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INSTITUTO FEDERAL GOIANO

CAMPUS AVANÇADO HIDROLÂNDIA


CURSO DE AGRONOMIA

USO DE DEFENSIVOS BIOLÓGICOS NO CONTROLE DE PRAGAS

GOIÂNIA/2021
INSTITUTO FEDERAL GOIANO
CAMPUS AVANÇADO HIDROLÂNDIA
CURSO DE AGRONOMIA

PHILIPE RIBEIRO

USO DE DEFENSIVOS BIOLÓGICOS NO CONTROLE DE PRAGAS

Trabalho como complemento


para a obtenção de nota no
curso de Agronomia.

GOIÂNIA/2021
PHILIPE RIBEIRO

USO DE DEFENSIVOS BIOLÓGICOS NO CONTROLE DE PRAGAS

Trabalho como complemento


para a obtenção de nota no
curso de Agronomia.

___________________________________________________________________
Professor - INSTITUTO FEDERAL GOIANO

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Goiânia, 15 de Setembro de 2021.


RESUMO: O presente trabalho aborda, inicialmente, no que diz respeito ao uso de
defensivos biológicos como forma de controle a pragas no ambiente agrícola, desta
maneira, utiliza-se de outros insetos, microrganismo, predadores e outros insetos
benéficos, como forma de controlar a proliferação. Sendo assim, utiliza-se de uma
pesquisa bibliográfica qualitativa, a qual optou por um embasamento teórico através
de artigos científicos e conteúdos decorridos na graduação. Portanto, visa-se
salientar quais os defensivos mais utilizados, quais são os melhores encontrados no
mercado e apresentar o processo de controle de pragas no campo.

Palavras-chaves: Pragas; Proliferação; Defensivos; Controle.

ABSTRACT: The present work initially addresses the use of biological pesticides as
a way to control pests in the agricultural environment, thus using other insects,
microorganisms, predators and other beneficial insects as a way to control
proliferation. Thus, we use a qualitative bibliographic research, which opted for a
theoretical basis through scientific articles and content taken in graduation.
Therefore, the aim is to highlight which pesticides are most used, which are the best
found on the market and present the pest control process in the field.

Palavras-chave: Pests; Proliferation; Defensives; Control.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………..6
1.1 Justificativa…………………………………………………………………..6
1.2 Objetivo Geral……………………………………………………………….6
1.3 Objetivos Específicos……………………………………………………….7
1.4 Revisão de Literatura……………………………………………………….7
2. FATORES DE ORIGENS DAS PRAGAS…………………………………….8
2.1 Consequência do Ataque das Pragas às Plantas………………………10
3. IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE PRAGAS…………….11
4. TÁTICAS DE CONTROLE…………………………………………………….12
4.1 Uso de defensivos biológicos no controle de pragas…………………..13
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………...13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………….16
1. INTRODUÇÃO

A literatura entende como praga quando ocorre danos econômicos e,


consequentemente, reduzem á produção das culturas, além de serem transmissores
de doenças, reduzindo a qualidade dos produtos agrícolas.
Sendo assim, utiliza-se de alguns sistemas de controles de pragas para
reduzir ou eliminar a proliferação da mesma, seja por modelos como: sistema
convencional ou manejo integrado de pragas (MIP). (AGRIANUAL, 2002)
Desta maneira, necessita-se, inicialmente, identificar qual o tipo de praga
encontrada na situação de problema, identificando seus malefícios de maneira a
planejar o uso de defensivos biológicos.
Portanto, a presente pesquisa explora a respeito dos defensivos biológicos e
como são usados diante de determinadas pragas, informando quais métodos e
instrumentos são mais recorrentes ao uso contra as pragas.

