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1.

História de “nunca acabar”


Tradição popular

Era uma vez um homem que tinha um buraco no


dente; dentro desse buraco havia uma caixinha; dentro
dessa caixinha havia um papelzinho; nesse papelzinho
estava escrito assim: era uma vez um homem que tinha
um buraco no dente; dentro desse buraco havia uma
caixinha; dentro dessa caixinha havia um papelzinho;
nesse papelzinho estava escrito assim: era uma vez um
homem que tinha um buraco no dente...

O emprego da reticência no final do texto indica


(A) continuidade.
(B) interrupção.
(C) certeza.
(D) dúvida.

2. Clementina, a gata
3. No último quadrinho, as interrogações em cima
Clementina era uma gata de telhado, dessas gatas das cabeças do menino e da menina indicam
listradas. Vivia namorando, miando e tendo gatinhos. que eles
Mas era mais pra namoradeira do que pra mamadeira, A) brigaram, porque o menino fez uma careta para a
quer dizer: não cuidava muito bem dos filhotes. Vivia menina.
esquecendo de dar de mamar. B) ficaram em dúvida se deviam desligar ou ficar
Ainda bem que Boby cuidava! Boby também era vendo TV.
bassê, da mesma raça de Sua Avó. Se você não leu a C) ficaram preocupados com a situação de falta de
história de Sua Avó, bem feito, vai pensar que estou energia.
falando de pessoa de sua família, Deus que me livre! É D) queriam saber o que eram aparelhos
que Sua Avó era o nome de um cachorro que tive, eletrodomésticos.
quando era menina, da mesma raça de Boby, que tive
quando meus filhos eram meninos.
Boby cuidava dos gatinhos de Clementina. Só não 4. Leia o texto abaixo.
dava de mamar, por motivo de Boby ser macho. Mas
mãe como Boby nunca vi igual! Boby chamava
Clementina de três em três horas, para a desalmada vir
alimentar os gatinhos. Clementina, muito namoradeira,
não queria vir, ficava requebrando em frente do portão,
esquecida de que era uma senhora gata com obrigações
familiares.
ORTHOF, Sylvia. Os bichos que tive. Salamandra,
2006, pág. 61. Fragmento.

Na frase “Mas mãe como Boby nunca vi igual!” (último


parágrafo), o ponto de exclamação indica
A) admiração.
B) dúvida.
C) indiferença.
D) negação. A palavra “AHÁÁ!!”, no último quadrinho, está escrita
com letras maiores
A) porque a palavra é sem sentido.
B) porque a palavra é pequena.
C) para enfatizar a reação de satisfação da mulher.
D) para enfatizar a reação de desespero do homem.
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5. Passarinho Fofoqueiro 8. Leia o texto e responda.
Um passarinho me contou
Caipira indo pra igreja
que a ostra é muito fechada,
que a cobra é muito enrolada, Era uma igreja daquelas bem tradicionais, que
que a arara é uma cabeça oca, atraem romeiros de muitas cidades vizinhas. Ela ficava
e que o leão-marinho e a foca... no alto de um morro muito alto e muito íngreme e uma
xô, passarinho! chega de fofoca! escadaria imensa levava até o topo.
Pois bem, dia de festa, o caipira ia subindo a
No último verso, os pontos de exclamação indicam ladeira, degrau por degrau, de joelhos. Nisso ele olha
(A) entusiasmo. pra cima e vê uma velhinha rolando escada abaixo,
(B) surpresa. quicando e girando feito uma bola. Atrás, vários homens
(C) tristeza. vêm correndo desesperados, tentando alcançá-la e
(D) irritação. interromper a queda.
A velhinha vai rolando bem na direção do caipira
6. Leia o texto abaixo e responda: e, quando ela está pertinho, ao alcance de seus braços,
o capiau dá um pulo de lado, desvia e a velha continua
caindo.
Quando o primeiro dos homens que tentavam
salvar a idosa passa perto do caipira, ele não se contém.
Agarra-o pelo colarinho e pergunta gritando:
— Por que, infeliz??? Por que você não segurou a
velhinha??
E o caipira, com a cara mais lerda do mundo:
— Uai... Sei lá se é promessa!...

