••
••
••
••
1•
••
Física
Química
Vol.2
••
•• SUMÁRIO
•• fíSICA Dz {)
••
f lSICA 1 /
2
C ONCEITOS FUNDAMENTAIS........ .... ............ ................... ..... ... .... .............. .............. ............. . ... .. -::••• ••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
M OVIMENTOS EM 1D (UNIDIMENSIONAIS) •••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••• 2
••
M OVIMENTOS (2D OU 3D) (BIDIMENSIONAIS E TRIDIMENSIONAIS) . ..... ....... ......................... ........ ..................... .............. . ... .. .... .. ............ ... .... 3
FISICA li
••
O NDULATÔRIA ••• ••••••••••• ••• ••••••••••• •••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••• ••• •••••••• ••• •••••• •• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••• ••••••••••••••• ••• • 38
Acú sr1cA ........ . ........ ..... . ... ..... ............ ..... . ................ ............ ..... .. ........ .............. ... ... .. .... ... .. .... .................... ... .... ........................ . ... . 61
f lSICA Ili
•• C ORRENTE ELÉTRICA ........... ........... ... ... ....................... ..... . ..... ........ ..... .......... ......... .. . ........... ... ... ... ... ...... .............................. ... ... .. ......
RESISTORES ....... ......... ......................... . ...... ........ . ........................ .. ... .. ............ .... .... ........ ...... ......... ................................. ... ......... .. ... 89
82
CIRCUITO ELÉTRICO ... ............ ..... ........ ...... ... . ... ... ... ................ ... ..... ........ .. .............. ... .. . ...... .. ...... ... ... ... ... ... ................. ............... . .. .... 105
•• FISICA IV
Q UANTIDADE DE Ú LOR, CALOR ESPECIFICO, CAPACIDADE lÉRMICA E EQUIVALENTE MECÃNICO DO CALOR. . ... .. . .................... .................. . ... .. . .. ... 132
••
M ECANISMOS DE TRANSFERt NCIA DE CALOR . ... ... ........ .......................... ... ....... .... ... ... ........... ..... . ................... ...................................... .. 141
QUÍMICA
•• QuiMICA 1
ISOMERIA . .................................. ... ... ........ ... ... ...... ....... ... ... ...... .. ........... .......... ........ ........ .. .................. ... .. ............................ .... .. ....... 2
••
P ROPRIEDADES DOS C OMPOSTOS ORGÃNICOS. . .. . ... ..... ... ... .. ...... ........ .. .... ......... ..... .... .. . .. ....................................................... .. ................. 22
QulMICA li
PROPRIEDADES COLIGATIVAS ••• ••• •••••• ••• ••••• ••• ••• ••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••• ••• ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• 42
•• 66
CINÉTICA QulMICA . ... .. ... .... .. ..... .......... ............. . ...... .. ..... ............... ..... ........ ... ....................... .... .. ....... ... ... ......................... ...... ..........
FATORES QUE INFLUENCIAM NA V ELOCIDADE ......... ...... ... ..... ... .. ........ . : ..... ............. ........ ......... ... ......... .. ............ ... ..................................... 69
EQu1LIBR10 QulM1co •• •••• •• •••• •••••••• •• •••••• ••••• •••••••••••••••••••••••• ••••••• ••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••• •••••••• 96
•• QuiMICA Ili
LIGAÇÕES QulM1CAs - P ARTE 1......................................................................................................................................................... 122
GABARITO ...................... ..... .......... ........................... ........... ...................... ..... . ... .............. ........... ........... ......... ..................... ..... . .. 159
••
•
••
•
•
• FÍSICA
,,
••
•• FíSICA 1
•• CINEMÁTICA
Conteúdo:
•• CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Definições .....................................................................................................................................................................................................................2
MOVIMENTOS EM 1D (UNIDIMENSIONAIS)
••
Parábola de segurança ..................................................................................................................................................................................................4
Movimentos circulares ..................................................................................................................................................................................................6
Movimento circular uniformemente variado (MCUV)....................................................................................................................................................7
Movimento circular uniforme (MCU) .............................................................................................................................................................................8
•
Movimento relativo .......................................................................................................................................................................................................8
Movimento uniforme ..................................................................................................................................................................................................1O
Exercícios (Lista 1) ......................................................................................................................................................................................................10
••
••
••
••
••
••
••
••
•
FíSICA
Volume 2
1 ••
Conceitos Fundamentais
V= V0
ou
+ at Supor t 0 = O
••
li. = dt
dx
-+ dx = V · dt
••
••
V
Definições
-V = -ds dx = (v0 + at) · dt
(Velocidade instantílnea)
dt ' t t
f dx = fo dt + afo t · dt
••
Vo · (to = O)
ÀS ~
Vm =- (Velocidade média)
Ãt a . t2
X - X0 = V0 · t+-
- dv 2
••
a=- (Aceleração instantãnea)
dt
2
- ÂV x = Xo + Vo . t + at Supor ta= O
am = -
6t
(Aceleração média) 2
Movimentos em 1D (Unidimensionais}
X= X0 + v0 (t - t 0 ) +
ou
1 a · (t - to)2 •••
••
dv dv dx dv
Ili. a = - -+ a = - . - -+ a = - . v
- a dt dx dt dx
o X X
Velocidade: v = v(t)
Aceleração: a= a(t)
)
Podem ser tratados
como escalares
1 v = v~ +
2
2 · a · (x - x0 ) 1 •••
Neste item, pode-se generalizar essa expressão para alguns
*
••
casos em que a cte, basta conhecer a aceleração como função
Movimento uniforme (MRU} da posição: a = a(x), situação comum em problemas que envolvem
molas.
a(t) = o Assim:
{ v(t) -+ constante
V =-
dx
dt
-+
'
f dx = fdt
'º
V•
1
o
(t0 = O)
V
Jv . dv = Ja · dx
v2 v2
K
f' a(x) · dx
a* cte e a= a(x)
••
Supor t 0 = O
-
2
- _Q.
2
=
'º
'
f
••
1x
ou
= Xo + v . (t - to) 1
v 2 = v~ + 2 · a(x) · dx ou
llo
v2 -- vo2 + 2 · Área
••
••
Observação:
Movimento uniformemente variado Se a(x) é conhecido graficamente:
(MRUV)
d
1. a = _'.::'_ -+ dvJ
V
{a (t) -+ constante
t
= a ·Jdt (t0 = O)
••
dt v,
V - V0 =a · t
o
Também é possível escrever as equações do movimento
retilíneo sob aceleração constante através de:
••
ITA/ IME
•• FíSICA
Volume 2
1
v= : ~ v= li] i + i} (2D)
••
X
J, J,
V, Vy
6x (variação do espaço) ou
iy~
•• l
6t (variação do tempo)
Grandezas v (velocidade final do movimento) -V= - ~X~I+- j+ ~z
-k- (3D)
v0 (velocidade inicial do movimento) dt dt dt
a (aceleração) J, J, J,
••
v, v,
Ê posslvel relacionar essas cinco grandezas em cinco
Ili. Aceleração (ã) : ã = ã(t)
equações distintas, onde em cada uma das equações uma das
grandezas não comparece:
~~ : . ã=ld;t·11 +ld::11
•• ã= (2D)
(EQ) (0)
! J,
(1) V= V0 + a ôt ôX a. a,
1 ou
•• (2) ôX = V · õt + - a · 612 V
o 2
1 - , ~1+ [--L..J+-
-a = [i]v i ] ~ [i]v, k-
dv (3D)
ôX = V · õt - - a · 6t2 dt dt dt
(3) Vo
!
••
2 J, J,
a, a, a,
(4) v2 = v~ + 2 · a · 6x 6t
Exemplo de aplicação: Movimento de projéteis em campo
6s 1 gravitacional uniforme sem resistência do ar:
(5) - = - (v + vJ a
••
6t 2
Observação:
Mesmo sendo um movimento no espaço (3D}, sempre é
possível escolher um plano (2D) que contenha a trajetória do
••
projétil, assim, reduzimos ao caso 2D .
Movimentos (2D ou 3D) (Bidimensionais e
Tridimensionais) y
••
Geralmente é utilizado sistema de coordenadas, retangulares
(x, y) 2D e (x, y, z) 3D, mas também pode-se usar coordenadas jâ= - g· li
polares (r, 0) e 2D, coordenadas esféricas (r, 0, q,) 3D e cilíndricos
(r, 9, z). li. V= r·.i + vl} (Vo. = Vo . cose
v,(t) = v0 . cose
vo, = Vo · sene
(MU)
••
{ V1 (t) = Vo · sen0 - g · t (MUV)
Assim:
- - .
•• r(t) = x(t) ·
r(t) = x(t)
i + y(t) · J (2D)
i + y(t) · j + z(t) · k (3D)
Ili. r =Xi+ y · j
J,
x(t) y(t)
J,
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
x(t) = Xo + Vº . cose . t
y(t) = y0 + v0 ·
1
sen8 · t -- g - t2
2
(MU)
(MUV)
v2
g
Essa expressão nos fornece o alcance horizontal máximo que
é ....2. que ocorre quando o angulo de lançamento é 45º:
v2 v2
••
••
Logo:
AH (a) = ....2. · sen2a e AH = ....2., se a = 45º
g m.u g
í = (xo + Vo · COS 8 · t) i + (Yo + Vo · Sen9 · t - ~ g · t2) · J Agora como faremos para obter o alcance numa dada
••
direção? e o alcance máximo nesta mesma direção? e qual deve
Conhecendo x(t) e y(t) é posslvel eliminar o parametro t e ser o ângulo de lançamento para que seja obtido o alcance máximo
relacionar x e y, obtendo y = y(x), essa expressélo é conhecida como nessa di reção?
equação da trajetória.
Adotando um sistema de coordenadas, onde o lançamento
ocorre da origem:
X
x0 =O e y0 =O, temos:
= V0 · COS9 · t _. t =
X
Primeiro, será calculado o alcance A,, numa direção 8
segundo um ângulo de lançamento a :
••
••
Vo · COS 9
2
, / Dir. (8)
Y= vo · sena · t - -2 g · t
Yo .sena . g( Vo·COS8 )2
••
Y= x - ! . x
y( -cos 8 2
o X B
l
y=x- tg9 -
.
2 9
2 · Vo · COS
2
9
· x2 1
. Chamando de C o ponto de cont ato com a direção 8 •
y - - -- - - - -
V
-ª :
g
y = tga · X - - ~ -2- · X
2v~. cos ex
2
••
••
A11 · sen8 = tgcx · A8 · cose - g • (A 0 • cose)2
2v02 - cos 2 ex
X Xv X
A - sen8= tga -A, -cos 8 - , 9 , -A!-cos' 8:(A,·cos8)
11 2Vo· COS a
•
tgcx = tge - g ·X g
v~. cos 2 e tg0 = tga - 2 • Au · cose
2Vo·COS2 a
••
Na altura máxima: tga = O
2 2
x. =
V~ · COS2 e · tge
v2
g
bastaria fazer: dAu = O, onde seria obtido o valor de a que faz A.,ser
••
••
g
da
máximo, e depois, aplicando esse valor de a na equação, obteríamos
Como a pa rábola é simétrica, AH= 2xy : .
" 1 . Mas esse método parece ser um pouco trabalhoso em excesso.
""'- m:tx
~1-
•
da velocidade inicial.
IA~ = Para determinar essa região, vamos resolver um problema
simples*:
ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 2
1
••
• Esse problema é conhecido como problema fundamental da
V~ g · X2
balística exterior. y~2g - ~ (3)
A. Fonseca, 1977.
L
••
-+ Qual deve ser o angulo de lançamento de um projétil que é Região que pode ser atingida por
lançado com velocidade v0 , para que ele atinja um alvo de
um projétil.
coordenadas {x, y). O projétil é lançado do ponto (O, O) .
''
'
y\ .
•• O.=? traJ.
X
••
coordenadas do alvo {x, y) pertençam a trajetória do projétil:
g. x2
y= X · tga - --=----- 2
(1)
2V~ . cos a
Veja que qq trajetória tangencia a PS.
g xi
Note que:
1. Os pontos abaixo da PS podem ser atingidos com dois ângulos
de lançamento distint os;
•• g . x2
- - · t g2 a -
y= x · tg a - - · 2- ( tg2a + 1)
x · tga + y + - - =
2v0
g . xi
O (2)
li. Os pontos na PS só podem ser at ingidos com um único ângulo
de lançamento;
Ili. os pontos acima da PS jamais podem ser atingidos, a menos que
se aumente a velocidade de lançamento.
••
2v~ 2v~
Cálculo do ângulo de lançamento para alvo e P.S.
que é uma equação quadrática em tga: Linha de Visagem
,'
A · tg 2a + B · tga + C = O
•• onde:
g . x2
A=--
2v~
B=- x
v.
•• 1 C=y+ -
g . x2
-
2v~
/: X
1.... Lançamento
•• l
A solução da equação depende do valor de ó(ó = B2 - 4 · AC):
ó > O :. 3 a 1 e a 2 (2 solu,;ões) é a solução da equação (2):
Se ó = O:. 3 a (1 solução) .
tga = -B ± ,[i., como alvo e P.S. (ó= O)
ó < O :. t a (Não há solução real)
••
2A
Assim, para o alvo ser atingível pelo projétil, é preciso ó ~ O, -B -(-x) GJ
onde:
tga = 2A = 2 . ( g . xi )= LI
••
2 2
2 2v~
(g - x g -x
ó = (-x) - 4 · 2v~
) ( )
y+ 2v~
Relação entre <p e a :
2 2
A
u=X
2 2 · gx (
- - - y+--
g.x ) Tomando a equação da PS :
••
V~ 2V~
2 2 4
2 2g · X y 9 •X
ó = x - ------
v~ V~
ó = x2 [1 - 2gy - 92 . x2 ]
•• para ó ~ O
V~ Vri
tg<p tga
tga
•
2gy g2x 2
1. - --->O
V~ vg -
ITA/IME
fíSICA 1 ••
Volume 2
•
2 · tg<p = tga - -
t
1
tga
=~ · (sena _ cosa)
g<p 2 cosa sena
D,=~ · (,+;ena) >Note que
••
••
D_ = _ vã( 1 ) ID)<ID_I
1 sen2a - cos 2 a g 1- sena
tga= - - - - - -
2 sena · cosa
A explicação de dois valores para o alcance máximo. é
-(cos 2 a - sen 2a) porque podemos lançar para cima ou para baixo:
••
tg<p = ~ - - - -~ -
2 ·sena · cosa y
cos2a t Direção a
t g<p=---
tg<p=--
sen2a
1 l s.
tg2a
Se "/ = tg<p
'
"/, = tg2a
~
~ ~ •
••
••
X
Movimentos circulares
•
2a = 90 + <p ~ Ja = 45 + ~I Para deduzir as equações desse movimento, iremos utilizar
sistemas de coordenadas polares, onde a posição de qualquer ponto
é dada por r e 8. ••
••
Finalmente, podemos calcula r o alcance máximo numa
direção arbitrária.
Direção (8)
••
o
-r=r - r. e
/operador vetorial
••
V~ g·X
2 v = dt , v = dt r . e'º i
y =----
2g 2v~ dr 10 -~1+r - -de
-v =--e ( 1o) - ~1
2 2 dt dt
2v~g · y = v~ - g x
dr e10 - ~1+r -de
-v =-· . .e ~
••
-- 1- e ,
2v~g · D · seno = ~ - 9 2 • (D · cos0)2 dt dt
ou
g 2 · cos 20 · D2 + 2v~g · seno· D - ~=O
- dr r . de •
A
••
............... '--v---'
I:!. = 4~g 2 • sen 20 + 4~ g 2 • cos 20
.J, .J,
ll = 4~g 2 ~ ./i.· = 2v~ · g V, Vo
- (2v~
_g . sena)±
___,__2v~g
••
D = ___,_ _ _
Foi demonstrado que a velocidade da partícula tem duas
2 . g 2 • cos2 8
componentes:
vã[- sena ± 1] v~ [ (-sena ± 1) ] v,
A -
ITA/IME
j. 1
• FíSICA
Volume 2
•• v
onde é sempre tangente à trajetória .
Supondo uma t rajetória ci rcular com centro em O, temos Movimento circular uniformemente
••
dr
que r = cte ~ - = O.
'---v---' dt
variado (MCUV)
Assim: v, = O e v= vu (movimento circular) Nesse momento, a = - = cte, logo:
dw
dt
•• Logo:
onde: da
dt
lv = r · ~ · êl ou lv= w · r · âl
= ro (velocidade angular)
dro
-
dt
"
.,,
Jt
= a ~ dro = a . dt
o
J (supor 1a = O)
•
••
v (1) - (1)0 = a · t ~ 1co = CtJ0 + a
1(1) = CJ>0
ou
·tI
+ a · (t - t 0)1
Se t0 = O
Se t 0 *O
ro = de ~ de = w . dt
•• dt
dO ((1)0 + a · t) · dt
U l 1
(supor t 0 = O)
0- e
0·
= ro0 · t
cxt2
+-
••
0
2
- dro . ,8 ~
a = dt . r . ~ + ro . dt r . 1 • e
d { . ;o~)1 ou
- dro • d { IO ) . ~
a = - - r - 8+ro - r - - e - 1 - 1 le e
= 0 + roo · t + ~I Se 1a = O
•
••
dt
- dw -
dt
,-,rro
. :de', iu • 7
a = - · r · e + ro · r · 1 .,- , e · 1 • 1
dt ',dt· e = ªº+ O>o (t -
ou
to) +
cx(t - to}2
2
Se t0 *O
- = -dw . r . 0• - ro 2 . r . r•
a
dt Ana logamente ao MRUV, é possível obter cinco equações
•• a1
'---v---'
a,p
A aceleração de um movimento circu lar pode ter duas
para o MCUV que relaciona as seguintes grandezas:
••
componentes:
ã1(aceleração tangencial), na dir â.
~p (aceleração centrípeta). na dir r.
"8, . \ coo
••
•• 68 ~ Deslocamento angular
6t ~ Variação do tempo
. • ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
a --+ Aceleração angular
co --+ Velocidade angular final
co 0 --+ Velocidade angular inicial
Veja o esquema:
~
A,B ••
••
} " Móveis "
0 0
Equações
co = co 0 + a · õ t
0
Ml ~e~ J,,
c
••
} Ref. "fixo"
=co~ + 2a · õO
co 2
õt
©
1
õ9 = m0 õt + - a · õt 2
••
(ll
2 Cada uma dessas setas indica um movimento, por exemplo:
A,C indica o movimento de A em relação à C. Assim, temos
três movimentos que precisam ser relacionados:
1 1. A em relação à C.
õ9 = co · õt - - a · õt2 coo
•
2 li. B em relação à C.
Ili. A em relação à B.
Entenda-se relacionar movimento, por relacionar as posições,
-ôe =-1 (co+ co0)
1.
õt 2
a as velocidades e as acelerações. Assim, temos:
e
••
1. Posição (r):
Não esqueça que o vetor posição de uma partícula em
Movimento circular uniforme (MCU) relação a um ponto (referencial) é definido por um vetor que tem
origem na origem do sistema de coordenadas e extremidade na
(cte = constante).
.
Nesse movimento,
~--~
temos a = Oou -doo = Oou co = cte, 1ogo:
dt
v = ro . r · ê --+ 11 v 1 = ro -r 1 ( cte)
partícula.
y
Partícula (P) ••
a1 = a . r . e --+ a,
-
a,p
- =- co2
A
A
=O
. r . r ~ a,p1= co2
,-
• r (cte) ••
••
o X
Se a = O, w = cte:
de 1 Logo, para as partículas A e B:
ro --+ Jde = ro -J dt
ij
- = (supor t 0 = O)
dt ~ o y
0 - 00 =w · t --+ 1 0 =00 + co · t
ou
I Se io = O
••
Como esse movimento é repetitivo (periódico), podemos
e X ••
••
ca lcular a frequência e o período:
A relação entre as posições:
/ 1 volta = 2it rad re.c + rA,B = rA,C
ou
T = õt, vo1t!l e t = :f :·à~-.
••
.. ,
(1)
IÍA,B =ÍA,C - ÍB,C I (1)
Movimento relativo
- dr
V = dt
d (- ) d (-
--+ dt rA,s = dt rA,C - dt re.c
••
É uma redundancia chamar movimento relativo, pois todo
movimento é relativo a um dado referencial, porém, costuma-se
usar esse termo quando o referencial adotado não é o referencial
"padrão", que é a terra, o solo, o chão etc.
Para obter as acelerações, basta derivar:
ITA /IME •
~-
•• FíSICA
Volume 2
1
•• 2. Barcos em rios
3. Chuva
4. Rolamento
1. Dois móveis: (Carro e moto)
Caso 1: Barco descendo o Rio
lve.M= Ve + vcl
(-;;+ )
•• @-+ carro
@-+ moto
VA.B
-
= VA,C -
v , ~no,moto
- Ve.c
= VcMro. solo - Vmoto.solo
Caso 2: Barco subindo o Rio ( v:· )
•• referencial assim:
e,
•• Vmoto.solo -+ Vmoto
L
,,
~ ,/' D
,,
,
•• (.JA: Partida
••
Se a= Oº AC -+ Deslocamento do Barco em rei. Terra (D)
vmoto
______. Relação: v8.M = Jv~+ v~
-+ V = Vcarro - V
cMm,moto moto
Ve -
- - -
Vc---VeM
-+ IA - L . v, 1
RR-
•
v , arro
L ARR D Ve
Se a= 180º
•• ..___
V moto
v,.,o
-+ Vc•mo,moto = Vu rro + Vmoto
li. Travessia com deslocamento mínimo: (o. = 90 + <p)
••
Se o.= 90°
• L v c;wro
-+ V, arro,rnutt, =Vuno
t 2
+
-
Vrnoto
2
-
,.....
D e rr ,B
1
•• 2. Barcos em rios
@-+ Barco
Vc
•• @ -+ Rio (água)
a -
8
••
Ve Ve.M Vc
(mot0<) {corientez-:1) 6 to . . . , = - = - - -
Ve.M ,./v~ - V~ ~ ,' '' (-v, )2
! Va,/ 1 -
lve,M = Ve + Vc1 , _.. Va
ITA/IME
FiSICA
Volume 2
1 ••
ô to...., = ô tr,..~ ·
L
-~-~=-=(=~=: )= 2
lvs.,01o =
lvc.so10 = v - w .
2
~(w · R) + vi
RI
(cos e =
(cose= -1)
O)
••
Ili. Chuva:
@~ Gotas de chuva (tigua)
® ~ Pessoa ou ca rro
Para rolamento perfeito: (sem escorregamento)
lvc.,oto = OI ~ OJ · R = V : . lw = ~, ••
©~solo
l
v A.10I0 = 2v ,
Vs.solo =V· J2_
••
lvGota,pe5soa = VGola.solo
Ex.: Chuva vertica l (sem vento)
..
- VP0510,1.solo 1
Vc,,olo = 0
Movimento uniforme
••
-
111 1 U III
11 11 " 11 ,
1111 11 111
111111111
l fl l 1 11 11
1111 11 111
1111 11 111
1 11 1111 11
::!: !!!i:
! \)golas. solo
~
Ü gota, solo
?-
JfJ;, distância entre os dois primeiros marcos.
0 a velocidade do carro.
(UFPR/1962-Modif ica da)Três móveis, A, B e C, partem
••
simu ltaneamente em M.U., dos pontos a , b e e, co m
velocidades de mesmo sentido dadas por:
••
l
VA=15m/s
V8 = 4,5m/s
VA,8 = VA,C - Ve.c
- -
VP,O = VP,solo - VO,lolo
VP,solo = Vp_o + Vo,solo
-
---
Vc =7,5m/s
••
1
{ Vo,solo = V
••
VP
2 2 2
Sabendo-se que a ,= 90°, a 2 = 30° e que V, = 40 km/h, calcule
qual deve ser a velocidade V2 a fim de que os dois corpos
, A (0 = 0°)
- y
cheguem simu ltaneamente ao ponto P.
••
lvA.solo = OJ . R + vi
•
ITA/ IME
~. FíSICA 1
• Volume 2
••
1 1..1 J '
nfoe uma cidade A parte para uma cida de B um trem com Um ho mem encpntra-se na margem de 8
r· ~elocidade constante VA = 36 km/h. Ao mesmo tempo, de B, / um lago no ponto A. Ele deve chegar no
período mais curto ao ponto B, que se
partem, simultaneamente, para A, um trem (V8 = 44 km/h) e
uma supermosca 0/ = 100 km/h). A mosca, encontrando o trem encontra no lago. A distância do ponto
•• no sentido da corrente. Depois do conserto, o barco começo u estrada correndo com uma velocidade de 4 m/s. Se1·a a 1' o
a mover-se na direção da corrente, com a mesma velocidade menor ângulo possível entre a d ireção ao ônibus e direção pela
relativa à água e alcançou a balsa a uma distância S = 7,5 km, qual deverá correr o homem, e a 2 o maior ângulo possível entre
em relação ao primeiro encontro. Determine a velocidade da as direções citadas. Determine a 1 - a 2 •
••
correnteza .
II som
~re\
velocidade movia-se um trem em direção à cidade A, uma vez
•
margem situado -3- metros aba1x0 do ponto de partida · sair ,
Para isso, sua velocidade em relação ao rio deve formar co m encontra na margem oposta do rio. i \ ___
•• a correnteza o ângulo:
••
A
••
em margens opostas pela reta AS move-se uma lancha .
movimento do barco entre os ancoradouros, a lancha percorre O vento sopra com uma ve locidade em direção perpe ndicular
essa distância quatro vezes e chega ao ancoradouro T junto à margem. A bandeira no mastro da lancha forma um ângu lo
com O barco. Determine a velocidade da correnteza. de 60º com a direção do movimento da mesma. Determine o
••
valor da razão (v.V.vL). onde VL é a ve locidade da lancha em
Em um momento inicial, duas velas eram iguais e tinham altura
/ h = 20 cm. Com que velocidade movem-se as sombras das relação à margem .
velas nas paredes se as mesmas queimam em M.U . durante o B
•
tempo 3 s, vela 1, e 2 s, vela 2?
1 •
•• A
-
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
/
J Dois objetos move m-s e com velocidades constan t es
'" V1 = V2 = 1 m/s em estradas que se cruzam em um ângulo
de 60°. Depois do encontro dos móveis, na intersecção das
estradas. que tempo é necessário esperar para que a distância
23. Dois nadadores têm que atravessar um rio do ponto A até o
ponto B. Para isso, um deles resolveu atravessar o rio seguindo
a reta AB, enquanto o outro decidiu manter-se todo o tempo
perpendicular à correnteza, desviando, portanto, do ponto B.
••
entre eles seja .Jfi m? Que velocidade deve ter o segundo nadador em terra para
chega r ao ponto B ao mesmo tempo do primeiro nadador?
••
~
A
••
1/1/lllllll(fllll/lJl//lfl
1
1
1
1
1
1
1
••
1
2
• ..
60~ 1
'\ lllllll/lllí9mmllll/lll
B
••
que os móveis não se encontram 24. A partir de uma boia fixa, que se encontra no meio de um
no cru zamento e ademais o rio, partiram os botes A e B. Os botes tomaram direções
segu ndo objeto passou pe lo perpendiculares entre si: o bote A descendo o rio e o B
cruzamento 4 s depois do primeiro. perpendicular à correnteza. Quando estavam separados a uma
••
Qual foi a distância mínima entre mesma distância da boia, os botes regressaram.
os objetos? Se a relação entre os tempos consumidos por cada bote é
Ta = 3. determine o valor de 2K2 , onde K é o número que a
Duas retas que se interceptam movem-se em direções opostas TA
••
com velocidades V1 = V2 = 1 m/s, perpendiculares às retas velocidade dos botes supera a velocidade da correnteza.
/ correspondentes. O ângulo entre as retas é 60º. Determine a
velocidade V do ponto de intersecção dessas retas. llflllllll//llll/1/ll
___ •. r após 6t
••
_...... , .. 1
r1 (reta 1) 1
@----- ~
boia f A
••
intersecçãõ·-. --- \\\\\\\\\\'"\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
após t ·-----. r2 (reta 2)
--------- r2 após 6t 25. Quando nos movemos mais depressa ao redor do Sol, de dia
ou de noite?
••
20. A velocidade da correnteza de um rio é V0 = O junto à margem 1
e V = 2 m/s do outro lado do rio (margem 2). Uma canoa se 26. De dois pontos, A e B, saíram simultaneamente dois pedestres,
dirige do ponto A até o ponto B. A velocidade da canoa em um ao encontro do outro. Quando se encontraram, verif icou-se
relação à água é V8 = 2 m/s. que o primeiro (que saiu de A), percorre u A km a mais que
••
Determine o ângulo a que a velocidade da canoa faz com a o segundo. Continuando a caminhar, o primeiro chega a B
margem 1. após m horas e o segundo chega a A após n horas, contadas
margem 2 a partir do instante do encontro. Ache as velocidades dos
pedestres, sabendo que ambos rea liza ram movimentos
/IJ/Jll/ll///illl/lll/l/llJ/Jlt ~
••
retilíneo e uniforme.
: B
Ve : correnteza 27. (USP-Modi-ficada) O maquinista de um trem que se move com
: margem 1
velocidade V 1 vê a uma distância d, à sua frente, um trem de
a :A ~
••
carga deslocando-se no mesmo sentido com velocidade menor
Vz- Mostre que:
Obs.: A velocidade da correnteza cresce proporcionalmente (V V )2
A) se d > ' - 2 nêlo haverá colisão.
da margem 1 até a margem 2. 2a
\ ,
~
~ Uma lancha, navegando rio abaixo, passa por uma balsa no
ponto A. Após 1 hora, a lancha dá a volta e encont ra a balsa
a uma distância de 6 km do ponto A. Determine a velocidade
B) se d < (V, - Vz}2
2a
haverá colisão.
••
/ A) Se µ = O(ar parado), mostre que o tempo para a viagem de
com velocidade de 25 km/h e a outra metade do tempo com
velocidade de 75 km/h . Determine a velocidade média do 'da e vo1ta é t0
1
2P.
= V'
móvel.
ITA / IM E •
•• FíSICA 1
•• B) Suponha que a velocidade do vento esteja dirigida para
Volume 2
1• n;·
Norte (ou para o Sul). Mostre ent ão que o tempo de ida e
1 •
, t to .J
E) A distância d é igual a ou/ v 2 + u2 .
vota sera
1
N = n2
•• 1- - -
(V')2
••
A) 1,0 x 10· 1 km
velocidade V do avião. B) 2,0 x 10- 1 km
C) 4,0 x 10· 1 km
30. Retome o enunciado anterior. No instante em que o observador D) 1,0 km
••
recebe o som de B, ele vê o avião em A. E) 1,2 km
Determine a velocidade V do avião.
36. Um automóvel percorre um trecho retilíneo de uma rodovia .
31. Um observador em O dá sucessivamente dois tiros que atingem A figura mostra a velocidade do carro em função da distância
••
simultaneamente os alvos A e B. Conhecendo a distância percorrida, em km, ind icada no odômetro. Sabendo que a
d= AB e a velocidade C das balas, calcule o intervalo de tempo velocidade escalar média no percurso é de 36 km/h, assinale
0 entre os disparos. respectivamente o tempo total dispendido e a distância entre os
pontos inicial e f inal do percurso .
•• 60
v[km/h]
30 - - - -
•• o
-30
o1 - - - - - - + - - - - - - + - - --
2 3 4 5
........--+
6 d (km]
••
A) 9 min e 2 km.
velocidade C. O observador mede I entre o instante em que ele B) 10mine2km .
vê o vapor sair do apito e o instante em que ele ouve o apito. C) 15 min e 2 km.
