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INSTITUTO GRADUARTE

VINICIUS FERNANDES DE CARVALHO

O skate como instrumento educacional

ITAÚNA - MG

2018
INSTITUTO GRADUARTE

VINICIUS FERNANDES DE CARVALHO

O skate como instrumento educacional

Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo


Científico, apresentado ao Núcleo de
Trabalhos de Conclusão de Curso do Curso
de Pós Graduação Lato Sensu do curso de
Especialização em Educação Física
Escolar, como requisito obrigatório para a
obtenção do grau de especialista.

ITAÚNA - MG

2018
O SKATE COMO INSTRUMENTO EDUCACIONAL

Vinicius Fernandes de Carvalho

RESUMO

Na a atualidade a maioria dos esportes tidos como convencionais não chamam


a atenção de muitos jovens no Brasil, que se interessam por esportes tidos
como radicais, de aventura ou de ação. A forma na qual as aulas de Educação
Física em sua grande parte são ministradas caem sempre na monotonia
fazendo com que muitos alunos façam as aulas somente para obter nota e
passar de ano, deixando de lado a autoconsciência corporal e o prazer de se
praticar um exercício físico. Este trabalho objetivou demonstrar como o esporte
skate pode melhorar no desenvolvimento do educandos propiciando a eles
melhoria motora, social e cognitiva. A ideia principal deste estudo foi a de que o
skate é uma ótima modalidade a ser trabalhada dentro de aulas de Educação
Física, escolinhas e projetos sociais devido aos ricos conteúdos que o skate
pode proporcionar graças a prática de lazer prazerosa que é. Contudo é
primordial que os profissionais da área e educadores busquem o conhecimento
necessário para poderem transmitir aos seus alunos com segurança os
fundamentos básicos do skate.
Palavras chave: Skate. Educação Física. Educação. Esportes Radicais
INTRODUÇÃO

O skate é um dos esportes mais praticados no Brasil ultimamente. Também


estará presente nas Olimpíadas de Tokyo em 2020.
(http://triboskate.ativo.com/coi-oficializa-skate-nas-olimpiadas-de-tokyo/).
Atualmente milhares de estudantes fazem do skate o seu esporte preferido,
deixando em segundo plano bolas, bikes, halteres ou lutas.
(http://triboskate.ativo.com/datafolha-atualiza-para-85-milhoes-o-numero-de-
skatistas-no-brasil/)

Para Brandão (2008), skate surgiu na Califórnia há décadas atrás quando


surfistas viam que o mar estava sem ondas, mas a vontade de surfar era
tamanha que colocaram rodas de patins em tábuas para simular uma prancha
de surf.

Segundo Rethnam (2008), apesar de ser um esporte considerado radical, onde


há o risco de sérias lesões e fraturas, a maioria de seus praticantes não se
intimida, tudo para conseguir a evolução na prancha com rodas e isso seria
mais fácil se houvesse instituições ou professores de Educação Física
instruidores da prática esportiva do skate.

Por ser considerado superficialmente por uma parcela da sociedade como


nada mais e nada menos um simples brinquedo, o skate se adequa
perfeitamente as recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN), na qual se encontra a busca pela aptidão física de forma prazerosa
através de brincadeiras. (http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf)

Conforme afirma Honorato (2005),o skate não está na sociedade de forma


singular, sendo apenas um esporte. Ele possui inúmeros aspectos interligados,
desde fábricas que produzem as peças e roupas de marcas vinculadas a tal
pratica esportiva como a mídia em geral que traz anúncios em vários
segmentos como comunicação, transporte, serviço militar obrigatório e outros.
Assim faz parte de uma cultura que cada dia mais atrai novas crianças e
adolescentes a andarem de skate.

Desta forma é importante que esta modalidade desportiva se encontre em


escolas ou pistas públicas, já que chama tanto a atenção da garotada,
auxiliando não só na manutenção de saúde, mas também ajudando na
melhoria de capacidades físicas essenciais para uma boa condição física e
social.