No trecho “_ Por que, infeliz??? Por que você não


segurou a velhinha??”, o uso dos pontos de
interrogação a cada pergunta reforça a seguinte
característica do homem que salva a velhinha:
(A) pressa.
Na frase “Nossa! Que doce enorme!”, o ponto de (B) indignação.
exclamação indica (C) dúvida.
(A) decepção. (D) cansaço.
(B) espanto.
(C) raiva.
(D) tristeza. 9. BOLINHA DE GUDE
Essas nossas amiguinhas são bem velhas!
7. (PROEB). Leia o texto abaixo. Como a gente sabe? Pedras preciosas em formato
de bolinha foram encontradas no túmulo de uma
criança que viveu a 5.000 anos no Egito! Dá para
acreditar? E não para por aí!
O jogo de bolinhas de gude era tão popular no
Império Romano que o próprio imperador Augusto
parava na rua para assistir às disputas. E você sabe de
onde vem o nome "gude"? Gude era o nome dado pelos
romanos às pedrinhas lisas e redondinhas encontradas
nos rios!
No segundo quadrinho, as três estrelinhas indicam que,
depois de ter tentado um golpe de caratê, Cebolinha
estava No trecho “Dá para acreditar?” (2° parágrafo), o ponto
(A) frustado. de interrogação é usado com a intenção de
(B) arrependido. (A) provocar dúvidas.
(C) mal humorado. (B) desafiar.
(C) negar.
(D) sentindo dor.
(D) informar.

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(D) informar
10. Leia o texto: 12. LEIA O TEXTO:
UM TRECO
LEOA ESCALA ÁRVORES PARA TIRAR COCHILO
O sono abriu a boca
de dentro pulou a noite
Uma leoa escolheu um lugar bem inusitado para
a noite roncou tão alto
tirar sonecas. Sweet Pea (ou “Ervilha Doce”, na tradução
que o dia despertou.
mais próxima para o português), de 4 anos de idade,
transformou em hábito o ato de escalar árvores do
Do dia pulou um treco
Longleat Safari Park, um zoológico em Wiltshire, na
tinha um jeito de dragão,
Inglaterra, e lá passar horas descansando, em meio aos
resolveu ser astronauta,
galhos.
caiu de bunda no chão.
De acordo com funcionários do zoológico, o
animal não costuma representar perigo aos pássaros
O sol chegou atrasado,
que transitam na árvore: ele quer apenas é tirar um
tropeçou na ventania,
cochilo mesmo.
depois sorriu amarelo, http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2010/10/26/leoa-escala-
dizendo — Perdão, Bom dia! arvore-para-tirar-cochilo/

Que treco que deu na noite? No texto, o uso dos parênteses serve para
Que coisa pulou no mundo? (A) expressar a opinião do autor.
Diz-que-diz que me disseram (B) explicar sobre o nome da leoa.
que foi um sonho profundo. (C) nomear os funcionários do zoológico.
(D) dar aulas de português.
Nesse texto, o uso do travessão (verso12) indica
(A) a fala do sol. -------------------------------------------------------------------
(B) a previsão do tempo. 13. LEIA O TEXTO
(C) a fala da autora. BANQUETE
(D) um resumo do texto.
Na minha casa de vento
------------------------------------------------------------------- tem chá de chuva,
11. OS VAMPIROS ESTÃO CHEGANDO bolo de neblina,
empadão de pensamento
O sangue de muita gente congela só de pensar em
vampiros. Aliás, é disso mesmo que esses seres se Na minha casa encantada
alimentam. Eles são pálidos feito cera e têm caninos tem macarronada de nuvem
bem longos, sabe por quê? Para cravar os dentes no e pastel de trovoada
pescoço de suas vítimas e sugar até a última gota de
sangue. Mas a coisa não termina aí, quem é mordido A sobremesa é transparente
por um vampiro se torna um deles. na minha casa de vento:
Para esses seres não há coisa pior do que a luz do sorvete de orvalho,
sol. Ao primeiro raiar da luz, voltam aos caixões para pavê de faz-de-conta
descansar, apesar de poderosos os vampiros têm seus e torta de tempo
pontos fracos, eles não suportam alho, água benta e (ruim ou bom, não importa)
crucifixo. Você quer jantar comigo?
Os vampiros surgiram na Transilvânia, eles não Roseana Murray
existem, mas essa região, sim. Fica na Romênia, onde
teria nascido o drácula, o mais famoso deles. Se você é No trecho “Você quer jantar comigo?”, o ponto de
do tipo corajoso, que tal ir para lá nas próximas férias? interrogação serve para
(A) explicar
No trecho “Se você é do tipo corajoso, que tal ir para lá (B) convidar
nas próximas férias?” (último parágrafo), o ponto de (C) negar
interrogação tem como finalidade (D) afirmar
(A) desafiar
(B) perguntar
(C) afirmar

