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BRASÍLIA / DF
2019
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E
GESTÃO PÚBLICA - FACE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - PPGECO
BRASÍLIA / DF
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 04
2. JUSTIFICATIVA 08
3. OBJETIVOS 13
4. REVISÃO DA LITERATURA 14
5. METODOLOGIA 20
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA 21
4
INTRODUÇÃO
Segundo a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS, 2011) em seu artigo 2º, a
Assistência Social como objetivo:
Desta forma, segue explicando o documento que, a nova política aponta para a
redefinição dos “princípios gerais, responsabilidades de cada esfera de governo, infra-
estrutura e recursos necessários, características do processo de trabalho, atribuições dos
profissionais, e as regras de financiamento, incluindo as especificidades da estratégia
Saúde da Família. Nesse processo histórico, a Atenção Básica de Saúde foi
gradualmente se fortalecendo e deve se constituir como porta de entrada preferencial do
Sistema Único de Saúde (SUS), sendo o ponto de partida para a estruturação dos
sistemas locais de saúde. Aprovada e publicada, pode-se afirmar que o ano de 2006 tem
a marca da maturidade no que se refere à Atenção Básica em Saúde entendida como:
“um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento,
a reabilitação e a manutenção da saúde” (Brasil – Ministério da Saúde, 2006, p. 10).
Afinal, o Pacto pela Vida definiu como prioridade: “consolidar e qualificar a estratégia
Saúde da Família como modelo de Atenção Básica e centro ordenador das redes de
atenção à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). (BRASIL, 2006).
Desta forma, a Política Nacional de Atenção Básica, em seu Art. 2º define que os
recursos orçamentários de que trata a presente Portaria corram por conta do orçamento
do Ministério da Saúde, devendo onerar os seguintes Programas de Trabalho: “I -
10.301.1214.0589 - Incentivo Financeiro a Municípios Habilitados à Parte Variável do
Piso de Atenção Básica; II - 10.301.1214.8577 - Atendimento Assistencial Básico nos
Municípios Brasileiros; e III - 10.301.1214.8581 - Estruturação da Rede de Serviços de
Atenção Básica de Saúde”. (BRASIL, 2006, p. 8). Assim, quem trabalha com saúde
desenvolve um trabalho essencial para a vida humana, portanto estamos falando de um
trabalho que pode fazer a diferença para transformar o mundo em um lugar melhor para
todos. (Cf. In. PIRES, 2016).
2. JUSTIFICATIVA
Porém, no presente texto, é importante resgatar alguns fatos para que sirva de
reflexão e possam dar indicativos à construção de uma prática política, diferenciada, no
tocante às organizações profissionais, associativas, sindicais e conselhistas. O
formulado como diretrizes do Movimento Participação (MP) para a ABEn são
indicativos atuais para as organizações de Enfermagem. A entidade deveria ter
visibilidade social com caráter classista, no sentido de articulação política com os
demais trabalhadores, participando da luta de todos os trabalhadores, estudantes e
movimentos organizados, com vistas a: a ) conquista e preservação de direitos
individuais e coletivos, pela livre organização sindical e dos direitos trabalhistas [...]; b)
participação no movimento sindical representando a Enfermagem [...] e, defendendo
uma Entidade Unitária que representasse a Enfermagem na sociedade; c) [...]; d)
consolidando espaços para a Enfermagem exercer cargos de Direção, eleitos pela base
da categoria profissional;4) Que atuasse de forma independente e autônoma, diante das
ingerências de patrões, governos, partidos políticos e dos interesses do capital industrial
do setor saúde, agindo apenas no interesse de seus associados. (Cf. In. Pires, 2016, p.
18).
trato com a água, com o espaço com a habitação e principalmente com a renda dessas
famílias de onde provem crianças e jovens. Assim, buscar entender quais tendências
seguem o Conselho Federal de Enfermagem no âmbito da definição de política de
gestão a Atenção Básica à Saúde no Brasil consiste no objetivo geral desta proposta
de pesquisa.
Portanto, não existe gestão de política para atenção básica sem financiamento
público sem gestão de seguridade social, que em uma acepção mais ampla abrange
também saúde e educação. Mas há várias propostas e iniciativas que vêm sendo
formuladas no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da OCDE
(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e implantadas em
diversos países, de modo associado ou com predomínio de algumas (ORGANIZAÇÃO
PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, 2016). Dentre
elas, destacam-se: a) As chamadas práticas avançadas em saúde que ampliam o âmbito
de atuação das profissões, com destaque para as práticas avançadas em Enfermagem que
expandem o escopo do trabalho das enfermeiras. Nestas destaca-se a nurse practitioner,
enfermeira com formação especial para atuação na Atenção Primária de Saúde/APS ou
na saúde da família, que atua inclusive com prescrição de medicamentos na atenção a
pessoas com doenças mais prevalentes e em situações crônicas de saúde. (Cf. In: Pires,
2016, p. 6).
3. OBJETIVOS
Específicos
14
4. REVISÃO DA LITERATURA
Portanto, para esse autor, tomar as necessidades de saúde como objeto das
práticas implica em considerar a inserção dos diferentes grupos sociais. Dessa forma, as
estratégias em saúde devem abranger, além da dimensão biológica, as dimensões:
cultural, econômica, ecológica e política. Mais do que pensar uma prática articulada em
torno das necessidades biológicas, individualmente concebidas, é preciso considerar a
relação estabelecida entre necessidades de saúde e a qualidade de vida, o auto
desenvolvimento humano e as descriminações sociais. Será, portanto nessa direção que
estaremos refletindo o papel do Conselho Federal de Enfermagem na definição de
políticas de gestão para a saúde básica brasileira. .
sobretudo, em áreas de situação vulnerável? Essas são questões que iram ajudar a pensar
o papel do Conselho Federal de Enfermagem na definição de políticas de gestão para a
atenção de saúde básica no Brasil.
5. METODOLOGIA
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
AYRES, J.R. de C.M. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde.
Saúde e Sociedade. São Paulo, vol.13, n.3, p.16-29 set/dez, 2004.
CAMARGO, J.R; KENNETH, R. et Al. Avaliação da Atenção Básica pela ótica político
institucional e da organização da atenção com ênfase na integralidade. Cad Saúde
Pública. Rio de Janeiro, vol. 24, n.1, p.58-68, jan/mar, 2008.
SANTOS, Milton. O Espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987. 142p. [1996],