O presente estudo visa integrar o conhecimento ainda pouco difundido sobre o


skate com as praticas educacionais e pedagógicas frente à área da Educação
Física Escolar no Brasil, através de revisões literárias, artigos da mídia
esportiva, referenciais teóricos publicados em revistas cientificas e até mesmo
conteúdos de referenciais ainda não publicados, são citados, considerando o
atual momento na qual o skate faz parte, não só de uma cultural, mas também
de um estilo de vida.

DESENVOLVIMENTO

Para Schilling (2007) o skate surgiu nas ladeiras da Califórnia, com surfistas
que procuravam praticar o surf, porém sem ondas eles tiveram a criatividade de
surfar no asfalto, mantendo assim uma característica inovadora e anárquica já
que o skate não tinha regras de como se deveria andar, a pessoa só anda.

Martins (2006), afirma que um surfista de nome Frank Nastworthy, visitando um


amigo numa fábrica de plásticos em Purceville, Virginia, revolucionou a historia
do skate. Nessa fábrica havia a produção de rodas de uretano para uma marca
chamada Roller Sports, que era envolvida com pistas de patinação. Frank
percebeu que essas rodas eram muito melhores do que as que ele usava e que
poderia ser adaptada de forma fácil ao skate. Com isso, foi à Califórnia
demonstrar seu novo produto e inicialmente foi recebido pelos skatistas locais
com certa rejeição. Porém, as rodas de uretano, num curto espaço de tempo já
estavam pelo mundo todo. O desenvolvimento das rodas de uretano é
considerado um marco no mundo do skate. Frank instituiu a Caddilac Wheels,
marca esta que motivou fabricantes de trucks para patins a se especializarem
em trucks para skate.

Segundo Vianna (2005), os movimentos do skate como esporte surgiram nos


Estados Unidos da América durante o final da década de 60 e início da de 70,
quando alguns surfistas começaram a utilizar rampas (uma madeira reta com
inclinação próxima de 45°) paralelas às quadras poliesportivas de alguns
colégios e dentro de piscinas vazias de concreto que tinha o fundo redondo em
Santa Mônica na Califórnia.

Ao que parece, o skate é uma modalidade esportiva com um alto índice de


versatilidade e criatividade. Ao longo de sua evolução sofreu inúmeras
mudanças, atualmente o esporte que participará dos jogos olímpicos de Tokyo
em 2020, nada se parece com aquela brincadeira criada pelos surfistas em
dias de marasmo. Isto ocorre principalmente pela evolução do desenvolvimento
de peças e artigos esportivos de alta tecnologia para a prática do skate
juntamente com a criação de centenas de manobras de alta performance ,
criando assim uma padronização dessas manobras para serem julgadas em
campeonatos esportivos.

O proposito deste trabalho não é conceituar o skate como um esporte de alta


performance à nível de Olimpíadas, mas evidenciar que ele está sendo uma
modalidade esportiva muito praticada na atualidade em todo o mundo
principalmente por jovens que simplesmente podem estar saturados dos
esportes convencionais. Esse esporte radical tem tudo a ver com a jovialidade
(já que foi criado no século passado comparado ao atletismo pode ser
considerado um menino) no quesito de que jovens erram para poderem acertar
e evoluir no caminho de suas vidas adultas analogamente podemos comparar
ao skate, ao cair se levanta e tenta até acertar .

Segundo Martins (2006), o skate pode ser praticado por pessoas de todas as
faixas etárias, e que essas pessoas são inspiradas por certos espíritos ou
sentimentos de se sentirem jovens, graças a atributos desta modalidade
considerada radical.

Atualmente o skate não é apenas uma modalidade esportiva, mas também


uma cultura e um estilo de vida sendo desta forma a profissão de milhares de
skatistas em todo o mundo.