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14. Leia o texto: 16. (SEPR). Leia o texto abaixo:
A LOUCURA DA ROSA Ninguém que saber de mim,
Triste reclama o Joaquim,-
Há flores vermelhas, amarelas, brancas... Mas já As minhas noites são chatas,
imaginou uma que muda de cor? Pois a rosa-louca Estou “entregue às baratas”!
amanhece branca e, à noite, está rosa!
Nessa mudança, porém, não há loucura nenhuma, No trecho: Estou “entregue às baratas”!, as aspas
ao contrário do que sugere o nome da flor! servem para dizer que Joaquim se sente:
A rosa-louca nasce em um arbusto, típico da A) Animado.
China, chamado de Hibiscus mutabilis. Capaz de atingir B) Abandonado.
até quatro metros de altura, ele faz sucesso em jardins C) Nervoso.
mundo afora por conta da flor que muda de cor. Mas D) Sujo.
não é para atrair os nossos olhares que a rosa-louca
troca a coloração de suas pétalas.
“Quando a rosa-louca muda de cor, ela apenas 17. Leia o texto:
sinaliza que tem néctar a oferecer”, explica a bióloga
Marinês Eiterer. O néctar é um líquido, que se acumula BICAMPEÃO BRASILEIRO DE XADREZ ESTÁ DE MALAS
na flor e contém, entre outros elementos, açúcar. Ele PRONTAS PARA A GRÉCIA
serve de alimento para bichos como abelhas, borboletas
Já tentou passar três horas na mesma posição? E
e beija-flores, que visitam as flores à sua procura e
sem fazer xixi? Gianluca Almeida passa por isso quase
acabam ajudando as plantas a se reproduzirem. É o que
todos os dias. Calma, ele não está de castigo. O carioca é
ocorre com a rosa-louca também!
jogador de xadrez. Em um campeonato, os adversários
“Há flores vermelhas, amarelas, brancas...” (1° podem passar horas mexendo as pecinhas. Muitas
parágrafo). vezes, sem nem levantar para ir ao banheiro.
A pontuação usada no final do trecho acima indica a Bicampeão brasileiro, Gianluca está de olho no
existência de: Mundial. A competição vai acontecer em outubro, na
(A) flores que mudam de cor Grécia. Mas não é o medo dos melhores enxadristas do
(B) flores de outras cores. mundo que está tirando o sono do garoto. É o grego.
(C) outras flores-loucas. "Vou falar 'portunhol'. Não tenho noção de como se fala
(D) néctar na flor. a língua deles."
Mas quem não joga xadrez acha que ele sabe falar
grego: "Começo mexendo o peão para a D4 e libero o
bispo. Mas gosto mesmo de jogar com o cavalo".
15. Bolhas Gianluca aprendeu a jogar aos quatro anos com o
pai. Mas, hoje em dia, eles não jogam mais.
Olha a bolha d’água no galho! "Ele vai perder, né?"
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho na rolha!
Olha a bolha! As aspas presentes no trecho “Começo mexendo o peão
Olha a bolha na mão que trabalha. para a D4 e libero o bispo. Mas gosto mesmo de jogar
Olha a bolha de sabão na ponta da palha: com o cavalo", tem o objetivo de
brilha, espelha e se espalha.
Olha a bolha! (A) destacar a fala do campeão de xadrez
Olha a bolha que molha a mão do menino: (B) mostrar a peça que será movimentada.
A bolha da chuva da calha! (C) apresentar a jogada que Gianluca mais gosta.
Cecília Meireles (D) apresentar como o menino iniciará o jogo.

