamente relacionada
à frequência do som.
Quanto maior for a frequência, mais alto (agudo) será o som
••
••
e, quanto menor for a frequência, mais baixo (grave) será o som.
NÍVEIS SONOROS DE ALGUMAS FONTES Relacionamos dois sons de frequências f 1 e f 2 (f 1 < f 2)
Tipo de fonte definindo uma grandeza adimensional chamada intervalo:
w dBA

••
Foguete espacial 100 000 000 200
Jato militar 100 000 170
Ventilador centrifugo grande
(850000 m3/h) 100 140 Se i = 1, dizemos que o interva lo é uníssono.

Orquestra 75 músicos. Ventilador


axial 170000 m3h 10 130
Sei= 2, chamamos tal intervalo de oitava. A explicação para essa
nomenclatura é que em uma escala musical a frequência dupla
corresponde à oitava nota da sequência. Veja: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol,
Lá, Si, Dó2•
••
••
Moinho de martelo grande 1 120
Ventilador centrffugo 22000 m h 3
o, 1 110
Automóvel em est rada 0,01 100

••
Processador de alimentos 0,001 90
Lavadora de pratos 0,0001 80
Voz em nlvel de conversação 0,00001 70

••
Duto de ar com abafador 0,00000001 40
Voz muito baixa (cochicho) 0,000000001 30 Dó, - - - - - - - - - _ . DÓ2
Menor fonte audível 0,00000000000 1 o
Quando o intervalo entre dois sons, que não uníssonos, é

Audibilidade / A escala dos fons


~ importante observar que o nível de intensidade N não é
um número inteiro, os sons de frequência maior são denominados
harmônicos do de frequência mais baixa, chamado fundamental.

Timbre
••
••
uma grandeza subjetiva, mas sim uma grandeza física. Por exemplo,
um som de frequência 1000 Hz, com nível de intensidade 40 dB,
não produz a mesma sensação auditiva que um som de frequência O timbre é a característica sonora que permite distinguir sons
200 Hz com o mesmo nível de intensidade (40 dB). Graças aos de mesma frequência e mesma intensidade, desde que as ondas
trabalhos de Fletcher foi possível traçar uma série de curvas sonoras correspondentes a esses sons sejam diferentes. Por exemplo:
de mesma audibilidade, denominadas curvas isot ônicas, que
correspondem aos sons de diferentes frequências, as quais
produzem a mesma sensação subjetiva (figura a seguir). Para medir
essa sensação subjetiva ou audibilidade foi criada outra escala
dois aparelhos musicais, violão e violino, por exemplo, podem emitir
sons com a mesma frequência, mas com timbres diferentes, pois as
ondas sonoras possuem formas diferentes.
Na verdade, quando tocamos um instrumento, o som
••
logarítmica em que os valores são expressos em tons, cujo valor
corresponde, por convenção, ao valor do níve: de intensidade em
decibels para o som de frequência 1000 Hz.
produzido é dado pela frequência fundamental mais uma série de
harmônicos dessa frequência. Verifica-se que a frequência da onda
é igual à frequência mais grave emitida (menor frequência). ••
dB

y diapasão f\ / \ / \ / \
~V ••
r"\r"\ r"\ ô
-, flauta
VV~
ílnílnílllílõ
V
••
••
voz (a)

••
~ violino
o
20 Hz SOHz 1OOHz 300Hz 1kHz 3kHz 1OkHz

ITA/IME •
•• FíSICA li

•• Observações:
• Tubo fechado: quando a extremidade oposta é tampada;
Volume 2

•• Sabemos que, quando um impulso sonoro nos atinge o


ouvido, a sensação que provoca dura aproximadamente um
décimo de segundo (O, 1 s), logo:
• o reforço ocorre quando o intervalo de tempo entre a chegada
Os harmônicos possíveis no tubo fechado são dados por
um múltiplo ímpar da frequência fundamental. Assim, tais tubos
só possuem harmônicos de ordem ímpar.


••
do som direto e o refletido é praticamente nula;
• a reverberação ocorre quando o intervalo de tempo entre
a chegada do som direto e a do reflet ido é pouco inferior a
O, 1 s. Nesse caso, a sensação de audição se prolonga;
• o eco ocorre quando o intervalo de tempo entre a chegada
do som direto e do som refletido é superior a O, 1 s.

•• Tubos sonoros

•• Os tubos sonoros são elementos que possuem uma abertura


em uma das extremidades na qual um jato de gás enviado contra a
aresta de um bisei bifurca-se, de modo a produzir uma perturbação f =n~
4 /1

1•.
n
que acarreta a vibração da coluna de gás no seu interior.
Onde n para esse caso deve ser ímpar.

Tubo fechado r---- L~


_r- --==:::::::::::__j=------,>., = 4L

••
m'!'!l!r-ll~

............___ N
• A -----i1=~-~
"--...u.--===-----'i 1°'Har~ônicol
_ _ _ __..___,---, 1,. a ~L

••
Embocadura de flauta
~ X J 1

f,-~-3f,
Podemos classificar os tubos de duas formas:
• Tubo aberto: quando a extremidade oposta é aberta. ~X~J i2º Harmônico!
X, •-L
4

1•
• Os harmônicos possíveis no tubo aberto possuem frequências
múltiplas da fundamental.
TUBO ABERTO
~-_._.....,__
-
_,,___"--_ _'-' t, =~ •Sf,

(a) Aberto em ambos os lados


4L
i3º Harmônico!

1: Observação:
A extremidade da embocadura contém sempre um ventre
de pressão da onda estacionária na coluna gasosa. Em relação a
outra extremidade, será sede de um ventre, se for tubo aberto,

•• e um só, se for tubo fechado. Você seria capaz de explicar isso?


Lembre-se que a onda de pressão está sempre em oposição de
fase com a onda de deslocamento .

•• f = n~
n 2F
Interferência de ondas sonoras:
Tubo de Quinke

•• Onde n é um inteiro qualquer.

r-L---, ---te. .___


•• >< -
A
_r- - - - - - - - -
~
L.-_._._.....__ _ __ _~
1..1 = 2L

f,=f.=½
11° Harmônico!
!
rr----------~--=::s--::5~~=
A
--_-_-X_--"1
_:: -.: ~
~

- /flX X _r- -,---....,..-.,---"'"7""" >.., = L ' '


'

•• !.~!.=-!.~!.:7DX XX :·:r,,. 7/ 11
f, =:: '. =21,
12º ~armônicoi
2
B !
1 '

-1
1 1

dd ______-~ )
•• .., '
(a) Aberto em ambos os lados
13º Harmônico! cH
Ouvido
~ X-"1

• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••


O som é produzido pelo diapasão percorrendo: ABC e ADC.
No ponto C, teremos: interferência máxima ou mínima.

6n= ADC - ABC


Veja:
Suponhamos que uma fonte A emite 100 ondas por
segundo. Um observador O perceberá a passagem de 100 ondas
••
ru<=n·À

6n = (2n -1)-
À
2
a cada segundo. Entretanto, se o observador se move na direção
da fonte A, o número de ondas que ele encontra a cada segundo
aumenta proporcionalmente à sua velocidade, e a frequência
aparente será dada por:
••
Cada (x) cm que é acrescido ou reduzido causa uma diferença
de caminho de 2 · x.
~ = 2x ~ L = 4 · X
f =Í(v,+vo)
ap O V,
••
••
2

t + -20 cm --+t

~)))_,'ºli,:
e

D
. - - - - ~ Ouvido
o ••
10 cm

! ••
- - --
ruc = ABCD-AED= 7•64 cm - ruc = n· À= n·- f

f = n·
340
= n · 4450 Hz
340 Onde f 0 é a frequência da fonte, v0 a velocidade do
observador, e v, a velocidade do som. Assim, a frequência
aparentemente aumenta enquanto o observador se move em
••
••
direção à fonte. Quando o observador passa pela fonte A, a
7,64-10-2
frequência cai abruptamente, Já que ele passa a se afastar da fonte
n ~ 1 ~ valores possíveis. (nesse caso, v0 deve ser subtraída de v).

O efeito Doppler - Um engano de Christian Doppler

O austríaco Christian Doppler foi o


fap = fo( ~
v, )

O mesmo efeito ocorre se a fonte estiver em movimento,


••
••
primeiro a explicar o efeito que tem seu nome e
como no caso de uma ambulancia, que passa com a sirene ligada
também o primeiro a aplicá-lo erradamente.
por um observador. A figura abaixo mostra que as ondas produzidas
Ele previ u que um so m tem sua
se assemelham a esferas cujos centros se deslocam na direção do
tonalidade aumentada se a fonte sonora se
movimento da fonte.

••
aproxima do ouvinte. Esse efeito foi verificado
experimentalmente pelo holandês Buys-Ballot,
dois anos depois da publicação do artigo de
Doppler.
O efeito Doppler é o nome que damos ao fato da frequência
variar de acordo com o movimento relativo entre a fonte e o
observador. Lembre-se quando um carro passa buzinando do seu
lado, o som é percebido mais agudo quando o carro se aproxima e
mais grave quando o carro se afasta do observador.
••
De maneira geral, podemos calcular a frequência aparente
percebida pelo observador da seguinte maneira: ••
Nesse caso, a frequência aparente será:

••
Onde:
v,: velocidade do som
v,: velocidade da fonte
v0 : velocidade do observador
Caso a fon te se distanciasse do observador, teríamos: ••
(-v•)
f 0 : frequência da fonte (própria)
(,r,: frequência aparente (percebida pelo observador)
f.P = f0
v, +v,
••
ITA/IME •

•• fíSICA
Volume 2
li

•• Sejam
Derivadas
u e v funções deriváveis de x e n constante.
Exercícios

•• 1. y = u" => y' = nun- 1 u'


2. y = uv => y' = u'v + v'u

vu => y' = u'vv2- v·u


y. Quais as características das ondas sonoras que determinam a
altura e a intensidade do som ?
A) Comprimento de onda e frequência.

•• 3. y =

4. y = au => y' = au(ln a) u', (a >


5. y =eu=> y' = euu•
º· a* 1)
B) Amplitude e comprimento de onda.
C) Amplitude e frequência.
,.ill_Frequência e comprimento de onda .
~ Frequência e amplitude.

•• 6. y=log.u=>y'=~log.e

1 '
7. y= 1nu=>y ' =-u
u'
n,:"'som mais agudo é som de:
7· A) maior intensidade.
B) menor intensidade.

•• u
8. y = u• => y' = vuv-1 u· + u•(ln u) v'
9 . y = sen u => y' = u' cos u
C) menor frequência.
(ô)imaior frequência .
E) maior velocidade de propagação .

•• 10. y = cos u => y' = - u· sen u


11 . y = tg u => y' = u' sec2 u
12. y = cotg u => y' = -u' cosec2 u
n/(IME) Uma fonte sonora, de 60 Hz, desloca-se a 30 m/s,
r· entre duas paredes paralelas, em direção normal a elas.
Determine o número de batimentos por segundo entre os ecos .
Dados: velocidade do som v, = 330 m/s.

• 13. y = sec u => y' = u' sec u tg u


14. y = cosec u => y' = - u· cosec u cotg u

15. y = are sen u => y' = ---r:==";


u'
~(UFMG) Uma pessoa toca no piano uma tecla correspondente
à nota Mi e, em seguida, a que corresponde a Sol. Pode-se
afirmar que serão ouvidos dois sons diferentes porque as ondas

••
sonoras correspondentes a essas notas têm:
"11 - u 2
... - u'
amplitudes diferentes .
requências diferentes.
16. y=arccosu=>y'= , . - ,
v1-u
2 ntensidades diferentes.

••
D) timbres diferentes.
u· E) velocidades de propagação diferentes.
17. y = are tg u => y · = - -
1+ u2

18. y = are cotg u => - - 2


-u'
roJf·a
Uma experiência de demonstração divertida em mudar
tonalidade da VOZ enchendo a boca de gás hélio :

••
1+u
uma voz grave transforma-se em aguda (cuidado: não
u' procure fazer isso por sua conta l - inalar hélio é perigoso,
19. y = are sec u, !ui ~ 1=> y' = .fu2=, , !ui > 1
lul uz - , podendo levar à sufocação). Para explicar o efeito, admita
que os comprimentos de onda, associados à voz, são

••
-u'
20. y = are cosec u, lul ~ 1=> y '= ~ ·!ui > 1 determinados pelas dimensões das cordas vocais, laringe
2
!ui u - 1 e boca, estas funcionando como cavidades ressonantes,
de modo que a var ia ção de tonalidade seria devido
unicamente à variação da ve locidade do som (embora isso
Identidades trigonométricas
•• 1. sen2 x + cos 2 x = 1 A
não seja bem correto) .
Calcule a velocidade do som no hé
monoatómico, de massa atômica =
i ai20 ºC. É um gás
oi, com y = 1,66.