Para Neves (2005), as primeiras aparições do skate no Brasil foram em


meados de 1965 e logo se espalhou pelo resto do país. Ao que parece às
primeiras manobras relacionadas ao surfe do asfalto aconteceram no Rio de
Janeiro. Os primeiros skates “tupiniquins” eram feitos de bases de patins
pregados a tabuas de madeira. Não havia um regulamento específico sobre o
esporte, porque as pessoas só queriam se divertir sob quatro rodinhas. Foi
realizado em 1974 no Clube Federal (localizado no Rio de Janeiro) o primeiro
campeonato de skate e em dezembro de 1976 a primeira pista para a
modalidade na América Latina, localizada em Nova Iguaçu. Durante o ano de
1986 aqui no Brasil, houve um acentuado crescimento em relação ao esporte,
pois diversas marcas investiram no mercado nacional expandindo ainda mais
esta modalidade esportiva. Entretanto, foi nos anos 90, que o país viu o skate
nacional evoluir mais devido ao grande número de empresas de peças para o
esporte, aumento significativo do numero de praticantes, organizações e
exposição na grande mídia.

É aparente que a modalidade esportiva em questão vem se destacando de


forma muito expressiva comparada com os esportes convencionais, devido à
curiosidade que esta desperta no público infanto juvenil e consequentemente
quando há uma relação deste público com o skate existe a possibilidade de se
elaborar conteúdos pedagógicos adaptados a cada aluno, visando
principalmente questões lúdicas. Através de sua complexidade de manobras,
as atividades devem ajudar no ensino esportivo, propiciando melhoria física,
cultural, social e cognitiva aos alunos, por meio de incentivos sobre a prática
corporal no skate.

Utilizando o skate como instrumento educacional, há a possibilidade de se


trabalhar equilíbrio, resistência muscular, agilidade, comportamento e até
mesmo o Inglês (os nomes das manobras em sua maioria são no idioma norte
americano).

Por tais razões o skate é um esporte/brincadeira e cultura que pode ser


inserido como um instrumento educacional tanto em escolas quanto políticas
públicas que visem o desenvolvimento esportivo, social e humano dos alunos
que o praticarem.

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a Educação Física agrega


muitas disciplinas, é componente obrigatório da educação básica, adequando
se as várias faixas etárias, sendo responsável pelas inúmeras práxis corporais,
visando a grande possibilidade de atividades e dinâmicas a serem realizadas
dentro de uma aula.

Para (Honorato, 2005), o desenvolvimento do aprendizado integral e das


funções psíquicas é interdependente, de tal forma que o meio social é
importante para a concepção de homem e sociedade, a qual por sua vez,
interagem, determinam as mediações dos valores culturais dentro de uma
sociedade. Os aspectos das relações sociais na escola proporcionam a
individualização dos membros comprometidos com o processo de
desenvolvimento dessa relação, desta forma é desenvolvida também uma
ligação de interdependência. Nas escolas há uma relação de poder entre
praticantes de skate, que buscam lugares e a liberdade para a prática dos seus
aspectos culturais trazidos por esse esporte nas acomodações da escola, e os
professores e orientadores, muitas vezes julgam o skate como uma atividade
vândala que visa depredar a estrutura da escola, além de ser perigoso pelo
risco de se lesionar.

Segundo Armbrust (2008), o skate é uma das modalidades esportivas mais


praticadas no Brasil atualmente. Segundo o autor visando à Educação Física
que se renova constantemente e aprimora didáticas, conteúdos e conceitos é
de grande importância que a educação física atual incorpore novas tendências
esportivas ao ambiente educacional.

Os esportes de aventura, radicais e de ação estão em alta sendo discutidos em


palestras, seminários e congressos devido à busca pela sociedade em
aprofundar cada vez mais conhecimento sobre. Contudo, Armbrust (2008),
afirma que os profissionais de Educação Física estão despreparados para
atuar com tais modalidades esportivas, o que seria um impasse para introduzir
estes esportes em ambientes educacionais.

Conforme Almeida (2006), os professores e educadores necessitam maior


capacidade de concentrarem seus esforços em benefícios dos objetivos dos
quais almejam atingir. Grandes partes dos educadores se atêm somente ao
cumprimento exclusivo dos conteúdos e os determinam sem da lhe um
contexto no cotidiano escolar. Conteúdos devem ser considerados meios, ou
seja, caminhos para chegarem finalmente aos objetivos maiores da educação.