No verso “Olha a bolha!” O ponto de exclamação


expressa:
A) Um susto
B) Um convite.
C) Uma admiração.
D) Uma ordem.

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(D) a decisão de festejar a amizade.

18. (Projeto (con(seguir) - DC). Leia o texto abaixo: 20. A bruxa


NO MUNDO DA LUA
Mariana comentou:
— Aí aparece a bruxa.
— Sim...
— Mas uma bruxa tão bonita, tão bonita, que só
você vendo.
Foi aí que Rogerinho soltou:
Vou inventar uma rua
— Bruxa bonita assim só podia ser fada, né?
Onde se pinte e borde
Se faça e aconteça,
O travessão foi usado nesse texto para indicar:
Se cante e dance
(A) a descrição do ambiente.
Se plantem corações...
(B) a fala das personagens.
Uma rua onde todos vivam
(C) a emoção das personagens.
No mundo da lua.
(D) a beleza da bruxa.
A pontuação usada no verso “Se plantem
corações...”(verso 5) sugere que

(A) a poesia acabou. 21. Feias, sujas e imbatíveis


(B) a rua tem coração. (fragmento)
(C) outras coisas aconteçam. As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões
(D) todos vivam na rua. de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e
podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos
19. Rixas e Faniquitos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é
a melhor estação do ano. E realmente seria, se não
Rita e Renata têm um gênio ruim e quando brigam
fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós,
é um rebuliço!
elas também ficam bem animadas com o calor.
– Sua ridícula!
Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos
– Olha quem fala. Raquítica!
para se reproduzirem mais rápido e, claro, para
– Rechonchuda!
passearem livremente por todos os cômodos de nossas
– Rabugenta!
casas.
– Ranheta!
Nessa época do ano, as chances de dar de cara
– Repelente!
com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite
Um dia reconheceram que as rusgas eram sem
para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes
razão e que era ridículo brigar com tantos erres. Aí
maiores.
resolveram fazer as pazes. Uma ficou fã da outra. Foi Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.
fabuloso! Não tinha mais fofoca, fuxico, futrica. Era o
fim do fuzuê! No trecho “Vai encarar?” (1° parágrafo), o ponto de
A família em festa fez uma farta feijoada para interrogação tem o efeito de:
festejar. Final feliz! Ufa! (A) apresentar.
Isabella Carpaneda, Angiolina Bragança. Porta Aberta – Nova edição
(B) avisar.
Glossário (Fonte: Dicionário Aurélio) (C) desafiar.
Rusgas - pequenas brigas ou desentendimentos. (D) questionar.
Rixa - disputa; briga, discórdia; desordem, tumulto.
Futrica - fuxico, intriga.
Fuzuê - conflito, briga, barulho, confusão.