•~
2. 1 + tg 2 x = sec2 x ~,) constante universal dos gases R vale ,314 J/mol · K.
3. 1 + cotg 2 x = cosec 2 x
,J" 5xplique o efeito calculando a razão entre as frequências
do som no hélio e no ar para o mesmo comprimento de

•• 2 1-cos 2x onda.
4. sen x = - - - .
2
2 1+cos2x
;)6- (ITA) Um pelotão desfila em um ritmo de 120 passos por
5. COS X = - - - minuto, ao som de uma fanfarra, que o precede; nota-se

••
2 que a última fila está com o pé esquerdo à frente quando
6. sen 2x = 2 sen x · cos x os componentes da fanfarra estão com o pé direito à frente .
Sabendo que a ve locidade do som no ar é de 340 m/s,
7. 2 sen x · cos y = sen(x - y) + sen(x + y) o co mprimento do pelotão, incluindo a fanfarra, é de,

••
?Rt:oximadamente,
8. 2 sen x · sen y = cos(x - y) - cos(x + y)
w1o m
9. 2 cos x · cos y = cos(x - y) + cos(x + y) B) 680 m
C) 85 m
i -x)

10. 1 ± sen x = 1 ± cos ( D) 200 m
E) 490 m

• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Y.(Fuvest-SP) Uma fonte emite ondas sonoras de 200 Hz. A uma
distancia de 3400 m da fonte, está instalado um aparelho que
registra a chegada das ondas através do ar e as remete de volta
14. Um alto-falante de um aparelho de som emite 1 W de potência
sonora na frequência f = 100 Hz. Admitindo que o som se
distribua uniformemente em todas as direções, determine,
••
••
por meio de um fio metálico retilíneo. O comprimento dessas em um ponto situado a 2 m de distância do alto-falante:
ondas no fio é 17 m. Qual o tempo de ida e volta das ondas? A) o nível sonoro em dB.
Dado: velocidade do som no ar igual a 340 m/s. B) a amplitude de pressão.
(Ã))11 s C) a amplitude de deslocamento. Tome a densidade do ar como
)rf 17 s 1,3 kg/m3 e a velocidade do som como 340 m/s.
C) 22 s
D) 34
E) 200 s
s
D) a que distância do alto-falante o nível sonoro estaria a
1O dB abaixo do calculado em (A)?

O tubo de Kundt, que costumava ser empregado para medir a


••
~ (UFPE) Diante de uma grande parede vertical, um garoto bate
palmas e recebe o eco um segundo depois. Se a velocidade
do som no ar é 340 m/s, o garoto pode concluir que a parede
está sit uada a uma distancia aproximada de:
velocidade do som em gases, é um tubo de vidro que contém
o gás, fechado em uma extremidade por uma tampa M, que
se faz vibrar com uma frequência f conhecida (por exemplo,
acoplando-a a um alto-falante), e na outra por um pistão P,
••
A) 17 m
C)68 m
E) 340 m
B) 34 m
~ 170 m
que se faz deslizar, vanando o comprimento do tubo. O tubo
contém um pó fino (serragem, por exemplo). Ajusta-se o
comprimento do tubo com o auxílio do pistão até que ele entre
em ressonância com a frequência f, o que se nota pelo reforço
••
••
~ O ouvido humano é capaz de ouvir sons entre 20 Hz e da intensidade sonora emitida.
20000 Hz, aproximadamente. A velocidade do som no ar é,

......
aproximadamente, 340 m/s. O som mais grave que o ouvido 16.
p
humano é capaz de ouvir tem comprimento de ondas:
., ·i)-
••
1,7 cm B) 59,8 mm

f17m
6800 km

,><{'O aparelho auditivo,


D)6800m

Observa-se então que o pó fica acumulado em montículos

••
considerado no seu conju nto uma igualmente espaçados, de espaçamento M, que se pode medir.
"caixa-preta", que detecta um sinal sonoro no ar e o transmite A) A que correspondem as posições dos topos dos montículos?
A cérebro, tem como grandezas de entrada e saída: B) Qual é a relação entre M, f e a velocidade do som no gás?
~ ariação de pressão - impulsos elétricos. C) Com o tubo cheio de CO 2, a 20 ºC e f = 880 Hz, o

••
B) variação de pressão- compressão e distensão de moléculas. espaçamento médio medido é de 15,2 cm. Qual é a
C) variação de velocidade de moléculas - concentração iônica velocidade do som no CO2 , a 20 ºC?
nas células.
D) variação de velocidade - impulsos elétricos. 17. Um tubo de PVC, com 5 cm de diametro e 180 cm de

••
E) variação de pressão - concentração iônica nas células. comprimento, tendo as duas extremidades abertas, encontra-se
quase totalmente imerso na água de uma lagoa, como
Jf.' (IME) Há dez batimentos por segundo entre o 2° harmônico representa a figura abaixo. •
de um tubo aberto de órgão, de 8,5 m de comprimento, e o
3º harmônico de outro tubo fechado; entre os dois, o som mais
grave é o primeiro. Qual o comprimento do tubo fechado?
Velocidade do som v, = 340 m/s.

@ (ITA) Um diapasão de 440 Hz soa acima de um


••
tubo de ressonancia contendo um êmbolo
móvel, como mostrado na figu ra. A uma
temperatura ambiente de O ºC, a primei ra
ressonancia ocorre quando o êmbolo está a
1
h
••
uma distancia h abaixo do topo do tubo. Dado
que a velocidade do som no ar (em m/s) a uma
temperatura T (em ºC) é v = 33 1,5 + 0,607 T,
conclui-se que a 20 ºC a posição do êmbolo
1 êmbolo ••
••
Um diapasão de frequência igual a 256 Hz é posto a vibrar
para a primeira ressonância, relat iva à sua bem perto da extremidade superior do tubo. Erguendo-se o
posição a OºC, é: tubo lenta e verticalmente, com o diapasão sempre vibrando
A) 2,8 cm acima. nas proximidades de sua extremidade superior, ouve-se, pela
B) 1,2 cm acima.

••
primeira vez, um reforço do som (ressonância) quando o
C) 0,7 cm abaixo. comprimento da parte emersa do tubo é igual a 33 cm.
D) 1.4 cm abaixo. A) Calcule a velocidade de propagação do som no ar no local
E) 4,8 cm abaixo. do experimento.
_)
B) Erguendo-se mais o tubo, até sua extremidade inferior
JÍ- (IME) Dois harmônicos consecutivos de um tubo sonoro têm
frequências iguais a 425 Hz e 595 Hz. Determine a ordem desses
harmônicos e a frequência fundamental do tubo.
atingir a superfície livre da água, outros reforços do som são
percebidos. Determine os comprimentos da parte emersa,
em centímetros, nessas ocasiões. ••
ffA/ IME •
fíSICA li
Volume 2

~ (IME-RJ) Ao encher-se um recipiente com água, o som produzido / Uma onda sonora considerada plana, proveniente de uma sirene
fica mais agudo com o passar do tempo. em repouso, propaga-se no ar parado, na direção horizontal,
A) Explique por que isso ocorre. com velocidade V igual a 330 m/s e comprimento de onda igual
B) Determine uma expressão para a frequência fundamental a16,5cm.
do som em função do tempo, para o caso de um recipiente
cilíndrico com 6 cm de diâmetro e 30 cm de altura, sabendo
que a vazão do liquido é de 30 cm 3/s. Suponha que a velocidade
do som no ar no interior do recipiente seja 340 mts .

• e 19:" Uma co rda de um i nstrumento m usica l, de 50 cm de


comprimento e densidade linear ig ual a 2,50 gim , vibra no frentes de onda
~ modo fundamental com frequência igual a 260 Hz. Per1o Na região em que a onda está se propagando, um atleta corre,

•• dela, um tubo aberto ressoa também no modo fundamental


e são percebidos batimentos com frequência igual a 4 Hz.
Observou-se que uma ligeira diminuição da intensidade da
força tensor~ na corda acarretou um aumento da frequência
em uma pista horizontal, com ve locidade U igual a 6,60 m/s,
formando um ângulo de 60º com a di reção de propagação da
onda . O som que o atleta ouv~m frequência aproximada de:
A) 1960 Hz '8.)/1980 Hz

•• dos batimentos. Considerando a velocidade do som no ar igual


a J30 m/s, determine:
-t<v frequência fundamental f do tubo aberto.
;e} o comprimento L do tubo.
C) 2000 Hz
E) 2040 Hz
D) 2020 Hz

W. (ITA-SP) Um diapasão de frequência 400 Hz é afastado de um

••
,0"'a int ensidade F da força tensora na corda quando foram observador, em direção a uma parede plana, com velocidade
observados os batimentos de 4 Hz. , de 1,7 m/s. São nominadas: f 1 , a frequência aparente das
ondas não refletidas, vindas diretamente at é o observador;
20 Uma fonte sonora fixa emite som de frequência f0: O som f 2, a frequência aparente das ondas sonoras que alcançam o


é ref letido por um objeto que se aproxima da fonte com observador depois de refletidas pela parede; e f 3 , a frequência
velocidade u . O eco refletido volta para a fonte, onde in terfere dos batimentos. Sabendo que a velocidade do som é 340 mts,
co m as o ndas que estão sendo emitidas, dando origem a os valores que melhor representam as frequências em hertz de
ba timen tos, com frequências M. f 1, f 2 e f 3, respectivamente, são:
Mostre que é possível determinar a magnitude lul da velocidade A) 392, 408 e 16 B) 396, 404 e 8

•• do objeto móvel ~m função de 6f, f 0 e da velocidade do som v.

21 . (PUC -PR) Uma ambulância dotada de uma sirene percorre,


em uma estrada plana, a trajetória ABCDE, com velocidade de 1
\
C) 398, 402 e 4
E) 404, 396 e 4
D) 402, 398 e 4

••
2j. (ITA-SP) Um violinista deixa cair um diapasão de frequência
módulo constante de 50 km/h. Os trechos AB e DE são retilíneos 440 Hz .
e BCD, um arco de circunferência de raio 20 m, com centro no
ponto O, onde se posiciona um observador que pode ouvir o -------~-----ã:;,.
som emitido pela sirene .

•• A

.
B

,,
, ,,
, I

•• , ,'
o ""----------- D
h

•• E

Ao passar pelo ponto A, o motorista aciona a sirene cujo som

•• é emitido na frequência de 350 Hz. Analise as proposições a


seguir.
1. Quando a ambulância percorre o trecho AB, o observador
ouve um som mais grave que o som de 350 Hz;
o
A frequência que o violinista ouve na iminência do diapasão
toca r no chão é 4 36 Hz . Determine a altura da q ueda,
desprezando a resistência do ar.

••
li. Enquanto a ambulância p~rcorre o trecho BCD, observador
ouve um som de frequência igual a 350 Hz; ., / (ITA-SP) Considere a velocidade máxima permitida nas estradas
Ili. A medida q ue a ambulância percorre o trecho DE, o som
_r· ~orno sendo exatamente 80 km/h. A sirene de um posto
percebido pelo observador é mais agudo que o emitido pela ro doviário soa com uma frequência de 700 Hz, enquanto
um veículo de passeio e um policial rodoviário se aproximam

••
ambulância, de 350 Hz;
IV. Durante todo o percurso, a frequência ouvi da p elo emparelhados. O policial dispõe de um medidor de frequências
observador será de frequência igual a 350 Hz. sonoras. Dada a velocidade do som, de 350 m/s, ele deverá
multar o motorista do carro quando seu aparelho medir uma
Está correta ou estão corretas: frequência sonora de, no mfn~:

•• A) IV.
C) Ape nas li .
E) 1e 11 .
B) li e Ili.
D) 1 e Ili.
A) 656 Hz
C) 655 Hz
E) 860 Hz
~45 Hz
D) 740 Hz

•• ) ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
e
/ . Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel circular
' - que gira a uma velocidade angular constante com período T.
Uma sirene posicionada fora do carrossel emite um som de
' 1 frequência f 0 em direção ao centro de rotação.
J'- Com que velocidade escalar deve um observador deslocar-se entre
duas fontes sonoras estacionárias que emitem sons de mesma
).rtquência, para que perceba frequências na razão de 9:8?
~0m/s
••
No instante t = O, a jovem está a menor distância em relação
à sirene. Nessa situação, assinale a melhor representação da
frequência f ouvida pela jovem.
A) ~
B) 25 m/s
C) 40 m/s
D)10m/s
E) Nenhuma das respostas acima.
••
f /fo 1---.--.....-~-~ f/fo1 - - ~ - ~ ~ ~
"J'. (ITA/1989) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa próximo.
a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do carro está
emitindo uma nota de frequência f = 2,000 kHz. O ar está ~

parado e a velocidade do som em relação a ele é 340 m/s. Que
frequência o observador ouvirá:

••
o T/4 T/2 3T/4 T t o T/4 T/2 3T/4 T t
1. quando o carro está se aproximando?
C) D) li. quando o carro está se afastando?
f/fo f/fo
1 li

••
1 ---f----~---~---- A) 2,00 kHz 2,00 kHz
Jl_ 1,88 kHz 2, 12 kHz
(92,13 kHz 1,89 kHz
o T/4 T/2 3T/4 T t D) 2, 10 kHz 1,87 kHz
o T/4 T/2 3T/4 T t
E) 1,88 kHz

••
2, 11 kHz
E)
f/fo ~- (ITA/2007) Em uma planície, um balão meteorológico com um
emissor e receptor de som é arrastado por um vento fonte de
40 m/s contra a base de uma montanha. A frequência do som

O T/4 T/2 3T/4 T t


emitido pelo balcão é de 570 Hz e a velocidade de propagação
do som no ar é de 340 m/s. Assinale a opção que indica a
frequência refletida pela montanha e registrada no receptor
do balão.
••
'JÁ. (ITA) Uma pessoa de 80,0 kg deixa-se cair verticalmente de uma
faz 450 Hz
( C)i646 Hz l-,
B) 510 Hz
D) 722 Hz

••
/ ponte amarrada a uma corda P.lástica de tungee jumping com 1
E) 1292 Hz
16,0 m de comprimento. Considere que a corda se esticará até
20,0 m de comprimento sob a ação do peso. 7i (ITA/2003) Quando em repouso, uma corneta elétrica emite
um som de frequência 512 Hz. Em uma experiência acúst ica,
um estudante deixa cair a corneta do alto de um edifício .
Qual a distância percorrida pela corneta, durante a queda, até
o instante em que o estudante detecta o som na frequência
de 485 Hz? (Despreze a resistência do ar).
••
••
A) 13,2 m B) 15,2 m
~ 16,lm D) 18,3m
(:!_)19,3 m
Suponha que, em todo o trajeto, a pessoa toque continuamente