1.1 Justificativa

Justifica-se tal tema, devido a sua importância para os trabalhadores


agrônomos, que sofrem de forma direta com a proliferação de pragas, que de certa
maneira, atingem não só as produções, e sim, a sociedade como inteiro.
Compreende-se que é através deste trabalho, das plantações e produções
rurais que se garante o abastecimento da sociedade. Entretanto, há situações em
que o trabalhador se encontra com agentes maléficos, como microrganismos, sejam
vírus, fungos ou bactérias, que prejudicam as produções.
Desta maneira, percebe-se a sua relevância a ser estudada e pesquisada
para contribuir com conhecimento de reduzir ou até prevenir problemas relacionados
ao tema exposto.

1.2 Objetivo Geral

Informar a respeito das técnicas de defensivos biológicos para o controle de


pragas.

1.3 Objetivos Específicos


Elucidar sobre os tipos de pragas existentes;
Apresentar o uso de defensivos biológicos e sua eficácia ás produções;
Explicar como os trabalhadores agrônomos podem prevenir a proliferação de
tais pragas.

1.4 Revisão de Literatura

De acordo com Moraes (1992), há alguns fatores que contribuem com o


surgimento e o aumento das pragas, tais como: fatores ambientais e econômicos.
Ressalvando que, ao realizar o cultivo de qualquer que seja a matéria prima, acaba
por se inserir algo novo em um habitat o qual não se encontrava preparado para tal,
causando assim um desequilibro local e necessidade de controle com produtos
externos. Em consonância com este comentário, Picanço (1999), exemplifica que
fatores econômicos influenciam as técnicas de cultivo, prejudicando as produções.
Destarte, salienta-se que o planejamento a ser realizado não se limita
apenas ao controle de pragas. Há de se organizar um sistema organizacional que
integre tanto o cultivo, a colheita e possíveis percas, estando assim sempre
preparado para minimizar os riscos. Desta forma, Vilela (1987), compreende que em
situações de menos rendimento das plantações, o lucro esperado pelo produtor, será
inferior ao valor estimado.
2. FATORES DE ORIGENS DAS PRAGAS

O reino animal possui mais de 1.200.000 espécies de seres vivos, a qual


96,6% são considerados invertebrados e o restante, 3,4% vertebrados. Com isso,
cerca de 950.000 espécies são direcionadas a classe dos insetos, isto é,
coleópteros, sendo classificados em benéficos e maléficos.
Desta forma, há alguns fatores que contribuem para a origem das pragas,
são eles: fatores econômicos e fatores ambientais. (MORAES, 1992)
Ao que se refere aos fatores econômicos, existem subdivisões que
influenciam tal contexto, como: monocultura, uso inadequado de inseticidas
químicos, técnicas culturais inadequadas, armazenamento improprio, comercio,
melhoramento genético e introdução involuntária. (PICANÇO, 1999)
No contexto da monocultura, propicia ao inseto alimento de forma
abundante, devido a quebra do ambiente natural, enquanto pelo uso inadequado de
inseticidas, que utilizados de forma não seletiva e constante, geram populações e
pragas resistentes.
Todavia, fatores como técnicas culturais inadequadas, trata-se do
surgimento de novas habilidades de cultivos. Ao que diz respeito ao armazenamento
improprio, observa-se a não realização de tratamento ou limpeza ao produto.
(PICANÇO, 1999)
Além disso, o comércio também age como fator econômico relevante á
origem da peste, através da disseminação do transporte de mudas ou sementes
infectadas. Nesta mesma linha, entende-se que o melhoramento genético pode
reduzir a rusticidade das plantas. (CAMPANHOLA, 1990)
E, por fim, o fator introdução involuntária, que consiste na inserção de
especies de insetos ou plantas exóticas.
Portanto, os fatores ambientais envolvem alterações climáticas, seja de
umidade ou temperatura, além do tipo de solo em que está havendo cultivação.