Partindo da linha de raciocínio dos autores citados acima, os educadores e


profissionais da Educação Física devem procurar aprender também um pouco
da metodologia de modalidades esportivas não tão convencionais como é o
caso do skate, surfe e escalada. Desta forma o professor poderá trazer novos
estímulos jamais vivenciados pela maioria dos alunos que estão habituados a
aulas com bolas ou ginásticas, proporcionando as educandos uma nova
experiência ligada à autoconsciência corporal.

Segundo Honorato (2005), a relação interdependente entre skate, tecnologia e


indústria possibilitou uma enorme evolução para o esporte, principalmente com
o surgimento de novas modalidades, que aos poucos foram substituindo
manobras mais antigas por fundamentos mais contemporâneos como : ollie
(pular com o skate), deslizar, entre outros, que passam a contribuir e ampliar o
leque de combinações de novas manobras e tendências . Isto também ocorre
na modalidade vertical, qual possui pista própria uma rampa em formato de U.

Em relação aos fundamentos antigos, Figueiredo (2005), afirma que as


técnicas básicas do skate são: impulso, batida, curva, andar de ré, andar sobre
duas rodas, giros de 180 e 360 graus, paradas e drops.

Conforme Suguihura (2006), o desempenho do skatista na modalidade vertical


pode ser considerado em partes distintas: fase de contato, fase de impulsão e
fase aérea, possibilitando assim, definir técnicas especificas para a modalidade
vertical, que são diferentes das modalidades street e freestyle.

Para Viana (2005), as técnicas do skate são chamadas de tricks ou manobras.


E essas manobras são realizadas de forma espontânea durante a realização
das sessões em conformidade com o nível técnico do skatista. Ele ainda afirma
que em todas as modalidades que existem grande parte das manobras, que
são realizadas atualmente pelos skatistas, foram idealizadas e realizadas por
primórdios do esporte.
Autores afirmam, Weineck (2003) Apud Schilling (2007), que o corpo deve ser
trabalhado com estímulos bilaterais. Segundo eles, não havendo estes
estímulos a criança pode perder em motricidade, comprometendo o
funcionamento como um todo. Partindo dessa premissa o professor deve
elaborar atividades adaptadas ao nível de aprendizagem dos alunos.

O autor Viana (2005), considera a grande variedade de manobras e


fundamentos existentes que combinados entre si podem aumentar ainda mais
a possibilidade de novos truques. Ele sugere uma divisão simples e objetiva
que pode ser usada em todas as modalidades:

A) Fundamentos Primários: São os movimentos mais básicos que


qualquer pessoa poderá realizar, através dos movimentos do corpo para
se locomover sob o skate passando por superfícies planas ou íngremes.
Exemplos: Remada com a perna (impulso), curva, mudança de direção,
batida, manual ou nose manual (andar somente com as rodas de trás ou
da frente respectivamente), drops e paradas.
B) Fundamentos Secundários: São as manobras especializadas na qual
através de movimentos específicos ou combinados entre si visam uma
performance individual do skatista: Exemplos: Ollies( pular com o skate),
Flips (manobra onde combina o pulo com o giro do skate), Slides
(deslizar com alguma parte da “prancha”), grabs (manobra que combina
pulo aéreo com agarrada em alguma parte da “prancha) e grinds
(deslizar sob ferros ou bordas com os trucks do skate).
C) Fundamentos Terciários: São as manobras com o maior grau de
dificuldade na qual combinam movimentos específicos entre
fundamentos primários e secundários objetivando manobras em seu
mais alto nível. Exemplos: Flip rockslide (pular “fazendo com que o skate
de um giro parafusado já encaixando com o meio da prancha” num
corrimão de ferro), benihana( saltar alto já tirando o pé de trás do skate
ao mesmo tempo segurando a parte de trás da “prancha’) backflip (dar
um salto mortal para trás segurando o skate) e frontflip (dar um salto
mortal para frente segurando o skate).
Grande parte dos esportes possui um risco de acidentes e lesões, no skate
não é diferente. Ao se adotar este esporte como modalidade, seja na
Educação Física regular ou na forma de escolinha o professor deverá se
atentar a algumas precauções em relação a segurança dos educandos, tais
como, qual atividade realizar, em que lugar realizar as atividades, número
de educandos por turma e que tipo de metodologia utilizar visando o maior
domínio e atenção sobre a turma. Para que os alunos estejam mais seguros
possível estes deverão usar materiais de proteção como capacete,
cotoveleira, joelheira e munhequeira.