••
uma buzina, cuja frequência natural é de 235 Hz. Qual(is) é(são) 33. (IME) Uma montanha-russa denominada '•Canto do Dragão"
a(s) distância(s) abaixo da ponte em que a pessoa se encontra possui uma sirene no carro que emite um som com frequência
para que um som de 225 Hz seja percebido por alguém parado constante de 4000 Hz. Na parte do percurso mostrada na figura,
sobre a ponte? o loop tem raio r = 40 me os segmentos BC e FG são arcos

••
1,4 m B) 11,4 me 14.4 m de circunferência com raio r.fi.. No segmento AB, o carrinho
1.4 me 18.4 m D) 14.4 me 18.4 m desloca-se em um plano horizontal com velocidade constante.
1,4 m, 14,4 me 18,4 m Considerando que g = 10 m/s2 , que a velocidade do som é
320 m/s e que não há atrito no sistema, pede-se:

••
;:(. Das afirmações abaixo, a mais correta é: !E
A) A altura é a qualidade que permite diferenciar um som forte
de um som fraco. Sirene
B) A velocidade do som independe da natureza do gás em que
se propaga.
/
~ --A --~ H
C) A velocidade do som na atmosf era em relação a um
observador fixo na terra independe da velocidade do ar em
relação à terra.
@j3uando uma fonte sonora se afasta do observador, ele ouve
••
uma frequência mais baixa do que a emitida.
E) A velocidade do som independe da temperatura do meio
em que se propaga. •
•• FíSICA li
•• A) A frequência ouvida por um observador no ponto O, quando
Volume 2

37. Uma sirene que emite uma frequência f sobe verticalmente para

••
o carrinho passa por B com a velocidade mínima necessária cima a partir do solo a uma velocidade constante V. O ponto
para executar o loop circular completo. ~V,:>artida é a sirene a uma distância d de um observador.
B) Qual a frequência percebida por um observador no centro
quando a sirene está nos intervalos BC e FG?
r ~ ssumindo o observador parado, calcule, com base nos
dados, a frequência que o observador perceberá decorridos
C) Esboce um gráfico pela frequ ência percebida por um t segundos.

•• observador no centro durante todo o percurso de A até H.


? m observador parado percebe uma perseguição de dois
carros que estão "buzinando" para livrar o trânsito. Um dos
B) Considere agora que o observador começa a se afastar
horizontalmente do ponto de partida, a uma velocidade V',
no mesmo momento em que a sirene inicia o movimento .
Calcule, com base nos dados, a frequência percebida pelo

•• dois se aproxima, e o outro se afasta com a mesma velocidade.


O resultado disso é a percepção de batimentos com frequência f.
Encontre a velocidade de cada carro. As frequências das buzinas
são de f0 e a velocidade do som no ar ( v .
observador após ter decorrido t segundos.
(Velocidade do som: v)