Exprima a velocidade V do trem . D) 15 min e 3 km.
E) 20 min e 2 km.
•••
tempo os raios visuais OA e 0B formarão ângulo máximo?
•• um avião passa pelo ponto P. V permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. O tempo
Oeste u de atraso, em segundos, em relação à previsão inicial, é:
a uma distância 6 de O, e voa
0.--o-,P A) 46,3
para o oeste, em direção a O,
B) 60,0
••
com velocidade u também C) 63,0
constante, conforme mostra a figura. Considerando t o instante D) 64,0
em que a distância d entre o helicóptero e o avião for mínima, E) 66,7
assinale a alternativa correta.
• )
ITA/IME
fíSICA
Volume 2
1 ••
Movimento uniformemente variado n/ (ITA) De uma est ação parte um trem A com velotidade
//'... VA = 80 km/h. Depois de um certo tempo, parte desta mesma
estação um out ro trem B com velocidade V8 = 100 km/h, no ••
••
mesmo sentido de A e sobre os mesmos tri lhos. Depois de certo
Exercícios (Lista 2) tempo de pe rcurso, o maquinista de B verifica que seu t rem se
encontra a 3 km de A.
A partir desse instante ele aciona os freios, comunicando ao
trem B uma aceleração a= -50 km/h 2 .
,
/clT/1/1980) Um móvel A parte da origem O com velocidade·nula
.. ~o instante t 0 = Oe percorre o eixo o,
com aceleração constante
a . Após um inteNalo de tempo LH contado a partir da saída de A,
um segundo móvel B parte de O com uma aceleração igual a
Nestas condições:
A) não houve encontro dos trens.
B) depois de 2 h, o maquinista do trem B nota que a distância ••
••
que o separa de A é de 64 km.
na, sendo n > 1. B alcançará A no instante: ·
@ houve encontro dos trens depois de 12 min.
0 (_!i_)
t
Jn -
=
1
6t B) t =( f )6t
vn + 1
D) houve encont ro dos trens depois de 36 min.
E) n.d .a.
Jn + 1)
(JnJn-1 )
D) t = - - M
+1
r
(CLCl/1 968) Você f ilma a partida de um carro Fórmula 1 em
com petição. Ao revelar o filme, você observa que:
1. ao iniciar a filmagem, o carro já t inha uma velocidade inicial;
li. a a_celeração do carro foi constante durante os 8 s que durou
••
••
E) t = (~ t.t a f ilmagem·
vn 1 Ili. durante o ~uarto segundo da filmagem o carro percorreu
n~ . . 1 36 m, e durante o sexto segundo ele percorreu 48 m ;
""- Y- ,,T/1/1983) Um móvel parte da origem do eixo x com veloc1da~e IV. o ca rro se moveu em um único sentido.
't igual a 3 m/s. No instante t = 6 s, o móvel ~ofre uma aceleraçao
a =- 4 m/s2 • A equação horária a partir do instante t =6 s será:
A) x = 3t - 2t2
C) X= 18 + 3t - 2t
E) x = 27t - 2t
2
2
&~
~
= 18 - 2t 2
= -72 + 27t- 2t
2
J
Gv
Qual a velocidade do carro, em m/s, ao iniciar a f ilmagem?
~O trem I desloca-se em linha reta, com velocidade constante n/Duas ambulâncias saem no mesmo instante, do mesmo local.
T de 54 km/h, aproximando-se do ponto B, como mostra a / ' ' Uma delas tem velocidade constante de 48 km/h e a outra
figura. Determine quanto t empo após a locomotiva do trem 1
••
aceleração constante de 30 km/h 2• Sabendo que a segunda
atingir o ponto A, deve o trem li part ir do repouso em C, com chegou 1 hora antes, na frent e da primeira, pode-se dizer que
aceleração constante de 0,2 m/s2 de forma que, 1O segundos a distância entre as ambulâncias, quando a mais rápida chega
após terminar a sua passagem pelo ponto B, o t rem I inicia a ao ponto de destino é:
passagem pelo mesmo ponto.
••
A) 24 km
Notas: 2km
- Todos os t rens medem 100 met ros de com primento, 8km
incluindo suas locomotivas que viajam à frente. 6km
••
- As distilncias no ponto B são:
1o/Dois móve is, animados de ve locidades in~ciais-\Í ~ V,
AB = 3000 m / "" ~espectivamente, percorrem um mesmo traj etd ret ilíneo AB,
CB=7 10m com movimento uniformemente acelerado. No fi~ do percurso,
suas velocidades são, respectivamente~v· e ')+'. ~ostre que a
''' aceleração entre suas acelerações é: ------ )
'
~
1
'f ••
' A (v') 2 - (V)2
a (v ')2 - (V)\ 2
Tcemll c
1
1/
••
1
Na questão anterior, n:iostre q_ue a relação entre os tempos
:1
1 / . gastos pelos automóveis, para 1r de A até B é:
1
1
~mi i T v' +v
.. d,: --s V'+ V
••
---------------• ------------------------
'
ITA / IME
f _.
.u. 1
• FíSICA
Volume 2
•
sua velocidade com a mesma aceleraçfio até parar. O tempo O a 1s, O a 2s, O a 3s e O a 4s .
total do movimento foi 25 se a velocidade média do percurso C) Calcule a inclinação da curva desenhada na parte (A) nos
pontos t = O, 1, 2, 3, 4 e 5s .
•• r
foi de 20 m/s. Determine o tempo em que o automóvel se
movimentou com velocidade constante. D) Desenhe o gráfico (em que unidades?) da inclinação como
função do tempo.
Um motorista tem tempo de reação próximo de O, 7 segundo E) A partir da curva da parte (D), determine a aceleração da
partícula em t = 2, 3 e 4 s.
•
(intervalo de tempo entre a percepção do sinal para parar e
a reação de pisar os freios). A máxima desaceleração de um
20. A posição de uma partícula ao longo do eixo x depende do
•-
automóvel em certa pista é 5 m/s2.
Determine o percurso total entre a percepção do sinal e a tempo de acordo com a equação X = At2 - Bt3, sendo x em
parada, supondo que o veículo tenha velocidade inicial de metros e t em segundos.
20 m/s. A) Quais as unidades SI de A e B? Para o que se segue, sejam
·-
3 e 1, respectivamente, os valores de A e B em unidades SI.
B) Em que instant e a partícula alcança sua posição positiva
~~~aJ-Ji:.ep01,1!5e;--urrr---::_-:~áxima em x?
•
1
n,t,._a,,tdf'V' C) Qual o percurso total realizado pela partícula nos primeiros
4 s?
••
Para cada uma das situações seguintes esboce um gráfico que
4 primeiros segundos?
seja uma descrição possível da posição em função do tempo,
G) Qual a velocidade média no intervalo de tempo de t = 2 s a
para uma partícula que se move ao longo do eixo x. No instante
t = 4s?
t = 1 s. a partícula tem:
A) velocidade nula e aceleração positiva. \
•
21. Um elétron, partindo do repouso, tem aceleração que aumenta
B) velocidade nula e aceleração negativa.
linearmente com o tempo, a = kt, sendo k = (1,50 m/s2)/s ou
C) velocidade negativa e aceleração positiva.
••
1,50 m/s3•
D) velocidade e aceleração negativas.
A) Faça um gráfico de a(t) para o intervalo dos primeiros 1Os.
E) Em qual dessas situações o módulo da velocidade da
B) A partir da curva da parte (A), desenhe a curva correspondente
partícula é crescente em t = 1s?
a v(t) e estime a velocidade do elétron 5 s depois que o
••
\ movimento começou.
, 16. Se a posição de um objeto é dada por x = 2t3, x dado em metros C) A partir da curva v(t) da parte (B), desenhe a curva x(t)
e t em segundos, determine: correspondente e estime a distância percorrida pelo elétron
A) a velocidade e a aceleração médias entre t = 1s e t = 2s . durante os primeiros 5 s de seu movimento.
B) as velocidades e acelerações instantâneas em t = 1 se t = 2 s.
• •• \
C) compare as grandezas médias e instantâneas e em cada caso
explique por que a maior é maior.
•• Calcule: o movimento.
A) a velocidade média da partícula durante os primeiros 3 s de A) Em que instante, após a partida, o ponto estarfl
movimento . instantaneamente em repouso?
B) a velocidade instantânea da partícula em t = 3 s. B) Onde isso ocorrerá?
••
C) a aceleração instantânea da partícula nesse mesmo instante . C) Qua l sua aceleração nesse instante?
D) Em que sentido ele se moverá no instante seguinte, depois
de parar?
l 18. Um homem permanece parado de t O até t = 5 min; de= E) Quando ele sairá da tela?
t = 5 min até t = 1O min, ele caminha depressa em linha reta
•• x(m)
t(s)
0,080
O
0,085 0,040
2
0,050
3
0,080
4
0, 13
5
0,20
6
ela adquir a u ma velocidade escalar de um décimo da
velocidade da luz? Nesse tempo, que distância ela percorrerá?
(A velocidade da luz é 3,0 · 108 m/s.)
•
º....»
ITA/lME
FíSICA 1 ••
Volume 2
• •
' A cabeça de uma cascavel pode acelerar a 50 m/s2 ao atacar
uma vitima. Se um carro pudesse fazer o mesmo, em quanto
tempo ele alcançaria a velocidade escalar de 100 km/h a partir
/.'um paraquedista, depois de pular, cai 52,0 m sem atrito.
Quando o paraquedas abre, ele desacelera a 2, 1Om/s2 e alcança
o so <a-à velocidade de 2,90 m/s. ••
••
do repouso? uanto tempo o paraquedista permanece no ar?
A que altura começou a queda?
~Um foguete é lançado verticalmente e sobe com aceleração
vertical constante de 20 m/s2 durante 1,0 min. Seu combustível . Solta-se uma bola de chumbo em uma piscina a partir de uma
esgota-se ao fim desse tempo e o foguete continua a mover-se prancha de mergulho que está 2,6 m acima da água. A bola
••
como uma partícula livre. penetra na água com certa velocidade, atingindo o fundo com
A) Qual a altitude máxima alcançada? .esta mesma velocidade 0,97 s de.pois de largada.
B) Qual o tempo total decorrido desde o disparo até que o A) Qual a profundidade da piscina?
B) Suponha que toda a água da piscina seja esgotada e que a
--
foguete caia na Terra? (Ignore as variações de g com a
altitude.) bola seja lançada da mesma prancha, alcançando o fundo
•
••
•
A) a velocidade v.
B) a altura máxima acima de B alcançada pela pedra.
A figura acima é o gráfico da altura da bola em função do
tempo. Seja õtl o intervalo de tempo entre duas passagens
••
@A água goteja de um chuveiro sobre o piso, 200 cm abaixo. consecutivas da bola pelo nível inferior, t.tu o intervalo de
As gotas caem a intervalos r~gulares, a primeira gota atingindo o tempo entre duas passagens consecutivas pelo nível superior
piso no instante em que a quarta gota começa a cair. Determine e H a dist.§ncia entre os dois níveis. Prove que:
a posição de cada gota quando uma delas atinge o piso. 8H
,0
~:---r---:---~--~-- -r--~---~--~-- ·f --~-- ~-.--;.-..:. :-= ·f--~ --:
~~ : ::r:;::r:1 ::r:;::r:;::r:;::r;:r-,~\--i:::··-~::;..::-
o •• : : : : : : : : : ·: : : : : : : : : : :
' '
~
1 -
••
. - - - ~ - - ~- - - ~ -- ~ ---:
••
objetos estarão separados de 10,0 m? O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 km
••
A) Qual a velocidade do pacote ao atingir o solo? D) a pontilhada .
' B) Quanto tempo ele leva para chegar ao solo? E) a cheia que termina abaixo de 50 km/h.
ITA/IME
•- FíSICA
Volume 2
1
•• 42. O gráfico dado mostra a variação da velocidade (v) com o ~ T A /1976) Uma partícula é lançada no vácuo verticalmente
deslocamento (x). para cima, com uma velocidade inicial de 1O m/s. Dois décimos
de segundos depois, lança-se do mesmo ponto uma segunda
••
partícula com a mesma velocidade inicial. A ace leração da
gravidade é de 1O m/s2 • A colisão entre as duas partículas
ocorrerá:
A) um décimo de segundo após o lançamento da segunda
••
partícula.
JQ 1, 1 s após o lançamento da segunda partícula.
Qual do gráfico a seguir representa corretamente a variação (g)a uma altura de 4 ,95 m acima do ponto de lançamento .
-
da aceleração (a) com deslocamento (x): D) a uma altura de 4 ,85 m acima do ponto de lançamento.
A) B)
E) a uma,altura de 4,70 m acima do ponto de lançamento.
••
inicial do corpo .
1 2
A) t = ----r.=:S @ t = r-;s
2 - v3
2 - v3
C) D)
)
••
3 4
C) t = _ .fj s D) t = ----r.:: s
2 2 - v3
E) t = ~ s
-•
2 + v3
••
2
Exercícios (Lista 3) ;,{- Um balão, que sobe com velocidade de 1O m/s, em dado
instante abandona uma pedra. Sabendo-se que nesse instante
•• Y .(ITA/J 974) Cinco bolinhas de aço estão presas por elet roímãs
ao longo de uma reta de equação y = Kx. As bolas estão em
posições equidistantes, tais que d = 0,5 m. Uma bolinha O
y-
o balão se encontrava a 100 m do soJo e que a pedra caiu no
terraço de um prédio de 25 m de altura, determine a velocidade
da pedra no instante do cho~ue .
•
o choque da pedra contra o fundo?
y
r/Uma pequena esfera de aço é abandonada a partir do repouso,'
1•• /"º de uma altura igual a 5 me quica repetidas vezes colidindo com
o chão horizontal. No seu movimento vertica l, pode-se desprezar
a resistência do ar; entretanto, ao chocar-se sucessivamente
••
com o chão, a bola perde velocidade de tal forma que, após
cada colisão, sobe a uma altura igua l a 2. da altura
máxima
4
X atingida no salto anterior. Desde que é solta, quanto tempo
••
essa esfera leva quicando até pa rar?
Dad o: g = 1O m/s2.
@segundo uma mesma vertica l, dois corpos pesados são
A) 0,62
lançados de baixo para cima, animados de igual velocidade
B) 1,25
••
inicia l. Determine o inteNalo de tempo que deve transcorrer
,Q_ 1,87 entre os dois lançamentos, para que o encontro dos corpos se
(Q.))2,50 verifique em um ponto que corresponde à metade da altura
E) 3, 12 que o primeiro corpo lançado alcança .
• ITA/IME .
fíSICA
Volume 2
1· •-
/
~Um corpo, ao cair, percorreu uma fração
. -
~
da altura total
••
ma pessoa do alto de um penhasco, a uma certa altura em .
e lação ao s?l?,. lança uma. bola verticalmente para <;ima, cm
ovU ma pedra é abandonada à beira de um poço, no qual ·º nível
-1
velocida.de 1nic1al e depois lanç~ outr~ ~~la, verticalmente da água se encontra a 20 m de profundidade.
-•
para baixo, com a mes'.11ª velo: 1dade 1n1c1al. Alguma delas No mesmo instante, uma out ra pedra é atirada verticalmente
cheg~r~ a~ solo com maior velocidade que a outra? Despreze para cima, atingindo a altura de 5 m e, depois, caind? no
a res1stenc1a do ar. poço. o ruído produzido pela primeira é ouvido, ao ca ir na
. . água. Qual o tempo decorrido até se ouvir o ruído da segunda
Em um p!aneta. desconh.ec1do, de g r avi dade t ambé~ pedra na água, contado a partir do instante em que se ouviu
/ -desconhecida, deixam-se cair de uma altura. de ? me,. a partir ruido da primeira?
••
O
do repouso, esferas em intervalos de tempo 1gua1s. No instante
em que a primeira esfera toca o chão, a quarta esfera está no Dado: g = 10 m/s 2 .
ponto de partida. Determine, nesse instante, as alturas em que
se encontram a segunda e a terceira esferas.
••
19. Apoiada em um piso horizonta l, uma tira de papel T é arrastada
seg undo seu eixo longitudina l com velocidade co nstante
#, Dispondo-se cinco bolinha s de chu mbo, V = O, 5 m/s. Acima da t ira há dois pont os fixos, A e B;
conforme a f igura, às distâncias Y 1, Y2• Y3 e Y4 as vertica is por esse:9ontos interc.eptam o eixo longitud inal da
entre elas, de tal forma que t oquem o piso em
••
t ira; a distância entre essas vert1ca1s é 1 m; a altura de B sobre a
um intervalo de 1 s entre cada batida, valem,
tira é 5 m. Nos pontos A e B abandonam-se simultaneamente
respectivamente, em met ros:
e em repouso duas esferas enegrecidas; chocando-se com a
Dado: g = 1O m/s2. t ira, elas deixam marcas separadas por distância igual a 2 m.
•
A) 5, 5, 5, 5 Determine a altura do ponto A.
A 10, 20. 3o. 40 llllllllllllll
••
\gp, 15, 25, 35 0.
D) 10, 10, 10, 10 1
·®
1
1
E) 35, 25, 15, 5 1
1 1
1
J'.
1
••
1
•
Determine t.
••
2
da posição do ponto B, na direção vertical, a fim de que os
C) ~ três pontos se encontrem o tempo todo em uma mesma reta ?
../3 Os pontos começam a mover-se simultaneamente .
&o·-/3
E) Vo
3
22. Um elevador de 2,7 m de altu ra começa a elevar-se com uma
aceleração co nstante igual a 1,2 m/s2 . Aos 2 s depois do início
da subida do elevador, um parafuso cai do teto do elevador. ••
••
Ache:
A) o tempo de queda do parafuso.
16. De um balão em repouso, dá-se um tiro verticalmente para B) o deslocamento e o espaço percorrido pelo parafuso em
baixo. O projétil e o estampido atingem o solo simultaneamente.
re lação a um referencial inercial.
Conhecendo-se a velocidade inicial V0 = 330 m/s da bala e a
velocidade V5 = 340 m/s do som, determine a altura do balão.
Dado: g = 1O rn/s2 .
23. Que inclinação deve ter um telhado para que a água permaneça
nele o menor espaço de tempo possível? ••
ITA/IME .
_,
• e FíSICA
Volume 2
1
•• /
~ partir do ponto A, situado no extremo superior do
' ~iâmetro vertical de certa ci rcunferência, dois co r pos
Movimento circular
-•
deslizam simultaneamente por AB e A C. Sejam TA e TA os
. ~ e
tempos decorridos para percorrer AB e AC, respect ivamente.
Exercícios (Lista 4)
Determine o valor da razão TAe .
TA, )'.
•
n/ lTA) Um carro partindo do repouso percor re um arco de
A
;r· ~í rcu lo de ra io R, com ace leração tangencia l uniforme.
•-
Depois de percorrer a d ist ância S, na curva, o carro atinge a
veloci dade V 1 • Nessas condições, a velocidade do carro no
--
de partida é: 2
A) V1 B) 2V1
2 3
@~
•- / u m a pequena esfera metálica, de massa m e carga positiva q,
é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial u0 em
E)
J7_
Jv'i
D) Vi--/2
•• uma região onde há um campo elétrico de módulo E, apontado Jé.'~ IME) Um p onto P tem um mov imento de t rajetória
para baixo, e um gravitacional de mó dulo g, ambos uniformes. circu lar com sen t ido igua l ao dos ponte iros do re lóg io.
A máxima altura qu e a esfera alcança é: O arco descrito tem para equação S = 3t2 + 1,85 t, sendo S
-•
2 em metros, para va lores de t em segundos. Sendo de 1O m o
A)~ B) ~ raio de trajetória, no instante em que t = 2 s, a componente
2g mu0 da velocidade segundo o eixo coo rdenado x será:
C) ~
qmE
@ mu02
2 (qE+ mg)
y
••• E) J 3mEqu0
8g
•• total de sua permanência no ar são, respectivamente, de: C) +1,57 m/s D) +13,85 m/s
~ 7 5 me23,7 s E) +15,7 m/s
'B-(375 me 30,0 s
C) 375 m e 34, 1 s y4TA/1 972) No movimento ci rcu lar uniforme de uma partícu la,
D) 500 me 23,7 s considerando-se como vetores as gra ndezas físicas envolvidas,
••
A) força, aceleração, velocidade tangencia l e velocidade angular
'J/ Um pequeno bloco desliza sem atrito por um plano inclinado são constantes.
f' . · a partir do repouso. Seja s" a distância percorrida de t = n -
1 B) aceleração, velocidade tangencial e ve locidade angular são
constantes .
~ é:
-•
para t = n . Então ,.Q velocidade tangencial e velocidade angular são constantes.
Sn + 1
® elocidade angular é constante.
A) 2n-1 B) 2n + 1 E) nenhu ma das grandezas é constante.
2n 2n-1
••
O 2n-1 ~ ITA/1974) Uma partícula descreve um movimento circu lar de
D) ~
~ 2n+ 1 raio R. pa rtindo do repouso e com uma aceleração tangencial
ªr = cte. A re lação entre a ace leração centrípeta ªe
e a
@ .Um corpo que cai livremente de uma determinada altura H aceleração tangencia l ªe
a,
é:
C) L
R
2
B)
R
art2
art
••
D) -
A) 1/4 B) 1/3 R R
C) 1/2 D) 3/4
E) ar t2
E) 2/3 R
•
1~
ITA/ IME
FíSICA
Volume 2
1
~
•
/.?ois ciclistas partem de um mesmo ponto de uma pista circular de
raio igual a 100 m, no mesmo instante e em sentidos contrários.
Suas velocidades escalares lineares va lem 2 m/s e 3 m/s.
09. (ITA) Acima de um disco horizontal de centro O, que gira em
torno do seu eixo, no vácuo, dando 500 voltas por minuto,
estão suspensas duas pequenas esferas, M e N. ••
••
Após quanto tempo eles se encont rarão pela primeira vez? A primeira está a 2,00 m acima do disco e a segunda a
4,50 m acima do disco; ambas em uma mesma vertical. Elas são
~ As 12 horas, o ponteiro das horas e o ponteiro dos minutos abandonadas simultaneamente e, ao chocar-se com o disco,
de um relógio se sobrepõem. Depois de quanto tempo ocorre deixam sobre ele pequenas marcas, M' e N', tais que o ângulo
a próxima sobreposição? M'ON' é igual a 95,5°. Podemos concluir que a aceleração de
:~ 5 10 15 20
1
25 t(s) ••
••
A) 1800 m/s B) 183 m/s
a(rd/s 2) a(m/s2) a/m/s2)
C) 180 m/s D) 660 m/s
A) 0,25 0,20 0,8 + 0,32t + 0,032t2 E) 1320 m/s
B) 0,20 0,16 0,8 + 0,4t + 0,05t2
••
C) 0,25 0,20 0,8 + 0,4t + 0,05t2 11 . Dois móveis animados de movimentos uniformes percorrem
D) 0,20 0,16 0,8 + 0,32t + 0,032t2 duas ci rcunferências concêntricas, com períodos de 30 se 120 s,
E) 0,25 0,16 0,8 + 0,32t + 0,032t 2 respectivamente. Admitindo que em um determinado instante
os dois móveis estejam alinhados com o centro, calcule depois
de quanto tempo, a partir desse instante, suas posições tornam,
••
08. (ITA) Um ponto Pda roda é obrigado a descrever uma trajetória
circular de raio R, com aceleração a de módulo constante. pela primeira vez, a satisfazer a condição de alinhamento com
Em um dado instante, a direção e o sentido dos vetores o centro.
aceleração e velocidade são os indicados na figura 1 abaixo. Considere os movimentos:
-•
A) no mesmo sentido.
Figura 2 Figura 3 B) em sentidos opostos.
V'
'' ' -
a
12. (IME) A velocidade angular de rotação da Terra, em rad/s, vale,
aproximadamente:
A) 7,3 . 10-5
B) 7,3. 10-•
C) 0,26
••
--
D) 0,52
Pode-se afirmar, então, que: E) 15 . 1o-s
A) as compo nentes tangencial e centrípeta de a. 13. Sendo o raio da Terra de 6400 km, qual a velocidade linear de
.... ....
respectivamente, ar e ac, são constantes em módulo. uma pessoa na linha do Equador, med ida em km/h?
••
B) sendo periódico o m ovimento, decorrido um período após A) 1, 6. 102
o instante correspondente à situação da figura 1, a nova B) 1, 6 · 103
C) 3 · 103
configuração dos vetores V e a aceleração;, com V'>~
1
D) 3,0 . 105
••
é ilustrada na figura 2. E) O
C) o módulo da aceleração tangencial ;r em cada instante é 14. (ITA/1968) Em um relógio, o ponteiro dos minutos se superpõe
.. v2
dado por ar = -. ao ponteiro das horas exatamente às:
R 355 358
•
A) 6 h e min. B) 6 h e min.
D) a força que atua na partícula é constante. 11 11
E) na primeira vez que a partícula torna a passar pela posição
••
_, 360 365
C) 6 h e min. D) 6 h e min.
inicial, a configuração dos vetores velocidades 1/, e 11 11
aceleração;. , com ~· . ~, é ilustrada na figura 3. E) 6 h
ITA/IME
•
'
-•
/ ~
FíSICA 1
Volume 2
••
se movem no mesmo sentido, eles se encontram a cada
30 s, e quando se movem em sentidos contrários, o período intensidade ig ual a:
de encontro é de 10 s. A) zero.
Os valores dos períodos de A e B são: 1 3
B) o-
.1 km/(ano) 2.
••
A)30se 10s 8)20se10s 28
C)30se15s D)20se15s C) 9,8 . 103 km/(ano).
E) 30 se 5 s D) 6,9 . 10' km/(ano).
E) Falt am dados para a resposta .
••
C) 2,0 s-2 D) 6,0 s-2
2 intensidades dadas, respectivamente, por:
E) 0,50 s-
A)0 e O
B) 5,00 m/s e 12,5 m/s2
17. (IME) Uma partícula, partindo do repouso, percorre uma
C) 12,0 m/s e 5,00 m/s2
circunferência de raio igual a 12 cm. O módulo da aceleração
••
o módulo da aceleração linear total. no instante t = 1,0 s, é de:
A ) 4,0Js cm/s 2
22. (Faap) Uma pa rtícula descreve uma circunferência de raio R
B) 12 Ji cm/s 2 com equação h o rária, sob a forma angular, dada p or
-•e
A) m
8) 5,0 m
18. (UFRGS) Um projétil é dispa rado horizontalmente contra um
C) 25 m
alvo rotativo disposto a 15 m de distância. O alvo está em
D) 5,0 · 10- 1 m
rotação uniforme executando 300 revoluções por minu to e o
E) 2,5 m
ângulo centra l medido entre o ponto visado no momento do
disparo e o ponto de impacto do p rojétil no alvo é de 180º.
23. Um disco horizontal, de raio R = 95 m, gira em torno de seu
••
eixo com velocidade angular oo = 1t rad/s .
e• A'= ponto de
impacto
Vo p Q
•• C = centro do
alvo rotativo ~::1~:_::;.::::::_:-::
••
rasante a ele, sem tocá-lo, com velocidade V 0 , passando sobre
C) a velocidade de lançamento do projétil pode ter intensidade
o ponto P. O projétil sai do d isco pelo ponto Q, no instante em
igual a 50 m/s. ·
que o ponto P está passando por aí pela primeira vez. Qual é
D) a velocidade angular do alvo é de 5,0 rps.
a velocidade de V/
E) a frequência de rot ação do alvo é de 5,0 rpm .
••
cilindro para que a partícula saia do cilindro
C) 1,0 . 102 s
pelo mesmo orifício pelo qual penetrou. A
D) 1,0 . 103 s
ação da gravidade sobre a partícula pode
E) 1,0 . 10 ' s
ser desconsiderada no caso .
ITA/IME
FíSICA 1
Volume 2
••
a mesma posição simultaneamente?
--
de toca-discos em rotação uniforme, em determinado instante?
A)
B)
Centro
••
~
•-
30. Uma barra AB de comprimento 10 m move-se no plano do
desenho de t al modo que, em um dado intervalo de tempo,
a direção da velocidade do seu extremo A forma um ângulo
a= 45° e a do extremo B, um ângulo p(tg p= 4) com a barra.
A velocidade do extremo A é V.
Centro O movimento da barra pode ser analisado como a soma do e
movimento de translação ao longo de AB e do movimento de
rotação simultâneo em redor do eixo perpendicular ao plano
do desenho e que passa através de um certo ponto O da barra.
Determine a distância do ponto A até o ponto O.
•-
Centro
~
V
p
••
•
A ~BIZIZIZZZZZZIZIZIZI~ -
••
ligados por cordas ideais que distam
respectivamente 1O cm e 60 cm do eixo
da polia, estão suspensos dois corpos, A
e 8. Em um certo instante, o corpo A tem
••
aceleração co nstan te de 1O m/s 2 e
velocidade d e 15 cm/s , subind o.
Calcule, nesse instante, a velocidade e a
aceleração de B.
ITA/IME
••
•- FíSICA 1
38. Certa partícula se move por uma trajetória circular com uma
••
VA + Ve
respectivamente. Determine o valor de - - -
V Dado : rr2 = 10.
•-
circular de raio 50 cm, de modo que seu raio
vetor rr2 gire, com relação ao ponto O, com
uma velocidade constante w = 4 rad/s.
o~
f?r.'\
Determine o módulo da velocidade da
partícu la.
e
-• 34. Um cone roda sem deslizamento y
em um plano. O eixo do cone
gira com velocidade w ao red or
(1)
40. Um cone circular, cujo ângulo de semiabertura é 60° e raio da
base R = 5 cm, roda uniformement e sem deslizamento por
um plano horizontal. O vértice do cone se fixa articularmente
-•
no ponto O que se encontra a um mesmo nível do ponto C,
da vertical que passa através do centro da base do cone.
seu vértice. A altura do cone é
A velocidade do ponto C é igual a 10 cm/s. Determine:
h, o ângulo entre o eixo e a
A) o módulo da velocidade angular do cone (4 rad/s) .
aresta é igual a u = 30º. Seja n
--
X
B) o ângulo entre o vetor velocidade angular e a vertical (30º).
a velocidade angular de rotação
do cone ao redor de seu eixo. Assim sendo, determine o valor
_ Q
da razao - .
O)
•
7t
eixo, se desprende um corpo pequeno, que desliza sem atrito pelo
disco. Determine o tempo gasto pelo corpo para sair do disco.
••
41 . Dois corpos sólidos giram ao redor de eixos fixos intersecantes,
36. Mostre que a velocidade com que se move a sombra da Lua perpendiculares entre si, com velocidades angulares constantes
pela superfície da Terra durante um eclipse total do Sol é w, = 3 rad/s e w2 =4 rad/s.
btT (~ _R). onde d é a distância da Lua à Terra, R é o raio Determine o módulo da velocidade angular relativa de um
•-
28 corpo em relação ao outro .
da Terra e T é o período de rotação da Terra.
Considere: 42. Uma bola, inicialmente em repouso, A
A) desprezível o movimento de translação da Terra.
tem ra io R = 10 cm e começa a rodar
B) o eclipse acontece no Equador ao meio-dia.
••
sem des lizamento por um plano
C) o eixo da Terra é perpendicular ao plano da órbita lunar.
D) o sentido de rotação da Terra ao redor do seu eixo e do horizontal, de modo que seu centro se
move com aceleração a = 2,5 cm/s 2 . B
movimento da Lua por sua ó rbita coincidem .