Segundo Bull (2002), crianças mais jovens sofrem um risco maior de se


acidentarem com o skate, devido sua coordenação motora não estar
totalmente desenvolvida e também pela sua consciência corporal ainda ser
pouca. Por causa desses critérios relacionados ao desenvolvimento, as
crianças menores de cinco anos não devem andar de skate e aqueles um
pouco maiores (sete anos em diante), devem ser cuidadosamente
inspecionadas durante a prática esportiva.

Para Figueiredo (2005), em uma turma muito cheia, é importante ter um


feedback em relação a receptividade dos alunos no que tange os
fundamentos do skate e caso eles gostem muito, pode se dividir a turma em
grupos para a otimização dos comandos do educador , aumentando assim
a segurança dos educandos.

Outro aspecto a ser abordado é a interdisciplinaridade dentro das aulas de


Educação Física na qual o professor pode trabalhar matérias de outras
disciplinas dentro de suas aulas. Um exemplo no caso das aulas de skate
pode se utilizar a noção de graus assimilando com movimentações e giros
do skate: 90° 180° e 360°.

Nesse contexto pode se trabalhar também dentro da aula de skate questões


relacionadas ao idioma Inglês que está presente na maioria dos nomes
como kickflip, varialflip, heelflip, varialheelflip, hardheelflip, hardflip,
impossible, front foot impossible, switch ollie, frontflip, backflip e etc. Desta
forma o professor de Educação Física pode auxiliar na aprendizagem dos
alunos referente a disciplina de Inglês, o que pode ser muito útil nesses
tempos contemporâneos na qual vivemos numa extrema globalização
mundial.

Conforme as palavras de Uvinha (2001), apud Martins (2006), o skate


provavelmente simboliza uma prática vivenciada pelos jovens, uma busca
de identidade pessoal e uma forma de deixar claro sua cultura diante da
sociedade. O autor ainda afirma que o skatista pode ser reconhecido pela
sua forma de se vestir, falar, estilo musical dentre outras formas
manifestadas no interior dos grupos.

CONCLUSÃO

O skate mesmo tendo tamanha popularidade no Brasil, (85 milhões de


praticantes) ainda é tido como algo um pouco marginal, apesar de existirem no
Brasil inúmeras pistas publicas destinadas ao esporte.

Através de pesquisas como essa podemos cada vez mais demonstrar as


inúmeras possibilidades que o professor de Educação Física pode abordar
como conteúdo de suas aulas, com o intuito de explorar novos horizontes e não
estagnar somente nas mesmas práticas vivenciadas todos os anos pelos
educandos.

O skate, como citado pelos autores neste trabalho, pode enriquecer


grandiosamente de forma positiva as aulas de Educação Física, tanto por
fatores físicos, cognitivos, sociais como culturais. Não só os alunos são
beneficiados pela pratica do skate, mas também professores que ao
conseguirem ministrar aulas com esse conteúdo se tornarão profissionais mais
valorizados já que seguem as orientações dos Parâmetros Curriculares
Nacionais que visa novos estímulos educacionais aos educandos.

Com andar de skate o aluno aprende não só a andar e fazer diversas


manobras como também obter valores como disciplina respeito e noções de
convivência em sociedade, já que a pratica deste esporte ajuda o (a) skatista a
ter consciência de até aonde vai seu limite e até onde vai o limite do (a) colega
que está andando próximo a ele (a).
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