No diálogo entre as duas personagens, o uso do ponto


de exclamação (!) reforça
(A) o fim da confusão entre as personagens.
(B) o final feliz da história.
(C) a discórdia entre as meninas.
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23. Na toca do coelho
22. Leia o texto abaixo. Alice estava começando a cansar-se de ficar
sentada sobre o barranco, sem nada para fazer. Uma
O patinho bonito
vez ou duas tinha dado uma olhada no livro que sua
[...] Milton era o patinho mais bonito da escola. irmã estava lendo.
Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é bonito!”. – Para que pode servir um livro sem figuras nem
Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu sou bonito!”. conversas? – pensava, aborrecida.
E ficava pensando: “Sou tão bonito que talvez eu nem O calor daquele dia estava deixando Alice com
seja um pato de verdade. Tenho até nome diferente. sono. Ela perguntava a si mesma se o prazer de fazer
[...] Quem sabe eu sou gente?”. uma guirlanda de margaridas valia o esforço de ir colher
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: as margaridas. Foi quando um coelho branco de olhos
“Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. [...]”. cor-de-rosa passou correndo bem pertinho dali.
Todos os outros patos começaram a achar o Milton Não havia nada de extraordinário nisso. Alice não
meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz achou verdadeiramente notável, nem mesmo quando o
mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou Coelho Branco disse para si mesmo:
ser o maior galã”. – Meu Deus! Meu Deus! Vou chegar atrasado! –
Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a mas quando ele tirou um relógio do bolso do colete,
cidade para tentar entrar na televisão. Quando chegou olhou as horas e depois continuou seu caminho a toda
na porta da estação de TV, foi logo dizendo: “Eu me pressa, Alice levantou-se. Teve a impressão que nunca
chamo Milton. Além de bonito, acho que eu tenho em sua vida tinha visto um coelho que tivesse um colete
muito talento artístico”. [...] “Ih, não enche”, disse com bolso e muito menos um relógio para tirar do
alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia de bicho bolso. Ardendo em curiosidade, correu atrás do coelho
e vem aqui procurar lugar na televisão”. através do campo e, por sorte, chegou justo a tempo de
– Mas você não vê que eu não estou fantasiado? vê-lo mergulhar na abertura de uma grande toca, perto
Perguntou Milton. [...] da cerca.
– Então como é que você sabe falar? Num instante Alice estava descendo também,
– Mas os patos falam!! disse Milton, quase sem se perguntar nem por um momento como faria
chorando. depois para voltar.
– Não vem com essa, [...] disse um guarda que A toca continuava reta como um túnel durante
estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico. um bom pedaço, depois afundava de repente, tão de
Deve ser uma espécie de robô com um computador na repente que Alice não teve nem tempo de pensar em
cabeça! [...] parar, antes de perceber que estava caindo num poço
De repente Milton teve um estremeção. Abriu os muito profundo.
olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado. O poço era de fato muito profundo ou ela é que
Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse: caía muito devagar? A verdade é que, enquanto caía,
– Eu sou um pato... eu sou um pato... Alice tinha tempo de olhar ao redor e até de refletir
E seus pais disseram: sobre o que iria acontecer [...].
CARROL, Lewis. In: Alice no país das maravilhas. São Paulo: Ática, s/d.
– Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...] Fragmento.
E daí por diante não havia pato mais contente,
que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o Nesse texto, no trecho “O poço era de fato muito
Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um profundo ou ela é que caía muito devagar?” (último
pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio. parágrafo), o ponto de interrogação indica
COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em:
<http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar. 2016.
A) admiração.
Fragmento. B) dúvida.
C) medo.
Nesse texto, no trecho “‘Como ele é bonito!’” (1° D) preocupação.
parágrafo), o ponto de exclamação foi usado para
indicar
A) admiração.
B) alívio.
C) deboche.
D) dúvida.