-•
E) o mês lunar é 28 dias. Depois de t = 2 s, os pontos A, B e C
F) Distância Terra-Sol é muito maior que a distância Terra-Lua. têm aceleraçõe s ª A' a 8 e ªe·
respectivamente.
Determine o valor da expressão:
a/ + a/ + a/
•• \
••
um alcance igual a 1000 m no plano horizontal que contém
horizontal. Do ponto A da roda se desprende uma partícula.
Com que velocidade se move a roda, se a partícula, após estar a boca do canhão. Nesse canhão, o projétil parte do repouso
no ar, volta a cair sobre o mesmo ponto da roda. executando um movimento uniformemente variado dentro
do tubo até sair pela boca do canhão. Ademais, a medida
16
Dados: g = 10 mls2; R = -'-.
•
que o projétil se desloca no interior do tubo, ele executa um
7tm
, \
movimento uniformemente variado de rotação, coaxial ao
,,,- - ...
1:
tubo. Tendo sido o projétil rotacionado de 1 rad durante seu
8 -----e-
, '
deslocamento dentro do canhão, sua aceleração angular, em
rad/s 2, ao deixar o canhão, é:
A -_)-
n ,,,,,,,,,~ ,,
====--------------===================== ====
• ITA/IM E
FíSICA
Volume 2
1 •-
Dados:
• ângulo do tubo do canhão em relação à horizontal: 45º;
• comprimento do tubo: 2 m;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2 .
/
oz"Lança -se uma bola sobre um
plano inclinado de 30° em relação
à horizontal, conforme indica a
figura ao lado.
••
Sabendo-se que AB = 5 m e que 9:' •
••
Consideração: V0 = 5 m/s, determine o valor de a . A
• despreze a resistência do ar.
03. Um caçador aponta uma arma de fogo para um macaco que
A) 12 ,5 B) 25 está trepado em uma árvore. No instante exato em que ele
C) 1250 0)2500 dispara, o macaco cai da árvore. Deseja-se saber se o projétil
44.
E) 500
Tubo
/
O~
que atinge o macaco, passa por cima ou por baixo.
-•
600 mm de comprimento do tubo. Sabendo que a velocidade ~5m
de translação do cilindro é 6 m/s, a velocidade de rotação do C) 10 m
cilindro em rpm é: D)S,O m
A)6 B) 10 E) 2,0 m
()360 0)600
o:J""Uma pedra é lançada de O na direção OP. No inst ante em que
••
E) 3600
7 · passa na vertical de M (meio de OP) ela dista 2,0 m de M.
A que distância de P se encontra a pedra no instante em que
Lançamento horizontal e Oblíquo passa pela vertical deste ponto? p
A)2,0rn
B) 4,0 m
,Q.6,0m
®8,0m o -•
@(ITA/1975) Um projétil de massa m é
lançado com uma velocidade inicial V0
que forma um ângulo de 60° com a
/
08. Uma partícula é lançada obliquamente no campo de gravidade
da Terra, suposto uniforme, com velocidade de módulo V0 e
ângulo de tiro. No mais alto da trajetória, a força resultante na
••
•-
partícula é exclusivamente centrípeta.
horizontal. Em sua volta à Terra, ele
incide sobre um plano inclinado de 30º y.
com a ho ri zo ntal. O po nto de
••
Vo __ ._ __
lançamento do projétil e o inicio do .,,- A .... ,
plano inclinado coincidem conforme a figura . O choque do ,. ,. ''
I '
projétil com o plano é inelástico. Após o instante de impacto. I
I \
\
o projétil desliza, sem atrito, em direção à origem O. 8 , 1
••
1
Qual a velocidade com que ele chega à origem?
•
V cos 8
2 N0-g - ~ 2g .
C) v0 D) ~ Vo
3
E) 3 .J2 V
2
0
C)
vJ sen2 8
2g
•
ITA/IME
•
fíSICA 1
Volume 2
•• uma esfera, cujo centro ela executa um movimento de queda livremente, com ve locidade inicial nula, do nível de cota /
livre, a partir do repouso e iniciado no instante de lançamento até a posição atual de cota y . g
das pedras o raio da referida esfera é:
16. Uma bola de futebol é chutada com uma velocidade inicial de
@
••
2
0t B) ~t 20 m/s e com angulo de projeção de 45º. O goleiro, colocado
sobre a linha do gol, a 60 m de distância e na direção do chute,
1 2
C) V0 t - -g t D) V0 t + -1 gt2
2 2 parte ao encontro da bola no instante em que ela é lançada.
E) indeterminado. Qual deve ser o valor de sua velocidade se ele pretende alcançar
ª; a;
velocidade inicial é de 30 m/s. A bola toma a direção da linha
lateral esquerda do campo, onde uma cerca de 4,5 m de altura
está localizada a 90 m do jogador. A bola transporá a cerca?
•• sena - senp
cos a - cosp
= 2cos( P) sen(
= 2sen( ª ; P)sen(ª;
P)
P)
18. Uma bola é lançada contra a parede sofrendo um choque
perfeitamente elástico com esta (:lngulo de incidência igual
ao :lngulo de reflexão) e voltando sobre a cabeça do lançador.
•• 11. Galileu, em sua obra Diálogo sobre duas novas ciências, afirmou
que " para elevações (ângulos de lançamento) que difiram
igualmente de 45º, por um pequeno va lor para mais ou para
Quando abandona a mão do lançador ela está a 2 m do solo
e a 4 m da parede, tendo velocidade igual a 102 m/s fazendo
45° com a horizontal. A que distância atrás do lançador a bola
toca o solo?
•e /
menos, os alcances são iguais". Prove esta afirmativa .
•• 20 cm de largura. Qual será o primeiro degrau atingido pela a velocidade (v) com que a ~
bola? água flui de um orifício em um r '
re ci p iente é função da 1--------i
13. Um canhão é ajustado para lançar projéteis com velocidade profundidade (h) do orifício, a
de acordo com a fórmu la b
••
inicial V0 , diretamente para cima, na rampa de uma colina,
e e
cujo :lngulo de elevação é a, como mostra a figura abaixo. V = ~2gh_ A figura ao lado
A que ângulo, no plano horizo ntal, deveria o can hão estar mostra o aparelho usado nesta d
apontando para o bter o alcance máximo possível R sobre a questão. Os orifícios á , b, e e
rampa da colina? 132
cm T
•
d distam 12 cm um do outro
e d está a 32 cm de altu ra do x
••
tempo T da mesa de suporte de caixa d'água C. O orifício a
está a uma profund idade de 12 cm, os orifícios silo abertos e
o nível da água é man tido constante por uma torneira .
Use o sistema de eixos indicado na fi gura e g = 1000 cm/s 2.
1.
e- 14. Um o perad o r de radar, em terra, está o bser va nd o a
aproximação de um projétil. Em certo instante, ele tem as
seguintes informações: o projétil alcançou sua altitude máxima
e está se movendo horizontalmente com velocidade valor V;
A) Calcule em que ponto do tempo T o jato expedido por d
baterá.
B) Determine o ponto de intersecção dos jatos expedidos por
b e d.
,.•
encontre-se no plano da trajetória do projétil. fazendo-se variar a direção V, mas conservando-se o módulo
B) O projétil passará sobre ele ou atingirá o solo antes de constante. A parábola C é chamada parábola de segurança,
alcançá-ló? correspondente ao valor escolhido para V0 .
1 .~=-------================================
ITA/IME
FíSICA 1
Volume 2
••
Dado: g = 1O m/s2
relação à horizontal da
velocidade.
23. Um rifle atira em um alvo situado a 50 m de distancia.
Se a bala abandona o cano da arma com uma velocidade de
500 m/s, determine a altura ao ponto, acima do alvo, para o
qual o rifle deve ser apontado a fim de que a bala atinja o alvo.
••
que o navio se encontre a uma distancia horizontal d 1• O navio
pode iniciar o combate assim que o forte se encontre a uma 28. Sob qual angulo com a horizontal é necessário lançar uma
distancia horizontal d2• pedra de um penhasco de alt ura 20 m, com velocidade inicial
de 14 m/s, a fim de que a mesma caia a uma maior distancia
~ ~ ~.
do penhasco?
Mostre que ( : ~/ =
29. Com que velocidade mínima deve ser lançado um corpo de cima ••
••
impulso que lhe dá a velocidade sobre a superfície horizontal de uma torre de altura H, para que ele caia a uma distancia H
AB. No instante (t0) em que a esfera passa por B é acionado do pé da torre?
um disposit ivo elétrico de maneira que, nesse instante t 0, um
eletroímã Edeixa cair uma segunda esfera (11) igual à primeira, 30. Um objeto lançado sob um ângulo a com a horizontal é
a partir de uma altura igual a de AB.
••
observado em uma luneta situada no lugar do lançamento.
Na experiência, variou-se o impulso inicial dado à esf era 1 Determine o menor valor de sec a, a fim de que existam
e observou-se que, a partir de um certo valor do impulso, momentos em que a velocidade do objeto seja perpendicular
as esferas sempre se encontravam antes de chegar ao solo. ao eixo da luneta.
O efeito do ar foi considerado desprezível.
mr,7'f1,"TTTT,r,r
' --- _______ Q, 31. Um bombardeiro de mergulho lança bombas desde uma altura H,
esta ndo a uma distancia L do objet ivo, onde L = H.fi..
Se V = ~3g H é a velocidade do bombardeiro, determ ine ••
••
(tg a + 3)2 , onde a é o ângulo que o mesmo deve mergulhar.
••
3) Quanto maior o impulso inicial sobre a esfera 1, mais perto com velocidades de 5 m/s. Observou-se que uma das pedras,
do solo se dá o encontro das duas. ao atingir a terra at ravés de uma trajetória menos côncava, no
4) O movimento horizontal da esfera 1, após abandonar a momento da queda tinha o vetor velocidade formando um
plataforma AB, só pode ser considerado retilíneo e uniforme,
j)
••
se a distância d não for grande. angulo x ( cos x = com a horizontal. Determine a altura
5) O fato de as esferas sempre se encontrarem indica que da torre.
o movimento de queda não é afetado pelo movimento
horizontal.
ITA/IME •
4
1
• FíSICA
Volume 2
••
I
I
onde tg a = 2 e tg p = 4 . Ele
valor da razão Vo.
µ 1
••
de altura H = ~D. onde D é a
6
distância entre A e 8. Sendo 9 o ângulo de tiro com a horizontal,
determine tg 0.
•• 43. U m p r o j é t i I é I a n ç a d o
horizontalmente com uma
velocidade V0 • Encontre a razão
vº -----------+
X
••
35. De uma mesa de altura 100 cm é lançada uma bola elástica entre a posição horizontal do
à qual foi transmitida uma velocidade inicial horizontal. projétil (x) e a posição vertical (y),
No momento em que a bola sofre um dos inúmeros choques no instante em que o valor da
elásticos com o solo, da mesma mesa, horizontalmente, é
velocidade na direção x 0/x).
••
lançada uma segunda bola com velocidade tal que se choca
com a primeira. A que altura se deu o encontro?
36. Um corpo pequeno desliza com velocidade de 1O m/s por 44. Uma bola foi lançada de um ponto P, sobre um carrinho que
••
um plano horizontal, aproximando-se de um poço. O poço é se desloca com velocidade constante V0 , com uma velocidade
formado por duas paredes verticais situadas a uma distancia V1 = 10 V0, relativamente ao carrinho.
-+
de 5 cm. A velocidade V do corpo é perpendicular à parede Que aceleração devemos dar ao carrinho a partir de P, para que
a bola caia sobre ele?
e a profundidade do poço é 20 m. Quantas vezes chocará o
••
corpo com a parede antes de cair no fundo? Dado: g = 1O m/s2
••
ângulo de 30° com a horizontal.
A velocidade de cada um é 25 m/s. Determine a distância entre
os corpos no tempo t = 25 .
••
38. Duas partículas se movem em um campo de gravidade
homogênea com aceleração igual a g = 10 m/s2 • No momento 45. Um projétil foi lançado do alto de um edifício de altura
inicial, elas se encontram em um mesmo ponto e suas h = 12,8 m e largura L = 38.4 m, de tal modo que ele
velocidades dirigidas horizontalmente e em sentidos opostos
tangencia a extremidade oposta do edifício. Sendo o ângulo
••
(V 1 = 2 m/s e V2 = 8 m/s). Ache a dist.§ncia entre as partículas
no instante em que os veto;es velocidades das mesmas sejam de lançamento 0 = 37°, calcule:
simultaneamente perpendiculares. A) a velocidade inicial do projétil.
B) a distância õ, indicada na figura .
39. Um canhão está localizado em uma coluna que tem a forma
Dados: cos37º =
10
~
10
~
•• g = 1Om/ s 2
1
tgp = 3"
40. Quando lançado em um ângulo 9 1 = 15° com a horizontal, um
•
projétil cai a uma distância D1 antes do alvo, enquanto lançado
em um angulo 02 = 45°, ele cai a uma distancia D2 depois do
•••
D 1
alvo. Se....!. = -, ache o valor de sec0 · cossecO, onde 0 é o
D2 2
ângulo em que deve ser lançado o projétil para que ele atinja
o alvo .
IT A/IM E
1
fíSICA
Volume 2 •
46. Um canhão situado em x = O e y = O tem um alcance máximo A.
Sejam 01 e 02 os ângulos de elevação do canhão, a fim
. . . A
de que o mesmo consiga atIngIr o ponto x 1 = - , y1 = - .
A
50. Um corpo é lançado ao longo do plano inclinado AC com
velocidade VA = 4M m/s. Sabendo-se que no ponto C o
corpo abandona a guia e que a altura BC = 3 m, pede-se que
••
••
Determine o valor de tg 0 1 + tg 02 .
2 4 os va lores de CD e DE, para que o corpo percorra o trecho EF
sem sofrer impacto sobre este plano.
Dado: g = 1O m/s2
47. Um homem está de pé sobre um pequeno carro que se desloca
••
com uma velocidade constante de 9,5 m/s e deseja lançar uma E F
bola através de um aro situado a 5 m acima de suas mãos, de
tal forma que a bola cruze o aro em movimento horizontal.
A bola é lançada com uma velocidade inicial de ,C D
12,5 m/s relativamente ao homem.
Determine:
A) o valor da componente da vertical da bola.
B
••
••
B) o tempo em que a bola estará cruzando o aro após o 51 . Na figura abaixo, um corpo é abandonado em repouso no
lançamento. ponto A da guia. Depois de abandonar o plano inclinado AB,
C) a distancia horizontal do aro até o carrinho no instante do cai em arco de parábola. Pede-se o valor do ângulo 0, para que
-•
lançamento. o corpo deslize no trecho DE, sem sofrer impacto neste plano.
Dados: a= 45°, h = 5 m ; CD = 20 m; g = 10 m/s 2
A
5m
V C..__ _~D
••
•-
V = 9,5 m/s
••
-+ -+
entre os módulos das velocidades V1 e V2 para que as bolas
53. Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo
sempre se choquem?
óptico de uma lente esférica convergente de distância focal f,
--- distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a
ação da gravidade e é lançado com velocidade v, formando
e
um ângulo com a horizontal.
•
e
49. Na figu ra, sêio dados: V O = 1O m/s; sen = 0,6; h = 1 m;
g = 10 mls2. Calcule x.
eixo óptico
-•
d
••
••
Determine o ângulo de lançamento 0 necessário para que
a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o
instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico.
••
Dados:
m m
• g= 10-r; • V=4- ;
s s
• f = 1,2 m; • d= 2 m
ITA/IME •
~ 1
• fíSICA
Volume 2
••
de 15º com a horizontal, conforme a f igura, com trajetória num mesmo ponto. Calcule a altura em que os dois corpos se
plano perpendicular à rede. Desprezando o atrito, pode-se dizer cruzam, sendo dado g.
que, com 12 m/s de velocidade inicial, a bola
03. Um ba lão sobe verticalmente com movimento uniforme e 5 s
após ele abandonar o solo, seu piloto abandona uma pedra
••
C) a alt ura em que se encontra o balão no instante em que a
pedra atinge o solo .
••
B) passa tangenciando a rede. um det erminado instante passar por ele um corpo lançado do
C) passa a rede e cai antes da linha de fundo. solo vert icalmente para cima e 1O s depois torna a vê-lo agora
D) passa a rede e cai na linha de fundo. em queda. Determine:
E) passa a rede e cai fora da quadra. Dado: g = 9,8 m/s2 .
A) a velocidade com que foi lançado o corpo.
••
ao solo é igual em módulo, direção e sentido à velocidade v0 . 05. Uma partícula é lançada vertica lmente para cima e no mesmo
Para os três lançamentos, designando-se respectivamente de instante, outra é abandonada ao seu encontro. Sabendo-se que
t ,, t 2 e t 3 os tempos de queda da partícula e de v 1, v2 e v3 os no instante do encontro possuem ve locidades iguais, determine
módulos de suas respectivas velocidades ao atingir o solo, a relação entre as distâncias percorridas pelas partícu las, até
•-
assinale a alternativa correta . esse instante.
A) t 1 < t 3 < t 2; v 1 > v3 > v2
06. Um móvel é animado de um movimento reti líneo cuja equação
B) t 1 < t2 = t 3; v, > v3 > v2
horária é no sistema C.G.S.
= =
C) t 1 t 3 < t 2; v, v3 > v2
a = 2t 3 + 5t 2 + t + 2
t, < t 2 < t 3; v, = v3 > v2
••
D)
Determine:
E) t 1 < t 2 =t 3; v1 > v2 =v3 A) a velocidade escalar méd ia do móvel entre os instantes
t 1 = 3 e t 2 = 5.
56. De uma planície horizontal, duas partículas são lançadas de
B) a aceleração escalar méd ia do móvel entre os mesmos
••
posições opostas perfazendo trajetórias num mesmo plano
instantes.
vertical e se chocando elasticamente no ponto de sua altitude
C) a aceleração escalar no instante t 3 = 6.
máxima - a mesma para ambas. A primeira part ícula é lança da
a 30º e aterriza a 90º, também em relação ao solo, a uma 07. Um ponto material é animado de um movimento cuja equação
distância L de seu lança mento. A segunda é lançada a 60º em
••
ho rária é no sistema MKS
relação ao solo. Desprezando a resistência do ar, determine: a=4t3 +6t2 -12
A) a relação ent re as massas das partículas. Pede-se:
B) a distância entre os pontos de lançamento. A) o instante em que a sua ve locidade é 24 m · s- 1•
-
C) a distância horizontal percorrida pela segunda part ícula. B) a aceleração do ponto quando a sua velocidade é 72 m · s- 1•
C) o deslocamento do ponto durante o 4° segundo.
A Revisão geral 08. Com um barco que desenvo lve uma veloc idade de
• 10,8 km · h- 1 em águas paradas desej a-se atravessar, à
corrent eza, um rio cuja água corre com velocidade 1,5 m · s- 1•
• rn___ Determ ine o ângulo que deve formar o eixo long itudinal do
~ barco com a normal à correnteza .
•
· = = = : : i - - - - - - - - - - - - - - - - - - = = = = == = = =b=a=rc=o=s=e=a= d=a =c=
o=rr=
en=t=e=za=.= = = = = = = = = = = = == =
ITA/IME
1
FíSICA
Volume 2
•
10. Uma roda com raio de 45 cm rola sem deslizar ao longo de uma
superfície horizontal, como mostra a figura a seguir, P é um
ponto pintado no aro da roda. No instante t,, Pé o ponto de
17. Dois vetores a e b têm módulos y
iguais de 12, 7 unidades.
Eles estão orientad os como b
••
••
contato entre a roda e o chão; no instante t 2 posterior, a roda mostra a figura seguinte e sua
girou de meia revolução. Qual é o deslocamento de P nesse soma vetoria l é r. Encontre:
intervalo de tempo? A) as componentes x e y de r.
B) o módulo de r.
fil.0
C) o ângulo que r faz com o
••
X
eixo+ x.
••
No tempo t, No tempo t 2
a 40,0º acima do horizonte. O míssil é seguido por 123º no
plano leste-oeste, e a distância no contato final era de 7800 m;
11 . Um quarto tem como dimensões 3.0 ~ x 3,7 m x 4,3 m.
veja a figura a seguir. Ache o deslocamento do míssil durante
Uma mosca parte de um dos vért ices e termina no vértice
o período de contato com o radar.
diametralmente oposto.
A) Ache o vetor deslocamento em um referencial cujos eixos
coordenados sejam paralelos às arestas do quarto.
B) Qual é o módulo do deslocamento?
C) Poderia o comprimento da trajetória percorrida pela mosca
7800 m 123 º
••
ser menor do que essa distância? Maior do que essa
distância? Igual a essa distância?
D) Se a mosca anda em vez de voar, qual é o comprimento da
trajetória mais curta que ela pode tomar?
••
12.
A) Qual é a soma, na notação de vetores unitários, dos dois
vetores a= Si+ 3j e b = - 3i + 2j?
19. Dois vetores de módulos a e b formam o ângulo 0 entre si
quando têm origem comum. Prove, tomando componentes
ao longo de dois eixos perpendiculares, que o módulo de sua ••
•-
B) Qual é o módulo e a direção de a+ b ? soma é:
r = ./a 2 + b2 + 2abcos0.
13. Dois vetores são dados por a = 4i - 3j + k e b = - i + j + 4k.
Encontre: 20. Prove que dois vetores devem ter módulos iguais se sua soma
••
A) a+ b. for perpendicular à sua diferença.
B) a - b.
C) Um vetor e, tal que a - b + c = O. 21.
A) Usando vetores unitários ao longo de três lados de um cubo,
••
14. Dados dois vetores, a= 4i - 3j e b = 6i + 8j, encontre os módulos expresse as diagonais de um cubo em termos de seus lados,
e direções (com relação ao eixo x) de: que têm comprimento a.
A) a B) b B) Determine os ângulos formados pelas diagonais com os
C) a+ b D) b-a lados adjacentes.
E) a - b
••
C) Determine o comprimento das diagonais.
••
A) Descreva o vetor deslocamento.
de um centavo em seu bolso e a deixa cair de uma ribanceira B) Qual é o seu módulo? A latitude e longitude das duas cidades
de 48 m de altura. Em um sistema de coordenadas em são 22,9º S, 43 ,3° O e 55.7º N, 12,6º L, respectivamente.
que os eixos positivos x, y e z apontam para leste, norte e (Desenhe o eixo z ao longo do eixo de rotação da Terra, de
para cima, respectivamente, e com a origem na posição da modo que e= 90º - latitude e~= longitude. O raio da Terra
moeda quando o homem deixou a porta da frente de sua é 6.370 km).
casa, escreva uma expressão, usando vetores unitários, para e
o deslocamento da moeda.
B) O homem retorna à sua porta, seguindo um trajeto diferente
no caminho de volta. Qual é o seu deslocamento resultante
nessa viagem de ida e volta?
23. Um vetor d tem módulo de 2,6 m e aponta para o norte.
Quais são os módulos e sentidos dos vetores:
A) - d?
C) - 2,Sd?
B) d/2,0?
D) 5,0d? ••
16. Uma partícula sofre três deslocamentos sucessivos em um
plano, como segue: 4, 13 m para sudoeste, 5,26 m para leste
e 5,94 m na direção 64,0º ao norte do leste. Escolha o eixo x
24. Mostre, para qualquer vetor a, que:
A) a· a= a2
B) a· a= O ••
••
orientado para leste e o eixo y para o norte e ache:
25. Um vetor a de módulo 12 unidades e um outro vetor b de
A) as componentes de cada deslocamento.
módulo 5,8 unidades apontam em direções que diferem de
B) as componentes do deslocamento resultante.
C) o módulo e a direção do deslocamento resultante. 55º. Ache:
A) o produto escalar dos dois vetores.
D) o deslocamento que seria requerido para trazer a partícula
••
B) o seu produto vetorial.
de volta ao ponto de partida.
ITA/lME
FíSICA 1
Volume 2
••
positivo. Quais são os valores de: e que
A) r - s? a · (b + e) = a · b + a · e.
B) r · s? C) A lei associativa se aplica aos produtos vetoriais; isto é,
podemos afirmar que a · (b · c) é igual a (a · b) · c?
27. Ache : D) Faz qu alquer sentido fa lar de uma lei associativa para
•• A)
B)
C)
D)
o produto vetorial de "norte" com "oest e".
"para baixo" escalar "sul" .
"leste" vetorial " para cima " .
"oeste" escalar "oeste" .
produtos escalares?
••
E) "sul" vet o rial " su l " . Considere que ca da veto r tenha compo nentes do produto como la dos (veja f ig. a seguir). Isso
módulo unitário. sugere como um elemento de área orientado no espaço poderia
ser representado por um vetor?
28. Dados dois veto res, a =a_i + =
a) +a 2k e b b) + bvj +bzk, prove
••
que o produto esca lar a · b é dado em termos das componentes
pela Eq. 15 .
•• pela Eq . 17 .
•• a-b = ªx ªv ªz
bx bv bz
k vetores a, b e e, como mostra a fig . 30 .
••
C) a x (b + c)
ho rizontalmente com velocidade de 3,0 x 107 m/s (um décimo
da velocidade da luz), quanto ele cairá depois de atravessar
33.
1 m na horizontal?
A) Calcule r = a - b + c, onde a = Si + 4j - 6k, b =
-2i + 2j + 3k e c = 4i + 3j + 2k.
••
34. Três vetores somam zero, como no triangulo 10 m/s.
retang ulo da figura ao lado. Calcule: Ele atinge o ponto Q, perto da borda,
(3) a~
A) a· b verticalmente abaixo de P e 0, 19 s
B) a· c b (4) mais t arde; veja a Fig. 24.
•
C) b · c A) Qual a distancia PQ?
B) A que distancia o atirador estava Figura 24
35. O vetor a está no plano yz a 63,0º do eixo + y, com uma do alvo?
• componente z positiva e tem módulo 3,20 unidades.
O vetor b está no plano xz a 48,0° do eixo + x, com uma 41 . Um rifle é apontado horizontalmente para um alvo a 40 m .
• compone nte z positiva e tem módulo de 1.40 unidade. Ache: A bala atinge o alvo 1,90 cm abaixo do ponto visado.
A) a-b. A) Qual o tempo de voo da bala?
B) Com qual velocidade escalar a bala sai do cano da arma?
• B)a·b .
C) O angulo entre ª e b. 42. Um projétil é atirado horizontalmente de uma arma local izada
• a 45,0 m acima de um plano horizontal com velocidade escalar
36
· de salda de 250 m/s.
• A) Vimos que a lei comutativa não se aplica aos produtos A) Quanto tempo O projéti l permanece no ar?
vetoria is; isto é, a · b não é igual a b · a. Mostre que a lei B) A que distancia horizontal ele atinge O solo?
• comutativa se aplica aos produtos escalares; ou seja, que C) Qua l O módulo da component e vertical de sua velocidade
a · b = b · a. quando ele atinge o solo?
· = ==---------== = =============
~ ITA/IM E
FíSICA 1
Volume 2
Yrw. =
(v0 senqio)2
2g
.
52. Um arremessador de beisebol fica a 38, 1 cm acima do campo;
será possível que ele lance uma bola rápida horizontalmente a ••
••
150 km/h e ainda fazer com que ela chegue ao alvo, que fica
45. 18,5 m afastado? Considere que a bola tem de cair no mínimo
A) Prove que, para um projétil lançado em um ângulo $0 40,0 cm, mas não mais que 11 O cm.
acima da horizontal. em relação a um terreno plano, a
••
razão da altura máxima H para o alcance R é dada por 53. O alcance de um projétil depende não somente de v0, e $0 , mas
H/R = ¼ tan $0 • também do valor g da aceleração gravitacional, que varia de
B) Encontre o ângulo de lançamento para o qua! a altura lugar para lugar. Em 1936, Jesse Owens estabeleceu o recorde
máxima e o alcance horizontal são igLlJis. Veja a Fig. 26.
mundial de salto à distância, com 8,09 m, nos Jogos Olímpicos
,,.
. ....
'' de Berlim (g = 9,8128 m/s2) . Considerando os mesmos valores
••
/
/ '
~
I '
: '~ de v0 , e $0 , qual seria a diferença no seu recorde se ele tivesse
/ ,'
H \ competido em 19 56 em Melbourne (g = 9,7999 m/s2 )?
I ,'
I ,'
. \ (Veja a respeito em The. Earth's Gravity, por Weikko A.
••
\
\ Heiskanem, Scientific American. setembro de 1955, p. 164.)
1
54. Durante erupções vulcânicas. pedaços de rocha sólida podem
Figura 26 ser atiradas para fora do vulcão; esses projéteis são chamados
•• r
,,,,--
,-----.........'
'
63. O aeroporto de Genebra, Sulça, possui uma calçada rolante
para ajudar a transportar passageiros por um longo corredor.
4·
Pedro, que anda pelo corredor mas não usa a calçada rolante,
••
leva 150 s para percorrê-lo. Paulo, que simplesmente está
parado em cima da ca lçada, cobre a mesma distância em
L 2.1 m
3,0m 70 s. Maria não apenas usa a calçada rolante, mas também anda
sobre ela. Quanto tempo Maria gasta? Considere que Pedro e
Maria andam com a mesma velocidade escalar.
•• - - - -4 2 m
----~1
64. Um voo transcontinental de 4300 km está programado para
levar 50 mina mais quando se dirige para oeste que para leste .
A velocidade de voo do avião em relação ao ar é de
••
Figura 30
960 km/h. Que suposições acerca da velocidade do vento, além
56. Um jogador de futebol ch uta a bol a de modo que ela
de ele soprar de leste para oeste, foram feitas ao se elaborar
tenha um tempo de voo de 4 ,5 s e atinja o solo 50 jardas a programação de voo?
••
(= 45, 7 m) à f rente. Se a bola deixa o pé do jogador a 5,0 pés
(= 1,52 m) acima do chão, qual é sua velocidade inicial em 65. A neve está caindo verticalmente à velocidade escalar constante
módulo e direção? de 7,8 m/s.
A) A que ângulo com a vertical e
57. B) com qual velocidade os flocos de neve parecem estar caindo
•-
66. Um trem viaja pa ra o sul a 28 m/s (relativamente ao chão),
centrípeta igual a 9,8 m/s 2?
sob uma chuva que está sendo soprada para o sul pelo vento .
58. Calcule a aceleração de uma pessoa à latitude de 40º, devido A trajetória de cada gota de chuva faz um ângulo de 64º
à rotação da Terra. com a vertical, medida por um observador parado em relação
à Terra. Um observador no trem, entretanto, observa traços
••
60. Uma partícula está se movendo
em uma trajetória ci rcular de raio
3,64 m. Em um certo instante sua
velocidade é de 17.4 mi~ e sua
,. , - à sua filha.
••
/
B) Qual é o módulo da aceleração?
' ..... -....- ;
Figura 40
••
61 . Uma partícula se move em um plano de acordo com
x = R senrot + ffiRt, Figura 41
y = R coswt + R,
onde w e Rsão constantes. Estas equações definem uma curva 68. Um piloto deve voar para leste, de A para B, e voltar de novo
••
transporta uma pessoa parada sobre ela em 60 s, no mesmo
trajeto. Quanto tempo levaria essa pessoa para subir, andando t
sobre a escada rolante em funcionamento? Sua resposta t = o
e 1- u2/v2 .
depende do comprimento da escada?
• lTA/lME
....
FíSICA 1
Volume 2
•
Movimento geral no plano 05. A roda, representada na fig. 3.4.22,
rola em escorregar num plano
horizontal. No instante considerado, a
velocidade do centro C é de 1,2 5 m/s,
••
Exercícios (Lista 7) da di reita para a esquerda, e sua
aceleração é de 0,75 m/s2 , da esquerda
para a direita. Determinar:
1. a ve locid ade e a acele ração
••
••
01. A roda, representada na
angulares da roda; Figura 3.4.22 - Ex. 3.88
fig. 3.4.20, rola sem escorregar
sobre um plano horizontal. li. a velocidade e a aceleração lineares do ponto P.
