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O Artigo 215, presente na Constituição Federal de 1988, declara que o Estado deve garantir o
pleno exercício dos direitos culturais a todos os cidadãos. Outrossim, esse panorama auxilia
analiticamente questões que concernem ao factual compreendimento do patrimônio cultural
brasileiro como ratificador da identidade nacional singular. Dessa forma, convém ressaltar que
os empecilhos relativos à sua conservação são a má gestão econômica estatal de
investimentos no setor e a relativização populacional para com a problemática. Em suma, a
preservação da história material e imaterial do complexo social fomenta a solidificação de uma
memória brasileira.
Sob essa ótica, é relevante destacar que ainda é insuficiente o reconhecimento populacional
para com o reajuste da importância concedida ao patrimônio nacional. É, portanto, profunda a
problemática da consideração da história cultural como formadora de seres humanos
pertencentes ao espaço público. Entrementes, Gilberto Freyre, sociólogo e historiador
brasileiro, foi um dos maiores intérpretes da “brasilidade” auxiliando a compreender a
complexidade da relação da sociedade com sua história e identidade. Dessa maneira,
relativizar o patrimônio cultural gera, por consequência, um cidadão alheio à identificação
histórica da nação.
Urge, pois, que medidas sejam tomadas com o intuito de promover a preservação da memória
e do legado brasileiro. Diante disso, o Ministério da Educação, responsável pelas questões
relativas à execução da Política Nacional de Educação(PNE), na figura das Secretarias
Municipais, deve promover a universalização do conhecimento acerca da relevância do
patrimônio histórico brasileiro. Nesse sentido, isso deve ocorrer através do aumento de verbas
governamentais concedidas aos projetos públicos culturais nas instituições de ensino públicas
e na projeção dessas mesmas práticas nas instituições privadas. Assim, será possível a
formação de cidadãos integrados com a história brasileira e com o espaço popular comum.