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ATUAÇÃO DO GESTOR ESCOLAR E DO

COORDENADOR PEDAGÓGICO FRENTE AOS


PROFISSIONAIS DA EQUIPE ESCOLAR
Prof. Carlos Roberto de Sousa
CONTATOS
• CARLOS ROBERTO DE SOUSA
• (88) 999246011
EMAILS:
• crsousa94@gmail.com
• carlos.roberto@uece.br
• carlos_robertocg@yahoo.com.br
EMENTA
• Análise crítica e de conjunto da prática dos gestores frente à sua
equipe escolar. Aspectos históricos, sociais, culturais e políticos
presentes na configuração do contexto educacional brasileiro e
da escola mediados pelos dados oficiais.
• Políticas e programas nacionais implantados nas escolas
brasileiras e como isso é mediado com a equipe integrante do
corpo administrativo e pedagógico.
• A organização do trabalho pedagógico escolar, a gestão
democrática e a mediação dos gestores de forma coletiva
democrática.
• Desafios para escola na atualidade e como “trabalhar junto”
diante de: disciplina ou indisciplina, liberdade ou libertinagem,
autonomia e violência na escola.
“Há um ditado chinês que diz que,
se dois homens vêm andando por uma estrada,
cada um carregando um pão,
ao se encontrarem, eles trocam os pães;
cada um vai embora com um.
Porém, se dois homens vêm andando por uma
estrada, cada um carregando uma ideia, ao se
encontrarem, trocam as ideias;
cada homem vai embora com, pelo menos, duas.
Quem sabe, é esse mesmo o sentido
do nosso fazer: repartir ideias,
para todos terem pão...”
(CORTELLA, 1998)

MISSÃO DA EDUCAÇÃO
OUVIR LIVREMENTE:

Como GERIR uma


ESCOLA?
I- Administração, gerência,
supervisão ou gestão?
ADMINISTRAÇÃO, substituída – nova dinastia com a expressão
GERÊNCIA. (déc. de 60 e 70) teorias científicas
GERÊNCIA ou SUPERVISÃO (visando apenas < produtividade)
Na última década, a palavra GESTÃO ganha nova nobreza. (déc. de 80 e
90) Democratização do país.
GESTÃO a ideia de dirigir e de decidir, mas ainda pela novidade, sem
revelar os preconceitos dos termos anteriores.
GESTÃO deve ser uma atividade facilitadora e estruturada na definição e
na prática desses objetivos EDUCACIONAIS.
GESTÃO é um componente decisivo na eficácia escolar, educação e o
ensino. A prática administrativa, a GESTÃO escolar, devem estar a serviço
do pedagógico, do educacional.
No vídeo que tipo de administrador você
pode observar? Cite características:
VIDEO TEMPOS MODERNOS( 9 : 14 MIN)
CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE
GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar se constitui em uma dimensão e aspecto
de atuação dos seus agentes:
(diretores, supervisores, coordenadores, professores, pais, alunos, comunidade, etc.)
que objetiva promover a
 organização,
 a estrutura,
 o planejamento,
 a mobilização e
 a articulação
de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o crescimento e avanço das
questões socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino que são as escolas.

Na gestão escolar a atuação intensa dos agentes escolares é o que valida processo de desenvolvimento
para o avanço da escola.
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A palavra gestão ganha um
significado que enriquece o
termo gestão escolar!

Para Cury (2002, p.165), gestão

"(...) é a geração de um novo modo de


administrar uma realidade e é, em si
mesma, democrática já que traduz pela
comunicação, pelo desenvolvimento
coletivo e pelo diálogo". Carlos Roberto Jamil Cury

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A LEGITIMAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

Todo o sistema de educação no Brasil é legitimado por leis específicas que tentam
viabilizar políticas que possam contribuir para o crescimento da educação pública
no país.
Essas leis estão contidas na LDB
(Leis de Diretrizes e Bases/1996).

De acordo com elas a gestão da educação no Brasil está organizada em


sistemas de ensino federal, municipal e estadual.

Na LDB, Art. 12, Incisos I a VII, estão as principais delegações que se referem à
gestão escolar no que diz respeito às suas respectivas unidades de ensino.
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GESTÃO: pilar da LDB
Para a LDB, o planejamento, a elaboração e a
execução de uma proposta pedagógica é a principal
das atribuições das unidades de ensino, devendo na
sua gestão, trilhar um caminho orientado por esta
finalidade.
(VIEIRA, 2008, p. 43).