No inst ante considerado, a
velocidade angular é de 4 rad/s, e 06. Na fig . 3.4.23 está representado um
a aceleração angular é de 6 rad/s2,
ambas no sentido do movimento
dos ponteiros de um relógio.
Determinar a aceleração do ponto P.
Figura 3.4.20 - Ex.: 3.86
carro, que tem uma velocidade de
1,5 m/s, da esquerda para a direita,
e no qual está montada uma roda
que gira com a velocidade constante
de 1O r.p.m., no sentido contrário ao
do movimento dos ponteiros de um
•
••
••
02. Na montagem, representada na fig . 3.4.21, o tambor T é relógio. O diâmetro da roda é de
solidário à roda R. Determ inar o percur~o do centro da roda, 1,25 m.
quando o peso P desce 3 m, admitindo não haver deslizamento. Determinar a velocidade do ponto P, Figura 3 4 23 - Ex.. 3 89
da periferia da roda, cujo ra io, no instante considerado, faz um
•
.!lngulo de 30° com a horizontal.
--
Indicação: O centro instantâneo de rotação está, evidentemente,
sobre a vertical do ponto C. Sua posição pode ser determinada
a partir da velocidade do ponto C, que é dada, e da velocidade
angular da roda, também conhecida .
•
07. A velocidade inicial do peso P (fig. 3.4.24) é de 3 m/s.
Sabendo-se que o peso P desce com aceleração constante de
••
1,5 m/s2, pede-se determinar o deslocamento do centro da
roda A, que rola sem escorregar, ao fim de 2s.
Figura 3.4.21 - Ex.: 3.87
••
03. A escada AB, representada na /
fig . 3 .4. 27, tem 1,50 m de A
comprimento. A extremidade A tem
uma velocidade constante de 0,75
••
m/s de baixo para cima.
Determina r a velocidade e a
aceleração angulares da barra e a
velocidade e aceleração lineares do Figura 3.4.24 - Ex.: 3.90
ponto B, para a posição indicada
na fig ura. B
Figura 3.4.27 - Ex.:3.92
A
09. Uma partícula A, de carga positiva +Q, está presa a um veículo
em movimento, cujas coordenadas de sua posição XA e YA,
em metros, estão descritas abaixo em f unção do tempo t , em ••
••
Figura 3.4.28 - Ex.: 3.93 segundos.
ITA/IME
T
FíSICA 1
Volume 2
••
A e uma partícula 8, de mesma carga, f ixada no ponto de y = x2 - 9x + 3
coordenadas (XA, YA) = (O, 1), será ortogonal à trajetória do
veículo quando o instante t > O for igual a: Sabe-se que, em XY. um campo magnético uniforme paralelo
N1 ~1n ao vetor (38, B) provoca força sobre a partícula. O ponto onde a
partícula é submetida ao maior módulo de força magnética é
••
C) 3/4 D) 5/8
E) 1/8 A) (-6, 93)
8) (-3, 39)
1O. Dois observadores em movimento acompanham o deslocamento C) (1, -5)
D) (2, -2)
•
de uma partícula no plano. O observador 1, considerando
estar no centro de seu sistema de coordenadas, verifica que E) (3, - 15)
••
a partícula descreve um movimento dado pelas equações
x 1(t) = 3cos(t) e y 1(t) = 4sen(t), sendo t a va ri ável tempo . 14.
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
O observador 2, considerando estar no centro de seu sistema
de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como
is(t) = 5cos(t) e y2(t) = 5sen(t). O observador 1 descreveria o
••
+Qm
movimento do observador 2 por meio da equação:
Observações:
• os eixos x 1 e ~ são paralelos e possuem o mesmo sentido; e
• os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido.
• z
$. ---1> y
.
•x
•• A) 9x2 + 16y2 = 25
C) 4x2 + y2 = 1
x2 y2
8) - + - = 25
9
x2
D) -+y2
16
=1
Um capacitar de placas paralelas carregado gera um campo
••
constante ru em torno do eixo z . Enquanto estiver no interior
ortogonais E,(t) e EY(t), dados pelas equações: do capacitor e antes de colidir com uma das placas, a trajetória
E,(t) = 5 sen (2t) da carga será uma
Eit) = 12 cos (2t)
Observação:
••
Sabe-se que a trajetória da partlcula constitui uma elipse . • Desconsidere as ações dos campos magnético e gravitacional.
A velocidade escalar máxima atingida pela partícula é:
li
12. Duas partícula A e 8, carregadas eletricamente com mesmos
valores de cargas positivas, partem da origem em velocidade Anotações
••
Partícula A: { ª•t = cos(t)
ayt = sen(t)
PartÍcu Ia B:
a,t = -cos (t)
{ ayt = sen(t)-cos(t)
•• O instante tmin' onde O!i t'"., < 2n, em que a força de repulsão
entre as cargas é mínima é
3
A) - rt
2
1
8) - 1t
4
•• 1
C) - 1t
E) rr
2
3
D) - 1t
4
•
, ITA/IME
FiSICA
Volume 2
1 .,
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
~
ITA/IME
,.l i
••
•• FíSICA li
•
••
ONDULATÓRIA
Conteúdo:
•
•• ONDULATÓRIA
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 38
Pulso e trem de ondas ..................................................................................................................................................... ............................................38
Classificação das ondas .............................................. ........................................... .... ...................................................... ...........................................38
••
Ondas mecânicas .................................................................................................... ..... ...............................................................................................38
Ondas periódicas ........................................................ ......................................... .. ...... ...............................................................................................39
Equação de uma onda unidimensional ................. .. .. ................................................. .................................................................................................40
Potência e intensidade de uma onda ..........................................................................................................................................................................41
••
Reflexão e tra nsmissão de ondas.................................................................... ............................................................................................................42
Interferência ................................................................................................. ...............................................................................................................43
Exercícios .................................................................................................................................................................................................................... 45
AcúSTICA
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................61
•• Nível sonoro................................................................................................................................................................................................................63
Audibilidade/ A escala dos fons .................................................................................................................................................................................64
Altura de um som .......................................................................................................................................................................................................64
Timbre .................................................................................................................................................................................. .......................................64
••
Tubos sonoros ................................................................................................................. ............................................................................................65
Interferência de ondas sonoras: Tubo de Quinke .................................................... ... ................................. .. ................... .. .. ... .....................................65
Derivadas .......................................................... .................................................. .. .. ... ............................ ...... ....................... ........................................67
Identidades trigonométricas .. ............................. .................................................. ................................... ...................................................................67
••
Exercícios .............................. ......................... ............................................................................................................................................................. 67
••
1
••
•
••
••
••
••
• }
l
FíSICA
Volume 2
li ••
Ondulatória
Pulso e trem de ondas
Um pulso de onda é a propagação de uma (apenas uma)
perturbação no meio.
••
~~
~f------___,;i
Corda parada
••
••
Introdução
Quando conversamos com um amigo, passamos horas
e horas nos divertindo e nem percebemos quant a física existe I ~ -C-ord_a co_m p_ulso
-----1~
••
neste processo. Uma delas é a propagação de ondas sonoras.
Quando falamos, vibramos nossas cordas vocais, e essa vibração
provoca uma perturbação no ar. Tal perturbação se propaga até
O trem de ondas é um conjunto de pulsos. Se as perturbações
o ouvido do colega, este capta por ressonância a frequência que são periódicas, pode-se dizer que todas as partículas do meio vibram
emitimos e o cérebro codifica a mensagem. Isso se deve ao fato de
que ondas sonoras se propagam em meios materiais, pois são ondas
mecânicas. No espaço, por exemplo. a onda sonora não conseg ue
se propagar (por isso não escutamos as explosões solares e outros
com o mesmo período. Por exemplo, uma onda harmônica.
Definição:
Qualq uer tipo de sinal (com velocidade fi nita) que
transporta energia e quantidade de movimento é classificado ••
••
como onda.
Ondas mecânicas
Podemos definir ondas mecânicas em poucas palavras: ••
Definição de onda mecânica:
É uma pertu rbação no meio material (elástico). a qual se
propaga, por meio desse, transportando energia e momento linear. ••
Onda eletromagnética se propagando no v~cuo
direçao de propag~ao
--..·-+
Observação:
Ondas mecânicas não transportam matéria. A onda que
transporta matéria é (como o próprio nome diz) a onda de matéria
••
••
que é caracterizada pela equação de Schrõdinger.
t
direçao de
vibraçao
·------ ~ - ,'-~- - 1 112 2 •
- 2m V IV+ Ew = t/i at
é>ljl
••
V
--!--------- - Bem, concordo com você. Essa equação é bem complicada
! l mesmo. Certamente você a estudará no ensino superior quando
Pulso transversal se propagando em uma corda presa aprender uma matemática mais elaborada.
ITA/ IME •
FíSICA li
Volume 2
•• Exemplo:
Ondas periódicas
Elementos de uma onda periódica
•• Amplitude
Elongaçao
y Compr,mento de onda
•• X
••
por meio da qual se mova a onda.
• Frequência: Supondo que você esteja em uma canoa amarrada a
As ondas na superfície da água não são transversais um cais e que as ondas elevem e abaixem a canoa rapidamente.
nem longitudinais. Para águas profundas, em comparação com A frequência é o número de ondas que passam pela canoa a cada
••
segundo. As ondas sonoras têm frequências compreendidas entre
a amplitude de perturbação, as trajetórias são circunferências .
20 e 20000 vibrações por segundo. As frequências das ondas
Se a profundidade for pequena em relação à amplitude, serão
luminosas são bilhões de vibrações por segundo.
elípticas .
• Comprimento de onda: Representa a disrnncia entre duas
••
cristas ou dois vales (ou dois pontos consecut ivos PP, e P/3) de
Arrebentações
uma onda que vibra em fase.
• Período: Intervalo de tempo necessário para que um perfil de
Altura da onda Onda onda completo passe diante do observador (ou do referencial
••
Área de surfe aumenta mult1dao
escolhido). É o tempo de uma oscilação completa.
Daí, temos a seguinte relação:
óX À.
V= - =-
••
ót T
••
,1,
A pane traseira da
onda move-se ma,s A energia da onda
ráp1do do que e a d,m,nui<;ao
a parte da frente da profundidade
A onda hca ma,s alta da água
e quebra. empurram a agua para c,ma.
••
•• T
Casos especiais:
1.
• Observação:
Normalmente, ondas transversais só se propagam em
sólidos, isso se deve a forças de interação. No caso das ondas
• Em meios homogêneo e isotrópico, os raios são perpendiculares
às superfícies de onda e são retos.
• Em meios isotrópicos, mas não homogêneos, os raios podem
ser curvados, mas ainda são perpendiculares às superfícies de
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li :~
•
Equação de onda unidimensional {harmônica)
A equação de uma onda harmônica tem como geratriz um
Onda dentada:
Para x = O, observamos: ••
••
oscilador harmônico. y
••
de acompanhar o referencial}, teremos:
••
Chamaremos <p = (rot - kx + <p) de fase da onda. T
y = O, para t =
Existem outras formas de escrever a mesma equação: 2
Propagando-se no sentido positivo
Velocidade de uma onda em um fio
y{x,t) = A · cos (rot- kx + <p0)
••
Concluímos que:
y(x,0) = y'(x',0)
••
Onda quadrada:
Para x = O, observamos: 0=0'
x' ••
(1) +A
(li) o
,~Y
. o
x'
+ y'(x',O)
, x'
-------- -- -- ..... ---- --- ..... -~- .
x'
••
••
Tf2 T 3T/2 2T •
••
y = +A, para O< t < - (1) sempre que:
2 y'(x', t) = y'(x', O)= f(x')
T
y = O, para t = (11)
2 Por meio de uma transformada de Galileu, temos:
T
y = -A, para t >-
2
(1 11)
x' = X - vt, y' = y
•
ITA/IME •
FíSICA li
Volume 2
•• Dessa forma:
y(x, t) = f(x - vt)
••
seguinte configuração:
Temos também que:
Superlioe Superfrc,e
1 2
a = ê) y(x,t) = -v.~ [df{x')] = -v d f(x') . dx' do llqu,do no perturbado do liquido
y atl clt dx' dx' 2 dt ,
,,:.. __...........___
/
_
no perturbado
'
••
'
,i y(x,t) 2 d1 f(x') 2 a1y :''
~ = V .~ = V oX2 i
1
·----- !
Concluindo que:
•• éJ1y(x,t)
- - = v1 - - -
élt1 axi
&y(x,t)
••
Vejamos alguns exemplos para melhorar o entendimento .
i) As equações de ondas em uma corda mecâ nica podem ser
deduzidas por meio do seguinte modelo. Observe a f igura abaixo Velocidade na superficie de um liquido
para melhor entendimento.
Considerando que o fluido é incompressível.
a 1;
2
p · A · dx · - = -A- dP==> p -
at2
a 1; = -aP-
at2
2
ax
•• 8
r
Sabemos que:
ê)P 011
-=pg-
ê)x ê)x
••
X X dx
••
Ou seja, acabamos de escrever que a força resultante na
direção y é igual a massa do elemento de corda (6m) vezes a
aceleração deste. Observe que estamos tomando um exemplo de
ondas transversais. Desse modo, devemos ter uma força resultante
Potência e intensidade de uma onda
••
na direção x igual a zero. Assim:
•• Tcos(0)
sen (8+d0)
(
cos e +de
·,J2y
) - Tsen(8) = 6m . -
at 2
p _ 6E
méd - 6t
••
ê)y(x+dx) _ ày(x)]
[ ax ê)x "i)2y p _ 6E,
T dx =µ ·ãtz (S)méd - ót
ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
Se S t em o mesmo formato da superfície das ondas,
podemos dizer que as potências Pméd e P<siméd são iguais.
No caso de uma fonte puntiforme, teríamos:
Reflexão e transmissão de ondas
Quando uma onda de um meio (1) incide sobre outro meio (2),
ocorrem dois fenômenos fisicos bastante conhecidos: reflexão e
••
[ 1= 4:rz ]
transmissão. A reflexão só ocorre quando as velocidades dos meios
são diferentes. Esses fe nômenos ocorrem com todos os tipos de
ondas e a característica principal é a invariância da frequência .
A frequência de uma onda é ditada pela fonte e não depende do
••
••
Ou seja, a intensidade de uma onda esférica é inversamente
meio.
proporcional ao quadrado da distância. As amplitudes de reflexão de transmissão em f unção da
onda incidente são, respectivamente:
/
••
/ "'\ A =~--/µ;A
i '
! <
(
i , J;; +Jµ; 1
ForÍte
2
" ~-- __... _,
/
A= ~ A
' ' ' ~+Jµ; ,
••
/ t
,/
···- Para a demonstração dessas equações, consulte o problema
19. Como uma aplicação direta para a reflexão, temos o clássico
Observação: exemplo com cordas:
••
Para uma onda harmônica, obtemos:
E= 27r2 mf2A2 Extremidade fixa
Quando a onda atingir a extremidade da corda que está presa
2 2
l=Kf A --tA=(~ p ) -~ à parede, haverá o fenômeno da reflexão. Como a extremidade é
••
41tKf2 r rlgida (fixa), a onda é refletida " de cabeça para baixo", ou seja,
com inversão de fase.
Portanto, se a onda não for unidimensional, as partículas
oscilam com a mesma frequência, mas a amplitude variando.
t ••
Podemos dizer que em um meio não absorvente, atravessado
Incidente
por uma onda mecânica unidirecional, cada partícula do meio repete ~
o movimento da fonte.
Exemplos:
••
• Unidimensional;
• Bidimensional reta;
--
--
• Tridimensional plana.
~-----t· '
••
V
y
Extremidade livre
M
Incidente
••
- - - - - - ' -- - - - ' - - - -- - - - x
A componente que realiza trabalho é a componente vertical.
Calcularemos então a taxa de transmissão de energia por tempo
Refletida ••
dessa componente. ay ay ay
P(x, t) = FY é)t = - T êlx êlt
••
••
0) d8
21t
••
a interferência tota lmente destrutiva, o meio não apresenta efeito
LABC = LBDC
das perturbações, permanecendo o ponto em equilíbrio, enquanto
perdurar a superposição.
Logo, os angulos de incidência e reflexão são iguais.
Já na refração, observamos o seguinte esquema:
••
Onda resultante
•
••
0
0
Interferência construtiva
''
•• ~ = ~ = ~ = n2
AD v2t v2 n1
superfície de um líquido:
••
Por outro lado, podemos extrair da geometria que:
BC
sen (i) AC BC
sen (r) = AD = AD
••
n1 sen (i) = n2 sen (r)
O exemplo de refração em cordas é análogo. A refração
ocorre quando uma onda é transferida de uma corda para outra .
••
Se a corda que recebe tiver uma densidade linear maior, a velocidade
da onda se reduz. Caso a densidade linear da corda for menor,
As linhas destacadas são hipérboles com os focos sobre as
a velocidade aumenta.
fontes .
•• A~
onda incidente
B~ -
onda incidente
Ondas se propagando no mesmo sentido e com
~
onda refratada
onda refletida
~ -
onda refratada
mesma frequência
•• onda refletida
••
Temos assim, que:
~
, • ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Ondas estacionárias A distância entre as paredes da câmara de cozimento deve,
então, ser um múltiplo inteiro de meio comprimento de onda das
Estas ondas, que serão de extrema importância nos assuntos micro-ondas utilizadas no processo. Como as micro-ondas utilizadas
posteriores, recebem esse nome pelo fato de que o fluxo de energia têm uma frequência de 2,45 GHz, as dimensões internas da câmara
é nulo entre os nodos. de cozimento deverão ser múltiplos inteiros de 6, 12 cm.
É um estado estacionário. Tais ondas são geradas pela
superposição de uma onda progressiva e uma regressiva de mesma Batimentos e velocidade de grupo
amplitude e frequência .
y1(x,t) =A · cos(wt - kx + q,J
yz<x,t) =A · cos(rut + kx + q,0)
Definimos, então: ••
••
ów = w2 - w,; ók = k2 -k,
y(x,t) = 2A · cos(kx) sen(rut)
iõ = (1)2 + w, . k = kz+k,
2 ' 2
Esta é a equação de uma onda estacionária.
Assim, obtemos:
A formação de ondas estacionárias não é uma exc!usividade
para cordas ou ondas sonoras. O fenômeno ocorre com qualquer tipo
de onda confinada, inclusive ondas eletromagnéticas. Em um forno
y(x,t) = y1(x,t) + y/x,t)
••
••
de micro-ondas, a câmara de cozimento é dimensionada de maneira
que as suas paredes sempre coincidam com nós das micro-ondas,
como vemos na figura abaixo.
ók Ó(l) ) .
Onde 2A-cos ( x- t é a amplitude modulada A(x,t).
••
2 2
Esta expressão descreve um movimento ondulatório com
amplitude modulada. A velocidade de fase é dada por:
y ••
A região representada por N são os nodos (pontos que
possuem amplitude nula). As regiões representadas por V chamamos
de ventres. X ••
Por outro lado, a amplitude modulada está representada
pela linha pontilhada.
••
Pela expressão matemática de y(x,t), podemos ver que essa
amplit ude modulada corresponde a um movimento ondulatório
que se propaga com uma velocidade, chamada de velocidade de
grupo, com módulo:
••
Ondas estacionárias no interior de um forno de micro-ondas. 9
co - co, dw
V = -2 - - = -
k2 -k 1 dk ••
Assim, praticamente não haverá absorção de energia das
ondas pelas paredes do forno, proporcionando reflexões próximas
à condição ideal de formação de onda estacionária. O alimento é
colocado sobre um prato giratório para garantir uma distribuição
Se o módulo da velocidade de propagação é independente
da frequência, dizemos que o meio pelo qual se propagam as ondas
é um meio não dispersivo. Nesse caso, todas as ondas que compõem
••
••
uniforme de energia, pois se o alimento permanecesse estático, o pulso se deslocam com a mesma velocidade e a velocidade de
teríamos pontos frios em locais que coincidissem com os nodos grupo, que corresponde à velocidade do pulso, é igual à velocidade
das ondas estacionárias. de fase, que corresponde à velocidade de cada onda componente.
ITA/IME •
t !
•• FíSICA
Volume 2
li
•• sequência de pulsos e, portanto, viaja com uma velocidade igual comprimento de onda. (Considere a velocidade da luz no vácuo
à velocidade de grupo que é, no caso de um meio não dispersivo, como sendo de 300000 km/s). No interior desse vidro essa luz:
idêntica à velocidade de fase . A) irá se propagar com seu comprimento de onda inalterado,
A frequência de batimento é dada pela diferença das porém com uma nova freq uência f = 3,3 · 10 14 Hz.
•• a luz, as ondas de radar, os raios X, os raios Y" . Um aluno B) vibrar com uma frequência maior que sua frequência natural.
entusiasmado completou a lista de exemplos, dizendo: "Raios C) receber energia de uma onda que tem frequência igual à
a, raios Pe raios catódicos". Pode-se afirmar que: sua frequência natural de vibração.
A) pelo menos um exemplo citado pelo professor está errado. D) ser feito do mesmo material que a fonte emissora de ondas.
••
B) todos os exemplos citados pelo professor e pelo aluno estão E) ter tamanho menor que o comprimento de onda emitido
corretos. pela fonte de vibração.
C) apenas um exemplo citado pelo aluno está errado .
D) os três exemplos citados pelo aluno estão errados. 07. (Aman-RJ) Em um forno de micro-ondas, o processo de
•• E) há erros tanto nos exemplos do professor quanto nos do aquecimento é feito por ondas eletromagnéticas que atingem
aluno. o alimento ali colocado, incidindo assim nas moléculas de
água nele presentes. Tais ondas, de frequência 2,45 GHz,
02. Luz linearmente polarizada (ou plano polarizada) é aquela que: atingem aquelas moléculas, que, por possuírem essa mesma
A) apresenta uma só frequência . frequência natural, passam a vibrar cada vez mais intensamente.
••
1. Luz; afinar certa nota. após acioná-la, ele percute o diapasão
li. Som; correspondente e ouve os dois sons. A afinação da nota será
Ili. Perturbação propagando-se em uma mola helicoidal esticada . considerada finda quando o afinador não observar entre os
sons do piano e do diapasão:
Podemos afirmar que: A) interferência. B) ressonância.
••
de refração e não ocorrerá reflexão. Determine a frequência de oscilações de um barco:
C) se n 1 > n2 , pode ocorrer o processo de reflexão total, e o A) quando ancorado nesse lado.
feixe refletido estará defasado em relação ao feixe incidente B) quando se movimenta em sentido contrário ao da
de rad. propagação das ondas, a uma velocidade de 8 m/s .
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
11. (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas às formas de
ondas mostradas na figura.
v(m/s)
••
••
2n
Onda A
direçl!o de direção de
-
vibração
.
movimento
••
rp (\
A) Determine a frequência e a amplitude da onda.
B) No instante considerado, qual será o perfil da corda
Onda B
••
15. (ITA) Uma onda eletromagnética com um campo elétrico de
amplitude E0 , frequência f, comprimento d_e onda = 5~0 nm é
vista por um observador, como mostra a figura. Considere as
1. A onda A é conhecida como onda longitudi nal e seu
seguintes proposições.
comprimento de onda é igual à metade do comprimento
1. Se a amplitude do campo elétrico E0 for dobrada, o
de onda da onda B;
li. Uma onda sonora propagando-se no ar é melhor descrita
pela onda A, onde as regiões escuras são chamadas de
regiões de compressão e as regiões claras, de regiões de
observador perceberá um aumento do brilho da onda
eletromagnética;
li. Se a frequência da onda for quadruplicada, o observador
não distinguirá qualquer variação do brilho da onda
••
rarefação;
Ili. Se as velocidades das ondas A e B são iguais e permanecem
constantes e, ainda, se o comprimento de onda da onda B
é duplicado, então o período da onda A é igual ao período
eletromagnética;
Ili. Se a amplitude do campo elétrico for dobrada, e a frequência
da onda for quadruplicada, então o observador deixará de
visualizar a onda eletromagnética.
••
da onda B.
••
17. Na figura abaixo, está representada a secção t ransversal de um
a configuração do sistema no instante t = 1,0 s. A distancia
recipiente infinitamente grande com um líquido. Da esquerda,
do centro das circunferências até o anteparo vale 20 cm e o
do meio que tem uma profundidade h 1, e sob um angulo de
comprimento de onda vale 3 cm.
~,. em relação ao limite de divisão, movimenta-se uma ?n?a
••
p lana, cujo comprimento é À.>>h 1• Que angulo com o l1m1te
13. Em uma corda vibrante, é posslvel observar ondas estacionárias. de divisão formará essa onda no meio, cuja profundidade do
Elas se formam devido aos fenômenos de: líquido é h2? Sabe-se que a velocidade de propagação das ondas
A) reflexão e refração. gravitacionais longas, em um recipiente infinitamente grande, é
B) dispersão e reflexão.
C) refração e polarização.
D) reflexão e interferência.
E) interferência e polarização.
igual a v = k..{gh, onde Ké um coeficiente de proporcionalidade
e h é a profundidade do recipiente.
••
14. Considere uma onda senoidal propagando-se com velocidade
igual a 4 m/s ao longo de uma corda elástica com um eixo de
referência o•. O gráfico mostra, em determinado instante, os
valores algébricos das velocidades transversais de alguns pontos
h,
••
da corda, compreendidos entre as posições x0 = O e x1 = 3,0 m.
•
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• 18. Um cabo de comprimento L e massa M está pendurado no
teto.
22. Para o estudo da propagação de uma onda, necessita-se do
conhecimento da chamad a função de onda. Dada a equação:
Volume 2
independentes da massa.
B) 1,25 m/s
C) 6,25 · 10- 1 m/s
D)3,14 · 10- 1 m/s
E) 3,125 · 10- 1 m/s
••
Y, de amplitude A1, desejam-se obter a amplitude de reflexão
p = B/A 1, e a amplitude de transmissão, = A/A 1• Ache a velocidade escalar máxima de uma partícula da corda .
A) 1,2 rn/s
B) 1.4 rn/s
C) 2,8 m/s
~'À,';'1-+ •,
•• -+ s 1 o
2 D) 1,2 cm/s
E) N.D.A.
••
é (y, + y,), e na cora 2 é y1• 26. Uma onda de frequência 500 Hz tem uma velocidade
B) Mostre que, no ponto de junção x = O, deve-se ter de 350 m/s.
(Y1 + Y,) = Y,· A) Quão afastados estão dois pontos que têm uma diferença
C) Aplican do a 3 4 Lei de Newton ao ponto de junção de fase de n/3 rad?
••
x = O, mostre que, nesse ponto, deve-se ter também B) Qua l é a diferença de fase ent re dois deslocamentos, em um
a a determ inado ponto, em tempos separados de 1,00 ms?
ax (Y, + Y,) = ax y' .
27. Uma onda senoidal transversal está se propagando ao longo
D) A partir de (B) e (C). calcule as amplitudes de reflexão e
de uma corda no sentido de x decrescente. A figura mostra um
transmissão em função das velocidades v1 e v2• Discuta o
gráfico do deslocamento como função da posição, no instante
1• sinal de p.
••
t = O. A tensão na corda é 3,6 N e sua densidade linear é
25 g/cm. Calcu le:
20. No problema anterior, a refletivid ade r da junção é definida A) A amplitude.
como a razão da intensidade da onda refletida para a B) O comprimento de onda .
••
intensidade da onda incidente, e a transmissividade t como a C) A velocidade da onda.
razão da intensidade transmitida para a incidente. D) O período da onda .
A) Calcular r e t . E) Ache a velocidade máxima de uma partícula da corda.
B) Mostre quer+ t = 1. F) Escreva uma equação descrevendo a onda progressiva .
\ I
/"',
••
- 4
bloco na água até os 2/3 da altura e l'v µ
ve rifi ca-se que a velocidade cai para 95,5% da anterior. - 6 10 20 30 40 50 60 70 80
Qual é a densidade do bloco em relação à água? x (cm)
..•, ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
28. Um fio de 1O.O m de comprim ent o e de massa 100 g é
tracionado por uma t ensão de 250 N. Se dois pulsos, separados
no tempo de 30,0 ms, são gerados, um em cada extremidade
33. (IME)
A figura ao lado mostra
uma onda transversal na t= Os
y ••
••
do fio, onde eles se encontrarão pela primeira vez? fo rm a de um pul so
A) 7,73 m B) 7,37 m ondulató rio em uma
C) 3,45 m D) 3,54 m corda esticada. A onda
E) N.D.A. está se propagando
••
no sentido posi tivo do
29. Uma onda elástica plana !; = ae.,,. cos(rot - kx). onde a. y, ro e k eixo x com veloc idade
são constantes, propaga-se em um meio homogêneo. igual a 0,5 m/s. Se o - " " " " - - - - - - - ' - - - - ~ -..
deslocamento y , em O x
Encontrar a diferença de fase entre as osci lações nos pontos metros, para uma coordenada x, em metros, no instante t = O
onde as amplitudes de deslocamento das partfculas diferem
de n = 1,0%, se y = 0,42 m- 1 e o comprimento de onda
é= 50 cm .
A) 0,3 rad
é dado por
y = (X) =
1
X2+ 4' ••
••
B) 1,2 rad o deslocamento y, em centímetros, para x = 3 metros e t =2
C) 0,9 rad segundos é:
D) 0,6 rad A) 5,50 B) 6,25
E) N.D.A. C) 8,50 D) 12,50
••
de uma longa corda horizontal, por uma barra que se move
para cima e para baixo entre extremos que distam 1,00 cm . Sabendo que a distância entre os nós extremos é de 1,5 me a
O moviment o é continuo e repetido regularmente 120 vezes velocidade da onda é de 1O m/s, determine a frequência dessa
por segundo. A corda tem uma densi dade linear de 120 g/m onda.
••
e é manti da sob tensão de 90,0 N. Ache :
A) O valor máximo da velocidade transversa l u. 35. Uma corda de comprimento À. = 2,4 m vibra com frequência
B) O valor máximo da componente transversal da tensão. de 300 Hz no estado estacionário representado na figura .
C) Mostre que os dois valores máximos, calculados acima, Qua l a velocidade de propagação da onda na corda ?
ocorrem para os mesmos valores de fase da onda. Qual é o
deslocamento transversal y da corda nessas fases?
D) Qual é a máxima potência transferida ao longo da corda?
E) Qual é o deslocamento y transversal quando essa
t ransferência máxima acontece?
....... .
..·····
P = 2,4 m
••
F) Qual é a transferência mínima de potência ao longo da
corda?
G) Qual é o d es loca mento transve rsal y quando essa
transferência mlnima de potência ocorre?
••
32. Dois pulsos triangulares, de mesma largura e amplitude,
propagam-se em oposição de fase ao longo de uma corda
elást ica, não dispersiva e de densidade igual a 1O g/cm.
36. Uma onda senoida l propaga-se da esquerda para a direita
com ve locidade v e uma outra da direita para a esquerda com
velocidade -v. As duas ondas têm a mesma amplitude, A,
e o mesmo número de ondas, k. Mostrar que da sobreposição
••
--- ••
das duas ondas se obtém uma onda estacionária e localizar os
8,0 crn/s respectivos nodos.