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(C) indignação.
(D) tranquilidade
24. O macaco e o gato
26. Futebol de bichos
Simão, o macaco, e Bichano, o gato, moram
juntos na mesma casa. E pintam o sete. Um [...] remexe Jogo de futebol entre os bichos? E por que
gavetas, esconde tesourinhas, atormenta o papagaio; não? Pois era isso mesmo que ia acontecer na
outro arranha os tapetes, esfiapa as almofadas e bebe o floresta! Estava tudo mais ou menos organizado
leite das crianças. para o início do jogo, quando veio de lá a tartaruga,
Mas, apesar de amigos e sócios, o macaco sabe bem devagarzinho, reclamando:
agir com tal maromba que é quem sai ganhando – Eu também tenho o direito de entrar nesse
sempre. Foi assim no caso das castanhas. jogo. Sou um bicho como outro qualquer. [...]
A cozinheira pusera a assar nas brasas umas
Tanto a tartaruga reclamou que acabaram
castanhas e fora à horta colher temperos. Vendo a
tendo de colocá-la em um dos times. [...]
cozinha vazia, [...] se aproximaram. Disse o macaco:
– Amigo Bichano, você que tem uma pata jeitosa, Um dos goleiros era o elefante e não sobrava
tire as castanhas do fogo. quase nenhum espaço para marcar gol. O outro
O gato não se fez insistir e com muita arte goleiro era o leão... E faltava coragem para chutar
começou a tirar as castanhas. contra ele. Além disso, toda hora o jogo parava,
– Pronto, uma… pois sempre que o leão agarrava uma bola tinham
– Agora aquela lá… Isso. Agora aquela gorducha… de arranjar outra, porque o couro ficava em tiras.
Isso. E mais a da esquerda, que estalou… [...]
O gato as tirava, mas quem as comia, De um lado, o zagueiro central era a girafa e
gulosamente, piscando o olho, era o macaco… De não passava bola alta por ali. [...] Do outro lado
repente, eis que surge a cozinheira, furiosa, de vara na tinha a lebre e não havia quem conseguisse
mão.
alcançá-la na corrida! [...]
– Espere aí!…
Os dois [...] sumiram-se aos pinotes.
Logo que o jogo começou, a raposa chutou
– Boa peça, hem? — disse o macaco lá longe. uma bola para frente, dando um passe [...] para a
O gato suspirou: tartaruga. E ela tratou de correr... Só que, quando
– Para você, que comeu as castanhas. Para mim já estava no final do segundo tempo e a partida Foi
foi péssima, pois arrisquei o pelo e fiquei em jejum, sem aí que a bola veio alta para a área do time do leão.
saber que gosto tem uma castanha assada… A zebra cabeceou e a bola caiu perto da tartaruga...
Moral: O bom-bocado não é para quem o faz, é para quem o come.LOBATO,
O rinoceronte [...] correu e chutou. Só que ele não
No trecho “— Boa peça, hem?” (11° parágrafo), o
viu direito e foi dar um tremendo chute na pobre
travessão foi usado para da tartaruga! Coitada! Ela era igualzinha a uma bola
A) destacar um trecho do texto. de couro!
B) indicar a fala de um personagem. O juiz Armandinho Corujão apitou pênalti na
C) inserir um comentário do narrador. hora!
D) introduzir uma explicação. – Priiiii! Pênalti! É pênalti! Não pode chutar o
adversário dentro da área!
E foi assim, com um pênalti arranjado pela
25. Observe a imagem e responda: tartaruga, que o time do elefante foi campeão do
grande torneio de futebol da floresta!
Disponível em:
<http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/futebol_de_bicho
s.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2013. Fragmento.

Nesse texto, no trecho “— Eu também tenho o


direito de entrar nesse jogo.” (2° parágrafo), o
travessão foi utilizado para marcar:
Nesta charge, o autor usou três pontos de exclamação,
na fala do personagem, para reforçar o sentimento de A) a fala da personagem.
(A) afobação. B) a opinião do narrador.
(B) preocupação. C) uma explicação do narrador.
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D) uma informação importante.

29. O que disse o passarinho


27. (SAEPB). Leia o texto abaixo.
Aí eu recebo a medalha de ouro! Ouro! Ouro! Um passarinho me contou
Ouro! Assim que o juiz pendura a medalha no meu que o elefante brigou
pescoço, eu ergo o braço e ouço a galera batendo com a formiga só porque
palmas e gritando meu nome. Uma homenagem para enquanto dançavam (segundo ele)
mim, que marquei o gol decisivo! E uma homenagem ela pisou no pé dele!
para o meu time! Um passarinho me contou
Meus colegas de classe me empurram e dão que o jacaré se engasgou
soquinhos nos braços. As meninas estão na primeira fila e teve de cuspi-lo inteirinho
acenando, sorrindo... eu sinto: elas estão loucas por quando tentou engolir,
mim! imaginem só, um porco-espinho!
E cadê ELA? Ali! Estou vendo! A doce Violeta do
7º A está bem ali no meio das garotas e também sorri Um passarinho me contou
para mim. Dá pra perceber que ela finalmente sacou que o namoro do tatu e a tartaruga
que eu sou o grande herói. Eu, Hugo Kotsbusch, deu num casamento de fazer dó:
consegui! [...] cada qual ficou morando em sua casca
em vez de morar numa casca só.
No trecho “Ouro! Ouro! Ouro!”, os pontos de
exclamação sugerem Um passarinho me contou
A) ansiedade. que a ostra é muito fechada,
B) empolgação. que a cobra é muito enrolada
C) medo. que a arara é uma cabeça oca,
D) raiva. e que o leão-marinho e a foca...

Xô xô, passarinho, chega de fofoca!

A pontuação usada no final do verso “e que o leão-


28. Observe a tirinha abaixo e reponda: marinho e a foca...” (verso 20) sugere que o passarinho
(A) está cansado.
(B) está confuso.
(C) não tem mais fofocas para contar.
(D) ainda tem fofocas para contar

30. Conheça o robô que tem como local de


trabalho a maior floresta tropical do mundo!