A proposta pedagógica é a bússola da


escola.
Ela define os caminhos e trajetos que a escola vai
tomar para alcançar os seus objetivos. Por isso, é
muito importante que ela seja bem formulada e
estruturada pela escola e seus representantes.
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II- GESTOR:

TER LIDERANÇA
Ou
SER LÍDER?
“Liderança é uma competência
que, com bons propósitos e
determinação, se desenvolve a
cada dia.”
LIDERAR EXIGE:
 Paciência (demonstrar autocontrole)
 Gentileza (tratar os outros com cortesia;
dispensar atenção e encorajamento aos outros)
 Humildade (demonstrar ausência de orgulho,
arrogância ou pretensão)
 Respeito (tratar todas as pessoas com a devida
importância)
 Altruísmo (atender as necessidades dos outros)
 Perdão (deixar para lá o ressentimento)
 Honestidade (não tentar enganar ninguém)
 Compromisso (ser fiel a sua escolha)
James Hunter
Como agem os líderes
• Realizam gestão
• Focam nas pessoas
• Fazem certo as coisas
• Apoiam-se em ações de confiança
• Criam e inovam
• Puxam e orientam
• Ouvem
• Perguntam o “que e por que”
• Promovem a inovação
• Aceitam a diversidade
• Exerce a empatia
Hábitos de líderes efetivos
• Estão sempre buscando conhecimento
• Ajuda no desenvolvimento dos
funcionários
• São 100% focados
• Comunicam –se com clareza
• São humildes
• Sabe lidar com as falhas
• Não culpam
• Frequentemente solicitam feedback
PARA REFLETIR:
VIDEO: 1:50 min.

Gestão da mudança:
rompendo paradigmas
REFLEXÃO
• Que tipo ou modelo de Gestão escolar temos?

• Que tipo de Gestão escolar queremos?

• Quais os tipos de concepções de Supervisão ou


Gestão Escolar podemos destacar?

• Como romper paradigmas para mudanças


necessárias há uma nova gestão escolar ?
III- Diferença entre administração escolar e
gestão escolar
Como agem os Gerentes Como agem os líderes
administram Realizam gestão
Focam no sistema Focam nas pessoas
Fazem as coisas certas Fazem certo as coisas
mantêm desenvolvem
Apoiam-se em ações de controle Apoiam-se em ações de confiança
Adotam perpectivas de curto prazo Adotam perpectivas de médio e longo prazo

Reproduzem e imitam Criam, inovam


copiam São originais
Fazem-se ouvir São todo-ouvidos
Perguntam “como” e “quando” Perguntam “o quê” e “por quê”
Rejeitam a diversidade /preferem a Aceitam a diversidade aproveitando sua energia
regularidade para promover a inovação
CONCEITOS DE GESTÃO

 Gestão educacional corresponde ao processo de


gerir a dinâmica do sistema de ensino como um
todo e de coordenação da escola em específico.
 Tem fundamentação nas diretrizes e políticas
educacionais públicas, para a implementação das
políticas educacionais, e projetos pedagógicos das
escolas.
 Necessariamente, a gestão educacional portanto,
constitui da ação conjunta de trabalho
participativo em equipe (LUCK, 2006, p. 43).
GESTÃO ESCOLAR:
conceitos e implicações

Compreendida como AÇÃO - liderada pelo diretor


da escola.
A Gestão é a tarefa da qual resulta a unidade de
ação do estabelecimento de ensino, voltada para
a construção da excelência, em torno dos seus
objetivos.
IV- Democracia
A palavra democracia possui origem
grega, formada a partir dos vocábulos
"demos" (povo) e "kratos" (governo).
Logo, abstrai-se que se trata de um
"governo do povo" ou, ainda, um
governo baseado na participação
popular, onde cada indivíduo possui
importância frente às decisões e às
transformações da sociedade onde está
inserido.
GESTÃO DEMOCRÁTICA

• É a forma de gerir as unidades escolares


tendo como base a participação,
transparência, democracia e
descentralização (administrativa e
financeira).

• Democratizar é forma de relação


escolar onde visa assumir a organização
social com a sociedade.
A LEGITIMAÇÃO DA GESTÃO
DEMOCRÁTICA
A gestão democrática tem sua legitimação na Constituição e na LDB.