} ' Uma unidade de intensidade sonora é:

~~~r~cm
•• @u = ~, [ FITT -,] B) u= 2 ~ , [ [ITT-,] 't,{rg/cm
D) dina/c2
2

••
E) joule/cm2
C)u='f[fITT-2] D) u = ~; [ fITT -1] J Se um orador elevar o nível sonoro de sua voz de 40 dB para
r · 80 dB, ele passa a consumir energ ia:

••
vf 40 vezes maior.
E) u =--º- 104 vezes maior.
f
~ 4 vezes maior.
~ A figura representa frentes de ondas esféricas emitidas por
D) 2 vezes maior.
E) 109 2 vezes maior.
um avião que se movimenta horizontalmente para a direita,
ao longo da reta r, com velocidade constante.
40: (ITA) Em uma banda de rock irradia uma certa potência em um

•• / - · nível de intensidade sonora igual a 70 decibels. Para elevar esse


nível a 120 decibels, a potência irradiada deverá ser elevada de:
A) 71%
8)171% _

•• e
Ç.)/ 100%
(0)3999900%
E) 10000000%

••
(OBF) Em uma indústria há uma bancada com 1O lixadeiras de
metal próximas uma das outras. No manual, o fabricante afirma
Considere A a velocidade de propagação do som no ar igual a que cada uma emite um ruído com intensidade sonora de
3 m/s e ./3 = 1, 7. 80,0 dB. Funcionando todas elas ao mesmo tempo, o ruído


Calcule a velocidade do avião. por elas emitido terá uma intensidade sonora, em dB, igual a:
m um determinado instante, o avião está na mesma vertical A)81 ,0 B) 88,0

••
que passa por um observador parado no solo. Sabendo que C) 90,0 D) 160
3,0 s após esse instante o observador ouve o estrondo sonoro E) 800
causado pela onda de choque gerada pelo avião, calcule a
altura do avião em relação a esse observador. d4 Que nível de intensidade, em decibels, terá o som recebido por
uma pessoa a 1O m de um instrumento musical que emite uma

••
/ •

36. Uma fonte sonora F, emitindo um som de frequência igual a onda sonora de potência constante igual a 125,6 µW?
500 Hz, desloca-se para Oeste, com velocidade vF = 2ofi. m/s. Dados: n = 3, 14 e I,.r = 10-12 W/m.

~ (UFPA) Uma fonte puntiforme produz a 50 m de distância um

••
N NE
som cujo nível de intensidade vale 50 dB. Em watts, a potência
/ .......
da fonte vale: A
A) 1t · 10- 1 'ª1)t · 10-3
w---------E C) 2n · 10-2 D) 4n · 10-3

••
F O
E) Sn · 10- 2

d A orelha de um ouvinte norma l recebe um som de intensidade


s r· ,,= 1000 ,,.,. em que ,,.ré uma intensidade sonora tomada como

•• O vento so pra de Oeste para Leste, com velocidade


v. = 40 m/s. Sabendo que, na ausência de vento, a velocidade
do som no ar é v, = 340 m/s e que todas as velocidades citadas
são relativas ao solo, calcule a frequência do som ouvida pelo
referência.
Em seguida, recebe um som de mesma frequência , mas de
intensidade 12 igual ao dobro da anterior, ou seja, 12 = 21,.
A sensação sonora também dobrou? Justifique com cálculos.


Dado: log 2 = 0,30
observador localizado no ponto O.

ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
45. (Unicamp-SP) É usual medirmos o nível de uma fonte sonora
em decibels (dB). O nível em dB é relacionado à intensidade 1
da fonte pela fórmula
48. Assinale o item que contém as afirmativas verdadeiras.
1. A energia média em uma onda estacionária em uma corda
presa nas extremidades é proporcional ao quadrado do
número de antinós.
••
••
Nível sonoro (dB) = 1O log10 .!.., li. A equação de Taylor não pode se r utilizada em ondas
lo
longitudinais.
em que 10 = 10- 12 W/m 2 é um valor-padrão de intensidade muito Ili. Os tsunamis produzidos em alto mar possuem pequenas
próximo do limite de audibilidade humana. amplitudes e alta ve locidade . Entretanto, ao chegar

••
Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir variam próximo à praia, a velocidade diminui com a profundidade
de individuo para individuo. No gráfico abaixo, esses níveis e a amplitude aumenta, tornando-se ondas gigantes, para
estão representados em função da frequência do som para conservar a energia.
dois indivíduos, A e B. O nível sonoro mencionado, quando um IV. A intensidade de uma onda eletromagnética depende do

••
ser humano começa a sentir dor, é aproximadamente 120 dB, quadrado da amplitude e do quadrado da frequência.
independentemente da frequência.
120 r--.-""r""T-rnn-rr--.----r--....,..,.,.rr--r-.-r,-,-T!T'"--,--., A) 1e li
: B) 1, li e Ili
e:
100 C) 1e Ili
ãi
::9. 80
o
õe:
o
.,,
60
D) 1e IV
E) Somente o item Ili está correto.

49. Duas ondas planas estão se propagando no espaço .


••
••
ã:i 40 As equações que regem tais movimentos são dadas por:
>
z 20 1; 1 (x, t) = a · cos(oot - kx)
o 1;2 (y,t) = a · cos(oot - ky)
10

o indivíduo B?
100 1000
Frequência (Hz)
®?ue frequências o indivíduo A consegue ouvir melhor que
10000
Uma se propagando no eixo x e a outra no eixo y. Pode-se
afirmar que:
A) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos
nos quais possuem interferência destrutivas são hipérboles
••
••
BYQual a intensidade I mínima de um som (em W/m 2) que
;:__· causa dor em um ser humano? que passam pela origem.
B) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos
@jm beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emitindo
um rufdo que atinge o ouvinte com um nível de 1O dB. nos quais possuem interferência destrutivas são parábolas


Quanto a intensidade I desse ruído precisa ser amplificada que não passam pela origem.
C) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula
para ser audível pelo individuo B?
do meio elástico na qual a onda se propaga é uma

/
uf A uma distância de 20,0 m de uma fonte pontual isotrópica,
- · o nível de intensidade sonora é de 30,0 dB . Desprezando o
amortecimento da onda sonora, pode-se afirmar que a distância
mínima na qual não é possível uma pessoa com audição normal
circunferência quando y = x ± ( n ± i)~-
D) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula
do meio elástico na qual a onda se propaga é uma elipse
••
A utar mais é:
\_&0,63 km
C) 0,23 km
E) 2,1 km
B) 0,40 km
D) 1,2 km
.( ~ \"4~>-
..ijíf_ com semieixos diferente para qualquer ponto do plano.
E) O lugar geométrico das interferências destrutivas será sempre
hipérboles, não importando se as ondas são transversais ou
longitudinais.
••
47. Para cada sentença a seguir, julgue verdadeiro ou fa lso.
( ) Os raios de o nda são sempre perpendicu lares às
superfícies de onda.
Jfi}Três auto-falan tes, que estão ligados a uma mesma fonte,
estão alinhados sobre a mesma vertical. Um microfone, que
se encontra muito longe, e a reta, que o liga ao auto-falante
••
••
Em meios isotrópicos, os raios de onda são perpendiculares do meio, fazem um ângulo de 60º com a vertical (ver figura) .
às superfícies de onda.
Os raios de onda são sempre retilfneos. ' 1

8 1/.
Em meios homogêneos e isotrópicos, os raios de onda

••
silo retillneos.
'
Os raios de onda representam a direção e o sentido de
propagação de uma onda.
-- --- ---
Em meios homogêneos e isotrópicos, as superfícies de --- ........... ......

••
onda de uma onda tridimensional só podem ser planas M
ou superfícies esféricas. 'T
Consideremos uma fonte puntiforme, produzindo ondas
em um meio tridimensional, homogêr:ieo e isotrópico. Sendo a separação entre os auto-falantes t muito menor que
As superfícies de onda são superfícies esféricas, cujo a distância ao microfone e o comprimento de onda produzido
centro é a fonte.
Assinale o item com os correspondentes julgamentos.
A) F, V, F, V, V, F e V
C) F, V, V, V, V, F e F
B) V, V, F, V, V, F e V
D) F, V, F, F, V, F e F
À= 0.75 m. Assinale o item que corresponde ao menor valor
de t para que o microfone não consiga captar som algum.
A) 0,5 m
C) 1,25 m
B) 0,75 m
D) 1,5 m
••
E) V, V, V, V, V, V e V E) 0,25 m

ITA/IME
••
•• FíSICA li
•• 51. A velocidade de propagação do som no oceano va ria com a
Volume 2

/ - (MNPEF) Um a das evidências de que o universo está em

••
profundidade de tem pera tura e sa linidade. A f igura (a ) abaixo expansão é o "Deslocamento para o Vermelho" observado nas
mostra a variação de velocidade do som ecom a prof undidade z, linhas espectrais emitidas pelas estrelas de galáxias distantes,
para um caso em que um va lor de velocidade mínima c0 em comparação com os espectros observados em sistemas
ocorre a meio cami nho entre a superfície do oceano e o terrestres. O responsável por isso é o efeito Doppler-Fizeau,
leito do mar. No te que, por co nveniência, adoto u-se z = O

••
que altera as linhas espectrais devido ao movimento relativo
na profundidade desse som de velocidade mínima, z = z5 entre fonte e o bservador. No caso, universo em expansão
na superfíc ie e z = -zl no leito do mar. Acima de z = O, e é significa que as galáxias observadas (fonte) estão se afastando
da do pela expressão de nós (observador). No contexto da astronomia, o termo
"Deslocamento para o Vermelho" significa que:

•• C = C0 ± bz,

onde b é a magnitude do gradiente de velocidade do som com


a prof undidade; b é assumido constante.
A) as linhas espectrais das galáxias se tornam vermelhas.
@s com primentos de onda das linhas espectrais das galáxias
são maiores que os observados nos laboratórios da Terra.
C) as estrelas das galáxias distantes se apresentam avermelhadas

•• quando observadas ao telescópio .


D) as intensidades das linhas espectrais se apresentam menores
que as esperadas .

•• @(MNPEF) Um astrônomo observa que t odo o espectro de


absorção de uma estrela p róxima encontra-se deslocado para
com primentos de onda menores que os previstos a partir da
composição química esperada nessa estrela. Isso significa que:

••
A) A estrela está se aproximando do Sistema Solar.
B) A estrela está se afastando do Sistema Solar.
C) A estrela está p raticamente em repouso relativo ao Sistema
Solar.

••
D) Na estrela existem elementos químicos que não são
Figura (a) encontrados no Sol.
z
~ ----------------------- (s's)- O esquema abaixo representa um trombone de Quincke.

••
A fonte é um diapasão próximo a F. O o uvido percebe uma
intensidade mínima para d igual a 5 cm e novamente para
d igual a 15 cm. Qual o comprimento de onda dentro do
t ubo?
X

••
0 ---------------------- • X Ouvido
s H

• - zb - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
( : d
••
J
••
F
Figura (b) Fonte
A Figura (b) mostra uma secção do plano x - z através do
oceano, em que x é a direção horizontal. A variação de e em A) 10 cm
relação a z é mostrada na figura (a). Na posição z = O, x = O, B) 20 cm

•• se encontra uma fonte cje som F. Um " raio sonoro" emitido a


partir de F faz um ângulo 00 com a vertical. Por conta da va riação
de e com z, o ra io será refratado. Mostre que a trajetória do
raio, deixando a fonte F e restringida às formas planas z - x,
J6'-
C) 40 cm
D) 25 cm
E) 35 cm

•• será um .arco de ci rcunferência com um raio R. Determine R (Enem) Ao assistir uma apresentação musical, um músico
em função dos parâmetros acima. que estava na p lateia percebeu que conseguiu ouvir quase
perfei tamente o som da banda, perdendo um pouco de
y. (MNPEF) Intensidades sonoras acima de 1,0 W/m 2 podem nitidez nas notas mais ag udas. Ele ve rificou q ue havia

•• produzir sensações audit ivas dolorosas e danos no aparelho muitas pessoas bem mais altas à sua frente, bloqueando a
auditivo humano. Suponha que intensidades mais baixas que visão direta do palco e o acesso aos alto-f alantes. Sabe-se
essa são seguras pa ra nós. Considere uma fonte sono ra com que a velocidade do som no ar é 340 m/s e que a região
potência média de 200 W, emit indo uniformemente em todas de frequências das notas emitidas é de, aproximadamente,

••
as direções. Desprezando ecos, reverberações e perdas de 20 Hz e 4000 Hz. Qual fenômeno ondulat ório é o princi pal
energia sonora para o ar, a menor distância que alguém pode responsável para que o músico percebesse essa diferenciação
chegar dessa fonte sem sofrer sensações audit ivas dolorosas é o m?
de, aproximadamente, ifração .

••
A) 1 cm eflexão.
~20cm C) Refração .
(d)4 m D) Atenuação.
D) 200 m E) Interferência.

• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
@(Enem/Enade) "Na camara de cozimento de um forno micro-
ondas, a flutuação de campo elétrico é adequada para o
aquecimento da água. Esse tipo de forno utiliza micro-ondas
com frequência de 2.45 GHz para alterar a orientação das
C) onda mecânica, e tem mesmo comprimento de onda da
onda incidente.
D) onda eletromagnética, que tem o mesmo comprimento de
onda da onda incidente.
••
moléculas de água bilhões de vezes a cada segundo. Essa foi a
frequência escolhida, porque ela não é usada em comunicações
e também porque dá às moléculas de água o tempo necessário
para completar uma rotação. Dessa forma, um forno de micro-
E) onda eletromagnética, que, devido à sua alta frequência, se
propaga com velocidade maior que a velocidade da luz.

y{ Em apresentações musicais real izadas em espaços onde o


••
••
ondas funciona por meio da ressonância, transferindo energia público fica longe do palco, é necessária a insta lação de
para os alimentos." alto-falantes adicionais a grandes distâncias, além daqueles
TORRES, C. M. A. et ai. Flslca: ciência e tecnologia.
Sao Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
localizados no palco. Como a velocidade com que o som se
propaga no ar (v""" = 3.4 · 102 m/s) é muito menor do que
O comprimento de onda da micro-onda presente no forno,
cm, é
A) O, 12
C) 8, 17
B) 1,22
D) 12,2
em a velocidade com que o sinal elétrico se propaga nos cabos
(v~,,.1 = 2,Q · 108 m/s), é necessário atrasar o sinal elétrico
de modo que este chegue pelo cabo ao alto-falante no
mesmo instante em que o som vindo do palco chega pelo ar.
••

E) 817 Para tentar contornar esse problema, um técnico de som pensou
em simplesmente instalar um cabo elétrico com comprimento

••
~ Enem) Ao contrário dos rádios comuns (AM ou FM), em que suficiente para o sinal elétrico chegar ao mesmo tempo que
uma única antena transmissora é capaz de alcançar toda a o som, em um alto-falante que está a uma distância de 680
cidade, os celulares necessitam de várias antenas para cobrir metros do palco.
um vasto território. No caso dos rádios FM, a frequência de
A solução é inviável, pois seria necessário um cabo elétrico de
transmissão está na faixa dos MHz (ondas de rádio), enquanto,
para os celulares, a frequência está na casa dos GHz (micro- comprimento mais próximo de:


-•
ondas). Quando comparado aos rádios comuns, o alcance de A) 1, 1 . 103 km
um celular é muito menor. B) 8,9 · 104);m
C) 1,3 . 105 km
Considerando as informações do texto, o fator que possibilita @ s,2 · 105 km
essa diferença entre propagação das ondas de rádio e as de E) 6,0 · 1013 km

••