••
por uma di stância
~ -----~-- p
de 2,0 m. Os alto-
falantes estão
emitindo o nda s
A~-----------------::.:::>· ''
••
sonoras em fase e
~
Suas ve locidades são o posta s. apresentando módulo de
de frequência 0,68
8,0 cm/s. Sabendo que cada pulso transporta uma energia
kHz . O p o nto P B _/ ,, ••••••••••••-,
potencial elástica de 4,0 · 1o...i J, calcule:
mostrado na figura
A) a energia cinética transportada por pulso antes de eles
está a uma distância
••
estarem superpostos.
de 1,5 m do alto-
B) a energia cinét ica total associada ao sistema no instante em
falante A.
que os pulsos estiverem superpostos.
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
li
••
A) 1,50 m dessa onda estacionária é 2n 2 µymfv.
B) 1,75m
C) 2,00 m 43. Uma corda, submetida a uma tensão de 200 N e presa em
D) 2,50 m
ambas as extremidades, oscila no segundo harmônico de uma
E) 3,00 m
••
onda estacionária. O deslocamento da corda é dado por
38. Uma fonte S e detector de ondas de rádio D estão localizados ao y = 0, 10 m sen nx/2 sen 12nt,
nível do solo a uma dist:incia d. Ondas de rádio de comprimento À
chegam a D, pelo caminho direto ou por reflexão, em uma certa onde x = O em uma das pontas da corda, x é dado em metros
••
altura de camada H + h. Expresse Â. em termos de d, H e h.
D) Se a corda oscilar em um padrão de onda estacionária referente
.. -·-,::,:··---------·--· t ao terceiro harmônico, qual será o período de oscilação?
,' : \, h
,' t '
44. Uma o nda estacioná ria resulta da soma de duas ondas
•• H
progressivas dadas por
Y1 = 0,050 cos(nx - 4nt)
y2 = 0,050 cos(nx + 4nt),
•• s----~----ol
1 - d/2 d/2 - - l
onde x, y, e y2 estão em metros e t em segundos.
A) Qual é o menor valor positivo de x que corresponde a um
nó?
B) Em quais instantes no intervalo O~ t ~ 0,50 s a partícula em
••
39. Determine a amplitude de ul'Y\a onda resultante da combinação
de duas ondas senoidais que se propagam no mesmo sent ido, x = O terá velocidade zero ?
possuem mesma frequência, t êm amplitudes de 3,0 cm e
4,0 cm e diferença de fase de 7t/2 . 45. Uma corda vibrante de comprimento P, presa em ambas as
extremidades, está vibrando em seu n-ésimo modo normal,
••
1 1
y, = 6,0 cm cos'i"[2,0 m- x + 8,0 ç t].
Calcule a energia total de oscilação da corda.
enquanto um outro no extremo direito da corda gera a onda
46. Na situação abaixo, existem duas fontes coerentes sobre o
•• escalar da onda .
B) Determine a posição dos nós e dos antinós .
••
produzidas em um fio de aço de 1 mm de di:lmetro e densidade
8 g/cm3, submetido a uma tensão de 500 N. As ondas são
dadas por
•• y, = A cos ( kx-rot+~)
• C) Se fi zermos variar a diferença de fase entre as duas ondas. B) Desenhe a .forma da corda associada aos três modos de
qual é a razão entre os valores máximo e mínimo possíveis vibração mais baixos (em ordem de frequência crescente).
A velocidade de ondas na corda é v.
da intensidade resultante?
l: ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
48. Considere novamente a corda do problema anterior e.
No instante t = O, um pequeno pulso de forma triangular esttl
propagando-se para a di reita na corda. Depois de quanto tempo
52. (ITA) No estudo de ondas que se propagam em meios elásticos,
a impedância característica de um material é dada pelo produto
da sua densidade pela velocidade da onda nesse material, ou
seja, z = µ.v. Sabe-se, também, que uma onda de amplitude
••
••
a corda volta rti à configu ração inicial?
a,, que se propaga em um meio 1, ao penetrar em uma outra
49. Duas fontes puntiformes idênticas estão loca lizadas nos pontos região, de meio 2, origina ondas, refletida e transmitida, cujas
A e B. As fontes emitem ondas coerentes e em fase entre si. amplitudes são, respectivamente:
••
Se a distância d entre as fontes é igual a um múltiplo inteiro
positivo N do comprimento de onda, o número de mtiximos
de interferência que podem ser observados no eixo x à direita
do ponto B é:
y
r meio 2 ~r meio 2
••
••
A) N -1 B) N
C) 2N-1 D)2N
E) infinitos C) ~ D)~
••
50. (ITA) A faixa de emissão de rtidio em frequência modulada, no meio 1 meio 2 meio 1 t
Brasil. vai de, aproximadamente, 88 MHz a 108 MHz. A razão
entre o maior e o menor comprimento de onda dessa faixa é:
A) 1,2 E) _:eio ~
B) 15
C) 0,63
D) 0,8 1
E) impossível calcular, não sendo dada a velocidade de
propagação da onda.
r V meio 2
1
,,,,
1
••
••
1 1
ã. 1 1 1 1 1
entre efes uma diferença de fase constante. Um observador se E 1
1 :' 1
<(
desloca sobre a reta A situada a uma distância de alto-falantes.
o
\íl
vi "'
1
1
1
1
1
:nl nV, ~v·.
'
V
h
1
~
1
; I\
••
1 1 1 1 1
t 1 1 1 1
' 1 t t 1
- 1
1 1 1 t t
1 1 1 1 1
1 1 1 11
l 1 1 1 1
- 2
"" li
li
1
li
li
1T A/IM!; •
•• FíSICA
Volume 2
li
•• fio fio
E) N.D.A.
••
sobre uma corda esticada horizontalmente. A corda possui
bloco uma densidade linearµ e está sob tensão F. Sem avisar, Tobias
haste produz uma onda transversal senoidal com um comprimento
de onda igual a À que se propaga na corda. Qual a amplitude
•
....ili_ mlnima da onda que faz o gafanhoto ficar repentinamente com
um peso aparente igual a zero? Suponha que a massa m seja
L
••
fio mede 100 cm de comprimento e possui massa de 5 g.
Determine a frequência de batimento produzida após os fios B) gÃ2µ
serem percorridos simultaneamente em seus centros, vibrando F
em suas frequências fundamentais . 2
C) 2gà µ
••
de suas extremidades no ponto P, enquanto as outras estão gÀ2µ
fixas, conforme mostra a figura abaixo. E) 41t2F
Para uma onda estacionária de frequência mínima, determine
o número de nós que serão observados ao longo de toda a 59. Duas partículas carregadas com cargas de mesmo sinal
~
energia às partículas, não sendo afetadas por elas. Determine
•• 1
1
: dl
:
1
1
: dl
,-------------------~--------------------------------~
fü
1
1
:
a razão entre o menor intervalo de tempo a partir de (t = O)
para que as cargas adquiram a configuração de menor energia
potencial eletrostática e o período da onda. Determine a energia
•
nessa situação.
Dado: constante eletrostática = K
56. Uma fonte isotrópica pontual, cuja potência sonora é P = O, 10 W,
••
A) 0,007 W inclinadas de 45º em relação às bases e de iguais comprimentos.
B) 0,005 W Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude
C) 0,07W em seu quinto harmônico, sem alterar a posição das hastes.
D) 0,05 W A frequência, em Hz, nesse fio é:
•• E) N.D.A.
•• amortecimento da onda .
Assuma que a equação de uma onda esférica em um meio
homogêneo e absorvedor é
•• A e- 1 •
ç = - 0-cos(rot-kr} ,
r
A)3
C) 10
E) 80
B) 5
D)20
• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
61 . (MNPEF) Em um ambiente aberto, a intensidade do som emitido
por uma fonte pontual decai com o inverso do quadrado de
distância. Em um ambiente fechado isso não ocorre devido à
62. (MNPEF) Um dos métodos de determinação da velocidade
de propagação do som em gases que consiste em produzir
ressonância em um tubo excitado por uma onda sonora com
••
••
reverberação sonora, que é a superposição do som direto da frequência conhecida . Ao variar o comprimento da coluna
fonte com os sons devidos às diversas reflexões ocorridas nas de gás dentro do tubo, determina-se a distância entre nodos
paredes, teto, piso etc. Uma fonte sonora no interior de uma (ou antinodos) consecutivos da onda estacionária no tubo.
sala fechada emite um som durante o intervalo de tempo entre Nesse caso, o fenômeno que ocorre com as ondas sonoras
••
t1 e t 2 • Um detector situado em um ponto da sala distante no interior do tubo explicando a ressonância é denominado:
da fonte registra o som. O gráfico que melhor representa a A) difração.
B) polarização.
dependência temporal do Nível de Intensidade Sonora (NIS) é:
A) C) refração.
••
D) interferência.
NIS
••
ao incidir sobre um anteparo branco pode compor uma figura
colorida onde aparecem cores variadas."
O fenômeno descrito no texto acima é conhecido como:
A) refração.
B)
NIS
t1 t2 B) dispersão.
C) difração.
D) polarização. ••
64. (MNPEF) Dentre as radiações eletromagnéticas apresentadas
abaixo, qual delas apresenta comprimento de onda no ar com
a extensão de cerca de 2 cm?
A) Ondas longas de rádio.
••
t1 t2
B) Micro-ondas.
C) Luz de cor amarela.
D) Raios X. ••
••
C)
65. (MNPEF) Duas fontes sonoras pontuais e coerentes emitem em
Nls
fase ondas com frequência de 3400 Hz no ar. A velocidade de
propagação do som no ar vale 340 m/s. Uma das fontes está
na origem do sistema de coordenadas e a outra se encontra
=
=
sobre o eixo dos y, em y 40,0 cm. Considere os seguintes
pontos do plano xy:
= =
P1 (x 35,6 cm; y = 20,0 cm), P2 (x 0,0 cm ; y 27,5 cm) . ••
••
y
t1 Fonte 1
t2
D)
NIS
••
••
O Fonte 2 X
E)
NIS
A) Em P1 destrutiva, em P2 destrutiva.
B) Em P1 destrutiva, em P2 construtiva.
C) Em P1 construtiva, em P2 construtiva.
D) Em P1 construtiva, em P2 destrutiva.
••
66. (MNPEF) Dois pulsos de onda propagam-se sem dispersão
ao longo de uma linha reta, aproximando-se um do outro .
O módulo da velocidade de propagação dos pulsos é V.
••
No instante t = O, a forma da onda é a mostrada na figura a seguir.
Nesse instante ainda não há superposição entre os dois pulsos,
e a distância entre os mínimos que os lideram é D. ••
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• t=o
y
Volume 2
•• (xp, yp)
•
•• X
••
A)
A) Nas posições ( Y! - nÀ , y ). as duas ondas estão em fase
2nÀ. 8 P
se n
... ... E Z.
•• .A
l'V'
~
B) Nas posições ( Y~ - nÀ, y ). as duas ondas estão
2nÃ. 2 P
em
oposição de fase se n e Z e n ~ O.
l
~
•
•• B)
C) Nas posições
[
..1.L -
2nÀ
2
.( 1)
n+ - À
2
2
, Yp , as duas ondas estão
.
....
•• ~
em oposição de fase se n e Z e n ~ O.
D) Nas posições ( YP )
2n+ 1 À
2 (n+ ~2 )À.
2
l ·
, yP , as duas ondas
••
[
i..lJ ~ À ~
VJ ,,,, é de 45º .
•• V= (gÀ + 27t'J)tgh(21Ch)
21t pÀ. À
••
B) determine a velocidade de propagação dessa onda, ~uandb
t ransversais. Bem distante dessa origem, elas têm a forma À. for muito pequeno em comparação as demais grandezas
aproximada dada por h1 (x, y, t) = h0 sen (2n(r / À.- f t)). em que de comprimento.
À. é o comprimento de onda, f é a frequência e r, a distãncia de
Considere um líquido dentro de um tubo com profundidade h
um ponto da onda até a origem. Uma onda plana transversal e largura L. Se perturbarmos a superfície do líquido com ondas
~ ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
direções vertical e horizontal. Em consequência desses
deslocamentos, a largura da seção muda de dx para dx +
d!; (ver figura) e sua altura de h para h + 11· Admitindo
que o líquido seja incompressível, o volume da seção deve
São verdadeiras:
A)I, li e Ili
C) li, Ili e IV
E) 1, IV e V
B) 1, Ili eV
D) Ili, IV e V
••
permanecer constante.
C) Mostre que TI = -h :~ .
72. (PUC-SP) As estações de rádio têm, cada uma delas, uma
freq uência fixa e própria na qua l a transmissão é feita .
A rad iação eletromagnética transmitida por suas antenas é
••
ºat
••
2
D) Mostre que p = - opm~ uma onda de rádio. Quando escutamos uma música, nossos
~
ax , onde pm~d é a pressão média ouvidos são sensibilizados por ondas sonoras.
sobre as faces (ver figura). Sobre ondas sonoras e ondas de rádio, são feitas as seguintes
E) Mostre que as oscilações longitudinais e transversais af irmações:
possuem mesma velocidade. Ou seja:
êiç a 1;
2
ot 2 = gh ax2
1. Qualquer onda de rádio tem velocidade de propagação maior
do que qualquer onda sonora;
li. Ondas de rádio e ondas sonoras propagam-se em qualquer
meio, tanto material quanto no vácuo;
••
••
a2T1 a2T1 Ili. Independentemente de a estação de rádio transmissora ser
at2 = gh axi AM ou FM, a velocidade de propagação das ondas de rádio
no ar é a mesma e vale aproximadamente 3,0 · 108 m/s.
Onde g é a gravidade local.
••
Está correto o que se afirma apenas em:
A) 1 B) Ili
C) 1e li D) 1e Ili
E) li e Ili
A) Somente I é verdadeira.
••
8) Somente li é verdadeira.
C) Somente Ili é verdadeira.
D) Somente I e li são verdadeiras.
E) Somente I e Ili são verdadeiras.
••
t (ms)
75. (Unif esp-SP) O eletrocardiog rama é um dos exames mais
comuns da prática cardiológica. Criado no inicio do século XX, é
A) 20 KHz B) 50 KHz
utilizado para analisar o funcionamento do coração em fu nção
C) 20 Hz D) 25 Hz
••
das correntes elétricas que nele circulam. Uma pena ou caneta
E) 10 Hz
registra a atividade elétrica do coração, movimentando-se
transversalmente ao movimento de uma f ita de papel
70. Das ondas citadas a seg uir, qual delas não é onda milimet rado, que se desloca em movimento uniforme com
eletromagnética? velocidade de 25 mm/s. A figu ra mostra parte de uma fita de
••
A) Infravermelho. 8) Radiação gama. um eletrocardiograma. Sabendo que a cada pico maior está
C) Ondas luminosas. D) Ondas de rádio. associada uma contração do coração, a frequência cardíaca
E) Ultrassom. dessa pessoa, em batimentos por minuto, é:
••
71. Analise as afirmativas.
1. Toda onda mecânica é sonora;
li. As ondas de rádio, na faixa de FM (Frequência Modulada),
são transversais;
Ili. Abalos sísmicos são ondas mecânicas;
llllllHIII
IV. O som é sempre uma onda mecânica, em qualquer meio;
V. As ondas de rádio AM (Amplitude Modulada) são ondas
mecânicas.
A)60
()80
E) 100
B) 75
D) 95
••
ITA/IME •
..1 ~
•• FíSICA
Volume 2
li
••
A) v = 2Lro
de terremotos submarinos. 7t
/-------
~r -·, 1/
A) Se, na região de formação, o comprimento de onda de um Lro
tsunami é de 150 km e sua velocidade é de 200 m/s, qual B) V =-
0---..L···-... ~
Tt
é o período da onda?
•••
8) A velocidade de propagação da onda é dada por v = ,/gh, em
que h é a profundidade local do oceano e g é a aceleração
da gravidade.
Qual é a velocidade da onda em uma região próxima à costa,
onde a profundidade é de 6,4 m? (Dado: g = 1O m/s2)
C) v=-
Lro
3n
D) v = 3Lro
7t
Lro
- - -- ]/ ---··r----
/ ~
/
\
U4 ,
1
,.,..-
••
4n
energia do tsunami se conserva, o p;oduto vA2 mantém-se
constante durante a propagação. Se a amplitude da onda na 80. Uma onda estacionária é formada pela superposição das
região de formação for 1,0 m, qual será a amplitude perto seguintes ondas:
da costa, onde a profundidade é de 6,4 m? y(x,t) = 0,050 cos(nx - 4nt);
•• 77. (IFCE)
y(x,t) = 0,050 cos(nx + 4nt);
•• - ~
D) X= 0,2 me t = 0,25 s.
E) X= 0,5 me t = 0,30 s.
--
Refletida ~
••
81. (Enade) A maior parte dos tsunamis é gerada devido ao
V
movimento relativo das placas tectônicas em um oceano.
Esse movimento origina uma perturbação na superfície livre da
Um pulso, em uma corda de extremidade fixa, ao refletir, sofre água, que se propaga em todas as direções para longe do local
inversão de fase . Observe a figura acima. O fato de ocorrer
••
de geração sob a forma de ondas. Em oceano aberto, onde a
inversão na fase do pulso está ligado à(ao): profundidade média é de 4 km, os tsunamis têm comprimento de
A) Primeira Lei de Newton.
onda da ordem de 200 km e velocidades superiores a 700 km/h.
B) Princípio da Conservação da Energia.
Quando um tsunami atinge a costa, a profundidade do oceano
C) Terceira Lei de Newton.
••
diminui, e, em consequência, a sua velocidade de propagação
D) Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento .
decresce, assim como seu comprimento de onda. Suponha que
E) Lei de Coulomb.
aqui se aplica o modelo de ondas rasas, em que a velocidade
78. A figu ra a seg uir representa um trem de ondas retas que passa da onda é proporcional à raiz quadrada da profundidade em
/
/ /
/
,"'-.À,
) , _l13km _ ,
••
/ / /
/ / /
/ / /
/
(1)
(2)
••
••
Aponte a alternativa correta .
A) A figura não está correta, porque, se À. 2 > À. 1, deveríamos MARTINS, J.P.; PIRES, Ana. Tsunami no fnd,co· Causas e Consequências.
D1sponfvel em: <http://física.fc.ul.pt/quantum/docs/quantum lcute.pdf>.
ter a , < a 2• Acesso em: 25 ago. 2011 (com adaptaçao).
8) A figura está correta, e a velocidade de propagação da onda
em 2 é maior que em 1. Analisando os dados apresentados na fi gura, o valor do
ITA/IME
E) 8.4 km
~
fiSICA
Volume 2
li ••
82. As equações de duas ondas (uma estacionária e a outra viajante)
são:
y1 = a sen kx cos co t
y2 = a sen (kx cos - cot)
última, tem-se o ultravioleta, que, em excesso, pode provocar
o aparecimento de câncer de pele. A velocidade de propagação
do som nos sólidos tem valor próximo a 1500 m/s, e da luz no
ar (ou vácuo), aproximadamente, 300000 km/s. Com base no
••
A diferença de fase entre os pontos 71/3k e 37l/2k são
respectivamente. A razão cp/<p2 é:
A) 1 B) 5/6
(1) 1 e (1) 2,
texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, julgue os itens
a seg uir, classifica ndo-os como verdadeiros ou falsos.
( ) Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom,
seu corpo é permeado por ondas mecânicas cujos
••
C) 3/4
E) N.D.A.
D) 6n
Figura B
Admi tindo que a velocidade de propagação do som
no ar seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s
após a visualização do relâmpago indica que o t rovão
e o relâmpago ocorreram a 1360 m do observador,
••
••
aproximadamente.
84. (UEL-PR) Há algum tempo um repórter de televisão noticiou uma É impossível que uma onda sonora sofra interferência
marcha em algum lugar do Brasil. Em dado momen to, citou com uma onda luminosa.
que os seus integrantes para ram de marchar quando estavam
passa ndo sobre uma ponte, com medo de que pudesse cair.
••
87. Informações são guardadas em discos CD por meio de
Na ocasião, o repórter atribuiu ta l receio a " crendices
sequências de t raços ao longo da superfície do disco, as quais
populares". Com base nos conceitos da Física, é correto afirma r
são varridas por um feixe de laser durante a leitura.
que os integrantes da marcha agiram correta mente, pois a
Analise as proposições a seguir.
ponte poderia cair devido ao fenômeno da(o):
••
(0 1) No vácuo, a velocidade das ondas eletromagnéticas que
A) reverberação. B) interferência.
formam o feixe de laser é de 300000 km/s.
C) ressonância D) bat imento.
(02) As ondas eletromagnéticas que formam o feixe de laser
E) efeito Doppler.
podem deslocar-se por meio de fibras ópticas, sofrendo
sucessivas reflexões totais.
85. O esquema a seguir representa, visto de cima, a evolução de
ondas na superfície da água. Elas se propagam da esquerda
para a direita, incidindo na mureta indicada, na qual há uma
abertura de largura d.
(04) Qualquer feixe de laser, tal como o feixe empregado na
leitu ra de um CD, é formado por ondas eletromagnéticas
de vários comprimentos de onda.
(08) Todo feixe de laser é formado por fótons de frequência
••
J
bem definida.
(16) A leitura de um disco CD é realizada com base no
f enômeno da interferência de ondas.
(32) A leitura de um disco CD é feita de maneira digital
••
- 1
À
dl (binária), isto é, laser refletido forta lecido: dígito 1; laser
refletido enfraquecido: dígito O.
(64) A leitura de um disco CD também pode ser realizada com
o emprego de ondas mecânicas.
••
Mureta
ITA/IME • -4
• li
• fíSICA
Volume 2
•• r l l!.y
. B
/j\..
.·"-V··.
/<X ; a·...
Ionosfera
(t0= O)
8) O trecho (2) já corresponde a uma maior aproximação dos
buracos negros, com consequente aumento da frequência e
da amplitude. Isso se deve ao aumento da velocidade angular
./ ia ··... (vibração), devido à conservação do momento angular.
•• ..,,e,:
o:
Ionosfera
(t = 2,6 min)
C) Quando se dá a colisão, o sinal fi ca mais complicado, com
fortes variações nas amplitudes e nas frequências (trecho 3) .
D) Finalmente, o sinal decai e some por completo (trecho 4),
~I
~!
li i assinalando a coalescência dos dois buracos negros em um só.
y E) Ao final (trecho 4), ainda deveria ser registrada onda
••
nessas curvas, discorra sobre as afirmativas abaixo .
A) Calcule o comprimento de onda das ondas irradiadas pela 1. As linhas cheia e tracejada representam, respectivamente,
emissora . a posição e a aceleração da partícula;
8) Determine o valor de v . li. As linhas cheia e pontilhada representam, respectivamente,
a posição e a velocidade da partícula;
y2 , -- - , ---"T--T?""...---,-- - " T -- - ,
••
1. Trata-se de um princípio aplicável somente a ondas transversais;
li. Tal princípio é aplicável somente a ondas sonoras;
Ili. É um princípio vá lido para todos os t ipos de ondas, tanto
mec!lnicas quanto eletromagnéticas
••
Das afirmativas, pode-se dizer que:
A) somente I é verdadeira. 8) todas são falsas.
C) somente Ili é verdadeira. D) somente li é verdadeira .
E) 1 e li são verdadeiras .
••
frequências de 11 8 Hz e 121 Hz, respectivamente. Um carro.
concluíram que, realmente, era um sinal de OG. Na verdade, o
inicialmente em um ponto P. 1800 m do ponto Q (ponto médio
projeto LIGO são dois espectrómetros iguais, não apenas um.
da linha MN) se aproxima do ponto Q com uma velocidade
Cada um está localizado em uma extremidade dos Estados
constante 60 km/h ao longo da perpendicular entre MN.
Unidos. Um fica em Hanford, no estado de Washington
••
Depois de cruzar Q, eventualmente chegará em R, 1800 m
(noroeste) e o outro em Livingston, na Louisiana (sudeste),
de Q do outro lado. Vamos representa r v(t) como sendo a
separados por cerca de 3000 quilômetros. A primeira evidência
frequência percebida por um observador no carro. Sabe-se
de que o sinal observado não era um ruído espúrio, foi que a
que vp, v0 e vR são as frequências percebidas nos pontos P, Q e
mesma forma de onda apareceu nos dois espectrómetros, com
R, respectivamente . A velocidade do som no ar vale 330 m/s.
••
uma curtíssima diferença de tempo devido à separação espacial.
Assinale o item verdadeiro.
2 3 4 1. Vp + VR = 2vo:
•• i
1,0
e_, li. A taxa de variação de frequência é máxima quando o carro
se encontra sobre Q;
Ili. O gráfico que melhor representa a curva da frequência pelo
tempo possui o seguinte esboço:
V(t )
0,5
•• -0,5
-1,0
o.o
••
R
Analisando esses sinais por meio da física básica, qual dos itens
a seguir está incoerente?
A) O primeiro trecho da curva (1) mostra a forma das ondas A) Somente os itens I e li são verdadeiros.
gravitacionais emitidas quando os buracos negros ainda 8) O it em li é falso .
•
••
espiralavam, guardando alguma distancia um do outro .
As ondas são regulares. de amplitude e frequência quase
constantes.
C)
D)
E)
Os itens I e Ili são falsos.
Somente o item I é verdadeiro.
Todos são verdadeiros.
ITA/IME
57
!
FiSICA
Volume 2
li ••
93. Um ser humano é capaz de perceber sons que variam
entre 20 Hz e 20 kHz. Ondas semelhantes, acima de
20 kHz, são chamadas de ultrassom. Na Med icina, o
ultrassom, com frequências entre 1,0 · 106 Hz e 1O · 106 Hz
96. As curvas A e B representam duas fotog rafias sucessivas de uma
onda transversal que se propaga numa corda. O intervalo de
tempo entre as fotografias é de 0,008 s. ••
é utilizado para analisar órgãos internos do corpo humano.
Já, o olho humano é capaz de perceber ondas de frequências
compreendidas entre 4,5 · 10 14 Hz e 7,5 · 10 14 Hz e,
imediatamente acima desta última, te1n-se o ultravioleta,
Y(mm)
1,0
0,5
••
que, em excesso, pode provocar o aparecimento de câncer
de pele. A velocidade de propagação do som nos sólidos
tem valor próximo a 1500 m/s e da luz no ar (ou vácuo),
aproximadamente 300 000 km/s. -0,5
••
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto,
julgue os itens a seguir, classificando-os como verdadeirosou falsos.
1. Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom, seu
corpo é permeado por ondas mecanicas cujos comprimentos
-1,0
••
seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s após a
B) 1e li.
visualização do relãmpago indica que o trovão e o relampago
ocorreram a 1360 m do observador, aproximadamente; C) li e Ili.
V. Ê impossível que uma onda sonora sofra interferência com D) Somente a Ili.
uma onda luminosa. E) Somente a li.
Assinale o item verdadeiro.
A) Existem exatamente 4 afirmativas verdadeiras.
B) Existem 3 afirmativas falsas.
C) Todas sao verdadeiras.
97. Na figura, os meios, de impedãncias Z1 e Z2 são separados por
um outro meio de impedancia intermediária Z2 de espessura
igual a "J.../4, onde Ã. 2 é o comprimento de onda medido neste
••
••
meio. Uma onda incide do primeiro meio para o segundo
D) Todas são falsas. de forma normal. Devido ti invariãncia temporal, é possível
E) Só existem 3 afirmativas verdadeiras. demonstrar que:
Tt + R2 = 1
94. Analise as proposições: { tr + tR = O
1. A refração ocorre quando uma onda atravessa a superfície
de separação de dois meios, passando a se propagar no
segundo meio;
li. Na refraçao, a frequência da onda não se altera;
Sabendo que a onda no meio 1 possui amplitude igual a
unidade e os coeficientes de reflexão e transmissão são
mostrados na figura abaixo.
••
••
Ili. Na refração, a velocidade de propagação da onda pode ou
nao variar;
IV. Na refração, a direção de propagação da onda pode mudar
ou não; 1 ;:
••
V. Na refraçao, ocorre inversão de fase na onda. R T
Podemos afirmar que: TR'
A) todas as afirmativas sao verdadeiras. TtR' TR'r
B) todas as afirmativas sao f alsas. TR' 2r
••
C) apenas 1, li e IV sao verdadeiras.
TtR' 2 r TR' 2rf
D) apenas I e V sao verdadeiras.
E) apenas IV e V são verdadeiras.
T R' 3r2
TtR' 3r2
95. Assinale a alternativa correta.
A) As ondas sonoras podem ser transversais quando propagadas
no ar.
B) Quando a onda sonora passa de um meio para o outro, a
frequência diminui.
A) Analisando a figura, explique o que significa r, R, R'. t e T.
Mostre que o total Amplitude refletida no meio 1 é dada
por: R+tTR'(1+rR' +r 2R'2 + ...)
••
••
C) Quando uma onda mecanica passa de uma corda mais densa (Note que, para zerar a reflexão total no meio 1, a primeira
para uma menos densa, seu comprimento de onda diminui. reflexão Rdeve ser cancelada pela soma de todas as reflexões
D) A velocidade de propagaçao de uma onda sonor;i em uma subsequentes.)
barra de aço é maior que a velocidi'de de propagação B) Mostre que o resultado acime dá zero quando R= - R';
quando numa barra de ouro. Suponha que os módulos de
••
C) Determine Zjl, para a condição do item (b) ser verdadeira:
compressibilidade sejam os mesmos.
E) Um meio é dito dispersivo quando a velocidade não depende Z-Z
Lembre-se que: R= - 1- -2
da frequência da onda que ali se propaga. Z1 +Z2
ITA/IME •
fíSICA li
Volume 2
•• li Fique de Olho
A uma distância da praia, em que o fundo está a uma
distância igual acerca de metade do comprimento de onda,
os movimentos orbitais dos níveis mais profundos começam a ser
restringidos porque a água já não se pode mover verticalmente;
••
pelo contrário, ela se movimenta o tempo todo. Dentre os principais Pela altura de uma onda sabemos qual é a profundidade da
movimentos, podemos citar: as ondas, as marés e as correntes água. Esse fenômeno de distorção das órbitas, que se dá quando
marftimas. as ondas "sentem o fundo " , faz com que a onda seja retardada,
As ondas oceânicas de superfície: são ondas de superfície diminuindo o comprimento de onda de propagação, porque a
••
que ocorrem nos oceanos. São provocadas pelo vento, que cria distancia à próxima crista vai diminuindo. Como resu ltado, a água
forças de pressão e fricção que perturbam o equilíbrio da superfície que chega acumula-se e faz com que a crista da onda cresça e se
dos oceanos. O vento transfere parte da sua energia para a água torne mais angulosa . A inclinação da onda (a razão entre a sua
por meio da fricção entre o vento e a água, isso faz com que as altura e o comprimento de onda) aumenta até que, ao chegar a
partículas à superfície tenham um movimento elíptico, que é uma
••
um valor de cerca de 1n, a água já não consegue suportar a si
combinação de ondas longitudinais (para a frente e para trás) e própria e a onda rebenta. A profundidade da água é então cerca
transversais (para cima e para baixo). de 1,3 vezes a altura da onda (a distância vertical entre um vale e
a crista que se lhe segue).
1•
1 •
••
••• O • sentir do fundo" pelas ondas A distancia da costa em que esse fenômeno ocorre depende
da inclinação do fundo. Se o fundo da costa for muito inclinado,
••
porção de água só se move para a frente e para trás. Se pusermos Para estimar a altura de uma crista de onda que rebenta
o pedaço de madeira a flutuar a várias profundidades dentro da mais longe da praia, podemos procurar o local de onde vemos a
água, veremos que eles se movem no interior da água em órbitas crista da onda alinhada com o horizonte. A altura da onda é igual
aproximadamente circulares. à distancia vertical entre o olhos e o ponto mais baixo para o qual
•• As órbitas têm um raio maior perto da superfície e vão a água desce no seu movimento de vaivém na praia.
tendo cada vez um raio menor, até que deixam de existir a uma
profundidade que é cerca de metade da distância entre as cristas das AS ONDAS E AS TEMPESTADES
ondas (ou seja, metade do comprimento de onda de propagação).