No artigo 18 da LDB, a democratização da gestão NÃO se reduz a um ideal de orientação de


atividades de escolas e universidades e incentivo à participação da comunidade.

Os principais incisos do artigo são:


A gestão democrática constitui princípio fundamental da organização e da
administração das instituições públicas de ensino, compreendendo:

I - a existência de mecanismos de co-


participação na gestão das instituições de
ensino, com representação dos segmentos que
a integram, incluídos, no caso das instituições
destinadas à educação e ao ensino de crianças
e adolescentes, os pais ou responsáveis;
VIDEO: VÍTOR PARO (4: 59
min.)
O que Caracteriza uma Escola Democrática?
Princípios e Eixos Norteadores da
Gestão Democrática
Princípios: Eixos Norteadores:

• DESCENTRALIZAÇÃO • REPRESENTAÇÃO
LIVRE DIANTE DO
PODER
• PARTICIPAÇÃO

• PARTICIPAÇÃO E
• AUTONOMIA DECISÃO
COLEGIADA E
DEMOCRÁTICA
• ELEIÇÕES DE
DIRIGENTES
• TRANSPARÊNCIA – As
decisões e/ou ações
tomadas na escola devem
ser compartilhadas com
todos e aprovada pelo
Conselho Escolar.
AUTONOMIA DA
ESCOLA

ADMINISTRATIVA

GESTÃO
DEMOCRÁTICA

PEDAGÓGICA FINANCEIRA
Autonomia administrativa – consiste na possibilidade de elaborar
e gerir seus planos, Programas e projetos
Autonomia jurídica – diz respeito à possibilidade de a escola
elaborar suas normas e orientações escolares em consonância com as
legislações educacionais, como, por exemplo, matrícula, transferência de
alunos, admissão de professores,
Autonomia financeira – refere-se à disponibilidade de recursos
financeiros capazes de dar à instituição educativa condições de
funcionamento efetivo
Autonomia pedagógica – consiste na liberdade de propor
modalidades de ensino e pesquisa.
Está estreitamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à
organização curricular, à avaliação, bem como aos resultados e, portanto,
à essência do projeto pedagógico da escola.
(VEIGA, 1998, p. 16-19)
AUTONOMIA

PARTICIPAÇÃO GESTÃO TRANSPAREÊNCIA


(conselhos) DEMOCRÁTICA

VALORIZAÇÃO
DOS SUJEITOS
Gestão Participativa
Envolvimento da comunidade na tomada
de decisões ( Conselho da Escola,
Grêmio Estudantil, etc.

Análise da participação – PPP

Divulgação do Regimento Escolar.

Socialização das informações/reuniões


No contexto da educação,
principalmente através da elaboração
do Planejamento Participativo, a
gestão escolar se realiza de maneira
democrática, objetivando atender às
demandas sociais da comunidade na
qual a escola está inserida, pois o
processo educativo se dá ligado
diretamente a esta contextualização
social.
Tipos de Gestão
• Gestão Pedagógica

• Gestão de Pessoas

• Gestão de serviços de apoio

• Gestão de Recursos Físicos e


Financeiros
Gestão Pedagógica
é a mais significativa da gestão. Cuidar de
gerir a área educativa:
da escola e da educação escolar.
Estabelece objetivos para o ensino e
aprendizagem. Define as linhas de
atuação, em função dos objetivos e do
perfil da comunidade e dos alunos.
Gestão de
Pessoas
• Compromisso dos gestores, professores e
funcionários, liderança, valorização e motivação;
formação continuada e avaliação de desempenho
• Integração entre os segmentos e colaboradores;
• Fortalecimento do vínculo aluno x professor;
• Formação continuada em serviço
• Práticas de valorização e reconhecimento do
trabalho da equipe escolar
GESTÃO ADMINISTRATIVA

Responsabiliza-se pela parte


física e institucional.
Suas especificidades estão enunciadas no plano
escolar e no regimento escolar
* EXEMPLOS:
Atendimento ao público; manutenção do prédio;
equipamentos e do uso e aplicação dos recursos
financeiros;

• Atualização da documentação escolar;