micro-ondas é que as ondas de rádio são
A) facilmente absorvidas na camada da atmosfera superior j'Í. Para afinar um violão, um músico necessita de uma nota para
conhecida como ionosfera. referência, por exemplo, a nota Lá em um piano. Dessa forma,
@ capazes de contornar uma diversidade de obstáculos como ele ajusta as cordas do violão até que ambos os instrumentos

••
árvores, edifícios e pequenas elevações. toquem a mesma nota. Mesmo ouvindo a mesma nota, é
C) mais refratadas pela atmosfera terrestre, que apresenta maior possível diferenciar o som emitido pelo piano e pelo violão.
lndice de refração para as ondas de rádio. Essa diferenciação é possível, porque:
D) menos atenuadas por interferência, pois o número de A) a ressonância do som emitido pelo piano é maior.
aparelhos que utilizam ondas de rádio é menor.

••
B) a potência do som emitido pelo piano é maior.
E) constituldas por pequenos comprimentos de onda que lhes C) a intensidade do som emitido por cada instrumento é
conferem um alto poder de penetração em materiais de diferente.
baixa densidade. (Dili timbre do som produzido por cada instrumento é diferente.
1f a amplitude do som emitido por cada instrumento é
i;c/ As moléculas de água são dipolos elétricos que podem se alinhar
7 · com o campo elétrico, da mesma forma que uma bússola se
alinha com um campo magnético. Quando o campo elétrico
oscila, as moléculas de água fazem o mesmo. No forno de j
diferente.

(ITA) Supondo que você estivesse ouvindo a "Ária da corda de


sol" durante um banho de imersão. Sabendo ser a velocidade
••
micro-ondas, a frequência de oscilação do campo elétrico é
igual à frequência natural de rotação das moléculas de água.
Assim, a comida é cozida quando o movimento giratório das
moléculas de água transfere a energia térmica às moléculas
do som na água cerca de quatro vezes maior do que no ar,
imagine que lhe ocorresse fazer a seguinte experiência: durante
a execução de uma daquelas notas muito longas do violino,
mergulhar por um instante a cabeça toda na água. Certamente
••
circundantes.
A propriedade das ondas que permite. nesse caso, um aumento
da energia de rotação das moléculas de água é a:
reflexão. B) refração.
constataria que:
A) o som da mesma nota se tornaria agudo.
o som da mesma nota se tornaria grave.
altura do som não mudaria.
••
essonância.
difração.
D) superposição.

6tf.'A medida da velocidade de um veiculo, utilizando radar,


/ ' baseia-se no fato de que as ondas emitidas pelo radar e
~ (UFRGS)
o comprimento de onda na água seria cerca de ¼ do valor
percebido no ar.

Dois sons no ar, com a mesma altura, diferem em


intensidade. O mais intenso tem, em relação ao outro, •••
detectadas após serem refletidas pelo ve'.culo em movimento J\hapenas maior frequência.
têm frequências diferentes. Esse fenômeno é denominado
efeito Doppler.
A onda refletida pelo veículo citada no texto é uma:
~ onda mecânica, e se propaga com a velocidade do som.
~nda eletromagnética, e se propaga com a velocidade da luz.
(fil)ipenas maior amplitude.
C) apenas maior velocidade de propagação.
D) maior amplitude e maior velocidade de propagação.
E) maior amplitude, maior frequência e ma ior velocidade de
propagação. ••
ITA/IME
e• FíSICA
Volume 2
li

•• ~ (Unisinos-RS) "Walkman pode causar surdez. Por mais resistente


/ J• que seja o ouvido, o volume exagerado do aparelho é um
convite explícito a futuras complicações auditivas. "
X
2

••
Caderno Vida - Zero Hora, 914194 . Posição
Em relação à intensidade sonora, afirma-se que:
1. Aumenta de acordo com a frequencia do som; 1 300 ~ Sinal refletido !
li. Está relacionada com a energia transportada pela onda
o
sonora; a.

••
E
Ili. Diminui com o timbre do som . ~ 250 ~ Sinal refletido !
Das afirmativas:
A) somente I é correta. @ soment e li é correta.


C) apenas I e li são corretas. D) apenas I e Ili são corretas .
E) 1, li e Ili são corretas.
Figura 2

•• 6 Um senhor de idade repousa em seu apartamento que possui


altura h em relação ao solo. A uma distancia d da base do
prédio, aproxima-se uma sirene com velocidade v e frequência
Nessas condições, responda.
A) Quando a fonte está na p osição 1, qual d os pontos
indicados sobre o leito do rio pode ser considerado

••
f 0 • Sabendo que a velocidade do som vale e e o ar se move em
sentido cont rário à velocidade da sirene com velocidade v', responsáve l pelo eco reg istrado no receptor? Justifique
assinale o item que indica a frequência percebida pelo senhor. sua resposta.
B)· Considere que a velocidade do som na água é 1500 m/s
A) f=f c -~ -v'-d
e que o angu lo 0 é de 60º. Nessas condições, determine a


0
c - Jh2 + d2 - v'-d -v -d
p'rbfundidade do ponto sobre o leito do rio onde ocorre a
~ + v'- d
1• B) f = f
0

2
c -Jh2 + d -v'·d - v · d
reflexão do sinal detectado quando o navio se encontra na
posição 2.

••• C) f = f

D) f=f
0
v'-d
c -Jh 2 +d2 -v'-d-v -d

c -~ - v'-d
,./.Um men ino faz um api t o de bambu . Fecha uma das
7-vextremidades e sopra pela outra, emitindo uma nota musical.
Seu companheiro faz outro apito, deixando uma extremidade

••
O i 2 2 aberta e soprando pela outra, produzindo uma nota, uma
c -~h +d -v'-d+v · d
oitava mais aguda (ou seja, de frequência igual ao dobro da
E) f=fo c -~ -v '- d frequência do primeiro apito). Supondo sons fundamentais
c-Jh2 +d2 nos dois casos, determine a relação entre os comprimentos

••
dos dois apitos.
ftff A nota Lá-padrão tem frequência igual a 440 Hz. Em um piano,
7·· é possível atingir três oitavas acima e quatro oitavas abaixo ~ Unifor-CE) Quando uma ambulancia, com sirene ligada, se
dessa nota. Calcule, então, as frequências mínima e máxima
aproxima de um observador, este percebe:

••
das notas Lá desse instrumento.
~ umento da intensidade sonora e da frequência .
68. (Uepa) Para detectar o relevo do fundo de rios, o sonar pode ser B) aumento da intensidade sonora e diminuição da frequência.
utilizado gerando uma imagem acústica do fundo. Considere C) mesma intensidade sonora e mesma frequência.
que o sonar pode ser representado por uma fonte pontual D) diminuição da altura e va riação no timbre sonoro .

•• que produz onda esférica e registra o eco em um receptor


localizado praticamente na mesma posição da fonte . A Figura 1
representa um levantamento de dados de sona r em uma
região de leito plano e inclinado, nas posições 1 e 2 do navio .
f
E) variação no timbre e manutenção da altura .

Analise as seguintes afirmações.


(O 1) Durante a apresentação de uma orquestra. um som grave

•• Os intervalos de tempo entre a emissão e a recepção do eco.


para duas posições da fonte, estão representados na Figura 2.
Nesse experimento, as leis da óptica geométrica descrevem
precisamente o comportamento das frentes de ondas sonoras.
emitido por um contrabaixo e um agudo emitido por
um violino propagam-se com a mesma velocidade até a
plateia. ~

••
(02) Uma locomotiva parada em uma estação emite um som
X (apito) q ue se propaga no ar (sem vento) a 340 m/s.

=• 111' \ . !.., , ,
, ".,u.Y
1 ' .,. JL '>/
1
I •• li.... ,, '
1' \
2 ·-:::>'
1
Se, em vez de estar parada, a locomotiva estivesse
passando pela mesma estaçao a 20 m/s, o som emitido

••
(apito) se propagaria, no sentido do movi mento da
'"' ' '
''t ''\ ' '.. locomotiva, a 360 m/s. '>(
1
(04) Quando aumentamos o volume do rád io, a velocidade do
'' som emitido por ele também aumenta . .,._
'

••
' (08) Onda s sonoras de maior amplitude são sempre mais
''
' velozes que as de amplitude menor. .,,._
'••
Dê como resposta a soma dos números associados às afirmações

••
corret as.

ITA/IME
~
fíSICA
Volume 2
li ••
y-(UFPR) A figura a seguir mostra uma lilmina presa a um suporte
rígido, a qual oscila passando 100 vezes por segundo pela

..
posição vertical, onde estaria se estivesse em repouso.
''
~ (Enade) Na flauta, o tubo sonoro ressoa notas diferentes,
com frequências diferentes, de acordo com o número de
furos fechados pelos dedos do flautista. Com os furos todos
t ampados, é gerada a nota Lá, de 440 Hz. Abrindo alguns furos,
.,•
••
\ 1 , ,

\ ' ' , de modo a ressoar 2/3 do tubo, a frequência, em hertz, será:


\ ' ' ,'
\\,, ,,:/
,,,,,,,,
,,

Ê correto afirmar que:


• • •• ••
•-
(01) a frequência da onda sonora emitida no ar pela vibração
da lâmina é de 50 Hz. 1......,./" A) 145
(02) se a lâmina vibrass~o vácuo, não seriam produzidas )U._293
ondas sonoras. V l__g)560

••
(04) aumentando a amplitude da oscilação da lâmina e D)880
mantendo a mesma frequência, haverá uma diminuição > E) 1000
do comprimento de onda da onda sonora emitida no ar.
(08) a velocidade de propagação da ondJ sonora emitida pela 79. Suponha que você tenha um tubo de comprimento L
vibração da lâmina no ar depende da amplitude dessa contendo um gás cuja temperatura pretende encontrar. Uma
vibração. >'-
Dê como resposta a soma dos números assoc iados às
afirmações corretas.
extremidade é fechada, e a outra extremidade está aberta .
Um pequeno alto-falante de som, produzindo de frequência
variável, é colocado nessa extremidade. Você aumenta,
gradualmente, a frequência do alto-falante até que o som se .
••
J3. ~PA) As qualidades fisiológicas do som são:
~ltura, intensidade e timbre.
B) altura, sonoridade e timbre.
C) intensidade, sonoridade e timbre.
torna muito intenso. Se continuar aumentando a frequência, a
intensidade
intenso
diminui, mas, em seguida, percebe um som muito
novamente em frequências ainda mais altas. Olhando
para a frequência mais baixa em que o som é muito intenso,
••
D) timbre, volume e sonoridade.
E) limpidez, sonoridade e volume.

1( Dois diapasões vibram com frequências f


i
a o que se pode. ·
Mostre que a temperatura absoluta desse gás é dada por:

T= 16 ML2fo
2 ••
••
= 32000 Hz e
1 yR
f 2 = 30000 Hz. Se os dois diapasões forem colocados próximos
~ do outro, um ouvinte: Onde M é a massa molar do gás, y é a razão entre as
~ouvirá um som de frequência 2000 Hz. suas capacidades térmicas e R é a constante dos gases
B) não ouvirá som algum. . perfeitos.

••
C) ouvirá apenas o som de frequência 32000 Hz. ~ Qual próxima frequência, acima de f 0, terá um máximo de
D) ouvirá apenas o som de frequência 30000 Hz. intensidade sonora?
E) ouvirá um som de frequência 31000 Hz.
(ão: Para c~lcular a amplitude de vibração de um diapasão, faz-se

••
. A respeito das ondas estacionárias sonoras produzidas no ar, o seguinte experimento. . ·
/ podemos afirmar que: 1. Coloca-se o diapasão para vibrar com frequência f e, em
~em um nó de deslocamento, a pressão é constante. seguida, aproxima-se uma bolinha de massa muito menor
lfil}em um nó de deslocamento, a pressão varia. do que a massa do diapasão;

••
C) em um ventre de deslocamento, a pressão varia. li. A bolinha entra em contato várias vezes com o diapasão e
D) a pressão é constante tanto nos ventres como nos nós de ganha velocidade horizontal. Com isso, eleva-se até certa altura .
deslocamento. A maior altura percebida, após várias medidas, vale H.

@' No instante t = O, um garoto abandona uma pequena fonte Adotando a gravidade local como g, pode-se afirmar que a
0
sonora, que emite um som de frequência igual a 720 Hz,
na boca de um poço cillndrico vertical de profundidade H.
Essa fonte despenca, atingindo o fundo do poço no instante T.
amplitude de vibração do diapasão é dada por:
1
A) A=--
2rcf -.J T
/gH ••
••
No local, o módulo da velocidade de propagação do som no
ar é de 320 m/s. Admitindo que no instante em que o garoto
vê o impacto da fonte sonora no fundo do poço ele ouça o B) A=~ /gH
som dessa fonte com frequência igual a 640 Hz, determine,
2t v2
desprezando a resistência do ar e considerando g = 1O m/s2:
A) o valor de T.
B) o valor de H.

77. (Saraeva) Sabe-se que, se uma fonte sonora e um homem


C) A=

D) A=~
°3..JgH
f

dT
{gH ••
encontram-se, por exemplo, a uma mesma altura, então, na
direção do vento ouve-se melhor,o som do que em sentido
contrário. Como explicar esse fenômeno?
1
E) A= - -.f2gH
21tf

••
ITA/IME
r. le
FíSICA
Volume 2
li

•• 81. Um veiculo aéreo não tripulado possui uma fonte sonora


que emite ondas com frequência constante e igual a 500 Hz.
Da base de operações, o veiculo parte em baixa altitude para
rernnhecer o terreno segundo um determinado azimute. Um
B) A mesma experiência é feita à temperatura T2 > T1. Sabendo
que a seção reta do tubo tem área A e o coeficiente de
dilatação volumétrica do mercúrio vale p, obtenha a
expressão da nova altura da coluna de mercúrio, Ir Despreze

•• receptor fixo, na base, monitora a frequência aparente emitida


pela fonte sonora do veiculo. Após reconhecer seu objetivo
(alvo) e passar por cima dele, o veículo faz uma manobra e
inicia o retorno à base, segundo o contra-azimute. O gráfico a
a dilatação do vidro, assim como efeitos de capilaridade .
Considere que o volume do reservatório de mercúrio, VR, é
muito maior que o volume ocupado pela coluna de mercúrio .
C) Obtenha a relação entre as velocidades do som v2 / v1 em

••
seguir apresenta os dados colhidos pelo receptor. Determine a função das temperaturas T1 e T2•
distância em que o objetivo se encontra da base. Considere a D) Obtenha a expressão para a nova frequência fundamental
velocidade do som constante e igual a 340 m/s. de ressonância f 2•
Frequência E) Suponha que às temperaturas T1 = 17 ºC e T2 = 27 ºC as

•-
frequências fundamentais de ressonância são f 1 = 200 Hz
505 -----. -----, ---- f ---- 1 ---- - - - - - - -- . - -
e f 2 = 210 Hz, respectivamente. Sabendo que a razão
• 1 1 f
1 1 1 1 entre VRe A é 9 me que à temperatura de 17 ºC, (L-1 1) =
soo t
1
1
1
1
1
1
1
1
1 42,8 cm, calcule numericamente o coeficiente de dilatação

••
1 f t 1
495 -----~ ----+-----+-- ....- - 1
1 1 ' 1
do mercúrio.

-----~-----..........
1 1 1
1 1 1
490 Considere que: [3o "' 1,0171
1
1
1
1
1
1 . \/29
485 -----~----~----~
1
1
1
t
1
I
1
f

••
1 1 1 1
1 1 1 1
1
f
1
1
1
1
1
1
M um avião supersônico (ponto A) voa a uma velocidade v (v > v,;
v sen e = v,: velocidade do som) a uma distância h sobre o ponto
1 1 1 1

1O 20 30 40 50 60 70 Tempo (s) P, conforme a figura abaixo. A trajetória do avião faz um ângulo


p com a horizontal, e o ponto P parte do repouso no instante

• 82. (Professor Carlos Eduardo) Um dado instrumento, de massa


1 kg, emitindo um único som de frequência f 0, é solto no
instante t = O de uma altura h em relação ao chão, onde você,
imóvel, mede a frequência f que a cada instante chega aos
mostrado na figura . Calcule o valor mlnimo da aceleração
constante do ponto P para que a onda de choque (ponto C) não