O intervalo entre ondas em uma costa (o seu perlodo) pode
••
de ondas pequenas com um período curto alternando com ondas
maiores com períodos mais longos. Essa regularidade dá-nos uma
ideia, ainda que grosseira, das muitas tempestades perto e longe
que as geraram. As várias ondas de diferentes alturas e períodos
••
que rebentam em uma costa são fundamentalmente o resultado da
interferência das ondas provocadas por tempestades de severidade
diferente e ocorrendo a distancias diferentes.
Se as praias do Atlântico têm ondas mais altas e são boas
••
para os surfistas é porque as muitas tempestades que ocorrem em
todo o Atlantico são reforçadas pelos ventos predominantes vindos
de Oeste, no hemisfério Norte. As costas atlânticas da América do
Norte são piores para os surfistas porque os ventos de Oeste sopram
contra as ondas que avançam para a costa em direção a leste e
~. ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Na refração, passa-se algo de parecido com uma fila de
soldados que vira uma esquina em formação, com os soldados que
estão mais perto da esquina a andarem mais devagar e os que estão
longe dela a andarem mais depressa.
••
Se uma onda encontra uma parte da costa mais saliente,
como um promontório, a parte que a «sente» primeiro diminui
mais depressa de velocidade e as outras partes, de ambos os lados,
seguem em frente, mas vão sendo encurvadas e vão acabar por
••
rebentar de cada um dos lados dessa saliência (os soldados em frente
ao promontório param e os outros atacam-no rodeando-o de ambos
os lados). As ondas convergem nessas partes mais salientes e ao
rebentar gastam nelas a maior parte da sua energia, causando mais
••
Durante tempestades, em águas mais profundas, a força
do vento vai formando ondas pequenas, que aos poucos
vão crescendo. O tamanho das ondas depende da força do
vento, do tempo que o vent o sopra em uma só direção e
erosão do que nas outras partes da costa. Nas baías, a refração faz
com que as ondas divirjam e a energia aí despendida seja mínima,
tornando as baías mais calmas. ••
da área de mar aberto em que o vento sopra sobre a água .
Segundo os marinheiros, a altura das ondas não deverá ser
nunca muito maior do que cerca de 1/1 O da velocidade do
vento em km/h, ou seja, um furacão com ventos de 120
••
km/h pode produzir ondas de cerca de 12 metros de altura .
Ondas de 13,5 metros de altura são bastante comuns em
tempestades, mas já foram observadas ondas de 33 metros.
Quando as ondas se afastam da zona de tempestade vão se
••
••
tornando mais regu lares e de menor altura e são chamadas
ondas de superfície (ondas que viajam em águas mais profundas As partes salientes das costas "chamam as ondas". E a
do que metade do comp rimento de onda) . Podem viaja r energia das ondas é assim distribuída de forma a ir tornando a linha
centenas de quilômetros e mesmo atravessar todo um oceano. de costa cada vez mais retilínea.
As ondas provocadas pelos ventos das tempestades podem
••
Uma onda com um período de T segundos viaja a uma velocidade
que, em km/h, é cerca de 5,6 ·Te com um comprimento de onda, ser extremamente destrutivas (chegam por vezes a conseguir
em metros, que é cerca de 1,53 · T2, (uma onda de superfície com levantar estruturas de mais de 2000 toneladas), mas as ondas mais
10 segundos de período viajará a 56 km/h e terá um comprimento destrutivas são as associadas aos maremotos e ao tsunami.
de 153 metros). As várias tempestades que ocorrem em um oceano Wikipédia. a enciclopédia livre.
vão produzir ondas de diferentes alturas e períodos que interferem
umas com as outras, como as ondas que se formam quando
atiramos várias pedras para a superfície de um lago, até acabarem
por se aproximar de uma costa.
Exercícios Resolvidos ••
Quando uma onda de superfície se aproxima da costa
e encontra águas menos profu ndas do que metade do seu
comprimento de onda, só o seu período continua o mesmo. A sua
velocidade e comprimento de onda diminuem e a altura aumenta.
01. Dois pulsos na mesma corda são descritos pelas seguintes
equações de onda :
5
••
••
5
Para uma onda de superfície com 1O segundos de período, isso y, = 2 Y2= - 2
começará a acontecer quando a profundidade das águas for cerca (3x-4t) +2 (3x+4t-6) +2
de 76 metros.
Assinale a alternativa incorreta.
A) Os pulsos y1 e y2 viajam com velocidades +v e -v sobre o
••
POR QUE AS ONDAS CHEGAM À PRAIA
QUASE PARALELAS À COSTA? eixo x, respectivamente.
B) Em t = O,75 s, o deslocamento em todos os pon tos da corda
Se olharmos o oceano de cima. de um ponto mais elevado é zero.
em uma costa, vemos o padrão horizontal de cristas de onda que se C) Em x = 1 m, o deslocamento é igual a zero para qualquer
aproximam dela. Epodemos então notar que, seja lá de que direção
as ondas venham. elas acabam por se ir encurvando ao chegar mais
perto da costa, de modo a chegarem na praia em uma direçáo quase
perpendicular a ela, mas raramente exatamente perpendicular.
instante de tempo.
D) A energia de corda é nula em t = O, 75 s.
E) A onda descrita acima não é senoidal. ••
••
O que se passa é que, quando uma onda se aproxima da Solução:
costa em uma direção que faz um determinado ângulo com a Observe que, para t = O, 75 s, todos os pontos da corda estão
perpendicular à costa, as partes mais próximas da costa «sentem» sobre a origem.
o fundo mais cedo e, nessas partes, a velocidade de propagação 5 5
Y1=---~-=----,--
das ondas diminui. A medida que cada parte da crista da onda vai
••
{3x-4t}2+2 (3x - 3}2+2
sentindo o f undo, as partes que o sentiram antes vão diminuindo 5 5
cada vez mais a sua velocidade. Desse modo e de uma forma Y2 = - - - -~ - = - - -......,....-
2
contínua, a linha da onda vai sendo encurvada : um fenômeno que (3x + 4t - 6}2 + 2 {3x - 3) +2
se chama refração das ondas, por ser similar ao que se passa com Y,+Y2=0
os raios de luz na refração óptica. Eé isto que faz com que as ondas
acabem por chegar à praia em uma direção quase perpendicular a
ela e rebentem de um modo quase paralelo à costa.
Nesta configuração, a corda não possui energ ia potencial
elástica, assim, toda a energia está na forma de ciné tica.
Isso deixa a afirmativa do item d incorreta. ••
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
li
•• 1. y(x, t) = Acos(kx)sen(wt)
li. y(x,t)=A(k 2 x2 -w 2t 2 )
••
Ili. y(x,t)=Acos 2 (kx+wt)
t,
IV. y(x, t) = Acos(k 2x2 - w2t 2 )
t (µ s)
V. y (x, t) = Ae(kx-o,tJ (b )
•• A) As equações 1, li e IV.
C) As equações 1, IV e V.
E) Nenhuma.
B) As equações li e Ili.
D) As equações I e Ili.
A) 8,0· 10-2 me 1,0· 10-2
B) 4,0· 10-2 me 1,0· 10-2 m
C) 12 · 10-2 m e 6 · 10-2 m
D) 10· 10-2 me 6 · 10-2 m
m
••
Solução: E) 18 · 10-2 me 12,0 · 10-2 m
1. y(x,t) = Acos(kx) sen(oot) ~ Onda estacionária.
li. Não representa uma onda. Solução:
Ili. y(x,t) = Acos 2(kx + oot) -. Onda cossenoide quadrática.
Esta distância é determinada pela velocidade do pulso
••
IV. Não representa uma onda.
longitudinal:
V. Não representa uma onda.
Obs.: Um teste mais específico é ver se tais funções satisfazem d1 = v1t = ( 2000 : ){ 10 -10-6 s) = 8, O· 10-2 m
a seguinte equação:
•• ª Y= ª Y onde
2 2 Supondo que a aceleração é constante (uma hipótese razoável,
c2 2
Cé uma constante . já que a curva do gráfico é praticamente linear). temos a= v/ t,.
ax at2'
Assim:
03. Quando um projétil de alta velocidade, como uma bala ou (300){40-10-6 ) 3
•
v2 =v~+2ad-. d = - - - - - = 6 -10- m
fragmento de bomba, atinge uma moderna armadura corporal, 2
o tecido da armadura para o projétil e previne a penetração por A distância d e o raio r são catetos de um triângulo retângulo,
um rápido espalhamento da energia do projétil sobre uma grande no qual e é o cateto oposto ao ângulo de 60º. Logo:
área. Esse espalhamento é feito por impulsos longitudinais e
••
fibras radialmente. Uma tal fibra radial é mostrada na Figura a
seguir (a). Parte da energia do projétil vai para esse movimento
e para a potencial. O pulso transversal. que se desloca a uma
velocidade vT' é mais lento. À medida que o projétil aumenta a
Acústica
••
profundidade do " dente", o dente aumenta de ra io, fazendo
com que o material e as fibras se movam na mesma direção
que o projétil (perpendicular à direção do pulso transversal).
O resto da energia do projétil vai para esse movimento. Toda a
Introdução
••
energia que não é utilizada para deformar permanentemente as
fibras acaba como energia térmica. A figura (b) é um gráfico da Já se perguntou como é formada, literalmente, aquela
velocidade v em função do tempo t para uma bala de massa de harmonia que você tanto gosta? Para um pouco e lembre-se o
10,2 g disparada de um revólver calibre 38 especial diretamente quanto é bom ouvir a voz da pessoa amada! O ouvido huma~o é
na armadura corporal. As escalas dos eixos verticais e horizontais
••
uma máquina fantástica e, assim como a visão, a audição nos aJuda
são fixados por v = 300 m/s e t, = 40,0 ms. Aqui ~L = 2000 m/s, muito a perceber o mundo a nossa volta.
e assumir que o semiãngulo 0 do dente cônico é de 60º. A acústica é a área da física que estuda da produção de um
No final da colisão, quais são os raios da região adelgaçada e som até a nossa percepção. Iremos estudar e resolver problemas
do dente, respectivamente (assumindo que a pessoa que veste
••
sobre interferências de ondas sonoras, batimentos, tubos sonoros,
a armadura permanece parada)? intensidade de uma onda sonora, nível sonoro, efeito Doppler e
v outras peculiaridades que reinam no mundo auditivo. .
Historicamente, os primeiros pesquisadores a estabelecer leis
t tt Raio alcançado por e propriedades das ondas sonoras foram Regnault (André Regnault,
••
Raio alcançado
-
pulso transversal físico francês, 1818-1898), Helmholtz (Hermann Ludwig Ferdinand
por pulso longitudinal
,..._.,,..,...../ 8
/ -
von Helmholtz, cientista alemão, 1821-1894), Scheibler (Johann
Heinrich Scheibler, físico alemão, 1805- 1879), Doppler (Christ ian
Johann Doppler, físico austríaco, 1803-1853), Fizeau (Armand
• ri k, ~ I
Hippolyte Louis Fizeau, f ísico francês. 1819-1896), Hertz (Gustav
Hertz, físico alemão, 1887-1975), Fresnel (Augustin Jean Fresnel,
\. ITA/IME
FíSICA li ••
••
Volume 2
matemático e físico holandês, 1629-1695), Fourier (Jean Baptiste ONDA SONORA NOS GASES
Joseph Fourier, matemático francês, 1768-1830), Rayleigh (John
William Strutt Rayleigh, matemático e físico inglês, 1842-1919),
Wien (Wilhelm Wien, físico alemão, 1864-1928), Stern (Otto Stern,
físico alemão, 1888-1969), Riegger (Wallingford Riegger, compositor
americano, 1885-1961 ), Ohm (Georg Simon Ohm, físico alemão,
Como a condutividade térmica dos gases é muito pequena,
verificamos que, para as frequências das ondas sonoras ordinárias,
digamos entre 20 Hz e 20000 Hz, a propagação do som é
aproximadamente adiabática . Portanto, na equação ante rior,
••
••
devemos usar o módulo de compressão adiabática da seguinte
1787-1854), entre muitos outros.
maneira :
pvv = constante
Equação da onda sonora unidimensional
~ V1 +yPvv-• = O
(senoidal)
A figura (a) mostra o fluido (um gás em equilíbrio) com
densidade p em um tubo com uma seção reta com área A. No estado
de equilíbrio, o fluido está submetido a uma pressão uniforme p.
Logo:
dV
Bad = yP
••
No instante t = O, começamos a deslocar o pistão da extremidade
esquerda com velocidade constante v no sentido da esquerda para
direita. Isso provoca um movimento 6ndulatório da esquerda para
a direita ao longo do tubo, no qual as seções sucessivas do tubo
Concluímos então que a velocidade de propagação do som
no ar é dada por:
••
começam a se mover e se comprimem em instantes sucessivos.
A figura (b) mostra o fluido em um instante t . Todas as partes
do fluido à esquerda do ponto P se movem com velocidade v da
esquerda para a direita; todas as partes do fluido à direita do pónto
É claro que desprezamos a natureza molecular do gás
que foi considerado como um meio continuo. Na rea lidade,
sabemos que um gás é constituído por moléculas que se movem
••
••
P ainda estão em repouso. A fronteira entre a parte em repouso e aleatoriamente e são separadas por distãncias grandes em
a parte móvel do fluido se desloca da esquerda para a direita com comparação com seus diãmetros. As vibrações que constituem
uma velocidade igual à velocidade de propagação da onda v. as ondas que se propagam em um gás são superpostas com o
movimento térmico aleatório. Para a pressão atmosférica, cada
Pist~o móvel
••
molécula desloca uma distãncia média (seu livre caminho médio)
A) da ordem de 10-7 m entre as colisões, enquanto a amplitude do
deslocamento de uma onda sonora fraca é de 10-9 m. Podemos
Fluido ínicíalmente imaginar que uma onda sonora se propagando em um gás seja
em equ/llbr/o
••
semelhante ao movimento de um enxame de abelhas; o conjunto
inteiro do enxame oscila ligeiramente enquanto que cada abelha se
move individualmente, aparentemente de modo aleatório, dentro
8) do conjunto do enxame de abelhas.
••
Podemos determinar o aumento da pressão, óP. no fluido Y, = y(x
, + 6x,t).
1 '
que se move. O volume original do fluido que se move diminui de \\ ~ -1
um valor Avt Pela definição de módulo de compressão B, temos: ''
' ..... .
ÃP ÃP V
s:
••
B = - - -V = - - -Avt --t ÃP = B..:.1..
tN Avyt v
'
Dessa forma, o impulso longitudinal pode ser expresso por: \
1
V
••
1= óPAt = B-;t = (pvtA)vrt O _ _ x___ ',1 - - x
x_+'--ó- x - -....
Portanto: ,
variação de volume perturbad~
de fluido S(y2 -y,).
ITA/IME
•
•• FíSICA li
••
representada de várias formas:
AV . [y(x+6.x,t) -y(x,t)] êfy(x,t) 1= _!BkwA 2 = 2.jpBw2A 2 = _! P..,i.2
- = ltm -=--'-----'---'---=- = - - - 2 2 2.jpB
V AX-tO /1,,x ax
••
A variação relativa do volume é relacionada com a f lutuação Sensação auditiva
de pressão por meio do módulo de compressão B:
O ouvido humano é um dispositivo que tem a capacidade
de receber ondas sonoras e transformá-las nas sensações que
P(x,t)= - Bªytt) denominamos sons. Ao ser atingido por uma onda sonora,
••
nervoso enviado ao cérebro por meio do nervo auditivo, dando-nos
o deslocamento no ponto x + óx é maior do que no ponto x,
a sensação de som. Veja o esquema abaixo.
correspondendo a um aumento de volume e a uma diminuição
de pressão .
Dessa forma, obtemos:
••
1 •
••
Ou seja, a amplitude de pressão é proporcional à amplitude
de deslocamento A. · '----------·--·-·-----·-
Um bom esquema para entender o que acontece está na
figura abaixo.
º ouvido humano pode perceber sons desde a frequência de
16 Hz até 20000 Hz. No entanto, essa sensibilidade está relacionada
•
•• A) Gr -'fico de de,sk>C,1men10
y em fun~.\o de x
em t • O
-A
:,::1/': .., -..
:~ 1/:
com a int ensidade energét ica do som .
Nível sonoro
Alexander Graham Bell (1847-1882), escocês, ficou muito
A!. partfculas sti t- ,t As partíc.lAas se famoso por ter sido o inventor do telefone. Tornou-se professor
••
deslocam-' direila, 1 ··,. desloeom '-' esquerda. na universidade de Boston (EUA) devido às suas pesquisas na
Parlltulasn:lo deloc•d,u onde Y > O • 4 onde Y< O
área de fisiologia vocal. Tais estudos e experimentos o levaram a
"§?:~:- ~·.l::: !'.".".f;:; l '-'-"-1 concluir que, se temos a sensação de que a intensidade de um
som dobrou. na rea lidade ela foi multiplicada por 1O. Assim, para
medir a sensação sonora, decidiu-se definir uma nova grandeza
p
Expans.lo: ./
as partku1as se separam;
a press-10 ~ mills negatNa.
Comp,..s:IQ·
as parUculas se amontoam,
a pressao é mais posluva
denominada nível de intensidade sonora ou, simplesmente, nível
sonoro.
Em primeiro lugar, foram realizados diversos experimentos
com várias pessoas para determinar a menor intensidade 10 (para
•••
C) G<Mko de llutuaç:lo
de press.lo p em fun(:lo ~
x emt=O
uma frequência de 1000 Hz) que o aparelho auditivo humano
consegue perceber. Tudo bem! Nem todos possuem o mesmo limite.
É claro que é uma média 1
10 = 10-12 W/m 2
•• Intensidade do som
Como toda " boa " onda, a onda sonora transporta energia
logaritmo. O nfvel de intensidade sonora para uma intensidade I é
dado por:
••
entre dois pontos do espaço. A intensidade de uma onda é definida
(como visto anteriormente) como a energia transportada, por
unidade de tempo, por unidade de área. Mesmo assim, em virtude da escala continuar grande, é
Como a potência é dada pelo produto da força pela mais comum utilizar uma escala submúltipla do bel, o decibel.
(plural: decibels).
••
velocidade, faremos isso aqui da mesma forma:
• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
O limite superior é aproximadamente 120 decibels. A partir
dessa intensidade, a sensação já passa a ser de dor, além dos
problemas físicos causados.
Assim, a diferença de nível sonoro de intensidade entre duas
Altura de um som
Comumente as pessoas confundem altura de um som com
potência, ou até mesmo intensidade. A altura é a característica
••
intensidades energéticas 11 e 12 é dada por:
t.N = 101og ( t)
que permite o cérebro diferenciar um som alto (agudo) ou um
som baixo (grave). Ta l qualidade está intrinsecamente relacionada
à frequência do som.
Quanto maior for a frequência, mais alto (agudo) será o som
••
••
e, quanto menor for a frequência, mais baixo (grave) será o som.
NÍVEIS SONOROS DE ALGUMAS FONTES Relacionamos dois sons de frequências f 1 e f 2 (f 1 < f 2)
Tipo de fonte definindo uma grandeza adimensional chamada intervalo:
w dBA
••
Foguete espacial 100 000 000 200
Jato militar 100 000 170
Ventilador centrifugo grande
(850000 m3/h) 100 140 Se i = 1, dizemos que o interva lo é uníssono.
••
Processador de alimentos 0,001 90
Lavadora de pratos 0,0001 80
Voz em nlvel de conversação 0,00001 70
••
Duto de ar com abafador 0,00000001 40
Voz muito baixa (cochicho) 0,000000001 30 Dó, - - - - - - - - - _ . DÓ2
Menor fonte audível 0,00000000000 1 o
Quando o intervalo entre dois sons, que não uníssonos, é
Timbre
••
••
uma grandeza subjetiva, mas sim uma grandeza física. Por exemplo,
um som de frequência 1000 Hz, com nível de intensidade 40 dB,
não produz a mesma sensação auditiva que um som de frequência O timbre é a característica sonora que permite distinguir sons
200 Hz com o mesmo nível de intensidade (40 dB). Graças aos de mesma frequência e mesma intensidade, desde que as ondas
trabalhos de Fletcher foi possível traçar uma série de curvas sonoras correspondentes a esses sons sejam diferentes. Por exemplo:
de mesma audibilidade, denominadas curvas isot ônicas, que
correspondem aos sons de diferentes frequências, as quais
produzem a mesma sensação subjetiva (figura a seguir). Para medir
essa sensação subjetiva ou audibilidade foi criada outra escala
dois aparelhos musicais, violão e violino, por exemplo, podem emitir
sons com a mesma frequência, mas com timbres diferentes, pois as
ondas sonoras possuem formas diferentes.
Na verdade, quando tocamos um instrumento, o som
••
logarítmica em que os valores são expressos em tons, cujo valor
corresponde, por convenção, ao valor do níve: de intensidade em
decibels para o som de frequência 1000 Hz.
produzido é dado pela frequência fundamental mais uma série de
harmônicos dessa frequência. Verifica-se que a frequência da onda
é igual à frequência mais grave emitida (menor frequência). ••
dB
y diapasão f\ / \ / \ / \
~V ••
r"\r"\ r"\ ô
-, flauta
VV~
ílnílnílllílõ
V
••
••
voz (a)
••
~ violino
o
20 Hz SOHz 1OOHz 300Hz 1kHz 3kHz 1OkHz
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• Observações:
• Tubo fechado: quando a extremidade oposta é tampada;
Volume 2
•
••
do som direto e o refletido é praticamente nula;
• a reverberação ocorre quando o intervalo de tempo entre
a chegada do som direto e a do reflet ido é pouco inferior a
O, 1 s. Nesse caso, a sensação de audição se prolonga;
• o eco ocorre quando o intervalo de tempo entre a chegada
do som direto e do som refletido é superior a O, 1 s.
•• Tubos sonoros
1•.
n
que acarreta a vibração da coluna de gás no seu interior.
Onde n para esse caso deve ser ímpar.
••
m'!'!l!r-ll~
............___ N
• A -----i1=~-~
"--...u.--===-----'i 1°'Har~ônicol
_ _ _ __..___,---, 1,. a ~L
••
Embocadura de flauta
~ X J 1
f,-~-3f,
Podemos classificar os tubos de duas formas:
• Tubo aberto: quando a extremidade oposta é aberta. ~X~J i2º Harmônico!
X, •-L
4
1•
• Os harmônicos possíveis no tubo aberto possuem frequências
múltiplas da fundamental.
TUBO ABERTO
~-_._.....,__
-
_,,___"--_ _'-' t, =~ •Sf,
1: Observação:
A extremidade da embocadura contém sempre um ventre
de pressão da onda estacionária na coluna gasosa. Em relação a
outra extremidade, será sede de um ventre, se for tubo aberto,
•• f = n~
n 2F
Interferência de ondas sonoras:
Tubo de Quinke
f,=f.=½
11° Harmônico!
!
rr----------~--=::s--::5~~=
A
--_-_-X_--"1
_:: -.: ~
~
•• !.~!.=-!.~!.:7DX XX :·:r,,. 7/ 11
f, =:: '. =21,
12º ~armônicoi
2
B !
1 '
-1
1 1
dd ______-~ )
•• .., '
(a) Aberto em ambos os lados
13º Harmônico! cH
Ouvido
~ X-"1
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
•
•
O som é produzido pelo diapasão percorrendo: ABC e ADC.
No ponto C, teremos: interferência máxima ou mínima.
6n = (2n -1)-
À
2
a cada segundo. Entretanto, se o observador se move na direção
da fonte A, o número de ondas que ele encontra a cada segundo
aumenta proporcionalmente à sua velocidade, e a frequência
aparente será dada por:
••
Cada (x) cm que é acrescido ou reduzido causa uma diferença
de caminho de 2 · x.
~ = 2x ~ L = 4 · X
f =Í(v,+vo)
ap O V,
••
••
2
t + -20 cm --+t
~)))_,'ºli,:
e
D
. - - - - ~ Ouvido
o ••
10 cm
! ••
- - --
ruc = ABCD-AED= 7•64 cm - ruc = n· À= n·- f
f = n·
340
= n · 4450 Hz
340 Onde f 0 é a frequência da fonte, v0 a velocidade do
observador, e v, a velocidade do som. Assim, a frequência
aparentemente aumenta enquanto o observador se move em
••
••
direção à fonte. Quando o observador passa pela fonte A, a
7,64-10-2
frequência cai abruptamente, Já que ele passa a se afastar da fonte
n ~ 1 ~ valores possíveis. (nesse caso, v0 deve ser subtraída de v).
••
aproxima do ouvinte. Esse efeito foi verificado
experimentalmente pelo holandês Buys-Ballot,
dois anos depois da publicação do artigo de
Doppler.
O efeito Doppler é o nome que damos ao fato da frequência
variar de acordo com o movimento relativo entre a fonte e o
observador. Lembre-se quando um carro passa buzinando do seu
lado, o som é percebido mais agudo quando o carro se aproxima e
mais grave quando o carro se afasta do observador.
••
De maneira geral, podemos calcular a frequência aparente
percebida pelo observador da seguinte maneira: ••
Nesse caso, a frequência aparente será:
••
Onde:
v,: velocidade do som
v,: velocidade da fonte
v0 : velocidade do observador
Caso a fon te se distanciasse do observador, teríamos: ••
(-v•)
f 0 : frequência da fonte (própria)
(,r,: frequência aparente (percebida pelo observador)
f.P = f0
v, +v,
••
ITA/IME •
•
•• fíSICA
Volume 2
li
•• Sejam
Derivadas
u e v funções deriváveis de x e n constante.
Exercícios
•• 3. y =
•• 6. y=log.u=>y'=~log.e
1 '
7. y= 1nu=>y ' =-u
u'
n,:"'som mais agudo é som de:
7· A) maior intensidade.
B) menor intensidade.
•• u
8. y = u• => y' = vuv-1 u· + u•(ln u) v'
9 . y = sen u => y' = u' cos u
C) menor frequência.
(ô)imaior frequência .
E) maior velocidade de propagação .
••
sonoras correspondentes a essas notas têm:
"11 - u 2
... - u'
amplitudes diferentes .
requências diferentes.
16. y=arccosu=>y'= , . - ,
v1-u
2 ntensidades diferentes.
••
D) timbres diferentes.
u· E) velocidades de propagação diferentes.
17. y = are tg u => y · = - -
1+ u2
••
1+u
uma voz grave transforma-se em aguda (cuidado: não
u' procure fazer isso por sua conta l - inalar hélio é perigoso,
19. y = are sec u, !ui ~ 1=> y' = .fu2=, , !ui > 1
lul uz - , podendo levar à sufocação). Para explicar o efeito, admita
que os comprimentos de onda, associados à voz, são
••
-u'
20. y = are cosec u, lul ~ 1=> y '= ~ ·!ui > 1 determinados pelas dimensões das cordas vocais, laringe
2
!ui u - 1 e boca, estas funcionando como cavidades ressonantes,
de modo que a var ia ção de tonalidade seria devido
unicamente à variação da ve locidade do som (embora isso
Identidades trigonométricas
•• 1. sen2 x + cos 2 x = 1 A
não seja bem correto) .
Calcule a velocidade do som no hé
monoatómico, de massa atômica =
i ai20 ºC. É um gás
oi, com y = 1,66.
•~
2. 1 + tg 2 x = sec2 x ~,) constante universal dos gases R vale ,314 J/mol · K.
3. 1 + cotg 2 x = cosec 2 x
,J" 5xplique o efeito calculando a razão entre as frequências
do som no hélio e no ar para o mesmo comprimento de
•• 2 1-cos 2x onda.
4. sen x = - - - .
2
2 1+cos2x
;)6- (ITA) Um pelotão desfila em um ritmo de 120 passos por
5. COS X = - - - minuto, ao som de uma fanfarra, que o precede; nota-se
••
2 que a última fila está com o pé esquerdo à frente quando
6. sen 2x = 2 sen x · cos x os componentes da fanfarra estão com o pé direito à frente .
Sabendo que a ve locidade do som no ar é de 340 m/s,
7. 2 sen x · cos y = sen(x - y) + sen(x + y) o co mprimento do pelotão, incluindo a fanfarra, é de,
••
?Rt:oximadamente,
8. 2 sen x · sen y = cos(x - y) - cos(x + y)
w1o m
9. 2 cos x · cos y = cos(x - y) + cos(x + y) B) 680 m
C) 85 m
i -x)
•
10. 1 ± sen x = 1 ± cos ( D) 200 m
E) 490 m
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Y.(Fuvest-SP) Uma fonte emite ondas sonoras de 200 Hz. A uma
distancia de 3400 m da fonte, está instalado um aparelho que
registra a chegada das ondas através do ar e as remete de volta
14. Um alto-falante de um aparelho de som emite 1 W de potência
sonora na frequência f = 100 Hz. Admitindo que o som se
distribua uniformemente em todas as direções, determine,
••
••
por meio de um fio metálico retilíneo. O comprimento dessas em um ponto situado a 2 m de distância do alto-falante:
ondas no fio é 17 m. Qual o tempo de ida e volta das ondas? A) o nível sonoro em dB.
Dado: velocidade do som no ar igual a 340 m/s. B) a amplitude de pressão.
(Ã))11 s C) a amplitude de deslocamento. Tome a densidade do ar como
)rf 17 s 1,3 kg/m3 e a velocidade do som como 340 m/s.
C) 22 s
D) 34
E) 200 s
s
D) a que distância do alto-falante o nível sonoro estaria a
1O dB abaixo do calculado em (A)?
......
aproximadamente, 340 m/s. O som mais grave que o ouvido 16.
p
humano é capaz de ouvir tem comprimento de ondas:
., ·i)-
••
1,7 cm B) 59,8 mm
f17m
6800 km
••
considerado no seu conju nto uma igualmente espaçados, de espaçamento M, que se pode medir.
"caixa-preta", que detecta um sinal sonoro no ar e o transmite A) A que correspondem as posições dos topos dos montículos?
A cérebro, tem como grandezas de entrada e saída: B) Qual é a relação entre M, f e a velocidade do som no gás?
~ ariação de pressão - impulsos elétricos. C) Com o tubo cheio de CO 2, a 20 ºC e f = 880 Hz, o
••
B) variação de pressão- compressão e distensão de moléculas. espaçamento médio medido é de 15,2 cm. Qual é a
C) variação de velocidade de moléculas - concentração iônica velocidade do som no CO2 , a 20 ºC?
nas células.
D) variação de velocidade - impulsos elétricos. 17. Um tubo de PVC, com 5 cm de diametro e 180 cm de
••
E) variação de pressão - concentração iônica nas células. comprimento, tendo as duas extremidades abertas, encontra-se
quase totalmente imerso na água de uma lagoa, como
Jf.' (IME) Há dez batimentos por segundo entre o 2° harmônico representa a figura abaixo. •
de um tubo aberto de órgão, de 8,5 m de comprimento, e o
3º harmônico de outro tubo fechado; entre os dois, o som mais
grave é o primeiro. Qual o comprimento do tubo fechado?
Velocidade do som v, = 340 m/s.
••
primeira vez, um reforço do som (ressonância) quando o
C) 0,7 cm abaixo. comprimento da parte emersa do tubo é igual a 33 cm.