• Recursos disponíveis;
• Preservação do patrimônio escolar:
equipamentos e materiais pedagógicos;
• Aplicação dos recursos financeiros,
planejamento, acompanhamento, prestação de
contas; transparência nos procedimentos.
FERRAMENTA DE GESTÃO
• Análise SWOT ou Análise
FOFA
• Forças
• Oportunidades
• Fraquezas
• Ameaças
Nos dias atuais vários problemas
sociais influenciam uma Gestão
Escolar
Destacar alguns:
Reflexão:
A Escola é capaz de resolver os
problemas da sociedade?
Dificuldades para a Gestão
Democrática
Dificuldades Externas à  a pouca vontade política;
Escola  contrariedade à ideia de
participação política;

Dificuldades Internas  resistência à socialização


do poder;
 visão patrimonialista;

Dificuldades Gerais  cultura democrática ainda


pouco consolidada nos
diversos segmentos da
sociedade.
 dificuldades em entender
a importância do Controle
Social.
Problemas nas relações
Escola/Comunidade
• As pessoas que trabalham na escola,
por vezes, vêem-se como
proprietários dela;
• As pessoas que trabalham na escola,
particularmente os docentes, por
vezes pensam que a participação
comunitária pode ameaçar sua
autoridade pedagógica;
• Os dirigentes escolares muitas vezes
não gostam de socializar o poder;
Os familiares dos alunos não
gostam muito de se envolver nas
questões “internas” da escola, a
menos que tenha relação imediata
com o seu filho;
V- A formação de diretores
• Construção de conhecimento
sobre gestão

• Constituição de uma equipe


colaborativa

• Articulação com a comunidade


RESOLUÇÃO Nº 448/2013
(CEE)
Dispõe sobre o exercício do cargo de direção
de instituições de ensino da educação básica
e dá outras providências

• Art. 1º Para o exercício do cargo de direção das


instituições de ensino de educação básica, no
Estado do Ceará, será exigida a formação do
gestor ou administrador escolar em curso de
graduação em Pedagogia.
• Parágrafo único. Os profissionais de educação
graduados em Pedagogia deverão apresentar
comprovação em histórico escolar, de disciplinas
cursadas na área de gestão, totalizando, no
mínimo, duzentas e quarenta horas-aula.

• Art. 2º A função de direção poderá ser exercida,


igualmente, por candidato que tenha cursado
outra graduação, com pós-graduação na área de
gestão escolar ou administração escolar.
• Parágrafo único. A partir de 2016, somente
será permitido o exercício de direção das
instituições de ensino de educação básica no
Estado do Ceará, profissionais que atendam ao
que dispõem os Artigos 1º e 2º desta
Resolução.
Fortaleza-Ce, 09 de Outubro de 2013.
Os desafios da gestão
Questionamentos essenciais:

a) Qual a atuação dos gestores


escolares hoje?

b) Qual é a relação entre a


atuação do gestor e a
aprendizagem dos alunos?
No vídeo listar os principais
desafios do gestor escolar.
• Desafios do diretor escolar (05: 41 min)
Direção tem que enfrentar
desafios
O Diretor de Escola é a figura central do processo
educacional dentro da escola que dirige.

VISIONÁRIO ASSUMIDOR DE PENSADOR


COMPROMISSOS

CORAJOSO SENSÍVEL
TOMAR DECISÕES

O Diretor de Escola tem que liderar, ter posturas firmes e exemplos a


serem seguidos.
• O GESTOR EDUCACIONAL DEVE
DOMINAR E COMPREENDER AS
TRÊS DIMENSÕES DE UMA ESCOLA:
• FÍSICA – instalações, equipamentos,
materiais ( infraestrutura)

• TECNOLÓGICA – o fazer pedagógico


no us das tecnologias

• HUMANA- lidar com as pessoas que


atuam no sistema
NOVO PERFIL DO GESTOR
SOCIEDADE PÓS-MODERNA E SUAS DEMANDAS
PARA A ESCOLA

CAPACIDADE DE TRABALHAR EM EQUIPE


CAPACIDADE DE GERENCIAR UM AMBIENTE CADA VEZ MAIS
COMPLEXO
CAPACIDADE DE
ABSTRAÇÃO CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO

MANEJO DE
TECNOLOGIAS DISPOSIÇÃO DE ASSUMIR
EMERGENTES RESPONSABILIDADE PELOS
RESULTADOS

ATUALIZAÇÃO PERMANENTE
Competências para a gestão
PROATIVIDADE CRIATIVIDADE MOBILIDADE