o alcance. Escreva sua resposta como função de vscm, h, 9 e p.

•• seus ouvidos. O gráfico resultante de ~x t mostra uma reta


de coeficiente angular -3,00 x 1o-s. Desprezando a resistência
do ar, determine o valor da frequência f 0 • Sabe-se que esse

•• instrumento está carregado com carga q = +2C e que existe


um campo elétrico contrário à gravidade de valor E = 4N / C.
Adote: g vale 1O m/s2 e v, = 340 m/s .

83. (lberoamericana - Adaptada)

•• e p

1• 85. Um avião a jato supersônico está voando a Mach 2. Determine


o angulo de abertura do cone. Sabe-se que 2,5 s depois de o
avião ter passado diretamente acima de uma casa, a onda de

••
1 •

choque causada pela sua passagem atinge a casa, provocando


um estrondo sônico. A velocidade do som no ar é de 340 m/s.
Qual é a altitude do avião em relação à casa?

••
86. Um professor, ministrando uma aula experimental, explica para
os alunos do curso de engenharia que, na verdade, a variação
de pressão só se anula um pouco adiante da extremidade
aberta: a coluna de ar vibrante se estende um pouco além da

••
extremidade aberta. Para um tubo de secção circular e paredes
O estudo dos modos normais de vibração em uma coluna de ar nao muito espessas, esta correção terminal equivale a corrigir o
pode ser realizado por meio de uma experiência de ressonância. comprimento efetivo do tubo, acrescentando-lhes 0,6 R, onde
Um alto-falante, de frequência conhecida f (variável), emite R é o raio do tubo. O aluno, extremamente entusiasmado,
ondas sonoras em uma coluna de ar contida em um tubo de emite a nota lá (440 Hz) nas proximidades do tubo aberto em
vidro, com liquido no fundo (ver figura). Consideremos que o cima e contendo liquido até uma certa altura. A medida que
liquido seja mercúrio. vai baixando o nível de água no tubo, a 1• ressonancia aparece

•• A) Suponha que, à temperatura T1 , a altura da coluna de


mercúrio é 11• A velocidade do som, a essa temperatura, vale
v1• Se a altura total do tubo for de L, obtenha a expressão
da frequência fundamental de ressonância f 1 em função de
quando a altura da coluna de ar é de 17 ,5 cm e a 2ª quando
é de 55,5 cm.
A) Qual o comprimento de onda?
B) Qual o valor da correção terminal?

•• L, 11 e v1 •

ITA /IME
C) Calcule o diâmetro do tubo.

l
li
.,
FíSICA
Volume 2 •
87. Um automóvel e uma ambulância movem-se numa estrada,
lado a lado, no mesmo sentido, com velocidades constantes
e iguais a 72 km/h. A sirene da ambulância emite um som
Essa expansão, de certo modo, sustenta a teoria do Big
Bang. Inúmeras explicações cosmológicas surgem anos após anos .
Hoje, porém, já são conhecidas várias comprovações experimentais ••
••
de frequência igual a 1280 Hz. A partir de certo instante, o que concordam com tal. Uma das mais f estejadas foi a descoberta,
motorista do automóvel imprime à sua viatura a aceleração de em 1965, por Arno Penzias e Robert Wilson, da radiação de fundo,
1 m/s2 no sentido do movimento. Sabendo que a velocidade que ocupa todo o espaço e é exatamente o que os modelos e os
de propagação do som no ar é de 340 m/s, determine o cálculos dos cosmologistas previam como decorrente do Big Bang .
espaço percorrido pelo automóvel até seu motorista ouvir um Hubble foi homenageado quando teve seu nome usado para
som de frequência igual a 1240 Hz. Admita que o ar esteja
parado em relação à Terra, à qual são referidas as velocidades
mencionadas.
o telescópio espacial que hoje está em órbita. As ob~ervações desse
telescópio confirmam a hipótese de expansão do universo. Quem
diria! Afinal de contas, Doppler estava correto. ••
-•
A) 250 m B) 320 m
C) 360 m D) 420 m
E) 450 m
Exercícios Resolvidos
88. Tendo em vista a mudança no código de transito em
relação à proibição de qualquer som que possa ser
ouvido do lado de fora do carro, uma viatura entra em
perseguição para aplicar a multa em um jovem que se
01 . Uma fonte sonora de frequência f 0 ::; 1,8 kHz se move
uniformemente ao longo de uma linha separada de uma ••
••
encontra infringindo a nova lei. Sendo a velocidade da estação por uma distância 1 ::; 250 m. A velocidade da fonte
viatura vv = 20 rn/s, a velocidade do infrator v, = 1O m/s é igual a ri ::; 0,8 da velocidade do som. A frequência do som
e a velocidade do som no ar vs, determine o batimento percebida pelo observador quando a fonte se encontra no
ponto mais próximo da estação é:
percebido pela viatura na situação em que os dois entram
A) 9 kHz B) 8 kHz
em uma rua sem saída. Sabe-se que a frequência emitida
pelo infrator era constante e igual a f = 440 Hz.
C) 7 kHz
E) 5 kHz
Solução:
D) 6 kHz

••
Quando o observador recebe o som, a fonte ainda está a uma
certa distância x (na horizontal) do ponto mais próximo. Veja:
+- x --. ••
s~a

••
A) 128, 1 Hz Â
B) 92,3 Hz
C) 75,2 Hz '
D) 54,0 Hz
''
''
E) 27,4 Hz

••
' 1
'o
Assim, a frequência percebida será de

li QFique de Olho

Mas afinal de contas, qual o erro de Doppler? O erro estava


f - fo(vs_:;cose)-1 - ri:ose

Lembre-se que: ••
~

••
contido no seu artigo, que recebia o seguinte título: Sobre a luz X
- ::; - - - ~ cose ::; ri
colorida das estrelas Duplas. O título nos revela o que Doppler V1 V,
pensava: Ora, se uma estrela estivesse se afastando de nós, sua luz
ficaria avermelhada, pois a luz emitida teria frequências menores. Logo:

••
Na verdade, isso não se dá por dois motivos. Primeiro, fo
f::;--=5 KHz
o espectro de luz de uma estrela se estende muito além da faixa 1- T)2
visível. Logo, mesmo que esse espectro fosse deslocado, a luz
ultravioleta emitida pela estrela seria deslocada para a faixa visível, Resposta: E
ocupando o lugar da faixa azul que se deslocou na direção de
menores frequências. No final, a luz emitida continuaria branca.
Outro ponto é que, para haver deslocamento apreciável no
espectro, a velocidade relativa da estrela deveria ser muito grande.
02. Um refletor parabólico, que tem um raio de abertura circular
de 0,5 m, é usado para focalizar sons. Se a energia é emitida
do foco para o ouvido de um detetive, por meio de um tubo ••
••
As estrelas na qual o artigo se referia não possuíam, nem de de diâmetro 1,0 cm, com 12% de eficiência, a que distância
perto, tais velocidades. Hoje, sabe-se que galáxias distantes estão uma conversa sussurrada poderá ser ouvida? Considere o nível
se afastando com tremendas velocidades e, por causa do efeito de som de uma conversa sussurrada como sendo de 20 dB a
Doppler, o espectro que elas enviam, e chega até nós, é deslocado 1,0 m da fonte, considerada pontual, e o mínimo para escuta

••
para frequências mais baixas. Esse fonômetro é conhecido como como OdB. Adote Jj = 1, 73 .
deslocamento para o vermelho. Quem primeiro observou isso foi A) 820 m B) 544 m
o astrofísico americano Edwin Hubble, em 1929. Daí o surgimento C)346m D) 173m
da ideia de que o universo está em expansão. E) 59 m

ITA/IME •
,,..
•• FíSICA
Volume 2
li

•• Solução:
No instrumento de captação, como 12 % da energia por tempo
é transmitida para o ouvido do detetive pelo tubo, temos:
3!
f1 = - - = 11,4 kHz
21 p

•• Pot = lde1e11ve1t (O, 5 · 1O-2)2 00 ~ecebido1t ( O, 5)2


= 112 si
f2 = - - = 19 kHz
21 p
= 1200 l,ecebido
ldetetive
7l
•• 1Olog (!detetive) = 1Olog (120Ol,.,ebído ) = f3 = - - = 26,6 kHz
21 p
= 1Olog (1200) + 1Olog(l,e,ebido)

Em seguida, devemos saber qual a distância mínima. Como a 9i


f4 =- - =34,2 kHz

• fonte é pontual, devemos ter: 21 p


2

••
P04 = l 4rt(1}2 = I,ocebido 47td
t5 = .!._! [ = 41 8 kHz
1Olog (1) = 1Olog (1,e,ebído d2 ) = 1Olog (~ocebido ) + 1Olog ( d
2
) 2I Vp '

e
Substituindo, temos:
10log (ldeteuve ) = 1Olog (1200) + 10log (1) - 1Olog( d
2
)
f6 13t
=- - = 49.4
21 p
kHz

•• No caso de não se perceber mais a conversa, devemos ter


10log(ldetelive) = O dB. Assim:
10log(1200)+20 = 10log(d2 )
f7 = -15!- > 50 kHz
21 p

Logo, as frequências desejadas são 4: 26,6 kHz, 34,2 kHz,

•• 109(1200) + 2 = log( d2 )

109(120000) = log( d2 )

d= .J120000 = 2 -1, 73 · 100 = 346 m


41,8 kH z, 49.4 kHz .

Bibliografia
CALÇADA, Caio Sérg io. Física Clássica - Óptica e Ondas - 2° Grau.

••
1 •

Resposta: C FEYNMAN, Richard P. Lições de Física de Feynman. Editora: Artmed .


IRODOV. Prob/ems in General Physics. MIR MOSCOU.
03. Uma barra de cobre de comprimento 1 = 50 cm é fixada no NUSSENZVEIG, Hersh Moyses. Curso de Física Básica 2 - Fluidos,
ponto médio deixando suas extremidades livres. Quantas Oscilações e Ondas de Calor.
frequências naturais (harmônicos) existem entre 20 kHz e TIPLER , Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros,
50 kHz? As oscilações são longitudinais. vol. 1.
1•
••
Dados: lndian National Physics Olympiads - Theory Problems. Compiled.
Módulo de Young do cobre: Ec., = 130 GPa; by Vijay A. Singh e Shirish R. Pathare .
Densidade do cobre: p = 8,9 g/cm 3 .
Solução:

••
A barra de cobre com as duas extremidades livres possui seu
primeiro harmônico do tipo:
Anotações

••
••
O próximo harmônico possível, por conta do ponto médio estar
preso, deve ser do tipo:

•• Assim, as frequências são do t ipo:

f = 2n+1 [
" 21 VP
1l
f0 = - - = 3, 8 kHz
21 p

ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li •-~
Anotações ••
••
••
••
••
-•
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
ITA / IM E

••
•• FíSICA Ili
•• CORRENTE ELÉTRICA E f LETRODINÃMICA

•• CORRENTE EL~TRICA
Conteúdo:


••
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................82
Unidade de corrente ................................................................................................................................................................................................... 82
Continuidade da corrente elétrica ...............................................................................................................................................................................83
Teoria microscópica da condução ...............................................................................................................................................................................84
Unidade de resistência .............................................................-...................................................................................................................................85
O efeito da temperatura na resistência .......................................................................................................................................................................86


Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 86
RESISTORES
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 89

e Simetrias ...................................................................................................................... ................................................................. .............................. 93


Exercícios ............................................................................................................... .... ................................................................................................96

•• CIRCUITO ELITRICO
Sentido do movimento de elétrons livres ........................................................................ ... .................................. .................................................. .. 105
Exercícios .................................................................................................................... ................................... ......................................................... 115

••
••
••

••
••
••
••
••
••
FiSICA
Volume 2
Ili •
~

Corrente Elétrica
Costumamos classificar a corrente elétrica de acordo com a
situação a que corresponde o movimento de cargas. Uma corrente
elétrica de convecção ocorre quando se verifica a translaçao de uma
nuvem de elétrons (como em tubos catódicos) ou de fons, ou ainda
••
Introdução
quando observamos as cargas estáticas de um corpo carregado em
movimento. Uma corrente elétrica de condução se dá quando os
portadores se movem em um material estacionário, como em um
metal; em que os elétrons de valência atravessam uma rede cristalina
com íons positivos em posições fixas.
••
Consideramos uma região do espaço em que exista uma
distribuição de cargas em movimento. Seja uma superfície de área A,
real ou imaginária, nesta região.
Quanto ao sentido da corrente, costumamos classificá-la
como contínua quando o campo elétrico externo possui sempre o
mesmo sentido e alternada quando o senti<:Jo do campo externo é
invertido periodicamente.
••
••
Definimos a corrente elétrica média como sendo a razão
entre a carga líquida que atravessa a superfície num determinado A)
sentido, e o intervalo de tempo transcorrido.
=0 ,. -- ' 'l (a)

••
I =0 ,
=0 1 ,
•t
' 1
=0 ="/3) \
- I ~0 B)

••
=0 ~0 :
\. =0,\ r---7 (c)
' -- '"'A
Movimento de cargas ordenado
,__,
1 1
1 1

••
'-----'
Éevidente que, se o movimento de cargas é aleatório, com
portadores de carga se movendo em todas as direções, devemos
ter uma corrente elétrica média nula, pois a cada portador que C)

••
atravessa a superfície em um sentido, corresponde a outro que a
atravessa no sentido contrário. Neste caso: i~b) •t
óq
I = - =O
ót

Porém, se existe um sentido preferencial de movimento dos


portadores, o que acontece é bem diferente, pois a contagem dos
portadores indica que um número maior deles atravessa a superflcie
D)

(d) ••
nesse sentido. Isto nos dá uma carga total (líquida) óq não nula e
uma corrente elétrica média dada por:

I = 6q
6t Forma de onda de uma corrente contínua (a ) e corrente alternada em forma de •••
Podemos também definir a corrente elétrica instantânea onda harmônica (b), quadrada (C) e triangular (D)

••
na forma :
. óq dq Quanto à duração da corrente elétrica ela pode se r
I = hm - = - classifica da como transiente, se for curta duração, como a que
111 ....0 ót dt
surge no processo de redistribuição de cargas em um condutor até

••
Aqui, q(t) e i(t) são funções do tempo . A pa rtir da ating ir o equilíbrio eletrostático; ou estacionária se é produzida por
representaçao gráfica da corrente elétrica, ou seja, da forma de uma diferença de potencial mantida por um agente externo (como
veremos mais adiante, uma corrente estacionária deve ser produzida
ondas da corrente elétrica, podemos calcular a carga que atravessa
por uma fonte ou gerador - de tensão ou corrente).
a superfície de referência, em um intervalo de tempo 6t. Basta


calcular a integral (ou seja, a "área" sob o gráfico) da corrente