D) 1.4 cm abaixo. A) Calcule a velocidade de propagação do som no ar no local
E) 4,8 cm abaixo. do experimento.
_)
B) Erguendo-se mais o tubo, até sua extremidade inferior
JÍ- (IME) Dois harmônicos consecutivos de um tubo sonoro têm
frequências iguais a 425 Hz e 595 Hz. Determine a ordem desses
harmônicos e a frequência fundamental do tubo.
atingir a superfície livre da água, outros reforços do som são
percebidos. Determine os comprimentos da parte emersa,
em centímetros, nessas ocasiões. ••
ffA/ IME •
fíSICA li
Volume 2
~ (IME-RJ) Ao encher-se um recipiente com água, o som produzido / Uma onda sonora considerada plana, proveniente de uma sirene
fica mais agudo com o passar do tempo. em repouso, propaga-se no ar parado, na direção horizontal,
A) Explique por que isso ocorre. com velocidade V igual a 330 m/s e comprimento de onda igual
B) Determine uma expressão para a frequência fundamental a16,5cm.
do som em função do tempo, para o caso de um recipiente
cilíndrico com 6 cm de diâmetro e 30 cm de altura, sabendo
que a vazão do liquido é de 30 cm 3/s. Suponha que a velocidade
do som no ar no interior do recipiente seja 340 mts .
••
,0"'a int ensidade F da força tensora na corda quando foram observador, em direção a uma parede plana, com velocidade
observados os batimentos de 4 Hz. , de 1,7 m/s. São nominadas: f 1 , a frequência aparente das
ondas não refletidas, vindas diretamente at é o observador;
20 Uma fonte sonora fixa emite som de frequência f0: O som f 2, a frequência aparente das ondas sonoras que alcançam o
•
é ref letido por um objeto que se aproxima da fonte com observador depois de refletidas pela parede; e f 3 , a frequência
velocidade u . O eco refletido volta para a fonte, onde in terfere dos batimentos. Sabendo que a velocidade do som é 340 mts,
co m as o ndas que estão sendo emitidas, dando origem a os valores que melhor representam as frequências em hertz de
ba timen tos, com frequências M. f 1, f 2 e f 3, respectivamente, são:
Mostre que é possível determinar a magnitude lul da velocidade A) 392, 408 e 16 B) 396, 404 e 8
••
2j. (ITA-SP) Um violinista deixa cair um diapasão de frequência
módulo constante de 50 km/h. Os trechos AB e DE são retilíneos 440 Hz .
e BCD, um arco de circunferência de raio 20 m, com centro no
ponto O, onde se posiciona um observador que pode ouvir o -------~-----ã:;,.
som emitido pela sirene .
•• A
.
B
,,
, ,,
, I
•• , ,'
o ""----------- D
h
•• E
••
li. Enquanto a ambulância p~rcorre o trecho BCD, observador
ouve um som de frequência igual a 350 Hz; ., / (ITA-SP) Considere a velocidade máxima permitida nas estradas
Ili. A medida q ue a ambulância percorre o trecho DE, o som
_r· ~orno sendo exatamente 80 km/h. A sirene de um posto
percebido pelo observador é mais agudo que o emitido pela ro doviário soa com uma frequência de 700 Hz, enquanto
um veículo de passeio e um policial rodoviário se aproximam
••
ambulância, de 350 Hz;
IV. Durante todo o percurso, a frequência ouvi da p elo emparelhados. O policial dispõe de um medidor de frequências
observador será de frequência igual a 350 Hz. sonoras. Dada a velocidade do som, de 350 m/s, ele deverá
multar o motorista do carro quando seu aparelho medir uma
Está correta ou estão corretas: frequência sonora de, no mfn~:
•• A) IV.
C) Ape nas li .
E) 1e 11 .
B) li e Ili.
D) 1 e Ili.
A) 656 Hz
C) 655 Hz
E) 860 Hz
~45 Hz
D) 740 Hz
•• ) ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
e
/ . Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel circular
' - que gira a uma velocidade angular constante com período T.
Uma sirene posicionada fora do carrossel emite um som de
' 1 frequência f 0 em direção ao centro de rotação.
J'- Com que velocidade escalar deve um observador deslocar-se entre
duas fontes sonoras estacionárias que emitem sons de mesma
).rtquência, para que perceba frequências na razão de 9:8?
~0m/s
••
No instante t = O, a jovem está a menor distância em relação
à sirene. Nessa situação, assinale a melhor representação da
frequência f ouvida pela jovem.
A) ~
B) 25 m/s
C) 40 m/s
D)10m/s
E) Nenhuma das respostas acima.
••
f /fo 1---.--.....-~-~ f/fo1 - - ~ - ~ ~ ~
"J'. (ITA/1989) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa próximo.
a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do carro está
emitindo uma nota de frequência f = 2,000 kHz. O ar está ~
•
parado e a velocidade do som em relação a ele é 340 m/s. Que
frequência o observador ouvirá:
•
••
o T/4 T/2 3T/4 T t o T/4 T/2 3T/4 T t
1. quando o carro está se aproximando?
C) D) li. quando o carro está se afastando?
f/fo f/fo
1 li
••
1 ---f----~---~---- A) 2,00 kHz 2,00 kHz
Jl_ 1,88 kHz 2, 12 kHz
(92,13 kHz 1,89 kHz
o T/4 T/2 3T/4 T t D) 2, 10 kHz 1,87 kHz
o T/4 T/2 3T/4 T t
E) 1,88 kHz
••
2, 11 kHz
E)
f/fo ~- (ITA/2007) Em uma planície, um balão meteorológico com um
emissor e receptor de som é arrastado por um vento fonte de
40 m/s contra a base de uma montanha. A frequência do som
••
uma buzina, cuja frequência natural é de 235 Hz. Qual(is) é(são) 33. (IME) Uma montanha-russa denominada '•Canto do Dragão"
a(s) distância(s) abaixo da ponte em que a pessoa se encontra possui uma sirene no carro que emite um som com frequência
para que um som de 225 Hz seja percebido por alguém parado constante de 4000 Hz. Na parte do percurso mostrada na figura,
sobre a ponte? o loop tem raio r = 40 me os segmentos BC e FG são arcos
••
1,4 m B) 11,4 me 14.4 m de circunferência com raio r.fi.. No segmento AB, o carrinho
1.4 me 18.4 m D) 14.4 me 18.4 m desloca-se em um plano horizontal com velocidade constante.
1,4 m, 14,4 me 18,4 m Considerando que g = 10 m/s2 , que a velocidade do som é
320 m/s e que não há atrito no sistema, pede-se:
••
;:(. Das afirmações abaixo, a mais correta é: !E
A) A altura é a qualidade que permite diferenciar um som forte
de um som fraco. Sirene
B) A velocidade do som independe da natureza do gás em que
se propaga.
/
~ --A --~ H
C) A velocidade do som na atmosf era em relação a um
observador fixo na terra independe da velocidade do ar em
relação à terra.
@j3uando uma fonte sonora se afasta do observador, ele ouve
••
uma frequência mais baixa do que a emitida.
E) A velocidade do som independe da temperatura do meio
em que se propaga. •
•• FíSICA li
•• A) A frequência ouvida por um observador no ponto O, quando
Volume 2
37. Uma sirene que emite uma frequência f sobe verticalmente para
••
o carrinho passa por B com a velocidade mínima necessária cima a partir do solo a uma velocidade constante V. O ponto
para executar o loop circular completo. ~V,:>artida é a sirene a uma distância d de um observador.
B) Qual a frequência percebida por um observador no centro
quando a sirene está nos intervalos BC e FG?
r ~ ssumindo o observador parado, calcule, com base nos
dados, a frequência que o observador perceberá decorridos
C) Esboce um gráfico pela frequ ência percebida por um t segundos.
~~~r~cm
•• @u = ~, [ FITT -,] B) u= 2 ~ , [ [ITT-,] 't,{rg/cm
D) dina/c2
2
••
E) joule/cm2
C)u='f[fITT-2] D) u = ~; [ fITT -1] J Se um orador elevar o nível sonoro de sua voz de 40 dB para
r · 80 dB, ele passa a consumir energ ia:
••
vf 40 vezes maior.
E) u =--º- 104 vezes maior.
f
~ 4 vezes maior.
~ A figura representa frentes de ondas esféricas emitidas por
D) 2 vezes maior.
E) 109 2 vezes maior.
um avião que se movimenta horizontalmente para a direita,
ao longo da reta r, com velocidade constante.
40: (ITA) Em uma banda de rock irradia uma certa potência em um
•• e
Ç.)/ 100%
(0)3999900%
E) 10000000%
••
(OBF) Em uma indústria há uma bancada com 1O lixadeiras de
metal próximas uma das outras. No manual, o fabricante afirma
Considere A a velocidade de propagação do som no ar igual a que cada uma emite um ruído com intensidade sonora de
3 m/s e ./3 = 1, 7. 80,0 dB. Funcionando todas elas ao mesmo tempo, o ruído
•
Calcule a velocidade do avião. por elas emitido terá uma intensidade sonora, em dB, igual a:
m um determinado instante, o avião está na mesma vertical A)81 ,0 B) 88,0
••
que passa por um observador parado no solo. Sabendo que C) 90,0 D) 160
3,0 s após esse instante o observador ouve o estrondo sonoro E) 800
causado pela onda de choque gerada pelo avião, calcule a
altura do avião em relação a esse observador. d4 Que nível de intensidade, em decibels, terá o som recebido por
uma pessoa a 1O m de um instrumento musical que emite uma
••
/ •
36. Uma fonte sonora F, emitindo um som de frequência igual a onda sonora de potência constante igual a 125,6 µW?
500 Hz, desloca-se para Oeste, com velocidade vF = 2ofi. m/s. Dados: n = 3, 14 e I,.r = 10-12 W/m.
••
N NE
som cujo nível de intensidade vale 50 dB. Em watts, a potência
/ .......
da fonte vale: A
A) 1t · 10- 1 'ª1)t · 10-3
w---------E C) 2n · 10-2 D) 4n · 10-3
••
F O
E) Sn · 10- 2
•
Dado: log 2 = 0,30
observador localizado no ponto O.
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
45. (Unicamp-SP) É usual medirmos o nível de uma fonte sonora
em decibels (dB). O nível em dB é relacionado à intensidade 1
da fonte pela fórmula
48. Assinale o item que contém as afirmativas verdadeiras.
1. A energia média em uma onda estacionária em uma corda
presa nas extremidades é proporcional ao quadrado do
número de antinós.
••
••
Nível sonoro (dB) = 1O log10 .!.., li. A equação de Taylor não pode se r utilizada em ondas
lo
longitudinais.
em que 10 = 10- 12 W/m 2 é um valor-padrão de intensidade muito Ili. Os tsunamis produzidos em alto mar possuem pequenas
próximo do limite de audibilidade humana. amplitudes e alta ve locidade . Entretanto, ao chegar
••
Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir variam próximo à praia, a velocidade diminui com a profundidade
de individuo para individuo. No gráfico abaixo, esses níveis e a amplitude aumenta, tornando-se ondas gigantes, para
estão representados em função da frequência do som para conservar a energia.
dois indivíduos, A e B. O nível sonoro mencionado, quando um IV. A intensidade de uma onda eletromagnética depende do
••
ser humano começa a sentir dor, é aproximadamente 120 dB, quadrado da amplitude e do quadrado da frequência.
independentemente da frequência.
120 r--.-""r""T-rnn-rr--.----r--....,..,.,.rr--r-.-r,-,-T!T'"--,--., A) 1e li
: B) 1, li e Ili
e:
100 C) 1e Ili
ãi
::9. 80
o
õe:
o
.,,
60
D) 1e IV
E) Somente o item Ili está correto.
o indivíduo B?
100 1000
Frequência (Hz)
®?ue frequências o indivíduo A consegue ouvir melhor que
10000
Uma se propagando no eixo x e a outra no eixo y. Pode-se
afirmar que:
A) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos
nos quais possuem interferência destrutivas são hipérboles
••
••
BYQual a intensidade I mínima de um som (em W/m 2) que
;:__· causa dor em um ser humano? que passam pela origem.
B) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos
@jm beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emitindo
um rufdo que atinge o ouvinte com um nível de 1O dB. nos quais possuem interferência destrutivas são parábolas
•
Quanto a intensidade I desse ruído precisa ser amplificada que não passam pela origem.
C) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula
para ser audível pelo individuo B?
do meio elástico na qual a onda se propaga é uma
/
uf A uma distância de 20,0 m de uma fonte pontual isotrópica,
- · o nível de intensidade sonora é de 30,0 dB . Desprezando o
amortecimento da onda sonora, pode-se afirmar que a distância
mínima na qual não é possível uma pessoa com audição normal
circunferência quando y = x ± ( n ± i)~-
D) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula
do meio elástico na qual a onda se propaga é uma elipse
••
A utar mais é:
\_&0,63 km
C) 0,23 km
E) 2,1 km
B) 0,40 km
D) 1,2 km
.( ~ \"4~>-
..ijíf_ com semieixos diferente para qualquer ponto do plano.
E) O lugar geométrico das interferências destrutivas será sempre
hipérboles, não importando se as ondas são transversais ou
longitudinais.
••
47. Para cada sentença a seguir, julgue verdadeiro ou fa lso.
( ) Os raios de o nda são sempre perpendicu lares às
superfícies de onda.
Jfi}Três auto-falan tes, que estão ligados a uma mesma fonte,
estão alinhados sobre a mesma vertical. Um microfone, que
se encontra muito longe, e a reta, que o liga ao auto-falante
••
••
Em meios isotrópicos, os raios de onda são perpendiculares do meio, fazem um ângulo de 60º com a vertical (ver figura) .
às superfícies de onda.
Os raios de onda são sempre retilfneos. ' 1
8 1/.
Em meios homogêneos e isotrópicos, os raios de onda
••
silo retillneos.
'
Os raios de onda representam a direção e o sentido de
propagação de uma onda.
-- --- ---
Em meios homogêneos e isotrópicos, as superfícies de --- ........... ......
••
onda de uma onda tridimensional só podem ser planas M
ou superfícies esféricas. 'T
Consideremos uma fonte puntiforme, produzindo ondas
em um meio tridimensional, homogêr:ieo e isotrópico. Sendo a separação entre os auto-falantes t muito menor que
As superfícies de onda são superfícies esféricas, cujo a distância ao microfone e o comprimento de onda produzido
centro é a fonte.
Assinale o item com os correspondentes julgamentos.
A) F, V, F, V, V, F e V
C) F, V, V, V, V, F e F
B) V, V, F, V, V, F e V
D) F, V, F, F, V, F e F
À= 0.75 m. Assinale o item que corresponde ao menor valor
de t para que o microfone não consiga captar som algum.
A) 0,5 m
C) 1,25 m
B) 0,75 m
D) 1,5 m
••
E) V, V, V, V, V, V e V E) 0,25 m
ITA/IME
••
•• FíSICA li
•• 51. A velocidade de propagação do som no oceano va ria com a
Volume 2
••
profundidade de tem pera tura e sa linidade. A f igura (a ) abaixo expansão é o "Deslocamento para o Vermelho" observado nas
mostra a variação de velocidade do som ecom a prof undidade z, linhas espectrais emitidas pelas estrelas de galáxias distantes,
para um caso em que um va lor de velocidade mínima c0 em comparação com os espectros observados em sistemas
ocorre a meio cami nho entre a superfície do oceano e o terrestres. O responsável por isso é o efeito Doppler-Fizeau,
leito do mar. No te que, por co nveniência, adoto u-se z = O
••
que altera as linhas espectrais devido ao movimento relativo
na profundidade desse som de velocidade mínima, z = z5 entre fonte e o bservador. No caso, universo em expansão
na superfíc ie e z = -zl no leito do mar. Acima de z = O, e é significa que as galáxias observadas (fonte) estão se afastando
da do pela expressão de nós (observador). No contexto da astronomia, o termo
"Deslocamento para o Vermelho" significa que:
•• C = C0 ± bz,
••
A) A estrela está se aproximando do Sistema Solar.
B) A estrela está se afastando do Sistema Solar.
C) A estrela está p raticamente em repouso relativo ao Sistema
Solar.
••
D) Na estrela existem elementos químicos que não são
Figura (a) encontrados no Sol.
z
~ ----------------------- (s's)- O esquema abaixo representa um trombone de Quincke.
••
A fonte é um diapasão próximo a F. O o uvido percebe uma
intensidade mínima para d igual a 5 cm e novamente para
d igual a 15 cm. Qual o comprimento de onda dentro do
t ubo?
X
••
0 ---------------------- • X Ouvido
s H
• - zb - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
( : d
••
J
••
F
Figura (b) Fonte
A Figura (b) mostra uma secção do plano x - z através do
oceano, em que x é a direção horizontal. A variação de e em A) 10 cm
relação a z é mostrada na figura (a). Na posição z = O, x = O, B) 20 cm
•• será um .arco de ci rcunferência com um raio R. Determine R (Enem) Ao assistir uma apresentação musical, um músico
em função dos parâmetros acima. que estava na p lateia percebeu que conseguiu ouvir quase
perfei tamente o som da banda, perdendo um pouco de
y. (MNPEF) Intensidades sonoras acima de 1,0 W/m 2 podem nitidez nas notas mais ag udas. Ele ve rificou q ue havia
•• produzir sensações audit ivas dolorosas e danos no aparelho muitas pessoas bem mais altas à sua frente, bloqueando a
auditivo humano. Suponha que intensidades mais baixas que visão direta do palco e o acesso aos alto-f alantes. Sabe-se
essa são seguras pa ra nós. Considere uma fonte sono ra com que a velocidade do som no ar é 340 m/s e que a região
potência média de 200 W, emit indo uniformemente em todas de frequências das notas emitidas é de, aproximadamente,
••
as direções. Desprezando ecos, reverberações e perdas de 20 Hz e 4000 Hz. Qual fenômeno ondulat ório é o princi pal
energia sonora para o ar, a menor distância que alguém pode responsável para que o músico percebesse essa diferenciação
chegar dessa fonte sem sofrer sensações audit ivas dolorosas é o m?
de, aproximadamente, ifração .
••
A) 1 cm eflexão.
~20cm C) Refração .
(d)4 m D) Atenuação.
D) 200 m E) Interferência.
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
@(Enem/Enade) "Na camara de cozimento de um forno micro-
ondas, a flutuação de campo elétrico é adequada para o
aquecimento da água. Esse tipo de forno utiliza micro-ondas
com frequência de 2.45 GHz para alterar a orientação das
C) onda mecânica, e tem mesmo comprimento de onda da
onda incidente.
D) onda eletromagnética, que tem o mesmo comprimento de
onda da onda incidente.
••
moléculas de água bilhões de vezes a cada segundo. Essa foi a
frequência escolhida, porque ela não é usada em comunicações
e também porque dá às moléculas de água o tempo necessário
para completar uma rotação. Dessa forma, um forno de micro-
E) onda eletromagnética, que, devido à sua alta frequência, se
propaga com velocidade maior que a velocidade da luz.
••
~ Enem) Ao contrário dos rádios comuns (AM ou FM), em que suficiente para o sinal elétrico chegar ao mesmo tempo que
uma única antena transmissora é capaz de alcançar toda a o som, em um alto-falante que está a uma distância de 680
cidade, os celulares necessitam de várias antenas para cobrir metros do palco.
um vasto território. No caso dos rádios FM, a frequência de
A solução é inviável, pois seria necessário um cabo elétrico de
transmissão está na faixa dos MHz (ondas de rádio), enquanto,
para os celulares, a frequência está na casa dos GHz (micro- comprimento mais próximo de:
•
-•
ondas). Quando comparado aos rádios comuns, o alcance de A) 1, 1 . 103 km
um celular é muito menor. B) 8,9 · 104);m
C) 1,3 . 105 km
Considerando as informações do texto, o fator que possibilita @ s,2 · 105 km
essa diferença entre propagação das ondas de rádio e as de E) 6,0 · 1013 km
••
micro-ondas é que as ondas de rádio são
A) facilmente absorvidas na camada da atmosfera superior j'Í. Para afinar um violão, um músico necessita de uma nota para
conhecida como ionosfera. referência, por exemplo, a nota Lá em um piano. Dessa forma,
@ capazes de contornar uma diversidade de obstáculos como ele ajusta as cordas do violão até que ambos os instrumentos
••
árvores, edifícios e pequenas elevações. toquem a mesma nota. Mesmo ouvindo a mesma nota, é
C) mais refratadas pela atmosfera terrestre, que apresenta maior possível diferenciar o som emitido pelo piano e pelo violão.
lndice de refração para as ondas de rádio. Essa diferenciação é possível, porque:
D) menos atenuadas por interferência, pois o número de A) a ressonância do som emitido pelo piano é maior.
aparelhos que utilizam ondas de rádio é menor.
••
B) a potência do som emitido pelo piano é maior.
E) constituldas por pequenos comprimentos de onda que lhes C) a intensidade do som emitido por cada instrumento é
conferem um alto poder de penetração em materiais de diferente.
baixa densidade. (Dili timbre do som produzido por cada instrumento é diferente.
1f a amplitude do som emitido por cada instrumento é
i;c/ As moléculas de água são dipolos elétricos que podem se alinhar
7 · com o campo elétrico, da mesma forma que uma bússola se
alinha com um campo magnético. Quando o campo elétrico
oscila, as moléculas de água fazem o mesmo. No forno de j
diferente.
••
Caderno Vida - Zero Hora, 914194 . Posição
Em relação à intensidade sonora, afirma-se que:
1. Aumenta de acordo com a frequencia do som; 1 300 ~ Sinal refletido !
li. Está relacionada com a energia transportada pela onda
o
sonora; a.
••
E
Ili. Diminui com o timbre do som . ~ 250 ~ Sinal refletido !
Das afirmativas:
A) somente I é correta. @ soment e li é correta.
•
C) apenas I e li são corretas. D) apenas I e Ili são corretas .
E) 1, li e Ili são corretas.
Figura 2
••
f 0 • Sabendo que a velocidade do som vale e e o ar se move em
sentido cont rário à velocidade da sirene com velocidade v', responsáve l pelo eco reg istrado no receptor? Justifique
assinale o item que indica a frequência percebida pelo senhor. sua resposta.
B)· Considere que a velocidade do som na água é 1500 m/s
A) f=f c -~ -v'-d
e que o angu lo 0 é de 60º. Nessas condições, determine a
•
0
c - Jh2 + d2 - v'-d -v -d
p'rbfundidade do ponto sobre o leito do rio onde ocorre a
~ + v'- d
1• B) f = f
0
C·
2
c -Jh2 + d -v'·d - v · d
reflexão do sinal detectado quando o navio se encontra na
posição 2.
••• C) f = f
D) f=f
0
v'-d
c -Jh 2 +d2 -v'-d-v -d
c -~ - v'-d
,./.Um men ino faz um api t o de bambu . Fecha uma das
7-vextremidades e sopra pela outra, emitindo uma nota musical.
Seu companheiro faz outro apito, deixando uma extremidade
••
O i 2 2 aberta e soprando pela outra, produzindo uma nota, uma
c -~h +d -v'-d+v · d
oitava mais aguda (ou seja, de frequência igual ao dobro da
E) f=fo c -~ -v '- d frequência do primeiro apito). Supondo sons fundamentais
c-Jh2 +d2 nos dois casos, determine a relação entre os comprimentos
••
dos dois apitos.
ftff A nota Lá-padrão tem frequência igual a 440 Hz. Em um piano,
7·· é possível atingir três oitavas acima e quatro oitavas abaixo ~ Unifor-CE) Quando uma ambulancia, com sirene ligada, se
dessa nota. Calcule, então, as frequências mínima e máxima
aproxima de um observador, este percebe:
••
das notas Lá desse instrumento.
~ umento da intensidade sonora e da frequência .
68. (Uepa) Para detectar o relevo do fundo de rios, o sonar pode ser B) aumento da intensidade sonora e diminuição da frequência.
utilizado gerando uma imagem acústica do fundo. Considere C) mesma intensidade sonora e mesma frequência.
que o sonar pode ser representado por uma fonte pontual D) diminuição da altura e va riação no timbre sonoro .
••
(02) Uma locomotiva parada em uma estação emite um som
X (apito) q ue se propaga no ar (sem vento) a 340 m/s.
=• 111' \ . !.., , ,
, ".,u.Y
1 ' .,. JL '>/
1
I •• li.... ,, '
1' \
2 ·-:::>'
1
Se, em vez de estar parada, a locomotiva estivesse
passando pela mesma estaçao a 20 m/s, o som emitido
••
(apito) se propagaria, no sentido do movi mento da
'"' ' '
''t ''\ ' '.. locomotiva, a 360 m/s. '>(
1
(04) Quando aumentamos o volume do rád io, a velocidade do
'' som emitido por ele também aumenta . .,._
'
••
' (08) Onda s sonoras de maior amplitude são sempre mais
''
' velozes que as de amplitude menor. .,,._
'••
Dê como resposta a soma dos números associados às afirmações
••
corret as.
ITA/IME
~
fíSICA
Volume 2
li ••
y-(UFPR) A figura a seguir mostra uma lilmina presa a um suporte
rígido, a qual oscila passando 100 vezes por segundo pela
..
posição vertical, onde estaria se estivesse em repouso.
''
~ (Enade) Na flauta, o tubo sonoro ressoa notas diferentes,
com frequências diferentes, de acordo com o número de
furos fechados pelos dedos do flautista. Com os furos todos
t ampados, é gerada a nota Lá, de 440 Hz. Abrindo alguns furos,
.,•
••
\ 1 , ,
••
(04) aumentando a amplitude da oscilação da lâmina e D)880
mantendo a mesma frequência, haverá uma diminuição > E) 1000
do comprimento de onda da onda sonora emitida no ar.
(08) a velocidade de propagação da ondJ sonora emitida pela 79. Suponha que você tenha um tubo de comprimento L
vibração da lâmina no ar depende da amplitude dessa contendo um gás cuja temperatura pretende encontrar. Uma
vibração. >'-
Dê como resposta a soma dos números assoc iados às
afirmações corretas.
extremidade é fechada, e a outra extremidade está aberta .
Um pequeno alto-falante de som, produzindo de frequência
variável, é colocado nessa extremidade. Você aumenta,
gradualmente, a frequência do alto-falante até que o som se .
••
J3. ~PA) As qualidades fisiológicas do som são:
~ltura, intensidade e timbre.
B) altura, sonoridade e timbre.
C) intensidade, sonoridade e timbre.
torna muito intenso. Se continuar aumentando a frequência, a
intensidade
intenso
diminui, mas, em seguida, percebe um som muito
novamente em frequências ainda mais altas. Olhando
para a frequência mais baixa em que o som é muito intenso,
••
D) timbre, volume e sonoridade.
E) limpidez, sonoridade e volume.
T= 16 ML2fo
2 ••
••
= 32000 Hz e
1 yR
f 2 = 30000 Hz. Se os dois diapasões forem colocados próximos
~ do outro, um ouvinte: Onde M é a massa molar do gás, y é a razão entre as
~ouvirá um som de frequência 2000 Hz. suas capacidades térmicas e R é a constante dos gases
B) não ouvirá som algum. . perfeitos.
••
C) ouvirá apenas o som de frequência 32000 Hz. ~ Qual próxima frequência, acima de f 0, terá um máximo de
D) ouvirá apenas o som de frequência 30000 Hz. intensidade sonora?
E) ouvirá um som de frequência 31000 Hz.
(ão: Para c~lcular a amplitude de vibração de um diapasão, faz-se
••
. A respeito das ondas estacionárias sonoras produzidas no ar, o seguinte experimento. . ·
/ podemos afirmar que: 1. Coloca-se o diapasão para vibrar com frequência f e, em
~em um nó de deslocamento, a pressão é constante. seguida, aproxima-se uma bolinha de massa muito menor
lfil}em um nó de deslocamento, a pressão varia. do que a massa do diapasão;
••
C) em um ventre de deslocamento, a pressão varia. li. A bolinha entra em contato várias vezes com o diapasão e
D) a pressão é constante tanto nos ventres como nos nós de ganha velocidade horizontal. Com isso, eleva-se até certa altura .
deslocamento. A maior altura percebida, após várias medidas, vale H.
@' No instante t = O, um garoto abandona uma pequena fonte Adotando a gravidade local como g, pode-se afirmar que a
0
sonora, que emite um som de frequência igual a 720 Hz,
na boca de um poço cillndrico vertical de profundidade H.
Essa fonte despenca, atingindo o fundo do poço no instante T.
amplitude de vibração do diapasão é dada por:
1
A) A=--
2rcf -.J T
/gH ••
••
No local, o módulo da velocidade de propagação do som no
ar é de 320 m/s. Admitindo que no instante em que o garoto
vê o impacto da fonte sonora no fundo do poço ele ouça o B) A=~ /gH
som dessa fonte com frequência igual a 640 Hz, determine,
2t v2
desprezando a resistência do ar e considerando g = 1O m/s2:
A) o valor de T.
B) o valor de H.
D) A=~
°3..JgH
f
dT
{gH ••
encontram-se, por exemplo, a uma mesma altura, então, na
direção do vento ouve-se melhor,o som do que em sentido
contrário. Como explicar esse fenômeno?
1
E) A= - -.f2gH
21tf
••
ITA/IME
r. le
FíSICA
Volume 2
li
••
seguir apresenta os dados colhidos pelo receptor. Determine a função das temperaturas T1 e T2•
distância em que o objetivo se encontra da base. Considere a D) Obtenha a expressão para a nova frequência fundamental
velocidade do som constante e igual a 340 m/s. de ressonância f 2•
Frequência E) Suponha que às temperaturas T1 = 17 ºC e T2 = 27 ºC as
•-
frequências fundamentais de ressonância são f 1 = 200 Hz
505 -----. -----, ---- f ---- 1 ---- - - - - - - -- . - -
e f 2 = 210 Hz, respectivamente. Sabendo que a razão
• 1 1 f
1 1 1 1 entre VRe A é 9 me que à temperatura de 17 ºC, (L-1 1) =
soo t
1
1
1
1
1
1
1
1
1 42,8 cm, calcule numericamente o coeficiente de dilatação
••
1 f t 1
495 -----~ ----+-----+-- ....- - 1
1 1 ' 1
do mercúrio.
-----~-----..........
1 1 1
1 1 1
490 Considere que: [3o "' 1,0171
1
1
1
1
1
1 . \/29
485 -----~----~----~
1
1
1
t
1
I
1
f
••
1 1 1 1
1 1 1 1
1
f
1
1
1
1
1
1
M um avião supersônico (ponto A) voa a uma velocidade v (v > v,;
v sen e = v,: velocidade do som) a uma distância h sobre o ponto
1 1 1 1
•• e p
••
1 •
••
86. Um professor, ministrando uma aula experimental, explica para
os alunos do curso de engenharia que, na verdade, a variação
de pressão só se anula um pouco adiante da extremidade
aberta: a coluna de ar vibrante se estende um pouco além da
••
extremidade aberta. Para um tubo de secção circular e paredes
O estudo dos modos normais de vibração em uma coluna de ar nao muito espessas, esta correção terminal equivale a corrigir o
pode ser realizado por meio de uma experiência de ressonância. comprimento efetivo do tubo, acrescentando-lhes 0,6 R, onde
Um alto-falante, de frequência conhecida f (variável), emite R é o raio do tubo. O aluno, extremamente entusiasmado,
ondas sonoras em uma coluna de ar contida em um tubo de emite a nota lá (440 Hz) nas proximidades do tubo aberto em
vidro, com liquido no fundo (ver figura). Consideremos que o cima e contendo liquido até uma certa altura. A medida que
liquido seja mercúrio. vai baixando o nível de água no tubo, a 1• ressonancia aparece
•• L, 11 e v1 •
ITA /IME
C) Calcule o diâmetro do tubo.
l
li
.,
FíSICA
Volume 2 •
87. Um automóvel e uma ambulância movem-se numa estrada,
lado a lado, no mesmo sentido, com velocidades constantes
e iguais a 72 km/h. A sirene da ambulância emite um som
Essa expansão, de certo modo, sustenta a teoria do Big
Bang. Inúmeras explicações cosmológicas surgem anos após anos .