2.1 Consequências dos ataques das pragas ás plantas

Para o controle de pragas em qualquer cultura, necessita-se de um


equilíbrio ou razão de ordem econômica.
Desta forma, entende-se por Picanço (2010) como: “Todo agricultor tem a
sua lavoura como negócio e não como obra filantrópica. Assim tudo que afeta a
produtividade da lavoura é motivo de preocupação por parte dos lavradores que
chegam, às vezes, ao exagero, tomando medidas antieconômicas visando a solução
do problema, porém com isso, prejudicando o meio ambiente e contaminando
alimentos.”
Não obstante, toda praga agrícola é entendida como microrganismos que
ferem ou prejudicam ás plantas, produtos ou subprodutos. Tal dano, pode afetar,
direta ou indiretamente, o rendimento do produto em questão, em termos de
qualidade por exemplo, através da ação desse flagelo em que consiste no consumo
dos órgãos ou tecidos das plantas, das sementes, dos frutos, pela transmissão de
doenças, entre outros. (AGROFIT, 2002)
Em casos de menores rendimentos da colheita, o valor repudiado dos
produtos, devido os efeitos causados pelas pragas, além do custo de se manter as
medidas de controle, agem como redutores no lucro final do agricultor. (VILELA,
1987)
Vale ressaltar que, o termo praga consiste na densidade populacional em
que este inseto ou microrganismo pertence, ou seja, apenas um só agente não
interfere na produção de forma exuberante, todavia, em uma população, prejudica a
demanda das plantações. (PARRA, 2002)
Por conseguinte, os insetos-pragas, causam os danos no momento em que
há o ataque da planta a ser colhida, além de agirem como transmissores de
patógenos vegetais. (GUEDES, 1999)
De acordo com Picanço (2010), as pragas utilizam de seu aparelho bucal,
como forma de se alimentar da planta em questão, sendo divididos em mastigadores
e sugador labial:
Mastigador: possuem aparelho bucal que realiza o corte das diferentes
partes da planta. Quando cortam folhas, por exemplo, retardando o
crescimento por reduzir a área de captação de luz. Abrem galerias no caule,
interrompendo a circulação da seiva e afetando o desenvolvimento.
Destroem botões florais, alimentam-se das flores reduzindo a produção de
sementes. Destroem completamente as sementes ou diminuem o poder
germinativo e atacam as raízes. PIicador-sugador: pela sucção causam
perda do vigor das plantas, redução da área assimiladora pelas necroses
que provocam, danos nos órgãos florais e redução da produção de
sementes. Facilitam a entrada de agentes patogênicos, transmitindo viroses.
Além de introduzirem toxinas nas plantas causando deformações.
(PICANÇO, 2010)

Além disso, hás os tipos de danos causados por tais insetos, que referem-se
à: consumo de folhagem, poda das raízes, sucção de seiva e brocas de hastes.
Danos do tipo consumo de folhagem, consistem na redução da fotossíntese e
interrupção do movimento da seiva.
Em casos de danos tipo poda das raízes, ocorre o enfraquecimento do
sistema de suporte. Todavia, danos do tipo sucção de raízes, percebe-se pertubação
ao fluxo da seiva e possui alta capacidade de transmissão de doenças. (GUEDES,
1990)
E, por fim, danos do tipo brocas de hastes, que introduz a dificuldade ao
processo de deslocamento da seiva.
Demonstra-se por Gallo (2000), alguns tipos de danos causados por insetos
na agricultura:
A) Nas plantações ou lavouras Exemplos
Destruição de flores ou frutos Besouros ou gafanhoto
Sucção da seiva vegetal Cigarras, pulgões, etc
Anelar a casca, sementes ou frutos Besouros adultos ou larvas
Atacar as raízes ou colo das plantas Cupins, cigarras, lagartos, etc
Construção de ninhos na planta Abelhas, formigas, etc
Disseminar ou facilitar o Besouros, cigarrinhas, pulgões, etc
desenvolvimento de microrganismos
fitopatogênicos (fungos, bactérias, vírus,
entre outros) injetando nos tecidos das
plantas
B) Nos grãos ou produtos Exemplos
armazenados
Alimentação parcial ou todo Carunchos, gorgulhos, besouros, traças
Contaminação do produto com Carunchos, gorgulhos, besouros, traças
secreções
Construção de ninhos ou abrigos Carunchos, gorgulhos, besouros, traças
Fonte: Gallo et al (2000): Adaptado pelo Autor (a) deste trabalho