Ele tem uma tarefa muito importante: cuidar da


floresta amazônica. Esse guardião é capaz de andar na
água, na lama, na terra e na vegetação – e sem fazer
barulho, para não incomodar nem os animais nem os
moradores do lugar. Ele também é forte, agüenta até
A palavra AHÁÁ!!, no último quadrinho, está escrita com mordida de jacaré! E consegue obter dados importantes
letras maiores: sobre a Amazônia, além de coletar amostras do local.
(A) porque a palavra é sem sentido. www.cienciahoje.uol.com.br
(B) para enfatizar a reação de satisfação da mulher. Leia novamente a frase abaixo.
(C) porque a palavra é pequena. “Ele tem uma tarefa muito importante: cuidar da
(D) para enfatizar a reação de desespero do homem floresta amazônica”
Nessa frase, o uso dos dois pontos (:) serve para:
A) marcar uma pergunta
B) anunciar uma explicação
C) indicar que alguém vai falar

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D) demonstrar surpresa. (C) o menino está fazendo muitas perguntas ao leitor;

31. EU 33. Sempre o Juquinha


Eu não era nova nem velho. Tinha a capa colorida, No primeiro dia de aula, a professora explica que
um pouco amassada, e uma das páginas rasgadas na vai testar a capacidade de raciocínio das crianças,
parte de baixo, naquele lugar que chamam de pé de fazendo-as ligar determinadas características ao animal
pagina. Vivia jogado no canto de um quarto, junto de certo. Chama o Juquinha e começa:
velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava no – Quem pia é...
quarto para brincar. O que eu mais queria era que ele – Pião! – diz o garoto terrível.
me desse atenção, me segurasse, passasse minhas Com paciência, a professora diz que é o pintinho
páginas, lesse o que tenho para contar. da galinha que pia.
Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem – Vou lhe dar outra chance: quem ladra é...
me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de – Ladrão!
madeira, carrinhos, quebra-cabeças e outros A professora, irritada, explica que é o cachorro.
brinquedos. Eu me sentida um grande inútil. – Seu Juquinha, vou lhe dar a última chance:
Um dia não aguentei mais: chorei tanto, mas quem muda de cor é...
tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas E o Juquinha:
páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no – Semáforo!
quarto. Levei um tempão para secar.
Veio a noite, as páginas continuavam úmidas. Nos trechos ”– Quem pia é ...”; “quem ladra é...”; “quem
Comecei a bater o queixo de frio e espirrar. Só não muda de cor é...”, o uso das reticências, em relação ao
fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de aluno, reforça a
pelúcia. [...] (A) oportunidade de completude da fala.
(B) informação sobre extinção de animais.
O ponto de exclamação no final da frase “Mas que (C) expressão de irritação da professora.
nada!” indica que o personagem do texto está: (D) falta de resposta dos alunos.
A) curioso.
B) decepcionado. 34. (PROEB). Leia o texto abaixo.
C) assustado.
D) pensativo.

32. As reticências (...) presentes nos três últimos


quadrinhos indicam que: Na frase “Sua cidade é muito bonita, bem diferente da
(A) faltam palavras na fala do Menino Maluquinho; nossa”, o sinal “!” serve para indicar
(B) o texto que se iniciou em um balão de fala irá A) dúvida.
continuar no outro; B) susto.
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C) tristeza.
D) admiração.
35. Os preguiçosos
Dois preguiçosos estão sentados, cada um na sua
cadeira de balanço, sem vontade nem de balançar. Um
deles diz:
– Será que está chovendo?
O outro:
– Acho que está.
– Será?
– Não sei.
– Vai lá fora ver.
– Eu não.
– Chama o cachorro.
– Chama você.
– Tupi!
O cachorro entra da rua e senta entre os dois
preguiçosos.
– E então?
– O cachorro tá seco....

O emprego repetido de travessões no texto indica


A) a mudança de falante num diálogo.
B) o isolamento de termos num contexto.
C) o destaque de uma expressão desconhecida.
D) o início de uma explicação necessária.

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