EFICÁCIA EFETIVIDADE EFICIÊNCIA

CONHECIMENTO HABILIDADE ATUALIZAÇÃO

ARTICULAÇÃO

Gestores não nascem prontos, mas são frutos de


um processo de formação que requer
compromisso pessoal para a aquisição e
ampliação de conhecimentos gerais e habilidades
específicas.
A escola é uma instituição de
natureza educativa. Ao diretor cabe,
então, o papel de garantir o
cumprimento da função educativa
que é a razão de ser da escola.
Nesse sentido, é preciso dizer que o
diretor de escola é antes de tudo, um
educador; antes de ser
administrador ele é um educador
(SAVIANI, 1996, p. 208)
Neste contexto portanto ser gestor requer
“...um núcleo básico de atitudes e de valores sem
os quais é muito difícil enfrentar as exigências da
atividade profissional futura” (TEDESCO, 2002,
p.129).
PROFISSIONAIS REFLEXIVOS

Profissionais aprendem a fazer fazendo


e refletindo sobre os problemas, vendo-
os sobre diferentes pontos de vista,
compartilhando ideias com um orientador
mais experiente, verificando a validade das
soluções construídas e suas
implicações, pesquisando, etc.

(DONALD SCHÖN)
VI- COMPETÊNCIAS DA EQUIPE GESTORA
Decreto nº 13.595 de 04/09/2009

Art. 5º Compete ao Diretor Escolar:

I - acompanhar a execução da organização


curricular e desempenho dos alunos,
oportunizando revisões e adaptações com vista à
maior produtividade da escola e melhor qualidade
do ensino;

II - sistematizar o estudo e a análise da


documentação e legislações vigentes, pertinentes
ao ensino e ao magistério;
III - representar o estabelecimento de ensino perante
órgãos e/ou autoridades do poder público e em
atividades de caráter cívico, social e cultural;

IV - participar das reuniões do Conselho de Escola e


Conselho de Classe;
V - coordenar as atividades de matrícula, censo
escolar, transferência de alunos, observadas as
diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e
legislação própria;

VI - encaminhar ao órgão competente as solicitações


de licenças do pessoal docente, técnico e
administrativo;
VII - fiscalizar o recebimento, armazenagem e
preparo da merenda escolar e prestar contas junto
ao órgão competente;

VIII - promover a articulação gradativa da escola,


família e comunidade por meio do Conselho de
Escola, incentivando e sensibilizando para a co-
participação na responsabilidade de educar;

IX - articular o uso do espaço escolar pela


comunidade do entorno da escola;
X - incentivar e promover o bom relacionamento
entre o corpo técnico-administrativo, docente e
discente da Escola, usando de diplomacia no trato
das questões ético-profissionais;

XI - supervisionar com regularidade os serviços de


secretaria, escrituração escolar, arquivo e
documentação de alunos, professores e demais
funcionários, mantendo atualizado o sistema de
dados sobre a realidade escolar e zelar para que
os mesmos sejam fornecidos aos órgãos
competentes;
XII - coordenar o processo de avaliação das ações
pedagógicas e técnico-administrativo-financeiras
desenvolvidas na unidade escolar;

XIII - comunicar ao Conselho Tutelar, ao Juiz


competente da Comarca e ao respectivo
representante do Ministério Público os casos de
maus tratos, atos de indisciplina graves ou
infracionais, envolvendo alunos, assim como de
reiteradas faltas, antes que estas atinjam cinquenta
por cento do percentual permitido em lei;

XIV - elaborar, em conjunto com a equipe escolar e o


Conselho de Escola, a Proposta Pedagógica
atendendo às normas regimentais e à legislação
vigente;
XV - assegurar o cumprimento da organização
curricular e do calendário escolar;

XVI - submeter ao Conselho de Escola, para


apreciação e aprovação, o plano de aplicação
dos recursos financeiros;

XVII - apresentar, anualmente, à Secretaria


Municipal de Educação, ao Conselho de Escola
e à comunidade escolar o resultado da avaliação
da Unidade Escolar e as propostas que visem à
melhoria da qualidade do ensino e ao alcance
das metas estabelecidas;
XVIII - informar à comunidade escolar sobre
processos e resultados da sistemática de avaliação;

XIX - informar aos pais ou responsáveis sobre a


frequência e rendimento escolar de seus filhos;

XX - coordenar e/ou executar as deliberações


coletivas do Conselho de Escola, respeitadas as
diretrizes educacionais da Secretaria Municipal de
Educação e legislação em vigor;

XXI - zelar pelo cumprimento das disposições


legais, informando à Comunidade Escolar as
diretrizes e normas emanadas da Secretaria
Municipal de Educação;
XXII - manter atualizado o tombamento dos bens
públicos e, em conjunto com todos os segmentos
da comunidade escolar, zelar pela sua
conservação;

XXIII - outras atividades correlatas.