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE PRAGAS

Segundo Picanço (2010), os principais grupos de pragas agrícolas são:

Grupo Características
Lesmas e caracóis Possuem corpo mole e produzem
muscilagem ("gosma")
Ácaros Possuem corpo em uma única parte e
com quatro pares de pernas
Insetos Possuem corpo dividido em três partes e
possuem três pares de pernas
Fonte: Picanço (2010)

As lesmas ou caracóis, são pragas que atacam plantas em ambiente úmidos


e rodeados de palhada, como em casos de cultivo de plantio direto. Desta maneira,
elas se comportam provocando a queda da folhagem e, consequentemente,
causando morte das plantas. (GUEDES, 1990)
Em seguida, há a presença de ácaros, que agem como sugadores do
conteúdo existente nas células das plantas. Sendo assim, há o retorcimento das
plantas e alterando a sua coloração. Dentro deste grupo, encontra-se: os ácaros
vermelhos, os ácaros brancos e os microácaros. (CHIAVEGATO, 1990)
Ademais, temos o ultimo grupo de pragas: os insetos. Eles possui o corpo
dividido em três partes, com pernas e antenas articuladas, simetria bilateral,
exoesqueleto, com circulação sanguínea livre, um par de antenas, sistema
respiratório livre, seu desenvolvimento é por metamorfose e asas, geralmente, em
adultos.
Elucida-se por Pallini (1999) gumas características das ordens de insetos-
praga:
Ordem Nome vulgar Aparelho Asas Ciclo de vida
bucal
Lepidoptera Borboletas e Sugador 4 Completo
mariposas membranosas
com
escamas
Coleoptera Besouros Mastigador 1 o par é duro Completo
(élitro)
Hymenoptera Formigas, Mastigador 4 Completo
vespas e membranosas
abelhas
Diptera Moscas Embebedor 2 Completo
membranosas
Homoptera Cigarras, Sugador Membranosas Incompleto
cigarrinhas, ou o 1 o par
pulgões parece asa de
barata
(tegminas)
Hemiptera Percevejos Sugador 1 o par tem Incompleto
uma parte dura
e
outra mole
(hemiélitro)
Isoptera Cupins Mastigador Membranosas Incompleto
Orthoptera Grilos e Mastigador 1 tegminas Incompleto
gafanhoto

4. TÁTICAS DE CONTROLE

Há várias técnicas e métodos utilizados para contribuir com o controle de


pragas na produção, entre elas: Inspeção das instalações e produtos armazenados,
métodos físicos e mecânicos de controle, Limpeza das instalações, métodos
químicos de controle, métodos legislativos, métodos comportamentais e controle
biológico. (PALLINI, 1999)
Na tática de inspeção das instalações e produtos armazenados, consiste em
dois métodos: realizar um exame visual para detecção de alguma irregularidade no
produto, através de um peneiramento, enquanto o outro passo é a infestação
interna, isto é, usa-se da coloração para distinção da praga na região. (SILVA, 2008)
Enquanto ás táticas de métodos físicos e mecânicos de controle, refere-se
respectivamente a temperatura e umidade do solo e o uso de barreiras. Todavia,
utiliza-se também a limpeza das instalações que agem como um controle preventivo.
Ao que diz respeito aos métodos químicos de controle, outra atividade
bastante usada na prevenção de pragas, entende-se o uso de inseticida fumigantes,
isto é, produtos que produzem gases tóxicos ou vapores. (ALVES, 1998)
Métodos legislativos são aqueles visam impedir a inserção de pragas
exóticas, através da quarentena. Métodos comportamentais, são usos de técnicas
estereis e como uso de feromônios. (ALMEIDA, 1996)
Destarte, o último relatado neste trabalho, o controle biológico, que está
relacionado com o uso de patógenos, parasitas, predadores, entre outros inimigos
no controle de pragas. (LARA, 1991)