elét rica no tempo: Unidade de corrente

i (t)
óq = J,,
i(t) dt A unidade de corrente elétrica no SI é o ampere. O ampere
é definido originalmente como segue:
"Quando dois condutores retilíneos paralelos, afastados um
metro, interagem com uma força por unidade de comprimento de
••
2 x 10-7 N/m, a corrente elétrica que os atravessa vale um ampere ( 1 A)."
Esta definição, decorrente do eletromagnetismo equivale
exatamente ao fluxo de uma carga de 1C na superfície de referência
após 1 s:
••
GrMico de corrente elétrica contra o tempo
lA=~
1s

~

ITA/IME

•• FíSICA Ili

•• Por vezes usaremos submúltiplos do ampere como


miliampere (1 mA = 10-3 A) e o microampere (1 mA = ,0-6 A).
Volume 2

•• No sistema CGS (ES) a unidade é o statAmpere, tal que:


2997924536,8431 statA, ou seja: 1A"' 3,0 · 109 statA.

••
O vetor densidade de corrente elétrica
A definição da corrente elétrica como razão entre carga e
tempo nos leva a concluir que ela se trata de uma grandeza escalar.
Partição de uma superfície de referência em um conjunto

••
Não obstante, o movimento de cargas deve conter uma
de pequenas superfícies M, tais que o vetor 1 seja praticamente
informação de direção e sentido, que só pode ser descrito por uma constante.
grandeza vetorial. A corrente elétrica total será a soma de todas as correntes
Tal grandeza é a densidade de corrente (1) cujo caráter elementares que atravessam cada uma das superfícies t.A..,:

••
vetorial ficará evidente na definição a seguir. Consideremos um meio
condutor com uma densidade de portadores (número de portadores r = L~ = L1 . iik6Ak
k k
por unidade de volume) dada por:

-• N
'1 = -
V

N-+ números de portadores


Transformando-se em integral quando fazemos o limite:
,= p-ndA
A corrente elétrica, portanto, pode ser considerada como o

•• V-+volume

Suporemos que a carga dos portadores é igual a e e que eles


se movem pelo condutor com um vetor velocidade média igual a
n,
Consideremos uma seção plana de área A, um versar perpendicular
v.
fluxo do vetor 1, ou seja, a integral de superfície da densidade de
corrente.
Ou seja, a densidade da corrente é a corrente elétrica por
unidade de área. Éevidente que a unidade de densidade de corrente
no SI é o ampere por metro quadrado (A/m 2) . _ _
É importante observar que, da expressão J = '1 ev, decorre

••
a ela, outra seção, de igual área, paralela e anterior a ela conforme que o sentido da densidade de corrente (e, portanto, o "sentido"
a figura: atribuído da corrente) só coincide com o sentido do vetor velocidade,
no caso em que os portadores de carga são positivos.
Entretanto, o principal caso que estudaremos será o da
condução em metais, que têm como portadores de cargas livres

•• os elétrons, de carga negativa. No caso dos metais o "sentido"


da corrente é contrário ao sentido do movimento real de cargas
(comumente denomina-se o primeiro sentido convencional e o
segundo sentido real da corrente).

•• ~0 =0 =0 =0

•• Definindo como ,M o tempo necessário para um portador;


inicialmente na seção 1 chegar à seção 2, geramos um cilindro, de
base A em altura h = V ót cos e = V· ót.n
=0 =0 =0 -=::0
=0 =0 =0 =0

••
O volume deste cilindro é dado por: V = Ah e a carga total
de todos eles é: óq = '1 eAv· n ót. -+ sentido real da corrente
Podemos dizer que: +- sentido convencional da corrente
Amostra de um condutor metálico representando os sentidos real e

•• . óq dq - -
I = l1m - =-= 11 e Av · n
õl--+O ót dt

Quando a secção é perpendicular à velocidade, temos:


convencional da corrente elétrica.

Continuidade da corrente elétrica

•• 1= 11Ave

Para definirmos o vetor densidade de corrente basta


Consideremos uma superfície fechada A. definindo o volume
finito V, em uma dada região do espaço:

•• formarmos: A

•• Considerando uma superfície de referência que possa ser


dividida em várias pequenas áreas M, temos:
Superflcie fechada ("gaussiana")

• ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 2

Através da superfície sai (o versor aponta para fora da


superfície) uma corrente elétrica total:

1= J} · ndA

É evidente que a superficie A envolve todas as cargas
distribufdas pelo volume v. A carga total em questão vale: ••
f
q = pdV
V

Em que pé a densidade volumétrica de ca rgas. De acordo ••


••
com o princípio de conservação da carga total deve conservar-se.
Seja a carga total denotada por Q, a carga contida no volume q e
a carga que deixa o volume q', temos:
Q = q + q' = constante
C)

••
dQ dq dq'
-=-+-
dt dt dt
Mas a derivada da carga que deixa o vclume V nada mais é
do que a corrente que sai através da superfície A, ou seja:
f
d pdV
--+
dt A
_
j1 · n dA = O
Esta é a forma integral da equação da continuidade da carga
elétrica. Quando a carga contida no volume permanece constante,
Teoria microscópica da condução
Consideremos um condutor metálico filiforme (em forma de
fio), de dimensões L (comprimento) e A (área de seção transversal),

••
sobre o qual se aplica uma ddp de valor v:

•-
ou seja, quando não há acúmulo de cargas, esta equação reduz-se
simplesmente a: V

fJ ·ndA = O
A

('-----_------>,,,,,10 ·
Se dividirmos a superficie fechada A em um conjunto de
superfícies abertas t:,,Ak, e associarmos a cada uma delas uma
corrente ik, podemos chegar ao resultado: Representação de um condutor filiforme. ••
I = 2:ik = O
k A diferença de potencial aplicada faz surgir um campo
elétrico que, suposto uniforme e na direção do fio, tem módulo
dado por:
••

V
E=-
L

Como vimos anteriormente, devido à estrutura eletrônica


dos metais, que possuem um ou dois elétrons na última camada por
átomo, estes elétrons tornam-se " livres" compondo a "banda de ••
••
condução" do metal. Tais elétrons, enquanto não há campo elétrico
Superfície A, submetida ã partição em k superfície 6.Ak. no metal, possuem um movimento completamente aleatório. Este
movimento é permeado de colisões com os íons de rede cristalina
Se o volume envolvido pela superfície A for pequeno, do metal, (na realidade eles são repelidos pelos elétrons de valência


de modo a poder tratá-lo como um ponto de conjunção ou que compõem a eletrosfera do fon), conforme a figura abaixo.
ramificação no condutor (o que conheceremos como "nó" do O resu ltado é um movimento de cargas inteiramente caótico,
correspondendo a uma corrente elétrica média nula.
circuito elétrico) podemos chegar ~ primeira Lei de Kirchoff, que
admite os enunciados:
0 0
nula".
"A soma algébrica das correntes que fluem de um nó é

ou
0 0 ••
••
"A soma das correntes que 'entram' em um nó é igual à
soma das correntes que 'saem' do mesmo nó".
Ambas correspondem à expressão ~) = o, em que as
k 0 0 0
••
correntes que "saem" são consideradas positivas e as que "entram"
são consideradas negativas. A 1ª Lei de Kirchoff aparece exemplificada Trecho de um condutor metálico mostrando 6 comportamentos de um
a seguir: elétron livre quando não há ddp aplicada. O movimento é aleatório
e a corrente elétrica média é nula.

ITA/IME •
•- FíSICA Ili

•e
Volume 2

Ao se aplicar uma ddp (e, portanto, um campo externo, Logo:

1•• surge uma força elétrica que tende a acelerar os elétrons na direção
oposta. Porém, a característica aleatória do movimento eletrônico
não desaparece completamente, e as colisões com os íons da rede
cristalina persistem. No resultado final é que aparece uma corrente
1 = N e2 A V
bl
A corrente elétrica que surge no condutor é, portanto,
proporcional à ddp que lhe é aplicada. O fator de proporcionalidade

••
elétrica média não nula, correspondendo a um vetor densidade de é dito condutância (G)', tal que:
corrente na direção e sentido do campo, ou seja, do maior para o N e2 A
menor potencial. Esta corrente elétrica sofre uma resistência tanto I =GV :::>G=--
bL
maior quanto maior for o número de colisões dos elétrons como
os íons. O fenômeno é ilustrado na figu ra a seguir: A equação que relaciona corrente e ddp pode ser invertida,

•-- 0
0 0
resultando:
V= ~
Ne2A

resistência do condutor (R), tal que:


I

O fator de proporcionalidade é identificado como a

•-
R=~
Ne2 A
0 C~J 0 E J
Dessa forma, escrevemos que:
j V= Rij


Trecho de um condutor metálico, mostrando o comportamento de um
A equação destacada é dita 1• Lei de Ohm, proposta
elétron livre quando há ddp aplicada . O movimento não deixa de ser
inicialmente de um ponto de vista empírico.

•• caótico, mas há uma corrente elétrica média não nula no sentido do


campo elétrico.

É evidente que as colisões sofridas pelo elétron têm, sobre


ele, o efeito de uma força de retardamento. A suposição mais
Percebemos que tanto a condutância como a resistência,
contêm, nas suas expressões, parâmetros que dependem do tipo
de material condutor em questão (b e N) e medidas das dimensões
do condutor (L e A). É conveniente agruparmos a dependência
do material em duas novas grandezas: a condutividade (cr) e a

•• simples que se pode fazer acerca do comportamento médio desta


força é do tipo:
f =-bii
resistividade (p), tais que:

Iª =¾I
•e
Isto é bastante razoável. na medida em que se trata de
uma força de oposição ao movimento eletrônico e que o número b
de choques, e, portanto, a força média, deve ser proporcional à Em que P = Ne2
velocidade com que o elétron se desloca no meio.
Assim, podemos obter a seguinte relação:
O comportamento dessa força média é equivalente ao de

•• uma "força viscosa" exercida por um f luido sobre um corpo que nele
se desloca. Assim como a resistência do ar, o atrito, e outras, esta
força é claramente dissipativa. (Basta verificar que a integral de linha
desta força, ou seja, o trabalho por ela realizado, é sempre negativo).
IR =p¼I
A equação destacada é a 2ª Lei de Ohm que estabelece a
dependência da resistência de um condutor filiforme em função do

•• Como o efeito mais imediato da ação de uma força dissipativa é a


transformação de energia mecânica em energia interna (térmica),
a condução de corrente elétrica num condutor deve-se dar às custas
do aquecimento do meio, da mesma forma que duas superfícies se
material de que é constituído e de suas dimensões .
Agora que você está entrosado com essas grandezas, é fácil
mostrar que:
J"i=crEJ

•• aquecem ao serem atritadas ou que um corpo se aquece ao se mover


na atmosfera terrestre. A dissipação de energia por um meio condutor
ao conduzir uma corrente elétrica denomina-se efeito Joule e será
estudado em maiores detalhes na seção VIII.
Unidade de resistência
A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional

••
Podemos mostrar que, ao estabelecermos uma ddp no é o Ohm (O), dado por:
condutor da Figura, os elétrons são acelerados até atingirem uma
V= RI
velocidade média limite, que corresponde à corrente estacionária.
Neste caso, a força de resistência equilibra a força elétrica, conforme 1 Ohm = 1 volt
1 ampere

••
o esquema a seguir:
Ou seja, o Ohm é a resistência de um elemento passivo de
circuito tal que uma diferença de potencial constante é igual a um
lfl=bv ---e--- lFl=eE
--+
volt, aplicada em seus terminais. faça circular nele uma corrente
elétrica invariável, igual a um ampere.

••
Elétron submetido à ação da força elétrica e de força de resistência. É fácil deduzir que, no SI, a unidade de resistividade é tal que:

eV p = R~ ~ unid (p) = unid. (R) ~


bv = eE-+ v = - f
bL

••
unid (A) . _
Considerando que há 11 elétrons por unidade de volume no => . ( ) => unid. (P) -
unid P.
n .m
condutor, a densidade de corrente é dada por:
A unidade de condutancia no SI, evidentemente ao inverso
do Ohm, é o sistema (S), tal que:

••
J= ri e v
1S = 1n-1

ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili •-
A condutividade é medida em siemens por metro, como
verifica mos facilmente: MATERIAL
RESISTIVIDADE
A 70°c
COEFICIENTE DE
TEMPERATURA
(º C) -•
••
'd. (o ) = .d (G) unid. ( f) Metais Prata 1,59x10-8 0,0041
o = G -P =:) Uni Uni . . ( ) =:)
A un1d. A Cobre 1,67 X 10-8 0,0068

:::) unid. (cr) = Sim Ouro 2,35 X 1o-s 0,0040

••
Alumínio 2,65 X 10-S 0,0043
A seguir, apresentamos alguns valores de condutividade para Tungstênio 5,51 X 10-8 0,0045
materiais condutores e dielétricas: Niquei 6,84 X 10-8 0,0069

-
Ferro 9,71 X 10· 8 0,0065
Material Condutividade (Sim) Platina 1, 10 X 10-7 0,0039
Cobre
Ferro
Agua do Mar
5,8 X 107
1,0 X 107
5,0 X 10º
2,ox10-3
Ligas Metálicas
Chumbo
Mercúrio
Latão
2, 10 X 10·7
9,58x
8,00 X 10-8
10-7
0,0042
0,0009
0,0015 -•
••
Areia Niquelina 4,20 X 10-7 0,0002
Quartzo 8,3 X 10- 13 Manganina 4,20 X 10-7 0,0000
Constantan 4,90 X 10-7 0,0000
Comparaçao entre valores de condutividade elétrica.
Nicromo 1,00 X 10-6 0,0004

O efeito da temperatura na resistência


As variações de temperatura provocam, em geral,
Semicondutores Germanio (puro) 0,46
Gerrnanió (+ As a 0,01 1
Sx1~%)
-0,0480

·-- ••
modificações nas características de condução dos materiais.
Consideremos inicialmente o caso dos metais. Ao se elevar
a temperatura de um metal, aumenta a amplitude de oscilação dos
íons da rede cristalina. Isto faz com que os choques dos elétrons de
Outros
Condutores
Grafite
Solução
(saturada) de
Nall
1,40 X 10-5

0,044
- 0,0007

-0,0050 ••

condução com os fons se tornem mais frequentes. A consequência Dielétricos lodo 1,30 X 107 ·-·

-
imediata é que a condução de corrl:'nte elétrica se torna mais penosa.
A condutividade do metal se red uz e a resistividade aumenta com Madeira 108-1011 ·-·
o aumento da temperatura. . Vidro 1010:.10 " ----
Nos semicondutores, o efeito é completamente oposto. ----
Como sabemos, a elevação da temperatura faz crescer o número
Quartzo 1,30x10' 3
e
••
Óxido de 1,0 X 1014 ·-·
de portadores, com a promoção de elétrons~ banda de condução. alumínio
A condutividade cresce e a resistividade diminui ao aumentarmos
a temperatura .
Enxofre 2,0 X 1015 ---
As soluções eletrolíticas também conduzem mais facilmente
quando a temperatura cresce. Como sabemos, temos uma corrente
de convecção, e não de condução. Não existe o confronto com
átomos praticamente fixos, como nas corre ntes de condução.
O efeito preponderante é o aumento da velocidade com que se
Exercícios de Fixação

01. Uma esfera de raio R condutora tem carga q e gira em


••
deslocam os portadores.
Outros exemplos importantes são o de grafite, cuja
resist ividade cai com o aumento da temperatura e ligas metálicas
como a manganina e a constantan, cujas resist ividades são
torno de um fio isola nte com velocidade angula r ro .
Determine a corrente média representada por esta carga em rotação.
A) ooq
2Jt
:
~w
••
praticamente constant es com a temperatura.