Art. 6º Compete ao Coordenador de Turno
Escolar:
I - planejar suas atividades diárias de acordo com
as normas estabelecidas pela Proposta Pedagógica
da escola;

II - dar início e término às atividades do seu turno de


trabalho, verificando, antes do início das mesmas, o
material didático necessário, solicitado previamente
pelo docente, e as condições de higiene do
estabelecimento de ensino;

III - dar início e término ao recreio escolar e


acompanhar as atividades realizadas nesse
período;
IV - fazer cumprir os horários e atividades de seu
turno, controlando a frequência e a pontualidade
dos servidores administrativos, docentes e
discentes;
V - controlar o horário do transporte escolar, onde
houver, comunicando ao diretor os possíveis
imprevistos;
VI - acompanhar diariamente o embarque e
desembarque dos alunos atendidos pelo
transporte escolar, onde houver;
VII - registrar as faltas dos professores
controlando a reposição de aulas;
VIII - fazer trabalho integrado com a equipe escolar,
Diretor, Conselho de Escola e Pais de alunos para
decisões quanto a problemas disciplinares discentes,
ocorridos no seu turno;

IX - registrar, em fichas ou em livro próprio, as


ocorrências verificadas em seu turno de trabalho,
fazendo os encaminhamentos necessários;

X - participar na elaboração do planejamento e


demais providências relativas às atividades extra-
classe;

XI - participar das reuniões do Conselho de Escola e


Conselho de Classe e de outros órgãos colegiados;
XII - acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido
pelos Auxiliares de Serviços Gerais e informar ao
Diretor da Escola sobre suas observações e
encaminhamentos;

XIII - atender às solicitações do Diretor, desde que


inerentes à sua função;

XIV - elaborar, em conjunto com o pedagogo, os


horários de aulas, de recuperação, de reposição e
atividades extra-classe desenvolvidas pela escola;

XV - manter contato permanente com o Diretor da


Escola, a fim de informá-lo sobre as ocorrências mais
importantes, discutindo quanto à solução das
mesmas.
DIRETORES, SUPERVISORES E
COORDENADORES ( GESTORES )

CARGOS DE LIDERANÇA

Exercer influência sobre


os outros.O líder
consegue que as coisas
Devem ser cargos
sejam feitas através
de autoridade, não
das pessoas
de poder

Precisam desafiar e mudar crenças e paradigmas


CONSIDERAÇÕES...

O CONCEITO DE PARTICIPAÇÃO, AUTONOMIA,


DEMOCRACIA, LIBERDADE E SUAS FORMAS DE
OPERACIONALIZAÇÃO PRECISAM SER
REDISCUTIDAS NO ÂMBITO DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS COMO TAMBÉM NO ESPAÇO ESCOLAR,
PARA QUE SE CUMPRA EFETIVAMENTE SEU
PAPEL DE EIXO NORTEADOR NA GESTÃO
DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor,
mas lutamos para que o melhor fosse feito.
Não somos o que deveríamos ser,
Não somos o que iremos ser,
Mas, graças a Deus,
Não somos o que éramos.
(Martin Luther King).
A Pedra
“O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a construiu.
O camponês, cansado do trabalho,
dela fez assento.
Drummond a poetizou.
Para meninos, foi brinquedo.
Já pra Davi matou Golias.
Michelangelo extraiu-lhe
a mais bela escultura.
E em todos esses casos,
a diferença não esteve na pedra,
mas no ser humano.

(Autor Desconhecido)
Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mão dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
Não direi os suspiros, ao anoitecer, à paisagem vista da
janela,
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens
presentes, a vida presente.
REFERÊNCIAS
• LUCK, Heloísa. Gestão Educacional:
uma questão paradigmática. 3.ed. São
Paulo:Vozes, 1999.
• OLIVEIRA, D.A. Gestão democrática
na educação. São Paulo: Cortez, 1998.
• PIMENTA, Selma Garrido. Questões
sobre a organização do trabalho na
escola.16.ed. São Paulo: FDE, 1993.
TRABALHO REFLEXIVO
• O que aprendi

• O que acrescento

• O que preciso aprofundar

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