Hoje, porém, já são conhecidas várias comprovações experimentais ••
••
de frequência igual a 1280 Hz. A partir de certo instante, o que concordam com tal. Uma das mais f estejadas foi a descoberta,
motorista do automóvel imprime à sua viatura a aceleração de em 1965, por Arno Penzias e Robert Wilson, da radiação de fundo,
1 m/s2 no sentido do movimento. Sabendo que a velocidade que ocupa todo o espaço e é exatamente o que os modelos e os
de propagação do som no ar é de 340 m/s, determine o cálculos dos cosmologistas previam como decorrente do Big Bang .
espaço percorrido pelo automóvel até seu motorista ouvir um Hubble foi homenageado quando teve seu nome usado para
som de frequência igual a 1240 Hz. Admita que o ar esteja
parado em relação à Terra, à qual são referidas as velocidades
mencionadas.
o telescópio espacial que hoje está em órbita. As ob~ervações desse
telescópio confirmam a hipótese de expansão do universo. Quem
diria! Afinal de contas, Doppler estava correto. ••
-•
A) 250 m B) 320 m
C) 360 m D) 420 m
E) 450 m
Exercícios Resolvidos
88. Tendo em vista a mudança no código de transito em
relação à proibição de qualquer som que possa ser
ouvido do lado de fora do carro, uma viatura entra em
perseguição para aplicar a multa em um jovem que se
01 . Uma fonte sonora de frequência f 0 ::; 1,8 kHz se move
uniformemente ao longo de uma linha separada de uma ••
••
encontra infringindo a nova lei. Sendo a velocidade da estação por uma distância 1 ::; 250 m. A velocidade da fonte
viatura vv = 20 rn/s, a velocidade do infrator v, = 1O m/s é igual a ri ::; 0,8 da velocidade do som. A frequência do som
e a velocidade do som no ar vs, determine o batimento percebida pelo observador quando a fonte se encontra no
ponto mais próximo da estação é:
percebido pela viatura na situação em que os dois entram
A) 9 kHz B) 8 kHz
em uma rua sem saída. Sabe-se que a frequência emitida
pelo infrator era constante e igual a f = 440 Hz.
C) 7 kHz
E) 5 kHz
Solução:
D) 6 kHz
••
Quando o observador recebe o som, a fonte ainda está a uma
certa distância x (na horizontal) do ponto mais próximo. Veja:
+- x --. ••
s~a
••
A) 128, 1 Hz Â
B) 92,3 Hz
C) 75,2 Hz '
D) 54,0 Hz
''
''
E) 27,4 Hz
••
' 1
'o
Assim, a frequência percebida será de
li QFique de Olho
Lembre-se que: ••
~
••
contido no seu artigo, que recebia o seguinte título: Sobre a luz X
- ::; - - - ~ cose ::; ri
colorida das estrelas Duplas. O título nos revela o que Doppler V1 V,
pensava: Ora, se uma estrela estivesse se afastando de nós, sua luz
ficaria avermelhada, pois a luz emitida teria frequências menores. Logo:
••
Na verdade, isso não se dá por dois motivos. Primeiro, fo
f::;--=5 KHz
o espectro de luz de uma estrela se estende muito além da faixa 1- T)2
visível. Logo, mesmo que esse espectro fosse deslocado, a luz
ultravioleta emitida pela estrela seria deslocada para a faixa visível, Resposta: E
ocupando o lugar da faixa azul que se deslocou na direção de
menores frequências. No final, a luz emitida continuaria branca.
Outro ponto é que, para haver deslocamento apreciável no
espectro, a velocidade relativa da estrela deveria ser muito grande.
02. Um refletor parabólico, que tem um raio de abertura circular
de 0,5 m, é usado para focalizar sons. Se a energia é emitida
do foco para o ouvido de um detetive, por meio de um tubo ••
••
As estrelas na qual o artigo se referia não possuíam, nem de de diâmetro 1,0 cm, com 12% de eficiência, a que distância
perto, tais velocidades. Hoje, sabe-se que galáxias distantes estão uma conversa sussurrada poderá ser ouvida? Considere o nível
se afastando com tremendas velocidades e, por causa do efeito de som de uma conversa sussurrada como sendo de 20 dB a
Doppler, o espectro que elas enviam, e chega até nós, é deslocado 1,0 m da fonte, considerada pontual, e o mínimo para escuta
••
para frequências mais baixas. Esse fonômetro é conhecido como como OdB. Adote Jj = 1, 73 .
deslocamento para o vermelho. Quem primeiro observou isso foi A) 820 m B) 544 m
o astrofísico americano Edwin Hubble, em 1929. Daí o surgimento C)346m D) 173m
da ideia de que o universo está em expansão. E) 59 m
ITA/IME •
,,..
•• FíSICA
Volume 2
li
•• Solução:
No instrumento de captação, como 12 % da energia por tempo
é transmitida para o ouvido do detetive pelo tubo, temos:
3!
f1 = - - = 11,4 kHz
21 p
••
P04 = l 4rt(1}2 = I,ocebido 47td
t5 = .!._! [ = 41 8 kHz
1Olog (1) = 1Olog (1,e,ebído d2 ) = 1Olog (~ocebido ) + 1Olog ( d
2
) 2I Vp '
e
Substituindo, temos:
10log (ldeteuve ) = 1Olog (1200) + 10log (1) - 1Olog( d
2
)
f6 13t
=- - = 49.4
21 p
kHz
•• 109(1200) + 2 = log( d2 )
109(120000) = log( d2 )
Bibliografia
CALÇADA, Caio Sérg io. Física Clássica - Óptica e Ondas - 2° Grau.
••
1 •
••
A barra de cobre com as duas extremidades livres possui seu
primeiro harmônico do tipo:
Anotações
••
••
O próximo harmônico possível, por conta do ponto médio estar
preso, deve ser do tipo:
f = 2n+1 [
" 21 VP
1l
f0 = - - = 3, 8 kHz
21 p
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li •-~
Anotações ••
••
••
••
••
-•
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
ITA / IM E
•
••
•• FíSICA Ili
•• CORRENTE ELÉTRICA E f LETRODINÃMICA
•• CORRENTE EL~TRICA
Conteúdo:
•
••
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................82
Unidade de corrente ................................................................................................................................................................................................... 82
Continuidade da corrente elétrica ...............................................................................................................................................................................83
Teoria microscópica da condução ...............................................................................................................................................................................84
Unidade de resistência .............................................................-...................................................................................................................................85
O efeito da temperatura na resistência .......................................................................................................................................................................86
•
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 86
RESISTORES
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 89
•• CIRCUITO ELITRICO
Sentido do movimento de elétrons livres ........................................................................ ... .................................. .................................................. .. 105
Exercícios .................................................................................................................... ................................... ......................................................... 115
••
••
••
•
••
••
••
••
••
••
FiSICA
Volume 2
Ili •
~
Corrente Elétrica
Costumamos classificar a corrente elétrica de acordo com a
situação a que corresponde o movimento de cargas. Uma corrente
elétrica de convecção ocorre quando se verifica a translaçao de uma
nuvem de elétrons (como em tubos catódicos) ou de fons, ou ainda
••
Introdução
quando observamos as cargas estáticas de um corpo carregado em
movimento. Uma corrente elétrica de condução se dá quando os
portadores se movem em um material estacionário, como em um
metal; em que os elétrons de valência atravessam uma rede cristalina
com íons positivos em posições fixas.
••
Consideramos uma região do espaço em que exista uma
distribuição de cargas em movimento. Seja uma superfície de área A,
real ou imaginária, nesta região.
Quanto ao sentido da corrente, costumamos classificá-la
como contínua quando o campo elétrico externo possui sempre o
mesmo sentido e alternada quando o senti<:Jo do campo externo é
invertido periodicamente.
••
••
Definimos a corrente elétrica média como sendo a razão
entre a carga líquida que atravessa a superfície num determinado A)
sentido, e o intervalo de tempo transcorrido.
=0 ,. -- ' 'l (a)
••
I =0 ,
=0 1 ,
•t
' 1
=0 ="/3) \
- I ~0 B)
••
=0 ~0 :
\. =0,\ r---7 (c)
' -- '"'A
Movimento de cargas ordenado
,__,
1 1
1 1
••
'-----'
Éevidente que, se o movimento de cargas é aleatório, com
portadores de carga se movendo em todas as direções, devemos
ter uma corrente elétrica média nula, pois a cada portador que C)
••
atravessa a superfície em um sentido, corresponde a outro que a
atravessa no sentido contrário. Neste caso: i~b) •t
óq
I = - =O
ót
(d) ••
nesse sentido. Isto nos dá uma carga total (líquida) óq não nula e
uma corrente elétrica média dada por:
I = 6q
6t Forma de onda de uma corrente contínua (a ) e corrente alternada em forma de •••
Podemos também definir a corrente elétrica instantânea onda harmônica (b), quadrada (C) e triangular (D)
••
na forma :
. óq dq Quanto à duração da corrente elétrica ela pode se r
I = hm - = - classifica da como transiente, se for curta duração, como a que
111 ....0 ót dt
surge no processo de redistribuição de cargas em um condutor até
••
Aqui, q(t) e i(t) são funções do tempo . A pa rtir da ating ir o equilíbrio eletrostático; ou estacionária se é produzida por
representaçao gráfica da corrente elétrica, ou seja, da forma de uma diferença de potencial mantida por um agente externo (como
veremos mais adiante, uma corrente estacionária deve ser produzida
ondas da corrente elétrica, podemos calcular a carga que atravessa
por uma fonte ou gerador - de tensão ou corrente).
a superfície de referência, em um intervalo de tempo 6t. Basta
•
calcular a integral (ou seja, a "área" sob o gráfico) da corrente
elét rica no tempo: Unidade de corrente
i (t)
óq = J,,
i(t) dt A unidade de corrente elétrica no SI é o ampere. O ampere
é definido originalmente como segue:
"Quando dois condutores retilíneos paralelos, afastados um
metro, interagem com uma força por unidade de comprimento de
••
2 x 10-7 N/m, a corrente elétrica que os atravessa vale um ampere ( 1 A)."
Esta definição, decorrente do eletromagnetismo equivale
exatamente ao fluxo de uma carga de 1C na superfície de referência
após 1 s:
••
GrMico de corrente elétrica contra o tempo
lA=~
1s
~
•
ITA/IME
•
•• FíSICA Ili
••
O vetor densidade de corrente elétrica
A definição da corrente elétrica como razão entre carga e
tempo nos leva a concluir que ela se trata de uma grandeza escalar.
Partição de uma superfície de referência em um conjunto
••
Não obstante, o movimento de cargas deve conter uma
de pequenas superfícies M, tais que o vetor 1 seja praticamente
informação de direção e sentido, que só pode ser descrito por uma constante.
grandeza vetorial. A corrente elétrica total será a soma de todas as correntes
Tal grandeza é a densidade de corrente (1) cujo caráter elementares que atravessam cada uma das superfícies t.A..,:
••
vetorial ficará evidente na definição a seguir. Consideremos um meio
condutor com uma densidade de portadores (número de portadores r = L~ = L1 . iik6Ak
k k
por unidade de volume) dada por:
-• N
'1 = -
V
•• V-+volume
••
a ela, outra seção, de igual área, paralela e anterior a ela conforme que o sentido da densidade de corrente (e, portanto, o "sentido"
a figura: atribuído da corrente) só coincide com o sentido do vetor velocidade,
no caso em que os portadores de carga são positivos.
Entretanto, o principal caso que estudaremos será o da
condução em metais, que têm como portadores de cargas livres
•• ~0 =0 =0 =0
••
O volume deste cilindro é dado por: V = Ah e a carga total
de todos eles é: óq = '1 eAv· n ót. -+ sentido real da corrente
Podemos dizer que: +- sentido convencional da corrente
Amostra de um condutor metálico representando os sentidos real e
•• . óq dq - -
I = l1m - =-= 11 e Av · n
õl--+O ót dt
•• 1= 11Ave
•• formarmos: A
• ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 2
1= J} · ndA
•
É evidente que a superficie A envolve todas as cargas
distribufdas pelo volume v. A carga total em questão vale: ••
f
q = pdV
V
••
dQ dq dq'
-=-+-
dt dt dt
Mas a derivada da carga que deixa o vclume V nada mais é
do que a corrente que sai através da superfície A, ou seja:
f
d pdV
--+
dt A
_
j1 · n dA = O
Esta é a forma integral da equação da continuidade da carga
elétrica. Quando a carga contida no volume permanece constante,
Teoria microscópica da condução
Consideremos um condutor metálico filiforme (em forma de
fio), de dimensões L (comprimento) e A (área de seção transversal),
•
••
sobre o qual se aplica uma ddp de valor v:
•-
ou seja, quando não há acúmulo de cargas, esta equação reduz-se
simplesmente a: V
fJ ·ndA = O
A
('-----_------>,,,,,10 ·
Se dividirmos a superficie fechada A em um conjunto de
superfícies abertas t:,,Ak, e associarmos a cada uma delas uma
corrente ik, podemos chegar ao resultado: Representação de um condutor filiforme. ••
I = 2:ik = O
k A diferença de potencial aplicada faz surgir um campo
elétrico que, suposto uniforme e na direção do fio, tem módulo
dado por:
••
•
V
E=-
L
•
de modo a poder tratá-lo como um ponto de conjunção ou que compõem a eletrosfera do fon), conforme a figura abaixo.
ramificação no condutor (o que conheceremos como "nó" do O resu ltado é um movimento de cargas inteiramente caótico,
correspondendo a uma corrente elétrica média nula.
circuito elétrico) podemos chegar ~ primeira Lei de Kirchoff, que
admite os enunciados:
0 0
nula".
"A soma algébrica das correntes que fluem de um nó é
ou
0 0 ••
••
"A soma das correntes que 'entram' em um nó é igual à
soma das correntes que 'saem' do mesmo nó".
Ambas correspondem à expressão ~) = o, em que as
k 0 0 0
••
correntes que "saem" são consideradas positivas e as que "entram"
são consideradas negativas. A 1ª Lei de Kirchoff aparece exemplificada Trecho de um condutor metálico mostrando 6 comportamentos de um
a seguir: elétron livre quando não há ddp aplicada. O movimento é aleatório
e a corrente elétrica média é nula.
ITA/IME •
•- FíSICA Ili
•e
Volume 2
1•• surge uma força elétrica que tende a acelerar os elétrons na direção
oposta. Porém, a característica aleatória do movimento eletrônico
não desaparece completamente, e as colisões com os íons da rede
cristalina persistem. No resultado final é que aparece uma corrente
1 = N e2 A V
bl
A corrente elétrica que surge no condutor é, portanto,
proporcional à ddp que lhe é aplicada. O fator de proporcionalidade
••
elétrica média não nula, correspondendo a um vetor densidade de é dito condutância (G)', tal que:
corrente na direção e sentido do campo, ou seja, do maior para o N e2 A
menor potencial. Esta corrente elétrica sofre uma resistência tanto I =GV :::>G=--
bL
maior quanto maior for o número de colisões dos elétrons como
os íons. O fenômeno é ilustrado na figu ra a seguir: A equação que relaciona corrente e ddp pode ser invertida,
•-- 0
0 0
resultando:
V= ~
Ne2A
•-
R=~
Ne2 A
0 C~J 0 E J
Dessa forma, escrevemos que:
j V= Rij
•
Trecho de um condutor metálico, mostrando o comportamento de um
A equação destacada é dita 1• Lei de Ohm, proposta
elétron livre quando há ddp aplicada . O movimento não deixa de ser
inicialmente de um ponto de vista empírico.
Iª =¾I
•e
Isto é bastante razoável. na medida em que se trata de
uma força de oposição ao movimento eletrônico e que o número b
de choques, e, portanto, a força média, deve ser proporcional à Em que P = Ne2
velocidade com que o elétron se desloca no meio.
Assim, podemos obter a seguinte relação:
O comportamento dessa força média é equivalente ao de
•• uma "força viscosa" exercida por um f luido sobre um corpo que nele
se desloca. Assim como a resistência do ar, o atrito, e outras, esta
força é claramente dissipativa. (Basta verificar que a integral de linha
desta força, ou seja, o trabalho por ela realizado, é sempre negativo).
IR =p¼I
A equação destacada é a 2ª Lei de Ohm que estabelece a
dependência da resistência de um condutor filiforme em função do
••
Podemos mostrar que, ao estabelecermos uma ddp no é o Ohm (O), dado por:
condutor da Figura, os elétrons são acelerados até atingirem uma
V= RI
velocidade média limite, que corresponde à corrente estacionária.
Neste caso, a força de resistência equilibra a força elétrica, conforme 1 Ohm = 1 volt
1 ampere
••
o esquema a seguir:
Ou seja, o Ohm é a resistência de um elemento passivo de
circuito tal que uma diferença de potencial constante é igual a um
lfl=bv ---e--- lFl=eE
--+
volt, aplicada em seus terminais. faça circular nele uma corrente
elétrica invariável, igual a um ampere.
••
Elétron submetido à ação da força elétrica e de força de resistência. É fácil deduzir que, no SI, a unidade de resistividade é tal que:
••
unid (A) . _
Considerando que há 11 elétrons por unidade de volume no => . ( ) => unid. (P) -
unid P.
n .m
condutor, a densidade de corrente é dada por:
A unidade de condutancia no SI, evidentemente ao inverso
do Ohm, é o sistema (S), tal que:
••
J= ri e v
1S = 1n-1
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili •-
A condutividade é medida em siemens por metro, como
verifica mos facilmente: MATERIAL
RESISTIVIDADE
A 70°c
COEFICIENTE DE
TEMPERATURA
(º C) -•
••
'd. (o ) = .d (G) unid. ( f) Metais Prata 1,59x10-8 0,0041
o = G -P =:) Uni Uni . . ( ) =:)
A un1d. A Cobre 1,67 X 10-8 0,0068
••
Alumínio 2,65 X 10-S 0,0043
A seguir, apresentamos alguns valores de condutividade para Tungstênio 5,51 X 10-8 0,0045
materiais condutores e dielétricas: Niquei 6,84 X 10-8 0,0069
-
Ferro 9,71 X 10· 8 0,0065
Material Condutividade (Sim) Platina 1, 10 X 10-7 0,0039
Cobre
Ferro
Agua do Mar
5,8 X 107
1,0 X 107
5,0 X 10º
2,ox10-3
Ligas Metálicas
Chumbo
Mercúrio
Latão
2, 10 X 10·7
9,58x
8,00 X 10-8
10-7
0,0042
0,0009
0,0015 -•
••
Areia Niquelina 4,20 X 10-7 0,0002
Quartzo 8,3 X 10- 13 Manganina 4,20 X 10-7 0,0000
Constantan 4,90 X 10-7 0,0000
Comparaçao entre valores de condutividade elétrica.
Nicromo 1,00 X 10-6 0,0004
·-- ••
modificações nas características de condução dos materiais.
Consideremos inicialmente o caso dos metais. Ao se elevar
a temperatura de um metal, aumenta a amplitude de oscilação dos
íons da rede cristalina. Isto faz com que os choques dos elétrons de
Outros
Condutores
Grafite
Solução
(saturada) de
Nall
1,40 X 10-5
0,044
- 0,0007
-0,0050 ••
•
condução com os fons se tornem mais frequentes. A consequência Dielétricos lodo 1,30 X 107 ·-·
-
imediata é que a condução de corrl:'nte elétrica se torna mais penosa.
A condutividade do metal se red uz e a resistividade aumenta com Madeira 108-1011 ·-·
o aumento da temperatura. . Vidro 1010:.10 " ----
Nos semicondutores, o efeito é completamente oposto. ----
Como sabemos, a elevação da temperatura faz crescer o número
Quartzo 1,30x10' 3
e
••
Óxido de 1,0 X 1014 ·-·
de portadores, com a promoção de elétrons~ banda de condução. alumínio
A condutividade cresce e a resistividade diminui ao aumentarmos
a temperatura .
Enxofre 2,0 X 1015 ---
As soluções eletrolíticas também conduzem mais facilmente
quando a temperatura cresce. Como sabemos, temos uma corrente
de convecção, e não de condução. Não existe o confronto com
átomos praticamente fixos, como nas corre ntes de condução.
O efeito preponderante é o aumento da velocidade com que se
Exercícios de Fixação
C) 3c.oq ••
••
Jt
R = Ro (1 + aót + ...)
D) ooq
7t
Como a variação da resistência com a temperatura é pequena,
o que se faz comumente é considerar a aproximação linear: E) n.r.a.
R = R0 {1 + aóT)
-• 03. Uma haste muito longa é carregada com uma densidade linear
Volume 2
•-
8) os elétrons se põem em movimento quase imediatamente
em todo circuito embora sua velocidade seja relativamente
baixa.
C) a ve locidade dos elétrons na corrente elétrica é muito
C) 1 = -
h
2
. 1tR cr ( g - -2crE)t
µR
D) i = 2 R cr( g- t}
2
1t:
-• elevada.
D) não é necessário que os elétrons se movimentem, para que
a lâmpada acenda.
E) nenhuma das anteriores.
-•
e R2• Aplicando-se uma d.d.p . entre as suas extremidades, flui
05. Duas lâmpadas incandescentes têm fi lamento de mesmo uma corrente I paralelamente ao eixo do cilindro. Mostre que,
comprimento, feit os do mesmo material. Uma delas obedece
às especificações 220 V, 100 W e a out ra 220 V, 50 W. A razão se cr é a condutividade do material, a resistência é L
m 5/ m 100 da massa do filamento da segunda para a massa do
ncr(Ri - Rf )'
filamento da primeira é:
•• A) 1,5
8) 2
C) Ji
13. O perigo decorren te da utilização da imensa variedade de
aparelhos elétricos presentes nos hospitais e clínicas modernas,
fez surg ir, pelo menos nos países desenvolvidos. a profissão
de "engenheiro clínico", definida pela American Hospital
•e
níveis de corrente alternada (valores eficazes), com uma
06. Um resistor ôhmico tem uma resistência constante e igual a
frequência de 60 Hz, aplicada de braço a braço. A corrente
100 n. Aplica-se em seus terminais uma ddp variável com o
/et go é definida como a máxima corren te para a qual uma
tempo, segundo a lei V= 2t (SI). Determine:
pessoa pode, voluntariamente, afastar-se do estímulo elét rico.
A) a carga que atravessa o condutor entre os instantes zero e t.
As extremidades inferiores, esquerda e direita, das figuras
8) a potência dissipada no resistor em fu nção do tempo.
•-
do circuito .
a seguinte situação: Enquanto mantém uma das mãos em
contato com a parede, um médico toca, com a outra mão, um
07. Um cilindro de seção transversal de raio a = 1,0 cm carregado
equipamento não aterrado e defeituoso, o qual, devido a um
uniformemente em sua superfície, move-se ao longo do seu
vazamento de corrente, apresenta uma grande ddp (de 1 kV)
•e
eixo com uma velocidade constante v = 1O m/s. A intensidade
entre sua carcaça e a Terra.
do campo elétrico diretamente sobre a superfície do cilindro,
E = 0,9 kV/cm. Quanto vale a corrente de convecção surgida
Figura A
por translação mecânica de carga?
Queimaduras, ferimentos
Fibrilação ventricular
Limiarde...Â..
percepç~
0,0001 0,001 0,01 O, 1 1,0 10,0 100,0 corrente (A)
••
8) Suponha que o aparelho estivesse aterrado, mas que fosse
11. Um cilindro de densidade ~1. altura h e raio Ré carregado de
tocado exatamente no instante em que o vazamento de
tal forma que a ca rga se distribui exclusivamente sobre sua
corrente acontecesse. A figura B é uma representação
superfície lateral, com uma densidade superficial de carga
esquemática dessa situação. Admitindo que a mesma corrente
uniforme e igual a 6. Ele é então abandonado numa região
••
total do caso anterior escoasse para a Terra (parte através do
em que atuam o campo gravitacional terrestre g e um campo
médico e parte através do aterramente), determine o que
elétrico vertical, dirigido para cima de intensidade E. O cilindro
aconteceria com o médico nessas novas condições.
cai e gera uma corrente i(t ), dada por:
,.• ITA/IM E
fíSICA
Volume 2
Ili •-
14. Duas pequenas esferas metálicas de raio a estão bastante
afastadas a uma dist c'lncia d e imersas profundamente no
mar de condutividade cr. Aplica-se a elas uma tensão V.
18. Uma corrente I flui através de um fio feito de cobre e alumínio,
conforme a figura. Eles têm a mesma área de secção 22
transversal. A resistividade do cobre e do alumínio valem ••
••
Determine a densidade de corrente a meia distc'lncia entre elas. pCU e pAf . A permissividade do meio é 1:0 • Existe carga
acumulada na fronteira entre os metais? Caso haja, calcule
A) J = 4Voa B) J = 2Voa o seu valor.
d2 d2
i
o 1 ••
C) J = Voa 2 Voa
J=3d2
E) n.r.a.
3 d 2 D) Cu Ae
D
-
l
15. l.Jm feixe de elétrons move-se ao longo de uma órbita circular
de raio R com velocidade de módulo V em um acelerador. 19. Considere a figura abaixo:
A corrente média correspondente para esse movimento é 1.
Determine o número de elétrons N do feixe . e
Seja e a carga elementar.
A) 21tRI ) 1tRI
8 - ••
-•
3Ve Ve O cilindro de altura 2,5 me raio de base r está uniformemente
C) 31tRI carregado com uma densidade de carga p = 1,00 mC/m 3•
D) 2nRI
No instante t = Oo cilindro encontra-se na situação mostrada na
Ve Ve
figura e inicia um MUV a partir do repouso com uma aceleração
) 41tRI de 4 m/s2 no sentido positivo de x. Assinale a alternativa que
E -
••
Ve corresponde à corrente média que passa por O a partir do
instante em que o cilindro atinge este ponto até a sua passagem
16. Se a velocidade de migração dos elétrons livres em um fio de cobre
por completo através deste mesmo ponto.
é 8·1O.... m/s, determine o módulo do campo elétrico no condutor.
A) 1O mA B) 30 mA
Dados:
•
C) 50 mA D) 20 mA
Carga elementar: 1,6·10-19 c E) 40 mA
Número de elétrons por metros cúbicos no cobre:
8,5· 1028
Resistividade do cobre: 1,7 · 1o-a n cm.
A) 4 · 1O 3 N/C
3
C) 1,8 · ,0- N/C
B) 4,8 · 10-3 N/C
D) 4,2 · 10-3 N/C
20. Uma carga q, massa m , descreve um movimento circular
uniforme de raio Rcom aceleração centrípeta de módulo igual
à aceleração do ponto C (centro da barra abaixo). Conforme
se pode verificar, a barra rígida está apoiada no canto de uma
•-
e
3
E) 2,4 · ,0- N/C sala. O extremo A desliza pela parede enquanto o extremo B
desliza pelo solo com velocidade n constante e os atritos são
17. A experiência de Tollamam-Stewart (1916) demonstrou que as
cargas livres de um metal são negativas e fornecem um método
quantitativo para a determinação da razão !_g_! entre módulo da
m
desprezíveis. Calcule o valor da corrente elétrica I gerada pela
carga q no refendo movimento.
A) 1= ~ ,,-
••
•-
carga e a massa do portador de carga. A experiência consiste 2nsencx V~
em interromper repentinamente a rotação de um carretel com
um fio enrolado e medir a diferença de potencial entre suas B)l = ~ , , -
4nsencxV~
extremidades. Em um modelo simplificado dessa experiência.
•-
considere uma barra metálica de comprimento L que se desloca
com aceleração ã da esquerda para a direita. Inicialmente. as
cargas se deslocam para a parte esquerda da barra produzindo
um campo elétrico Eao longo da barra. No estado estacionário,
C)l=~ , , -
7tSencxV~
B v
••
D)l=~,,-
esse campo exerce uma força sobre as cargas livres acelerando-as 6nsencxV~
através da barra. E) n .r.a .
ã
••
21 . Um fio de prata com diâmetro d transporta uma carga Q em
b '-'----------------~( um intervalo de tempo ~t. A prata contém N elétrons livres por
+----- ----- - -- -- - -- - --- • unidade de volume (no SI) e tem resistividade p. Seja - e a carga
L
do elétron. O coeficiente de viscosidade dinc'lmico do elétron na
l ql
m
-
••
A) Determine - em termos de Ee da aceleração a .
-
•
em todos os pontos da barra . Calcule a diferença de
potencial Vtx entre as extremidades da barra.
E) pNe2
D) -pNe 2
4
• ITA/IME
•- FíSICA
Volume 2
Ili
-+
E
Oº
1
... - 9
•-
do mesmo. Tal aro tem rotação em torno do eixo que passa, 1 45°
perpendicular ao centro C com frequência f.
1-
•• Mola espiral
•
estão localizadas simetricamente em relação ao centro O duas
Determine:
fontes que emitem som de comprimento de onda À em fase
--
A) o valor de k, sabendo que o ilngulo de equilíbrio do sistema
(a distancia entre as fontes é 20 À). Determine a corrente elétrica
nas condições iniciais é 45º;
gerada no esquema da figura.
A corrente que circulou na chave S, não ideal, de resistência
igual a O, 1 mn, sabendo que ela foi fechada durante 1Os,
que durante esse período o fluxo de carga pela chave se
•-
manteve aproximadamente constante e que, após a chave
~
20À o ser aberta, o sistema atingiu o equilíbrio em um ilngulo de
~ " 30º;
F, o Fz B) a energia dissipada na chave, para as condições do item b .
e• 24. Os sistemas 1
FiguraQ)
•e
• despreze a massa da carga pontual e da haste.
vibração, respectivamente. Analisando-os, determine a corrente • Permissividade elétrica do meio: i:0 = 8,85 . 10- 12 F/m
produzida pelo sistema 1.
••
perpendicular ao seu centro C.
Introdução
J = af
1
•
••
ITA / IM E
FíSICA
Volume 2
Ili •-
O fator de proporcionalidade cr (que não deve ser confundido
com a densidade superficial de ca rga) é uma constante empírica
que varia de um material para outro. Já vimos anteriormente que é
chamado de condutividade. Éinteressante salientar que até mesmo
Quando a resistência de um condutor não varia, diz-se que o
resistor é ôhmico. Da 1ª Lei de Ohm, que é a equação que descreve
o resistor, podemos mostrar que a curva característica (gráfico de
corrente contra tensão) de um resistor é uma reta:
••
os isolantes são ligeiramente condutores, emhra a condutividade
do metal seja astronomicamente maior (por um fator de 1022) .
De fator, para a maioria dos fins, os metais podem ser considerados
como condutores perfeitos, com cr = ao.
••
Em princípio, a força que move as cargas para produzir a
corrente pode ser de qualquer natureza : química, gravitacional ou
até mesmo pulgas (treinadas em um circo russo) puxando com ••
-e
cordas minúsculas. Para nosso objetivo, no entanto, é geralmente
uma força eletromagnética que realiza tal ação. Logo:
V
} = cr{E + V X s)
Curva característica de um resistor õhmico.
•-
Normalmente, a velocidade das cargas é tão pequena que
o segundo termo pode ser ignorado': No caso de R não ser constante, o resistor (ou o material)