A dependência da resistência de um condutor em função da
temperatura pode ser representada pela expansão em série abaixo:
B) 2wq
!t

C) 3c.oq ••
••
Jt
R = Ro (1 + aót + ...)
D) ooq
7t
Como a variação da resistência com a temperatura é pequena,
o que se faz comumente é considerar a aproximação linear: E) n.r.a.

R = R0 {1 + aóT)

A seguir apresentamos a resistividade de vários materiais a


02. Um condutor é atravessado por uma corrente cuja intensidade
varia com o tempo, segundo a lei:
i = 12 + 2t (SL)
Determine:
••
20 ºC e o coeficiente a. Como se espera, a é positivo para metais
e negativo para semicondutores, soluções e a grafite.
A) a carga elétrica que passa por uma seção ret a do condutor
nos 1O primeiros segundos.
B) a corrente elétrica média nesse intervalo de tempo. ••
ITA/IME
•- FíSICA Ili

-• 03. Uma haste muito longa é carregada com uma densidade linear
Volume 2

•• de carga À. e se move com velocidade v na direção do seu eixo.


Prove que a corrente elétrica estabelecida é dada por i = À.V•

04. Ao acionar um interruptor de uma lâmpada elétri ca, esta


[ m
s

•• se acende quase instantaneamente, embora possa estar a


centenas de metros de distância. Isto vem provar que:
A) a velocidade dos elétrons na corrente elétrica é igual à
velocidade da luz.
A) i = btR cr(g - ~crRE}
--------

8) i = 21tR cr(g - 1t::E}2

•-
8) os elétrons se põem em movimento quase imediatamente
em todo circuito embora sua velocidade seja relativamente
baixa.
C) a ve locidade dos elétrons na corrente elétrica é muito
C) 1 = -
h
2
. 1tR cr ( g - -2crE)t
µR
D) i = 2 R cr( g- t}
2
1t:

-• elevada.
D) não é necessário que os elétrons se movimentem, para que
a lâmpada acenda.
E) nenhuma das anteriores.

12. Um cilindro oco de comprimento L tem seus raios iguais a R

-•
e R2• Aplicando-se uma d.d.p . entre as suas extremidades, flui
05. Duas lâmpadas incandescentes têm fi lamento de mesmo uma corrente I paralelamente ao eixo do cilindro. Mostre que,
comprimento, feit os do mesmo material. Uma delas obedece
às especificações 220 V, 100 W e a out ra 220 V, 50 W. A razão se cr é a condutividade do material, a resistência é L
m 5/ m 100 da massa do filamento da segunda para a massa do
ncr(Ri - Rf )'
filamento da primeira é:

•• A) 1,5
8) 2
C) Ji
13. O perigo decorren te da utilização da imensa variedade de
aparelhos elétricos presentes nos hospitais e clínicas modernas,
fez surg ir, pelo menos nos países desenvolvidos. a profissão
de "engenheiro clínico", definida pela American Hospital

•- D) Ji Association, como o profissional que "mantém, adapta e


2 aprimora o uso seguro de equipamentos e instrumentos
em um hospital" . A figura A resume os efeitos fisiológicos
E) 0,5
provenientes de uma exposição, de 1 s de duração, a diferentes

•e
níveis de corrente alternada (valores eficazes), com uma
06. Um resistor ôhmico tem uma resistência constante e igual a
frequência de 60 Hz, aplicada de braço a braço. A corrente
100 n. Aplica-se em seus terminais uma ddp variável com o
/et go é definida como a máxima corren te para a qual uma
tempo, segundo a lei V= 2t (SI). Determine:
pessoa pode, voluntariamente, afastar-se do estímulo elét rico.
A) a carga que atravessa o condutor entre os instantes zero e t.
As extremidades inferiores, esquerda e direita, das figuras
8) a potência dissipada no resistor em fu nção do tempo.

e C) a energia dissipada no primeiro minuto de funcionamento


geométricas que aparecem na f igura, são os valores limites
(aproximados) para os diversos efeitos mencionados. Considere

•-
do circuito .
a seguinte situação: Enquanto mantém uma das mãos em
contato com a parede, um médico toca, com a outra mão, um
07. Um cilindro de seção transversal de raio a = 1,0 cm carregado
equipamento não aterrado e defeituoso, o qual, devido a um
uniformemente em sua superfície, move-se ao longo do seu
vazamento de corrente, apresenta uma grande ddp (de 1 kV)

•e
eixo com uma velocidade constante v = 1O m/s. A intensidade
entre sua carcaça e a Terra.
do campo elétrico diretamente sobre a superfície do cilindro,
E = 0,9 kV/cm. Quanto vale a corrente de convecção surgida
Figura A
por translação mecânica de carga?
Queimaduras, ferimentos

•- 08. Prove que um condutor percorrido por uma corrente elétrica


produz na sua vizinhança, um campo elétrico, cuja componente
é igual ao campo no seu interior.
Contração miocardial continua

Fibrilação ventricular

Paralisia respiratóné' sífihfi·


Figura B

•• 09. A densidade de corrente elét rica, num co ndutor de seção


circular de raio R varia de acordo com J = Jat, em que J0 é uma
constante. Calcule a corrente total que passa pelo condutor.
Corrente let gg Ã

Limiarde...Â..
percepç~
0,0001 0,001 0,01 O, 1 1,0 10,0 100,0 corrente (A)

•• 10. Uma corrente de 1OA passa através de um f io cuja seção é


1mm 2• Sendo a densidade eletrônica do fio 1027m-3 , determine
a velocidade média dos elét rons.
A) Se a resistência do seu corpo for 1O kn , a que efeitos
fisiológicos o médico está sujeito?

••
8) Suponha que o aparelho estivesse aterrado, mas que fosse
11. Um cilindro de densidade ~1. altura h e raio Ré carregado de
tocado exatamente no instante em que o vazamento de
tal forma que a ca rga se distribui exclusivamente sobre sua
corrente acontecesse. A figura B é uma representação
superfície lateral, com uma densidade superficial de carga
esquemática dessa situação. Admitindo que a mesma corrente
uniforme e igual a 6. Ele é então abandonado numa região

••
total do caso anterior escoasse para a Terra (parte através do
em que atuam o campo gravitacional terrestre g e um campo
médico e parte através do aterramente), determine o que
elétrico vertical, dirigido para cima de intensidade E. O cilindro
aconteceria com o médico nessas novas condições.
cai e gera uma corrente i(t ), dada por:

,.• ITA/IM E
fíSICA
Volume 2
Ili •-
14. Duas pequenas esferas metálicas de raio a estão bastante
afastadas a uma dist c'lncia d e imersas profundamente no
mar de condutividade cr. Aplica-se a elas uma tensão V.
18. Uma corrente I flui através de um fio feito de cobre e alumínio,
conforme a figura. Eles têm a mesma área de secção 22
transversal. A resistividade do cobre e do alumínio valem ••
••
Determine a densidade de corrente a meia distc'lncia entre elas. pCU e pAf . A permissividade do meio é 1:0 • Existe carga
acumulada na fronteira entre os metais? Caso haja, calcule
A) J = 4Voa B) J = 2Voa o seu valor.
d2 d2

i
o 1 ••
C) J = Voa 2 Voa
J=3d2
E) n.r.a.
3 d 2 D) Cu Ae
D
-
l
15. l.Jm feixe de elétrons move-se ao longo de uma órbita circular
de raio R com velocidade de módulo V em um acelerador. 19. Considere a figura abaixo:
A corrente média correspondente para esse movimento é 1.
Determine o número de elétrons N do feixe . e
Seja e a carga elementar.

A) 21tRI ) 1tRI
8 - ••
-•
3Ve Ve O cilindro de altura 2,5 me raio de base r está uniformemente
C) 31tRI carregado com uma densidade de carga p = 1,00 mC/m 3•
D) 2nRI
No instante t = Oo cilindro encontra-se na situação mostrada na
Ve Ve
figura e inicia um MUV a partir do repouso com uma aceleração
) 41tRI de 4 m/s2 no sentido positivo de x. Assinale a alternativa que
E -

••
Ve corresponde à corrente média que passa por O a partir do
instante em que o cilindro atinge este ponto até a sua passagem
16. Se a velocidade de migração dos elétrons livres em um fio de cobre
por completo através deste mesmo ponto.
é 8·1O.... m/s, determine o módulo do campo elétrico no condutor.
A) 1O mA B) 30 mA
Dados:


C) 50 mA D) 20 mA
Carga elementar: 1,6·10-19 c E) 40 mA
Número de elétrons por metros cúbicos no cobre:
8,5· 1028
Resistividade do cobre: 1,7 · 1o-a n cm.
A) 4 · 1O 3 N/C
3
C) 1,8 · ,0- N/C
B) 4,8 · 10-3 N/C
D) 4,2 · 10-3 N/C
20. Uma carga q, massa m , descreve um movimento circular
uniforme de raio Rcom aceleração centrípeta de módulo igual
à aceleração do ponto C (centro da barra abaixo). Conforme
se pode verificar, a barra rígida está apoiada no canto de uma
•-
e
3
E) 2,4 · ,0- N/C sala. O extremo A desliza pela parede enquanto o extremo B
desliza pelo solo com velocidade n constante e os atritos são
17. A experiência de Tollamam-Stewart (1916) demonstrou que as
cargas livres de um metal são negativas e fornecem um método
quantitativo para a determinação da razão !_g_! entre módulo da
m
desprezíveis. Calcule o valor da corrente elétrica I gerada pela
carga q no refendo movimento.
A) 1= ~ ,,-
••
•-
carga e a massa do portador de carga. A experiência consiste 2nsencx V~
em interromper repentinamente a rotação de um carretel com
um fio enrolado e medir a diferença de potencial entre suas B)l = ~ , , -
4nsencxV~
extremidades. Em um modelo simplificado dessa experiência.

•-
considere uma barra metálica de comprimento L que se desloca
com aceleração ã da esquerda para a direita. Inicialmente. as
cargas se deslocam para a parte esquerda da barra produzindo
um campo elétrico Eao longo da barra. No estado estacionário,
C)l=~ , , -
7tSencxV~
B v

••
D)l=~,,-
esse campo exerce uma força sobre as cargas livres acelerando-as 6nsencxV~
através da barra. E) n .r.a .
ã

••
21 . Um fio de prata com diâmetro d transporta uma carga Q em
b '-'----------------~( um intervalo de tempo ~t. A prata contém N elétrons livres por
+----- ----- - -- -- - -- - --- • unidade de volume (no SI) e tem resistividade p. Seja - e a carga
L
do elétron. O coeficiente de viscosidade dinc'lmico do elétron na
l ql
m
-

••
A) Determine - em termos de Ee da aceleração a .
-

Supondo que todas as cargas livres da barra metá lica


possuam a mesma aceleração, o campo elétrico é o mesmo
prata vale:
A) 1tpNe2 B) 1td2 pNe2
4
d2


em todos os pontos da barra . Calcule a diferença de
potencial Vtx entre as extremidades da barra.

======== ===== === = - - - - - - - - --=====··


C) 2npNe2

E) pNe2
D) -pNe 2
4

• ITA/IME
•- FíSICA
Volume 2
Ili

-• 22. A figura representa um fio muito longo enrolado em duas polias


de raio R, sobre as quais não sofre escorregamento. O fio está
uniformemente eletrizado de maneira que, com as polias em
repouso, o campo elétrico em um ponto P muito próximo à
25. Uma placa de 50 cm de largura por 40 cm de altura possui
uma carga positiva de 1OµC distribulda uniformemente em sua
superflcie. Um dispositivo possui uma haste feita de material
isolante de 1O cm de comprimento, com um dos extremos

•• região central de uma das regiões retas do fio é Ê . Determine


a corrente representada pelo movimento do fio quando as
polias giram com velocidade angular 0>. Seja 1:0 a permissividade
elétrica.
conectado a uma mola espiral e o outro conectado a uma
carga positiva pontual de 1 µC. Este dispositivo está montado
em frente a uma escala graduada em graus, na qual a posição
Oº corresponde ao ponto de equillbrio no qual nenhuma

•• força elétrica é aplicada à carga de 1 µC. O torque de reação


da mola t R é dado por t R = -1<8, onde k é uma constante de
proporcionalidade e e é o angulo de deslocamento .

-- 23. Um aro isolante contém n cargas +Q distribuídas ao longo


Placa

-+
E

1
... - 9

•-
do mesmo. Tal aro tem rotação em torno do eixo que passa, 1 45°
perpendicular ao centro C com frequência f.

1-
•• Mola espiral

•• Sabendo-se que n é igual ao número de "interferências


construtivas" na circunferência de raio R, em que no diametro


estão localizadas simetricamente em relação ao centro O duas
Determine:
fontes que emitem som de comprimento de onda À em fase

--
A) o valor de k, sabendo que o ilngulo de equilíbrio do sistema
(a distancia entre as fontes é 20 À). Determine a corrente elétrica
nas condições iniciais é 45º;
gerada no esquema da figura.
A corrente que circulou na chave S, não ideal, de resistência
igual a O, 1 mn, sabendo que ela foi fechada durante 1Os,
que durante esse período o fluxo de carga pela chave se

•-
manteve aproximadamente constante e que, após a chave
~
20À o ser aberta, o sistema atingiu o equilíbrio em um ilngulo de
~ " 30º;
F, o Fz B) a energia dissipada na chave, para as condições do item b .

e• 24. Os sistemas 1
FiguraQ)

e 2 têm os mesmos perlodos de rotação e


Considerações:
• para o problema em questão, a placa possui dimensões
infinitas;

•e
• despreze a massa da carga pontual e da haste.
vibração, respectivamente. Analisando-os, determine a corrente • Permissividade elétrica do meio: i:0 = 8,85 . 10- 12 F/m
produzida pelo sistema 1.

Sistema 1: Um fio com densidade

•• linear de carga À tem a forma de uma


circunferência de raio f e tem uma
rotação em torno do eixo que passa
e,
.: l
Resistores

••
perpendicular ao seu centro C.

Introdução

•• Sistema 2: Um pêndulo simples


(massa M, comprimento P)
oscila sobre uma plataforma de
massa 2 M, a qual está sobre
Para fazer uma corrente fluir, você tem que empurrar as
cargas. A velocidade com que elas se movem em resposta a um
determinado empurrão depende da natureza do material. Para a
maioria das substancias, a densidade de corrente J é proporcional

•• em um superfície livre de atritos,


em um local onde o módulo da ....,....,,...,...,~,.,._,,...,...,,..,....,,..,....,1-+,...,...,""T7'
aceleração da gravidade é g .
à força por unidade de carga, i :

J = af

1

••
ITA / IM E
FíSICA
Volume 2
Ili •-
O fator de proporcionalidade cr (que não deve ser confundido
com a densidade superficial de ca rga) é uma constante empírica
que varia de um material para outro. Já vimos anteriormente que é
chamado de condutividade. Éinteressante salientar que até mesmo
Quando a resistência de um condutor não varia, diz-se que o
resistor é ôhmico. Da 1ª Lei de Ohm, que é a equação que descreve
o resistor, podemos mostrar que a curva característica (gráfico de
corrente contra tensão) de um resistor é uma reta:
••
os isolantes são ligeiramente condutores, emhra a condutividade
do metal seja astronomicamente maior (por um fator de 1022) .
De fator, para a maioria dos fins, os metais podem ser considerados
como condutores perfeitos, com cr = ao.
••
Em princípio, a força que move as cargas para produzir a
corrente pode ser de qualquer natureza : química, gravitacional ou
até mesmo pulgas (treinadas em um circo russo) puxando com ••
-e
cordas minúsculas. Para nosso objetivo, no entanto, é geralmente
uma força eletromagnética que realiza tal ação. Logo:
V
} = cr{E + V X s)
Curva característica de um resistor õhmico.

•-
Normalmente, a velocidade das cargas é tão pequena que
o segundo termo pode ser ignorado': No caso de R não ser constante, o resistor (ou o material)