4.1 Uso de defensivos biológicos no controle de pragas

Vale ressaltar o que são os defensivos biológicos: possui como base


produtos considerados naturais, utilizados no controle de insetos e também doenças
agrícolas. Sendo assim, pode-se classificar, de acordo com seu principio ativo, em:
produtos de controle biológico e produtos de substancias sintetizadas em
organismos. (MATUO, 1990)
Produtos de controle biológico são aqueles que possui o principio ativo os
microbiológicos, seja eles fungos, bactérias e vírus, como os miacrobiológicas,
predadores ou parasitoides. Enquanto produtos de base em substancias
sintetizadas, encontra-se em seus principio ativo bioquímicos e semioquímicos.
(PICANÇO, 2008)
Desta forma, compreende-se que o uso de defensivos biológicos, nada mais
é, que o uso de inimigos naturais, a qual as pragas e doenças podem ser
suprimidas. (PICANÇO, 2008)
A literatura elucida que há três tipos de formas para utilizar o controle
biológico, podendo ser: controle biológico natural, controle biológico clássico e
controle biológico artificial. (PICANÇO, 2004)
O controle biológico natural representa o incremento das populações de
inimigos naturais, sendo obtida através de alguns critérios, são eles: uso de
inseticidas seletivos, transferência de inimigos naturais para o local em que está
sendo cultivado, manter o solo recoberto por uma vegetação, aplicar de forma
seletiva os inseticidas, entre outros. (SILVA, 2008)
Picanço (2010) declara que:
A seletividade de inseticidas como relatado neste item constitui importante
instrumento de preservação das populações de inimigos naturais nos
agroecossistemas. A seletividade pode ser classificada em seletividade
ecológica e fisiológica. A seletividade fisiológica consiste no uso de
inseticidas que sejam mais tóxicos à praga do que aos seus inimigos
naturais. Já a seletividade ecológica relaciona-se a formas de utilização dos
inseticidas de modo a minimizar a exposição do inimigo natural ao
inseticida. (PICANÇO, 2010)

O controle biológico clássico, consiste na importação de inimigos naturais,


prezando pelo controlamento de pragas reconhecidas como exóticas. (PICANÇO,
1999)
E, por fim, o controle biológico aplicado ou artificial, apresentado por Picanço
(2010)
Nesta forma de uso do controle biológico o inimigo natural, após criação
massal em laboratório, é liberado no campo para o controle da praga. O
inimigo natural só deve ser aplicado quando a população da praga for maior
ou igual ao nível de controle e as populações dos inimigos naturais
estiverem abaixo do nível de não ação. (PICANÇO, 2010)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a conclusão do presente trabalho, que abordou a respeito sobre a


origem das pragas, identificação das mesmas, quais as consequências dos ataques
das pragas ao cultivo e o uso de defensivos biológicos, a qual foi exigida de
embasamento teórico em artigos científicos, além de conteúdos aprendidos no
decorrer da graduação.
Desta maneira, a seguinte pesquisa busca informar, apresentar e elucidar
as características das táticas de controle de pragas, especificadamente, ao uso do
controle biológico, sendo compreendido que, há três tipos de controle natural,
ressaltando que suas diferenças partem do principio ativo.
Entretanto, observa-se que as diferentes populações de pragas agem de
formas não similares, persuadindo ao produtor que invente novas modalidades de
prevenção e tratamento contra essas populações.
Portanto, este trabalho preza pelo interesse dos produtores e do cultivo,
buscando novas invenções que venham a contribuir com produções de qualidade e,
consequentemente, garantir o sustento da sociedade.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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